Apostila de Custos
Apostila de Custos
Apostila de Custos
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
U.M.E.P.
CONTABILIDADE DE CUSTOS
Modulo II
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INTRODUÇÃO............................................................................... 3
1.4.3. Fixos
1.4.4. Variáveis
1.4.5. Semi-fixos
1.4.6. Semi-variáveis
1.5.Métodos de custeio
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INTRODUÇÃO
Receita
DOCE DE ABÓBORA
Ingredientes
8 kg de ab6bora
1,5 kg de açúcar
150 gramas de coco ralados
6 gramas de cravo-da-índia
3 xícaras de água
Modo de fazer
Tempo de preparo:
3
Duas horas e meia, sendo uma hora e quinze minutos de cozimento e uma hora e
quinze minutos de apuração
( 2 horas e meia no total).
Rendimento
5 kg aproximadamente
Perguntamos:
Quando você vai a uma confeitaria e compra um doce, o custo desse doce para você
é o preço pago por ele. Entretanto, para Inês conhecer o custo do doce que fêz ela
precisa somar todos os preços pagos na compra dos ingredientes.
• 8 kg de abóbora 8,40
• 1,5 kg de açúcar. 1,95
• 150 gramas de coco ralado. 3,70
• 6 gramas de cravo-da-índia . 0,80
Total 14,85
Se foram gastos R$ 14,85 com a compra dos ingredientes, podemos dizer que o doce
custou esse valor.
- 0 custo do doce corresponde apenas aos gastos com a compra dos ingredientes?
É evidente que não, pois para fazer o doce de abóbora, além dos ingredientes, foram
utilizados:
• cozinha • colher
• mesa • água
• faca • gás
• fogão • compoteira
Além desses elementos, desde o momento em que Inês foi ao supermercado para
comprar os ingredientes até o doce ficar pronto, ela gastou 4 horas de trabalho.
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Dessa forma, tanto os ingredientes utilizados como todos os demais elementos que
concorreram para que o doce de abóbora fosse feito tem custo e precisam ser
considerados.
Pelo que foi exposto até aqui, você pode concluir que o Custo de Fabricação
apresenta duas partes:
• Parte direta - composta pelos gastos com aquisição dos ingredientes utilizados
integralmente na fabricação (técnicamente conhecidos por materiais) mais o custo das
horas de trabalho (técnicamente conhecido por mão-de-obra). A soma desses gastos
é também denominada Custo Direto de Fabricação, pois suas quantidades e seus
valores são facilmente identificados em relação ao produto.
• Parte indireta - composta pelos gastos com outros elementos que concorreram
indiretamente na fabricação do doce, como: aluguel, depreciação, gás e energia
elétrica (técnicamente conhecidos por gastos gerais de fabricação). E lógico que, ao
comer o doce de abóbora, você não estará comendo gás, nem energia elétrica.
Entretanto, esses elementos contribuíram para que a fabricação fosse possível.
Estamos considerando que Inês paga aluguel de sua casa. Como a cozinha é utilizada
para a fabricação, parte do aluguel deve integrar o custo do produto.
Veja a seguir, com base no exemplo em questão, alguns critérios que podem ser
usados como base para ratear o valor dos Custos Indiretos:
Considerando que Inês paga R$ 600,00 por mês de aluguel, o valor a ser considerado
como Custo Indireto de Fabricação e obtido através do seguinte calculo:
Considerando que o tempo gasto para fazer o doce foi de meio dia de trabalho (4
horas), o valor do custo será igual a R$ 10,00.
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Utensílios - critério (base) para rateio = horas de trabalho.
Os utensílios utilizados para fazer o doce, mesa, panela, fogão etc. não se consomem
durante um processo de fabricação. Eles têm um tempo de vida útil maior, podendo
ser utilizados na fabricação de muitos quilos de doce, durante alguns anos. o critério
utilizado para incluir no Custo de Fabricação o valor gasto na aquisição desses bens e
a depreciação, que você já deve ter estudado em Contabilidade Básica ou Comercial.
Lembra-se?
Suponhamos que, por um botijão de gás de 13 quilos, tenham sido pagos R$ 13,00 e
que, para consumir todo o gás contido no botijão, sejam necessárias 130 horas de
trabalho. Logo, para cada hora de gás consumido gastam-se R$ 0,10. Se, para fazer o
doce de abóbora, o fogão ficou ligado durante 2 horas e meia, o custo do gás
consumido e dado por:
Assim, o valor a ser considerado por 4 horas de trabalho (meio dia) é de R$ 0,05.
