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Endodontia - Resumos
Endodontia - Resumos
Endodontia - Resumos
Comprimento de trabalho.
SECAGEM DOS CANAIS:
Secar o canal com o cone de papel
Lima que de ajusta: IAI (instrumento
absorvente, este vai ser referente
apical inicial).
ao IM (instrumento memória).
PREPARO DO TERÇO APICAL
A agulha roxinha ajuda também na
IAI + 04 LIMAS secagem!!
23. CIV
24. RX.
AULA PRÁTICA endo 1
ESCALONAMENTO: depois do IAI
1. Abertura coronária (1011 a + 4 LIMAS, seleciona mais 03 limas:
1014); IM + 3. Instrumenta e passa o IM
2. Isolamento absoluto. entre a instrumentação das 03
3. Forma de contorno; limas. Sempre irrigar e aspirar.
4. Preparo do terço cervical e
médio: brocas gattes. ✓ - isso é para o canal ficar
5. Odontometria. mais cônico.
6. Lima que se ajuste no CRT;
7. Preparo apical: 1 + 4 limas;
8. Intercalar as limas do preparo
apical com a lima de patência
no CRD;
9. Remoção de smear layer:
LIMA MEMÓRIA AGITANDO
O EDTA POR 01 MINUTO.
OU EASY CLEAN (3X20seg
HIPOCLORITO E 3X20seg
EDTA).
10. Neutraliza com hipoclorito;
11. Lavagem final com soro;
12. Secagem com cone de papel
absorvente no CRT (IM)
13. MIC: Lêntulo 02 números a
menos que o instrumento
memória;
14. Obturação:
15. Prova do cone;
16. Analise Visual, tátil e
radiográfico;
17. Manipulação do cimento
endodôntico;
18. Inserção dos cones
acessórios
19. RX
20. Corte com os condensadores
de Paiva
21. Guta condensador: 02
números a mais que o IM;
22. Limpeza da cavidade com
bola de algodão e álcool;
BRENA LOPES – ENDODONTIA I 1
LIMITE CANAL
DENTINOCEMENTÁRIO (LIMITE
CDC): é a área de maior constrição
(menor diâmetro) e área de atuação do
CD. A transição dos canais dentinários
e cementários, ou seja, fica entre estes.
Local onde termina a polpa e inicia o
DIVISÕES DO CANAL RADICULAR: periodonto.
Pode ocorrer duplicidade de raízes (V/L TIPO II: dois canais separados deixam
em 6% dos casos). a câmara pulpar e se juntam no ápice
para formar um único canal.
Possui um divertículo/corpo pulpar.
TIPO III: um único canal deixa a
Seu canal radicular é único em câmara pulpar e se divide em dois na
88,2% com dimensões V/L maiores raiz, os dois então de difundem para
que M/D. sair como um único canal.
LIMITE CANAL
DENTINOCEMENTÁRIO (LIMITE
CDC): é a área de maior constrição
(menor diâmetro) e área de atuação do
CD. A transição dos canais dentinários
e cementários, ou seja, fica entre estes.
Local onde termina a polpa e inicia o
DIVISÕES DO CANAL RADICULAR: periodonto.
METÓDOS DE ESTUDO
FINAL DE XIX EM 1845 – CARABELLI:
SEGMENTO APICAL DO CANAL
fez seccionamento e observação.
É a intima relação com os tecidos
PREISWERK EM 1901 INJETOU
perirradiculares. É importante para o
METAL FUNDIDO: observou que o
correto tratamento endodôntico.
material utilizado é friável e causou
CANAL DENTINÁRIO: É cônico, tem fraturas do mesmo no interior do canal.
um menor diâmetro voltado para o ápice
FISHER EM 1908 PÔS SOLUÇÃO DE
e é formado por paredes dentinárias (de
CELULOIDE E ACETONA: observou-
dentina). Este é maior que o canal
se também fragilidade do material, não
cementário.
copiando o interior do dente.
CANAL CEMENTÁRIO: Em 68 % dos
HESS EM 1917 PÔS BORRACHA
dentes jovens e 80 % dos dentes senis
LIQUIDA E PROMOVEL A
o canal cementário não segue o canal
VULCANIZAÇÃO: Desvantagem:
dentinário. O forame fica localizado
lateralmente, podendo chegar numa ✓ Difusão e alto peso molecular do
distancia entre estes de até 3,0 mm. material;
BRENA LOPES – ENDODONTIA II 3
1º MOLAR SUPERIOR:
Raiz próxima ao seio maxilar; Por mais que sera raro o 4º canal é
obrigatório procurar.
Presença do 04º canal;
Sobreposição do zigomático;
Curvatura para a distal da raiz MV
Fechamento do ápice radicular: 14 a 16
Fechamento do ápice: 9 a 10 anos de anos de idade.
idade.
3º MOLAR SUPERIOR
OBSERVAÇÕES:
Apresenta morfologia bastante variada;
O canal palatino é de fácil localização e
acesso, porque é mais amplo. Raízes são menores e mais curvas;
RAÍZES: CANAIS:
BRENA LOPES – ENDODONTIA II 7
Prognostico é ruim;
✓ Cessa o movimento e
acompanha;
✓ Interrompe o tratamento;
1) ABERTURA CORONÁRIA;
2) ESVAZIAMENTO DA CÂMARA PULPAR;
3) LOCALIZAÇÃO E PREPARO DA ENTRADA DOS CANAIS;
4) PREPARO DO TERÇO CERVICAL E MÉDIO
Se uma for realizada incorretamente, outras fases vão ser afetadas.
Brena Lopes – ENDODONTIA I 2
ABERTURA CORONÁRIA:
Se a broca for maior: irá desgastar mais o dente e terá menos a sensação de cair
no vazio.
INCISIVOS INFERIORES: forma triangular, com base voltada para incisal e vértice para
o ponto de eleição. Com ângulos arredondados.
A câmara pulpar limpa e seca oferece as condições ideias para que o cnal possa
ser localizado.
Utiliza-se para a localização dos canais: SONDA EXPLORADO Nº47 ou LIMA
DE FINO CALIBRE (limas especiais: #06, #08, #10. Ou até mesmo a #15)
➢ Se tiver CENTRALIZADA: 01 canal;
➢ Se tiver VESTIBULARIZADA/LINGUAL/PALATINA (ou): suspeita-se de
mais outro conduto.
Dentes unirradiculares tem continuidade da câmara pulpar.
I. A abertura coronária deve ser feita de tal maneira que nos ofereça um
acesso direto ao canal radicular, por meio de uma lima reta.
II. O assoalho da câmara pulpar não pode ser deformado, uma vez que
auxiliará na localização dos canais.
III. Todas as saliências do teto da câmara pulpar devem ser
removidas/eliminadas.
Brena Lopes – ENDODONTIA I 1
ODONTOMETRIA CONVENCIONAL E
ELETRÔNICA
ODONTOMETRIA tratamento. Aceita-se portanto, que
a constrição apical deve ser o limite
“É a fase da técnica endodôntica ideal de instrumentação e
em que, por meio de recursos obturação.
matemáticos, radiográficos e/ou
eletrônicos, são determinados os - Forame menor: limite CDC
limites da terapia, que estejam
- Forame maior: término do canal
relacionados à instrumentação que
à obturação dos condutos cementário
radiculares”. - Portanto, instrumenta-se até o
- Mede o comprimento de trabalho limite CDC, pois logo depois dele é
tecido periodontal e pode causar
CARACTERISTICAS APICAIS danos a este (traumas operatórios).
É indispensável o preparo do
terço cervical e médio dos
canais radiculares antes da
odontometria.
1. Asas do grampo
TÉCNICAS PARA DETERMINAR A
- Asa superior: está na ODONTOMETRIA
palatina/lingual
Sensibilidade tátil digital
- Asa inferior: está na vestibular
Métodos radiográficos
2. Cúspide – identificação
Métodos eletrônicos
Cúspide vestibular: + inferior –
radiopaca
MÉTODOS RADIOGRÁFICOS –
Cúspide palatina: + para superior + TÉCNICA DE ODONTOMETRIA DE
radiopaca INGLE
MOMENTO DA
Ingle e Beveridge (1979), para
ODONTOMETRIA
determinar o comprimento do dente,
utilizava-se de uma radiografia de
Técnica radiográfica precisa e uma diagnóstico com distorção mínima.
radiografia bem revelada e fixada;
Maior facilidade na execução
Determinar o ponto de referência do
limite coronário; OBTENÇÃO DO CAD
(comprimento aparente do dente)
Determinar o ponto de referência do
limite apical (vértice radiográfico). ✓ Primeiro a ser feito;
✓ Tem muitas distorções;
Brena Lopes – ENDODONTIA I 3
▪ Manuais
OBJETIVOS
▪ Rotatórios
▪ Brocas especiais
▪ Sistemas sônicos e
Limpeza dos sistemas de
ultrassônicos
canais radiculares:
Finalidade:
Remoção de todo o conteúdo do
canal: Polpa viva, restos ▪ Promover desgaste de
necróticos, microrganimos, dentina;
toxinas e smear layer. ▪ Ampliação do canal
radicular;
Ações: Mecânica (instrumentos
endodônticos); Química (solução
irrigadora); Física (irrigação – AÇÕES QUIMICAS
aspiração).
