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Comunicação e Dinâmicas de Grupos de Formação

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Comunicação e Dinamização de Grupos em

Formação

Comunicação e Comportamento Relacional

schoolhouse - <Nome da Formação/Capítulo> - <Nome do Formador> – <Ano>


1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.1 Comunicação Pedagógica

A Comunicação resulta da interacção entre as


pessoas e os grupos, assim podemos dizer que é
um fenómeno:

• Cooperativo;
• Mútuo;
• Levado a cabo por participantes activos;

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.1 Comunicação Pedagógica

Ciclo da Comunicação

Código

Emissor Mensagem Receptor

Canal

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.1 Comunicação Pedagógica

Como podemos verificar, cada individuo,


enquanto receptor, selecciona, codifica,
descodifica, integra e responde à informação
recebida de uma forma muito pessoal e diversa,
de acordo com o seu reportório, e com o seu
património biológico, psicológico, cultural,
sociológico, profissional, …

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.1 Comunicação Pedagógica

É pois natural que durante uma sessão de


formação possam ocorrer desfazamentos entre:

- O que cada formando ouve, interpreta, regista,


responde…
- O que o formador quis dizer e disse
efectivamente…

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.2 Métodos e Técnicas de Comunicação

Saber emitir:

- Domínio do Assunto
- Postura direita
- Postura de segurança, mas flexível
- Deslocações firmes
- Utilizar de igual modo todo o espaço à disposição
- Olhar para os formandos enquanto se fala de forma a reforçar as palavras,
aumentando assim o poder persuasor do discurso.

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.2 Métodos e Técnicas de Comunicação

Saber Ouvir:

- Escutar atentamente todas as opiniões


- Manifestar a atenção através de reforço com comunicação não verbal
- Gerir os silêncios sem ansiedade
- Não interromper a comunicação do interlocutor deixando-lhe espaço para
ele se expressar.
- Suscitar a participação do interlocutor com perguntas ou esclarecimentos.

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.2 Métodos e Técnicas de Comunicação

Adequar a linguagem não verbal à linguagem verbal:

- Gestos
- Postura
- Expressões faciais
- Tom de voz
- Ritmo
- Cultivar a empatia (saber colocar-se na posição do outro)

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.3 Estilos de Comunicação

Agressivo

1. Atitude agressiva

- constante violação direitos dos outros e defesa directa


dos direitos pessoais;
- tentativa constante de dominar o outro e impor a sua
posição;
- manifestação e expressão de pensamentos e
sentimentos de forma maioritariamente desonesta e
desapropriada.

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.3 Estilos de Comunicação

Qual a origem da Agressividade

• Frustração em relação ao seu passado e


quando tem de a enfrentar, ataca os outros;

• Desejo de vingança, porque não esquece, nem


resolve conflitos antigos.

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.3 Estilos de Comunicação

Passivo

O estilo passivo caracteriza-se da seguinte maneira:

Bloqueia perante as adversidades ou problemas;


É sensível à opinião dos outros;
Evita os conflitos;
Desvaloriza as suas capacidades;
Não age com receio de decpções;
É uma espécie de “camaleão”, i.é., a sua “cor” é a mesma do ambiente
onde está inserido.

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.3 Estilos de Comunicação

Consequências do Estilo Passivo

• Desenvolve sentimentos de rancor, porque a loingo prazo sente-


se explorado pelos outros;

• Usa a inteligência e a sua afectividade para fugir a


situações, em vez de a usar para aspectos
construtivos e de grande positividade;

• Perde o respeito por si próprio, já que faz coisas que não gosta,
mas não é capaz de recusar.

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.3 Estilos de Comunicação

Qual a origem da Passividade

• Interpretação errada e deturpada das


relações de poder;

• Criação de “fantasmas” em relação ao poder


do outro;

• Educação muito rígida que não lhe permitiu


afirmação de personalidade
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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.3 Estilos de Comunicação

Manipulador

O estilo manipulador caracteriza-se da seguinte maneira:

Ter uma relação táctica com os outros;


Tira o melhor partido do sistema e adapta-o às suas necessidades e
interesses;
Não se envolve nas relações interpessoais;
Tenta sempre manipular os outros;
É em geral uma pessoa muito “teatral”.

