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TCC Pitagoras

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO SUPERIOR GESTÃO FINENCEIRA

APARECIDA LUCIA DOS SANTOS PEIXOTO

STARTUP SUSTENTÁVEL: UM CASO DE


EMPREENDEDORISMO VERDE
APARECIDA LÚCIA DOS SANTOS PEIXOTO

STARTUP SUSTENTÁVEL: UM CASO DE


EMPREENDEDORISMO VERDE

Belo Horizonte
2020
Trabalho apresentado ao Curso Superior de
Tecnologia em Gestão Financeira da Pitagoras, para as
disciplinas de Modelos de Gestão; Empreendedorismo;
Gestão de Projetos; Homem, Cultura e Sociedade;
Legislação Social e Trabalhista.

Orientadores:
Prof Henry Tetsuji Nonaka
Profª Indiara Beltrame
Profª Alessandra Petrechi de Oliveira
Prof. Marcio Gutuzo Saviani
Profª Janaina Carla da Silva Vargas Testa

Belo Horizonte
2020
SUMÁRIO
1..................................................................................................................... INTRODUÇÃO
3
2....................................................................................................... DESENVOLVIMENTO
4
2.1....................................................................................................... Empreendedorismo
4
2.2........................................................................................................ Gestão de Projetos
4
2.3........................................................................................................ Modelos de gestão
4
2.4...................................................................................... Homem cultura e sociedade
5
2.5................................................................................. Legislação social e trabalhista
5
3....................................................................................................................... CONCLUSÃO
7
REFERÊNCIAS..................................................................................................8
3

1 INTRODUÇÃO

Há muito tempo vem se discutindo sobre desenvolvimento sustentável e


visando uma participação nesse mercado surgem empreendedores que vão investir
nesse mercado de incertezas são novas empresas que buscam inovação as Startup
alguns vão assumir um posicionamento diferente do tradicional. Esses
empreendedores irão apostar no empreendedorismo ou economia verde buscando
melhoria do bem-estar de todos, equilíbrio social entre ricos e pobres no âmbito
social já no âmbito ambiental haverá redução considerável nos riscos ambientais e a
escassez ecológica.
Dessa forma, podemos empreender em qualquer área do mercado de forma a
visar a sustentabilidade ambiental e social.
Diante de uma oportunidade de negocia o empreender se depara como várias
dúvidas. O objetivo desse trabalho é trazer algumas orientações para essa nova
Startup sustentável que visa o empreendedorismo verde.
Em um mercado com vários concorrentes é de extrema importância o
empreendedor está bem informado e capacitado para atuar. Para se estabelecer
nesse cenário o empreendedor precisa buscar inovação e qualidade nos seus
produtos e/ou serviços para conquistar os clientes. A proposta desse de trabalho e
expor informações uteis que irão orientar a Startup a alcançar seus objetivos.
Para evolução desse portifólio foram utilizadas pesquisas bibliográficas de
diversos autores paralelas ao material disponibilizado nesse semestre para cada
assunto abordado nos capítulos.
Este portifólio estrutura-se em cinco capítulos, apresentando-se no primeiro
capítulo a definição de empreendedorismo, intraempreendedorismo, economia ou
empreendedorismo verde e startup as características do empreendedor social da
economia ou empreendedorismo verde, neste mesmo capítulo terá uma orientação
para que a empresa estimule o intraempreendedorismo.Já no segundo capítulo
Gestão de Projetos será abordado segundo pesquisas a maior deficiência na gestão
de projetos (GP) a comunicação. Para auxiliar o Gestor de Projetos será exposto os
processos essenciais da gestão da comunicação e uma descrição do papel
fundamental do gerente de projetos, no gerenciamento da comunicação. No terceiro
capítulo como modelos de gestão será apresentado uma empresa de estrutura
orgânica e suas principais características e o benefícios de se implantar essa
4

estrutura em uma empresa de tecnologia com vocação para inovação e resultados


de sustentabilidade socioambiental. Caminhando para o fim no quarto capítulo
vamos viajar na história da humanidade compreendendo o comportamento do
homem diante das suas necessidades até o dia de hoje para responder uma
pergunta que o homem foi a causa e ele mesmo terá que trazer a solução. Sabendo
que a degradação ambiental do planeta tem sua origem na atividade humana,
basicamente, na atividade econômica do capitalismo global, quais as possibilidades
de mudarmos esse quadro contraditório, buscando a preservação da vida?
5