Observações:
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• O critério das horas trabalhadas é um dos muitos que existem para ratear os Custos
Indiretos de Fabricação aos produtos. Cada empresa, de acordo com a sua realidade,
considerando o tipo de produto que fabrica, adota aquele que mais se ajusta ao seu
caso.
• Você observou, também, que para ratear os Custos Indiretos de Fabricação aos
produtos há necessidade de efetuar cálculos que, em certos casos, podem apresentar
resultados não muito exatos, como ocorreu com a energia elétrica e com o gás. Assim,
podem ocorrer situações em que o uso de determinado critério para cálculo, devido ao
pequeno valor que o custo representa em relação ao produto, fica tão oneroso para a
empresa que é preferível encontrar outras formas mais racionais para atribuir certos
Custos Indiretos aos produtos. Em nosso exemplo, a água entrou na fabricação em
quantidade tão pequena que nem a consideramos.
Agora, podemos concluir que, para Inês fazer o doce de abóbora, concorreram os
seguintes elementos:
Materiais
- compreendendo os ingredientes gastos..................................................14,85
Mão-de-obra
- compreendendo o trabalho de Inês......................................................... 8,00
Gastos Gerais de Fabricação
- nesse caso, correspondendo aos custos Indiretos de Fabricação:
- Aluguel. .................................................................................................10,00
- Depreciação............................................................................................. 1,50
- Gás .......................................................................................................... 0,50
- Energia elétrica ........................................................................................0,05
Total......................................................................................................... 34,65
Até aqui você ficou sabendo que o custo corresponde a soma dos gastos necessários
para a fabricação de um produto. Ficou sabendo, ainda, que o custo e composto por
três elementos:
Assim, podemos afirmar que, para conhecer o custo de qualquer produto, o primeiro
passo e identificar os gastos realizados na fabricação desse produto, com Materiais,
mão-de-obra e Gastos Gerais de Fabricação.
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Suponhamos, agora, que Inês tenha decidido ampliar a sua fabricação, desejando
produzir, além do doce de abóbora, outros tipos de doces, inclusive bolos, para
comercializar.
Para isso, Inês construiu uma cozinha maior, comprou fogões industriais e muitos
outros utensílios e, ainda, contratou cinco empregados, aos quais atribuiu funções de
comprar ingredientes, produzir e vender seus produtos, sempre sob sua supervisão.
A esta altura dos acontecimentos você deve estar indagando: - Como Inês faz para
conhecer o custo de cada produto?
- Se ela utiliza a mesma cozinha e os mesmos fogões para fabricar vários doces e
bolos, que critério ela usa para distribuir (ratear) os Custos Indiretos de Fabricação,
como aluguel, gás, energia elétrica etc.?
Já deve ter dado para você perceber que quanto mais simples for o processo de
fabricação, mais simples serão os critérios a serem adotados para se conhecer o custo
dos produtos. A medida que a industria cresce e diversifica sua produção, há
necessidade de se estabelecerem outros critérios e de se fazerem novos cálculos.
Respostas para todas essas indagações, bem como para outras que poderão surgir
você encontrara nos itens seguintes. No momento, e suficiente que você saiba que o
custo de um produto, seja um simples cabo de vassoura ou um sofisticado foguete
aeroespacial, sempre será igual a soma dos gastos com Materiais, Mao-de-obra e
Gastos Gerais de Fabricação.
E evidente, conforme já dissemos que cada empresa poderá ter critérios próprios.
Para cada caso poderá ser adotado critério diferente. Assim, a partir do item seguinte,
apresentaremos os mecanismos que são utilizados para apuração e contabilização do
Custo Industrial, partindo sempre de situações mais simples para situações menos
simples, explicando com clareza e objetividade os passos necessários para que você
domine com facilidade todo o assunto enfocado.
PRÁTICA
Vera Lúcia fez um bolo de aniversário para sua filha. No supermercado, ela gastou
(valores hipotéticos):
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• R$ 0,80 por 1 litro de leite;
• R$ 2,00 por uma caixa de morangos.
