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Instrução Suplementar-Is IS #145-009 Revisão C: Aprovação: Assunto: Origem
Instrução Suplementar-Is IS #145-009 Revisão C: Aprovação: Assunto: Origem
Instrução Suplementar-Is IS #145-009 Revisão C: Aprovação: Assunto: Origem
IS Nº 145-009
Revisão C
Aprovação: Portaria nº 2.613/SAR, 5 de outubro de 2020.
Assunto: Manual da Organização de Manutenção, Manual Origem:
de Controle da Qualidade e Declaração de SAR/GCVC
Conformidade.
1 OBJETIVO
Esta Instrução Suplementar - IS estabelece, detalha, orienta e provê informações adicionais aos
detentores de certificados de Organização de Manutenção Aeronáutica – OM e aos requerentes a
certificação conforme o RBAC 145, descrevendo um meio aceitável, mas não único, para elaborar o
Manual da Organização de Manutenção – MOM e o Manual de Controle da Qualidade – MCQ, além
de um modelo de Declaração de Conformidade, que deve relacionar cada requisito dos RBACs 43,
65 e 145 aplicáveis à OM.
Não é fornecido nesta IS um modelo destes manuais. Os exemplos incluídos apenas ilustram
uma das possíveis maneiras de cumprir-se com os regulamentos.
2 REVOGAÇÃO
IS 145-009 Revisão A.
3 FUNDAMENTOS
A seção 145.207 do RBAC 145 estabelece que uma OM deve elaborar e seguir um MOM
aceitável pela ANAC.
O parágrafo 145.211(c) do RBAC 145 estabelece que, ao requerer certificação para uma OM,
a empresa deve elaborar e manter atualizado um MCQ, em um formato aceitável à ANAC.
Data de emissão: 9 de outubro de 2020. IS nº 145-009
Data de vigência: 1º de novembro de 2020. Revisão C
4 DEFINIÇÕES
Ação Corretiva: uma ação tomada para eliminar a causa de uma não conformidade detectada,
ou outra condição indesejável para evitar a sua recorrência.
Ação Preventiva: uma ação tomada para eliminar a causa de uma não conformidade potencial
ou outra situação potencial indesejável.
Aprovado: significa, quando seguido do termo “pela ANAC”, que o documento (ou
informação) foi analisado e aprovado pela ANAC. A aprovação é concedida a uma OM quando a
informação, tal como uma especificação de processo ou categoria, é listada nas Especificações
Operativas – EO ou em outro documento específico.
Correção: uma ação tomada para eliminar uma não conformidade constatada.
Dado técnico: para os efeitos desta IS, é um documento emitido pelo detentor do projeto de
tipo do produto aeronáutico (aeronave, motor, hélice, equipamento ou componente), que fornece
métodos, técnicas e práticas aceitáveis para a execução de manutenção, manutenção preventiva e
alterações. Esses documentos incluem, mas não estão limitados a ICA (Instruções de
Aeronavegabilidade Continuada), manuais de manutenção (inclusive de componentes), boletins de
serviço, manuais de reparos estruturais, cartas de serviço, etc.
Item de Inspeção Obrigatória – IIO: item de manutenção, tal qual definido pela empresa de
transporte regida pelos RBAC 121 e 135, que, se não executado adequadamente, ou executado com
materiais ou partes inadequadas, pode resultar em uma falha, mau funcionamento, ou defeito,
ameaçando a operação segura da aeronave. Um IIO deve ser inspecionado por um inspetor treinado,
qualificado e certificado pela empresa de transporte. Essa certificação é a autorização que a empresa
de transporte emite para que uma pessoa possa executar uma IIO. Quando a empresa autoriza uma
pessoa de uma OM a executar IIO para suas aeronaves, essa pessoa deve estar listada em uma relação
de pessoal técnico vinculado à OM. O inspetor de IIO não pode ser a mesma pessoa que executou o
serviço de manutenção. (Ver seções 121.371 do RBAC 121 e 135.429 do RBAC 135 quanto aos
detalhes deste requisito.)
Procedimento: um roteiro com orientações para executar uma atividade ou uma série de etapas,
tal como um roteiro que descreve os métodos, etapas, ou meios de cumprir um processo ou uma
política.
Subcontrato: acordo entre uma OM e outra pessoa, para executar funções de manutenção de
um artigo. A OM exercerá as prerrogativas do seu certificado e assumirá a responsabilidade do
trabalho executado pela(s) pessoa(s) subcontratada(s), se esta não for certificada.
Supervisor: uma pessoa que orienta o trabalho executado de acordo com o certificado da OM
e suas Especificações Operativas e está disponível fisicamente na OM quando o trabalho está sendo
executado. (Ver seções 43.5 do RBAC 43 e 145.153 do RBAC 145 quanto aos requisitos do pessoal
de supervisão.)
5 DESENVOLVIMENTO DO ASSUNTO
Embora uma OM possa optar por trabalhar com outros níveis de sistemas de
qualidade, o MCQ referencia apenas o que se refere ao controle da qualidade.
5.2.2 Disponibilidade: o MOM deve estar atualizado e ser acessível ao pessoal da própria OM,
conforme requerido pela Subparte D do RBAC 145. O manual pode conter mais
procedimentos do que os requeridos pelos regulamentos, para a OM descrever todas as
funções, responsabilidades e procedimentos necessários do seu sistema da qualidade. Os
procedimentos descritos no manual devem assegurar que a OM pode satisfatoriamente
executar a manutenção de acordo com a(s) sua(s) categoria(s). Nesse aspecto, uma OM
certificada na categoria de Serviço Especializado poderia ter diferentes procedimentos em
seu manual, quando comparado com uma OM com, por exemplo, Categoria de Célula,
Classe 3. Cada manual deve ser desenvolvido baseado nas categorias autorizadas para a OM,
seu tamanho e complexidade.
5.2.3 Lista de Verificação: uma lista de verificação (ver Apêndice B) pode ser utilizada para
auxiliar o requerente/detentor do certificado para revisar o conteúdo do seu manual. A
totalidade dos itens presentes na lista de verificação pode não ser aplicável a todas as OM
devido às diferenças na categoria, tamanho e tipo de manutenção executada.
5.2.6 Conteúdo Requerido: os requisitos regulatórios básicos para o conteúdo do manual estão
listados abaixo, e são discutidos em detalhe nas seções seguintes desta IS:
Elementos do MOM:
III- Organograma;
IV- Procedimentos para manter e revisar a lista requerida pela seção 145.161 do
RBAC 145;
v. Reportar resultados.
Elementos do MCQ:
V- Sistema de Inspeção
I- Índice;
Assuntos relacionados: a maioria dos manuais é dividida em seções que tratam, cada qual,
de assuntos específicos. Por exemplo, uma seção do manual pode conter todos os
procedimentos relacionados ao sistema de inspeção. A OM pode estabelecer que essa seção,
ou as seções podem estar contidas dentro de um formato estabelecido pela indústria (tal
como a ISO). Os modelos de formatos incluídos neste capítulo contêm alguns exemplos dos
muitos métodos possíveis usados para identificação. As seções podem consistir de muitos
procedimentos individuais similares agrupados, através de um sistema de numeração
comum, ou muitos procedimentos similares descritos em formato narrativo dentro de uma
seção. Independentemente do método utilizado, cada seção deve ser identificada e
controlada.