Substâncias químicas
Modelagem do canal
radicular: ▪ Antimicrobiana;
▪ Solvente de tecidos
Obtenção de formato cônico orgânicos e inorgânicos;
apical com menor diâmetro apical; ▪ Mudança de pH do meio.
MOVIMENTOS DE Determinação de
odontometria.
INSTRUMENTAÇÃO
Instrumentos:
FATORES QUE DETERMINAM Lima tipo K de aço inoxidável;
A INSTRUMENTAÇÃO:
Diâmetro menor que o do canal;
Anatomia do sistema de canais;
Sem pré-curvamento.
Características dos instrumentos
endodônticos; Movimento:
MOVIMENTO
REMOÇÃO MOVIMENTO DE ALARGAMENTO
Indicações: PARCIAL ALTERNADO
MOVIMENTO DE LIMAGEM
MANOBRAS E CONCEITOS
Instrumentos:
(técnica de instrumentação)
Limas tipo K ou flexofire de aço;
INSTRUMENTAÇÃO: é DESGASTE
realizada por meio dos ANTICURVATURA: consiste
instrumentos endodônticos. no desgaste direcionado às
paredes dentinárias externas.
IRRIGAÇÃO- ASPIRAÇÃO:
representa uma corrente liquida SOLUÇÃO QUÍMICA OU
no interior da cavidade pulpar. SOLUÇÕES IRRIGANTES:
finalidade de promover
PATÊNCIA DO FORAME
dissolução do tecido orgânico
APICAL: manutenção do canal vivo ou necrosado, a eliminação
cementário principal (aberto, ou máxima redução possível dos
desobstruído) durante o preparo microrganismos, a lubrificação, a
de um canal radicular. quelação dos íons de cálcio e a
suspensão de dentritos oriundos
AMPLIAÇÃO DA CONSTRIÇÃO
da instrumentação.
APICAL: ampliação e
regularização da constrição apical
do canal radicular. Tem como CLASSIFICAÇÃO DOS
objetivo a criação do batente CANAIS RADICULARES
apical.
▪ MEDIANO:
Diâmetro anatômico é entre o
instrumento nº 20 e 30. CLASSE II:
▪ ATRESIADO: Canal atresiado, com curvatura
moderada, raio maior que 10mm e
Diâmetro anatômico é igual ou
menor que 20mm ou ângulo de até
menor ao instrumento nº15.
20º.
Quanto a direção: A exploração do canal é acessível
até abertura foraminal.
▪ RETÍLINEO;
▪ CURVILÍNEO:
Segundo o Método de
Schneider (1971) (ângulo de
curvatura) e Método
geométrico (Lopes et al., 1998)
(raio de curvatura)
PREPARO ESCALONADO
TÉCNICA DE
INSTRUMENTAÇÃO:
ESCALONADA:
Instrumentos utilizados em
degraus nos segmentos cervical e
médio;
Menos iatrogenias;
Convencional ou não-
convencional.
TIPOS DE INSTRUMENTAÇÃO:
ÁPICE-COROA
(strep-down):
Brena Lopes – ENDODONTIA I 7
É UM ESCOLAMENTO DO
Em 1969, idealizada Clem
RECUO PROGRESSIVO, ou
VANTAGENS: fácil execução. seja, vai instrumentando do
ÁPICE À COROA, a cada
DESVANTAGENS: lima vai recuando, deixando
o canal mais cônico.
Potencial de extrusão e detritos e
material necrótico; SEMPRE IRRIGANDO A
Bloqueio apical; CADA INSTRUMENTAÇÃO:
RETIRAR O SMER LAYER:
Alterações do comprimento de
RESTO DE DENTINA, A
trabalho;
LAMA DE DENTINA, É
Tendência de desviar o canal IMPORTANTE REMOVE-LA
radicular; PARA QUE A MEDICAÇÃO
Confecção do batente
apical:
COROA- ÁPICE
INSTRUMENTAÇÃO
Surgiu em 1980;
NÃO CONVENCIONAL
Vantagens:
“Nenhuma técnica de
Reduz a possibilidade de
instrumentação promove
alteração do CRT durante o
total limpeza e correta
preparo;
modelagem de canais
Redução de debris via forame; radiculares.”
QUANDO A LIMPEZA E A
MODELAGEM ESTÃO
COMPLETOS?
Cumprimento do planejamento do
preparo.
Brena Lopes – ENDODONTIA I 12
Brena Lopes – ENDODONTIA I 1
ATIVIDADE
SOLUÇÕES QUÍMICAS
AUXILIARES NA ANTIMICROBIANA
INSTRUMENTAÇÃO
Efeito do cloro ativo: inibição
enzimática e formação de
HIPOCLORITO DE SÓDIO cloraminas.
EASY CLEAN
03 vezes de 20 segundos
com NAOCl.
03 vezes de 20 segundos
com EDTA trissódico a 17%
EX – ENDO FINISHER
Brena Lopes – ENDODONTIA I 1
MEDICAÇÃO INTRA-CANAL
PERSISTENTE
SOLUBILIZA MATÉRIA PARAMONOCLOROFENOL
ORGÂNICA CANFORADO
Resíduos remanescentes em ✓ Walkhoff, 1891;
canais laterais, ramificações
apicais, istmos e áreas de Objetivo da cânfora: Potencializar
reabsorção dentária. a atividade antimicrobiana e
reduzir a citotoxidade do
INATIVAR PRODUTOS medicamento.
MICROBIANOS Atividade antimicrobiana pelo
contato direto ou ação dos
Efeitos neutralizantes específicos vapores liberados.
sobre determinados produtos
bacterianos tóxicos; Segundo Sommer et al., 1966,
proporção mais empregada 03
Contribuir para criação de um
ambiente endodôntico favorável a partes de PMC para 07 cânfora.
reparação perirradicular.
Baixa tensão superficial – Age à
distância.
CONTROLAR REABSORÇÃO
Neutralização do seu efeito na
DENTÁRIA INFLAMATÓRIA
presença de matéria orgânica.
Auxiliar a desinfecção do canal e Indicação: NECROSE PULPAR.
tentar debelar a infecção
Brena Lopes – ENDODONTIA I 3
Técnicas de uso:
ASSOCIAÇÃO
✓ Canal seco;
CORTICOSTERÓIDE – ✓ Preenchimento do canal
ANTIBIÓTICO com a medicação até o
refluxo;
✓ Bolinha de algodão na
✓ Preserva a integridade do câmara pulpar, restauração
coto periodontal e tecidos provisória.
periapicais;
✓ Permite a neoformação do
coto periodontal
(sobreinstrumentação); HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
✓ Grande poder de
penetração;
✓ Histórico: Hermann, 1920 –
✓ Hidrossolúvel;
empregada, pesquisada e
✓ Fácil aplicação e remoção
difundida em forma de
do interior do canal (forma
pasta Calxyl; Em 1975,
liquida).
curativo de demora em
dentes necrosados;
OTOSPORIN
Bystrom, resultados
Hidrocortisona + sulfato de superiores ao PMCC.
polimixina b + sulfato de ✓ Pó branco
neomicina ✓ pH 12,8
✓ Pouco solúvel (1,2g / L de
agua a 25ºC).
Brena Lopes – ENDODONTIA I 4
✓ Veículo: ✓ Iodofórmio
(radiopacificador);
Do ponto de vista das ✓ Óxido de zinco (radiopaco e
características físico-químicas:
ligeiramente antisséptico);
Hidrossolúveis (miscíveis Propriedades biológicas e
em água): antimicrobianas do veículo:
➢ 1º opção – Canal
devidamente
instrumentado.
➢ 07 a 30 dias
PMCC
➢ Canais não
instrumentados;
➢ Canais muito finos –
dificuldades de aplicação
da pasta de hidróxido de
cálcio;
➢ Medicação por menos de 07
dias;
SELAMENTO
PROVISÓRIO:
Funções:
Propriedades:
➢ Estabilidade dimensional;
➢ Bom selamento;
➢ Resistência mecânica.
1 BRENA LOPES – ENDODONTIA
✓ Estado da polpa;
✓ Etapas do tratamento;
✓ Tempo;
Cada substancia tem um tempo de vida útil, após isso, seu efeito desaparece ou reduz.
❖ PARAMONOCLOROFENOL CÂNFORADO.
Sua indicação é para canais que estão com necrose pulpar, canais não instrumentados e
finos e que o paciente retorne no período de 07 dias.
Este medicamente é aplicado na câmara pulpar, e age por difusão de seus vapores, dos
quais vão neutralizar o conteúdo séptico/necrótico do canal radicular dando condições
para reparar as lesões periapicais.
