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Prova 3 Analista Ambiental Junior Biologia

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PETROBRAS / PSP
EDITAL No 1

RH - 1/2012
03
ANALISTA AMBIENTAL JÚNIOR - BIOLOGIA

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.


01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:
a) este caderno, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:

CONHECIMENTOS BÁSICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS


LÍNGUA
LÍNGUA INGLESA Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3
PORTUGUESA
Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação
1 a 10 1,0 cada 11 a 20 1,0 cada 21 a 40 1,0 cada 41 a 55 1,0 cada 56 a 70 1,0 cada

b) CARTÃO-RESPOSTA destinado às marcações das respostas das questões objetivas formuladas nas provas.

02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no
CARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.

03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográfica
transparente de tinta na cor preta.

04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e
preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,
de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcação
completamente, sem deixar claros.

Exemplo:

05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO-
-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado.

06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de
uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.
07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.
08 - SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:
a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,
headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;
b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-
-RESPOSTA.
c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido.
d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.
Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das
mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer
momento.
09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no
CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES, o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE
PRESENÇA.
11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA)
MINUTOS, incluído o tempo para a marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA.
12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no
endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).

1
ANALISTA AMBIENTAL JÚNIOR - BIOLOGIA
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CONHECIMENTOS BÁSICOS Texto II


LÍNGUA PORTUGUESA Aula de português
A linguagem
Texto I na ponta da língua,
O gigolô das palavras tão fácil de falar
Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos e de entender.
do Farroupilha estiveram lá em casa numa mesma 5 A linguagem
missão, designada por seu professor de Português: na superfície estrelada de letras,
saber se eu considerava o estudo da Gramática indis- sabe lá o que ela quer dizer?
5 pensável para aprender e usar a nossa ou qualquer Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
outra língua. Suspeitei de saída que o tal professor e vai desmatando
lia esta coluna, se descabelava diariamente com 10 o amazonas de minha ignorância.
suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aque- Figuras de gramática, equipáticas,
la oportunidade para me desmascarar. Já estava até atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
10 preparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da re-
Já esqueci a língua em que comia,
visão! Culpa da revisão!”). Mas os alunos desfizeram
em que pedia para ir lá fora,
o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos
tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. 15 em que levava e dava pontapé,
Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo er- a língua, breve língua entrecortada
15 rado? Não. Então vamos em frente. do namoro com a prima.
Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, O português são dois; o outro, mistério.
é um meio de comunicação e que deve ser julgada ANDRADE, Carlos Drummond de. Aula de português.
exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras In: Reunião: 10 livros de poesia. Rio de Janeiro: José
básicas da Gramática, para evitar os vexames mais Olympio Editora, 1974. p. 81.
20 gritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é uma
questão de uso, não de princípios. Escrever bem é es-
crever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: 1
dizer “escrever claro” não é certo, mas é claro, certo? Segundo os Textos I e II, a linguagem é
O importante é comunicar. (E quando possível surpre- (A) difícil
25 ender, iluminar, divertir, mover… Mas aí entramos na (B) plural
área do talento, que também não tem nada a ver com (C) uniforme
Gramática.) A Gramática é o esqueleto da língua. [...]
(D) desregrada
É o esqueleto que nos traz de pé, mas ele não informa
(E) dispensável
nada, como a Gramática é a estrutura da língua, mas
30 sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias con-
versam entre si em Gramática pura. 2
Claro que eu não disse isso tudo para meus en- O cronista do Texto I e o poeta do Texto II constroem
trevistadores. E adverti que minha implicância com opiniões convergentes a respeito da figura do professor de
a Gramática na certa se devia à minha pouca inti- Português.
35 midade com ela. Sempre fui péssimo em Português. De acordo com esse ponto de vista, o professor, em rela-
Mas – isso eu disse – vejam vocês, a intimidade com ção ao saber gramatical dos outros, mostra-se
a Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida
escrevendo, apesar da minha total inocência na ma- (A) alheio
téria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas cus- (B) superior
40 tas. E tenho com elas exemplar conduta de um cáften (C) incoerente
profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, (D) compreensivo
as desconhecidas são perigosas e potencialmente (E) condescendente
traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas
flexões inomináveis para satisfazer um gosto pas- 3
45 sageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo O “gigolô das palavras”, como o cronista se caracteriza no
dominar por elas. [...] Texto I, entende sua escrita como
Um escritor que passasse a respeitar a intimida-
(A) inferior
de gramatical das suas palavras seria tão ineficiente
quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. (B) medrosa
(C) submissa
VERISSIMO, Luis Fernando. O gigolô das palavras. In: LUFT, Cel-
so Pedro. Língua e liberdade: por uma nova concepção de língua
(D) subversiva
materna e seu ensino. Porto Alegre: L&PM, 1985. p. 36. Adaptado. (E) equivocada

ANALISTA AMBIENTAL JÚNIOR - BIOLOGIA 2


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4 9
De acordo com a ortografia da língua portuguesa, sabida Um professor de gramática tradicional, ao corrigir uma re-
e ensinada pelo professor do Texto II, a seguinte frase dação, leu o trecho a seguir e percebeu algumas inade-
respeita “a linguagem / na superfície estrelada de letras” quações gramaticais em sua estrutura.
(. 5-6):
Os grevistas sabiam o porque da greve, mas não
(A) A última paralização ocorreu há cerca de dois anos. entendiam porque havia tanta repressão.
(B) A última paralizassão ocorreu acerca de dois anos.
(C) A última paralização ocorreu a cerca de dois anos. O professor corrigirá essas inadequações, produzindo o
(D) A última paralisação ocorreu há cerca de dois anos. seguinte texto:
(E) A última paralisação ocorreu a cerca de dois anos. (A) Os grevistas sabiam o por quê da greve, mas não
entendiam porque havia tanta repressão.
5 (B) Os grevistas sabiam o porque da greve, mas não
Segundo diria o Professor Carlos Góis, menciona- entendiam porquê havia tanta repressão.
do no Texto II, a frase cuja regência do verbo respeita a (C) Os grevistas sabiam o porquê da greve, mas não
norma-padrão é: entendiam por que havia tanta repressão.
(A) Esquecemo-nos daquelas regras gramaticais. (D) Os grevistas sabiam o por que da greve, mas não
(B) Os professores avisaram aos alunos da prova. entendiam porque havia tanta repressão.
(C) Deve-se obedecer o português padrão. (E) Os grevistas sabiam o porquê da greve, mas não
(D) Assistimos uma aula brilhante. entendiam porquê havia tanta repressão.
(E) Todos aspiram o término do curso.
10
6 No poema, o verso “O português são dois” (. 18) está de
No Texto I, a frase “os alunos desfizeram o equívoco antes acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
que ele se criasse” (. 11-12) apresenta voz passiva A frase em que também se respeita a norma-padrão, com
pronominal no trecho em destaque. relação à concordância, é:
A seguinte frase apresenta idêntico fenômeno: (A) Na reunião, houveram muitos imprevistos.
(A) Necessita-se de muito estudo para a realização das (B) Estranhou-se as mudanças na empresa.
provas. (C) Devem fazer cinco meses que não o vejo.
(B) É-se bastante exigente com Língua portuguesa nesta (D) Precisam-se de vendedores nesta loja.
escola. (E) Pensou-se muito nas sugestões dos funcionários.
(C) Vive-se sempre em busca de melhores oportuni-
dades.
(D) Acredita-se na possibilidade de superação do aluno.
(E) Criou-se um método de estudo diferente no curso.

7
De acordo com a norma-padrão, a frase que não preci-
sa ser corrigida pelo Professor Carlos Góis, mencionado
pelo Texto II, é:
O

(A) Houveram muitos acertos naquela prova.


H

(B) Existia poucos alunos com dúvidas na sala.


(C) Ocorreram poucas dúvidas sobre a matéria.
N

(D) Devem haver muitos aprovados este ano.


U

(E) Vão fazer dois anos que estudei a matéria.


C
S

8
A

O seguinte verbo em destaque NÃO está conjugado de


R

acordo com a norma-padrão:


(A) Se essa tarefa não couber a ele, pedimos a outro.
(B) Baniram os exercícios que não ajudavam a escrever
bem.
(C) Assim que dispormos do gabarito, saberemos o
resultado.
(D) Cremos em nossa capacidade para a realização da
prova.
(E) Todos líamos muito durante a época de escola.

3
ANALISTA AMBIENTAL JÚNIOR - BIOLOGIA
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LÍNGUA INGLESA I worked with a lot of smart, focused and talented