Índice: muitas seções do MOM são controladas utilizando-se um índice. O índice lista cada
seção e a sua localização no manual. Algumas OM optam por reemitir a seção completa do
manual se alguma página dessa seção é revisada; nesse caso, o índice pode indicar o status
de revisão de cada seção em vez de cada página.
Lista de páginas efetivas: as páginas de um podem ser controladas por uma lista de páginas
efetivas. Essa lista relaciona cada página e seu status de revisão.
Identificação;
Status da revisão;
Numeração da página;
Data da emissão; e
Análise do Modelo 1
Análise do Modelo 2:
2.0 Escopo:
Este procedimento se aplica a todos os empregados que utilizam
equipamentos/ferramentas ou dispositivos para medida e teste, e aqueles que
calibram/verificam tais equipamentos/ferramentas ou dispositivos.
3.0 Responsabilidade:
O Diretor de Qualidade é responsável por assegurar que todo
equipamento/ferramenta de inspeção, medida e teste seja calibrado e rastreável.
5.0 Definições:
5.1 Precisão de medida: é a medida do erro, ou seja a diferença entre o valor
verdadeiro(nominal) e o valor medido (indicado) no instrumento;
5.2 Incerteza da Medição. O resultado da avaliação apontada, caracterizando a
variação dentro do valor verdadeiro de uma medida. Estima-se que fique
geralmente dentro de um dado intervalo. (Exemplo 45 mm, + ou – 0,5 mm);
e
5.3 Etc.
6.0 Procedimento:
6.1 O técnico de calibração de instrumentos mantém uma lista computadorizada
de todas as ferramentas e equipamentos, usando o Programa de Controle
de Instrumentos;
6.2 Durante a primeira semana do mês, o técnico de instrumentos deve baixar
o relatório de “Instrumentos Necessitando Calibração”, que lista todas as
ferramentas e equipamentos que devem ser calibrados antes do final do
mês;
6.3 O técnico de calibração de instrumentos emite a nota “John Smith Recall
Slip (Formulário 789)” ao departamento ou pessoa da ferramentaria. Esse
formulário informa quais ferramentas devem ser calibradas e a data em que
devem retornar à ferramentaria; e
6.4 Etc.
7.0 Registros:
7.1 Formulário 789, Nota de Chamada;
7.2 Formulário 456, Registro de Calibração;
7.3 Formulário 123, Adesivo de Identificação;
7.4 Etc.
Análise do Modelo 3
II- O fluxograma de processo pode ser usado para elaborar um procedimento que
não foi documentado anteriormente. O procedimento pode ser inicialmente
desenhado em papel, usando um fluxograma, e depois descrito usado um
formato narrativo no manual. Esse processo funciona bem quando os usuários
do manual se sentem mais confortáveis com os procedimentos narrativos do
que com fluxogramas.
Notificar os Gerentes de
Inspecionar visualmente o
Avariado? Compras e da Garantia da
container/material
Qualidade
Sim
Não
Formulário 123
Encaminhar ao
Controle da Sim Formulário 456
Qualidade
Formulário 789
Ver o Procedimento de
Qualidade para
Revisão do Material
Encaminhar o Material para Formulário de
armazenagem Liberação
FIM
Análise do Modelo 4
5.3.2 Requisitos: os manuais devem conter procedimentos para revisão e notificação das revisões
à ANAC.
5.3.3 Controle das submissões e revisões: esta seção deve conter procedimentos para controlar
a submissão dos manuais e as subsequentes revisões. Os procedimentos devem assegurar
que as pessoas recebam as revisões. Os empregados de uma OM podem requerer treinamento
no conteúdo das revisões, especialmente se um procedimento operacional padrão ou
procedimento de inspeção for modificado.
5.3.4 Descrição do sistema de controle: os manuais devem incluir uma descrição do sistema
utilizado para identificar e controlar suas seções. O regulamento não especifica o formato
e/ou a estrutura desse sistema. Essa flexibilidade acomoda os avanços tecnológicos que
permitem as OM manter e revisar os manuais em diferentes formatos e maneiras.
c) Como a OM irá incorporar alterações às revisões não aceitas pela ANAC, que não
estão de acordo com os regulamentos aplicáveis?
f) A responsabilidade – como a OM irá assegurar que cada detentor de uma cópia dos
manuais (normalmente um setor designado) irá receber cada revisão?
g) A identificação de cada revisão no texto de cada página afetada. Por exemplo, uma
barra vertical na margem ou outro método adequado pode indicar a porção revisada
do texto.
5.3.6 Provisões para controle: a revisão e o controle de revisão devem conter as seguintes
informações (ou informações equivalentes):
Revisões: procedimentos para revisar os manuais e notificar a ANAC das revisões, incluindo
como a ANAC será notificada das revisões.
Detalhes: provisões para indicar o número da revisão, a data da revisão, a página revisada,
e o local onde a pessoa que faz a revisão irá assinar ou rubricar.
Número de controle do manual e a destinação: cada cópia dos manuais deve ter um
número único designativo e o nome da pessoa, departamento ou grupo a quem ele é
destinado. Deve existir um procedimento para identificar quem manterá a lista de
distribuição (que contém cada pessoa detentora de uma cópia dos manuais, e o status da
revisão).
5.3.7 Formato eletrônico: Os manuais podem ser mantidos em uma rede informatizada ou em outro
meio eletrônico. A AC 120-78 – Acceptance of Electronic Signatures, Electronic Record Keeping
Systems, and Electronic Manuals, da FAA pode ser utilizada para orientação adicional para sistemas
eletrônicos, especificamente para a manutenção dos manuais em formato digital.
Segurança: Como a OM garantirá que somente o pessoal autorizado irá fazer qualquer
alteração? Quem (por título) será autorizado a efetuar essas alterações e como essa pessoa
será autorizada?
Como serão distribuídas as mídias com revisões subsequentes? Como será documentado
o recebimento da mídia?
Como pode o pessoal das estações de linha (bases) verificar se os CDs/DVDs estão
atualizados antes da sua utilização?
A estrutura organizacional da OM
5.4.2 Autoridade: um organograma identifica (somente pelo título) cada posição de gerência com
autoridade para agir em nome da OM. Se a OM executa serviços para um transportador aéreo ou
operador aéreo de acordo com a seção 145.205 do RBAC, e está executando IIO para o operador, a
ANAC sugere que o organograma reflita a separação entre os departamentos de manutenção e de
inspeção.
Inspetor
Mecânico
5.4.3 Detalhes: assegurar que os seguintes detalhes estão cobertos nos procedimentos do MOM:
Origem: SAR/GCVC 15/80
Data de emissão: 9 de outubro de 2020. IS nº 145-009
Data de vigência: 1º de novembro de 2020. Revisão C
IV- Cada posição de gerência com autoridade para responder em nome da OM,
está identificada?
Organização: esta seção pode ser combinada com o organograma como uma
seção/capítulo de um sistema do MOM. Se a OM documenta seus procedimentos em um formato que
inclui uma seção relativa às responsabilidades em cada procedimento, não será necessário existir uma
seção separada para deveres e responsabilidades (ver parágrafo 5.5.1.7 – Exemplos 2 e 3).
Área de responsabilidade: esta seção inclui, para cada posição gerencial, os deveres,
responsabilidades e abrangência da autoridade. A OM deve assegurar que os deveres e
responsabilidades são apropriados, e que essas posições existem dentro da organização. Embora não
seja requerido pelo regulamento, muitas OM optam por incluir deveres e responsabilidades além do
requerido para o pessoal de gerência. Posições descritas no organograma devem ser incluídas na seção
de deveres e responsabilidades para garantir consistência.
