Jogos Pedagógicos para o Ensino Da Matemática - Ariane Ferreira Ok PDF
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APARECIDA DE GOIÂNIA
2010
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APARECIDA DE GOIÂNIA
2010
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EXAMINADORES
___________________________________________________________________
AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.........................................................................................................8
1 A MATEMÁTICA E O LÚDICO NO ENSINO FUNDAMENTAL............................11
2 MATERIAIS MANIPULÁVEIS..............................................................................18
3 TRABALHANDO COM AS OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS...............................24
3.1 Desenvolvendo a Sequência Didática........................................................24
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................32
REFERÊNCIA............................................................................................................34
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INTRODUÇÃO
atividade de suma importância, que embora prazerosa não se limite à apenas uma
distração descompromissada, como passatempo, como era visto pelas escolas
antigamente, mas sim como uma didática despojada. Através de suas aplicações em
salas de aula, os professores perceberam que alunos que jogam xadrez e outros
tipos de jogos desenvolvem muito mais seu raciocínio lógico e aumenta a
capacidade de resoluções de problemas.
Esperamos que este trabalho venha a servir como fonte de pesquisa aos
interessados pelo assunto, auxiliando na compreensão desta metodologia.
11
ensino. Para D’Ambrosio (2007, p.105) “hoje é comum nas propostas para melhoria
de eficiência profissional a recomendação de evitar a rotina”.
Para Piaget (1971, p.175), “Os jogos simbólicos têm características que lhes
são próprias: liberdade de regras, desenvolvimento da imaginação e fantasia,
ausência de objetivos, ausência de uma lógica da realidade, adaptação da realidade
aos seus desejos”.
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Nosso trabalho será realizado com alunos desta etapa, em que os jogos
escolhidos para a aplicação possuem como principal característica o simbolismo, ou
seja, traz o faz de conta para a realidade.
2 MATERIAIS MANIPULÁVES
Outro estudioso que também enfatizou este método foi Piaget que ao
ressaltar a importância do material manipulável focalizava que no momento em que
a criança, ao relacionar-se com o mundo dos adultos, percebe as coisas de forma
estranha, pela falta de compreensão da realidade que a cerca, por exemplo,
algumas regras, atitudes e conceitos que lhe são determinados (hora de dormir,
comer, tomar banho, não mexer em certos objetos etc.), por isso procura satisfazer
suas necessidades afetivas e intelectuais, assimilando o real à sua própria vontade,
resultando daí um equilíbrio pessoal do mundo físico e social.
O professor vai para a sala de aula sabendo que poderá se deparar com
dificuldades ao ensinar, enquanto busca atingir êxito e satisfação. Os materiais
manipuláveis é uma proposta viável de metodologia para melhoria no ensino da
matemática, pelo qual vem marcando forte presença atualmente. As atividades
envolvendo conceitos geométricos e algébricos geralmente são elaboradas com a
utilização do lúdico.
da sala de aula que a criança consegue ser ela mesma, um corpo que brinca, sente,
percebe, se expressa, descobre e aprende na relação com o outro.
Conforme Bittar e Freitas (2005, p.29), “O jogo em sala de aula pode ser
eficaz para aumentar a concentração e a atividade mental e assim contribuir para o
envolvimento das crianças em atividades matemáticas”.
alternativas como: o quadrado mágico, o jogo das quatro operações, jogos com
frações, medidas e outros. Também se destacam os jogos tecnológicos, ou seja, os
softwares educativos, criados através do avanço tecnológico. Com a ajuda do
computador estes aplicativos também podem ser muito importantes no ensino da
matemática, podendo ser utilizados para o estudo de vários conteúdos.
A avaliação da aprendizagem nos possibilita levar á frente uma ação que foi
planejada dentro de um arcabouço teórico, assim como político. Não será
qualquer resultado que satisfará, mas sim um resultado compatível com a
teoria e com a prática pedagógica que estejamos utilizando.
Avaliar não significa constatar o que ocorreu, mas fazer um balanço entre o
que se pretendia e o que foi conseguido. É algo que compromete muito o
educador, mas também é o único instrumento capaz de apontar em que
direção e com que intensidade caminha o desenvolvimento do aluno.
Material necessário: dois quadriculados 3x3 (três linhas e três colunas) e lápis
para que os alunos possam marcar os números escolhidos.
1
1+5+4=10
5 2
6 4
Esta atividade tem como objetivo explorar o conhecimento dos alunos nas
operações fundamentais (multiplicação e divisão), podendo oferecer oportunidades
aos alunos para desenvolver o raciocínio lógico.
Material necessário: uma cartela para cada aluno (cartela de bingo comum);
lápis colorido, para que os alunos marquem os pontos sorteados que constam em
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suas cartelas; uma cartela de controle para o professor e “pedras” para serem
sorteadas.
9/9 4/2 3x1 2x2 15/3 3x2 14/2 4x2 27/3 5x2
11x1 6x2 13x1 7x2 3x5 4x4 17x1 9x2 19x1 4x5
7x3 11x2 23x1 48/2 5x5 13x2 9x3 7x4 29x1 60/2
31x1 4x8 33x1 34x1 7x5 9x4 37x1 38x1 39x1 80/2
41x1 7x6 43x1 88/2 9x5 46x1 47x1 6x8 7x7 10x5
51x1 4x13 53x1 6x9 11x5 7x8 19x3 58x1 59x1 10x6
61x1 31x2 7x9 16x4 13x5 33x2 67x1 17x4 69x1 14x5
Ganha o Bingo aquele que preencher primeiro toda a cartela. Caso alguém
anuncie que ganhou, o professor deve verificar se todos os números que constam
na cartela do suposto ganhador foram sorteados.
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Esta sequência foi aplicada em três aulas de 50 minutos cada uma, com a
colaboração da professora de lógica, Jackeline Souza. Foi realizada, antes da
aplicação da sequência, uma discursão com os alunos e a professora sobre as
principais dificuldades em relação à matemática e em especial à álgebra. A partir
desta discursão, percebemos o nível individual de conhecimento das operações
fundamentais dos alunos, no qual foi constatado um grau mínimo de dificuldade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS