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Slide Tolerância Imunológica e Autoimunidade

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Tolerância Imunológica e

Autoimunidade
Tolerância se refere a não reatividade
imunológica específica a um antígeno
resultando de uma exposição prévia ao
mesmo antígeno.
• A tolerância imunológica é um mecanismo
que garante a reação do organismo contra
uma enorme variedade de microorganismos,
mas não contra os antígenos próprios.

• Autoimunidade é definida pela quebra dos


mecanismos responsáveis pela tolerância
imunológica.
A tolerância pode ser induzida em vários
pontos da maturação do linfócito. Pode
ocorrer nos órgãos centrais da
imunocompetência ou nos tecidos
periféricos
Tolerância dos Linfócitos T

A tolerância dos linfócitos T auxiliadores


CD4+ é a forma de proteger as respostas
imunológicas mediadas por células,
prevenindo também as resposta
humorais a antígenos protéicos, sendo
as células T auxiliares necessárias em
todas as respostas.
Tolerância central da célula T

A seleção negativa de timócitos é


responsável pelo fato de que o repertório
de células T maduras que deixam o timo e
povoam os tecidos linfoides periféricos não
responde a muitos autoantígenos que estão
presentes no timo.
Durante sua
maturação no timo,
muitas células T
imaturas que
reconhecem antígenos
com grande avidez
são deletadas e
algumas das células
sobreviventes na
linhagem CD4+
transformam-se em
células T regulatórias
Tolerância Periférica da célula T

São três os mecanismos:

Anergica (não responsividade),


Supressão pelas células T
regulatórias,
Deleção (morte da célula)
Anergia

A Anergia é a não responsividade da célula e a


inativação funcional.
As células anérgicas sobrevivem, mas são incapazes de
responder ao antígeno.
Supressão pelas células T regulatórias
As Células T reguladoras desenvolvem-se no timo ou nos
tecidos periféricos no reconhecimento de antígenos próprios
e bloqueiam a ativação de linfócitos potencialmente
prejudiciais específicos para esses antígenos próprios.
A maioria das
células T
reguladoras auto
reativas
provavelmente se
desenvolve no
timo, mas essas
células também
podem surgir em
órgãos linfoides
periféricos.
Deleção, Apoptose ou Morte da
célula:
O reconhecimento dos antígenos pode levar a célula
a morte, ou mais conhecida como apoptose que
resultam na eliminação (deleção) dos linfócitos T
auto reativos.
Tolerância dos Linfócitos B

A tolerância dos linfócitos B mantem


a não responsividade dos
autoantígenos timo-independentes
(polissacarídios e lipídios) e
desempenham papel na prevenção
de respostas dos anticorpos a
antígenos de proteínas.
Tolerância Central da Célula B

Na medula óssea, os linfócitos B também


precisam aprender a reconhecer o
próprio com baixa afinidade. Assim,
APCs são responsáveis pela
apresentação de antígenos próprios
presentes na medula óssea para os
linfócitos B imaturos, os quais
reconhecem estes antígenos por meio
do receptor de células B.
Tolerância Periférica da Célula B
Ao entrar na circulação sanguínea, o
linfócito B, agora no estágio maduro,
migra para o linfonodo ou para o
baço, onde passará pelo processo de
tolerância periférica. Nesses órgãos,
haverá nova apresentação de
antígenos próprios provenientes da
periferia para estes linfócitos B
maduros.
Tolerância Induzida por Antígenos
Proteicos Estranhos

Antígenos solúveis inclinam-se a


instigar tolerância, ao mesmo tempo
que antígenos particulados ou
agregados induzem defesa.
Mecanismos de autoimunidade

As razões que


colaboram para o
andamento da
autoimunidade e a
predisposição
genética e os
gatilhos ambientais,
como infecções e
lesão local no tecido.
Características Gerais das Doenças
Autoimunes
Patógeno autoimunes exibem vários particulares:

 Doenças autoimunes é capaz de ser sistêmicas ou órgão-


específicas;

 Vários artifícios efetores são incumbidos pela perda do tecido


em várias doenças autoimunes. As peculiaridades clínicas e
patológicas da doença no geral são decretadas pela natureza
da reação autoimune dominante;

 Doenças autoimunes pendem a ser crônicas, progressivas e de


autoperpetuação.
Bases Genéticas da Autoimunidade

A maioria das doenças autoimunes é


uma consequência de
características poligênicas
complexas, nas quais os indivíduos
afetados herdam polimorfismos
genéticos múltiplos que contribuem
para a suscetibilidade da doença.
Tireoidite de Hashimoto
Lúpus Eritematoso Sistêmico

Doença multissistêmica com exacerbações


e remissões espontâneas;
Autoanticorpos variados;
Anticorpos antinucleares importantes para
diagnostico laboratorial;
Artrite Reumatóide
 Inflamação crônica das articulações sinoviais com destruição
progressiva de estruturas cartilaginosas e ósseas. Podem ocorrer
vasculite e nódulos subcutâneos em 25% dos casos.
 Linfócitos B das membranas sinoviais produzem Acs (IgM) contra
a porção Fc da IgG produzidas contra infecções ou respostas
inflamatórias.
Papel das Infecções na
Autoimunidade
 Auto tolerância: Ausência de resposta imune específica
contra auto antígenos.

 Anergia: Pouco sinal necessário para estimular a completa


ativação do Linfócito T.

 Deleção: É ativação repetida e exaustiva dos Linfócitos T


maduros o que leva a morte celular induzida por apoptose.

 Supressão imunológica: Prevenção ou inibição a ativação de


outros linfócitos.
Mimetismo Molecular: Produção de células
semelhantes ao organismo hospedeiro tanto
na estrutura quanto na função.

Reatividade Cruzada: Entre o agente de


microrganismos estruturalmente similares aos
antígenos próprios.

Dispersão de epítopos: Acontece quando um


peptídeo próprio não é mais tolerado em
reação inflamatória no qual provoca mais auto
antígenos.
Referências Bibliográficas

Abbas AK, Lichtman AH, Pillai S.


Imunologia celular e molecular.
Editora Elsevier. 8th edition, 2008.

Imunologia Básica, Abul K. Abbas,


Andrew H. Lichtman,Shiv Pillai Cap. 9

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