2 DESENVOLVIMENTO

Para o sucesso de um empreendimento não basta ter uma inspiração sobre


algo. Ter uma inspiração para criar algo não é garantia que irá obter bons
resultados. O Escopo do projeto e do produto 1bem detalhados são essenciais nesse
cenário de enorme competitividade, uma profunda pesquisa sobre seus adversários
para conhecer seus pontos fortes e suas fraquezas. A esse planejamento damos o
nome de estratégia que ainda não é o suficiente para ter sucesso temos um longo
caminho a ser percorrido em busca do conhecimento necessário para alcançar o
objetivo desejável.

2.1 Empreendedorismo

Antes de trazemos as respostas do nosso primeiro portifólio precisamos


entender o que é empreendedorismo. A etimologia desta expressão é francesa
entrepreneur que significa empreendedor. Já a palavra empreendedor é aquela
pessoa que tem a propensão de identificar uma oportunidade e transformá-la em
negócio rentável, através dos seus projetos inovadores e da sua criatividade.
Chegamos no tema central deste capitulo, empreendedorismo portando é o
resultado da ação de empreender que tem como conceito tomar uma decisão,
desenvolver e executar uma tarefa difícil. Segundo Fabrete (2019, p. 16 apud
Dornelas 2014, p. 28) traz o significado de empreendedorismo como “o envolvimento
de pessoas e processos que, em conjunto, levam à transformação de ideias em
oportunidade” e “a perfeita implementação dessas oportunidades leva Á criação de
negócios de sucesso”.
Já que definimos empreendedorismo como uma ação inovadora, criativa em
que o empreendedor decide aproveitar uma oportunidade em um negócio rentável
qual a diferença para o empreendedorismo social? Esta forma de empreender é
mais abrangente, pois sua visão é trazer solução que reduzam os problemas sociais
e ambientais. Os empreendedores sociais são fontes de renovação na sociedade,
sem o objetivo de obter riqueza pessoal.
1
Escopo do projeto: O trabalho que deve ser realizado para entregar um produto, serviço ou
resultado com as características e funções especificadas.
Escopo do produto: As características e funções que descrevem um produto, serviço ou
resultado. PMBOK 5º edição 2013.
6

Conforme o Manual de Empreendedorismo Social uma abordagem sistémica


(2012) existem vários conceitos sobre empreendedorismo no âmbito internacional
tais como:
Escola de Empreendedorismo Social - (Reino Unido) - Os empreendedores
sociais nunca dizem “não pode ser feito” eles podem estar presentes em todas
organizações, seu objetivo primordial não é obter lucros mais satisfazer as
necessidades soais.
Centro Canadense de Empreendedorismo Social - (Canadá) – Visionários,
inovadores e determinados também são qualidade dos empreendedores sociais
estão liderando em todos os tipos de organizações.
Fundação para o Empreendedorismo Social - (Suíça) – Os empreendedores
sociais associam conhecimentos e práticas de inovação, para criar ideias uteis na
criação de procedimentos e serviços que tragam solução para os problemas da
Sociedade. Buscam parcerias para manter seus projetos e novos negócios.
Conforme os conceitos acima podemos traçar algumas diferenças entre as
características do empreendedor privado e o empreendedor social.
O empreendedor privado tem o seu foco no mercado, portanto cria produtos e
serviços para o mercado sua busca é satisfazer as necessidades do seu cliente
podemos dizer então que sua natureza é individual. Seu objetivo é obter lucros e
potencializar o sucesso do seu negócio com suas ideias inovadoras e criativas.
Já o empreendedor social tem seu foco na sociedade, portanto seus projetos
são voltados para a comunidade local podemos dizer que sua natureza e coletiva
seu foco é o bem-estar de todos. Seu objetivo é crias soluções para os problemas
sociais.
Segundo o Manual de Empreendedorismo Social uma abordagem sistémica
(2012) os empreendedores sociais possuem características especificas que soa
identificadas com os 10 Ds do empreendedor social:
•Dream (Sonhadores) – Os empreendedores sociais sonham com o futuro
deles e do meio onde estão inseridos o sonho é coletivo.
•Decisiveness (Decididos) – Os empreendedores sociais são rápidos nas
suas decisões.
•Doers (Ativos) – É rápido na implantação no plano de ação para alcançar seu
objetivo mesmo que tenha que realizar mudanças para de ajudar as necessidades
social.
7

