A Pancreatite Aguda
A Pancreatite Aguda
A Pancreatite Aguda
normal, diferente da pancreatite crônica que possui um pâncreas cronicamente doente e sinais de insuficiência
pancreática.
A pancreatite aguda não vira crônica. Na pancreatite crônica o individuo que e o alcoólatra, etilista crônico vai
formar rolhas obstrutivas proteicas calcificadas dentro do ducto pancreático, causando uma obstrução crônica,
dilatação do ducto pancreático, ocasionando uma insuficiência pancreática.
O pâncreas produz enzimas digestivas (amilase, lipase, protease, tripsina, maltase) e hormônios (insulina,
glucagon, somastostatina, vip).
Nesse caso de PC o individuo vai apresentar; má absorção intestinal, diarreia e esteatorreia, dor crônica e diabetes.
A pancreatite tem o espectro muito variável, pode se leve ou fatal, onde pode dar insuficiência em vários órgãos,
isuf. Respiratória, renal , hepática, hemorragia digestiva, colapso cardiovascular, se tornando difícil prever sua
evolução.
A pancreatite e uma das etiologias de abdome agudo inflamatório.
O diagnóstico se faz com a clinica típica, enzimas pancreáticas e exame de imagem (tomo de abdomem).
1-Clínica compatível (dor epigástrica de forte intensidade que irradia para o dorso em faixa associada a muitos
vômitos)
Obs : Vale lembrar que a amilase é muito sensível e aumenta a partir de horas do início da pancreatite e costuma
cair após 2 a 3 dias.
A lipase é mais específica e pode demorar mais para subir e permanece aumentada por 5 a 7 dias.
3-Exame de imagem - Tomografia computadorizada mostrando alterações no pâncreas.
Pode pedir RX de tórax (PA), para ajudar no diagnostico onde pode apresentar derrame pleural a esquerda, ou
atelectasia, colo transverso ( sinal de gobiet), sinal de alça sentinela.
Estes são sinais indiretos que somados com a clinica e o laboratório pode ajudar no dx.
A segunda causa é alcoólica, nesse caso a libação alcoólica, grande quantidade de ingesta de álcool estará presente
na história clínica. ( pancreatite alcoólica ).
Hipertrigliceridemia
Hipercalcemia
Medicamentosa
Infecções virais ( caxumba)
Auto-imune
Pós CPRE
Trauma (principal causa de pancreatite aguda na criança)
Obs. Quando não sabemos a causa chamamos de pancreatite aguda idiopática (ecoendoscopia).
Quando a causa é biliar antes da alta deve ser feita a colecistectomia.
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A classificação de gravidade da pancreatite aguda é complexa e com muitas discordâncias na literatura, dificilmente
há um consenso e as classificações mudam frequentemente.
O escore de Ranson ainda é cobrado em provas e você deve conhecer, apesar de sofrer muitas críticas.
Critérios de Entrada:
Idade maior que 70 anos
Leucócitos maior que 18.000/mm3
TGO maior que 250 U/l
Glicemia maior que 220 mg/dl
LDH maior que 250 U/l
Critérios de 48h:
Queda do hematócrito maior que 10%
Aumento do BUN maior que 2 mg/dl
Cálcio menor que 8 mg/dl
PO2 menor que 60 mmHg
Base Excess menor que -5 mEq/l
Sequestro de líquido maior que 4L
Cada item vale 1 ponto.
Considera-se grave quando maior ou igual a 3 pontos
Macete para lembrar dos critérios de Ranson:
Importante Lembrar Totalmente a Grande Lista Para Evitar Sequestro de Homem na UrCa
Pelos critérios de APACHE II considera-se pancreatite grave quanto maior ou igual a 8 pontos.
Obs . A “PCR” com 48H da dor, deve ser dosada, se tiver >150 as chances de ter necrose do pâncreas é de 80%.
(complicação local do pâncreas).
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A dieta no trânsito reduz a translocação bacteriana com redução da infecção da necrose do pâncreas, reduzindo a
mortalidade.
A hidratação com cristaloide deve ser vigorosa devido aos vômitos e perda de líquido para o terceiro espaço. Fazer
balanço hídrico, diurese.
Analgesia é necessária pela dor intensa, a princípio evitamos morfina pelo risco de compressão do esfincter de
Oddi. ( dipirona, tramadol, meperidina).
Cirurgia do pâncreas é indicada somente em caso de necrose infectada, isto é quando há gás no retroperitônio.
O melhor momento para operar é o mais tarde possível, nunca antes de 14 dias.
A vesícula deve ser retirada antes da alta, na mesma internação.
A CPRE só será indicada em caso de cálculo impactado na papila, nesse caso haverá icterícia persistente.
APENDICITE AGUDA
Apendicite aguda é a principal causa de todos os tipos de abdome agudo.
Causada por obstrução da luz do apêndice principalmente por fecalito. (TUMOR CARCINOIDE, OBST. POR
PARASITAS).
Dividida em 4 fases:
1. Fase inflamatória ou edematosa: aumento da pressão dentro da luz do apêndice ultrapassa a pressão de
drenagem venosa e linfática. O apêndice fica congesto e hiperemiado.
2. Fase supurativa ou purulenta: processo inflamatório com secreção fibrinopurulenta.
3. Fase isquêmica, necrótica ou gangrenosa: a pressão dentro da luz do apêndice ultrapassa a pressão de perfusão
arterial, surgindo isquemia e necrose, inicialmente da ponta do apêndice.
4. Fase perfurativa: perfuração do apêndice principalmente bloqueada em um plastrão.
A retirada do apêndice pode ser feita pela técnica convencional ou pela videolaparoscopia.
Peritonite difusa tem que lavar a cavidade tem q fazer incisão mediana ou videolaparoscopia.
As principais indicações da cirurgia por vídeo é a dúvida diagnóstica e a peritonite difusa evitando-se uma incisão
mediana que seria necessária para lavar a cavidade
Apendicectomia de Intervalo é uma exceção! (pode drenar o pus , ATB e depois de 6 a 8 semanas se faz a
apendicectomia)
Esses cálculos mais comumente são formados por colesterol, os cálculos brancos. Existem também os cálculos
pigmentares pretos (causados por hemólise) e os pigmentares castanhos ou marrons (causados por infecção,
geralmente são primários do colédoco).
- Fertility (multípara)
O tratamento é cirúrgico através da videocolecistectomia na grande maioria dos casos, pois cálculos pequenos
podem migrar causando coledocolitíase ou pancreatite aguda e cálculos grandes podem obstruir o infundíbulo
causando colecistite aguda e ainda há maior risco de câncer de vesícula.
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A coledocolitíase é uma complicação da colelitíase quando existem cálculos pequenos na vesícula que migram
causando icterícia obstrutiva com colúria e acolia fecal.
O colédoco é mais bem avaliado através da colangiorressonância magnética que confirma a presença dos cálculos.
Quando o colédoco tem mais de 2cm de dilatação está indicada a anastomose biliodigestiva.
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