Somente títulos, e não nomes devem aparecer nesta seção. Os títulos devem ser os
mesmos do organograma e das outras partes do MOM.
III- A narrativa descreve a(s) função(ões) de trabalho que a pessoa executa (i.e.,
calibração, treinamento, administração de pessoal)?
III- As pessoas que aprovam artigos para retorno ao serviço são autorizadas
formalmente pela OM?
5.5.1 Procedimentos para manter e revisar a Lista do pessoal autorizado da OM: a lista do
pessoal autorizado é uma lista de pessoas da OM que são designadas pelo GR ou RT e são
autorizadas a executar certas funções, tais como aprovação para retorno ao serviço, inspeção
de itens de inspeção obrigatória IIO (por delegação de um operador), serviços de soldagem,
usinagem, limpeza, etc., ou até de pessoas que detém certas posições de gerência técnica ou
supervisão. Essa lista pode ser mantida em formato eletrônico ou em papel, mas deve estar
acessível para análise e inspeção pela ANAC.
Formato da Lista do pessoal autorizado: a OM deve ter procedimentos para manter a lista
e pode desenvolver seu próprio formato da lista, desde que ela contenha todos os nomes
pertinentes.
Inclusão no Manual: o procedimento deve descrever como a lista será alterada, dentro de
5 (cinco) dias úteis a partir de uma revogação de designação, nova designação, mudança de
obrigações ou do escopo de designação, ou inclusão de outra pessoa.
Lista combinada do pessoal autorizado: pode ser conveniente para a OM desenvolver uma
lista combinada, que inclua as rubricas e/ou assinaturas e/ou número dos carimbos, números
das licenças de MMA, ou qualquer outra informação usada para designar a autoridade das
pessoas da inspeção e supervisão que pode assinar e/ou carimbar documentos de trabalho ou
aprovar artigos para retorno ao serviço.
Quem é a pessoa responsável (pelo título) por manter sua atualização? Um substituto é
designado no caso de sua ausência?
As pessoas autorizadas a aprovar artigos para retorno ao serviço são certificadas? (Todas
as pessoas autorizadas a aprovar artigos para retorno ao serviço devem ser certificadas de
acordo com o RBAC 65, exceto para as oficinas localizadas fora do Brasil).
Origem: SAR/GCVC 18/80
Data de emissão: 9 de outubro de 2020. IS nº 145-009
Data de vigência: 1º de novembro de 2020. Revisão C
Exemplo 1
Tipo e Assinatura e
Nome e Título Carimbo Autorização
Número da Licença Rubrica
Inspetor de
Cód. ANAC N° 67890 Jane, Sra. B
Recebimento 4
Inspetor
Cód. ANAC N° 67890 Roberto, Sr. C
Final 6
ETC
Código da Autorização:
A – Autorizado para aprovar artigos para retorno ao serviço
B – Autorizado a assinar inspeção de recebimento
C – Autorizado a assinar serviços em andamento e a inspeção final
Exemplo 2
MOM Data: 13/11/ 2001 Seção III
Revisão Nº 1 SEÇÃO de PESSOAL
Título:
Inspetor
Assinatura Autorizada:
Kelly Ribeiro
Licença ANAC:
Mecânico Célula, GMP e Aviônica nº 123456789
Autorizado a Assinar:
Livro de Bordo e outras aprovações para retorno ao serviço, Relatórios de Mau
Funcionamento e Defeitos.
Exemplo 3
João Overhaul & Repair Shop. Data Efetiva: 13/11/2001
MOM
Lista do Pessoal da Supervisão e Inspeção
Título Nome Tipo de Licença e Nº Autorizado a
Diretor João, Sr. N/A N/A
Presidente
Gerente de Jane, Srta. N/A Insp. Final e
Usinagem
Origem: SAR/GCVC 19/80
Data de emissão: 9 de outubro de 2020. IS nº 145-009
Data de vigência: 1º de novembro de 2020. Revisão C
Controle da
Qualidade
Chefe de Roberto, Sr. N/A Usinagem e
Turno Limpeza
Inspetor David, Sr. N/A N/A
Operações: esta seção do MOM deve incluir uma descrição geral das operações da OM.
O manual deve descrever como a OM opera, desde o recebimento do artigo para manutenção
até o seu retorno ao serviço, via formulário ANAC F-100-01 ou por uma aprovação para
retorno ao serviço. A descrição pode ser em formato narrativo, por fluxograma ou outro
meio. Todo e qualquer procedimento operacional desenvolvido para a OM pode ser incluído,
tais como análise de ordem de compra/contrato, recursos humanos, manutenção dos
equipamentos e das facilidades, dados técnicos, controle de documentos e assim por diante.
Instalações e recursos: esta seção deve incluir uma descrição das instalações e recursos,
além de uma planta baixa das instalações. A planta baixa deve incluir a(s) entrada(s), áreas
de estacionamento e a localização na rua. A planta baixa e a descrição podem incluir o tipo
de aquecimento/refrigeração (se existir), iluminação, localização dos
equipamentos/ferramentas ou dispositivos, áreas das oficinas, sistema elétrico e tomadas de
ar comprimido, sistemas de combate a incêndio. Na descrição deve ser incluída instalações
de pintura, oficinas de aviônica, etc., revisão/reparo de motor ou célula, END, ou qualquer
outro trabalho que exija requisitos especiais.
da OM, como armários de metal projetados especificamente para guardar uma variedade
de materiais combustíveis em pequenas quantidades. A ANAC sugere a leitura das normas
(Norma Regulamentadora) NR-20 – Líquidos combustíveis e inflamáveis (Ministério do
Trabalho e Emprego) e (Norma Brasileira) NBR 17505:2006 – Armazenamento de Líquidos
Inflamáveis e Combustíveis (Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT).
I- Para toda ferramenta deve ter um procedimento descrito em seu manual que
permita a sua fácil localização na OM. O controle aceitável de localização é
por intermédio da listagem;
VIII- Uma listagem de ferramentas poderá ser solicitada pela ANAC a qualquer
tempo, inclusive durante as auditorias técnicas de supervisão; e
Exemplo:
Lista de Ferramentas Especiais – Aeronave ABC11X
Part Number Descrição Tarefas (h) Observação Localização
ou Inspeções (Situação/equivalente)
109-3370-01-1 Tail boom support 800, Equivalente. Ferramentaria
3200 Suporte cone P/N OMA Armário 5
12-01. Laudo
disponível na pasta xxx.
915-16897 Rotors balancing 800, Ferramentaria.
Alugada.
kit 3200 Prateleira E5
109-3101-71-1 Tool, tail rotor 400, 800, -
yoke cover 3200 Itinerante. (Ver MOM)
positioning.
II- O MOM inclui uma planta das instalações, identificando as várias facilidades
de trabalho dentro do(s) edifício(s) e faz uma descrição da construção das
instalações e facilidades?
Conter os procedimentos para autoavaliação requerida pela seção 145.215 do RBAC 145
para revisar a lista de capacidade;
Experiência em executar avaliações (ou auditoria se este for o método selecionado pela
organização);
A categoria apropriada;
Pessoa responsável por manter a lista: os procedimentos para revisar a lista e notificar a
ANAC devem incluir o título da pessoa responsável por manter a lista e comunicar qualquer
revisão à ANAC. A lista revisada, conforme explicada na seção anterior, e qualquer outro
dado técnico necessário podem ser submetidos por carta à ANAC, dentro de 5 (cinco) dias
úteis. A ANAC analisará a revisão e, se as revisões forem satisfatórias, indicará a aceitação.