O tricresol formalina é um potente agente bacteriano e age tanto por contato como á
distancia, por meio de vapores, além de atuar sobre alguns produtos oriundos de necrose
pulpar, inativando-os. (VALERA, et al. 2003).
Tricerol formalina: dentes com necrose e lesão apical. Ação bactericida a distancia,
devido a liberação de vapores.
Ambos são capazes de controlar infecções de origem endodôntica, porém podem causar
irritação ou destruição dos tecidos vivos.
❖ OTOSPORIN (corticosteroide/antibiótico):
Ação anti-inflamatória;
Age por contato: coloca dentro de um tubete anestésico e injeta-o no canal. Deve
permanecer no máximo 07 dias.
❖ IODOFÓRMIO
Indicações na endodontia:
✓ Apicificação;
✓ Reabsorções radiculares internas e externas;
✓ Perfurações;
✓ Exsudatos persistentes;
✓ Traumatismo dentário.
Veículos:
ULTRACAL.
PASTA HGP: hidróxido + pmcc+ glicerina. Faz uma pasta com HC, pmcc e glicerina.
NECROPULPECTOMIA E RETRATAMENTO:
OBTURAÇÃO
OBTURAÇÃO: ✓ Esses espaços vazios podem
“Obturar um canal radicular significa servir de nichos para
preenche-lo em toda sua extensão com proliferação de
um material inerte e antisséptico, microorganismos que resistiram
selando hermeticamente o mesmo, ao PQM, ou que, em momento
estimulando o processo de reparo posterior, possam ganhar
apical e periapical que deve ocorrer acesso à estes espaços.
após o tratamento endodôntico radical.” ✓ infecção persistente;
✓ infecção secundária.
A obturação consiste no
preenchimento da porção modelada Selamento de toda extensão da
do canal com materiais inertes ou cavidade endodôntica, desde a sua
antissépticos que promovendo um abertura coronária até o término do
selamento tridimensional e preparo apical.
estimulem, ou não interfiram no
✓ O material obturador deve
processo de reparo.
ocupar todo o espaço do canal
A obturação inviabiliza a sobrevivência radicular ocupado pela polpa.
de microorganismo, evita a estagnação ✓ Selamento adequado nos
de líquidos, oferece condições para sentidos apicais, laterais e
que ocorra um reparo. coronários.
INTRODUÇÃO:
DIAGNÓSTICO: sinais e sintomas + tabulação + interpretação obtendo assim:
TRATAMENTO ADEQUADO.
EXAME SUBJETIVO:
✓ queixa principal;
✓ história médica e odontológica;
EXAME OBJETIVO:
✓ exame extra-oral;
✓ exame intra-oral;
OS TESTES DE SENSILIBIDADE PULPAR SÃO CONSIDERADOS MÉTODOS DE ANÁLISE
SUBJETIVO, POIS POR CAUSA DE UMA ALTERAÇÃO NA COROA, POR EXEMPLO, UMA
CALCIFICAÇÃO, UMA REABSORÇÃO, OU ATÉ MESMO UMA DIMINUIÇÃO DA CÂMARA
PULPAR, A RESPOSTA PODE SER DADA DE FORMA EQUIVOCADA, OU SEJA, UM DENTE
PODE ESTÁ VITAL, MAS PELA DIMINUIÇÃO DA CÂMARA PULPAR DEVIDO A IDADE DO
PACIENTE A RESPOSTA AOS TESTES PODE DAR NEGATIVO OU O PACIENTE PODE
DEMORAR DE RESPOSDER, ASSIM ISSO NÃO SIGNIFICA QUE ESTÁ DANDO COM
PRECISÃO A VITALIDADE DO DENTE.
✓ Motivo; INTRA-ORAL:
✓ Escrever com as próprias
palavras do paciente ✓ inspeção;
✓ Condição médica e tratamento ✓ palpação;
odontológico recente ✓ percussão;
✓ mobilidade;
HISTÓRIA MÉDICA E ODONTOLÓGICA: ✓ exame periodontal;
EXTRA-ORAL: BIÓPSIA;
✓ FLUXOMETRIA LASER
DOPPLER;
✓ OXIMETRIA;
TESTES DE SENSIBILIDADE:
➢ TESTES ELÉTRICOS:
Tem que ter estrutura de dente natural viável ( dentes com coroa não faz).
Não dá o nível de inflamação pulpar.
Coloca a sonda na superfície do dente que queremos investigar, calibra o
aparelho no nível de intensidade do choque elétrico, para que o estímulo elétrico
seja liberado, pedir o paciente para tocar na sonda para fechar o circuito da
corrente elétrica.
Em dentes anteriores a intensidade do estímulo é menor, à medida que vai para
PM e Molares muda o estímulo.
Pede para o paciente soltar a sonda quando sentir a dor, pois a corrente cessa, o
estímulo passa.
É necessário colocar um produto para que o circuito elétrico feche, transferindo
a descarta elétrica para o dente (pasta de dente, gel de flúor, vaselina...). Coloca
na superfície do dente e depois coloca a sonda.
Não realizar tal procedimento em pacientes que faz o uso de marca passo.
OS TESTES TÉRMICOS SUPREM.
TESTES DE VITALIDADE:
TESTES ESPECIAIS:
EM DETECÇÃO DE FRATURAS:
➢ TRANSILUMINAÇÃO:
POLPA NORMAL:
✓ Ela é sadia.
✓ Resposta branda;
✓ Sensação reversível em segundos;
✓ Não precisa de tratamento.
Tira o estímulo e a dor cessa.
Uma dor que não se propaga.
PULPITE REVERSÍVEL:
RADIOGRAFIA: sem alterações no tecido pulpar. Mas pode ter uma cárie, da qual
pode ser compatível com meu diagnóstico clínico.
PULPITE IRREVERSÍVEL:
TESTES PULPARES:
FRIO:
CALOR:
PERCUSSÃO E PALPAÇÃO:
TRATAMENTO: BIOPULPECTOMIA.
CARACTERÍSTICAS:
NECROSE PULPAR:
Ausência de respostas;
A dor é relacionada ao periodonto, não a polpa, mas posso estar diante de uma
pulpite irreversível, e assim sentir dor.
SINAIS E SINTOMAS:
O granuloma vai vim de uma NÃO intervenção de uma periodontite apical crônica.
O cisto vem decorrência da NÃO intervenção de um granuloma.
SINAIS E SINTOMAS:
GRANULOMA
SINAIS E SINTOMAS:
SINAIS E SINTOMAS:
➢ TRATAMENTO: NECROPULPECTOMIA
INSPEÇÃO:
TESTES PULPARES:
SINAIS E SINTOMAS:
TRATAMENTO SISTÊMICO:
➢ ANTIBIOTICOTERAPIA:
Amoxicilina 500mg + Clavulanato de Potássio 125mg de 8/8horas durante 10 a
14 dias.
Azitromicina 500mg 1x por dia / Clindamicina 300mg de 8/8 horas.
PRESENÇA DE FÍSTULA:
SINAIS E SINTOMAS:
➢ Ausência de dor;
➢ Percussão negativa;
➢ Diagnóstico: rastreamento de fístula;
➢ Diagnóstico diferencial: lesão periodontal
TRATAMENTO: NECROPULPECTOMIA
Brena Lopes – ENDODONTIA I 1
DEFESA
Brena Lopes – ENDODONTIA I 2
Dessecantes e desinfetantes de
cavidade
Brena Lopes – ENDODONTIA I 3
HIPEREMIA PULPAR
Palpação, percussão vertical e
horizontal: ligeiramente sensível.
PULPITE REVERSÍVEL
Teste pelo frio, calor, elétrico:
Quando a inflamação é leve e sensibilidade com declínio lento.
tolerável, clinicamente apresenta
dor localizada, provocada e cessa Analgésicos: surtem efeito
na remoção do estímulo.
Tratamento: remoção do agente
Sinais e sintomas: agressor, colocar curativo e avaliar
após 20 a 30 dias.
Sinais: cáries, restaurações com
Prognóstico: duvidoso.
infiltração, restaurações recém
realizadas, retração gengival Progressão da condição anterior.
Há uma dilatação vascular mais
Sintomas: sensibilidade provocada, pronunciada, em que se pode notar
de declínio rápido. acúmulo de exsudado no tecido
conjuntivo em volta de pequenos
Palpação, percussão vertical e vasos sanguíneos.
horizontal: assintomático.
Podem ser: Aguda ou crônica
Teste pelo frio, calor e elétrico:
sensibilidade com declínio rápido. Sinais e sintomas:
Estágio Intermediário:
Não é necessário uso de ✓ Dor provocada, aguda,
analgésicos localizada, persistente;
✓ Analgésico pode ou não ser
Tratamento: remoção do agente eficaz;
agressor. Estágio Avançado:
✓ Dor espontânea, pulsátil,
Prognóstico: favorável. excruciante, lancinante,
contínua;
✓ Exacerbada pelo calor,
FASE DE TRANSIÇÃO aliviada pelo frio;
✓ Analgésico não é eficaz.
