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TCC Papel Das Células-Tronco Na Regeneração Óssea Bu
TCC Papel Das Células-Tronco Na Regeneração Óssea Bu
TCC Papel Das Células-Tronco Na Regeneração Óssea Bu
Priscila Martins
Florianópolis
2014
Priscila Martins
Banca Examinadora:
_________________________________________
Prof.ª Dr.ª Mabel Mariela Rodríguez Cordeiro
Orientadora
Universidade Federal de Santa Catarina
_________________________________________
Prof.ª Dr.ª Ariadne Cristiane Cabral da Cruz
Membro
Universidade Federal de Santa Catarina
_________________________________________
Prof.ª MSc Isis Carvalho Encarnação
Membro
Universidade Federal de Santa Catarina
Dedico este trabalho à minha família,
meu namorado e amigos.
AGRADECIMENTOS
A Deus, por sempre proporcionar bênçãos em minha vida, uma das mais
importantes foi o ingresso na odontologia da UFSC.
Aos meus pais, pela minha educação, por todo esforço que fizeram por mim
e pelo amor incondicional.
À minha irmã, pelo exemplo de esforço e dedicação.
Ao meu namorado, pela paciência, carinho e companheirismo.
Aos meus familiares e amigos, que sempre deram força para as conquistas
em minha vida.
À minha dupla, Bárbara Clementina Brandt, por esses anos de amizade,
troca de aprendizado e parceria no cursinho, faculdade, hotel, festas, estudos, como
dupla, enfim pela disposição quando eu precisava.
Às amigas que a faculdade me proporcionou, Fabiula Maísa Paludo,
Marcela Souza Lima, Michelli Cássia dos Santos e Vanessa Lima Lodetti, vocês me
ensinaram muito durante esses anos de faculdade, vou levá-las sempre no coração.
À minha turma 9.2, por sempre lutar pelos nossos objetivos, com certeza
despertaram, em mim, um instinto de luta pelo melhor.
Aos meus mestres, pelos ótimos ensinamentos.
À minha orientadora, Mabel Mariela Rodríguez Cordeiro, por fazer desta
temerosa etapa de TCC um pouco mais tranquila em vida, por estar sempre disposta
a me ajudar e ensinar.
“O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em
se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem
busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis.”
(José de Alencar)
Resumo
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 METODOLOGIA
4 REVISÃO DE LITERATURA
4.1 Células-tronco
fáceis de obter, têm menor morbidade para o sítio doador e estão disponíveis em
maior quantidade quando comparadas às BMSC (KATZ et al., 2005). Alguns estudos
relataram que o reparo bem sucedido dos defeitos ósseos, pode ser conseguido
através do transplante autólogo de ASC nos locais de defeito ósseo (COWAN et al.,
2004; CONEJERO et al., 2006; YOON et al., 2007). Um caso clínico de 2004 relatou
que a combinação de ASC autólogas e cola de fibrina repararam, com sucesso,
defeitos traumáticos extensos na calota craniana de uma menina de sete anos de
idade (LENDECKEL et al., 2004).
A polpa dental, de origem mesenquimal, é formada por células derivadas da
crista neural que possuem plasticidade e capacidade multipotencial (KERKIS et al.,
2006). A polpa é organizada em quatro camadas sendo, a partir do exterior para o
interior: 1) a mais externa, composta por odontoblastos; 2) a camada chamada de
"zona livre de células"; 3) a denominada "zona rica em células", que contém células
progenitoras que apresentam plasticidade e capacidade pluripotencial; e, 4) a
camada mais interna, que compreende a área vascular e o plexo nervoso
(SINANAN; HUNT; LEWIS, 2004). As células-tronco da polpa de dentes
permanentes (DPSC, do inglês dental pulp stem cells) também têm capacidade de
se diferenciarem em osteoblastos e formar osso in vivo. DPSCs expressam
marcadores ósseos tal como fosfatase alcalina (ALP), colágeno do tipo I, e
osteocalcina, e apresentam-se como uma nova fonte potencial de células para
regeneração óssea em região maxilofacial (GRONTHOS et al., 2000; YAMADA et
al., 2010). As células-tronco da polpa de dentes decíduos esfoliados (SHED, do
inglês stem cells from human exfoliated deciduous teeth) também podem ser uma
alternativa para regeneração óssea craniomaxilofacial (MIURA et al., 2003; SEO et
al., 2008). As células-tronco do ligamento periodontal (PDLSC, do inglês periodontal
ligament stem cells) conseguem adotar fenótipos osteogênicos in vitro. Várias
descobertas sugerem que PDLSC têm muitas propriedades osteoblásticas, como a
atividade da ALP, a absorção de cálcio, a expressão de osteocalcina in vitro e
formação de osso novo in vivo (SEO et al., 2004; KATO et al., 2011; HE et al., 2010).