Atualização da lista: a lista atualizada pode ser identificada através de uma lista de páginas
efetivas ou documento equivalente, que é assinada pelo representante autorizado da
organização.
Remoção de artigos da lista: se a OM não desejar mais manter um artigo em sua lista de
capacidade, o artigo pode ser removido. Os procedimentos no MOM devem descrever como
remover artigos da lista e como encaminhar a lista revisada para aceitação da ANAC. A OM
pode optar por auditar periodicamente a lista de capacidade para assegurar que a OM
continua a ter as edificações, instalação, facilidades, equipamentos/ferramentas/materiais e
dados técnicos que satisfazem todos os requisitos necessários para manter os artigos listados
no documento. Sempre que seja necessário obter equipamentos/ferramentas/materiais, dados
técnicos e treinamento específico para as pessoas a fim de executar a manutenção ou
alterações em um artigo que vai ser adicionada à lista de capacidade, a OM deve explicar
como ela assegura que esses itens vão estar disponíveis quando o trabalho for executado.
Como as revisões serão aprovadas (incluir a aprovação da OM, bem como a submissão
para a ANAC)?
A ANAC esclarece que o trabalho “em outra localidade” significa ser executado
em local fora e distante, tal como o trabalho executado em outro aeroporto, cidade, estado
ou país. O trabalho exercido próximo, ou em local externo às facilidades da OM (tal como
nas cercanias do mesmo aeroporto ou no lado externo das do hangar ou oficina) não se
enquadra na definição de “em outra localidade” e a OM não necessita requerer concessão
para essas situações.
O método usado para identificar o cliente e a descrição do trabalho pedido, o local onde
o trabalho será executado, o tipo de material, equipamentos/ferramentas e o pessoal que será
necessário para executar o trabalho, o meio pelo qual o material, equipamentos/ferramentas
e pessoal serão transportados, e os cuidados que serão tomados para assegurar que o material
e equipamentos/ferramentas são adequados para o trabalho;
O MOM deve conter uma declaração que os serviços em outra localidade são executados
com a mesma qualidade que os executados na sede, além de relacionar quais os métodos,
equipamentos (próprio cliente e/ou do seu ativo fixo), controle dos equipamentos que
requerem calibração, e procedimentos de deslocamentos de pessoal,
equipamentos/ferramentas/materiais.
Serviços de longo prazo ou repetitivos. Uma autorização para execução dos serviços fora
de sua localidade é concedido sempre considerando ser em caráter excepcional e temporário.
Ainda assim, a ANAC pode conceder autorizações de até 6 meses, podendo ser prorrogada
por mais 6 meses.
Os formulários utilizados pela organização são os mesmos quando são utilizados para
serviços em outras localidades?
Quem é o responsável pelo transporte e arquivamento dos registros? Onde eles são
arquivados?
Como a organização assegura que cada localidade cumpre o seu manual e o RBAC 145?
Organização da OM: uma OM executando manutenção para um operador aéreo deve ter
uma organização adequada para executar o trabalho. Isso inclui a habilidade para distinguir
o trabalho executado para diferentes operadores. Além disso, se a OM executa itens de
inspeção obrigatória – IIO, a estrutura organizacional da OM deve prover a separação do
pessoal que executa a manutenção do pessoal que realiza as inspeções (pessoal da
qualidade). O operador (e não a OM) é quem determina quais as ações de manutenção são
Origem: SAR/GCVC 30/80
Data de emissão: 9 de outubro de 2020. IS nº 145-009
Data de vigência: 1º de novembro de 2020. Revisão C
Quem é o responsável (por título) por manter o arquivo dos procedimentos do operador,
incluindo os dados técnicos necessários?
Quem é o responsável (por título) pela análise e emenda das ordens de serviço, quanto à
sua integridade e instruções corretas? Essa pessoa está treinada?
Como a organização assegura que seu pessoal cumpre o seu manual e as seções
apropriadas do manual do transportador aéreo, independentemente do local?
Obter aceitação da ANAC das funções listadas de acordo com a seção 145.217 do RBAC
145, e prover a lista à ANAC, de acordo com os procedimentos da seção 145.209 do RBAC
145.
Assegurar que ela qualifica as pessoas não certificadas pela ANAC às quais ela
subcontrata funções de manutenção, de acordo com o parágrafo 145.201(a)(2) do RBAC 145
(sistema da qualidade).
Manter uma lista atualizada das pessoas subcontratadas, de acordo com a seção 145.217
do RBAC 145, e prover a lista à ANAC de acordo com a seção 145.209 do RBAC 145.
Prover um procedimento que confirme por inspeção ou teste, que o trabalho foi executado
satisfatoriamente, de acordo com a seção 145.217 do RBAC145. Por este procedimento deve
ser possível determinar as etapas exatas executadas e as inspeções e testes executados.
funções de manutenção que uma OM pode desejar ter aprovadas junto à ANAC recaem em
duas categorias:
Procedimentos para inspeção de recebimento que forneça detalhe técnico suficiente para
determinar a aceitação de um artigo; e
Procedimentos para cumprir os requisitos de inspeção e/ou teste requeridos pela seção
145.217, quando subcontratar uma pessoa não certificada.
Subcontratar OM certificada pela ANAC: uma OM não pode fornecer a aprovação para
retorno ao serviço de um artigo completo com certificado de tipo (aeronave, motor e hélice),
se a manutenção, manutenção preventiva ou alterações foi totalmente feita pela
subcontratada. Se uma OM optar por exercer as prerrogativas de seu certificado emitindo
uma aprovação para retorno ao serviço quanto ao serviço realizado para uma função de
manutenção subcontratada de outra OM, a OM(contratante) deve assegurar-se que a
OM(subcontratada) está devidamente certificada para executar a manutenção subcontratada.
Uma OM pode emitir uma aprovação para retorno ao serviço “adicional” quanto ao serviço
executado de acordo com suas prerrogativas, como por exemplo, etiquetando um artigo
previamente mantido ou inspecionado por uma subcontratada, desde que a OM:
IV- O artigo está aeronavegável com respeito ao trabalho executado por pessoa não
certificada, e isso é garantido pela OM.
Qualificação inicial: os procedimentos no MOM devem descrever como uma pessoa não
certificada é inicialmente qualificada. Ele deve também descrever como a OM assegura que
a pessoa não certificada continua a seguir o programa da qualidade equivalente ao da OM
para o trabalho que está sendo executado, em nome da OM.
Fiscalização pela ANAC: os contratos de manutenção com pessoas não certificadas devem
incluir provisões que permitam à ANAC observar o trabalho no artigo trabalhado pela pessoa
não certificada. O MOM deve incluir procedimentos para assegurar que os contratos
contenham provisões para fiscalização pela ANAC. A pessoa encarregada do programa de
manutenção contratada, ou o assistente/auditor delegado, pode ser requisitado para
acompanhar a ANAC durante o processo. Essas inspeções irão determinar se a OM é capaz
Origem: SAR/GCVC 35/80
Data de emissão: 9 de outubro de 2020. IS nº 145-009
Data de vigência: 1º de novembro de 2020. Revisão C
Qual é o título da pessoa responsável por manter a lista das funções de manutenção
subcontratada?