•Determination (Determinados) – Os empreendedores sociais não desistem


facilmente.
•Dedication (Dedicados) – O empreendedor social é capaz de abrir mão de
sua vida particular para prosseguir com seu projeto.
•Devotion (Devotados) – trabalham com prazer nos seus empreendimentos.
•Details (Minuciosos) – O controlo dos detalhes e para diminuir os riscos e
aumentar o sucesso.
•Destiny (Destinados) – Os empreendedores preferem ser “donos”
do seu destino a estarem dependentes de outrem.
Dollars (Dinheiro) – O principal objetivo do empreendedor social é solucionar
ou diminuir os problemas sociais e não obter lucro.
•Distribute (Partilha) – Os empreendedores sociais partilham o controle do
projeto ou do negócio com os demais colaboradores ou parceiros, os quais
representam peças fundamentais para o seu sucesso.
Diante de tantos conceitos e com uma visão da real situação global o desejo é
duplo: ser em prendedor social e que a cada dia surja mais empreendedores sociais,
ou melhor poderíamos chama- lós de empreendedores humanitários.
No ano de 2008 a o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
(PNUMA), fomentou a Iniciativa Economia Verde (IEV).
Economia verde é a união de métodos uteis aplicados nos sistemas
industriais, comerciais, agrícolas e de serviços para aumentar o Desenvolvimento
Sustentável, em ambos aspectos sociais e ambientais.
Conforme a explicação do PNUMA se a considera a Economia Verde utilizar
os métodos corretos nos locais certos o seu resultado será melhoria do bem-estar
de todos, equilíbrio social entre ricos e pobres no âmbito social já no âmbito
ambiental haverá redução considerável nos riscos ambientais e a escassez
ecológica.
Para todo empreendimento a um caminho a seguir e para a economia verde
ter êxito em conformidade com o PNUMA é preciso que sua idealização estejam
em incentivar a geração de emprego assim produzindo recursos financeiros pra
todos alçando o resultado desejado no âmbito social, orientar e ensinar a todos a
importância da reciclagem, reutilização doa bens, uso da energia limpa e
valorização da biodiversidade.
8

A Economia Verde é caracterizada por buscar o Know – How, conhecimento


aplicados em métodos que alcem o objetivo da inclusão social e diminuição da
pobreza, diminuir a emissão de dióxido de carbono através do uso de combustíveis
fósseis já que este gás e um dos principais causadores do efeito estufa na
atmosfera, expandir a utilização de fontes limpas e renováveis de energia,
eficiência na utilização de recursos naturais, incentivos para a agricultura verde.
Chegamos até aqui e muitos conhecimentos foram adquiridos e outros estão
por vim. Na união da inovação e criatividade surge um empreendedor que deseja
obter lucros ou não, com o objetivo de satisfazer as necessidades do seu cliente ou
solucionar os problemas sociais. Nesta etapa surge novos empreendimentos
pequenas empresas que estão iniciando um negócio em um cenário de incertezas,
pois ainda não é possível confirmar se aquele projeto irá da certo ou se será
sustentável.
No entanto com o olhar na fatia do bolo o empreendedor busca explorar em
qualquer área do mercado atividades inovadoras, estão em busca de converter seu
trabalho em uma fonte de lucros é o que se denomina um modelo de negócio que
seja repetível, neste caso o olhar está na produção do produto, encontrar a
possibilidade de entregar o mesmo produto em proporção ilimitada, o mesmo
deverá ser entregue para cada cliente com poucas customizações ou adaptações.
A busca desse empreendedor não termina, ele que um negócio escalável, isto é,
que a receita da empresa cresça, em contrapartida os custos deverão crescer em
escala bem menor em relação a receita, para que a margem de lucro aumente
mais. Estamos falando das Startups, resumindo são empreses recém-nascidas,
buscando a inovação em algum segmento do mercado com um negócio repetível,
escalável, mesmo que atuando em um cenário de incertezas seja um negócio
rentável.
Estamos chegando na parte final desse capitulo até aqui trabalhamos com
vários conceitos dentro do empreendedorismo, vamos conhecer mais um conceito
e trabalhar com uma situação problema (SP).
Nossa SP é: considere um empreendedor que, orientado por sua genuína
preocupação com o bem-estar das pessoas e do planeta, decidiu constituir uma
startup que operasse de uma forma mais alinhada com seus valores, especializada
em produzir bens a partir de lixo, como o plástico e outros resíduos descartados.
Este empreendedor sabe que a coleta dos resíduos é algo trabalhoso devido à
9