Pela histologia, apresenta área
inflamatória maior com presença de PULPITE IRREVERSÍVEL AGUDA
exsudações, e até de
microabscessos.
✓ É aquela em que a polpa
morre em curto lapso de
SINAIS E SINTOMAS:
tempo;
✓ A polpa não se comunica
Sinais: cáries, restaurações com com o meio exterior, o
infiltração, restaurações recém-
desfecho da inflamação dá-
realizadas, retração gengival.
se rapidamente e os
Sintomas: sensibilidade provocada
fenômenos de pericimentite
por estímulos menores e declínio
mais lento
são mais perigosos;
Brena Lopes – ENDODONTIA I 4
GRANULOMA APICAL
Agressão ao tecido periapical:
✓ Trauma
✓ Falha no tratamento Periodontite apical crônica
endodôntico Massa de reação granulosa
✓ Injúria iatrogênica: extrusão localizada ao redor do ápice
de substâncias e material radicular.
obturador, perfurações
radiculares. Surge em resposta ao estímulo
Polpa necrosada infectada: nocivo de baixa intensidade
agressão persistente. proveniente do canal radicular
DOENÇAS
DEGENERATIVAS
DIAGNÓSTICO ENDODÔNTICO
Como realizar?
O QUE É DIAGNÓSTICO? HISTÓRIA DENTAL
O diagnóstico é a essência da “Quando dói? ”
estruturação do tratamento
“Dói quando mastiga? ”
endodôntico.
“Qual o dente? ”
Recursos:
“Após estímulo, passa rápido?”
Anamnese;
HISTÓRIA MÉDICA
Exame extra oral;
Exame intra oral; Situação física, mental e social.
Exames complementares; Interações medicamentosas, doenças
pré-existentes, antecedentes familiares,
Exame radiográfico
alergias, hábitos.
ANAMNESE
EXAME EXTRA-ORAL
Consiste em: Queixa principal, história
Verificar assimetria facial;
atual e progressão da doença, história
odontológica e médica, hábitos. Aumento de volume;
QUEIXA PRINCIPAL Alteração de tecido;
É o motivo para o paciente procurar o Linfonodos normais ou infartados;
dentista, do qual narra história clínica,
Estruturas de face e pescoço, seio
descrever sintomas, relatar
maxilar;
antecedentes em relação ao dente (se
houve algum trauma). ATM
EM RELAÇÃO À DOR EXAME INTRA-ORAL
Fazer perguntas em relação a dor. INSPEÇÃO, PALPAÇÃO,
PERCUSSÃO.
Quanto a LOCALIZAÇÃO (localizada,
difusa, irradiada); Deve verificar anormalidades, fazer
sempre uma comparação com os dois
Quanto à FREQUÊNCIA (intermitente
lados.
ou contínua);
PALPAÇÃO: Mesma intensidade de
Quanto a DURAÇÃO (fugaz ou
pressão, com digital do dedo indicador
persistente);
percorrendo sulco gengival próximo aos
Quanto o ESTÍMULO (provocada ápices dentais.
quando come ou mastiga ou
espontânea);
Quanto à QUALIDADE DA DOR (leve,
moderada, intensa);
BRENA LOPES – ENDODONTIA I 2
SONDAGEM: indicativo de
PERCUSSÃO: Um dos exames mais problema periodontal;
importantes para ajuda no diagnóstico
Se a bolsa for localizada e estreita,
Vertical: ao longo eixo do dente em alguém sem problema
com o cabo do espelho- se der periodontal, pode ter origem
positivo, pode ter inflamação
endodôntica.
endodôntica.
TRATAMENTO ENDODÔNTICO
ANTERIOR:
Observar o tratamento endodôntico
anterior por meio da inspeção do dente
que foi tratado e por meio de recursos
radiográficos,
Horizontal: 90º- se der positivo, O dente deve ter: ausência de
pode ter alteração periodontal. translucidez e mudança de cor
MOBILIDADE DENTÁRIA: um
instrumental e um dedo;
Classe I: menor que 1mm
horizontal de mobilidade
Classe II: maior que 1mm
Classe III: movimento
horizontal e vertical
EXAMES COMPLEMENTARES
TESTE TÉRMICO
(TESTE DE SENSIBILIDADE)
TESTE AO FRIO: Deve ter isolamento
relativo e o dente deve estar seco.
BRENA LOPES – ENDODONTIA I 3
TESTE DE VITALIDADE
TESTE DA ANESTESIA
FALSO NEGATIVO: coroa negativa, Serve para quando o paciente não sabe
recém-traumatizado, rizogênese onde é a dor especificamente, ou seja,
incompleta. a DOR É INTENSA, DIFUSA.
PULPITE IRREVERSIVEL
OBSERVAÇÃO: Quanto maior
ESTÁGIO 3.
duração, maior dor, e maior
comprometimento da circulação de Quando anestesiar a região, a dor irá
retorno, ou seja, maior inflamação cessar
pulpar.
TESTE DA TRANSLUMINAÇÃO:
TESTE AO CALOR: bastão de guta- Dente hígido: translucido ou claro
percha aquecido na lamparina e posto
no dente. Tratamento endodôntico ou polpa
morta: opaco ou escuro
Fratura coronária: linha escura na linha
da fratura
EXAME RADIOGRÁFICO:
Informações sobre:
Morfologia pulpar;
Osso alveolar;
BRENA LOPES – ENDODONTIA I 4
PLANEJAMENTO DO Técnicas:
ANTIBIOTICOTERAPIA
PROFILÁTICA
Necessário para paciente que
apresenta:
Comprometimento sistêmico;
Não compensados;
Imunossuprimidos;
Cardiopatas;
Norma geral da associação
americana de cardiologia:
Amoxicilina: adultos: 2g; crianças- 50mg
por kg 1h antes do procedimento
Alérgicos a amoxicilina:
Cefalexina: adultos 2g; crianças- 50mg por
kg 1h antes do procedimento
Brena Lopes – Endodontia I 1
Instrumentais endodônticos
Limas Encontram-se disponíveis na
numeração de #6 a #140.
Limas K;
Limas flexo-fire; Limas Flexo-Fire
Limas tipo K-Flex
Empregadas na instrumentação dos
Limas Hedstroem canais radiculares, são mais flexíveis
Limas tipo K que as limas tipo K, sendo mais
indicadas para canais curvilíneos.
Também conhecidas como tipo Kerr;
Secção Transversal: TRIANGULO
Secção Transversal: QUADRADO;
Apresentam poder de corte maior do
Apresentam espirais de passo curto, que as Limas Tipo K, uma vez que
formando um ângulo entre as lâminas possuem ângulo de corte das espiras
e o longo eixo do instrumento de 45 mais agudos.
graus.
A Lima Flexo-File tendo seção
Quando comparadas aos transversal da haste triangular possui
alargadores, possuem maior ângulo do vértice do triângulo e,
número de espiras por unidade de
portanto, da borda cortante da
comprimento.
espira de 60 graus.
Tem o poder de corte menor do que as
Disponíveis no mercado na numeração
Limas Flexo-File;
de #15 a #40.
Cabo;
Intermediário;
Parte ativa;
Cursor/stop;
Nº de série;
Secção transversal;
Ângulo da lâmina de corte
Limas HEDSTROEM 45º/ 60º;
Guia de penetração;
Secção transversal: CIRCULAR;
VIRGULA;
GATTES GLINDEN:
O comprimento da parte ativa sempre
Gates 01: 0,5mm
16mm.
Gates 02: 0,7mm
O comprimento intermediário vai ser Gates 03: 0,9mm
variado: Gates 04: 1,10mm
Gates 05: 1,30mm
EX: a lima de 25mm (parte
Gates 06: 1,50mm
ative 16mm; intermediário
9mm); Preparar o terço cervical e médio;
BROCAS LARGO:
De modo em geral:
➢ DENTES COM CARACTERÍSTICAS DE REVERSIBILIDADE
A dor espontânea, dor ao calor e alivio com o frio são sinais de irreversibilidade;
➢ DENTES COM PEQUENAS EXPOSIÇÕES ACIDENTAIS
Deve-se observar as características da polpa, cor, sangramento, idade do paciente.
(Podem sugerir características de reversibilidade);
COR: vermelho vivo, rutilante – características de reversibilidade;
SANGRAMENTO DEMORADO E COR VERMELHO PISADO: características de
irreversibilidade;
IDADE DO PACIENTE: pacientes jovens tem o ápice ainda não completamente
formado, assim, institui o tratamento conservador.
➢ PACIENTES JOVENS: DEVIDO O ÁPICE ABERTO.
É de suma importante deixar a polpa radicular, pois vai estimular o desenvolvimento
da raiz, pois é a polpa que vai promover a formação da dentina radicular, sem ela
não há formação completa da raiz. Dessa forma, manter a polpa radicular para ter
fechamento do ápice, quando haver a formação, faz radical. Ou seja, posterga o
tratamento radical (biopulpectomia);
BRENA LOPES – ENDODONTIA 2
O paciente não sente dor, a dor é causa por EDEMA, compressão das fibras nervosas.