Vera Lúcia trabalhou durante 5 horas para fazer o bolo (considere um salário de R$
7,50 pelas 5 horas de trabalho). Os demais gastos necessários para a fabricação
foram:
CONCEITO
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A movimentação do Patrimônio das empresas industriais, com exceção da área de
produção, assemelha-se a movimentação do Patrimônio dos demais tipos de
empresas. Par esse motivo, para se controlar a movimentação do Patrimônio das
empresas industriais aplicam-se os Princípios Fundamentais de Contabilidade,
também utilizados para os outros tipos de empresas. Porem, o que torna a
Contabilidade de Custos diferente dos demais ramos da Contabilidade são os
procedimentos praticados na área de produção da empresa industrial, os quais exigem
a aplicação de critérios específicos para se apurar o Custo de Fabricação.
Custos
A palavra custo possui significado muito abrangente: pode ser utilizada para
representar o Custo das Mercadorias Vendidas em uma empresa comercial, o Custo
dos Serviços Prestados em uma empresa de prestação de serviços, o Custo de
Fabricação de um produto, o Custo Direto de Fabricação etc.
Assim, você precisa ter consciência de que poderá encontrar conceitos distintos de
custo. Procure analisar cada um deles de acordo com o enfoque que estiver sendo
dado a cada caso em particular. Isso facilitara o seu raciocínio, tornando a matéria
ainda mais fácil.
Custo Industrial compreende a soma dos gastos com bens e serviços aplicados ou
consumidos na produção de outros bens.
Para entender melhor o conceito apresentado, você precisa conhecer o significado das
seguintes palavras: gastos, investimentos, custos, despesas e desembolsos.
Toda vez que a empresa industrial pretende obter bens, seja para uso, troca,
transformação ou consumo, ou ainda utilizar algum tipo de serviço, ela efetua um
gasto.
Os gastos podem ser efetuados a vista ou a prazo. Quando, por exemplo, no momento
da obtenção do bem ocorre o respectivo pagamento, dizemos que o gasto ocorreu a
vista, pois houve desembolso de numerário. Se, por outro lado, no momento da
compra não ocorreu pagamento, o qual será feito posteriormente, dizemos que o gasto
ocorreu a prazo, pois não houve desembolso de numerário no momento da compra.
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(compra de ações de outras empresas, de imóveis, de ouro etc.) são considerados
investimentos. Consideram-se ainda investimentos os gastos com a obtenção dos
bens destinados a troca (mercadorias), transformação (matéria-prima, material
secundário e material de embalagem) ou consumo (material de expediente e limpeza)
enquanto esses bens ainda não foram trocados, transformados ou consumidos.
Quando os gastos são efetuados para a obtenção de bens e serviços que são
aplicados na produção de outros bens, esses gastos correspondem a custos. Quando
a matéria-prima, o material secundário e o material de embalagem deixam de ser
estoques, passando para o processo de fabricação, os valores gastos na obtenção
desses bens passam da fase de investimentos para a fase de custos.
RESUMO
MATERIAIS
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móveis desmontados; em uma indústria de confecções, caixas ou sacos plásticos; em
uma indústria de massas alimentícias, caixas, sacos plásticos etc.
Você poderá encontrar, ainda, outras nomenclaturas a respeito dos materiais, como:
materiais auxiliares, materiais acessórios, materiais complementares, materiais de
acabamento, etc. Dependendo do interesse da empresa, essas subdivisões poderão
ser utilizadas. Para efeito didático, consideraremos todos esses materiais como
materiais secundários.
Mão-de-obra.
CLASSIFICAÇÃO
Com relação aos produtos, os custos podem ser Diretos ou Indiretos. Custos
Diretos compreendem os gastos com materiais, mão-de-obra e gastos gerais de
fabricação aplicados diretamente no produto.
Esses custos são assim denominados porque seus valores e quantidades em relação
ao produto são de fácil identificação. Assim, todos os gastos que recaem diretamente
na fabricação do produto são considerados Custos Diretos.
Tomemos, por exemplo, uma indústria de móveis de madeira que fábrica vários
produtos. Para fabricar uma mesa, essa indústria tem como Custos Diretos:
• Matéria-prima: madeira.
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Esses gastos são assim denominados por ser impossível uma segura identificação de
seus valores e quantidades em relação ao produto.