grande capilaridade que existe no consumo de plástico, que é muitíssimo


disseminado. Como estimular o intraempreendedorismo dentro dessa nova Startup?
Para resolver essa SP precisamos definir o que é intraempreendedorismo.
Conhecido também como empreendedorismo interno é a aplicação de atitudes
empreendedoras por parte dos funcionários dentro da empresa onde trabalha com
o objetivo de criar um ambiente propicio para novas ideias criativas e inovadoras
traçando um caminho de sucesso para a empresa.
O intraenmpreendedorismo além de beneficiar os negócios e melhorar seus
resultados, os funcionários com este perfil são reconhecidos e valorizados pois
contribuem com o desempenho e o crescimento da empresa.
O profissional que tem estas atitudes é chamado de intraempreendedor e
possuiu características próprias tais como: sente feliz no faz, está atento às novas
ideias, criativo ousado, dedicado, persistente, dedicado, autoconfiante e proativo.

É possível o profissional desenvolver este perfil intraempreendedor? Como


estimular o surgimento deste profissional? Já sabemos o que
intraempreendedorismo, agora vamos continuar nossa pesquisa e responder as
perguntas acima para solucionar nossa SP.

De acordo com Montenegro Consultor Empresarial do SEBRAE o ambiente


empresarial pode facilitar ou dificultar a ação intraenpreendedora a esse respeito
escreve:

O ambiente intraempreendedor nasce e se expande em função da natureza


da cultura das organizações. Na maioria, a estrutura de poder e as teias
hierárquicas sufocam a liberdade dos colaboradores, calando também a sua
capacidade de inovar. Nas poucas empresas que têm a ousadia de
manterem estruturas flexíveis, a capacidade criativa dos seus colaboradores
tem sido decisiva para o seu desenvolvimento. (2015, p.2)
Baseado na declaração de Montenegro quais seriam as ações que as
empresas deveriam adotar para estimular o intraempreendedorismo?
Uma empresa pode e deve adotar uma postura que estimule o
intraempreendedorismo. Para tanto, ela deverá considerar uma renovação
estratégica contento: incentivo, liberdade de expressão, orçamento para as criações,
trabalho em equipe, aceitar erros e falhas pois isso faz parte do processo criação
10

inovadora, apoio da alta administração, investimento para qualificação dos


funcionários.
Segundo Bruning, Raso e Paula (2015, p.53)” para que as pessoas escolham
dirigir esforços voltados ao intraempreendedorismo, é necessário que vejam valor
nos resultados que obterão ao agir dessa maneira”. Em outras palavras é de grande
importância reconhecer e premiar financeira o funcionário que assume esta postura
empreendedora na empresa.
11

