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Pet Vol. 2 - 1° Ano - Prática de Conjunto (Técnico) .
Pet Vol. 2 - 1° Ano - Prática de Conjunto (Técnico) .
Pet Vol. 2 - 1° Ano - Prática de Conjunto (Técnico) .
PRÁTICA DE CONJUNTO
CURSO TÉCNICO
1º
ano
Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernândez - CELF
CENTERARTES
Lei Estadual de Criação n.º 1.139 de 14/02/55. Decreto 3870 de 08/09/52. Lei Municipal n.º 771. Estadualização: 29 de Março d e 1962. Utilidade Pública –
Resolução n.º 15.157 de 06/01/73. Centerartes – Resolução n.º 1.172/75. Pareceres n.º 129 e 459/75. Cursos Profissionalizantes amparados pela Resolução 1.172/75 e
Portaria 281 de 22/04/82. CNPJ: 19.782.804/0001.18.
Av. João Chaves, 438, Jardim São Luiz – Montes Claros/MG – Diretoria (38)3221-4466/3212-1447
ANEXO BOCAIÚVA: Rua Cel. Freire, 215, Centro – Bocaiúva/MGFone: (38)3251-5783
E-mail: escola.81680@educacao.mg.gov.br / cembocmoc@hotmail.com
a) – Instrumentos melódicos: são aqueles que emitem uma nota de cada vez.
• Exemplos:
Dentre outros.
b) – Instrumentos harmônicos: são aqueles que podem emitir mais de duas notas ao mesmo
tempo, sendo possível a execução de acordes.
Alguns exemplos:
Timbre (identidade/característica do som) - Altura (som grave, médio, agudo) - Duração (som
curto ou longo) - Intensidade (som forte ou fraco).
Quanto à altura do som produzido, os instrumentos musicais podem ser divididos em “de
altura determinada” ou “de altura indeterminada”:
• Instrumentos de altura determinada (ou de altura definida): são aqueles que podem ser
precisamente afinados, produzindo sons musicais/notas musicais. A maioria dos instrumentos de
cordas e sopro possuem altura definida, assim como alguns instrumentos de percussão, exemplo:
xilofone (figura abaixo).
• Instrumentos de altura indefinida (ou indeterminada): são aqueles que não podem ser
precisamente afinados. “Isso ocorre porque esses instrumentos (não-harmônicos) possuem em
seu timbre uma grande quantidade de parciais não harmônicos, tornando a afinação difícil ou
impossível” (FILHO, 2009). Boa parte dos instrumentos de altura não definida está entre os
instrumentos de percussão, como tambores, pratos, gongos. Há também alguns instrumentos de
cordas (exemplo: berimbau (figura abaixo)) e sopros com altura indefinida.
ATIVIDADE
NOME: ____________________________________________________________________
PROFESSOR: _______________________________________________________________
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3 – Descreva o seu instrumento considerando os aspectos que foram abordados nas questões
anteriores (cite qual é o seu instrumento).
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SEMANA 2
DISCIPLINA: PRÁTICA DE CONJUNTO (TÉCNICO).
OBJETO DE CONHECIMENTO: CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS MUSICAIS.
HABILIDADE(S): DEMONSTRAR CONHECIMENTO ACERCA DA CLASSIFICAÇÃO
TRADICIONAL DOS INSTRUMENTOS.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: ORGANOLOGIA, PRÁTICA MUSICAL.
INTERDISCIPLINARIDADE: INSTRUMENTO.
ATIVIDADES
• Instrumento musical é todo artefato capaz de produzir música através do seu som.
• De acordo com a maneira como o som é produzido, os instrumentos se dividem em três grupos:
• Esses grupos se subdividem em grupos menores, os quais serão abordados com base em
Lacerda (1966).
1) - Instrumentos de corda - Conforme a maneira como se faz vibrar a corda, eles se chamam:
• Exemplos: harpa, lira, cítara, alaúde, violão, viola caipira, bandolim, guitarra, cavaquinho,
banjo, etc.
Também se inclui neste grupo o “clavicórdio”. Um dos precursores do piano, na qual os martelos
munidos de uma pena de pássaro, tangem as cordas, em vez de batê-las.