Fazendo a PULPOTOMIA, a polpa vai ter espaço para crescer, não comprimido a
fibras nervosas, dando assim um alívio ao paciente.
Faz a terapia radical depois porque existem muitos casos de PULPOTOMIA, onde a
polpa aos poucos vai necrosando e vai calcificando, gerando uma lesão apical e ao
mesmo tempo calcificando, e depois pode não ter como tratar a lesão apical devido a
calcificação da polpa, pois dificulta ou impede e inviabiliza o tratamento endodôntico.
É recomendado realizar o tratamento endodôntico radical em casos de dentes com
ápice fechado, pois o dente vai ter mais resistência, evitando o risco de o elemento
sofrer fraturas, devido as paredes do canal muito finas quando o ápice está aberto.
✓ Restaurações metálicas com íntima relação com a polpa, material irritante que
se difunde para o tecido pulpar.
✓ Erosão química, com o tempo vai gerar um desgaste no dente e compromete a
polpa. Podem ser também alimentares.
ETAPAS OPERATÓRIAS
7. RESINA
8. ACOMPANHAMENTO
✓ Acompanhar para ver se vai haver sintomatologia.
✓ Se houver mais de 15 dias, faz tratamento endodôntico.
ETAPAS OPERATORIAS:
2. ANESTESIA;
3. ISOLAMENTO ABSOLUTO:
✓ Não pode correr o risco de contaminar a polpa!!!
4. REMOÇÃO DO TECIDO CARIADO;
5. ACABAMENTO DO PREPARO E EXPOSIÇÃO ACIDENTAL:
✓ No momento da remoção da dentina cariada, expos a polpa.
6. LAVAGEM ABUNDANTE DA FERIDA CIRÚRGICA:
✓ Água destilada ou soro fisiológico ou água de cal;
Removendo toda sujeira, contaminação.
✓ Não é realizada com hipoclorito, pois pode irrigar o tecido pulpar.
BRENA LOPES – ENDODONTIA 5
PROVISÓRIA: CIV
IMEDIATA: resina ou amálgama.
✓ Teste de vitalidade na segunda sessão;
✓ Controle radiográfica a cada 06 meses;
✓ Avaliação dos sinais e sintomas.
Se durante o acompanhamento, houver testes negativos, paciente relatar dor ao
frio, ao quente, edema, na radiografia apresentar espessamento do LP ou lesão,
ou seja, características de irreversibilidade, PARTE PARA O TRATAMENTO
RADICAL.
CURETAGEM PULPAR
PULPOTOMIA
➢ IDADE DO PACIENTE;
➢ COLORAÇÃO DO TECIDO PULPAR: vermelho vivo, vermelho rutilante.
TÉCNICA MEDIATA
PRIMEIRA SESSÃO:
Pressão adequada, pois não pode agredir ainda mais a polpa, prometendo degeneração
das fibras nervosa, que podem causar degeneração do tecido pulpar.
E também não pode causar um novo sangramento, com possibilidade de formação de
um coágulo espesso, impedindo a ação do hidróxido de cálcio sobe o tecido pulpar.
TECNICA IMEDIATA:
CONSIDERAÇÕES CLINICAS:
Toda vez que coloca o MTA ou hidróxido de cálcio, substâncias bioativas, estas vão
promover uma necrose superficial do tecido, estimulando as células a se
diferenciarem em odontoblastos, para estes formarem uma barreira de dentina
reparadora e reacional.
RASPAS DE DENTINA: causar a calcificação distrófica e dificulta o contato da polpa ao
material protetor, havendo a forma a irregular de dentina.
AVALIAÇÃO DO PÓS- OPERATÓRIO: proservação no mínimo até 02 anos.
✓ Para ver se houver sucesso ou não.
✓ OBSERVAR: Ausência de sinais e sintomas, exame radiográfico, integridade da
lâmina dura.
✓ Presença da Barreira dentinária: nem sempre visualizada, canal de menor
diâmetro (molares), espessura e densidade insuficiente para visualizar no rx.
✓ Devido a colocação do MTA ou hidróxido de cálcio, pois são substância
bioativas.
✓ Ausência de lesão periapical;
✓ Ausência de reabsorções internas. Muitas vezes a polpa ela sore uma
degeneração interna, causando uma inflamação, podendo causar uma
reabsorção interna.
➢ DIAGNÓSTICO DA DOR
SUBJETIVO: História médica e dental relatada pelo paciente. Teste de
sensibilidade, pois depende do limiar de dor do paciente, do histórico do
paciente.
DOR:
✓ Doença da polpa
BRENA LOPES – ENDODONTIA II 2
HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA
↪ Remoção da causa
CONDIÇÕES QUE REQUEREM TERAPIA ENDODÔNTICA
Tratamento: biopulpectomia.
BRENA LOPES – ENDODONTIA II 3
SESSÃO DE URGÊNCIA:
1. Anestesia
2. Isolamento absoluto e abertura coronária
3. Pulpotomia e medica com corticosteroide (Otosporim);
4. Selamento coronário;
5. Medicação sistêmica
A ESCOLHA DA MEDICAÇÃO:
OBSERVAÇÕES:
➢ MEDICAÇÃO SISTÊMICA
AINES: 3 a 5 dias
Tratamento: biopulpectomia.
Polpa necrosada;
Tratamento: necropulpectomia.
OBSERVAÇÃO:
❖ FASE INICIAL:
○ Ausência de abscesso
○ Mobilidade
○ Dor à percussão
Tratamento: necropulpectomia.
PRIMEIRA SESSÃO:
2) Abertura coronária
3) Descontaminação progressiva
4) Limpeza foraminal
7) Selamento provisório
8) Ajuste oclusal
❖ EM EVOLUÇÃO:
○ Dor à percussão
Tratamento: necropulpectomia
PRIMEIRA SESSÃO:
2) Abertura coronária
3) Descontaminação progressiva
4) Limpeza foraminal
7) Selamento provisório
8) Ajuste oclusal
9) Fisioterapia oral
❖ EVOLUÍDO:
○ Dor à percussão
○ Tumefação flutuante
Tratamento: necropulpectomia
PRIMEIRA SESSÃO:
1) Anestesia
3) Isolamento absoluto
7) Ajuste oclusal
9) Fisioterapia oral
ANTIBIÓTICOS:
• 1ª escolha:
• 2ª escolha:
OBSERVAÇÕES:
➢ FLARE UP
CARACTERÍSTICAS:
• Presença de dor;
• Com ou sem edema;
• Decorrente de sessão endodôntica de dentes
assintomáticos;
• Geralmente associado a dentes com lesão periapical;
CAUSAS:
Falha no selamento;
TRATAMENTO:
Não obtura, pois o paciente está sentindo dor, essa dor não vai cessar
após a remoção da polpa, pois a dor não é de origem pulpar e sim
perirradicular, então, passa-se medicação sistêmica e intra-canal para que
o processo inflamatório seja resolvido e cessar a dor do paciente para
depois obturar.
Viscoso: glicerina.
Oleoso: PMCC.
CAUSAS:
✓ Injeção vigorosa.
✓ Agulha “presa” ao canal radicular.
CONSEQUÊNCIAS:
TRATAMENTO:
5. Prescrição de antibióticos:
- amoxicilina 500mg de 8/8 horas por 07 dias, ou*
- clindamicina 300mg de 8/8 horas, ou azitromicina 500mg
1x/dia.
6. Prescrição de analgésicos;
7. Prescrição de anti-inflamatório;
8. Orientação ao paciente
- primeiras horas: compressa gelada para redução do
edema;
- após as primeiras horas, no dia seguinte: compressa
quente para aumento do aporte sanguíneo, estimulando o
reparo.
➢ DOR PÓS-OBTURAÇÃO
CARACTERÍSTICAS:
• Avaliar a obturação;
- o extravasamento do cimento pode causar irritação nas
primeiras horas, a dor cessa, e com o tempo o organismo
reabsorve;
- cone de gutta percha passou: obrigatório retirar. Causa
irritação aos tecidos perirradiculares.
BRENA LOPES – ENDODONTIA II 17
- medicação sistêmica
Observações:
❖ INFLAMAÇÃO AGUDA:
- ELA APRESENTA DUAS VIAS DE MÃO:
PRIMEIRA POSSIBILIDADE:
Lesão cariosa que veio se estendendo, atingiu a polpa e lesa as células que
constituem a polpa. Assim, há um reconhecimento do agente lesivo, ou seja, as
células de defesa migram para aquela área para tentando assim fagocitar e
eliminar o agente agressivo da polpa. Para que as células de defesa migrem
para essa área, vai haver alterações vasculares (vasodilatação e aumento da
permeabilidade), ou seja, as células do endotélio se espaçam e assim permite
a passagem das células de defesa para o lugar que esta acontecendo à
agressão.