A classificação dos gastos como Custos Indiretos e dada tanto aqueles que
impossibilitam uma segura e objetiva identificação com o produto como também
aqueles que, mesmo integrando o produto (como ocorre com certos materiais
secundários), pelo pequeno valor que representam em relarão ao custo total, não
compensam a realização dos cálculos para considerá-los como Custo Direto.
Para se conhecer o valor dos Custos Indiretos que deverá ser atribuído a cada
produto, há necessidade de se estabelecer algum critério, o qual será estimado ou até
mesmo arbitrado pela empresa.
Exemplo pratico:
Suponhamos que uma indústria de móveis de madeira tenha fabricado 100 produtos
durante o mês, dentre eles 20 mesas. Suponhamos, ainda, que foram os seguintes os
custos da produção do período:
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• Matéria-prima - facilmente identificáveis as quantidades e os valores aplicados em
cada produto.
• Materiais secundários - 90% desses materiais contem relação que facilita a perfeita
identificação em cada produto, porem 10% são de impossível identificação, pois foram
usados em vários produtos.
Custos diretos:
• Matéria-prima
• Materiais secundários (90%)
• Material de embalagem
• Mão-de-obra do pessoal da fábrica (70%)
Custos Indiretos:
• Materiais secundários (10%)
• Mão-de-obra do pessoal da fábrica (30%)
• Mão-de-obra da supervisão da fábrica
• Depreciação das máquinas
• Energia elétrica
• Aluguel da fábrica
• Outros gastos de fabricação
Conforme você pode observar, a classificação dos Custos em Diretos e Indiretos tem
relação direta com o produto. Seria impossível apresentar uma relação dos Custos
Diretos e Indiretos que você pudesse memorizar e aplicar a todo e qualquer tipo de
produto, pois um mesmo gasto poderá ter parte considerada como Custo Direto e
parte como Custo Indireto, dependendo da sua identificação ou não com o produto.
Assim, a classificação dos gastos como Custos Diretos ou Indiretos de Fabricação
depende do produto que está sendo fabricado, do tempo de fabricação ou até mesmo
do interesse da empresa em querer ser mais ou menos minuciosa na determinação
dos Custos de Fabricação.
Dessa forma, podemos afirmar que na determinação dos gastos como Custo Direto ou
Indireto de Fabricação cada caso precisa ser estudado isoladamente. Geralmente, a
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matéria-prima, o material de embalagem e a mão-de-obra do pessoal da fábrica são
facilmente identificáveis em relação ao produto, motivo pelo qual são comumente
classificados como Custos Diretos; por outro lado, geralmente os materiais
secundários, parte da mão-de-obra (chefia e supervisão) e os gastos gerais de
fabricação são de difícil identificação em relação ao produto, motivo pelo qual são
classificados como Custos Indiretos de Fabricação.
Custos Fixos são aqueles que independem do volume de produção do período, isto é,
qualquer que seja a quantidade produzida, esses custos não se alteram.
Assim, tanto faz a empresa produzir uma ou dez unidades de um ou mais produtos em
um mês, por exemplo, pois os Custos Fixos serão os mesmos nesse mesmo Exemplo:
aluguel da fabrica, depreciação das máquinas, salários e encargos da supervisão da
fabrica etc.
Os Custos Fixos estão relacionados com os Custos Indiretos de Fabricação, por não
guardarem proporção com as quantidades dos produtos fabricados.
Custos Variáveis são aqueles que variam em função das quantidades produzidas,
como ocorre, por exemplo, com a matéria-prima.
Custos Semifixos são os Custos Fixos que possuem uma parcela variável. Exemplo: a
energia elétrica. A parcela fixa da energia elétrica é aquela que independe da
produção do período, a qual é definida geralmente em função do potencial do
consumo instalado; a parte variável é aquela aplicada diretamente na produção,
variando de acordo com o volume produzido. Isso, evidentemente, só ocorre quando é
possível medir a parte variável.
Custos Semivariáveis são os Custos Variáveis que possuem uma parcela fixa. Como
exemplo, a mão-de-obra aplicada diretamente na produção é variável em função das
quantidades produzidas, ao passo que a mão-de-obra da supervisão da fábrica
independe do volume produzido, por isso é fixa.
