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Projeto Politico Pedagogico Colegio Geracao Versao Final 19.10.21
Projeto Politico Pedagogico Colegio Geracao Versao Final 19.10.21
Projeto Politico Pedagogico Colegio Geracao Versao Final 19.10.21
FLORIANÓPOLIS/SC- 2021
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APRESENTAÇÃO
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Sumário
1. INTRODUÇÃO 5
2. CARACTERÍSTICA DA UNIDADE EDUCATIVA 8
2.1 Identidade do Colégio Geração 8
2.2 Histórico do Colégio Geração 9
2.3 Contexto social, cultural e econômico da comunidade escolar 11
2.4 Dimensões Fundamentais: Visão, Missão e Valores 12
3. DIMENSÃO E CONCEPÇÕES PEDAGÓGICOS NORTEADORAS 13
3.1 Concepção Filosófica e Pedagógica 14
3.2 Concepção de Infância 16
3.3 Concepção de Criança 16
3.4 Finalidades e Objetivos da Educação Infantil no Colégio Geração 18
4. PRINCÍPIOS TEÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL 19
4.1 Ético, Estético e Político na Educação pela Infância 20
4.1.1 Educação Especial e Inclusiva 21
4.1.2 Relação Étnico-Racial e a Cultura e História Afro-brasileira e Africana 22
5. DIRETRIZES DIDÁTICO METODOLÓGICAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL 23
5.1 O Currículo da Educação Infantil 25
5.2 A Base Comum Curricular-BNCC da Educação Infantil 25
5.3 Os Direitos de Aprendizagem da Educação Infantil 26
5.4 Os Campos de Experiências da Educação Infantil 27
5.5 A Metodologia 28
5.6 O Planejamento 29
5.7 A Avaliação 31
6. DIRETRIZES OPERACIONAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL 33
6.1 Plano Anual de trabalho 33
6.2 Organização das Turmas da Educação Infantil 36
6.3 Espaços Educativos: Ambientes e mobiliários 37
6.4 Espaço e tempo, rotinas, transições e ações significativas 38
6.5 Professores 40
3
6.6 Formação Continuada dos Profissionais 42
6.7 Escola e Família 43
7. INDICADORES EDUCACIONAIS 45
7.1 Implementação e processo de atualização do PPP 45
7.2 Avaliação do percurso pedagógico e da atuação institucional e profissional:
indicadores e metas de ação. 45
8. REFERÊNCIAIS 48
4
1. INTRODUÇÃO
6
Sendo assim, preconiza-se para este PPP a Educação Infantil como um lugar de
socialização, encontros, partilhas, de brincar, de promoção da igualdade e
cultura da infância, de respeito, convivência com a diversidade, escuta, atenção
e tolerância. Tais elementos possibilitam a construção de conceitos e valores,
bem como a problematização da realidade, oportunizando às crianças a livre
expressão por diferentes linguagens e proporcionando um desenvolvimento
saudável e rico de experiências.
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2. CARACTERÍSTICA DA UNIDADE EDUCATIVA
8
Haase, Marshal Gonçalves, Osmar Eduardo Sens, Nilto Hinkel, Antônio João da
Silva e Luiz Carlos Simas.
Toda história um dia precisa ser contada para se construir memórias, não
apenas de quem a vivenciou, pois os demais autores também são os que
passam a compor esse enredo, mesmo que anos depois. Independente do
período que se passou a fazer parte desta história, é indispensável produzir
memórias de seu início, a partir de seus primeiros autores que traduzem
sentimentos, vivências e criam sentidos, legitimando a história do percurso da
constituição do Colégio Geração, mantendo viva uma ideia subjetiva e o passado
que também é presente.
9
A expectativa inicial do grupo de 18 professores era, primeiramente,
oferecer o curso vestibular e, para isso, alugaram um espaço no Centro de
Florianópolis, oferecendo, a princípio, aulas particulares e, em seguida, cursos
de pré-vestibular. Por meio de um convênio com uma instituição educacional,
começaram a oferecer o Terceiro Ano do Ensino Médio (terceirão), em meados
de 1986. Posteriormente, planejaram e passaram a oferecer o Ensino Médio
Completo e de modo independente, mesma época em que já ocupavam imóveis
na Rua Felipe Schmidt e Tenente Silveira, também no Centro da Capital
Catarinense.
10
exerce um papel fundamental com a saúde mental da comunidade escolar, e a
equipe docente e auxiliares pedagógicos, de sala ou externos.
11
Sendo assim, o Colégio Geração acredita que, na medida em que a
Educação estabelece o seu fazer pedagógico, considerando o contexto histórico
e social de sua comunidade, aproxima-se cada vez mais de seus estudantes e
de suas famílias, assumindo características da educação permanente.
Visão
Missão
Valores
12
3.
