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A Hora Do Apocalipse - Edgard Armond
A Hora Do Apocalipse - Edgard Armond
A Hora Do Apocalipse - Edgard Armond
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A Hora do Apocalipse Edgard Armond
A Hora do Apocalipse
e a civilização do Terceiro Milênio interpretados à luz
do Espiritismo
Edgard Armond
Índice:
O Apocalipse de João.....................................................16
Épocas de Transição.......................................................22
Os Dias Finais.................................................................42
Difundindo o Evangelho................................................56
Hora do Apocalipse........................................................69
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A Hora do Apocalipse Edgard Armond
Apresentação
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A Hora do Apocalipse Edgard Armond
Preâmbulo
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A Hora do Apocalipse Edgard Armond
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A Hora do Apocalipse Edgard Armond
Desenvolvimento
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A Hora do Apocalipse Edgard Armond
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A Hora do Apocalipse Edgard Armond
*Esta obra foi publicada pela primeira vez em 1978. (Nota da Editora)
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A Hora do Apocalipse Edgard Armond
Resumo do Texto
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A Hora do Apocalipse Edgard Armond
Mensagens*
“Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a
ti?” (João 21:22)
Razin
*Na obra original o Autor concluiu, neste ponto, a mensagem de Emmanuel, constante
à pág.42, sob o título “Revelações”. (Nota da Editora)
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Emmanuel
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O Apocalipse de João
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Épocas de Transição
Épocas de transição
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A Hora do Apocalipse Edgard Armond
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O fim do ciclo passado não levou ao expurgo de toda a
humanidade, visto que a civilização da época concentrava-se nos
judeus e nos romanos, os quais, como nações, desmoronaram.
Mas esta transição que estamos iniciando agora levará fatalmente
ao expurgo geral, visto estarem os prazos esgotados, conforme
advertência que temos constantemente dos mentores espirituais
do mundo, pela mediunidade e conforme o próprio Jesus o
predisse em seus evangelhos.
Naquela época, sua presença no mundo alterou o rigor da
lei, sua misericórdia cobrindo os homens em grande parte de suas
faltas; porém foram marcados prazos mais rigorosos de futuro ,
para que as contas fossem feitas: quando houvesse a mudança
cíclica do tempo, entrando o sol no signo de Aquário, dois mil
anos depois as contas seriam tomadas; durante esse tempo, os
ensinamentos dados pessoalmente pelo Divino Mestre, à força do
seu sacrifício na cruz e o exemplo vivo de sua própria vida, teriam
produzido seus efeitos e a humanidade teria assim nova
oportunidade de subir mais um degrau na escala evolutiva.
#
Dois milênios se foram de cruentas experiências e
enormes sofrimentos que, todavia, como sabemos, não bastaram
para impor ao homem rebelde o verdadeiro rumo da vida perfeita.
Mas o coração misericordioso de Jesus, considerando a
promessa feita naqueles dias, mandou que novo enviado seu
descesse à Terra para coordenar o advento do Paracleto. E assim,
na França, o professor Rivail, com o pseudônimo de Allan Kardec
– que era seu próprio nome na encarnação anterior, como
sacerdote druida – codificou a doutrina chamada dos espíritos, ou
Terceira Revelação que, desde então, passou a expandir-se
vitoriosamente pelo mundo, como uma derradeira esperança de
redenção da raça humana, fortemente amparada em dois
elementos poderosos, a saber: a mediunidade e o Evangelho, ao
entrarmos neste século XX – que é o último deste ciclo – criou
força de expansão extraordinária, principalmente em nosso país
que, conforme está predito, será o luzeiro do mundo e o ponto
donde a verdade se espalhará por toda parte, quando as travas
inundarem o mundo e o terror se apoderar dos corações aflitos.
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Não vemos as classes populares escorchadas e
martirizadas, caminhando cegamente para reivindicações
violentas, como uma maré que sobe galgando penhascos,
enquanto os governos se desorientam não sabendo que medidas
tomar?
E as nações, armando-se até os dentes para evitar um
cataclismo que dia-a-dia está mais perto e que a todos aniquilará?
E não se agrupam para cuidar da paz enquanto levantam
montanhas de armas com medo umas das outras?
E também não destroem loucamente o produto precioso
das colheitas, que regaram com o suor do rosto, para em seguida
clamarem por falta de alimento, mergulhando os povos na miséria
e na fome?
E não está crescendo essa maré de ódio entre indivíduos,
nações, continentes e raças?