Qual é o título da pessoa responsável por manter a lista das pessoas às quais as funções
de manutenção são subcontratadas?
Qual é o título da pessoa responsável por encaminhar as revisões das listas à ANAC?
Como é executada a inspeção de recebimento dos artigos que retornam após manutenção,
de fontes certificadas e não certificadas?
Qual critério é usado para determinar se a fonte subcontratada está atendendo a todos os
requisitos?
Requisitos do pessoal da inspeção: esta seção do MCQ deve incluir procedimentos para
estabelecer e manter a proficiência do pessoal da inspeção (pessoal vinculado à qualidade).
A seção 145.155 do RBAC 145 requer que a OM assegure que o pessoal da inspeção esteja
totalmente familiarizado com o seguinte:
Regulamentos aplicáveis; e
Uma pessoa deve ser autorizada pela OM para executar inspeções. Uma OM deve
estabelecer os procedimentos de como fará para fornecer tal autorização.
estabelecer o mínimo de experiência requerida, antes que um inspetor possa ser relacionado
na lista do pessoal de inspeção e quem (por título) fará esse julgamento.
Os inspetores precisam de algum treinamento especial, tal como END? Quem será o
responsável pelo treinamento? Como a OM assegura que o pessoal de END continua a
atender qualquer norma requerida pela indústria?
Atualização de dados técnicos: esta seção do manual deve conter os procedimentos para
assegurar que dados técnicos atualizados estão disponíveis para o escopo de trabalho que a
OM está executando. O parágrafo 43.13(a) do RBAC 43 requer que cada pessoa executando
manutenção, alterações ou manutenção preventiva, utilize métodos, técnicas e práticas
prescritas em manual atualizado do fabricante, tais como manual de manutenção, Instruções
para Aeronavegabilidade Continuada ou outros métodos, técnicas, ou práticas aceitáveis à
ANAC. O parágrafo 145.201(c) do RBAC 145 declara que uma OM certificada não pode
aprovar para retorno ao serviço qualquer artigo, a não ser que manutenção, manutenção
preventiva ou alterações tenham sido executadas de acordo com dados técnicos aprovados
aplicáveis, ou dados aceitos pela ANAC.
Disponibilidade dos dados técnicos: os dados usados pela OM para executar a manutenção
devem estar atualizados e disponíveis para uso pelo pessoal da manutenção e inspeção,
especificamente quando a manutenção estiver sendo executada. Isso significa que os dados
técnicos têm de estar disponíveis e atualizados no momento em que o serviço de manutenção
é executado no artigo. O status de atualização dos manuais pode ser verificado através de
consultas periódicas ao fabricante, por exemplo, via website. Os dados técnicos de aeronaves
operando sob os RBAC 121 e 135 devem ser obtidos do operador (contratante), pois em
algumas situações os fabricantes liberam acesso aos manuais atualizados somente aos
operadores. Geralmente, esse acesso disponibilizado pelo fabricante ao operador leva em
consideração os modelos e seriais das aeronaves da frota desse operador. No caso de OM
que atendem as aeronaves de operadores sob o RBAC 91, ou seus componentes, é comum
essas OM possuírem contratos de atualização de manuais (assinatura) com os fabricantes,
inclusive dos componentes, para ter acesso aos manuais de revisão, como representantes das
marcas. Os procedimentos devem assegurar que alguém na OM é responsável por manter os
dados técnicos atualizados. Os procedimentos devem assegurar que todas as assinaturas para
a disponibilização dos dados técnicos requeridos sejam renovadas, conforme necessário. O
procedimento deve descrever como o dado técnico revisado será inserido no documento
pertinente, e como a pessoa responsável por incorporar as revisões nos documentos
pertinentes será notificada sobre as revisões.
Procedimentos para controle dos documentos: em algumas OM, os dados técnicos (tais
como ordens de engenharia, STC, etc.) são emitidos em forma de documentos controlados.
Procedimentos para essas OM necessitam de uma completa descrição do sistema de controle
de documentos, incluindo a distribuição, a responsabilidade e a disponibilização. Os
procedimentos para controle de documentos podem incluir:
Idioma dos documentos: os documentos utilizados por OM podem ser traduzidos para a
língua portuguesa. Se os documentos requererem tradução antes da distribuição, os
procedimentos devem assegurar uma tradução precisa e completa. Devem ser previstas
provisões para o pessoal da qualidade analisar e aprovar o material traduzido antes da sua
distribuição. Os documentos que necessitam ser traduzidos podem incluir gráficos,
diagramas ou outros auxílios visuais. A OM deve reter em inglês (ou na língua original)
quaisquer dados que demonstrem cumprimento com os requisitos do RBAC 43.
Orientação: as seguintes questões ou aspectos são sugeridos como uma orientação, com a
finalidade de auxiliar a OM a iniciar a criação dos procedimentos no manual. Elas não devem
ser consideradas como tendo abrangido todos os aspectos necessários. Cada OM é única, e
por isso, pode requerer procedimentos adicionais para validar os requisitos regulatórios e as
necessidades da OM:
Qual é o título da pessoa responsável pela revisão e manutenção dos dados técnicos?
Como a OM assegura que dados técnicos atualizados são disponibilizados para a equipe?
Qual é o título da pessoa responsável pelo controle e distribuição dos documentos de uma
biblioteca central para as oficinas/bibliotecas localizadas na OM?
Execução de inspeção final e aprovação para retorno ao serviço dos artigos mantidos.
Política de recebimento: esta seção do MCQ deve cobrir os procedimentos usados para
aceitação de materiais de consumo e artigos, incluindo os dos clientes. Procedimentos
incluídos nesta seção dependem do tamanho, complexidade e certificação da OM. O MCQ
deve descrever genericamente como o material é indexado, armazenado e os procedimentos
de requisição para a manutenção ou alterações. Uma descrição geral de como o almoxarifado
opera em relação ao manuseio e armazenamento dos materiais e artigos deve ser incluída
Origem: SAR/GCVC 42/80
Data de emissão: 9 de outubro de 2020. IS nº 145-009
Data de vigência: 1º de novembro de 2020. Revisão C
nesta seção do MCQ. Adicionalmente, esta seção pode incluir o método para manuseio,
armazenamento e utilização, de materiais e artigos com vida-limite em prateleira (shelf life).
A seção 43.1 do RBAC 43 estabelece os requisitos para qualquer aprovação para retorno
ao serviço. Partes que não satisfazem os requisitos da seção 43.1 do RBAC 43 não são
elegíveis para aprovação para retorno ao serviço de acordo com a seção 43.9 do RBAC 43;
e
ser mantido no arquivo pela OM. Os procedimentos devem tratar como essa documentação
é analisada e arquivada. Algumas vezes, matérias primas são recebidas em lotes e
armazenadas em um setor denominado “estoque”, tais como varetas de solda, fluidos e
filmes para END, e pós de revestimento, etc. Quando necessárias para uma manutenção, são
utilizadas em unidades menores que o lote inicial. Para tais situações, o manual precisará
incluir procedimentos que assegurem a rastreabilidade do material ao lote original. Os
procedimentos gerais para a inspeção de recebimento de artigos e materiais devem cobrir os
seguintes aspectos, conforme aplicável:
Como a inspeção será executada? A inspeção inclui inspeção visual, END ou tolerância
dimensional (se aplicável)?
Descrever a ação tomada se o material atende a especificação, bem como qual ação é
tomada se o material não atende a especificação.