DIMENSÃO E CONCEPÇÕES PEDAGÓGICOS
NORTEADORAS
13
3.1 Concepção Filosófica e Pedagógica
14
Portanto, a criança, o jovem e o adulto passam a ter um papel central no
processo educativo, possibilitando interações, diálogos e transversalidade das
áreas de conhecimentos com articulação dos conteúdos. Tais objetivos dialogam
com o período em que a Educação é tratada como uma Ciência, imbuída por um
propósito mais epistemológico que demanda aprofundamento, pesquisa,
observação, experiências e estudo. A BNCC destaca a Educação que enfatiza a
mediação da prática social, sendo o ponto de partida e chegada do contexto
educativo. Portanto, está voltada
15
3.2 Concepção de Infância
16
potencialidades e direitos, a criança precisa explorar seu período da infância com
vivências e boas experiências, desenvolver sua oralidade e explorar o mundo
através das brincadeiras e das diferentes linguagens. Com essa exploração, ela
aprende, observa, se relaciona, questiona, produz sentidos e desenvolve sua
identidade, vivendo, ao longo de sua fase criança, muitas infâncias, uma vez que
"[...] ser criança não implica em ter que vivenciar um único tipo de Infância".
(Brasil, 2009, p.22)
17
3.4 Finalidades e Objetivos da Educação Infantil no Colégio Geração
18
4.PRINCÍPIOS TEÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
INFANTIL
19
4.1 Ético, Estético e Político na Educação pela Infância
20
e imaginação, ampliando a subjetividade e as significações, desde as turmas de
crianças bem pequenas. Por essa perspectiva, o Estético pode trazer a
compreensão da realidade com sensibilidade, a partir da emoção e da
imaginação, para formar sujeitos críticos e criativos. Tanto as DCNEI (2010)
como a BNCC (2017) relacionam os princípios com a sensibilidade, a criação, a
ludicidade e a liberdade de expressão, estruturando processos de aprendizagem
com interação, sensibilidade e sentido, influindo na compreensão da realidade
pela criança.
21
educativo com recursos para as atividades extraclasse às crianças deficientes,
com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e de Altas
Habilidades/Superdotação, conforme a Política Nacional de Educação Especial
(PNEE) (BRASIL, 2008).
22
5. DIRETRIZES DIDÁTICO METODOLÓGICAS DA EDUCAÇÃO
INFANTIL
23
Através desta relação, a aprendizagem se transforma, mantendo-se, construindo
e reconstruindo conhecimentos, valores e saberes. As experiências oferecidas
em sala para que a criança vivencie outros contextos de aprendizagem e
habilidades sócio emocionais se relacionam aos Campos de Experiências. A
brincadeira, com interações criadas intencionalmente, desperta curiosidade,
interesse, diálogo, criatividade, levantamento de hipóteses, desejo por novas
pesquisas, investigações e descobertas pela criança. A investigação no contexto
educacional propicia projetos com experiências novas que podem estar
articuladas com uma diversidade de ferramentas, brinquedos não estruturados,
objetos e meios tecnológicos.
24
5.1 O Currículo da Educação Infantil
25
A BNCC para a Educação Infantil é um currículo centrado nas
experiências das crianças, nas relações, em práticas educativas intencionais que
se articulam com estratégias para a construção de sentidos e de narrativas
individuais e coletivas, com ou sem linguagem falada, com foco na constituição
do sujeito e no conhecimento. Portanto, o conhecimento produzido neste
processo é consequência da interação da parte comum da Base e com o eixo
diversificado.
26
5.4 Os Campos de Experiências da Educação Infantil
27
5.5 A Metodologia
28
sistematizar e orientar o fazer pedagógico, trazendo segurança e sintonia às
crianças e a equipe pedagógica. Dentre os momentos de rotina estão: as
conversas coletivas em círculo, atividades diversificadas, exploração em
sessões de contextos de investigação, hora do conto, rotina de cuidados,
exploração do ambiente externo com brincadeiras, ateliê de criação, atividades
físicas e lúdicas, criações no ateliê de arte, brincadeira na biblioteca, cuidados e
cultivo na horta vertical, entre outros.
5.6 O Planejamento
29
envolvente para o grupo, considerando a temporalidade sem dissociar o educar
e o cuidar.
30
na investigação, sempre centrado na criança enquanto sujeito que exerce um
papel ativo. No início do ano, se buscam grandes questões reflexivas que
deverão ser aprofundadas durante o ano com as crianças, como um percurso
que deseja planejar, vislumbrando a continuidade e os caminhos para onde se
quer seguir. A avaliação, neste sentido, deve ser considerada um instrumento
semanal ou periódico, sendo também um instrumento reflexivo.