geoscientists and engineers.
Text I
Question 3: Describe your typical day.
A Day in the Life of the Women of O&G
Woman 1: Tough one to describe a typical day. I
by Jaime Kammerzell 55 generally read email, go to a couple of meetings and
From Rigzone Contributor. Tuesday, February 14, 2012 work with the field’s earth model or look at seismic.
Woman 2: I talk with clients, help prepare bids and
Although far fewer women work in the oil and gas work on getting projects out the door. My days are
(O&G) industry compared to men, many women find never the same, which is what I love about the job I
rewarding careers in the industry. Five women were 60 have.
asked the same questions regarding their career Woman 3: I usually work from 7:30 a.m. – 6:30 p.m.
5 choices in the oil and gas industry. (although the official day is shorter). We call the field
every morning for an update on operations, security,
Question 1: Why did you choose the oil and gas construction, facilities and production engineering
industry? 65 activities. I work with my team leads on short-term
Woman 1: Cool technology, applying science and and long-term projects to enhance production (a lot of
money. emails and Powerpoint). I usually have 2-3 meetings
10 Woman 2: It seemed interesting and the pay was per day to discuss/prioritize/review ongoing or
good. upcoming work (production optimization, simulation
Woman 3: They offered me a job! I couldn’t turn down 70 modeling, drilling plans, geologic interpretation,
the great starting salary and a chance to live in New workovers, etc.). Beyond our team, I also participate
Orleans. in a number of broader business initiatives and
15 Woman 4: I did not really choose the oil and gas leadership teams.
industry as much as it chose me. Woman 4: A typical day is a hectic day for me. My
Woman 5: I chose the oil and gas industry because of 75 day usually starts well before 8 a.m. with phone
the challenging projects, and I want to be part of our calls and emails with our facility in Norway, as well
country’s energy solution. as other business relationships abroad. At the office,
I am involved in the daily business operations and
20 Question 2: How did you get your start in the oil also stay closely involved in the projects and the
and gas industry? 80 sales efforts. On any given day I am working on
Woman 1: I went to a university that all major oil budgets and finance, attending project meetings,
companies recruit. I received a summer internship with attending engineering meetings, reviewing drawings
Texaco before my last year of my Master’s degree. and technical specifications, meeting with clients
25 Woman 2: I was recruited at a Texas Tech Engineering and prospective clients, reviewing sales proposals,
Job Fair. 85 evaluating new business opportunities and making a
Woman 3: At the time, campus recruiters came lot of decisions.
to the geosciences department of my university Woman 5: On most days I work on my computer
annually and they sponsored scholarships for to complete my projects. I interpret logs, create
30 graduate students to help complete their research. maps, research local and regional geology or write
Even though my Master’s thesis was more geared 90 documents. I go to project meetings almost every day.
toward environmental studies, as a recipient of one I typically work only during business hours, but there
of these scholarships, my graduate advisor strongly are times when I get calls at night or on weekends
from a rig or other geologists for assistance with a
encouraged me to participate when the time came for
35 O&G Industry interviews. technical problem.
Woman 4: I was working for a company in another Adapted from URL: <http://www.rigzone.com/news/article
state where oil and gas was not its primary business. .asp?a_id=11508>. Retrieved on February 14, 2012.
When the company sold its division in the state
where I was working, they offered me a position at 11
40 the company’s headquarters in Houston managing According to Text I, when asked about their choice of the
the aftermarket sales for the company’s largest oil and gas industry,
region. Aftermarket sales supported the on-highway, (A) all the interviewees pointed out the relevance of
construction, industrial, agricultural and the oil and having a green job.
gas markets. After one year, the company asked me (B) all the women felt really committed to solving the
45 to take the position of managing their marine and nation’s energy problems.
offshore power products division. I held that position (C) all the interviewees mentioned that the challenges of
the field attracted them.
for three years. I left that company to join a new startup
(D) just one of the women commented that she was
company where I hold the position of president. attracted by the location of the job.
Woman 5: My first job in the oil and gas industry was (E) no interviewee considered the salary an important
50 an internship with Mobil Oil Corp., in New Orleans. factor for accepting the job.

ANALISTA AMBIENTAL JÚNIOR - BIOLOGIA 4


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12 16
In Text I, using the interviewees’ experience, it can be said In Text I, the expression “turn down” in “I couldn’t turn
that getting a job in the O&G industry can result from all down the great starting salary and a chance to live in New
the following situations, EXCEPT Orleans” (lines 12-14) could be replaced, without change
(A) participating in a job fair. in meaning, by
(B) taking part in O&G Industry interviews. (A) refuse
(C) applying to specific job ads via internet sites. (B) take
(D) attending a university where major oil companies look (C) accept
for prospective employees. (D) request
(E) getting previous experience in an internship program (E) understand
with an O&G organization.
17
13 The only fragment from Text I that presents a series of
In Text I, according to the answers to the third question in the actions exclusively performed in the past is
interview, (A) “I chose the oil and gas industry because of the
(A) Woman 1 implies that every day is the same for her, challenging projects, and I want to be part of our
since she performs exactly the same tasks routinely. country’s energy solution.” (lines 17-19)
(B) Woman 2 complains against her very boring schedule (B) “I held that position for three years. I left that
at the office, dealing with strictly technical issues. company to join a new startup company where I hold the
(C) Woman 3 always works off hours and does not get position of president.” (lines 46-48)
involved with the operations in the field. (C) “My first job in the oil and gas industry was an
(D) Woman 4 has negotiations with the international internship with Mobil Oil Corp., in New Orleans. I worked
branches and gets involved in commercial and with a lot of smart, focused and talented geoscientists
technical issues. and engineers.” (lines 49-52)
(E) Woman 5 does not need to worry about preparing (D) “At the office, I am involved in the daily business
written materials nor deciding on last-minute technical operations and also stay closely involved in the projects
issues at nights or on weekends. and the sales efforts.” (lines 77-80)
(E) “On most days I work on my computer to complete my
14 projects. I interpret logs, create maps, research local
Based on the meanings of the words in Text I, and regional geology or write documents.” (lines 87-90)
(A) major (line 22) and main express opposite ideas.
(B) headquarters (line 40) could be substituted by main
office.
(C) smart (line 51) and intelligent are antonyms.
(D) enhance (line 66) and reduce express similar ideas.
(E) prospective (line 84) and former are synonyms.

15
The sentence, in Text I, in which the boldfaced expression
introduces an idea of addition is
O

(A) “Although far fewer women work in the oil and gas
H

(O&G) industry compared to men, many women find


N

rewarding careers in the industry.” (lines 1-3)


U

(B) “I chose the oil and gas industry because of the


C

challenging projects,” (lines 17-18)


S

(C) “Even though my Master’s thesis was more geared


A

toward environmental studies,” (lines 31-32)


R

(D) “as well as other business relationships abroad.”


(lines 76-77)
(E) “but there are times when I get calls at night or on
weekends from a rig or other geologists for assistance
with a technical problem.” (lines 91-94)

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Text II 19
The fragment that closes Text II, “be aware that you will
How To Start A Career In The Oil And Gas Industry: need to roll up your sleeves and work hard for the first
What Employers Say couple years, and you will be rewarded in the end.”
(lines 23-25), implies that one must
By Katie Weir (A) make an effort to commit totally to one’s job in the
From Talent Acquisition Specialist, Campus
Talisman Energy initial phase, in order to reach success in the future.
(B) wear formal clothes to work so that, as years go by, a
How to start your career, step by step couple of top-rank officers can recognize one’s worth.
(C) accept jobs with severe routines only in order to obtain
Fix up your resumé – take it to your career early promotions.
centre at your university and they’ll help you. (D) avoid postponing assigned tasks and wearing
Write a compelling cover letter that speaks to inappropriate clothes in the working environment.
your best qualities – save the pretentious language (E) show commitment to the working routine and demand
5 for your English papers. the rewards frequently offered to senior employees.
Join a professional association and attend
their events – if you feel uncomfortable attending 20
alone, try volunteering at them. By having a job to do, Concerning Texts I and II, it is possible to affirm that
it gives you an excuse to interact with the attendees, (A) neither text points out ways to get rewarding jobs in
10 and an easy way to start up a conversation the next the O&G industry.
time you see them. (B) both texts discuss strategies to ask for promotion in
Do your research – I can’t stress this enough. I the O&G industry.
want students to apply to Talisman, not because we (C) both texts present ways of starting successful careers
have open jobs, but because they actually have an in the O&G industry.
15 interest in what we’re doing, and want to be a part of it. (D) only Text I encourages prospective employees of O&G
Be confident, but stay humble – it’s important industries to plan their careers in advance.
to communicate your abilities effectively, but it’s also (E) only Text II provides hints on how to give up highly-paid
important to be conscious of the phrase: “sense of jobs in the O&G industry.
entitlement.” This generation entering the workforce
20 has already been branded with the word “entitlement,”
so students will need to fight against this bias from the
very beginning of any relationship with people in the
industry – be aware that you will need to roll up your
sleeves and work hard for the first couple years, and
25 you will be rewarded in the end.

Retrieved and adapted from URL: <http://talentegg.ca/incubator/


O

2010/11/29/how-to-start-a-career-in-the-oil-and-gas-industry
-what-employers-say/>. Acess on: February 14, 2012.
H
N

18
U

The main purpose of Text II is to


C

(A) teach prospective workers how to prepare cover


S

letters to impress employers.


A

(B) advise the readers about the importance of researching


R

for open jobs in institutional websites.


(C) criticize job candidates who are excessively confident
and feel that the world owes them something.
(D) alert the readers to the importance of joining a
professional association to have free access to their
events.
(E) list relevant hints for those interested in entering the
job market and building a successful professional life.

ANALISTA AMBIENTAL JÚNIOR - BIOLOGIA 6


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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 23
De acordo com as Resoluções Conama no 357:2005,
BLOCO 1 n o 274:2000, n o 344:2004 e a Portaria n o 518, do
Ministério da Saúde, a água pode conter componentes
naturais ou de origem antropogênica, alterando, assim,
21
a sua qualidade, item fundamental para a biota e para o
Ao longo de anos de atividade petrolífera no Brasil, vários
consumo humano. Sendo um recurso comum a todos, foi
acidentes com grandes danos ao meio ambiente foram necessário instituir restrições legais de uso para a prote-
registrados, sendo, a maioria deles, em instalações locali- ção dos corpos d’água. Desse modo, as características
zadas entre São Paulo e Rio de Janeiro. físicas e químicas da água devem ser mantidas dentro
de certos limites representados por padrões e por valores
orientadores da qualidade da água, dos sedimentos e da
biota.
Dentre os parâmetros químicos utilizados como indica-
dores da qualidade da água, os mais importantes e que
devem ser constantemente monitorados são:
(A) coliformes termotolerantes, algas, matéria orgânica,
temperatura, nitrogênio e fósforo totais
(B) sabor e odor, algas, coliformes termotolerantes e pH
(potencial hidrogeniônico)
(C) matéria orgânica, demanda bioquímica de oxigênio
(DBO), pH (potencial hidrogeniônico), nitrogênio e fós-
As principais refinarias de petróleo do Brasil foro totais
(D) turbidez da água, algas, matéria orgânica, pH (poten-
Disponível em: <http://www.educacaopublica.rj.gov.br/
biblioteca/biologia/0025.html> Acesso em: 12 fev. 2012. cial hidrogeniônico) e condutividade elétrica
(E) dureza, presença de sólidos, pH (potencial hidrogeni-
Os grandes vazamentos de óleo na costa brasileira ocor- ônico) e coliformes termotolerantes
reram na(o)
24
(A) Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro; em Araucária, O monitoramento ambiental consiste na realização de
no Paraná; e no naufrágio da Plataforma P-36 medições e/ou observações específicas e repetidas de
(B) Baía de Sepetiba, no Rio de Janeiro; em Araucária, no um contaminante químico ou de alteração na biota, que
Paraná; e na Baía de Santos, em São Paulo podem estar ocorrendo em determinado local ou região.
(C) Baía de Sepetiba, no Rio de Janeiro, e no naufrágio da O monitoramento segue um planejamento prévio, ao lon-
Plataforma da Petrobras P-36 go de um tempo e de um espaço predeterminados e utili-
(D) Baía de Todos os Santos, na Bahia; na Baía de San- za métodos que possam ser comparados e padronizados.
tos, em São Paulo; e no naufrágio da Plataforma P-36 Esse monitoramento permite avaliar a eficiência de even-
(E) naufrágio da Plataforma P-36 e no naufrágio do navio tuais medidas preventivas ou mitigadoras. Cinco métodos
Prestige, em 2002 de monitoramento ambiental devem ser seguidos para
realizar a avaliação do risco de contaminantes para os
22 organismos e para fazer a classificação da qualidade am-
Bioindicadores são espécies, grupos de espécies ou co- biental dos ecossistemas.
munidades biológicas, cujas presença, abundância e Entre esses métodos, encontra-se o monitoramento quí-
condições são indicativos biológicos de uma determinada mico que consiste em avaliar a(o)
condição ambiental. (A) exposição, medindo os níveis de contaminantes na
Uma característica relevante para a seleção de organis- biota ou determinando a dose crítica no local de inte-
mos para biomarcadores é o fato de eles resse.
(B) exposição e o efeito, determinando as primeiras alte-
(A) apresentarem ciclos de vida curtos, ou seja, terem
rações adversas que são parcial ou totalmente rever-
vida efêmera.
síveis (biomarcadores).
(B) serem organismos pequenos, de preferência, com
(C) integridade de um ecossistema, através de um inven-
grande mobilidade.
tário de composição, densidade e diversidade das es-
(C) serem de complexa amostragem, com ocorrência só pécies, entre outros.
na área de monitoramento. (D) exposição de um conjunto selecionado de contami-
(D) serem de grupo taxonômico conhecido, mas de difícil nantes conhecidos, medindo os seus níveis nos com-
identificação. partimentos abióticos ou ambientais.
(E) serem organismos sensíveis a diferentes concentra- (E) efeito, através do exame da ocorrência de doenças
ções de poluentes no meio. irreversíveis ou de danos no tecido dos organismos.