A partir deste momento, como já ficou definido que o Custo de Fabricação possui duas
partes: Custo Direto ou Variável e Custo Indireto ou Fixo, podemos destacar dois
métodos para apuração do Custo de Fabricação:
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a. Custeio Direto - consiste em considerar como Custo de Fabricação (ou de
Produção) somente os Custos Diretos ou Variáveis, sendo os Custos Indiretos ou
Fixos considerados juntamente com as Despesas Operacionais normais da empresa
industrial. Adotando-se este método, o Custo de Fabricação (ou de Produção) do
período será obtido no item 9 da Demonstração do Custo dos Produtos Vendidos, a
seguir
Convém ressaltar que, no Brasil, somente pode ser utilizado o Custeio por Absorção
para fins de apuração do Custo de Fabricação, conforme determina a legislação do
Imposto sobre a Renda.
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Este sistema e chamado de Inventário Periódico porque o custo dos produtos
fabricados é conhecido somente no final de um período, geralmente um ano, por
ocasião da elaboração do inventário físico dos estoques de Materiais, de Produtos
Acabados e de Produtos em Elaboração.
Suponhamos, por exemplo, que uma indústria tenha fabricado, durante um ano, 4
tipos de produtos, sendo 50 unidades do produto A, 30 unidades do produto B, 110
unidades do produto C e 10 unidades do produto D. Suponhamos, ainda, que o Custo
de Produção do Período tenha sido de R$ 3.000. Nesse caso, não será possível
calcular o Custo Unitário de cada produto fabricado, pois só é possível conhecer o
Custo Global dos 4 produtos ao mesmo tempo.
AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
1. INTRODUÇÃO
2. CONCEITO DE ESTOQUE
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O termo "estoque" designa o "conjunto" dos itens materiais de
propriedade da empresa que:
• São mantidos para venda futura;
• Encontra-se em processo de produção; ou
• São correntemente consumidos no processo de produção de produtos
ou serviços a serem vendidos.
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• aceitação do método pelas autoridades do Imposto de Renda;
• a parte prática da determinação do custo;
• objetividade do método;
• utilidade do método para decisões gerenciais.
• Custo médio;
• Primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS);
• Último a entrar, primeiro a sair (UEPS).
Custo Médio
Este método, também chamado de método da média ponderada ou média móvel, baseia-
se na aplicação dos custos médios em lugar dos custos efetivos. O método de avaliação
do estoque ao custo médio é aceito pelo Fisco e usado amplamente.
Data Operaçã
o
5/mar. compra de 30 unidades a $ 30 cada
11/mar. Venda de 10
unidades
17/mar. Venda de 20
unidades
23/mar. compra de 30 unidades a $ 35
cada
29/mar. Venda de 20
unidades
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Suponha as seguintes informações
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• O resultado obtido espelha o custo real dos itens específicos usados
nas saídas;
• O movimento estabelecido para os materiais, de forma contínua e
ordenada, representa uma condição necessária para o perfeito
controle dos materiais, especialmente quando estes estão sujeitos a
deterioração, decomposição, mudança de qualidade, etc. Primeiro a
entrar, primeiro a sair (PEPS).
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uma importância que, se colocada à disposição dos acionistas, poderia
prejudicar as operações futuras da empresa.
O método UEPS não alcança a realização do objetivo básico, porque são
debitados contra a receita os custos mais recentes de aquisições e não o
custo total de reposição de todos os itens utilizados.
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Mercadorias, tais como algodão, café, trigo cru, etc., são, às vezes,
apropriados à produção pelo preço de cotação na Bolsa na data de
entrega para consumo. Este procedimento substitui o custo de
compra pelo custo de reposição e tem a virtude de apropriar os itens
pelo custo corrente, que é, sem dúvida, mais significativo.
1. CUSTEIO DA PRODUÇÃO
2. CUSTEIO DE VENDAS
Quando ocorre a saída dos produtos acabados, reflete o custo dos produtos
vendidos ou reflete o custo das mercadorias vendidas (CMV) quando se tratar
de operações comerciais.
Por este critério, atribui-se a cada unidade de estoque o preço efetivamente pago
por ela.
Só é possível aplicar este critério para materiais de fácil identificação física ou
então nos casos em que o material é adquirido e aplicado integralmente na
produção.
Assim, quando o material é adquirido especificamente para ser aplicado na
fabricação de 01 produto, através de uma determinada ordem de produção, o
custo desse material será o valo pago pela sua aquisição sem maiores
dificuldades.
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Bibliografia:
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