2) – Instrumentos de sopro – De acordo com o material de que são feitos, subdividem-se em:
Obs.: Alguns desses instrumentos, como a flauta e o saxofone, são construídos de metal, mas,
por tradição, são chamados de madeira.
CORNETA TROMPA
TROMBETA TROMBONE
TUBA BOMBARDINO
Imagens extraídas de: LACERDA, Osvaldo. Compêndio de Teoria Elementar da Música. São Paulo: Ricordi, 1966, p. 131 – 132.
3) - Instrumentos de percussão – Conforme o material de que são feitos, subdividem-se em:
Desse grupo, somente o tímpano emite sons determinados; os demais produzem sons
indeterminados.
b) – Corpos duros sonoros – São feitos de madeira ou metal. Alguns produzem sons
determinados: xilofone, marimba, celesta, etc.
XILOFONE CELESTA
Imagens extraídas de: LACERDA, Osvaldo. Compêndio de Teoria Elementar da Música. São Paulo: Ricordi, 1966, p.133.
ATIVIDADE
NOME: ____________________________________________________________________
PROFESSOR: _______________________________________________________________
1 – Na classificação tradicional, os instrumentos são divididos em três grupos. Quais são eles e
qual é o critério para a classificação dos instrumentos?
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_______________________________________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________.
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SEMANA 3
DISCIPLINA: PRÁTICA DE CONJUNTO (TÉCNICO).
OBJETO DE CONHECIMENTO: CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE ACORDO
COM O SISTEMA HORNBOSTEL-SACHS.
HABILIDADE(S): DEMONSTRAR CONHECIMENTO ACERCA DA CLASSIFICAÇÃO DOS
INSTRUMENTOS DE ACORDO COM O SISTEMA HORNBOSTEL-SACHS.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: ORGANOLOGIA, PRÁTICA MUSICAL.
INTERDISCIPLINARIDADE: INSTRUMENTO.
ATIVIDADES
“É um método que, embora já tenha sofrido muitas críticas, é o mais utilizado por profissionais da
Etnomusicologia (“a ciência que estuda a música em seu contexto cultural ou a música como
cultura”1.) e da Organologia (ciência que estuda os instrumentos musicais) para a classificação de
instrumentos musicais.”
• No referido sistema, a organização dos instrumentos ocorre de acordo com “o tipo de vibração
causado pelo material usado no corpo vibratório, a partir do qual o som é produzido.” (FILHO,
2009).
a) – IDIOFONES.
b) – MEMBRANOFONES.
c) – CORDOFONES.
d) – AEROFONES.
e) – ELETROFONES.
Obs.: nos grupos citados existem subgrupos os quais podem ser abordados com maiores detalhes em um estudo mais
amplo.
a) – IDIOFONES: são instrumentos cujo som é obtido pela vibração do próprio corpo do
instrumento. O corpo soa por si, mediante percussão. Dessa família participa uma grande
variedade de instrumentos que podem ser tocados de várias formas: percutidos, agitados e
raspados.
• De modo geral, esse grupo inclui quase todos os instrumentos de percussão. Os sons produzidos
pelos idiofones podem ter altura definida (como nos xilofones) ou indefinida.
• Agogô • Bloco sonoro • Caneca, Carrilhão, Castanhola, Claves, Celesta, Chocalho, • Glockenspiel,
Gongos • Matraca • Pratos • Reco-reco • Sino, Sinos tubulares • Triângulo • Vibrafone • Xilofone.
Exemplos de membranofones:
• Bateria • Caixa, Cuíca • Djembê • Pandeireta (pele), Pandeiro (pele) • Repinique, Surdo
• Tambor, Tamborim, Tímpanos, Tom-tom • Zabumba.
Exemplos de cordofones:
d) – AEROFONES: seção onde se inserem os instrumentos de sopro. São aqueles cujo som
é produzido principalmente pela vibração do ar, ou pela sua passagem através de arestas
ou palhetas. O instrumento por si só não vibra, não há membranas ou cordas vibrantes.