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25 27
Impactos ambientais, como os observados na região Em estudos de comunidades para monitoramento ambien-
de Cubatão, no Estado de São Paulo, podem ser ava- tal, utilizam-se descritores analíticos básicos para determi-
liados através de estudos de biomonitoramento. Es- nar os possíveis padrões de distribuição espaço-tempo-
ses estudos utilizam as reações de certos organismos rais. Dentre os descritores biológicos, os mais usados são
vivos, denominados bioindicadores, os quais identifi- abundância, frequência, riqueza de espécies, diversidade e
cam e/ou caracterizam mudanças de origem antrópica equitabilidade. Nos quadros a seguir, as comunidades A e
no ambiente. Várias espécies vegetais têm sido utili- B apresentam seis espécies, que diferem muito quanto ao
zadas como bioindicadoras. número de indivíduos por espécie/área amostral (n).

Disponível em: <http://www.cepema.usp.br/categoria/destaques>.


Acesso em: 12 fev. 2012. COMUNIDADE A COMUNIDADE B
n=36 n=34 n=37 n=85 n=3 n=zero
Considere as afirmações abaixo sobre biomonitoramento n=31 n=33 n=40 n=1 n=3 n=4
passivo ou ativo.

I - A avaliação das reações por espécimes adultos de A partir dos dados apresentados nesses quadros, consta-
Tibouchina pulchra Cong, espécie arbórea da flores- ta-se que a(s)
ta que recobre as encostas da Serra do Mar, é um (A) comunidade A possui alta equitabilidade e baixa do-
exemplo de biomonitoramento ativo.
minância.
II - A avaliação das reações por indivíduos jovens da
(B) comunidade B possui alta equitabilidade e baixa do-
Tibouchina pulchra Cong, introduzidos de forma pa-
minância.
dronizada nos locais de estudo, é um exemplo de
(C) comunidades A e B possuem a mesma abundância.
biomonitoramento ativo.
(D) comunidades A e B possuem riqueza de espécies di-
III - A avaliação das reações por indivíduos jovens da
ferentes.
Tibouchina pulchra Cong, introduzidos de forma pa-
(E) comunidades A e B têm a mesma equitabilidade e di-
dronizada nos locais de estudo, é um exemplo de
versidade.
biomonitoramento passivo.
28
É correto APENAS o que se afirma em
Pesquisadores do Centro de Pesquisas da Petrobras
(A) I (Cenpes) realizaram testes de campo para avaliar a efi-
(B) II ciência do processo microbiológico para o tamponamento
(C) III de canais de alta permeabilidade em reservatórios.
(D) I e II
Nesse caso, para utilização no meio ambiente, devem ser
(E) II e III
pesquisadas as(os)
26 (A) bactérias produtoras de proteases, que agem como
A avaliação de área/imóvel com o objetivo de compra, detergentes biodegradáveis específicos para o trata-
venda, atendimento a exigências de órgão ambiental ou mento de áreas contaminadas por hidrocarbonetos.
simplesmente de fazer um levantamento voluntário de (B) bactérias hidrocarbonoclásticas, capazes de agregar
passivo como demonstrativo de boa prática ambiental é os hidrocarbonetos do petróleo e que são isoladas de
realizada através de algumas ações, divididas em duas áreas naturais e limpas de contaminação ambiental.
fases: avaliação preliminar e investigação confirmatória. (C) bactérias das espécies de Rhodococcus, Acinetobac-
Faz(em) parte da fase de investigação confirmatória ou ter ou Pseudomonas, capazes de sintetizar alcaloides
fase 2 da investigação o(a) de baixo peso molecular que emulsificam hidrocarbo-
netos.
(A) levantamento do histórico da utilização da área, ou
(D) bactérias produtoras de biopolímeros, capazes de
seja, a documentação e os dados internos e externos
tamponar os canais e de aumentar a viscosidade da
(B) inspeção de campo e as entrevistas
água, facilitando a varredura das regiões onde há acú-
(C) realização de análise meteorológica
(D) sondagem e a amostragem do solo e da água subter- mulo de óleo.
rânea (E) fungos produtores de amilase, ou seja, de ação deter-
gente, capazes de desobstruir os canais de alta per-
(E) verificação de falhas no projeto arquitetônico
meabilidade em reservatórios.

ANALISTA AMBIENTAL JÚNIOR - BIOLOGIA 8


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29 30
O Índice do Estado Trófico (IET) tem por finalidade classifi- Devido à crescente preocupação com áreas contamina-
car corpos d’água em diferentes graus quanto à qualidade das, o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama)
publicou a Resolução no 420/2009 que estabelece cri-
da água e quanto ao seu enriquecimento por nutrientes,
térios e valores orientadores, referentes à presença
além de verificar o efeito do crescimento excessivo das al- de substâncias químicas no solo, além de fornecer
gas ou do aumento da infestação de macrófitas aquáticas. diretrizes e procedimentos para o gerenciamento de
De acordo com a Agência Nacional das Águas (ANA), as áreas contaminadas.
águas são classificadas em seis classes, segundo o seu Disponível em: < http://www5.fiemg.com.br>. Acesso em: 10 fev. 2012.
estado trófico, conforme se pode verificar no quadro. Os principais problemas ambientais relacionados à exis-
tência de áreas contaminadas são os listados a seguir,
EXCETO
Valor do IET Classes de Estado Trófico (A) danos ou riscos à saúde humana e ao meio ambiente,
levando-se em consideração a biota do sistema.
igual a 47 Ultraoligotrófico
(B) danos ao patrimônio público somente, com restrições
47<IET= 52 Oligotrófico à desvalorização das propriedades privadas.
52 <IET= 59 Mesotrófico (C) danos ao patrimônio público e ao privado.
59<IET=63 Eutrófico (D) restrição ao uso dos recursos hídricos — águas sub-
terrâneas e superficiais.
63<IET=67 Supereutrófico
(E) restrições ao uso do solo.
> 67 Hipereutrófico
Disponível em:<http://pnga.ana.gov.br/IndicadoresQA/IndiceET.aspx.>.
31
Acesso em: 14 fev. 2012. Passivo ambiental pode ser definido como uma obriga-
ção adquirida em decorrência de transações anteriores
ou presentes, as quais provocaram ou ainda provocam
As características de um corpo d’água hipereutrófico são:
danos ao meio ambiente ou a terceiros, de forma vo-
(A) produtividade muito baixa e concentrações insignifi- luntária ou involuntária. Os prejudicados por tais danos
cantes de nutrientes, não acarretando prejuízos aos deverão ser indenizados através da entrega de bene-
usos da água. fícios econômicos ou da prestação de serviços num
(B) produtividade baixa, com pouca concentração de nu- momento futuro.
Disponível em: <http://www.epa.gov>. Acesso em: 10 fev. 2012.
trientes em que não ocorrem interferências indesejá-
veis sobre os usos da água, decorrentes da presença Para a estimativa do dano relativo ao passivo ambiental,
de nutrientes. nas áreas de reserva legal e nas áreas de preservação
permanente, o Brasil, de modo predominante, adota a téc-
(C) produtividade alta em relação às condições naturais,
nica de
com redução da transparência e, em geral, afetado
(A) reflorestamento
por atividades antrópicas, nas quais ocorrem altera-
(B) remediação
ções indesejáveis na qualidade da água, decorrentes (C) multas e penalidades
do aumento da concentração de nutrientes e das in- (D) compensações
terferências nos seus múltiplos usos. (E) indenizações punitivas
(D) produtividade alta em relação às condições naturais,
32
baixa transparência e, em geral, afetado por atividades
A avaliação de risco ecológico é o processo que procura
antrópicas, nas quais ocorrem com frequência altera- estimar a probabilidade de ocorrência de um determina-
ções indesejáveis na qualidade da água, como, por do acontecimento ecológico específico e a magnitude de
exemplo, episódios de florações de algas e de interfe- efeitos adversos, durante um período de tempo.
rências nos seus múltiplos usos. Para a construção de uma refinaria, por exemplo, numa
(E) concentrações elevadas de matéria orgânica e de nu- avaliação de risco ambiental, o levantamento sobre a fau-
trientes, que, associados às aflorações de algas ou na e a flora residentes e transientes, e, em especial, sobre
à mortandade de peixes, apresentam consequências aquelas ameaçadas ou em perigo, faz parte da etapa de
indesejáveis para os múltiplos usos da água, inclusive (A) avaliação de exposição
sobre as atividades pecuárias nas regiões ribeirinhas. (B) avaliação de efeitos tóxicos
(C) caracterização de risco
(D) formulação do problema
(E) localização da indústria

