O documento discute o método de solfejo relativo de Kodály, que ensina as crianças a cantar usando sílabas como "dó, ré, mi" em vez de notas musicais. Isso ajuda as crianças a se concentrarem nos intervalos entre as notas ao invés das alturas absolutas. O método começa com escalas pentatônicas sem semitons e gradualmente introduz os outros sons.
Direitos autorais:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
Formatos disponíveis
Baixe no formato RTF, PDF, TXT ou leia online no Scribd
O documento discute o método de solfejo relativo de Kodály, que ensina as crianças a cantar usando sílabas como "dó, ré, mi" em vez de notas musicais. Isso ajuda as crianças a se concentrarem nos intervalos entre as notas ao invés das alturas absolutas. O método começa com escalas pentatônicas sem semitons e gradualmente introduz os outros sons.
O documento discute o método de solfejo relativo de Kodály, que ensina as crianças a cantar usando sílabas como "dó, ré, mi" em vez de notas musicais. Isso ajuda as crianças a se concentrarem nos intervalos entre as notas ao invés das alturas absolutas. O método começa com escalas pentatônicas sem semitons e gradualmente introduz os outros sons.
Direitos autorais:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
Formatos disponíveis
Baixe no formato RTF, PDF, TXT ou leia online no Scribd
O documento discute o método de solfejo relativo de Kodály, que ensina as crianças a cantar usando sílabas como "dó, ré, mi" em vez de notas musicais. Isso ajuda as crianças a se concentrarem nos intervalos entre as notas ao invés das alturas absolutas. O método começa com escalas pentatônicas sem semitons e gradualmente introduz os outros sons.
Direitos autorais:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
Formatos disponíveis
Baixe no formato RTF, PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em rtf, pdf ou txt
Você está na página 1de 5
Solfejo Relativo
Kodály concluiu, a partir de extensa pesquisa, que as crianças
não conseguem ouvir
nem reproduzir os semitons; portanto, o sistema pentatônico é
o ideal para aprender
a cantar afinado, por causa da ausência dos semitons. Depois
de bem familiarizados
com a escala pentatônica , os alunos podem facilmente
compreender a inclusão dos
semitons e então reproduzi-los.
O solfejo é sempre relativo: Kodály utilisa o Dó móvel, com as
mesmas sílabas do
monge Guido d’Arezzo (séc. 11). Cada nota, em relação à
melodia como um todo, tem
um papel (função) diferente do que se fosse uma nota sozinha,
separada do contexto.
Assim, o solfejo baseado na tônica já introduz, desde cedo, o
conceito de função
harmônica - ainda que isto não seja necessariamente
explicitado numa primeira fase.
A associação de gestos manuais com a altura das notas
(manusolfa), ligando um som a
um movimento corporal, é um possível sinal da influência de
Dalcroze.
Kodály utiliza também o sistema de leitura/escrita de John
Curwen (1816-1880), que dispensa o pentagrama e usa as letras iniciais (d, r, m etc) combinadas com o valor
rítmico das notas.
10. TREINAMENTO MELÓDICO E AUDITIVO _
MÉTODO DA SOLMIZAÇÃO RELATIVA. 1.O método Kodály utiliza a solmização relativa por achar que esse método facilita a aprendizagem da leitura e escrita musical.
2. A solmização relativa desenvolve a audição interior.
3. A solmização relativa não se preocupara com a altura
absoluta das notas e sim com intervalos absolutos; não ensina escalas e sim intervalos.
4. Para quem canta o que mais importa são as relações entre
os sons e não a tonalidade.
5. Para o cantor o importante é que a melodia se encontre na
extensão da voz, não importando a altura absoluta da melodia.
6. A música instrumental exige a notação absoluta da melodia,
enquanto o canto usa a notação relativa.
7. O canto à 1ª vista tem seu segredo no reconhecimento justo
dos intervalos: 3ª menor, 3ª maior, etc, e na entonação exata das notas.