Quais são os procedimentos para detectar e reportar peças não aprovadas suspeitas?
enquanto ele estiver no ciclo de reparo. Outras OM que utilizam meios eletrônicos, tais como
código de barras, podem não precisar afixar fisicamente um formulário ou etiqueta, mas usar
outro tipo de identificação, de modo que o status do artigo possa ser determinado, se
necessário. Quaisquer defeitos ou discrepâncias constatadas durante essa inspeção precisam
ser documentados (usualmente abre-se uma ficha de discrepância/não rotina) e as respectivas
ações corretivas devem ser realizadas durante as atividades de manutenção, para que se possa
declarar o produto como aeronavegável. A utilização de um sistema de numeração das
discrepâncias e dos documentos em aberto permite o rastreamento destas até o seu
fechamento. A OM deve notificar o cliente de quaisquer defeitos que estejam fora do escopo
autorizado pelo cliente para o reparo. Os provedores de funções de manutenção (pessoas
subcontratadas) são responsáveis somente para o trabalho para o qual for subcontratado a
executar, e não de todo trabalho que precisa ser executado. Os procedimentos no manual da
empresa devem detalhar:
Como o cliente é notificado das discrepâncias constatadas que estão fora do escopo do
trabalho contratado?
O registro dessa inspeção fez parte do arquivo da ordem de serviço (pacote de serviço)?
Quais são os procedimentos para assegurar que os registros (pacote de serviço) são
mantidos junto às peças?
O sistema inclui provisões para registro dos nomes dos inspetores e das pessoas que
executaram o trabalho?
Quem determina quando uma inspeção de serviço em andamento é executada e como isso
é determinado?
Inspeção final: esta inspeção é executada em cada artigo antes de sua aprovação para
retorno ao serviço, via aprovação para retorno ao serviço ou pelo Certificado de Liberação
Autorizada - Formulário ANAC F-100-01. A inspeção final deve incluir uma análise dos
documentos usados durante a manutenção (fichas de acompanhamento, folhas de inspeção,
folhas de discrepâncias, etc.), bem como uma inspeção do artigo. A OM pode elaborar uma
lista de verificação para assegurar que todas as atividades relacionadas à inspeção final foram
executadas. A pessoa efetuando essa inspeção deve atender aos requisitos da seção 145.155
do RBAC 145, que requer que a pessoa esteja inteiramente familiarizada com os
regulamentos aplicáveis e os métodos, técnicas, práticas, auxílios, equipamentos e
ferramentais usados para determinar a aeronavegabilidade de um artigo. A pessoa deve ser
proficiente em utilizar os vários tipos de equipamentos de inspeção e apropriados auxílios
de inspeção visual para o artigo sendo inspecionado. A pessoa deve ser capaz de entender,
ler e escrever a língua portuguesa e capaz de entender o idioma no qual os dados técnicos
são produzidos. Conforme estabelecido na seção 145.213 do RBAC 145, exceto para pessoas
empregadas em OM localizada fora do Brasil, somente uma pessoa detentora de licença de
acordo com o RBHA/RBAC 65 e habilitada, conforme aplicável, será autorizado pela OM a
assinar inspeções finais e aprovação para retorno ao serviço ou o formulário ANAC F-100-
01 em nome da OM. Os procedimentos em manual para realização da inspeção final devem
conter:
Se a inspeção final não for satisfatória, a oficina tem procedimentos para administrar o
retrabalho? Qualquer retrabalho deve ser executado de acordo com dados técnicos aprovados
ou aceitos.
Quais procedimentos são utilizados para assegurar que o método usado pode ser rastreado
para a pessoa que emitiu a autorização (uma lista de nomes e carimbos, ou documento
similar)?
A aprovação para retorno ao serviço deve atender aos requisitos das seções 43.9 e 43.11
do RBAC 43. O formulário F-100-01 pode ser usado como registro de manutenção, referente
a motores de aeronaves, hélices ou outros artigos (exceto a aeronave completa), conforme
as instruções da IS 43.9-002.
IV- O nome da pessoa autorizada pela OM para aprovar o artigo para retorno ao
serviço. Conforme requerido pela seção 145.157 do RBAC 145, nas OM
localizadas no Brasil, as pessoas autorizadas a aprovar um artigo para retorno
ao serviço devem possuir licença conforme o RBAC 65;
Se a manutenção for executada em um artigo com limite de vida, incluir o tempo total e
ciclo total. Se o artigo requer revisão periódica, de acordo com o programa de manutenção
do operador, incluir o tempo desde a revisão.
A aprovação para retorno ao serviço pode ser um documento separado, incluído na ordem
de serviço, ou anotação nos registros de manutenção do produto. Se a manutenção foi um
grande reparo, a OM pode usar uma ordem de serviço em vez do formulário para aprovação
de grandes reparos/alterações para registrar o trabalho e aprovar o artigo para retorno ao
serviço (ver o RBAC 43, Apêndice B para detalhes). Se a manutenção executada foi
incorporar uma grande alteração, a OM deve usar o formulário ANAC F-400-04 para
registrar e aprovar para retorno ao serviço o trabalho executado. A IS 43.9-001– Instruções
para Preenchimento do Formulário ANAC F-400-04, descreve como preencher o formulário
para registro e/ou aprovação de grandes reparos/alterações. Se a OM optar por utilizar o
formulário ANAC F-400-04 para aprovação de grandes reparos/alterações, uma cópia do
formulário e instruções para o seu preenchimento devem ser incluídos na seção de
formulários do manual.
II- A pessoa está certificada conforme o RBAC 65, se ela for empregada de uma
OM localizada no Brasil?
IV- A aprovação para retorno ao serviço inclui ou referencia uma lista de partes
aprovadas?
V- Como a OM assegura que ela aprova para retorno ao serviço somente aqueles
artigos para os quais ela está certificada?
VII- Quem (por título) está autorizado a preencher o Formulário ANAC F-400-04,
e como essa pessoa é autorizada?
VIII- Quais registros são entregues ao cliente, e quais registros são mantidos no
arquivo da OM?
IX- As pessoas que efetuam a aprovação para o retorno ao serviço foram treinadas
para essa posição?
Descrição do Sistema: o MOM deve incluir uma descrição dos registros requeridos e o
sistema de arquivamento usado para obter, arquivar e recuperar esses registros. Os registros
devem ser em português ou inglês e satisfazer o RBAC 43.
Requisitos: a seção 43.9 do RBAC 43 descreve o conteúdo, forma e disposição dos registros
de manutenção, manutenção preventiva e alterações. O conteúdo deve incluir uma descrição
do trabalho executado, a data em que o trabalho foi concluído e o nome da pessoa que
executou o trabalho. Ele deve também incluir a assinatura, o número e o tipo de licença
ANAC da pessoa que aprovou o trabalho para retorno ao serviço. Para grandes reparos, feitos
de acordo com manual aprovado pela ANAC ou outro dado aprovado, a OM pode usar a
ordem de serviço do cliente para registrar o reparo ou usar o Formulário ANAC F-400-04.
A OM deve usar o Formulário ANAC F-400-04 para registrar a incorporação de grandes
reparos/alterações.
de serviços” a serem executados pela OM. Esse “pacote de serviços” pode incluir fichas de
serviço, ordens de engenharia, etc. que descrevem cada etapa da manutenção ou alterações.