• Subdivisão dos aerofones:
• I. Aerofones de aresta: (família das flautas) – instrumentos cuja embocadura é uma aresta,
para a qual se direciona um jato de ar. Há dois tipos de embocadura: simples (flauta
transversal, flauta de pã) e de apito (flauta doce, tubos labiais de órgão).
• II. Aerofones de palheta: o jato de ar é modulado pela vibração de uma palheta (ou duas,
vibrando uma contra a outra). Existem vários tipos de palhetas: livres (acordeão, órgão de
boca) ou batentes. Estas por sua vez, podem ser simples (saxofone, clarinete) ou duplas
(oboé, corne inglês, fagote).
• III. Aerofones de bocal: o som é produzido por vibração labial. Os lábios do instrumentista
atuam como palhetas duplas, razão pela qual muitos autores consideram estes instrumentos
como de palheta labial (trompete, trompa, trombone). O bocal não vibra, servindo de apoio
à vibração dos lábios.
• As categorias abaixo, pela sua especificidade, são classificadas à parte:
• IV. Órgão: aerofone munido de um ou mais teclados, contendo tubos labiais (embocadura
de aresta) e tubos palhetados (embocadura de palheta).
• V. Voz Humana: trata-se também de um caso isolado, por se tratar de um instrumento que
não é “construído” e que desempenha igualmente funções não musicais, nomeadamente na
comunicação verbal.
e) – Eletrofones: são instrumentos elétricos e/ou eletrônicos que produzem sons através de
componentes que se utilizam da energia elétrica. É uma categoria introduzida por Galpin em
1937 na sua obra “A Textbook of European Musical Instruments”, que também fora
acrescentada ao sistema Hornbostel-Sachs.
NOME: _____________________________________________________________________
PROFESSOR: _______________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________
a) – Idiofones: ______________________________________________________________
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b) – Membranofones: _________________________________________________________
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___________________________________________________________________________
c) – Cordofones: ____________________________________________________________
___________________________________________________________________________
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d) – Aerofones: ______________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
e) – Eletrofones: _____________________________________________________________
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SEMANA 4
DISCIPLINA: PRÁTICA DE CONJUNTO (TÉCNICO).
OBJETO DE CONHECIMENTO: CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE ACORDO
COM O SISTEMA DE ANDRÉ SCHAEFFNER; CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS
CONFORME A TESSITURA DOS MESMOS E OS REGISTROS EM QUE ATUAM.
HABILIDADE(S): DEMONSTRAR CONHECIMENTO ACERCA DA CLASSIFICAÇÃO DOS
INSTRUMENTOS DE ACORDO COM O SISTEMA DE ANDRÉ SCHAEFFNER E CONFORME
A TESSITURA DOS MESMOS E OS REGISTROS EM QUE ATUAM.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: ORGANOLOGIA, PRÁTICA MUSICAL.
INTERDISCIPLINARIDADE: INSTRUMENTO.
ATIVIDADES
II: Aerofones:
II.A: Aerofones de aresta (exemplo: flautas)
II.B: Aerofones de palhetas: livres (exemplo: acordeão), simples (exemplo: sax) ou duplas (oboé).
II.C: Aerofones de bocal (exemplo: trombone).
2) – Outros agrupamentos:
a) – Teclados.
• Acordeão (Sopro) • Celesta (Percussão) • Clavicórdio (Cordas) • Cravo (Cordas) • Piano Digital
(Instrumento Eletrônico) • Órgão (Sopro) • Piano (Cordas).
b) – Em função da altura.
• Tessitura: representa a totalidade das notas, compreendidas entre a nota mais aguda e a mais grave que
um instrumento musical (ou uma voz) é capaz de emitir, com a qualidade necessária à sua execução.
• Extensão: representa a totalidade das notas, compreendidas entre a nota mais aguda e a mais grave, que
um instrumento musical (ou uma voz) é capaz de emitir, independente da qualidade do som.
“Os registros são as denominações dadas às três regiões em que a tessitura de um instrumento musical ou
voz pode ser dividida: grave, médio e agudo. Assim, cada uma dessas regiões (registro) conserva
características próprias, podendo em alguns casos ocorrer diferenças significativas do timbre de região para
região. Da mesma forma, pode ser impossível executar todas as notas de uma escala em determinadas
regiões para um dado instrumento musical. Do mesmo modo, certos efeitos sonoros de alguns instrumentos
musicais podem ter a sua execução limitada em um de seus registros.