8. Deve-se ensinar melodia e texto ao mesmo tempo.
9. Na solmização relativa as notas musicais recebem o nome
de do, re, mi fa, sol, la, ti, com as seguintes abreviaturas: d-r- m-f-s-l-t. o do # é di e o do bemol é dá. As demais notas alteradas recebem as mesmas vogais.
10. A nota si é substituída por ti para não confundir com si que
é sol#.
11. Na solmização relativa deve-se sempre observar que a 2ª
menor fica entre si-do e mi-fa.
12. O dó representa a tônica, o som fundamental de qualquer
escala maior no método de solmização relativa.
13. O cantor não deve olhar para as alterações no pentagrama
e sim localizar o dó, que é a fundamental, a tônica. Conhecendo os intervalos, cantará sem dificuldade à primeira vista.
14. Se a nota do não for o som fundamental então poderá ser
o lá (escala menor ou eólia), o ré (escala dórica), o mi (escala frigia), o fá (escala lídia),
O sol (escala mixolídia).
15. Se a tônica é móvel, em consequência a clave de dó é
móvel também. Dessa forma , poderá ser colocada na pauta no espaço ou linha onde está a nota fundamental da tonalidade. Ex: na escala de sol maior a clave de dó fica na 2ª linha e o sol da clave de sol passará a ser chamado de dó.
16. Na solmização relativa não se fala tanto das claves, mas do
lugar do dó.
17. Na solmização relativa cantamos em todas as tonalidades
com o nome das notas da escala de dó maior.
18. O desenvolvimento auditivo deve ser feito pela entoação
de intervalos e não da escala.
19. O ensino da leitura e escrita musical é feito através de
canções ou motivos melódicos.
20. O método de solmização relativa usa sinais de fonomímica
(sinais manuais) para o ensino do solfejo, cujos caracteres estão ilustrados na folha de exercício.
21. Kodály limita o material sonoro na aprendizagem iniciando
apenas com dois sons- sol, mi- de depois acrescenta um novo som para cada lição.
22. O canto é a base da aprendizagem. Para conduzir-se o
treinamento melódico-auditivo deve-se:
a) Ensinar de preferência canções conhecidas usando a escala
pentatônica. Deve-se evitar canções com semitons. b) Deve-se ensinar melodia e texto ao mesmo tempo.
c) Inicialmente trabalhar canções com os intervalos de: sol-mi,
sol-mi-do, sol-mi-do-la.
d) Ir gradativamente usando canções que tenham novos sons
seguindo a seqüência: _ s-m-d-l-r
_s-m-d-l-r-l-s
_ s-m-d-l-r-l-,s,
_ s-m-d-l-r-l,s,f
_s-m-d-l-r-l,s,f,t
_ s-m-d-l-r-l,s,f,t,d
_ s-m-d-l-r-l,s,f,t,d,t
e) Fazer exercícios para o reconhecimento dos sons graves e
agudos:
1) Para ensinar um novo som devemos escolher canções ou
motivos em que este som apareça por grau conjunto para facilitar a entoação.
2) Usar o xilofone porque é importante para ajudar a fixação
dos sons aprendidos. A cada novo som que aparece deve-se colocar a tecla correspondente.
3) Trabalhar a canção ou motivos melódicos com: texto;
sílabas, solfejando; com fonomímica; com instrumentos; escrevendo-se a abreviatura das notas sem a pauta e com a pauta em varias posições.
4) Formar grupos para cantar a 2 vozes dialogando ou
fazendo a imitação.
5) Levar a criança a usar o corpo na movimentação e sinais
manuais para entoar solfejando a canção.
6) Fazer exercícios de entoação com notas de longa duração
para desenvolver a boa afinação.
7) Fazer exercícios a 2 vozes, uma movimentando-se e a
outra parada, permanecendo fixa.
8) Usar cânones bem fáceis e melódicos, ostinatos, etc.
9) Usar canções folclóricas com movimentação.
10) Desenvolver atividades criativa e de improvisação em