2.2 Gestão de Projetos

Para alçar o sucesso de projetos precisamos reduzir ou eliminar as falhas. Em


diversas pesquisas foi contatado que a maior deficiência na gestão de projetos (GP)
é a comunicação. A comunicação gera vários problemas prejudica o
desenvolvimento e o resultado do projeto. Mais o que é comunicação e qual o seu
objetivo?
A etimologia da palavra comunicação vem do latim communicare que traz o
sentido de partilhar, tornar comum, participar algo. A comunicação tem por objetivo
transmitir um a informação entre um emissor e um receptor. Para melhor a
comunicação entre as pessoas envolvidas, foi relacionada através do PMBOK os
processos essenciais para o Gerenciamentos da Comunicações do Projeto, criando
assim uma comunicação eficiente e produtiva evitando os desgastes entre os
colaboradores e interessados no projeto. O PMBOK 5º edição especifica esses
processos como:
O gerenciamento das comunicações do projeto inclui os processos
necessários para assegurar que as informações do projeto sejam
planejadas, coletadas, criadas, distribuídas, armazenadas, recuperadas,
gerenciadas, controladas, monitoradas e finalmente dispostas de maneira
oportuna e apropriada. (2013, p. 287)
Antes de descrever os processos de Gerenciamento da Comunicações do
Projetos precisamos definir algumas ideias no desenvolvimento da comunicação tais
como mecanismo, dimensão e tipo de comunicação.
Segundo o PMBOK 6º edição 2017 “Comunicação e a troca de informações,
intencional ou involuntária. As informações trocadas podem estar em forma de
ideias, instruções ou emoções. Os mecanismos pelos quais as informações são
trocadas podem ser”:
12

O objetivo principal da comunicação é trocar informações, mas estas


informações precisam ser transmitidas com clareza para isso é importante o GP
atentar para o mecanismo de comunicação por meio de gestos pois o tom da voz e a
expressão pode transmitir uma informação negativa ou falso que o GP não queria
transmitir. Outro mecanismo que deve ser observado é a escolha de palavras pois a
mesma palavras pode ter diferentes significados.
Para uma comunicação eficaz o GP precisa conhecer as dimensões da
comunicação pois a maior parte do tempo o GP passa trocando informações. As
dimensões são elas:
Internas: É a comunicação realizada internamente direcionada aos
colaboradores do projeto ou da organização;
Externas: É a comunicação realizada externamente direcionada aos
colaboradores do projeto ou da organização como clientes, fornecedores etc.
Formais: Relatórios, reuniões formais (periódicas e ad hoc), pautas e atas de
reuniões,
Informais: E-mails, mídias sociais, sites e discussões informais ad hoc.
Oficial: Relatórios anuais, boletins informativos
Não oficial: Comunicação confidencial
Vertical: Nos níveis superiores e inferiores da organização
Horizontal: Com os colaboradores
Para finalizar temos os seguintes tipos de comunicação: a verbal, quando
usamos a nossa voz, a não verbal quando usamos o nosso corpo por meio de
gestos, sinais, expressões faciais para se comunicar.
O Gerenciamento das Comunicações do Projeto tem como proposito
satisfazer as necessidades de informais em todos os níveis possíveis sejam internas
ou externas, vertical ou horizontal de todos os participantes e interessados no
projeto.
A importância do Gerenciamento das Comunicações do Projeto e minimizar
os problemas de uma má comunicação que pode comprometer o resultado final do
projeto, como por exemplo má interpretação e atraso das informações, informações
enviadas para colaboradores errados ou insuficientes.
13

Planejar o Identificar as partes interessadas


gerenciamento das Planejar o plano de comunicação
comunicações

Distribuir as informações
Gerenciar as
Gerenciar as expectativas das partes
comunicações interessadas