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.3 Estilos de Comunicação

Consequências do Estilo Manipulador

• Perde credibilidade junto dos outros, quando


os truques são descobertos;

• Por isso, se tiver poder tenta vingar-se;

• Dificilmente consegue recuperar a confiança


dos outros.

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.3 Estilos de Comunicação

Qual a origem da manipulação

• Crescimento em ambiente muito manipulador


(por vezes o único meio para atingir os
objectivos);

• Não confia nos outros e acredita que só


poderá confiar em entidades divinizadas.

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.3 Estilos de Comunicação

Assertivo

Esta atitude pode ser definida como a capacidade de expor um ponto


de vista pessoal com argumentos expressos de forma clara e
objectiva, evitando a atribuição de duplos sentidos por parte dos
interlocutores.

Características do comportamento assertivo


• Respeito pelo próprio e defesa dos direitos pessoais
• Respeito pelas necessidades e direitos dos outros
• Expressão de sentimentos e opiniões de forma directa e honesta,
adequada à situação e que não viole os direitos dos outros

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.3 Estilos de Comunicação

Quando usar o estilo Assertivo

Quando é necessário dizer algo desagradável a


alguém;
Quando é necessário dizer “Não”;
Quando se é criticado ou acusado;
Quando se tenciona solicitar algo de invulgar a
alguém.

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.4 Factores Inibidores/ Potenciadores do relacionamento
interpessoal e comunicacional

Existem alguns factores que podem influenciar positiva e/ ou


negativamente a Comunicação

Efeito de Halo (Generalização);

Efeito Lógico (Associação de qualidades ou atitudes);

Efeito dos Tipos Pré – Determinados (Enquadramento de indivíduos dentro de


certos tipos pré - definidos);

Efeito de Caracter (Classificação de pessoas em posições extremas na nossa escala


de valores);

Efeito de Tendência Central (Classificação de pessoas em posições intermédias na


nossa escala de valores);

Estados físicos e emocionais.


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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.4 Factores Inibidores/ Potenciadores do relacionamento
interpessoal e comunicacional
O ruído;

A recusa de informação contrária;

Os significados personalizados: o significado atribuído à informação que


recebemos decorre da experiencia social e do contexto;

A motivação;

O interesse;

A Credibilidade da fonte;

A habilidade de comunicação;

O clima social vivido na sessão

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.4 Factores Inibidores/ Potenciadores do relacionamento
interpessoal e comunicacional

Logo o formador deverá:

Centrar-se nas pessoas e no grupo

Criar uma dinâmica de grupo

Provocar a discussão, o trabalho individual e o trabalho de grupo

Utilizar a pedagogia do sucesso em vez da táctica do erro

Valorizar as experiências e os desempenhos de cada formando

Utilizar exemplos e analogias “as palavras convencem mas o exemplo


arrasta”

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.5 Eficiência e Eficácia da Comunicação

A comunicação completa e eficaz – entendida como fornecimento de troca de


informações, ideias, sentimentos, através de palavras escritas ou orais ou
de sinais – é vital para o ajustamento das pessoas.
O processo de comunicação deverá ser eficiente, visto que dificilmente há um
aspecto de tarefa do formador que não envolva comunicação.
Muitos enganos e distorções são cometidos porque as informações são mal
veiculadas.
É na comunicação que se estabelecem os objetivos de qualquer projeto e qual
o papel de cada formando no grupo.
A comunicação eficiente faz com que as informações sejam distribuídas de
maneira clara para cada receptor.

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.6 Organização do Espaço da Formação

A comunicação e a utilização do espaço

A disposição em U é uma configuração facilitadora da comunicação:

Todos os elementos do grupo encontram-se face-a-face.

Naturalmente os seus olhares convergem para o centro-frente, posição


ocupada tradicionalmente pelo Formador.

Os elementos mais dominantes, extrovertidos, auto-confiantes tendem a


ocupar posições centrais.

As zonas intermédias ou mesmo extremidades são normalmente


preferidas pelos princípios mais tímidos, introvertidos.