Se a OM executou inspeções em aeronaves, os registros devem incluir a lista de verificação
usada para executar as inspeções, listas de discrepâncias, e ações corretivas necessárias e/ou
tomadas, incluindo cumprimento de DA e/ou BS (Boletim de Serviço). Se a OM executou
reparos de acordo com dados técnicos aprovados ou aceitos pela ANAC, deverá ser incluída
uma cópia dessa aprovação ou aceitação nos registros. Formulários suplementares em um
pacote de serviços podem incluir, mas não estão limitados a:
Aprovação para retorno ao serviço: a OM deve prover uma liberação para retorno ao
serviço ou um Certificado de Liberação Autorizada - Formulário ANAC F-100-01, conforme
aplicável, ao proprietário/operador. Os registros devem incluir uma cópia da aprovação para
retorno ao serviço ou do formulário preenchido. Os procedimentos devem descrever quem
revisa os registros quanto à sua exatidão e integridade, antes da aprovação para o retorno ao
serviço, a menos que a informação esteja incluída em outra parte do manual.
IV- Procedimento para assegurar que qualquer registro para um artigo possa ser
transferido para o proprietário/operador com a informação requerida, em um
formato aceitável, eletronicamente ou em papel;
VI- Quem, (por título), revisa os registros quanto à exatidão e integridade antes
de aprovar para retorno ao serviço? Essa pessoa é treinada?
IX- Os registros são feitos em português, e eles atendem (no mínimo) aos
requisitos da seção 43.9 do RBAC 43? Quais registros serão entregues ao
proprietário/operador?
Controle de calibração. Esta seção do manual deve explicar o sistema adotado pela OM
para controlar e executar calibração de instrumentos calibráveis. A OM é responsável pelo
programa de calibração, independentemente de a calibração ser própria ou contratada a
terceiros. Os instrumentos devem ser calibrados a intervalos regulares que são estabelecidos
pelo fabricante (ou pela OM e aceitos pela ANAC). A OM deve manter os registros de
calibração por um prazo de pelo menos 5 (cinco) anos, ou pelo menos as últimas 2
calibrações, o que for maior.
apresenta uma estreita faixa de calibração fora da aceitável somente se esse instrumento não
é usado para fazer a determinação de aeronavegabilidade naquela faixa. Os procedimentos
devem descrever como esse instrumento de medição é identificado e controlado.
Instrumentos de medição podem apresentar uma calibração limitada (aceitável em uma faixa
restrita), e as limitações devem ser claramente marcadas no instrumento ou etiqueta.
Os resultados da calibração devem incluir a leitura real da medida nos pontos do teste. Se
a organização pretende revisar o intervalo entre calibrações periódicas, a anotação de
aprovado ou rejeitado não será suficiente. O intervalo entre calibrações não pode ser
aumentado sem dados de pontos registrados (histórico de calibração), para justificar a
alteração. Os procedimentos devem declarar o título da pessoa responsável em manter os
registros e onde os registros ficarão arquivados.
são sugeridos como uma orientação, com a finalidade de auxiliar uma OM a iniciar a
elaboração dos procedimentos de calibração no MCQ. Elas não devem ser consideradas
como tendo abrangido todos os aspectos necessários e aplicável a todas as organizações.
Cada OM é única, e por isso, pode requerer procedimentos adicionais para validar os
requisitos regulatórios e as necessidades da OM:
Qual é a base para o intervalo entre calibrações periódicas (fabricante, prática padrão da
indústria, etc.)?
Os resultados reais da calibração são registrados para justificar alteração dos intervalos
entre calibrações periódicas?
Como a calibração periódica é registrada? Os resultados reais são registrados a cada ponto
de teste?
Como é identificado e registrado o “instrumento de medida” que deve ser calibrado antes
de cada utilização (verificação)?
Quem (por título) é responsável pelos registros de calibração recebidos de uma pessoa
subcontratada?
O instrumento referência de medição (ou padrão) utilizado para executar uma calibração
tem a precisão requerida?
II- O procedimento está descrito, mas não é seguido por outras razões.
O procedimento que deveria ser utilizado não está no MOM, por ser novo e o MOM não
foi atualizado.
Propor ações mitigadoras para esta(s) causa(s). O prazo para implementação destas ações
não deve exceder a 90 (noventa) dias; e
A ação corretiva pode ocorrer em duas circunstâncias: antes que um artigo seja
aprovado para retorno ao serviço, e após o artigo ter sido aprovado para retorno ao serviço.
Caso a não conformidade seja identificada antes do retorno ao serviço a OM deve verificar
o artigo para impedir que qualquer discrepância relacionada à não conformidade tenha
sido transmitida para o artigo e, caso positivo, a ação corretiva deve ser aplicada de forma
imediata, antes do retorno ao serviço. Caso a OM detecte que uma deficiência compromete
a aeronavegabilidade e afeta a segurança de voo após um artigo ter sido aprovado para
retorno ao serviço, a OM deve ter meios para rapidamente determinar a gravidade da
discrepância e requerer a ação corretiva mais segura. A ação mais segura, no caso de uma
aeronave, pode não ser o imediato retorno do artigo, mas sim sua imediata
indisponibilização para voo. Esse tipo de ação deve ser coordenado com o
operador/proprietário da aeronave e justifica um serviço em outra localidade para a OM.
Cenário 1
Cenário 2
A OM revisa motor turbina. Parte do processo de revisão envolve aplicação de um
revestimento especial na parede interna do furo de certa peça do motor, seguido de
uma usinagem para o diâmetro final. A OM subcontrata a aplicação desse
revestimento a uma empresa. Durante a operação posterior de usinagem, várias
áreas do revestimento da parede descascaram por completo. Uma vez que essa
condição é inaceitável, o revestimento aplicado teve de ser removido e reaplicado.
Após experimentar essa condição em diversas peças, a OM conduziu uma
investigação para descobrir a causa raiz. Uma análise do processo de usinagem
indicou que todos os procedimentos recomendados eram seguidos. A OM, em
coordenação com a empresa subcontratada, conduziu uma análise do processo
usado para aplicar o revestimento. A investigação revelou um mau funcionamento
do equipamento de pulverização por plasma, permitindo uma incorreta aplicação
do revestimento. O equipamento de pulverização foi reparado e ajustado,
eliminando o problema. O que inicialmente parecia um problema de usinagem
mostrou ser um problema de aplicação. Conduzindo uma investigação completa
até a causa raiz, foram eliminados futuros problemas.
determinar o que causou ou contribuiu para as deficiências finais. Muitas vezes as interações
resultam em efeito cumulativo que resultam em deficiência. Uma vez identificada cada
fraqueza potencial, o indivíduo/time analisa cada uma delas para corrigir as discrepâncias.
O produto é verificado para determinar se a ação corretiva efetuou a eliminação da
deficiência/discrepância.
II- Como é determinada a causa raiz do problema? Será preciso tomar ações
provisórias para evitar entrega de produtos deficientes, enquanto a ação
corretiva é implementada?
III- Quem (por título) irá executar a auditoria de verificação da ação corretiva,
para assegurar que ela foi efetiva? e
Procedimentos: A seção 145.221-I do RBAC 145 estabelece que, a menos que de outra
forma especificado pela ANAC, cada organização de manutenção certificada deve
encaminhar até o último dia útil do mês subsequente um relatório mensal contendo os
serviços de manutenção executados naquele mês e um relatório trimestral contendo a relação
do pessoal técnico vinculado à organização de manutenção com as alterações ocorridas no
trimestre anterior.