E onde estão as boas maneiras, a delicadeza, a
generosidade, no trato social? O homem está cada vez mais bruto
e mais egoísta, porque a civilização modifica-se para pior, a ponto
de que os que nascem agora, desde pequenos, são diferentes e
hostis aos mais antigos já encarnados.
Ao invés de seqüência natural entre as gerações, formam-
se antíteses violentas e desagregadoras.
Este é o triste espetáculo atual do mundo: a competição e
luta ao invés de fraternidade; ambição desenfreada ao invés de
desprendimento; ódio de classes, ódio religioso, ódio político,
ódio racial, ao invés de amor universal.
Triste fim de um ciclo evolutivo bafejado pelo
Evangelho...
E além de tudo, antevendo-se no horizonte,
ameaçadoramente, o fantasma da destruição coletiva, na grande
batalha que se aproxima velozmente e durante a qual o gênio
humano empregará processos de mortífero poder destrutivo.
Quem tem segurança nos dias de hoje?
Quem pode repousar na velhice ou expandir-se
harmoniosamente na juventude, segundo as leis que Deus
estabeleceu?
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Gerações a Chegar
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Juízo Final
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Os Dias Finais
Revelações
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A Hora do Apocalipse Edgard Armond
Temores e Esperanças
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A Hora do Apocalipse Edgard Armond
Verdades a Considerar
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A Hora do Apocalipse Edgard Armond
O Despertar
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A Hora do Apocalipse Edgard Armond
Motivos do Desamor
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A Hora do Apocalipse Edgard Armond
Exigências da Iniciação
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Testemunhando a Predestinação
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O Mentalismo
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Na Preparação
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Urgência na Preparação
O Espiritismo Religioso
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qual testemunhará com toda a energia de sua fé, toda força do seu
sentimento, para poder atingir as portas do Reino Prometido, nos
prados verdes dos mundos felizes.
“Mas não vos aflijais, diz o Senhor, porque os frutos da
Árvore da Vida são sempre colhidos som suor e lágrimas, até que
os brandos e pacíficos, vencendo os abismos da dor e da morte,
herdem a Terra como foi prometido”.
E que assim seja.
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Difundindo o Evangelho
Apresentação
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Hora do Apocalipse
Preâmbulo
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Edgard Armond
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Cento Por Um
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Simão
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“Se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não
saberás a que hora sobre ti virei.” (Apocalipse 3:3)
Também no Evangelho falou o Mestre sobre a
necessidade de vigilância: “Se soubesse o pai de família a que
hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria minara a sua casa”.
Não se sabe quando, nem quem virá se não se vigia
muito, se não se ora muito.
Virá o terrível assaltante, o lobo que agora mais feroz do
que nunca ronda o rebanho, ansioso por abocanhar as ovelhas
invigilantes? Se tal ocorrer, a culpa não será do Pastor, que tanto
recomendou, que tanto recomenda ainda.
Ou virá o Cristo de Deus?
Simão
#
“Não ficará pedra sobre pedra.” (Mateus 24:2)
Ninguém poderá derrubar a construção bendita. É
sagrada. As próprias pedras clamariam e chorariam.
Bom é o Mestre, santo é Deus; preservada será a casa
que bondosamente dizem ser minha, mas que é do Senhor, é de
Sua humanidade sofredora.
Fosse apenas de Jesus, Ele aceitaria vê-la desfazer-se em
pó. Mas é de Deus, e o Mestre disse: “o zelo de Tua casa me
devorará”.
Confiemos.
Bezerra
#
“Como guardaste a palavra, também eu te guardarei na
hora da tentação, que há de vir sobre todo o mundo.”
(Apocalipse 3:10)
Em todas as épocas foram preservados pelo Senhor
aqueles que a si mesmo procuravam preservar, pois àquele que
tem, mais é dado.
Na época difícil que atravessamos é preciso um
acréscimo de vigilância e de oração. Qualquer esmorecimento
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A Vitória da Luz
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Emmanuel
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“Eis um cavalo preto; e o que sobre ele estava assentado
tinha uma balança na mão.” (Apocalipse 6:5)
Época de avaliação, de aferição de valores e de obras.
Não importa quem tenha a balança em sua mão: se o
Cavaleiro Branco, se o que se assenta sobre um cavalo preto:
pesados e medidos seremos todos.
Poucos receberão do próprio Mestre o seu veredicto,
sempre compassivo e bom. Espíritos gravemente compromissados
com o mal são, comumente, julgados pelos seus semelhantes, já
nos tribunais terrestres, já nos espirituais.