Reportar o desempenho
Controlar as
comunicações

Vamos entender melhor cada item do processo do Gerenciamento das


Comunicações do Projeto.
Planejar o gerenciamento das comunicações inicia-se na Identificação das
partes interessadas neste primeiro momento é necessário identificar, avaliar, e
classificar as partes interessadas ou os stakeholders. Segundo PMBOK 5º edição
2013, “Parte interessada / Stakeholder. Um indivíduo, grupo ou organização que
possa afetar, ser afetado, ou sentir-se afetado por uma decisão, atividade, ou
resultado de um projeto.
Na identificação das partes interessadas ou os stakeholders é necessário
coletar as seguintes informações: posição e função que ocupa no projeto, tipo de
interesse (financeiro, venda, status, arrecadação de impostos ou outros), tipo de
apoio (verbas, jurídico, marketing ou outro) e expectativas.
Na avaliação devemos traçar diversas situações e conjecturar sua possíveis
reações e respostas e já traçar uma resposta de estratégia afim de aumentar a sua
contribuição diminuir os problemas.
Já na parte de classificação vamos analisar o grau de poder ou nível de
autoridade, interesse ou nível de preocupação com os resultados do projeto e
influência ou nível de envolvimento com o projeto e o grau de conhecimento para
efetuar mudanças no projeto ou impacto.
Com base nessas informações é possível mapear com quem falar e o que
falar desenvolvendo uma comunicação ordenada e profissional.
Para esta classificação podemos utilizar os seguintes modelos conforme as
características acima.
14

Grau de Poder x Influência, grau de Influência x Impacto e grau de Poder x Interesse.


Interesse Poder Estratégia de Resposta
Baixo Baixo Monitorar
Baixo Alto Manter satisfeito
Alto Baixo Manter informado
Alto Alto Gerenciar próximo, informações rápidas e claras

Depois que a identificação, avaliação e classificação das partes interessadas


ou os stakeholders foi feita é necessário planejar o plano de comunicação que
consistem em determinar a tecnologia entender o modelo básico de comunicação e
a importância de cada participante e definir os métodos que serão utilizados.
Segundo o PMBOK 5º edição 2013, “Tecnologias de comunicações /
Communication Technology são ferramentas, sistemas, programas de computador,
etc. usados para transferir informações entre as partes interessadas no projeto.”
Essas ferramentas podem varias de projeto para projeto de:
Urgência da necessidade de informações: Definir se as informações serão
atualizadas com qual frequência diária, quinzenal ou mensal e em qual formato.
Disponibilidade e confiabilidade da tecnologia. Certificar que as ferramentas
de comunicação sejam compatíveis ou seja que funcionem em conjunto estejam
disponíveis e acessível para todos durante o início até o fim do projeto seu ciclo de
vida.
Facilidade de uso: A definição da ferramenta a ser usada deve ser apropriada
para todos e programar treinamentos para o uso das mesmas.
Ambiente do projeto. Definir como a equipe estará reunida presencial ou em
um ambiente virtual, sua localização se será em um ou diferentes fusos horários, se
será necessário usar mais de um idioma, detectar algo no ambiente do projeto que
afete a comunicação como a cultura.
Sensibilidade e confidencialidade das informações. Identificar se a informação
e importante e se deve manter em sigilo tomar as devidas precauções no uso das
ferramentas para transmitir a informação.
No modelo básico de comunicação e primordial entendermos a importância
dos participantes e do seu desenvolvimento veja a figura abaixo desse modelo.
15

Vamos definir as responsabilidades de cada participante conforme o modelo


acima. O emissor é a pessoa que envia a informação codificada de forma oral,
verbal ou não verbal, proporcionado que a mesma seja clara e completa
confirmando o recebimento e a correta interpretação. O receptor é a pessoa que
recebe a informação e a decodifica ou a interpreta, logo em seguida envia uma
confirmando o recebimento. Após a decodificação o receptor envia uma mensagem
de Feedback ou Resposta ao emissor.
No processo de comunicação entre o emissor e receptor temos o que
chamamos de ruídos que pode influenciar de como a mensagem é recebida e
decodificada. Mais o que são ruídos? São as influencias ou barreiras que a
mensagem sofrera ao ser enviada e ao ser recepcionada. Os ruídos podem se
apresentar de diferentes maneiras tais como: idioma, cultura, conhecimento e
outros.
Existe muitos métodos de comunicação e o PMBOK 5º edição os agrupou da
seguinte maneira:
Comunicação interativa
o Realizada entre duas ou mais partes de forma multidirecional em
tempo real
o É o método mais proveitoso para trazer conhecimento para todas as
partes interessadas;
o Reuniões, telefonemas, videoconferências, etc.
Comunicação ativa
o As Informações são transmitidas para os destinatários específicos;
16