4. Controle da resposta;
5. Resolução: reparo da área lesada.
SEGUNDA POSSIBILIDADE:
Um processo agudo que não foi tratato, que é de longa duração, o organismo
tentou inibir o processo inflamatório, mas as células de defesa não
conseguiram eficientemente eliminar os agentes agressores.
❖ INFLAMAÇÃO CRÔNICA:
Proliferação de fibroblastos
GRANULOMA E CISTO
❖ QUANDO MEDICAR?
✓ Analgésico;
✓ Anti-inflamatórios;
COMPROMETIMENTO SISTÊMICO:
✓ Antibiótico.
❖ FISIOPATOLOGIA DA DOR:
Trata-se de uma experiência genuinamente subjetiva e pessoal, de caráter
sensorial e emocional desagradável, estando ela associada a um dano real ou
potencial.
Cada pessoa tem seu limiar de dor e seus fatores modificadores que estão
potencializando ou reduzindo aquela dor.
DANO REAL: há um dano e por mais que institua um tratamento, não pode
mais reverter à situação. Exemplo: pulpite irreversível.
DANO POTENCIAL: ocorreu um dano que pode ser revertido após instituir o
tratamento. Exemplos: hiperssenbilidade dentinária e pulpite reversível. Se não
for tratada evolui para um dano real.
SENSAÇÃO DOLOROSA
FUNÇÃO PROTETORA
AUXILIAR NO DIAGNÓSTICO
ADVERTÊNCIA AO
PARA O CLIÍNICO
PACIENTE
RESUMO:
❖ Fibras A delta
Baixo limiar de estimulo: não precisa de um estimulo mais “forte” para sentir.
❖ Fibras C
DOR:
FORMAÇÃO DE PROSTAGLANDINAS:
Prostaglandina: vasodilatação;
Prostaciclina: vasoconstrição.
Todos esses são mediadores, ou seja, são liberados para que estimulem
a migração das células de defesa para o local da inflamação.
➢ GRUPOS DE MEDICAMENTOS:
✓ Ansiolíticos;
✓ Analgésicos;
✓ Anti-inflamatórios;
✓ Antibióticos;
BRENA LOPES – ENDODONTIA II 7
❖ CONTROLE DA ANSIEDADE:
NÃO FARMACOLÓGICOS:
✓ Verbal;
✓ Relaxamento muscular;
✓ Condicionamento psicológico;
✓ Música;
✓ Vídeos;
FARMACOLÓGICOS:
✓ Ansiolíticos.
✓ Benzodiazepínicos;
✓ Óxido nitroso e oxidação.
Vantagens:
Desvantagens:
✓ Sonolência;
BRENA LOPES – ENDODONTIA II 9
✓ Depressão respiratória;
✓ Vertigem, etc.
Deprimem o SNC.
➢ NÃO-OPIÓDES:
❖ ANTI-INFLAMÁTORIOS:
Como escolher:
CETOPROFENO: NIMESULIDA:
Posologia: Posologia:
1cp 50 mg de 8/8 horas. 1 cp de 12/12 horas.
1cp de 100mg de 12/12 horas
1cp de 150 mg de 12/12 horas DOSE MÁXIMA: 400mg/dia
*Profenid
*Celebrex (100mg)
*Celebra (200mg)
São prioritariamente metabolizados pelo fígado, e por essa razão: não se deve
prescrever por tempo prolongado.
AIES:
✓ Cardiovasculares;
✓ Metabólicas;
✓ Imunológicas;
✓ Homeostáticas: mantem o equilíbrio do nosso corpo.
BRENA LOPES – ENDODONTIA II 13
CORTICÓIDES / GLICOCORTICÓIDES:
✓ Cortisol;
✓ Cortisona (OTOSPORIN)
✓ Predinisona;
✓ Predinisolona;
✓ Triamcinolona;
✓ Betametasona;
✓ Dexametasona;
❖ ANTIBIÓTICOS:
• Ter ação microbiana seletiva: ser tóxico apenas para as bactérias e não
atuar também sob as células do hospedeiro.
• Ser bactericida e não só bacteriostático: o ideal é eliminar todas as
bactérias envolvidas no processo infeccioso, e não reduzir a população
bacteriana.
BRENA LOPES – ENDODONTIA II 14
VIAS DE AÇÃO:
PENICILINAS:
• NATURAIS:
- Penicilina G: pequeno espectro (gram positivas);
- *destruídas pelo pH do estômago – via IM e EV.
• BIOSSINTÉTICAS:
- Penicilina V: pequeno espectro (gram positivas)
- *inativadas pelas penicilinases;
• SEMISSINTÉTICAS: *FOCO
- pequeno espectro de ação: (gram positivas) – resistentes às
penicilinases.
- amplo espectro de ação: (gram positivas e negativas).
➢ SEMISSINTÉTICAS:
- Amplo espectro
✓ Amoxicilina:
- absorção via oral mais rapidamente;
- níveis séricos e teciduais mais rápidos;
✓ Ampicilina
✓ Metampicilina:
- penicilinases resistentes.
BRENA LOPES – ENDODONTIA II 15
AMOXICILINA:
Posologia do CLAVAM Duo (875 mg ou 125
mg)
1cp de 12/12 horas.
CEFALOSPORINAS:
CEFALOSPORINA
Posologia da CEFALEXINA (500mg):
1cp de 500mg em 12/12 horas.
OU 1cp de 1g em 12/12 horas.
MACROLÍDEOS:
ERITROMICINA AZITROMICINA
Posologia do ILOSONE (500mg): Posologia: (500mg)
1cp de 6/6 horas 1cp por dia.
DOSE MÁXIMA: 2g por dia. DOSE MÁXIMA: 500mg/dia
BRENA LOPES – ENDODONTIA II 16
LINCOSAMIDAS – CLINDAMICINA:
• Bacteriostática;
• Aeróbios: G+; e anaeróbios: G+ e G-.
• Infecções severas em alérgicos à penicilina (melhor escolha)
• Custo moderadamente alto;
• Baixa toxicidade;
• Distúrbios gastrointestinais (colite pseudomembranosa) – Floratil 100mg.
- Prescreve junto um regulador da flora intestinal (Floratil).
Clindamicina:
Posologia:
1cp de 6/6 horas ou 8/8 horas.
METRONIDAZOL:
METRONIDAZOL:
Posologia: (500mg)
1cp de 8/8 horas.
LESÕES TRAUMÁTICAS
ACOMPANHAMENTO E CORONORRADICULARES
PROGNÓTICO:
Envolvimento coronário e radicular.
O acompanhamento deve ser realizado: Observar possibilidades de
inicial, 3, 6, 12 meses e anualmente. restauração e reabilitação.
O prognostico é favorável. CIRURGIA PERIODONTAL – para
permitir a restauração coronária.
FRATURAS CORONÁRIAS
Expõe a linha de fratura, recupera o
COMPLICADAS espaço biológico, restaura logo após.
(Resina ou prótese). Polpa respondeu
FRATURA DE ESMALTE E
normalmente,
DENTINA
(COM COMPROMETIMENTO TRATAMENTO: de acordo com o nível
de comprometimento coronário.
PULPAR)
BRENA LOPES – ENDODONTIA II 4
Pode ser para qualquer um dos lados. Necrose e reabsorção externa caso
não realize o tratamento endodôntico a
Sangramento do sulco gengival tempo.
➢ Dentes maduros:
1) Remoção dos LP: aplicação de
ácidos por 5 minutos.
2) Em beber em fluoreto estanhoso
2% por 5 minutos.
3) REIMPLANTE
4) Tratamento endodôntico
Prognóstico ruim
➢ Dentes imaturos:
Se ficar presa: girar no sentido anti- ✓ Torque deve ser menor que o
horário. instrumento (fabricante);
- Não vem especificado;
É a fratura mais difícil de se remover, pois a
ponta está presa e imobilizada no canal
- Depende do D0, da conicidade
radicular. e da ST do instrumento.
- ST quadrangular=+
A lima podendo estar fragilizada ou a força resistente, pois tem maior
imprimida nesse instrumento for maior que o massa. Suporta mais torque.
modo de elasticidade gera uma deformação
e torção e logo depois fratura. Deve fazer uma volta menos
pronunciada para que a lima suporte
Quando a lima está presa no momento da
essa deformidade e evite fratura.
rotação quem gira é a sua parte superior,
acontecendo assim uma torção. Se
As limas Hedstroem não são
continuar a deprimir acaba fraturando.
apropriados para trabalho, pois são
LIMA PRESA + TORQUE = limas que não aguentam uma força de
DEFORMAÇÃO. rotação muito grande, um torque
grande, elas tem mais chances de
RECOMENDAÇÕES: fraturar.
✓ Reduzir o avanço do instrumento
em sentido apical - 1 a 3mm FRATURA POR DOBRAMENTO
para evitar a sobrecarga no ALTERNADO:
instrumento e fratura.