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ANALISTA AMBIENTAL JÚNIOR - BIOLOGIA
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33 35
A NBR ISO 14001:2004 de gestão ambiental tem por ob- O licenciamento ambiental é um instrumento fundamental
jetivo prover as organizações de elementos de um Sis- na busca do desenvolvimento sustentável. Sua contribui-
tema da Gestão Ambiental (SGA) eficaz. Para os efeitos ção é direta e visa a encontrar o convívio equilibrado entre
a ação econômica do homem e o meio ambiente onde ele
dessa norma, aplicam-se vários termos e definições.
se insere. Através do licenciamento, busca-se a compati-
Um desses termos é o desempenho ambiental, que é de- bilidade do desenvolvimento econômico e da livre inicia-
finido como tiva com o meio ambiente, dentro de sua capacidade de
(A) o propósito ambiental geral decorrente da política am- regeneração e permanência. O processo de licenciamen-
to ambiental possui três etapas distintas: licenciamento
biental que uma organização se propõe a atingir.
prévio, licenciamento de instalação e licenciamento de
(B) o elemento das atividades ou produtos, ou ainda, ser- operação.
viços de uma organização que pode interagir com o
A licença prévia
meio ambiente, sendo significativo aquele que tem ou
(A) autoriza o início da obra ou a instalação do empreen-
pode ter um impacto ambiental significativo.
dimento; nos empreendimentos que impliquem des-
(C) o requisito de desempenho detalhado, aplicável à or- matamento, a licença depende também de autoriza-
ganização ou à parte dela, resultante dos objetivos ção de supressão de vegetação.
ambientais e que necessita ser estabelecido e atendi- (B) deve ser solicitada antes de o empreendimento entrar
do para que tais objetivos sejam atingidos. em operação, pois é essa licença que autoriza o início
(D) os resultados mensuráveis da gestão de uma organi- do funcionamento da obra/empreendimento.
zação sobre seus aspectos ambientais, medidos com (C) deve ser solicitada na fase de planejamento da im-
plantação, da alteração ou da ampliação do empreen-
base na política, nos objetivos e nas metas ambientais
dimento.
da organização, bem como em outros requisitos de (D) tem sua concessão condicionada à vistoria, que veri-
desempenho ambiental. fica se todas as exigências e os detalhes técnicos do
(E) as intenções e os princípios gerais de uma organiza- projeto aprovado foram desenvolvidos e atendidos.
ção em relação ao seu desempenho ambiental, como (E) tem prazo de validade estabelecido, não podendo
formalmente expresso pela alta administração, pro- esse prazo ser inferior a 4 (quatro) anos ou superior a
vendo uma estrutura para ação e definição de seus 10 (dez) anos.
objetivos e metas ambientais.
36
A Lei no 9.605, de 12/02/1998, dispõe sobre as sanções
34 penais e administrativas derivadas de condutas e de ati-
O Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisama) congre- vidades lesivas ao meio ambiente. A aquisição do conhe-
ga os órgãos e as instituições ambientais da União, dos cimento sobre os grupos de crimes ambientais, trazidos
Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Sua finali- pela norma legal referida, subsume-se às necessidades
dade primordial é fazer cumprir os princípios constitucio- dos profissionais que militam nessa área, pois tal lei sub-
dividiu os crimes ambientais em 5 grupos, a saber: dos cri-
nalmente previstos e as normas instituídas. Ele apresen- mes contra a fauna, dos crimes contra a flora, da poluição
ta a seguinte estrutura: Conselho de Governo, Conselho e outros crimes ambientais, dos crimes contra o ordena-
Nacional do Meio Ambiente (Conama), Ministério do Meio mento urbano e o patrimônio cultural e dos crimes contra
Ambiente (MMA), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e a administração ambiental. Pode-se também agrupar os
dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Órgãos Sec- crimes ambientais, pelo seu grau de potencial ofensivo ao
cionais e Órgãos Locais. meio ambiente, em crimes de menor, de médio e de grave
potencial ofensivo.
Dentre os órgãos citados, aquele(s) com a função de for-
É considerado crime ambiental de grave potencial ofensivo,
mular, coordenar, fiscalizar, controlar, fomentar, executar não passível de aplicação de transação penal e/ou suspen-
e fazer executar a política nacional do meio ambiente e da são condicional do processo, com pena máxima superior a
preservação e conservação dos recursos naturais é(são): dois anos e pena mínima superior a um ano, o ato de
(A) Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) (A) abusar de animais ou maltratá-los.
(B) Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos (B) destruir, causar dano ou modificar ninhos, abrigos ou
criadouros naturais.
Naturais Renováveis (Ibama)
(C) destruir ou danificar vegetação primária ou secundária.
(C) Ministério do Meio Ambiente (MMA) (D) pescar em período e lugares proibidos por órgão com-
(D) os órgãos seccionais ligados aos Estados petente.
(E) os órgãos locais ou municipais (E) provocar incêndio em mata ou floresta.

ANALISTA AMBIENTAL JÚNIOR - BIOLOGIA 10


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37 39
O Protocolo de Kyoto fixa metas de redução de emissões As unidades de conservação são áreas protegidas pelo
de gases de efeito estufa e estabelece o chamado Me- Poder Público com a finalidade de resguardar os recursos
canismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Esse meca- naturais do Brasil. No ano de 2000, foi criado o Sistema
nismo foi criado com o objetivo de reduzir os custos dos Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), com a
projetos que visem à diminuição das emissões de gases finalidade de integrar o conjunto de unidades federais, es-
de efeito estufa, quando implementados em países em taduais e municipais. A tabela apresenta os grupos e ca-
desenvolvimento, incentivando, dessa forma, o desen- tegorias de unidades de conservação definidas no SNUC.
volvimento sustentável e criando oportunidades para a
transferência de tecnologia para esses países. Por essa
Grupos Categorias
característica, o MDL tem sido considerado um mecanis-
mo atrativo, tanto para os países industrializados quanto Proteção Integral Parque Nacional
para os em desenvolvimento. Tal mecanismo, porém, tem
apresentado algumas limitações que, no caso de projetos Reserva Biológica
florestais de MDL, são em grande número.
Essas limitações estão relacionadas Estação Ecológica

(A) à comprovação de que o projeto promoverá a redução Monumento Natural


de emissões ou a remoção de carbono de uma forma
adicional em relação ao que ocorreria na ausência do Refúgio da Vida Selvagem
projeto.
(B) ao risco de vazamento de combustíveis fósseis (mu- Uso sustentável Área de Proteção Ambiental
danças nas emissões antropogênicas de gases de Áreas de Relevante Interesse
efeito estufa que ocorreriam fora dos limites do proje- Ecológico
to) e à não permanência de CO2 (a possível reversão
do carbono estocado nas florestas para a atmosfera). Floresta Nacional
(C) ao caráter temporário dos créditos, válidos apenas du-
rante o primeiro período de compromisso. Reservas Extrativistas
(D) ao alto grau de incerteza e ao alto custo de implemen-
Reserva de Fauna
tação e monitoramento.
(E) aos altos preços dos créditos de carbono florestal no Reservas de Desenvolvimento
mercado, quando comparados àqueles gerados por Sustentável
projetos do setor energético.
Reserva Particular do Patrimônio
38 Natural
A Lei no 9.433, de 08/01/1997, instituiu a Política Nacional
de Recursos Hídricos (PNRH) e criou o Sistema Nacional
de Gerenciamento dos Recursos Hídricos (SNGRH). O objetivo da criação dos refúgios de vida silvestre é
(A) preservar integralmente a biota e os demais atributos
Constitue(m) fundamento(s) em que se baseia a PNRH a
naturais existentes em seus limites, sem interferência
(A) cobrança pelo uso de recursos hídricos. humana direta ou modificações ambientais.
(B) gestão sistemática dos recursos hídricos, sem disso- (B) preservar sítios naturais raros, singulares ou de gran-
ciação dos aspectos de quantidade e qualidade. de beleza cênica.
(C) análise de alternativas de crescimento demográfico, (C) promover o uso múltiplo sustentável dos recursos flo-
de evolução de atividades produtivas e de modifica- restais.
ções dos padrões de ocupação do solo. (D) promover estudos técnico-científicos sobre o manejo
(D) prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos crí- econômico sustentável dos recursos faunísticos em
ticos, sejam eles de origem natural ou decorrentes do áreas naturais, com populações de espécies nativas,
uso inadequado dos recursos naturais. terrestres ou aquáticas, residentes ou migratórias.
(E) implementação da Política Nacional de Recursos Hí- (E) proteger ambientes naturais onde se asseguram con-
dricos e a atuação do Sistema Nacional de Gerencia- dições para a existência ou a reprodução de espécies
mento de Recursos Hídricos, que devem ocorrer na ou comunidades da flora local e da fauna residente ou
unidade territorial da bacia hidrográfica. migratória.

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ANALISTA AMBIENTAL JÚNIOR - BIOLOGIA
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40
A Agenda 21 é um programa de ação, baseado em um documento de 40 capítulos. Constitui a mais ousada e abrangente
tentativa já realizada de promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de
proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. A Agenda 21 está voltada para os problemas prementes de hoje
e visa ainda à preparação do mundo para os desafios do próximo século.
O documento apresenta quarenta capítulos que se dividem em quatro seções, conforme mostrado no quadro.

Seção I: Dimensões econômicas e sociais (capítulos de 2 a 8)


Seção II: Conservação e gerenciamento de recursos para o desenvolvimento (capítulos de 9 a 22)
Seção III: Fortalecimento do papel dos grupos principais (capítulos de 23 a 32)
Seção IV: Meios de implementação (capítulos de 33 a 40)

Dentre os temas abordados na seção I, constam


(A) combate à pobreza e mudança nos padrões de consumo
(B) proteção da atmosfera e combate ao desflorestamento
(C) conservação da biodiversidade e manejo ambientalmente saudável da biotecnologia
(D) reconhecimento e fortalecimento do papel das populações indígenas e suas comunidades e fortalecimento do papel
da indústria e comércio
(E) promoção do ensino, da conscientização e do treinamento e combate ao desflorestamento.