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.7 Trabalho Colaborativo

Principais Fenómenos de Grupo

“ Num dia glacial de Inverno, os porcos-espinhos de uma vara


comprimiam-se uns contra os outros para se protegerem do frio por meio
do calor recíproco. No entanto, dolorosamente incomodados pelos picos,
não tardaram a afastar-se. Obrigados a aproximarem-se de novo, em
virtude do frio persistente, tornaram a experimentar a acção desagradável
dos picos e essas alternativas de aproximação e afastamento
prolongaram-se até que encontraram uma distância conveniente em que
se sentiram ao abrigo dos males.”

Shopenhauer, in Freud Essais de Psychanalise

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.7 Trabalho Colaborativo

Caracteristicas dos grupos :

Duas ou mais pessoas em interacção

Partilha de objectivos comuns

Presença de uma estrutura funcional

Sentimento de pertença ao grupo entre os seus elementos

Existência de regras de funcionamento

Papeis definidos

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.8 Teorias, Factores, Métodos e Técnicas de motivação

Conceito de Motivação

Conjunto de forças internas que mobilização o indivíduo para atingir


um dado objectivo como resposta a um estado de necessidade,
carência ou desequilíbrio.
A palavra motivação vem do latim movere , que significa "mover". A
motivação é, então, aquilo que é susceptível de mover o indivíduo,
de o levar a agir para
atingir algo (o objectivo), e de lhe produzir um comportamento
orientado.

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.8 Teorias, Factores, Métodos e Técnicas de motivação
Ciclo motivacional:

1. Necessidade. É o motivo, a razão de ser da acção. É provocada por um estado de


desequilíbrio devido a uma carência ou privação (ex.falta de alimento no
organismo).
2. Impulso ou pulsão. É a actividade desenvolvida pela necessidade ou motivo, isto é, a
energia interna que impele o indivíduo a agir num dado sentido. (Ex.força que move
o indivíduo para obter comida).
3. Resposta. É a actividade desenvolvida e desencadeada pela pulsão para atingir algo.
(ex.procurar comida).
4. Incentivo. É o objectivo para o qual se orienta a acção. (Ex. ingerir o alimento).
5. Saciedade. É a satisfação decorrente de se ter atingido o objectivo pretendido (depois
de se ter ingerido o alimento, a fome desaparece).

Este comportamento sequencial volta a repetir-se sempre que se repete a necessidade


que o provoca.

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.8 Teorias, Factores, Métodos e Técnicas de motivação
Métodos e Técnicas de Motivação

1. Se pretende motivar outros, primeiro deverá saber motivar a si


próprio.
2. Promova (a sua) auto-estima.
3. Estabeleça harmonia no relacionamento com o grupo
4. Estabeleça metas ambiciosas mas exeqüíveis.
5. Mantenha aberto os canais de comunicação.
6. Lembre-se : o que é recompensado é feito.
7. Incentive e recompense os riscos (previamente calculados).
8. Mantenha um ambiente físico e psicológico agradável.
9. Dê o exemplo.
10. Ao sair, sempre deixe o ambiente melhor do que quando entrou.

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.8 Teorias, Factores, Métodos e Técnicas de motivação

Os Mecanismos da Motivação

Num curso de formação podem surgir três tipos de


formandos:

Os que estão motivados

Aqueles cuja motivação é nula

Os desmotivados (que é sinónimo de estarem contra


a formação).

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.9 Estilos de Liderança

Estilos de liderança imprimidos pelo formador ao


executar o seu papel no grupo de formação vão
determinar o tipo de respostas dadas pelo
grupo.

Existem três estilos de liderança principais:


- Líder Autocrático
- Líder Laissez-Faire
- Líder Democrático
FIM-I
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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.9 Estilos de Liderança

Liderança Autoritária

O formador centra-se no seu próprio saber e no programa que é


fundamental cumprir.

Consequências para o Grupo:


- Produtividade é normalmente elevada e em quantidade;
- O clima é negativo;
- O Nível motivacional é baixo;
- Não há expressão de conflitos (permanecem latentes);
- Não há lugar para a criatividade e a expressão individual.

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.9 Estilos de Liderança

Liderança Permissiva

O formador centra-se exclusivamente na sua relação com os


formandos. Delega todo o poder de decisão no grupo.