Que o Senhor nos ampare, para que sejamos achados
dignos de recorrer ao mais alto Tribunal na hora do juízo, pois só
de Jesus e de Seus prepostos podemos esperar compaixão e
socorro efetivo para nós como espíritos endividados.
Bezerra
#
“E olhei, e eis um cavalo amarelo e o que estava
assentado sobre ele tinha por nome morte.” (Apocalipse 6:8)
A morte é o fecho inevitável e doloroso da vida nos
planos inferiores. Também em planos mais altos, porém ainda
materiais, ocorre a morte de todo o envoltório físico das centelhas
anímicas, distante, porém da angústia, sofrimento e revolta
próprios dos planos menos elevados.
A morte do corpo é a ressurreição do espírito, que
encarcerado na matéria, não poderá nunca manifestar a plenitude
de seus poderes e dons, faculdades e recursos interiores.
Viva-se em espírito e verdade o Evangelho de Jesus, e o
chamado transe doloroso será invariavelmente a alvorada de uma
libertação feliz e tranqüila.
Gandhi
#
“Tinha por nome morte.” (Apocalipse 6:8)
Não quereis vir a mim para terdes vida, declarou Jesus.
Aquele que não receba das mãos do Mestre a vida, estará
fatalmente escolhendo a morte.
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Hora de Definições
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Deus para seu aprendizado, e não percebem que esse corpo é terra
e é da terra e à terra voltará, mas o espírito é imagem e
semelhança de Deus, é de Deus e a Ele voltará.
Simão
#
“E jurou que não haveria mais demora.”
(Apocalipse 10:6)
Não demorou o Mestre amado em retornar à Terra.
Declarou Ele: eis que estou convosco até a consumação dos
séculos. Os homens é que não quiseram permanecer em Sua
divina convivência.
Agora é o momento da grande decisão: escolhe cada um
a direita ou a esquerda de Cristo. Todos são chamados, e
esperamos em Deus sejamos todos escolhidos.
Não seria o Mestre quem designaria lugar à Sua direita
ou esquerda, para Seus irmãos menores a quem tanto ama: nós é
que nos designamos pessoalmente para a sombra ou a luz, a
esquerda triste dos Exilados da Terra, ou a direita radiosa dos
Eleitos de Jesus.
Cairbar
#
“E ouviram uma grande voz do céu que dizia: subi cá.”
(Apocalipse 11:12)
Em todas as épocas desceram dos céus as maiores
bênçãos, e até mesmo que bênçãos não pareciam ser para alguns:
desceram as Tábuas da Lei, as pragas do Egito, o maná para os
hebreus no deserto; desceu o Espírito Santo, como pomba, sobre o
Mestre, desceram Moisés e Elias no Tabor, desceu um anjo a
confortar Jesus no horto; desceram mil revelações. E desceu
Aquele que é o maior de todos: Jesus Cristo.
Já depois foi Paulo conduzido ao terceiro céu; foi João,
na ilha de Patmos, arrebatado em espírito.
É símbolo caro, sem necessidade de interpretação: o
tempo em que os céus descem à terra não passa e não passará;
mas é já tempo de que também a terra suba aos céus.
Simão
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“E o seu reino se fez tenebroso.” (Apocalipse 16:10)
Tenebroso já era o reino, se o não fosse não se tornaria,
desde que vigiassem seus governantes e governados, desde que
orassem. O que ocorre é que as trevas em que antes se
compraziam, passaram a ser para eles motivo de tormento e
aflição. Começaram a sentir-lhes o peso. Então, atormentados,
aflitos e opressos, “mordiam suas línguas de dor”, como conclui o
mesmo versículo.
Assim se faz o progresso espiritual: o mal, a sombra e o
vício, todas as formas de ignorância e de inferioridade, parecem
muito agradáveis aos que neles se comprazem. Têm os olhos
fechados, os ouvidos cerrados à luz e à palavra do Mestre.
No momento em que o Senhor determina que venha
despertar, faz-se-lhes tenebroso o reino que antes julgavam muito
claro, aflige-os uma dor que não sabiam existir. É o espírito que
nasce para a espiritualidade, a luz interior que deseja brilhar, o
filho pródigo que inicia o retorno à casa paterna. E ninguém nasce
sem dor, nenhuma luz se acende sem batalhar contra a sombra; a
marcha do regresso é árdua.
Cairbar
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“Adora a Deus.” (Apocalipse 19:10)
Só o Criador é digno de adoração, através de Jesus.