5.7 A Avaliação
31
avaliação deve dar informação útil e necessária para assegurar o progresso na
aquisição e compreensão de quem aprende. Também de quem ensina”. A
avaliação deve ser reconhecida como parte do processo educativo que precisa
ser vista como contínua, reflexiva, participativa e diagnóstica, não para validar
ou reprovar o processo da criança, mas para ser avaliado pela prática oferecida
pelo professor. Considera-se a avaliação formativa e "instrumento privilegiado
de uma regulação contínua das diversas intervenções e das situações didáticas"
(PERRENOUD, 1999, p.14). O processo avaliativo envolve o olhar para práticas,
as estratégias e todas as propostas pedagógicas adotadas como ações
reflexivas.
32
6. DIRETRIZES OPERACIONAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
33
famílias. As reuniões individuais com as famílias acontecem antes do início do
semestre letivo.
34
As festividades, como a Festa da Família e a Festa Junina, são
organizadas com o envolvimento de toda a comunidade educativa. A entrega
das avaliações descritivas e objetivas, bem como das atividades desenvolvidas
no período, com fotos e relatos de alguns momentos, é feita em reuniões de pais
e conversas sobre o processo educativo da criança, as quais acontecem
trimestralmente.
35
da turma que virá e pelos colegas, os quais acolhem e promovem um período de
interação com construção de vínculos e segurança no novo ambiente.
36
máximo da faixa predominante, sendo 50%mais 1 (um), de acordo com a
resolução nº 1 de outubro de 2017, e em consonância com a qualidade de
educação oferecida pelo Colégio Geração.
37
experiência motora e às aprendizagens emocional e relacional, que são
modificadas conforme as etapas de investigação e as fases do desenvolvimento.
38
para a criança, não é algo reconhecido cronologicamente, mas sim com sentido
de envolvimento e prazer. Por isso, entende-se que a proposta precisa estar
alinhada com uma projeção de tempo, conforme a faixa etária e, principalmente,
com a flexibilização, possibilitando que uma mesma proposta possa terminar em
outro momento ou ser prolongada.
39
e lugar no planejamento de estratégias, para que não se transformem em ações
automáticas e sem valor. As transições podem ser consideradas “como
aprendizagens socioculturais que exigem ou geram mudanças nas ações dos
bebês e das crianças bem pequenas, sejam mudanças de um espaço para outro
e de uma relação de cuidado pessoal a outra.” (PIVA, 2019, p. 26-27). Momentos
como experimentar talheres diferentes, bem como vivenciar espaços de refeição
não tão controlados, autonomia nas tentativas de se higienizar ou de reconhecer
os momentos de ir para casa, organização dos seus materiais ou negociação de
tempo para concluir uma brincadeira são considerados como aprendizagem e,
portanto, são necessárias estratégias para que a criança compreenda cada
acontecimento, seja através de comunicações, conversas ou combinados.
6.5 Professores
40
Educação Infantil, para criar as propostas de práticas de desenvolvimento de
aprendizagens para os diferentes grupos, considerando as especificidades das
crianças. Com esses conhecimentos, o professor articula o percurso pedagógico
com intencionalidade, planejamento e registro.
41
6.6 Formação Continuada dos Profissionais
42
permanentemente os educadores, oportunizando a reflexão contínua e a prática-
reflexiva, juntamente com leituras e pesquisas relacionadas a temáticas
escolares. Entende-se também, conforme Nóvoa (2002), que esta
responsabilidade de formação não está apenas a cargo da instituição de ensino,
mas também dos próprios profissionais, que precisam buscar sua formação e ter
interesse em se qualificar.
A família é o elo principal que a criança tem, a qual deve ser constituída
de amor, respeito, cuidado e educação. A escola vem complementar as ações
de cuidar e educar de modo planejado, intencional e fundamentado nos
conhecimentos sobre o desenvolvimento humano, educativo, emocional e social.
Deste modo, não se faz Educação Infantil sem afeto, vínculos e parcerias
entre a escola e a família, principalmente. O objetivo de desenvolver a criança
de modo integral, envolve também o tempo, o espaço e a escuta para a família,
além de respeitar os diferentes modelos, escolhas e organizações (BRASIL,
2009a).
43
A construção e o estabelecimento de vínculos e a abertura de diálogos
com as famílias têm início desde o momento da matrícula. Um segundo momento
de aproximação, antes mesmo de iniciar o período letivo, é a reunião individual
com cada família, com a presença da professora, que segue um modelo de
entrevista e/ou anamnese, seguido do período de adaptação das crianças no
ambiente escolar.
44
7. INDICADORES EDUCACIONAIS
45
Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil (2006) e Diretrizes
Curriculares Nacionais da Educação Infantil (2010).
46
o objetivo de para enriquecer o trabalho já realizado através desse olhar atento
e contínuo, buscando ainda mais o envolvimento da comunidade educativa,
promovendo a confiança e confirmando o foco no desenvolvimento global de
cada criança.
47
8. REFERÊNCIAIS
48
FLORIANÓPOLIS. Resolução nº 01, DE 04 DE OUTUBRO DE 2017
KRAMER, Sônia. Com a pré-escola nas mãos. São Paulo: Ática, 2000.
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