✓ Reduzir preparo sentido Coroa- • Acontece em instrumentos de
Ápice;evita o travamento da aço inoxidável;
ponta da lima. Amplia os • Indução do instrumento à
terços para que a lima chegue tensões de compressão em
mais suavemente no terço um lado de sua ST e à
apical. No preparo cervical e tensões de tração na parte
médio tira deformidades e a oposta.
lima entra menos justa e entra
com menos interferência e ENCRUAMENTO DA LIGA.
suavemente,sobrecarregando • Dobramento e desdobramento
menos a lima. feito pelo profissional;
• Dobramento e desdobramento
Observações: < Calibre do instrumento
dentro do canal radicular;
< ângulo de rotação (45º) – 1/8 volta.
REDUÇÃO DA PLASTICIDADE E
Limas de menor calibre são menos AUMENTO DA FRAGILIDADE
resistentes, devido a menos massa,
menos espessura. São mais flexíveis. A DEPENDE: da liga metálica;
limagem delas deve ser,portanto, mais ângulo de dobramento; repetição
suave; cíclica
Ao pré-curvar o instrumento
imprime uma deformidade
plástica, ou seja, permanente.
Assim, ao curvar a lima e depois
desdobrar ela não desdobra
sozinha
➢ MASSERANN KIT:
➢ ULTRASSON: 1. Broca GG: ampliar o trajeto do
1. Lima K manual (n° 08 ou 10) CR;
2. Lima K n°15 acoplada ao
ultrassom; Finalidade de ampliar no canal
até chegar no fragmento.
Depois que abre espaços e
com as limas finas, acopla-se a 2. Trepano oco (cânula):
lima #15 para colocar a ponta desgaste ao redor;
do ultrassom, para este 3. Dispositivos de apreensão:
transferir a vibração e tentar rotação sentido anti-horário.
deslocar o fragmento. Insere a
Não existe mais o kit.
BRENA LOPES – ENDODONTIA II 9
ULTRAPASSAGEM E NÃO
REMOÇÃO DO FRAGMENTO
1. Apicetomia
2. Instrumentação
ultrassônica
3. Obturação retrógrada.
- acompanha rx.
REMOÇÃOCIRÚRGICA DO
FRAGMENTO
INSUCESSO:
✓ Presença de lesões
✓ Fistula
✓ Edemas
✓ Dor
✓ Reabsorção
❖ Fragmento parcialmente
em periapice.
▪ situação pior
▪ via de contaminação
BRENA LOPES – ENDODONTIA 1
RETRATAMENTO ENDODÔNTICO
✓ Previsibilidade do tratamento – Alto índice de sucesso (94%).
✓ Estudos revelam que o T.E. tem cerca de 90% de sucesso, porém eles variam
de acordo com o profissional que está realizando.
✓ As indicações de um T.E. é basicamente quando um dente tem uma infecção ou
uma inflamação, e devemos remover esse tecido pulpar e preencher com
material para selar a entrada coronária para que tenha uma resposta favorável
dos tecidos periapicais.
Existem algumas situações que mesmo que sejam bem-sucedidos (Dentro dos
parâmetros técnicos que é exigido, com técnica bem feita, instrumentos de boa
qualidade e isolamento absoluto), dentro desses critérios eles ainda podem falhar,
porque eles não foram realizados com os nossos parâmetros clínicos aceitáveis. Um
dente que foi realizado uma intervenção prévia, porém ela não foi suficiente para
remover essa infecção dentro dos canais radiculares, tendo assim o insucesso
endodôntico. Devendo-se assim, reintervir nesse dente com uma nova e rigorosa
instrumentação para remover a maior quantidade possível de microrganismos para
promover a saúde periapical dos tecidos para obter-se sucesso.
COMO TRATAR?
1. Via canal – Remover a restauração coronária, onde vai ter acesso à entrada dos
canais, e vai intervir de coronário para apical.
2. Reintervenção cirúrgica – Faz um acesso na região apical do dente, onde tem
um acesso a esse tratamento de apical para coronário (Cirurgia
Parendodôntica).
I. Reintervenção não-cirúrgica
II. Reintervenção cirúrgica
BRENA LOPES – ENDODONTIA 2
QUANDO RETRATAR?
Sinais e sintomas: Dor à mastigação; fístulas e edemas; próteses que se soltam com
facilidade; bolsas periodontais; aumento do ligamento periodontal.
➢ DENTES COM ESTRUTURA DENTAL COMPROMETIDA E SEM CONDIÇÕES
DE SER RESTAURADO;
➢ DENTES SEM FUNÇÃO (EXEMPLO: 3º MOLAR).
➢ Infecção primária: Regiões que não foram alcançadas pelo preparo químico-
mecânico; Bactérias remanescentes; Monoinfecções.
➢ Infecção extra-radicular: Não é uma ocorrência comum; Ocorre quando há
permanência de bactérias no interior dos tecidos periradiculares.
➢ Iatrogenias
➢ Condição periodontal
➢ Controle asséptico inadequado
➢ Anatomia: Variações anatômicas
➢ Limpeza e modelagem inadequados
➢ Falhas na obturação
Medidas para reduzir a contaminação;
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
▪ Dor não-odontogênica:
✓ Dor miofascial;
✓ Disfunção temporomandibular
▪ Dor odontogênica de origem não-endodôntica:
✓ Trauma oclusal;
✓ Doença periodontal;
TRATAMENTO ENDODÔNTICO:
▪ Insucesso confirmado:
✓ Acesso viável → Não → Cirurgia
✓ Acesso viável → Sim → Considerações → Retratamento
▪ Insucesso potencial:
✓ Qualidade da obturação → Insatisfatória → Nova restauração → Sim →
Considerações → Retratamento
✓ Qualidade da obturação → Insatisfatória → Nova restauração → Não →
Controle
✓ Qualidade da obturação → Satisfatória → Controle
SEQUÊNCIA CLÍNICA:
1. AVALIAÇÃO: Diagnóstico
2. REMOÇÃO DA RESTAURAÇÃO CORONÁRIA:
✓ Remoção de pino e coroa ou restaurações;
• Desgaste com brocas
• Utilização de ultrassom;
• Tração: Daca-prótese ou saca-pino;
• Combinação
✓ Remoção do material restaurador;
BRENA LOPES – ENDODONTIA 4
RETRATAMENTO ENDODÔNTICO
INTRODUÇÃO:
DIAGNOSTICO DIFERENCIAL:
INDICAÇÕES:
Do ponto de vista endodôntico, toda vez que surge um insucesso, a opção é: cirurgia
perirradicular ou retratamento endodôntico convencional.
A escolha entre esses dois depende dos fatores como:
✓ Acesso ao canal;
✓ Localização;
✓ Situação anatômica do dente;
✓ Envolvimento com peças protéticas;
✓ Qualidade do tratamento endodôntico anteriormente realizado
✓ Envolvimento periodontal.
Assim, a analise criteriosa da situação clinica é fundamental para a escolha entre essas
duas opções, a fim de optar pela indicação mais acertada e com mais possibilidades de
sucesso.
BRENA LOPES – ENDODONTIA 5
O RETRATAMENTO ENDODÔNTICO:
• a viabilidade do retratamento;
• o tipo de restauração coronária presente;
• aspecto da obturação do canal radicular;
• presença de iatrogenias (degraus, perfurações, instrumentos fraturados,
obstruções e reabsorções).
Pode ser por via cirúrgica e não cirúrgica;
a via não-cirurgica é a 1ºescolha sempre!
SOLVENTES:
Os solventes são substâncias químicas que têm a capacidade de dissolver outra e
A guta-percha pode ser dissolvida com vários solventes orgânicos. Todavia é necessário
salientar que esses, geralmente, são tóxicos, e seu emprego deve ser evitado quando
possível. Vários solventes orgânicos da guta-percha vêm sendo pesquisado e testados,
os mais conhecidos são o clorofórmio, xilol e o eucaliptol.
✓ CLOROFÓRMIO:
Pouco solúvel em água;
Miscível a álcool;
Muito volátil e tóxico;
Não é biocompatível com os tecidos apicais e perirradiculares;
BRENA LOPES – ENDODONTIA 9
Potencial cancerígeno;
+ USADO + EFICAZ
✓ XILOL (dimetilfenol):
Insolúvel em água;
Solúvel em álcool;
Muito tóxico;
Menor efeito solvente sobre a guta-percha;
Pode ser usado como MIC para dissolver a guta-percha entre sessões de
retratamento.
✓ EUCALIPTOL:
Pouco solúvel em água;
Miscível a álcool;
Menos irritante que o clorofórmio;
Não apresenta potencial cancerígeno;
Exibe propriedades antibacteriano e anti-inflamatório, porém não é efetivo como
solvente de guta-percha;
Quando aquecido sua capacidade de solvente é aumentada e comparável ao
clorofórmio;
✓ METILCLOROFÓRMIO;
✓ CLORETO DE METILA;
✓ HALOTANO
✓ OLEOS:
CASCA DE LARANJA;
Biocompativel
USA APENAS EM TC E TM, NUNCA EM TERÇO APICAL.