Papaccio et al. (2006) realizaram um estudo no qual analisaram o efeito da
criopreservação a longo prazo de células-tronco da polpa dentária e de seus
derivados osteoblásticos (SBP-DPSC). Essa informação é importante para averiguar
o potencial dessas CT para o armazenamento em longo prazo e para posterior
utilização em terapia. A polpa dentária foi extraída de dentes de indivíduos adultos
26
Observou-se que o tecido ósseo foi rapidamente remodelado em osso lamelar bem
desenvolvido e osteócitos foram encontrados dentro das lamelas, demonstrando
assim que as amostras de osso obtidas in vitro, a partir de células criopreservadas,
podem ser utilizadas para transplantes in vivo. Os autores concluíram que as SBP-
DPSC podem ser recuperadas com segurança após a criopreservação de longo
prazo; essas células rapidamente recomeçam a proliferar, mostrando altas taxas de
proliferação, correta expressão dos antígenos de superfície, e produção de tecido
ósseo e; essas amostras de osso podem ser facilmente transplantadas in vivo, onde
elas são remodeladas em osso lamelar.
Um estudo de Bueno et al. (2009), com o objetivo de conseguir uma fonte
alternativa de CT com potencial osteogênico e que não gerasse morbidade para o
doador, utilizou um fragmento do músculo orbicular da boca (OOM), que é
descartado nas queiloplastias de pacientes com fissura labiopalatina (CLP), para o
isolamento de CT, denominadas CLPMDSC (Células-tronco derivadas do músculo
orbicular da boca de pacientes com fissura labiopalatina do inglês cleft lip and palate
muscle-derived stem cells). Essas células foram submetidas, in vitro, a diferenciação
miogênica, condrogênica, adipogênica e osteogênica. Foram criados defeitos
cranianos em ratos, o lado direito do defeito continha membrana de colágeno (MC)
com CLPMDSC e o lado esquerdo somente MC. A diferenciação osteogênica foi
confirmada pela deposição de cálcio através de coloração de von Kossa e por um
aumento de c-fos detectada através de qRT-PCR; já as culturas de células não
induzidas não apresentaram depósitos de cálcio. Pelo exame histológico do defeito
craniano, 20 dias após a cirurgia, observou-se no lado direito, tecido ósseo
associado a tecido de granulação. Por outro lado, o sítio esquerdo continha tecido
conjuntivo frouxo com infiltrado inflamatório crônico, associado a restos de
membrana. Trinta dias após a cirurgia, o lado direito obteve uma redução do tecido
de granulação, o osso se encontrava numa fase de maturação avançada, com
alguma formação de lamelas nos animais estudados. No lado esquerdo, observou-
se neoformação óssea precoce apenas na extremidade do defeito craniano. A
amplificação do DNA e a coloração positiva para identificação de núcleos humanos
foram obtidas apenas no lado direito, o que confirma que as CT humanas foram
responsáveis pela formação do novo osso no defeito craniano crítico. Os autores
concluíram que é possível obter CLPMDSC e que estas representam uma fonte não
invasiva para reconstrução óssea.
28
4.2 Arcabouços
autócrina. Apesar dos IGFs serem os fatores de crescimento que as células ósseas
mais produzem e também os que são armazenados em concentração mais elevada
na matriz óssea, ainda não se sabe o seu papel exato na proliferação e na
diferenciação das células ósseas, mas apresentam um efeito anti-apoptótico de
(pré)-osteoblastos e aumentam a síntese da matriz óssea (NIU; ROSEN, 2005). A
administração sistêmica de IGF produz efeitos secundários, tais como hipoglicemia,
hipertensão intracraniana, dor de cabeça, fadiga e dispnéia (GEUSENS; BOONEN,
2002). Como consequência disso, provavelmente o IGF nunca será considerado
para a regeneração óssea, porém constitui um fator importante para a sobrevivência
das células hematopoiéticas, dos fibroblastos e das células do tecido nervoso
(SYROID et al., 1999; JOSEPH, et al., 1996).
O VEGF é considerado um dos principais reguladores da angiogênese
durante a formação óssea (MEINEL et al., 2003), além de induzir o aumento da
permeabilidade capilar. Durante o reparo ósseo, estes novos vasos sanguíneos e
alterações vasculares são importantes para o fornecimento de nutrientes e para o
transporte de macromoléculas. O VEGF é produzido pela maior parte dos tipos de
células e, simultaneamente, a sua expressão pode ser aumentada pela hipóxia ou
por outras citocinas (HANSEN-ALGENSTAEDT et al., 2006).
PDGF é considerado um dos principais reguladores da reparação dos tecidos
em geral (HOLLINGER et al., 2008). Durante a fase inicial de cicatrização de feridas,
as plaquetas são a principal fonte de PDGF. Após injúria e sangramento, as
plaquetas se agregam e liberam grânulos carregados de citocinas que contêm várias
quantidades de PDGF. Este fator de crescimento regula a migração, a proliferação e
a síntese da MEC de uma variedade de células, sendo a primeira proteína presente
na ferida e atuando na revascularização, na síntese de colágeno, na regeneração
óssea e nos mecanismos de mitose e angiogênese, constituindo-se uma fonte para
que outros fatores de crescimento possam atuar (SCHMITZ; HOLLINGER, 2001;
SYROID et al., 1999). Uma substância que também contém PDGF é o PRP ou gel
de plaquetas.
O EGF estimula a angiogênese, a mitogênese e a permeabilidade vascular,
induzindo o crescimento do tecido epitelial, possui também um efeito proliferativo
celular nos fibroblastos periosteais e células endoteliais (TÖNZÜM; DEMIRALP,
2003; HUDSON-GOODMAN; GIRARD; JONES, 1990).
33
5 DISCUSSÃO
6 CONCLUSÃO
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