o Este método tem uma deficiência garante distribuição das informações,


mas não certifica se as mesmas chegaram ou se os receptores as decodificaram
corretamente;
o Cartas, memorandos, relatórios, e-mails, faxes, correio de voz, ...
Comunicação passiva
o Este método é usado quando se tem um grande número de receptores
ou uma volumosa carga de informações complexas;
o Os receptores desse tipo de informação podem acessa-las quando
quiser.
o Intranet, e-learning, repositórios de conhecimentos, etc.
Após o planejamento segou o momento de distribuir e gerenciar as
expectativas das partes interessadas ou os stakeholders. Neste momento é preciso
disponibilizar as informações importantes as partes interessadas no projeto de
acordo com o que foi planejado.
Conforme o método de comunicação escolhido no planejamento irá se
estabelecer a distribuição das informações.
Comunicação interativa: Reuniões, telefonemas, videoconferências, etc.
Comunicação ativa: Cartas, memorandos, relatórios, e-mails, faxes, correio
de voz,
Comunicação passiva: Intranet, e-learning, repositórios de conhecimentos,
etc.
Não adianta ter um bom planejamento das comunicações e uma boa
distribuição é fundamental o Gestor de Projetos certifique que as informações
foram entregues as partes interessadas no formato adequado e se as mesmas
foram compreendidas. O Gestor de Projetos neste momento ele se coloca à
disposição para que as partes interessadas expressem suas dúvidas, solicitem
novas informações ou esclarecimentos. O gerenciamento das partes
interessadas e o momento que o GP irá inspecionar se o planejamento da
comunicação alcançou os resultados esperados.
Chegamos em uma fase do projeto que é necessário repassar as
informações do desempenho do projeto, ou seja, informar se o que foi
planejado está acontecendo ou não. Está parte do projeto é o que chamamos
de controlar as comunicações. O GP precisa certificar que as informações
estão corretas e no tempo real, de forma que todos os colaboradores estejam
17

informados e proporcionado o envolvimento de e todos nas decisões e


diminuindo conflitos.
Conforme PMBOK 6º edição 2017, “O gerente de projetos executa funções de
comunicação entre o patrocinador, os membros da equipe e outras partes
interessadas. O GP é o centro da comunicação pois ele recebe informações de
diversos departamentos do projeto ficando se sua responsabilidade organizar e
distribuir as informações a todas partes interessadas.
Quando nos colocamos no lugar do GP podemos perceber que seu papel ou
função é essencial para o desenvolvimento do projeto. O GP deve aplicar seu
conhecimento e habilidade para alcançar o resultado esperado. É através da
comunicação escrita, verbal ou não verbal que o GP irá se comunicar com todas
partes interessadas. Por meio desta tão importante ferramenta que o Gestor de
Projetos irá liderar, coordenar e fornecer o planejamento do projeto a todos.
O Gestor de Projetos deve procurar desenvolver e aperfeiçoar sua habilidade
e buscar adquiri mais conhecimento na Gestão da Comunicação de Projetos
relacionadas no PMBOK 6º 2017:
Desenvolvimento de habilidades apuradas por meio de vários métodos (por
exemplo, verbais, escritos e gestuais); Criação, manutenção e adoção de
planos e programas de comunicações; Comunicação previsível e
consistente; Compreensão das necessidades de comunicação das partes
interessadas do projeto (a comunicação pode ser a única entrega que
algumas partes interessadas recebem até que o produto ou o serviço final
do projeto esteja concluído); Comunicação de forma concisa, clara,
completa, simples, relevante e personalizada; Inclusão de notícias
importantes, positivas e negativas; Incorporação de canais de feedback;
Habilidades de relacionamento que envolvam o desenvolvimento de
extensas redes de pessoas em todas as esferas de influência do gerente de
projetos. Essas redes incluem redes formais como as estruturas de emissão
de relatórios organizacionais. No entanto, as redes informais que os
gerentes de projeto desenvolvem, mantem e nutrem são mais importantes.
As redes informais incluem o uso de relacionamentos estabelecidos com
pessoas como especialistas no assunto e lideres influentes. O uso destas
redes formais e informais permite ao gerente de projetos envolver várias
pessoas para solucionar problemas e atravessar as dificuldades
encontradas nos projetos
18