Inclinamo-nos muitas vezes ante outras entidades, ante
criaturas, quando só nos deveríamos curvar perante o Criador.
É engano frequentemente fatal; a criatura é falha, o
Criador é perfeito; a criatura é falível, o Criador é infalível; a
criatura hoje ama e amanhã detesta, o Criador é Amor Infinito; a
criatura é incompleta em tudo, não pode ter o senso de justiça
perfeita, não pode, por mais que o queira evitar alguma hesitação,
dúvida ou temor; o Criador é a perfeição, a vontade absoluta, que
não hesita nem erra.
Adoremos a Deus do fundo de nossas almas. Ele o todo,
nós as pequeninas parcelas de uma limitação frequentemente
pretensiosa e vã, que reclama o corretivo da humildade.
Cairbar
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“Fiel e verdadeiro.” (Apocalipse 19:11)
Fiel e verdadeiro é Deus, fiel e verdadeiro é Jesus.
Tivessem as criaturas uma pequena porção de fidelidade
e de veracidade em seus corações, e a Terra bem depressa se
redimiria. Faltam, porém, à fidelidade até para consigo mesmas,
enganam e mentem a si próprias. Aos semelhantes, então, nem o
diremos.
Mas onde se enganam é em pensar que poderão jamais
enganar a Deus. Ele vê o íntimo de cada um, onde a própria
pessoa não ousa olhar.
A era de engano e de desespero vai terminando. O Fiel e
Verdadeiro chega à Terra para estabelecer o seu dia de justiça e
verdade.
Estarão na Terra para recebê-Lo os que tiveram em seus
corações essas grandes virtudes.
Cairbar
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“Vinde e ajuntai-vos à ceia do grande Deus.”
(Apocalipse 19:17)
Entendeu sempre a humanidade que o serviço a
Deus é provação, penúria, jejum e cilício, ausência de alegria.
Nada mais distante da realidade: a imagem evangélica é
clara: o Mestre nos convida ao banquete celestial, não ao
sofrimento.
Com as mãos puras e lavadas, com o coração alegre e
jubiloso, aproximemos da mesa posta para nós pelas mãos divinas
e pelo coração luminoso de Jesus e nela certamente acharemos
lugar.
Emmanuel
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“E nela não vi templo, porque o seu templo é Deus e o
Cordeiro.” (Apocalipse 21:22)
Toda edificação humana, por mais respeitável, será um
dia desnecessária. O espírito livre não necessita de fórmulas de
libertação. A criatura ligada a Deus pela prece e pelo amor, não
necessita de templo. O ser perfeitamente evangelizado dispensará
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renúncia. Seria, por agora, o mesmo que pedir ao cego que veja a
luz.
Mas isto não significará jamais que o Mestre lave as
mãos na indiferença de um Pilatos; significa, isto sim, que Ele
generosamente respeita o livre-arbítrio de cada um, até o extremo
limite possível, além do qual há necessidade de medidas
coercitivas, quais as da paralisia e da loucura total, remédios
santos para quem não saiba utilizar os recursos preciosos da saúde
e do raciocínio.
Quem é injusto, faça injustiça ainda, se não tem o
mínimo de compreensão evangélica que o leve a modificar-se.
Mas não espere misericórdia da justiça divina, pois na Terra
Renovada do Terceiro Milênio não haverá lugar para os injustos:
farão todos parte do cortejo sombrio dos Exilados da Terra, rumo
a um planeta triste e primitivo, onde aprenderão arduamente a
amar a justiça em todas as suas formas.
Bezerra
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“Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas
coisas nas igrejas.” (Apocalipse 22:16)
Se as igrejas da Terra não tivessem lamentavelmente –
para não dizer criminosamente – truncado os dons espirituais de
seus fiéis, de há muito a Terra estaria redimida.
Houveram por bem esquecer a sessão espírita presidida
pelo Divino Mestre no Tabor. Fizeram-no por humildade, talvez,
julgando-se indignos de tão alta mercê.
O Mestre escusa essas manifestações de humildade:
serão louváveis no fundo, mas prejudicam e entravam o progresso
da humanidade.
Jesus envia Seus anjos às igrejas para que testifiquem.
Quem ousará fechar suas portas e vedar-lhes a entrada?
Eis que estou à porta e bato, prossegue o Redentor em
Sua revelação. Ai de quem a não escancare de par em par a fim de
receber o Divino Mensageiro.
Simão
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“Não ficará pedra sobre pedra.” (Mateus 24:2)
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Fim
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