Para a perfeita execução do instrumento e composição musical é indispensável o conhecimento da tessitura
e do registro instrumental. Caso contrário, um compositor poderia querer escrever uma melodia para um
instrumento específico com notas impossíveis de serem executadas por esse instrumento. A tessitura s ó
faz sentido para instrumentos que possibilitam variações controladas de altura, o que não é inteiramente
verdade para o registro, o qual pode indicar a região de alturas predominantes mesmo em instrumentos cuja
altura é indefinida.” Fonte: FILHO, 2009. p. 14.
• Assim como a voz humana cantada, há instrumentos que também podem ser categorizados
conforme a tessitura que cada um possui e com os registros em que os mesmos atuam quando
comparados a outros instrumentos da mesma família. Portanto, podemos dizer que os instrumentos
podem ser:
• Há também outras categorias baseadas nas anteriores (referentes a registros ainda mais graves
e mais agudos), por exemplo:
• Assim, dependendo dos registros em que esses instrumentos atuam e da tessitura destes, eles
podem ser enquadrados numa das classes acima ou mesmo adjetivados por elas, como o saxofone
e a flauta doce.
Imagem extraída de: PIRES; Débora Costa. LANZI, Luiz Roberto. Educação musical. UNIASSELVI, 2016. p.13.
ATIVIDADE
NOME: ____________________________________________________________________
PROFESSOR: _______________________________________________________________
1 – De acordo com o sistema criado por Schaeffner, os instrumentos são divididos em duas classes:
I._____________________________________________________________________________
II.____________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
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b) – Cite exemplos de instrumentos que produzem som através da vibração de material gasoso.
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______________________________________________________________________________
3 – a) – De acordo com os registros (quanto à altura) em que determinados instrumentos atuam e
com a tessitura dos mesmos, eles podem ser classificados como:
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
b) – O seu instrumento se enquadra em alguma das classes citadas na questão anterior? Qual?
______________________________________________________________________________
REFERÊNCIAS
HENRIQUE, L. LUÍS. Acústica Musical. Lisboa: Editora Fundação Calouste Gulbenkian, 2002
LACERDA, Osvaldo. Compêndio de Teoria Elementar da Música. São Paulo: Ricordi, 1966.
MED, Bohumil. Teoria da Música – 4ª Edição revisada e ampliada. Brasília, DF: Musimed, 1996.
PIRES; Débora Costa. LANZI, Luiz Roberto. Educação musical. UNIASSELVI, 2016.
PRIOLLI, Maria Luísa de Mattos. Princípios Básicos da Música para a Juventude. 1. vol., 48
ed. rev. e atualizada. Rio de Janeiro: Editora Casa Oliveira de Música, 2006.
QUEIROZ, João de. Teoria da Música. Brasil: Clube dos Autores, 2020.
R.M. 1 Vídeo (0:41). Piano de Armário Por Dentro - Goiânia, 2015. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=5APyVN9QkXg. Acesso em: junho/2020.
REINATO, J, C. Música ao seu alcance. 1°. Ed. – Campinas – SP – Edição do Amor, 2014.
SHOPEE. Kalimba. Disponível em: https://shopee.com.br/ALIFE-Kalimba-Thumb-Piano-17-
Teclas-Finger-Piano-Instrumento-de-Percuss%C3%A3o-com-Acess%C3%B3rios-
i.183933968.6600112986. Acesso em junho/2020.
TRINDADE, Maria Helena. Normas de Inventário: Instrumentos Musicais. Instituto dos
Museus e da Conservação, 2011.
Material elaborado pela professora do Curso Técnico
Jéssika Andrade
Ficha Técnica
Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernândez
Diretora
Sandra Soares dos Santos
Vice-Diretoras
Marina Antunes Colares
Silvana Oliveira Gomes Rametta
Serviço Pedagógico
Bernadeth Xavier Gandra
Ivanna Ludmilla Velloso Ferreira
Rosa Marta Ferreira Piau