REINSTRUMENTAÇÃO DOS CANAIS RADICULARES:
O retratamento endodôntico tem como objetivo a remoção de todo o material obturador
previamente existente e uma efetiva reinstrumentação das paredes dentinária do canal
radicular para a obtenção de uma forma adequada (ampliação e modelagem) que
favorecem a nova obturação.
Após o esvaziamento e a determinação do comprimento da patencia e de trabalhp (CRD
e CRT) inicia-se a reinstrumentação dos canais radiculares. Todavia, o esvaziamento e
a reinstrumentação na maioria das vezes são realizados concomitantemente.
Clinicamente, a reinstrumentação é completa quando não há mais evidencias de guta-
percha ou selador no instrumento endodôntico, quando as raspas de dentina excisadas
são de coloração clara e o canal radicular, através da sensibilidade tátil, apresenta
paredes lisas e, imaginariamente, uma forma adeuqada que permita sua posterior
obturação de maneira efetiva.
Diferentes formas de reinstrumentação:
• Manual;
• Mecanizada;
A limpeza e a forma final de um canal radicular após a sua reinstrumentação estão
associadas principalmente:
Cisto→ penetração do cisto através do forame apical • Avanços de bactérias além do forame
• Bactérias de abscessos podem persistir
Bactérias podem superar as defesas do hospedeiro • Extrusão apical de detritos
• Dentes anômalos
Retratamento não-cirúrgico é a primeira opção
• Canais extremamente calcificados, curvos
sempre
Integrada- Endodontia | Georgea Miranda
Remoção de coras e pontes por tração EUCALIPTOL → mais lento- menos tóxico
RIZOGÊNSE INCOMPLETA
PLANEJAMENTO DE TRATAMENTO
APICIGÊNESE
polpa que vai promover a formação da dentina radicular, sem ela não há formação
completa da raiz.
PRIMEIRA SESSÃO
SEGUNDA SESSÃO:
1. Avaliar a integridade da restauração provisória; avaliar presença de sinais
e sintomas clínicos; radiografias de controle.
2. Anestesia
3. Isolamento absoluto
4. Remoção da restauração provisória, lâmina de guta percha e algodão;
BRENA LOPES – ENDODONTIA 5
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
Pó branco;
pH 12,8 (antimicrobiano);
Pouco solúvel (1,2g / L de agua a
25oC);
Radiopaco;
Antimicroniano;
Anti-inflamatório;
BIOATIVO: induz a formação do
tecido mineralizado
Solvente de materia orgânica
BRENA LOPES – ENDODONTIA 6
CIMENTOS BIOCERÂMICOS:
São definidos como aglomerados que não só endurecem através de reações com água,
como também formam um produto resistente a umidade.
Características dos cimentos biocerâmicos:
Hidrofílico;
Antibacteriano;
Biocompatível;
Selamento;
Estabilidade dimensional;
Bioativo;
Biocompatível;
Radiopaco;
Resistente a compressão;
Indicações dos cimentos biocerâmicos:
Pulpotomia;
Reabsoção radicular;
Apicificação;
Apicigênese;
Proteção pulpar;
Perfuração de furca;
Perfuração da raiz;
Retroobturação;
BRENA LOPES – ENDODONTIA 7
APICIFICAÇÃO
Também chamado de fechamento apical, é o processo pelo qual um dente
permanente imaturo não vital, que perdeu sua capacidade de desenvolvimento
radicular, é induzido a formar uma barreira calcificada no ápice.
Essa barreira forma uma matriz contra a qual a obturação radicular ou o material
restaurador possam ser condensados com controle no comprimento .
Indicações de APICIFICAÇÃO:
1) Traumas severos (intrusão ou avulsão);
2) Reabsorções dentárias pós-trauma;
3) Ápices abertos com necrose pulpar;
BRENA LOPES – ENDODONTIA 8
SEQUÊNCIA CLINICA:
1) Anestesia;
2) Abertura coronária;
3) Isolamento absoluto;
4) Descontaminação inicial com gel de clorexidina a 2%
A clorexidina é indicada nesses casos devido aos ápices abertos, evitando assim usar
o hipoclorito de sódio (extravasamento – solvente em matéria orgânica);
5) Instrumentação suave das paredes do canal para remover detritos e restos
pulpares;
6) Irrigação vigorosa com soro fisiológico;
7) Aspiração do conteúdo do canal com Capilary Tip (Ultradent);
8) Inserção no canal radicular do material obturador temporário, em
pequenas porções, com o auxílio de condensadores manuais, com os
diâmetros apropriados de acordo com a amplitude do canal;
- MEDICAÇÕES BIOATIVAS
9) Compressão do material no canal radicular até o completo selamento;
10) Verificação da qualidade da vedação do canal com radiografia;
11) Selamento da porção cervical do canal (2 a 3mm abaixo da junção
amelocementária);
12) Controle clinico nas primeiras 48 horas;
13) Acompanhamento clinico e radiográfico depois de 30,90,180 e 360 dias;
OBSERVAÇÃO: Durante o período de controle, se não houver reabsorção do material
obturador temporário, não é necessária a troca da obturação por materiais definitivos.
REVASCULARIZAÇÃO PULPAR
Objetivos do Tratamento:
1) Promover o completo desenvolvimento radicular com evidências
radiográficas de aumento da espessura da parede do canal e fechamento
do forame apical.
2) Manutenção do dente, principalmente durante o desenvolvimento
craniofacial.
3) Tratar a lesão perirradicular.
Indicações:
1) Dente permanente com necrose pulpar e ápice radicular aberto.
METÓDO DE TRATAMENTO
SEQUÊNCIA CLINICA
SESSÃO ÚNICA:
1. Fazer uma radiográfica inicial para planejamento;
BRENA LOPES – ENDODONTIA 12
2. Anestesia
3. Abertura coronária;
4. Isolamento absoluto;
5. Preencher o canal com clorexidina em gel a % e fazer uma
descontaminação progressiva do canal com limas tipo K;
6. Irrigação com soro fisiológico – remover detritos e restos necróticos.
7. Renovar a substância química auxiliar;
8. Odontometria;
9. Instrumentar suavemente as paredes do canal radicular para remover
debris e biofilme bacteriano e irrigar o canal.
10. Aspirar o conteúdo do canal com uma ponta Capilary Tip (Ultradent) –
evitar cones de papel.
11. Transpassar o forame apical cerca de 2 a 3mm com lima tipo K #70 ou #80
para estimular a formação de um coágulo.
12. Se conseguir que o coágulo preencha o canal radicular, fazer uma barreira
com hidróxido de cálcio PA (pó), levando ao canal um porta amálgama,
aguardar até a formação de uma barreira para amparar o MTA, que é o
material utilizado para promover o selamento coronário.
13. Prepara o MTA numa consistência fluida;
14. Levar o MTA ao canal com auxílio de uma sonda lisa e colocar sobre a base
de hidróxido de cálcio;
15. Secar com um jato suave e continuo de ar para que ocorra uma rápida
evaporação de excesso de líquidos.
16. Completar a barreira de MTA com novas camadas até o limite de 2mm
abaixo da JAC (evitar escurecimento da coroa);
17. Se não conseguir a formação do coágulo no interior do canal, deixar o
espaço vazio apical de 10 a 12 mm para induzir o crescimento de tecido
conjuntivo do LP a partir do coágulo apical.
DUAS SESSÕES:
1. Fazer uma radiográfica inicial para planejamento;
2. Anestesia
3. Abertura coronária;
4. Isolamento absoluto;
5. Preencher o canal com clorexidina em gel a % e fazer uma
descontaminação progressiva do canal com limas tipo K;
6. Irrigação com soro fisiológico – remover detritos e restos necróticos.
7. Renovar a substância química auxiliar;
8. Odontometria;
9. Instrumentar suavemente as paredes do canal radicular para remover
debris e biofilme bacteriano e irrigar o canal.
10. Aspirar o conteúdo do canal com uma ponta Capilary Tip (Ultradent) –
evitar cones de papel.
11. MIC
SEGUNDA SESSÃO:
12. Anestesia;
13. Remoção da restauração;
14. Isolamento absoluto;
15. Irrigar o canal para remover a medicação intracanal (hidróxido de cálcio);
BRENA LOPES – ENDODONTIA 13
16. Transpassar o forame apical cerca de 2 a 3mm com lima tipo K #70 ou #80
para estimular a formação de um coágulo.
17. Se conseguir o preenchimento do canal com coágulo, realizar os passos
para formação da barreira cervical com MTA.
18. Se não conseguir o preenchimento do canal com coágulo, preencher o
canal com hidróxido de cálcio PA e fazer a base para colocação do MTA
no terço cervical, deixando um espaço intrarradicular de 10 a 12mm para
que ocorra a invaginação do tecido conjuntivo do periodonto apical.
19. Barreira de coltosol sobre o MTA
20. Restauração.