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Novas Metodologias de Ensino - Conheça As 5 Mais Eficazes.

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Novas metodologias de

ensino: conheça as 5
mais eficazes
silvio jesus
31 DE JULHO 2020, 11:00

As novas metodologias de ensino vão ao encontro das


necessidades do mercado e de profissionais atuantes na atual
era do conhecimento.
Elas surgem em um contexto de valorização da autonomia,
autogestão, praticidade, utilidade e protagonismo do aluno no
processo de aprendizagem.
Para atender às demandas e se destacar em um ambiente
marcado por rápidas mudanças, estudantes buscam alternativas
a abordagens antigas e passivas, que pouco ajudam
na construção de novos saberes.
A solução passa por investir em formatos inovadores para
garantir maior qualidade no aproveitamento dos assuntos
aprendidos, a fim de que se tornem aplicáveis no dia a dia.
Neste artigo, reunimos as principais metodologias de ensino para
você se inspirar e reforçar o processo de formação do
conhecimento.
Siga com a leitura para acompanhar cada um deles, ou navegue
através dos tópicos abaixo.
O que são as novas metodologias de ensino?
 Qual a importância de novas metodologias de ensino para o
aprendizado?
 Benefícios das novas metodologias de ensino
 Quais as 5 principais novas metodologias de ensino?
o 1. Metodologias ativas de aprendizagem
o 2. Teoria das inteligências múltiplas
o 3. Aprendizagem experimental
o 4. STEM
o 5. Ensino híbrido
 Qual a melhor metodologia de ensino para adultos?
Acompanhe até o final para saber tudo sobre as novas
metodologias de ensino!

O QUE SÃO AS NOVAS


METODOLOGIAS DE ENSINO?

O que são as novas metodologias de ensino?


Novas metodologias de ensino são combinações entre conceitos,
técnicas e ferramentas inovadoras utilizadas para a construção
do saber.
Para explicar melhor, as metodologias dão suporte para
estabelecer os objetivos e os caminhos do processo de ensino e
aprendizagem, expressando formas de enxergar essa dinâmica,
bem como o papel de professores e alunos.
Metodologias tradicionais priorizam o ensino lógico e restrito,
pautado pela transmissão de informações específicas por meio
de leitura, aulas expositivas e cópia de conteúdo.
A avaliação dos alunos é realizada com a aplicação de provas e
testes de conhecimento, que têm por meta medir o desempenho
dos estudantes, aprovar os que atingirem a média e reter os que
não conseguirem boas notas.
Podemos dizer, assim, que o modelo tradicional, ainda popular
em instituições de ensino brasileiras, tem no professor sua figura
chave, atribuindo a ele a posição de detentor e difusor de
conhecimentos.
Já o aluno é visto como um mero receptor e, portanto, deve
reconhecer a autoridade do mestre e se esforçar para obter uma
performance satisfatória nas provas.
Para tanto, é necessário que faça os exercícios, decore
informações e estude bastante antes dos testes, a fim de
recordar os temas vistos em sala de aula.
Os novos caminhos para aprender, por outro lado, têm visões bem
diferentes a respeito da maneira como o conhecimento é
construído, o formato das aulas e avaliações.
Eles procuram romper com antigos paradigmas para facilitar e
potencializar o aprendizado, tornando-o mais atraente para
alunos – e para os educadores.

QUAL A IMPORTÂNCIA DE NOVAS


METODOLOGIAS DE ENSINO PARA O
APRENDIZADO?
Qual a importância de novas metodologias de ensino para o aprendizado?

As novas metodologias de ensino têm como missão facilitar o


aprendizado, empregando princípios como o empoderamento do
aluno nesse processo.
Em vez de simplesmente cumprir suas tarefas, crianças,
adolescentes e adultos são estimulados a propor soluções para
problemas, pesquisar, debater e fazer experimentos.
Desse modo, tomam ciência sobre a importância de sua
participação para ampliar os saberes, assumindo mais
responsabilidades nessa dinâmica.
Professores também assumem novos papéis, agindo como
facilitadores, e não únicos detentores do conhecimento.
Eles apresentam diferentes maneiras para melhorar e adaptar as
ferramentas de aprendizado aos estudantes, reconhecendo suas
peculiaridades.
Fica mais simples, então, que os alunos elaborem suas próprias
formas de reter conteúdos e, mais do que isso, de visualizar sua
aplicação em problemas durante a rotina.
Nesse sentido, instituições e educadores que optam pelas novas
metodologias de ensino apoiam o corpo discente para que haja
como protagonista, reforçando um comportamento proativo na
busca pelo aprendizado.
Ficam de lado as ideias engessadas sobre a simples transmissão
de conhecimentos, e entram em foco as reflexões rumo ao
compartilhamento dos saberes.
Um adulto que se propõe a estudar, por exemplo, acumula uma
série de informações práticas, mas escolheu aprimorá-las ou,
quem sabe, organizá-las para melhorar o resultado profissional.
Esse conhecimento prévio não deve ser ignorado pelo professor
e, sim, usado para aperfeiçoar a dinâmica de aprendizado,
relacionando os conteúdos novos ao universo que o estudante já
compreende.
O mesmo raciocínio vale, inclusive, para crianças e até bebês,
que terão maior facilidade para assimilar novas informações se
elas forem apresentadas levando em conta as brincadeiras,
objetos e palavras conhecidos.