BLOCO 2

41
Em um estudo de biorremediação em praias arenosas, pesquisadores fluminenses utilizaram bactérias do gênero Bacillus,
coletadas na Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro, para obterem a degradação de substâncias aromáticas. Com a utili-
zação de meios de cultura seletivos, tendo ácido benzoico 5 mM como fonte de carbono, foram isoladas treze estirpes de
Bacillus, de amostras de solo dessa floresta.
Outro estudo, dessa vez realizado nos sedimentos arenosos de uma praia de Angra dos Reis, também no Rio de Janeiro,
obteve os resultados mostrados no quadro.

Teor de óleos e Taxa de mineralização (CO /hora) Taxa de mineralização (CO /hora)
2 2
graxas (%) Apenas a microbiota autóctone com acréscimo de Bacillus

0,33 3,00 4,65


1,54 1,65 3,40
1,78 0,80 2,00

Em relação ao estudo na praia de Angra dos Reis, constata-se que a


(A) presença da bactéria Bacillus aumentou a produção de CO2 em 2,5 vezes nos sedimentos com 1,78% de óleo, 2 vezes
nos sedimentos com 1,54% de óleo e 1,5 vezes nos sedimentos com 0,33% de óleo.
(B) presença da bactéria Bacillus diminuiu a produção de CO2 em 2 vezes nos sedimentos com 1,78% de óleo, 1,5 vezes
nos sedimentos com 1,54% de óleo e 1,0 vez nos sedimentos com 0,33% de óleo.
(C) presença da bactéria Bacillus aumentou pouco a produção de CO2 nos sedimentos com 1,78% de óleo, aumentou
1,5 vezes nos sedimentos com 1,54% de óleo e menos de 1,0 vez nos sedimentos com 0,33% de óleo.
(D) inoculação de estirpes de Bacillus nos sedimentos de praias arenosas não foi suficiente para induzir, de modo signifi-
cativo, um aumento na taxa de degradação do óleo.
(E) inoculação de estirpes de Bacillus nos sedimentos de praias arenosas foi suficiente para induzir uma diminuição na
taxa de crescimento das bactérias autóctones.

ANALISTA AMBIENTAL JÚNIOR - BIOLOGIA 12


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42
A Instrução Normativa CTN Bio no 7, de 06/06/1997, dispõe sobre as normas para o trabalho em contenção com organis-
mos geneticamente modificados (OGM), apresentando também a classificação de agentes etiológicos humanos e animais,
com base no risco apresentado.
A classificação de risco de um determinado micro-organismo patogênico baseia-se em diversos critérios que orientam a
avaliação de risco. Ela é orientada, principalmente com base no potencial de risco que oferece ao indivíduo, à comunidade
e ao meio ambiente. Cada país adota uma classificação, e os micro-organismos exóticos sofrem um controle rigoroso das
autoridades de saúde pública.
Com base nessa instrução, verifica-se que, na classe de risco
(A) 1, o patógeno pode provocar graves infecções no homem e nos animais, podendo propagar-se de indivíduo para
indivíduo, existindo, porém, medidas terapêuticas e profiláticas. Exemplos: vírus da encefalite equina venezuelana e
Mycobacterium tuberculosis.
(B) 2, os micro-organismos podem provocar infecções, existindo, porém, medidas terapêuticas e profiláticas eficientes,
sendo o risco de propagação limitado. Exemplos: vírus da febre amarela e Schistosoma mansoni.
(C) 3, os micro-organismos representam sério risco para o homem e para os animais, sendo altamente patogênicos e de
fácil propagação. Exemplos: vírus Marburg e vírus Ebola.
(D) 4, os micro-organismos têm baixa probabilidade de provocar infecções no homem ou em animais. Exemplos: Bacillus
subtilis.
(E) 5, os micro-organismos são de fácil propagação, mas, apesar de altamente perigosos, são combatidos por medidas
profiláticas ou terapêuticas. Exemplos: os vírus da febre de Rift Valley (cepa vacinal MP-12) e o vírus de Flanders.

43
A vida moderna está cada vez mais dependente do petróleo e de seus derivados. A exploração, o refino, o armazenamento
e o transporte do petróleo e/ou de seus derivados, no entanto, podem acarretar acidentes, como, por exemplo, os derra-
mamentos e a contaminação de solos e sistemas aquáticos. Várias técnicas vêm sendo desenvolvidas para a remoção
ou a degradação in situ ou ex-situ do petróleo derramado. A biorremediação envolve a utilização de micro-organismos de
ocorrência natural ou cultivados para degradar ou imobilizar contaminantes. Um exemplo da ação de micro-organismos
em processo de biorremediação é apresentado na ilustração.

Legenda:
1 - Micro-organismo
2 - Contaminante (como petróleo ou outro composto orgânico)

1 O
+ H2
2O

1 CO 2
+H

2
2
2
CO

O
2 + H2
1 CO 2
1
2 1

Micro-organismo Micro-organismo digere o Micro-organismo


metaboliza o contaminante e o converte libera CO2 e H2O no
contaminante em gases inócuos (CO2) e local de tratamento
orgânico em água (H2O)

ANDRADE et. al. Biorremediação de solos contaminados por petróleo e seus derivados. Ecl. Quím., 35: 17-43. Adaptado.

Entre as técnicas, uma recente e ainda em fase de desenvolvimento é a bioaumentação, que se caracteriza por
(A) aumentar a microbiota nativa, através da inoculação de micro-organismos exógenos (alóctones).
(B) aumentar um meio redutor, provocado pela ação de espécies doadoras de elétrons, que são responsáveis pela degra-
dação.
(C) aumentar um meio oxidante, onde o oxigênio atua como receptor de elétrons, e onde os contaminantes atuam como
fontes de carbono.
(D) ser um tratamento ex-situ em condições aeróbicas, onde o material contaminado é encontrado em montes ou pilhas.
(E) ser uma técnica de remediação passiva de diversos processos de origens naturais.

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44
A formação de biofilmes bacterianos sobre uma superfície no meio ambiente pode ser iniciada pela redistribuição de cé-
lulas aderidas a uma superfície, a uma divisão celular, a um espalhamento sobre uma superfície e a um recrutamento de
células a partir do fluido adjacente.
Considere as afirmações abaixo sobre a formação de biofilmes bacterianos em superfícies no meio ambiente.

I - A estrutura do biofilme é determinada pela produção de uma matriz polimérica extracelular (MPE), constituída de
lipídeos.
II - A transição entre o estado planctônico e o de ligação irreversível produz todas as novas proteínas.
III - A formação do biofilme inicia-se pela ligação das células a uma superfície, produção do MPE, resultando em ligação
irreversível à superfície, desenvolvimento da arquitetura do biofilme, maturação e dispersão das células.
IV - Em cada estágio, as bactérias têm fisiologias e três fenótipos diferentes: planctônico, biofilme maduro e dispersão.

São corretas as afirmações:


(A) I e II, apenas. (B) II e III, apenas. (C) III e IV, apenas. (D) I, II e II, apenas. (E) I, II, III e IV.

45
Dentre as características diferenciais entre os dois grandes grupos de bactérias Archaea e Eubacteria, destacam-se a
natureza química da parede celular, a capacidade de formar endósporos como forma de resistência e a capacidade de
suportar altas pressões atmosféricas e salinidades.
A figura apresenta os grupos conhecidos de bactérias.

Disponível em: <http://blogs.scientificamerican.com/a-blog-around-the-clock/2011/10/29/bio101-current-biological-diversity/>. Acesso em: 15 fev. 2012.

Constam como principais características das arqueobactérias os fatos de apresentarem uma parede celular
(A) com peptídeoglicano, formarem endósporos como forma de resistência e serem muito resistentes às altas temperatu-
ras, à pressão e à salinidade.
(B) sem peptídeoglicano, formarem endósporos como forma de resistência e não serem muito resistentes às altas tempe-
raturas, à pressão e à salinidade.
(C) com peptídeoglicano, não formarem endósporos como forma de resistência e serem muito resistentes às altas tempe-
raturas, à pressão e à salinidade.
(D) sem peptídeoglicano, não formarem endósporos como forma de resistência e serem muito resistentes às altas tempe-
raturas, à pressão e à salinidade.
(E) com peptídeoglicano, formarem endósporos como forma de resistência e não serem muito resistentes às altas tempe-
raturas, à pressão e à salinidade.

ANALISTA AMBIENTAL JÚNIOR - BIOLOGIA 14


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46
A disponibilidade de fontes de carbono e de energia determina os grupos bacterianos presentes em um determinado ambiente.
No metabolismo das bactérias, as fontes de energia podem ser substâncias orgânicas ou inorgânicas reduzidas, ou a própria luz.
As bactérias como, por exemplo, as Erythrobacter são denominadas fotorganotróficas, porque realizam a
(A) fotossíntese oxigênica, têm 2 fotossistemas, a luz gera ATP, a H2O é o doador de elétrons para geração de NADPH, o
CO2 é fixado no Ciclo de Calvin e há produção de O2.
(B) fotossíntese anoxigênica, têm 1 fotossistema, a luz gera ATP, H2, H2S, S2O3−2 são os doadores de elétrons para geração
de NADPH, o CO2 é fixado no ciclo de Calvin e não há produção de O2.
(C) oxidação de S2O3−2, S, NH4+, H2, NO2−, Fe2+, FeS2, Mn+2, que são compostos doadores de elétrons para síntese de
ATP, em que O2 é o aceptor de elétrons.
(D) respiração aeróbica, a oxidação da molécula orgânica até CO2, H2O, com geração de ATP e O2 é o aceptor final de elétrons.
(E) fermentação, que não requer aceptor externo de elétrons, em que as moléculas orgânicas sofrem reações de oxidor-
redução nas diversas vias metabólicas de fermentação.