Consequências para o grupo:


- A Produtividade é diminuta:
- A comunicação é elevada, podendo tornar-se anárquica e pode
acabar por levar ao descontentamento e desmotivação;
- O grupo corre o risco de se “desfazer” e afastar-se dos objectivos e
actividades definidas.

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.9 Estilos de Liderança

Liderança Democrática

O formador não se esquece que há tarefas e tempos a cumprir mas


está atento às manifestações do grupo.

Consequências para o grupo:


- A produtividade é elevada;
- A criatividade é estimulada;
- O clima socio-afectivo é positivo;
- O nível motivacional é elevado;
- O grupo torna-se coeso e adquire uma verdadeira identidade.

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.10 Papel do Animador de Grupo

O formador como animador, deve:


- Ter uma postura semi-directiva;
- Ser facilitador e Mediador;

Logo, deverá:
- Centrar-se nas pessoas e no grupo;
- Criar uma dinâmica de grupo;
- Promover a discussão, o trabalho individual e de grupo;
- Utilizar a pedagogia de sucesso;
- Valorizar as experiências e os desempenhos de cada formando;
- Utilizar exemplos e analogias: “ as palavras convencem mas o
exemplo arrasta”
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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.11 O Contrato formativo: Compromisso entre a Liberdade e a
Responsabilidade
Compete ao formador:
1. Reconhecer a relação;
2. Reconhecer que a animação da formação afecta a personalidade
dos sujeitos aprendentes;
3. Prever o impacto das estratégias formativas e dispositivos de
animação implementados nos sujeitos aprendentes ao nível dos
afectos, comportamento e saberes;
4. Discutir os paradigmas do ensino/educação;
5. Reflectir sobre a relação Poder/ Saber;
6. Reconhecer os efeitos da liderança do animador sobre os
participantes;
7. Distinguir autoridade de autoritarismo;
8. Distinguir a relação de poder no grupo de formação

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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.12 Princípios PNL
A Programação Neurolinguística (ou simplesmente PNL) é um
conjunto de modelos, estratégias e crenças que seus praticantes
utilizam visando principalmente ao desenvolvimento pessoal e
profissional.
É baseada na ideia de que a mente, o corpo e a linguagem interagem
para criar a percepção que cada indivíduo tem do mundo, e tal
percepção pode ser alterada pela aplicação de uma variedade de
técnicas.
A fonte que fundamenta tais técnicas, chamada de "modelagem",
envolve a reprodução cuidadosa dos comportamentos e crenças
daqueles que atingiram o "sucesso".
• A Neurolinguística encara o aprendizado de duas formas:
• o aprendizado pela cópia - a chamada Modelagem -
• o aprendizado pela inovação - a chamada Ressignificação e
Reestruturação/Reframing.
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1. Comunicação e Comportamento
Relacional
1.12 Princípios PNL

A Neurolinguística encara o aprendizado de duas formas:

• A aprendizagem pela cópia - a chamada Modelagem -


• A aprendizagem pela inovação - a chamada Ressignificação e
Reestruturação/Reframing.

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2. Diversidade no Contexto de
Formação
2.1 Técnicas e Estratégias de Caracterização do Grupo de
Formação
Características dos grupos:

• Uma ou mais pessoas em interacção;


• Partilha de objectivos comuns;
• Presença de uma estrutura funcional;
• Sentimento de pertença ao grupo entre os seus
elementos;
• Existência de regras de funcionamento;
• Papeis definidos

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2. Diversidade no Contexto de
Formação
2.2 Métodos de Gestão da Diversidade

> Analisar o impacto da sua estratégia de gestão da diversidade;


> Desenvolver e implementar políticas e práticas, em sala, que espelhem e
sustentem o seu compromisso face à gestão da diversidade;
> Procurar o apoio e solidificar a confiança dos indivíduos dentro e fora da sala
de formação;
> Aprender com os outros e valorizar as suas acções.

Acima de tudo, empenhar-se em fazer da gestão da diversidade um elemento


sempre presente na sua sala!