BENEFÍCIOS DAS NOVAS


METODOLOGIAS DE ENSINO

Benefícios das novas metodologias de ensino

Como a expressão sugere, as novas metodologias de ensino não


se restringem a uma única opção ou formato.
Mas todas elas fornecem maior flexibilidade, tendo algumas
vantagens em comum.
A seguir, comentamos sobre esses benefícios.

MAIOR AUTONOMIA PARA OS ALUNOS


No tópico acima, mencionamos que uma das diferenças mais
expressivas entre o método tradicional e os inovadores é
uma mudança no papel do estudante.
Incluído como parte essencial na construção dos saberes, ele
assume uma postura proativa que eleva as chances de aprender
mais e melhor.

AUMENTA O PRAZER EM APRENDER


Adotar novas metodologias implica na mudança de objetivos do
estudo, deixando as notas e desempenho mensurável em
segundo plano.
Ocorre uma valorização de quesitos como a participação em
debates, colaboração e aplicação daquilo que foi compartilhado
em seu dia a dia.
A tendência disso é o desenvolvimento de apreço pela dinâmica
de aprendizagem, vista como algo prazeroso e simples, em vez de
maçante.

CONQUISTA A ATENÇÃO EM SALA DE AULA


Atrair e manter a atenção dos alunos utilizando o método
tradicional, que consiste em longas aulas expositivas, está cada
vez mais difícil.
Isso porque os estudantes precisam vencer uma série de
distrações para se concentrar no conteúdo exposto, tarefa
desafiadora quando seu smartphone entrega diversas
notificações por minuto.
Mas, apostando em novas técnicas e atividades, é possível
conquistar e reter a atenção da classe, que estará engajada na
composição e desenvolvimento da aula.
FORTALECE A AUTOCONFIANÇA
Ao empoderar os estudantes, as novas metodologias acabam
reforçando a sua autoconfiança, revelando que eles
podem facilitar seu próprio aprendizado.
Além disso, não é raro que as técnicas proponham testes e
experimentos práticos, por meio dos quais as crianças,
adolescentes e adultos podem errar e corrigir a si mesmos, até
encontrar as fórmulas e componentes certos.
Assim, estarão aprendendo a buscar por novas soluções para as
demandas que surgirem e vão elevar a confiança em si mesmos
a cada pequena vitória.

FAVORECE A PREPARAÇÃO E CRESCIMENTO


PROFISSIONAL
Muitas instituições de ensino superior têm empregado ou
planejam empregar novas metodologias de ensino.
E isso não acontece à toa.
Esses métodos favorecem a formação de profissionais mais
flexíveis, com capacidade de criar conexões entre assuntos
distintos e avaliar cenários complexos – competências essenciais
em um mercado de trabalho tão volátil como o atual.
A aplicabilidade das novas técnicas é outro benefício
interessante, pois capacita os profissionais para resolver
questões imediatas.

QUAIS AS 5 PRINCIPAIS NOVAS


METODOLOGIAS DE ENSINO?
Quais as 5 principais novas metodologias de ensino?

As metodologias de ensino mais atuais têm base no conceito


de inovação que, ao contrário do que muita gente acredita, não se
restringe ao uso de novas tecnologias.
Inovar pode ser definido como resolver um problema de um jeito
diferente, englobando tanto as ferramentas quanto os caminhos
que levam a essa solução.
Ou seja, a inovação inclui técnicas que desafiam o status quo e
propõem estratégias diferenciadas para a aprendizagem.
Não é preciso se ater aos livros didáticos, tarefas em sala e em
casa e conteúdos decorados.
Faz mais sentido se concentrar em maneiras de tornar o
aprendizado mais simples e natural, priorizando as necessidades e
desejos do aluno.
Essas são algumas das características das metodologias que
explicamos abaixo.

1. METODOLOGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM


Anteriormente, comentamos que a escola tradicional vê os
professores como transmissores de conhecimento, enquanto os
alunos são meros receptores.
As metodologias ativas desafiam essa ideia, colocando o estudante
no centro da dinâmica de aprendizagem através de recursos que o
despertam para a ação.
Daí vem o nome desses métodos, que favorecem uma postura
ativa por parte do aluno, em vez do tradicional comportamento
passivo.
Para isso, são empregadas práticas como a aula invertida, que
altera o momento de apresentação de um novo conteúdo.
Em vez de o primeiro contato com ele acontecer em sala de aula
(ou durante uma aula virtual, no caso de Educação a Distância –
EaD), ocorre antes disso.
Geralmente, um material prévio é liberado à classe através de e-
mail ou plataformas como os ambientes virtuais de aprendizagem
(AVA), com orientações básicas a respeito do assunto estudado.
Vídeos, áudios, jogos, infográficos, exercícios práticos e textos
podem integrar essa primeira experiência, que será aprimorada
durante a aula.
Ao chegar na sala, os alunos trazem suas dúvidas, debatem e
comparam respostas sobre o tema proposto, tornando esse
período mais dinâmico e divertido.
Estudos de caso, resolução de problemas e desafios são outras
técnicas que fazem parte do rol de opções dentro das
metodologias ativas de aprendizagem.
Também são comuns as atividades em times, que partem da
divisão da classe em grupos para que eles encontrem soluções
colaborativas e fortaleçam o espírito de equipe.

2. TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS


Você já deve ter ouvido falar, ou até realizado um teste de QI
(Quociente de Inteligência) para medir a capacidade do seu
cérebro.
Porém, a ciência já apontou que existe mais de um tipo de
inteligência, sendo que qualquer análise deveria informar qual tipo
está sendo estudado.
A Teoria das Inteligências Múltiplas, criada pelo psicólogo Howard
Gardner, parte dessa premissa, trazendo oito modalidades
diferentes.
Segundo o especialista, todos os indivíduos possuem os oito
tipos de inteligência, em maior ou menor grau, resultando em
determinadas tendências e aptidões.
Fatores genéticos contribuem para que alguém possua
predisposição para tocar um instrumento musical, por exemplo,
mas não bastam: é necessário que haja um ambiente favorável
para que essa aptidão se desenvolva.
Instituições de ensino e educadores vêm investindo nessa nova
compreensão para avaliar seus alunos, tendo em mente que
todos possuem habilidades e capacidades distintas.
Assim, em vez de utilizar avaliações padronizadas, os estudantes
são analisados sob o prisma de cada tipo de inteligência, uma
vez que todas elas são importantes para sua evolução.
Os tipos de inteligência são:
LÓGICO-MATEMÁTICA
Mentes voltadas à lógica e estratégia costumam ter essa
modalidade bastante desenvolvida, o que lhes dá vantagem na
hora de resolver problemas, equações complexas e fazer cálculos.
LINGUÍSTICA
Descreve as pessoas que têm facilidade para avaliar, organizar,
interpretar e se expressar através de palavras, tanto de forma oral
quanto escrita.
MUSICAL
Quem tem a inteligência musical bem desenvolvida consegue
identificar, de forma simples, os padrões de som, arranjos e
notas. É comum que tenha prazer ao cantar, ouvir música ou
tocar um instrumento.
NATURALÍSTICA
Indivíduos que gostam de ficar ao ar livre e estudar as espécies
da flora e da fauna costumam ter alta inteligência naturalística,
com atributos diferenciados na hora de analisar os elementos da
natureza.
CORPORAL-CINESTÉSICA
Ter alta consciência do corpo e dos movimentos permite que a
pessoa os use para atingir objetivos, a exemplo de dançar ou
até quebrar recordes em competições esportivas.
ESPACIAL
É o tipo de inteligência que confere facilidade ao se orientar por
meio de mapas, estimar distâncias e imaginar formas, cores e
medidas.
INTERPESSOAL
A inteligência interpessoal favorece a construção e manutenção
de relacionamentos saudáveis, pois agrega altos níveis de empatia
– a capacidade de se colocar no lugar do outro para entender
suas dúvidas, necessidades e motivações.
INTRAPESSOAL
Reúne aptidões úteis para o autoconhecimento, reflexão e
autoanálise, elevando o grau de autonomia e independência de
quem as possui.