47
A estrutura das taxocenoses de bivalves, presentes na plataforma continental de Ubatuba, foi estudada com o objetivo de
obter os padrões de abundância, riqueza e diversidade das comunidades bênticas de fundos inconsolidados subtropicais.
As figuras representam os valores médios do número de indivíduos (Figura A) e de espécies (Figura B) nas diferentes
faixas batimétricas. Sua amplitude de variação é indicada pela barra de erros.
SOARES-GOMES, A.; PIRES-VANIN, A.M.S. Rev. Bras. Zool. 2003

Figura A Figura B
800 18
PLATAFORMA INTERNA PLATAFORMA EXTERNA PLATAFORMA INTERNA PLATAFORMA EXTERNA
700 16

600 14
NÚMERO DE INDIVÍDUOS

NÚMERO DE ESPÉCIES

12
500
10
400
8
300
6
200
4
100 2

0 0
I II III IV V VI I II III IV V VI
FAIXAS BATIMÉTRICAS FAIXAS BATIMÉTRICAS
PROFUNDIDADE PROFUNDIDADE

Nesse estudo, foram obtidos os valores de diversidade de Shannon e de uniformidade de Pielou, por faixa batimétrica,
conforme mostrados na tabela.

Faixa I Faixa II Faixa III Faixa IV Faixa V Faixa VI


Shannon 2,80 2,80 2,66 1,90 1,76 1,62
Pielou 0,79 0,85 0,76 0,59 0,59 0,49
A partir dos dados ecológicos obtidos no estudo, constata-se que os valores de diversidade e de uniformidade das faixas
batimétricas
(A) internas I, II e III refletem a dominância de algumas espécies nessas faixas.
(B) internas I, II e III refletem a maior diversidade nessas faixas.
(C) externas IV, V e VI refletem o reduzido número de indivíduos nessas faixas.
(D) externas IV, V e VI refletem o reduzido número de espécies nessas faixas.
(E) externas e internas refletem a dominância de algumas espécies em todas as faixas.

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ANALISTA AMBIENTAL JÚNIOR - BIOLOGIA
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48
Na elaboração de um projeto na área de biotecnologia, as inovações tecnológicas potenciais devem ser descritas em
vários aspectos.
Dentre as etapas discriminadas abaixo, NÃO faz parte da elaboração de um projeto biotecnológico a(o)
(A) apresentação de projeto com caráter inovador em relação ao mercado – local, nacional e internacional – que se pre-
tende atingir.
(B) apresentação da finalidade do projeto, ou seja, se é para substituição do produto no mercado, para substituição de
importação ou para solução de necessidades.
(C) prestação de contas, dela constando despesas com instalações e equipamentos, transporte, hospedagem e alimenta-
ção, aquisição de material de consumo, além dos custos administrativos.
(D) situação de Propriedade Intelectual, ou seja, busca realizada junto ao INPI de Patente Depositada e Direitos de pro-
priedade definidos entre as partes envolvidas.
(E) atendimento às normas, aos regulamentos técnicos e à legislação aos quais está sujeito o produto ou processo.

49
A ingestão de frutos do mar pode causar uma grande variedade de sintomas, dependendo do tipo de toxina presente, de sua
concentração e da quantidade do produto consumido. No caso da PSP (Paralytic Shellfish Poisonig) ou intoxicação parali-
sante por marisco, os efeitos predominantes são neurológicos e consistem de formigamento/dormência de face, braços
e pernas, queimação, torpor, sonolência, fala incoerente, ausência de coordenação muscular, sensação de flutuação e
paralisia respiratória. A morte pode ocorrer em um período de 2 a 25 horas.
A figura apresenta a estrutura das saxitoxinas ou PSP, onde os substituintes R1, R2 e R3 e R4 podem variar.

Os responsáveis pela síntese dessas substâncias denominadas saxitoxinas são as(os)


(A) crisofíceas (B) diatomáceas (C) moluscos (D) equinodermos (E) dinoflagelados

50
Os Planos de Manejo são uma exigência da Lei Federal no 9.985/2000, que trata do Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza.
Esses planos são as ferramentas básicas, em termos técnicos e legais, para a(o)
(A) confecção de um plano empresarial junto ao governo e aos ambientalistas para a preservação da cultura e da tradição
dos povos indígenas e das comunidades locais, em áreas urbanas superpovoadas.
(B) elaboração de campanha publicitária, com ampla divulgação, abordando a importância de monitorar o tráfico da fauna
e da flora silvestre e de coibi-lo.
(C) análise à luz dos princípios éticos da experimentação em que o uso de animais esteja envolvido.
(D) manejo das unidades de conservação, das áreas de preservação permanente (APP), das reservas legais (de Patrimô-
nio Nacional – RPPN) e dos parques.
(E) estabelecimento de medidas urgentes para a conservação das espécies das categorias em perigo crítico, promovendo
a articulação de ações com institutos de pesquisa, universidades e demais órgãos, que tenham por objetivo a investi-
gação científica e a conservação da fauna silvestre.

ANALISTA AMBIENTAL JÚNIOR - BIOLOGIA 16


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51
A contaminação de águas subterrâneas, por vazamentos em postos de combustíveis, vem merecendo cada vez mais
atenção, tanto da população em geral como dos órgãos estaduais de controle ambiental. No Brasil, existem aproximada-
mente 27.000 postos de gasolina. A preocupação relacionada ao potencial de contaminação de águas subterrâneas por
derramamento de combustível vem crescendo em São Paulo e em diversas cidades do país, como em Curitiba, que já
possui legislação sobre o tema, e em Joinville. Uma das principais preocupações tem sido uma possível contaminação de
aquíferos, cujas águas são usadas para o consumo humano.
Na figura, é ilustrada uma estratégia de gerenciamento para remediar contaminantes dissolvidos na água.

Ponto de risco - poços de abastecimento de água, rios, lagos, etc.


Disponível em: <http://www.amda.org.br/objeto/arquivos/89.pdf>. Acesso em: 11 fev. 2012.

A estratégia de gerenciamento refere-se à


(A) ação nula de tratamento
(B) biorremediação com injeção de oxigênio e nutrientes
(C) bioaumentação
(D) remediação ou atenuação natural
(E) fitorremediação

52
A estrutura geológica é muito importante na formação dos recursos minerais, além de estabelecer uma grande influência
na consolidação dos relevos e do solo. Rocha é a união natural de minerais, compostos químicos definidos quanto à sua
composição, que podem ser encontrados em toda a superfície terrestre. O quadro apresenta a classificação e a descrição
dos tipos de rochas.

Classificação das rochas Descrição


Ígneas ou magmáticas São formadas pela solidificação (cristalização) de um magma, que é um líquido com alta temperatura, em torno de
700 a 1200 °C, proveniente do interior da Terra.
Metamórficas São o produto da transformação de qualquer tipo de rocha levada a um ambiente onde as condições físicas (pressão,
temperatura) são muito distintas daquelas onde a rocha se formou. Nesses ambientes, os minerais podem tornar-se
instáveis e reagir formando outros minerais, estáveis nas condições vigentes.
Sedimentares São o produto de uma cadeia de processos que ocorrem na superfície do planeta e se iniciam pelo intemperismo
das rochas expostas à atmosfera.

Disponível em: <http://www2.igc.usp.br/replicas/rochas>. Acesso em: 15 fev. 2012. Adaptado.

São exemplos de rochas metamórficas:


(A) basalto e diabásio
(B) basalto e mármore
(C) arenito e carbonato
(D) ardósia e mármore
(E) ardósia e carbonato

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ANALISTA AMBIENTAL JÚNIOR - BIOLOGIA
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53 54
O atual cenário energético mundial é marcado por A elaboração de um projeto socioambiental deve se-
uma busca contínua de segurança energética e de guir as exigências específicas das agências de finan-
ciamento ou dos financiadores que devem avaliar a
medidas para conter o aquecimento global. Com um
capacidade da instituição em elaborar, implantar e
potencial energético vasto e diversificado, o Brasil administrar um projeto, de reunir as informações per-
pode contribuir de maneira construtiva para ambos tinentes e atender às solicitações de maneira precisa,
os processos. Além disso, o setor energético tem um inteligível e bem redigida.
papel chave no desenvolvimento econômico nacional. Disponível em: <http://www.ecoar.org.br/web/files/files/Manu-
A nossa dependência de energia é pequena, temos a al_para_Elaboracao_Administracao_e_Avaliacao_de_Projetos_
Socioambientais.pdf>. Acesso: 15 fev. 2012. Adaptado.
autossuficiência em petróleo e dispomos de um setor
grande de energias renováveis. Para a elaboração de um projeto socioambiental, torna-se
Disponível em: <http://www.epe.gov.br/imprensa/ArtigosIm- necessário o conhecimento de algumas definições primor-
prensa/20120206_1.pdf>. Acesso em: 12 fev. 2012. diais.
Associe os conceitos às definições correspondentes.
O quadro apresenta a oferta interna de energia elétrica I - Políticas públicas P - Conjunto de projetos de cará-
por fonte. II - Articulação ter institucional, com diretrizes
bem definidas, voltado para
III - Programa
um ou mais objetivos de uma
IV - Parceria instituição.
Q - Empreendimento detalhado e
planejado, organizado em um
conjunto de atividades contí-
nuas e interligadas a serem
implantadas e voltadas a um
objetivo de caráter ambien-
tal, educativo, social, cultural,
científico e/ou tecnológico.
R - Relação que se estabelece
entre indivíduos e/ou deter-
minadas entidades do poder
Disponível em: <https://ben.epe.gov.br/downloads/Relatorio_Fi-
público ou da sociedade civil
nal_BEN_2011.pdf>. Acesso em: 12 fev. 2012.
para possibilitar, ampliar ou
melhorar certa atividade ou um
Dentre as fontes de energia limpa, a energia nuclear é a
conjunto específico delas.
que gera muita polêmica, principalmente depois dos de-
S - União e organização de pes-
sastres de Chernobyl (Ucrânia) e de Fukushima (Japão).
soas ou de instituições, com
Apesar dos problemas, existem vantagens na utilização interesses comuns e fim espe-
da energia nuclear, entre as quais o fato de ela cífico.
(A) exigir o armazenamento do resíduo nuclear em locais T - Totalidade de ações, metas e
isolados e protegidos. planos que os governos na-
(B) necessitar do isolamento da central após o seu encer- cional, estadual ou municipal
ramento. traçam para alcançar o bem-
(C) depender da sazonalidade climática. -estar da sociedade e atender
(D) não utilizar grandes áreas de terreno, pois a central ao interesse público.
requer pequenos espaços para sua instalação. As associações corretas são:
(E) não poluir o ar com gases de enxofre, nitrogênio e re-
(A) I - R , II - T , III - P e IV - Q
síduos particulados, entre outros. (B) I - R , II - S , III - T e IV - Q
(C) I - R , II - T , III - P e IV - S
(D) I - T , II - R , III - P e IV - S
(E) I - T , II - S , III - R e IV - Q

ANALISTA AMBIENTAL JÚNIOR - BIOLOGIA 18


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55
Nas últimas décadas, a polêmica sobre um possível aquecimento global do nosso planeta, decorrente do aumento do
efeito estufa, passou a fazer parte das preocupações da humanidade, com constante cobertura pela mídia. Cabe desta-
car que grande parte do efeito estufa natural se deve à presença da água na atmosfera: 85% de vapor d’água e 12% de
partículas de água.
O aumento do teor de outros gases na atmosfera, em decorrência de atividades antrópicas, pode causar o aumento do
efeito estufa e, consequentemente, o aquecimento global do planeta.
Associe as características abaixo aos diferentes gases do efeito estufa.