Conteúdo do relatório trimestral: o nome, cargo ou função, CANAC (se aplicável), data
de admissão e data de demissão. Deve ser informado todo o pessoal envolvido com a
manutenção ou atividades de suporte à manutenção (MMA, auxiliares, CTM, inspetores,
supervisores, pessoas autorizadas a retorno ao serviço, responsável técnico, etc.)
Forma de envio: Os relatórios devem ser enviados à ANAC pelo protocolo eletrônico ou
por sistema eletrônico, quando disponibilizado pela ANAC.
6 APÊNDICES
APÊNDICE A – FORMULÁRIOS;
7 DISPOSIÇÕES FINAIS
APÊNDICE A - FORMULÁRIOS
Referência
Parágrafo 145.211(c)(3) do RBAC 145.
Formulários e Instruções
A seção 145.211(c)(3) requer que o MCQ contenha amostras de formulários de inspeção e de
manutenção e instruções para o seu preenchimento. Ou, o MOM pode se referir um manual
separado de formulários, que apresente amostras de formulários com instruções.
Amostras Incluídas
Os formulários incluídos nesta seção devem ser amostras de quaisquer formulários, etiquetas
e adesivos descritos nos procedimentos dentro do MOM. As instruções para preenchimento do
formulário podem estar no formulário ou em um documento separado. O número e o conteúdo
dos formulários vão depender do tamanho da organização e da complexidade e a variedade dos
artigos para os quais a organização está certificada. Revisões ou adições à seção de formulário
do manual devem seguir os procedimentos de revisão documentados.
Fatores a considerar
Alguns fatores devem ser considerados quando da elaboração de instruções de preenchimento
de um formulário:
Como deve ser o formulário introduzido (em qual ponto durante o processo de
manutenção), e quando ele deve ser preenchido?
Como devem as revisões aos formulários ser aceitas/aprovadas antes de serem liberadas
(se aplicável)?
Quais formulários de inspeção detalhada e listas de verificação devem ser usados quando
executar inspeções anual, de 100h, progressiva ou programas de inspeção aprovados, ou
folhas de inspeção de revisão de motor? Esses formulários não precisam ser incluídos no
manual. Esses formulários serão referenciados no manual e as instruções para o seu
preenchimento (se requeridos) estarão em documento separado ou junto ao formulário?
As instruções orientam o utilizador a escrever N/A (não aplicável) ou N/R (não requerido)
e assinatura e data nos campos não utilizados do formulário?
Origem: SAR/GCVC 64/80
Data de emissão: 9 de outubro de 2020. IS nº 145-009
Data de vigência: 1º de novembro de 2020. Revisão C
B1 Lista de verificação
B1.1 A lista a seguir é provida apenas como uma orientação para a verificação do MOM frente aos
requisitos e à IS. Esta lista não foi desenvolvida para se ajustar à complexidade e ao tipo de
operação de todas as OMs. Alguns dos itens sugeridos podem não se aplicar a todas as OM. A
ANAC sugere que essa lista seja considerada como uma base para que a OM desenvolva sua
própria lista de verificação do
Como e onde são anotadas a aceitação do manual, incluindo como a ANAC recebe suas
revisões?
O MOM inclui um organograma que mostra, por título, cada gerente com autoridade para
agir em nome da OM?
O MOM inclui procedimentos para manter e revisar as listas requeridas pela seção
145.161?
O MOM inclui procedimentos para manter o sumário de emprego de cada pessoa cujo
nome está na lista?
Como a OM assegura que o equipamento está na OM e sob seu controle quando o trabalho
é executado?
O MOM inclui uma descrição do almoxarifado, como o inventário é requisitado para uma
tarefa particular, e como o inventário de material com vida limite em prateleira é mantido?
B1.6 Lista de Capacidade
Como a revisão será aprovada (incluída a aprovação interna da organização, bem como a
da ANAC)?
VI- Como o trabalho é registrado? Os registros atendem aos requisitos das seções
43.9 e 43.11 do RBAC 43? Os formulários utilizados no local remoto são os
mesmos usados na OM? Quem é o responsável pelo transporte e conservação
dos registros? Onde serão conservados?
B1.9 Manutenção Executada para um Transportador Aéreo
Quem é responsável (por título) pela análise e emenda às ordens de compra quanto à sua
integridade e instruções corretas? Essa pessoa é treinada?
Como a organização mantém uma lista atualizada de inspetores IIO? Quem mantém a
lista?
Qual é o título da pessoa responsável por encaminhar as revisões da lista para a ANAC?
As provisões dos contratos com pessoas não certificadas pela ANAC incluem provisões
para a fiscalização pela ANAC?
Como são estabelecidas as qualificações mínimas para o pessoal da inspeção? Quem faz
essa determinação?
O inspetor final autoriza a aprovação para retorno ao serviço? Se afirmativo, esse inspetor
possui licença conforme o RBAC 65 (no Brasil)?
Os inspetores requerem algum treinamento especial (i.e., END)? Quem será o responsável
pelo treinamento? Como os inspetores continuam a satisfazer os padrões requeridos da
indústria?
B1.12 Dados Técnicos Atualizados
Como a OM assegura que dados técnicos atualizados estão disponíveis para a equipe?
Geral
Política de Recebimento
Inspeção de recebimento.
II- Como a inspeção será executada? Quais dados técnicos serão necessários
para executar essa inspeção?
III- O manual inclui procedimentos para controle de itens que tem limite de vida
de prateleira?
VIII- Como a rastreabilidade dos materiais recebidos em lotes, tais como varetas
de solda e pós de revestimento, é assegurada?
IX- O MOM contém procedimentos para detectar e reportar partes não aprovadas
suspeitas?
Inspeção preliminar
I- Quem (por título) irá executar esta inspeção, e como ela será executada?
VII- O registro dessa inspeção faz parte do arquivo da ordem de serviço (pacote
de trabalho)?
XII- O MOM inclui procedimentos para detectar e reportar partes não aprovadas?
Inspeção Final
III- Se a inspeção final não for satisfatória, o MOM tem procedimentos para
determinar o retrabalho?
VIII- Se a OM executa uma inspeção de 100h e/ou uma IAM, o MOM inclui
procedimento indicando o uso de cartões/etiquetas de inspeção, e/ou
formulários, listas de verificações, etc., para registrar a inspeção e a correção
de quaisquer discrepâncias? O MOM inclui também procedimentos para
deferir equipamentos inoperantes da aeronave se o operador possui uma lista
de equipamentos mínimos – MEL, aprovada pela ANAC?
Conclusão do Trabalho.
I- O formulário atende aos requisitos das seções 43.9 e 43.11 do RBAC 43?
II- Quem (por título) está autorizado a preencher o formulário? Como ele(ela) é
autorizado(a)?
VII- Quem (por título) está autorizado a preencher o Formulário ANAC F-400-04,
e como essa pessoa é autorizada?
VIII- Quais registros são entregues ao cliente, e quais registros são mantidos no
arquivo da organização?
Como são os registros de quaisquer inspeções especiais, tais como testes hidrostáticos,
testes funcionais, e assim por diante, processados?
II- Qual é a base para os intervalos de teste, tais como fabricante, prática padrão
da indústria, e outros?
VII- Os resultados reais de calibração são registrados para justificar alterações nos
intervalos entre calibrações?
XV- Como é identificado e registrado o equipamento que deve ser calibrado antes
de cada utilização?
D1. Abreviaturas:
Item
Alteração realizada
alterado