3. APRENDIZAGEM EXPERIMENTAL
Essa metodologia rompe os padrões de divisão de disciplinas,
unindo professores e alunos na composição de aulas
com conteúdo interdisciplinar.
Os encontros são pautados por tópicos previamente escolhidos e
relacionados a um tema central – como vulcões, por exemplo.
É possível compor uma aula que aborde a formação dos vulcões,
aqueles que estão ativos nos dias de hoje e as últimas notícias a
respeito, combinando saberes que, normalmente, seriam
espalhados por aulas de Geografia, Biologia, História e
Atualidades.

4. STEM
Inspirada pela revolução tecnológica, a educação STEM também
tem cunho interdisciplinar.
Seu foco é voltado ao desenvolvimento de conteúdos baseados
em quatro disciplinas específicas, usadas para formar a sigla
STEM:
 S se refere a Science ou Ciências Naturais, contemplando
conceitos de Física, Química e Biologia
 T descreve Tecnology ou Tecnologia, mostrando conceitos
simples e aprofundados, como linguagem de programação
e internet das coisas
 E representa Engineering ou Engenharia, que dá suporte para a
criação de materiais a partir do conhecimento científico
 M abrevia Mathematics ou Matemática, que terá aplicações
práticas para solucionar demandas do dia a dia.
Juntas, essas matérias oferecem conteúdos essenciais para a
formação de profissionais qualificados em inovações tecnológicas
aplicáveis, suprindo a carência do mercado nesses setores.
Por isso, a metodologia STEM é mais comum na educação técnica
ou superior, quando o aluno já manifestou seu desejo em seguir
carreira nessas áreas.

5. ENSINO HÍBRIDO
Traduzido do conceito em inglês, blended learning, esse método
aumenta a flexibilidade em sala de aula, mesclando online e
offline.
Em outras palavras, é um meio termo entre a educação
presencial e a EaD, tendo como propósito extrair os benefícios
desses dois universos.
Aulas e atividades de introdução podem ser feitas a distância,
deixando para a modalidade presencial os debates e a interação,
a troca de saberes entre professores e colegas de classe.
Com a popularização do Ensino a Distância, a metodologia
híbrida vem ampliando a quantidade de instituições adeptas, pois
não exige muitos recursos para ser posta em prática.
Assim como nas demais técnicas inovadoras, ela requer maior
dedicação por parte do estudante, que precisa acompanhar os
conteúdos EaD, de forma que esteja preparado para compartilhar
suas impressões em sala de aula.

QUAL A MELHOR METODOLOGIA DE


ENSINO PARA ADULTOS?
Qual a melhor metodologia de ensino para adultos?

Se o aluno é a figura central do processo de ensino-


aprendizagem, o contexto dos adultos tem várias diferenças
quando comparado à Educação Infantil ou ao Ensino Médio.
Enquanto crianças e adolescentes estão descobrindo o mundo e
construindo sua personalidade, na idade adulta eles têm outras
metas, como adquirir hard skills, competências comportamentais
ou aprofundar os conhecimentos sobre um assunto.
Pensando nisso, diferentes entidades e especialistas
desenvolveram métodos voltados ao público mais velho,
compondo uma área chamada andragogia ou educação
continuada.
A vertente da ciência da educação usa exemplos de sua rotina
para mostrar a aplicação dos conteúdos aprendidos, valorizando a
experiência do estudante.
Dessa maneira, oferece motivação para o adulto, que enxerga as
aulas como ferramentas que o ajudam a ampliar seus horizontes
e responder aos desafios diários.
Em entrevista à publicação Ensino Superior, a psicopedagoga
americana Angela McGlynn, autora do livro “Teaching today’s
college students” (“Ensinando os universitários de hoje”), ressalta
que:
“É necessário provocar os alunos, tirá-los da apatia com assuntos e
temas de seus interesses. Fomentar discussões, avaliar soluções para
um desafio, apontar problemas em uma solução, enfim, manter um
diálogo constante e não um monólogo do professor.”
Além de conteúdos presentes no planejamento ou grade
curricular, cursos forjados sob a ótica da andragogia são suporte
para que o aluno aumente seu autoconhecimento, alcançando
cada vez mais sucesso no aprendizado.
Os componentes da educação continuada servem, ainda, para a
elaboração de trilhas de aprendizagem, palestras, debates,
discussões e treinamentos corporativos personalizados.

CONCLUSÃO
Apresentamos, neste texto, detalhes sobre as novas metodologias
de ensino, que devem integrar o futuro da educação no Brasil e no
mundo.
Personalização, dinamismo e aprendizado centrado no estudante
são algumas das tendências que pautam essas técnicas, gerando
benefícios aos alunos, educadores e instituições de ensino.
Gostou de se aprofundar nesse tema? Então, deixe um
comentário abaixo. Continue navegando pelo blog da FIA
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empresarial e empreendedorismo.

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