I - Considerado o responsável pelo aumento do efeito estufa, uma vez que sua P - Dióxido de carbono (CO2)
presença na atmosfera decorre, em grande parte, de atividades humanas. Q - Metano (CH4)
II - Substância anestésica, conhecida como gás hilariante, de origem natural ou R - Óxido nitroso (N2O)
antrópica. S - Clorofluorcarbonetos (CFCs)
III - São produzidos para, entre outros objetivos, serem usados em compressores T - Hexafluoreto de enxofre (SF6)
para refrigeração doméstica.
IV - Gás inerte e não tóxico, utilizado como isolante em instalações elétricas, tais
como, entre outros, geradores de alta tensão e disjuntores de alta capacida-
de em subestações blindadas.

As associações corretas são:


(A) I - P , II - R , III - S , IV -T
(B) I - P , II - R , III - Q , IV -T
(C) I - P , II - S , III - Q , IV -R
(D) I - Q , II - S , III - T , IV -R
(E) I - Q , II - T , III - R , IV - S

BLOCO 3

56
A engenharia genética constitui-se num conjunto de técnicas de análises moleculares que permitem estudos de carac-
terização, expressão e modificações do material genético (ADN e ARN) dos seres vivos. A sua prática levanta aspectos
relacionados à ética, pois se baseia em modificações de material genético natural ou em sua clonagem.
Associe a terminologia utilizada em Engenharia Genética às suas definições.

I - Clonagem de ADN P - Produção de inúmeras cópias idênticas de um mesmo fragmento de ADN.


II - ADN recombinante Q - Isolamento de moléculas de ADN e sua inserção no ADN de outro organis-
III - Eletroporação de protoplastos mo.
IV - Terapia gênica R - Substituição do alelo anormal que causa a doença pelo alelo normal, sendo
atualmente restrito às células somáticas.
S - Isolamento de genes causadores de doenças e que codificam proteínas res-
ponsáveis por estimular o sistema imunológico e sua inserção em bactérias
e clonados.
T - Método para introduzir macromoléculas em células vegetais.

As associações corretas são:


(A) I - Q , II - R , III - P e IV - S
(B) I - Q , II - P , III - R e IV - T
(C) I - P , II - Q, III - S e IV - R
(D) I - P , II - R , III - T e IV - S
(E) I - P , II - Q, III - T e IV - R

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ANALISTA AMBIENTAL JÚNIOR - BIOLOGIA
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57 59
Os sinais de perigo em laboratórios de pesquisa em bio- O uso de plantas exóticas para fins paisagísticos,
química, biotecnologia, biologia celular e molecular, den-
tre outros, são pictogramas em fundo amarelo e repre- comerciais e de reflorestamento pode ser de grande
sentação em preto. Eles estão presentes em instalações, risco à diversidade biológica de um ecossistema, ao
aparelhos e acessos e mostram algumas precauções e a tentar substituir as espécies nativas de uma região por
atenção que se deve ter nesses ambientes.
uma monocultura exótica. O potencial prejuízo am-
biental, causado pela introdução de espécies exóticas
invasoras, é tão grande que hoje ocupa o segundo
lugar na lista de ameaças mundiais à biodiversidade.
No cenário internacional, há o conhecido exemplo da
Cidade do Cabo, na África do Sul. A substituição da
paisagem nativa - herbáceo arbustiva - por coníferas
da Austrália e da América do Norte resultou na quebra
do balanço hídrico, reduzindo 40% do volume de água
de sua bacia hidrográfica. A questão de plantas exóti-
cas invasoras assumiu tal dimensão que a ONU criou,
em 1997, o Programa Global de Espécies Invasoras
(GISP). No Brasil, apesar da disseminação dessas es-
pécies ser enquadrada na Lei de Crimes Ambientais,
ainda falta uma visão mais ampla do problema e mais
atuação dos órgãos de fiscalização.
Disponível em: <http: www.ecoar.org.br/web/files/files/
Manualparaelaboracaoadministracao>. Acesso em:
16 fev. 2012.

Dentre os pictogramas apresentados, os que, respectivamen- No Brasil, o pinheiro, pinheiro-americano ou pinheiro-


te, representam risco biológico e perigo de intoxicação são: -amarelo, o Pinus elliotti, uma conhecida planta exótica
(A) I e II invasora nativa da América do Norte, foi introduzido em
(B) II e III
(C) III e IV São Paulo, em 1948, para aumentar a produção de ma-
(D) IV e III deira, de papel, de celulose e da resina terebentina.
(E) V e VI Entre os principais problemas causados pela dissemina-
58 ção do pinheiro encontra(m)-se:
Na busca por fontes de energia alternativas, ao mostrar a
(A) a invasão da espécie no ambiente ciliar, gerando alte-
eficiência das microalgas encontradas no litoral brasileiro,
como matéria-prima para produzir biodiesel, os pesquisa- ração do pH da água por apodrecimento das folhas e
dores dão um grande passo. Pesquisas têm revelado que dos frutos, em grande quantidade.
o biodiesel, a partir de microalgas, poderá ser utilizado em (B) a invasão de áreas em vários graus de perturbação e
larga escala, em cerca de cinco anos, como um combus-
a formação de densas touceiras.
tível alternativo.
(C) a sua dispersão por pássaros, que facilita muito o pro-
Sobre o uso de microalgas para a obtenção de combustí-
vel, constata-se que cesso de invasão, ocorrido geralmente perto de am-
(A) o biodiesel de algas libera mais gás carbônico do que bientes mais úmidos, como em áreas alteradas.
os combustíveis fósseis. (D) o seu potencial de dispersão rápido e a alta facilidade
(B) as microalgas apresentam crescimento menor e mais de rebrotamento após o corte, dificultando o controle
lento do que o do milho ou o da soja.
mecânico.
(C) as microalgas podem produzir menos biocombustível
do que as plantas, como o milho e o dendê. (E) o seu potencial invasor muito agressivo em áreas
(D) as microalgas demandam uma grande área para seu abertas, proliferando-se rapidamente e dominando
cultivo. ambientes naturais, através de sua dispersão pelo
(E) as microalgas podem ser cultivadas em solo pobre e
vento.
com a água salobra do semiárido brasileiro.

ANALISTA AMBIENTAL JÚNIOR - BIOLOGIA 20


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60
O uso de combustíveis alternativos vem ganhando destaque, pois, além de o petróleo ser uma fonte esgotável de
energia, emite grande quantidade de gases poluentes. Muitas propostas têm surgido para a substituição dos combus-
tíveis fósseis, destacando-se o álcool etílico hidratado combustível (AEHC) e os biocombustíveis derivados de óleos
ou gorduras, os quais surgem como uma promessa para a substituição do óleo diesel, com especial destaque para o
biodiesel. O biodiesel é uma mistura de ésteres de ácidos graxos com monoálcoois de cadeia curta, como o metanol ou
o etanol. Essa mistura obtida pelos processos de transesterificação ou esterificação é a que vem sendo comercializada
no Brasil com o nome de biodiesel.
OLIVEIRA, Flavia C. C. , Paulo A. Z. SUAREZ e SANTOS, Wildson L. P. dos. Química Nova na Escola. 2007

Uma das grandes desvantagens do biodiesel é ele


(A) aumentar a emissão de poluentes locais com impacto direto na qualidade de vida e da saúde pública, principalmente
em áreas de grandes centros urbanos.
(B) invadir lavouras de soja e dendê, cujos óleos são fontes potencialmente significativas de biodiesel, em florestas tropi-
cais e subtropicais, importantes bolsões de biodiversidade.
(C) poder ser uma alternativa econômica, já que a maior parte dos veículos da indústria de transporte e da agricultura usa
atualmente o diesel, que tem a vantagem de ser confiável e renovável.
(D) ser uma energia renovável, e ser muito usado no Brasil, onde há muitas terras cultiváveis que podem produzir uma
enorme variedade de oleaginosas, principalmente nos solos menos produtivos, com um baixo custo de produção.
(E) ser de fácil transporte e fácil armazenamento, devido ao menor risco de explosão, não havendo necessidade de fazer
nenhuma adaptação em caminhões, tratores ou máquinas para a sua utilização.

61
O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul, ocupando uma área de 2.036.448 km2, cerca de 22% do território
nacional. A sua área contínua incide sobre os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Ge-
rais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, além dos encraves no Amapá, Amazonas
e em Roraima. Nesse espaço territorial, encontram-se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do
Sul - Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata - , o que resulta em um elevado potencial aquífero, favorecendo a sua
biodiversidade.
Em relação às plantas do Cerrado, verifica-se que apresentam
(A) camada cortical espessa (cortiça), que a elas confere o isolamento térmico necessário durante as constantes queima-
das, sendo essa uma adaptação de resistência ao fogo muito importante para o renascimento da vegetação.
(B) árvores de médio e grande portes, como o pau-brasil e o jacarandá, que entre muitas outras, estão em risco de extin-
ção, por estarem localizadas na área mais populosa do Brasil.
(C) folhas pequenas ou reduzidas a espinhos para diminuição da perda de água, pois são caducifólias, ou seja, não resis-
tem aos períodos de seca.
(D) gramíneas e arbustos em pouca abundância, que sofreram muitas adaptações ao ambiente de seca – xeromorfismo –,
como caules que armazenam água e folhas espinhosas.
(E) raízes aéreas, por ser o Cerrado um bioma muito pobre em oxigênio, e têm sementes compridas, finas e pontudas,
para facilitar a reprodução, podendo, assim, se fixarem com mais facilidade no solo.