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2. Diversidade no Contexto de
Formação
2.2 Métodos de Gestão da Diversidade

Gerir a diversidade é um trabalho contínuo, um percurso, e não um mero


projecto! No entanto, existem alguns métodos que podem ajudar:

> Identificar e reconhecer os tipos de diversidade de relevo;


> Promover parcerias de trabalho com diversos formandos
> Informar os seus formandos acerca das medidas que está a
implementar;
> Garantir que todos conhecem a importância da diversidade,
para si próprios e para o seu trabalho no grupo;

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2. Diversidade no Contexto de
Formação
2.3 Processos de Mediação

Através da mediação se busca a resolução de algum


conflito, pela figura do mediador, que exerce sua função
como se fosse conselheiro das partes.

O mediador é pessoa neutra ao conflito.


Para funcionar como mediador mediador há necessidade
de o formadorseja conhecedor da matéria em
discussão, ter conhecimentos específicos acerca do
assunto quando o caso em si exigir e possuir uma
capacidade de comunicação com as partes.

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2. Diversidade no Contexto de
Formação
2.4 Técnicas de Dinâmicas de Grupos e de Gestão de conflitos

As ciências sociais oferecem hoje aos indivíduos diversos meios que


permitem incentivar os formandos a participarem activamente no
processo de aprendizagem, trabalhando em grupos.

A Dinâmica de Grupos é sempre orientada para produzir


aprendizagens, de diversas índoles, entre os seus membros.

Os Grupos são autênticos instrumentos utilizados dinamicamente pelo


formador, com o fim de promever o desenvolvimento individual
dos seus elementos.

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2. Diversidade no Contexto de
Formação
2.5 Técnicas e Estratégias (…)
• 1. Planificar e programar bem as sessões. Não confiar na
improvisação.
• 2. Manter sempre os formandos ocupados porque nada favorece
tanto a indisciplina como não ter nada que fazer.
• 3. Evitar centrar-se num formando, pois os outros ficarão
entregues a si mesmos.
• 4. Evitar os privilégios na aula. Os locais de formação devem ser
um lugar de combate aos privilégios.
• 5. Não fazer alarde de rigor. Quando for necessário corrigir, fazê-lo
com naturalidade e segurança.
• 6. Não falar de assuntos estranhos à sessão.
• 7. Aproximar-se dos alunos de modo amigável, tanto dentro como
fora da escola.

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2. Diversidade no Contexto de
Formação
2.5 Técnicas e Estratégias (…)
• 8. Estar a par dos problemas particulares dos formandos para
poder ajudá-los quando necessário.
• 9. Se tiver de fazer uma admoestação, que esta seja firme, mas que
nunca ultrapasse a linha do amor próprio e seja de preferência em
privado.
• 10. Procurar um ambiente cordial, relaxado e sereno.
• 11. Ser coerente e não justificar as incoerências. Quando houver
alguma incoerência o melhor é reconhecê-la e honestamente
rectificá-la.
• 12. Se se aplica um castigo deve ser mantido e cumprido, a não ser
que haja um grande equívoco que justifique uma mudança de
atitude.
• 13. Não se deve castigar sem explicar clara e explicitamente o
motivo do castigo.

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2. Diversidade no Contexto de
Formação
2.5 Técnicas e Estratégias (…)
• 14. Não agir em momentos de ira e descontrolo.
• 15. Evitar ameaças que depois não possam ser cumpridas, pois isso
tira prestígio ao formador.
• 16. Os líderes de equipa ou grupo devem colaborar na disciplina da
aula.
• 17. Há que ser pródigo em estímulos e reconhecimentos de tudo o
que de bom faça o formando, embora sem exageros ou formas que
pareçam insinceras.
• 18. Evitar castigar todos as formandos por culpa de um só, a não
ser que existam implicações gerais.
• 19. Evitar atitudes de ironia e sarcasmo.
• 20. Ser sincero e franco com os formandos.
• 21. Saber dar algo aos formandos. Não pedir-lhes sempre.

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2. Diversidade no Contexto de
Formação
2.6 Individualidade no Processo de Aprendizagem

Apesar de tudo isto o formador deve estar atento à


individualidade de cada formando, conhecer as suas
características e necessidades específicas e definir um
plano pessoal de desenvolvimento de aprendizagens
para cada um.

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