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10 - Solos1 - Aula 10 - Capilaridade - Permeabilidade
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Mecânica dos Solos 1
AULA 10
Capilaridade e Fluxo de água nos solos
PROFESSORA: ANALICE FRANÇA LIMA AMORIM
ÁGUA DO SOLO X ÁGUA SUBTERRÂNEA
Água no solo:
A superfície freática é o limite entre a zona não-saturada e a zona saturada. Essas
zonas podem estar tanto em materiais inconsolidados como no substrato rochoso
Zona não-
saturada
Zona
saturada
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Tecnologia e Geociências (CTG)
Departamento de Engenharia Civil
Capilaridade dos solos
CAPILARIDADE
Definição:
https://www.todamateria.com.br/tensao‐superficial‐agua/
Tensão superficial:
CAPILARIDADE
zw u w .hw
A altura de ascensão capilar depende do tamanho dos vazios do solo
Valores típicos:
Pedregulho: poucos centímetros
Areia: de 1,0 a 2,0 metros
Silte: 3,0 a 4,0 metros
Argila: dezenas de metros
CAPILARIDADE
Tensão superficial T
(em toda a superfície de contato água-tubo): F 2. .r.T
2.T
Igualando as expressões: hc
r. w
CAPILARIDADE
Exemplos:
CAPILARIDADE
Exemplo:
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Tecnologia e Geociências (CTG)
Departamento de Engenharia Civil
Fluxo de água nos solos
FLUXO
Problemas práticos :
a) Barragem de terra;
b) Análise de recalques (adensamento);
c) Estudos de estabilidade (cálculo da tensão);
d) Cálculo das tensões geostáticas;
e) Empuxo de terra.
FLUXO
Permeabilidade:
Segundo Taylor (1948) solos com D10 > 0,5 mm fluxo turbulento.
FLUXO
Q KiA
L
h Q
K
iA
A quantidade de água é medida por uma
proveta graduada
volume
https://www.youtube.com/watch?v=19s4nEAgDg8&t=3s Q
tempo
https://www.youtube.com/watch?v=B3gvVN29u8E
FLUXO
https://www.youtube.com/watch?v=XtFBMBY5cb8
https://www.youtube.com/watch?v=SS7o6sKw2Xc
FLUXO
dh h
Ao igualar as duas expressões: a K A
dt L
dh A
De onde se tem: K dt
h aL
que, integrada da condição inicial à condição final conduz a:
hf
dh
tf
KA hf A
ln K
hi h ti aL dt hi aL
t
aL hi aL hi
K ln ou K 2,3 log
At h f At hf
FLUXO
a) Ensaios de bombeamento:
Este método está sujeito a uma série de erros, tais como a falta de
precisão nas medidas dos elementos geométricos, o amolgamento do solo
devido à perfuração, etc.
Permeabilidade vertical (kv)
Permeabilidade horizontal (kh)
FLUXO
kv kh
c) Ensaio de permeabilidade
– Permeametro Guelph:
FLUXO
K C.D102
K – coeficiente de permeabilidade (cm/s);
D10– diâmetro efetivo (cm);
C – coeficiente utilizado que varia de 100 a 150, utilizando-se geralmente
116.
Fórmulla de Taylor (1948)
e 3
K D2 w C
1 e
D = diâmetro de uma esfera equivalente ao tamanho dos grãos;
= viscosidade;
C = coeficiente de forma.
FLUXO
Solo K (cm/s)
Argilas < 10‐9
Siltes 10‐6 a 10‐9
Areias argilosas 10‐7
Areias finas 10‐5
Areias médias 10‐4
Areias grossas 10‐3
Kh
Kv
e1 e2
K h K v
K1 K 2 (solos sedimentares e compactados)
Temperatura:
T K
FLUXO
Vv
A água só percola pelos vazios n admitindo Av Vv n Av An
Vt A Vt
então:
Q Q v
vf vf
Av An n
Equação de Bernoulli:
v2
u
h z
w 2g
FLUXO
carga piezométrica: L u B / w
uB
carga total (h): hA 0 L As cargas totais são iguais. hB h A
w
Não há fluxo!
uB
hA L
w
FLUXO
Cota inferior como referência, então:
Face superior da areia: h
uB
carga altimétrica: z B L B
uA h
A
w
carga piezométrica: u B / w w
L hB
uB
carga total (h): hB L
w Z=0
A
Face inferior da areia:
carga altimétrica: z A 0
𝑢
carga piezométrica: 𝐿 ∆ℎ
𝛾 As cargas totais são diferentes.
𝑢
carga total (h): ℎ 0 𝐿 ∆ℎ
𝛾 hB h A
𝑢 há fluxo!
ℎ 𝐿 ∆ℎ
𝛾 O fluxo ocorre devido a diferença de cargas
totais
FLUXO
A F h w A
Fluxo uniforme:
h w A h
j w i w
AL L
j i w força de percolação
FLUXO
Gradiente crítico:
sub
icrit gradiente crítico
w
Areia movediça
EXERCÍCIOS
aL hi 0,022.2,54 32
K 2,3 log 2,3 log 2,878 x10 7cm / s
At hf 31,65.395 30