62
A Revista Nature, de 18/01/2012, publicou artigo com pesquisadores brasileiros e norte-americanos sobre mudanças
nos ciclos de energia e de água na bacia amazônica. Essas mudanças apontam para uma transição na função da flo-
resta, que passa de reservatório de carbono líquido para uma fonte de emissão, em função das alterações climáticas
globais e do desmatamento da floresta.
DAVIDSON, E.A.et al. The Amazon basin in transition. Nature. Ed. 481, pp. 321–328, 2012.

Essas modificações na floresta amazônica são devidas principalmente aos fatores:


(A) expansão agrícola e variabilidade do clima
(B) migração de pássaros e pesca abusiva
(C) mudanças nos padrões de colheita e caça indiscriminada
(D) extrativismo vegetal e caça indiscriminada
(E) extrativismo vegetal e pesca abusiva

21
ANALISTA AMBIENTAL JÚNIOR - BIOLOGIA
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63 65
No Brasil, 69 espécies de mamíferos estão oficialmente Quando se fala em biodiversidade, uma das maiores
ameaçadas, o que representa 10,6% das 652 espécies riquezas do Brasil, o que vem à mente costuma ser
nativas, segundo a mais recente compilação disponível. plantas e animais, numa variação imensa de formas,
Segundo critérios de avaliação adotados para a elabora- cores, tamanhos e tipos. Quase ninguém se lembra
ção da lista, a grande maioria das espécies ameaçadas das moléculas que, com uma diversidade igualmente
está incluída na categoria vulnerável (VU), quase um ter- espantosa, permeiam todo esse patrimônio natural.
ço está na categoria criticamente em perigo (CR) e as es-
Disponível em: <http://revistapesquisa.fapesp.
pécies restantes situam-se na categoria em perigo (EN), br/?art=4632&bd=1&pg=1&lg=>. Acesso em:
sendo que nenhuma espécie foi considerada extinta ou 16 fev. 2012.
regionalmente extinta.
O quadro apresenta o número de espécies de mamíferos Em relação às funções dos produtos naturais, que podem
nas categorias de ameaças e nas demais categorias da vir a ser importantes para minimizar problemas ambientais
IUCN (União Mundial pela Natureza, 2001). relacionados à contaminação por petróleo, encontram-se
os biossurfactantes.
Categoria Número de espécies Os biossurfactantes são definidos como
Extinta 0 (A) moléculas que podem ser empregadas na prevenção
Extinta na natureza 0 do crescimento de micro-organismos ou do desenvol-
vimento de esporos de bactérias patogênicas.
Criticamente em perigo 18
(B) moléculas que controlam o pH, agindo como tampão,
Em perigo 11 durante diferentes estágios do processamento de pro-
Vulnerável 40 dutos alimentícios e que diminuem a resistência dos
Quase ameaçada 14 micro-organismos ao calor.
(C) moléculas anfipáticas, constituídas de uma porção hi-
Deficiente em dados 110
drofóbica e uma porção hidrofílica, sendo que a por-
Não ameaçadas 6 ção apolar é, na maioria das vezes, uma cadeia hidro-
Total de espécies 199 carbonada, enquanto a porção polar pode ser iônica
avaliadas (aniônica ou catiônica), não iônica ou anfotérica.
(D) substâncias que tornam possível a formação ou a ma-
Disponível em: <http://www.mma.gov.br/estruturas/179/_
arquivos/vol_ii_mamiferos.pdf>. Acesso em: 15 fev. 2012. nutenção de uma mistura uniforme de duas ou mais
fases imiscíveis, sendo usadas atualmente nas indús-
Em relação ao lobo-guará – Chrysocyon brachyurus – a trias de alimentos.
sua classificação taxonômica em ordem, em família e em (E) conjunto heterogêneo de substâncias formado por vi-
categoria de ameaça é, respectivamente,
taminas, minerais, pigmentos naturais e outros com-
(A) Mammalia, Carnívora e vulnerável postos vegetais e, ainda, enzimas, que bloqueiam o
(B) Carnívora, Canidae e quase ameaçada efeito danoso dos radicais livres.
(C) Carnívora, Chrysocyonae e quase ameaçada
(D) Carnívora, Canidae e vulnerável 66
(E) Carnívora, Mammalia e quase ameaçada Biogeografia é a ciência que estuda os padrões espa-
ciais da biodiversidade, estudando as distribuições dos
64 organismos, no passado e no presente. O botânico De
Atribuir valor à biodiversidade e aos recursos naturais é Candolle dividiu a Biogeografia em duas subáreas: Bio-
complexo, tendo em vista que o valor é determinado por geografia Ecológica, que estuda como os processos eco-
uma grande variedade de fatores econômicos e éticos.
lógicos ocorridos em curto prazo atuam sobre o padrão
Uma abordagem para atribuir valores à diversidade bio-
de distribuição dos organismos, e Biogeografia Histórica,
lógica considera os bens e os serviços naturais de usos
que estuda como os processos ecológicos, ocorridos em
direto e indireto. De uma forma geral, podem-se atribuir
longo prazo, atuam sobre o padrão de distribuição dos
aos recursos naturais os seguintes valores: valores de
organismos.
uso direto, de uso indireto, de opção e de não uso.
São exemplos de valores de opção: Os três processos fundamentais em Biogeografia são:
(A) a agricultura (A) evolução, densidade e dispersão
(B) a diversidade genética (B) evolução, extinção e dispersão
(C) a proteção às baleias (C) evolução, diversidade e extinção
(D) a preservação de espécies raras (D) densidade, simbiose e dispersão
(E) os produtos da pesca (E) simbiose, diversidade e vicariância

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O Cerrado é um dos hotspots mundiais de biodiversidade, com diferentes usos, como está mostrado no quadro que expõe
os principais usos da terra no Cerrado1. Ele apresenta cerca de 7.000 espécies de plantas, sendo 44 endêmicas, e mais de
2.500 espécies de animais, levando em consideração apenas os mamíferos, as aves, os répteis, os anfíbios e os peixes.

USOS DA TERRA ÁREA (ha) % ÁREA CENTRAL DO


BIOMA
Áreas nativas2 70.581.162 44,53
Pastagens plantadas 65.874.145 41,56
Agricultura 17.984.719 11,35
Florestas plantadas 116.760 0,07
Áreas urbanas 3.006.830 1,90
Outros 930.304 0,59
Total 158.493.921

1
Categorias classificadas de acordo com o tipo de cobertura do solo
2
Estimativas sem aferição em campo e incluindo áreas nativas em qualquer estado de conservação

KLINK; MACHADO. A conservação do Cerrado brasileiro. Megadiversidade, 2005.

Considerando as características do Cerrado e o uso de suas terras, considere as afirmações abaixo:

I - A erosão é alta nas áreas abandonadas, que correspondem a 45.000 km2.


II - A degradação do solo, dos ecossistemas nativos e a dispersão de espécies exóticas são os maiores problemas para
a conservação do Cerrado.
III - O uso de fertilizantes e de calcário no solo é evitado para não acarretar a poluição de córregos e rios.
IV - O ciclo de queimadas renova o solo, que passa a ser mais produtivo para as espécies nativas.

É correto o que se afirma em


(A) I e II, apenas.
(B) I e III, apenas.
(C) I e IV, apenas.
(D) I, II e III, apenas.
(E) I, II, III e IV.

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Para minimizar os efeitos da implantação de empreendimentos energéticos, são realizados o resgate e a relocação de
animais afetados, com posterior monitoramento, e programas de conservação in situ ou ex-situ (em criadouros ou bancos
de germoplasma). O projeto Iniciativa Corredor da Onça-Pintada–Mata Atlântica, do Instituto para a Conservação dos
Carnívoros Neotropicais–Pró-Carnívoros, tem como objetivo avaliar a distribuição da onça-pintada e de suas espécies
de presas pela Mata Atlântica. Para o levantamento da densidade populacional desses animais são utilizadas armadilhas
fotográficas em áreas específicas.
Tal projeto é necessário porque está comprovado que a presença desses grandes predadores nessas áreas
(A) aumenta as populações de predadores de porte médio ou pequeno.
(B) aumenta o crescimento das populações de herbívoros comedores de sementes, afetando as populações de plantas.
(C) equilibra a competição entre algumas populações de espécies-presa de herbívoros.
(D) é importante pela grande beleza de suas peles, que podem ser facilmente comercializadas.
(E) pode causar a extinção de vários herbívoros nativos, indesejáveis na região.

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No final de 2011, o Ibama aprovou os planos sustentáveis de manejo florestal para a exploração madeireira na Floresta
Nacional Saracá-Taquera, uma unidade de conservação de uso sustentável, com 429 mil hectares, nos municípios de
Oriximiná, Faro e Terra Santa, no Pará. As empresas vão produzir 40 mil m3 de madeira legal e sustentável por ano –
em torno de 1,6 mil caminhões cheios – mais de 1,2 milhões de m3 ao longo de um ciclo completo de extração de 30
anos.
Disponível em: <http://www.ibama.gov.br/publicadas/ibama-autoriza-primeiros-manejos-sustentaveis-em-49-mil-ha-da-flona-saraca-taquera-no-
-para>. Acesso em: 15 fev. 2012.

Uma das principais bases para um bom manejo florestal é o do ciclo de corte, que pode ser definido como a(o)
(A) determinação das árvores matrizes, mantidas para gerar sementes e propagar espécies.
(B) frequência de uma parte da área florestal total, que será submetida à exploração.
(C) arraste das toras cortadas até pátios de estocagem, carregamento das toras em caminhões e transporte até o destino
final da madeira.
(D) diâmetro do tronco, que deve ter a altura padronizada de 1,3 m, sendo uma medida importante na área de mensuração
florestal.
(E) microzoneamento da área de manejo, que é a etapa de planejamento da locação de estradas e da infraestrutura para
a exploração.

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Um conceito fundamental em ecologia de populações está relacionado a ambientes compostos por manchas de habitat,
parcial ou totalmente ocupadas por populações, persistindo numa escala maior através de um balanço entre extinção e
colonização local. Ecologia de populações também pode ser entendida como sistema de populações locais, que ficam
conectadas através do fluxo de indivíduos que se dispersam de uma população local a outra.
Essa definição é aplicada ao conceito de
(A) metapopulação
(B) subpopulações
(C) populações extintas
(D) populações panmíticas
(E) populações endodêmicas
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