2.3 MODELOS DE GESTÃO

Vamos iniciar uma nova faze, precisamos definir qual modelo de gestão
vamos usar para alcançar os objetivos planejados pois a nossa identidade e o nosso
objetivo são: somos uma empresa de tecnologia com vocação para inovação e
resultados de sustentabilidade socioambiental.
Vamos compreender o que é Modelos de Gestão e qual o papel do gestor
nesta. Fase. Quando falamos em escolher um Modelo de Gestão estamos dizendo
que precisamos definir quais estratégias serão utilizadas para orientar a equipe a
desenvolver suas atividades de forma que o resultado seja alcançado.
Existem vários Modelos de Gestão, não podemos dizer qual o melhor e sim o
que seja mais apropriado. E neste contexto que o Gestor de Projetos precisar
conhecer bem o escopo do produto e do projeto, definidos pelas partes
interessadas.
Segundo o PMBOK 5º edição 2103, existem as seguintes estruturas
organizacionais: Funcional, Matriz fraca, balanceada e forte e a Projetizada.
19

2.4 Homem cultura e sociedade

a) Sabendo que a degradação ambiental do planeta tem sua


origem na atividade humana, basicamente, na atividade econômica do
capitalismo global, quais as possibilidades de mudarmos esse quadro
contraditório, buscando a preservação da vida?

2.5 Legislação social e trabalhista

a) Qual o objetivo do trabalho intermitente e quando ele pode ser


utilizado?
b) Quais são os direitos do empregado que desenvolve suas
atividades por meio do trabalho intermitente?
c) Em sua opinião, o trabalho intermitente é um instrumento de
modernização do trabalho ou pode ser uma ferramenta de precarização do trabalho?
20

Use referências (citações diretas e indiretas) no texto sempre que achar


necessário; não há um critério de quantas referências se deve ter, mas use somente
aquelas estritamente pertinentes, que terão o objetivo de confirmar ou confrontar o
que está pesquisando com o que outros já pesquisaram.
Exemplo de citação direta, de acordo com o Artigo 1º de Decreto 2.494/98
(BRASIL, 1998), expresso abaixo:

Educação a Distância é uma forma de ensino que possibilita a


autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente
organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados
isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de
comunicação

Ressalto que cópias da internet NÃO SÃO ACEITAS, é necessário que se


faça referência dos autores de acordo com as normas da ABNT, do contrário será
considerado cópia e a nota será insuficiente. Consulte no CopySpider seu trabalho,
para conferir se tem referências de outro trabalho. (http://copyspider.com.br)
Utilizem as próprias palavras, intercalem com citações (direta e indireta) de
autores especialistas no tema, assim configura um embasamento teórico, ou seja,
dá credibilidade ao exposto.
21

3 CONCLUSÃO

Neste capítulo são retomados o problema e os objetivos da pesquisa para


sintetizar as ideias principais que representam o resultado. Estas deverão ser claras
e objetivas.
A conclusão consiste na recapitulação do conteúdo, autocrítica em relação à
análise, propostas, sugestões de aspectos a serem ainda pesquisados. O autor deve
manifestar seu ponto de vista sobre os resultados obtidos, sobre o alcance dos
mesmos (sem utilizar a 1ª pessoa).
Pode-se incluir as possibilidades de trabalhos futuros que derivem da
pesquisa realizada.
22

REFERÊNCIAS

Exemplo:

BRASIL. Decreto nº 2.494, de 10 de fevereiro de 1998. Regulamenta o art. 80


da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília,
10 fev. 1998. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2494.htm>. Acesso em: 10 de
fevereiro de 2019.

FARIA, Priscilla Santos; BORGES, Luciana Guimarães Naves Lemos.


Planejamento e inteligência de marketing. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S.A., 2016. 216 p.

JULIANO, Marcio de Cassio. Empreendedorismo. Livro Didático. Londrina: Editora


e Distribuidora Educacional S.A. 2016.

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