SGTC
SGTC
SGTC
2015
Relatório elaborado para satisfação parcial dos requisitos da Unidade Curricular de DSEE -
Dissertação do Mestrado em Engenharia Eletrotécnica – Sistemas Elétricos de Energia
2015
Agradecimentos
A atualização da família com a minha namorada de sempre, prova que encontrei cedo a
pessoa responsável pela futura alegre e feliz vivência conjunta.
Agradeço à Schneider Electric, em especial ao Nuno Nunes, pelo convite para a formação
em Smart Panels que constituiu o ponto de partida para a escolha deste tema de tese, bem
como pela disponibilidade demonstrada.
Não posso deixar de expressar aqui o meu agradecimento ao Francisco Pombas, pela
disponibilização de informação e inúmeras explicações, tempo e paciência, quer localmente
ou por via remota.
O meu último agradecimento vai para os grandes amigos que fiz no ISEP e que estão na
mesma caminhada. Em particular, um abraço especial ao Ion, ao Tozé, ao Afonso e ao João
Pereira.
iii
“There is enough light for those who only desire to see, and enough
obscurity for those who have a contrary disposition”
Blaise Pascal
iv
Resumo
Os Sistemas de Gestão Técnica Centralizada (SGTC) assumem-se como essenciais nos
grandes edifícios, já que permitem monitorizar, controlar, comandar e gerir, de forma
facilitada, integrada e otimizada, as várias instalações existentes no edifício.
O estado da arte de um SGTC baseia-se numa arquitetura distribuída, com recurso a Quadros
de Gestão Técnica (QGT) que incluem Automation Servers - equipamentos nativos nos
protocolos de comunicação mais comummente utilizados neste âmbito, incorporadores de
funcionalidades e programações pré-definidas, e que ficarão responsáveis por integrar na sua
área de influência, um conjunto de pontos de SGTC, definidos em projeto.
Após o estudo descritivo teórico dos vários tópicos, questões e considerações relacionadas
com os SGTC, os Smart Panels e a sua integração, o projeto e estudo comparativo do SGTC
sem e com a integração de Smart Panels num grande centro comercial, permitiu concluir
que a integração de Smart Panels num SGTC pode conferir vantagens no que diz respeito à
simplificação do projeto, da instalação, do comissionamento, programação, e da própria
exploração da instalação elétrica, traduzindo-se numa redução dos custos normalmente
elevados inerentes à mão de obra associada a todos estes processos.
Palavras-Chave
SGTC, Smart Panels, Monitorização, Comunicação, Gestão, Projeto, Automation Server,
QGT, Integração, Pontos de SGTC
v
Abstract
The Building Management Systems (BMS) are assumed to be essential in large buildings
since they allow an integrated, easier and optimized monitoring, control, command and
management of the various building facilities.
The state of the art of a BMS is based on a distributed architecture that comprises an
equipment - Automation Server - which natively feature the most commonly communication
protocols used in this type of management system as well as incorporates pre-defined
features and settings. which will be the main equipment of a BMS Switch Board (QGT). It
will be responsible for integrating in its area of influence, a set of BMS points defined in the
BMS project.
After the theoretical descriptive study of the various topics, issues and considerations related
to a BMS, Smart Panels and their integration into a BMS, the realization and comparison of
BMS project with and without the integration of Smart Panels applied to a study case of a
large shopping center, allowed the conclusion that the integration of Smart Panels in a BMS
in fact confers advantages regarding the simplification of the design, installation,
commissioning, programming, and even the facilities operation, resulting in a reduction of
the usually high costs of labor work associated with all these processes and phases.
Keywords
BMS, Smart Panels, Monitoring, Comunication, Management Project, Automation Server,
QGT, Integration, BMS Points
vi
Índice
AGRADECIMENTOS ............................................................................................................................ III
RESUMO ................................................................................................................................................... V
ABSTRACT .............................................................................................................................................. VI
ÍNDICE ................................................................................................................................................... VII
ÍNDICE DE FIGURAS .........................................................................................................................VIII
ÍNDICE DE TABELAS ......................................................................................................................... XII
ACRÓNIMOS........................................................................................................................................XIII
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 1
1.1.CONTEXTUALIZAÇÃO E MOTIVAÇÃO .................................................................................................. 1
1.2.OBJETIVOS .......................................................................................................................................... 2
1.3.ORGANIZAÇÃO DO DOCUMENTO......................................................................................................... 3
2. SISTEMA DE GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA ............................................................... 4
2.1.VISÃO E ENQUADRAMENTO ................................................................................................................ 4
2.2.FUNÇÕES E POTENCIALIDADES PRINCIPAIS ......................................................................................... 6
2.3.EVOLUÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA........................................................ 24
2.4.INTEGRAÇÃO..................................................................................................................................... 27
2.5.COMUNICAÇÃO - PRINCIPAIS PROTOCOLOS ...................................................................................... 31
2.6.SISTEMA DE GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA – ESTADO DA ARTE ................................................ 58
3. SMART PANELS .............................................................................................................................. 67
3.1.VISÃO E ENQUADRAMENTO .............................................................................................................. 67
3.2.COMPONENTES PRINCIPAIS ............................................................................................................... 71
3.3.VISUALIZAÇÃO, CONFIGURAÇÃO E GESTÃO ..................................................................................... 84
3.4.ARQUITETURAS................................................................................................................................. 86
4. CASO DE ESTUDO.......................................................................................................................... 90
4.1.INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 90
4.2.PRINCÍPIOS COMUNS DE PROJETO ..................................................................................................... 93
4.3.PROJETO DE GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA CONVENCIONAL.................................................... 106
4.4.PROJETO DE GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA INTEGRANDO SMART PANELS ................................ 126
4.5.ANÁLISE TÉCNICO-ECONÓMICA ..................................................................................................... 155
5. CONCLUSÕES .............................................................................................................................. 175
REFERÊNCIAS DOCUMENTAIS ...................................................................................................... 182
ANEXOS ................................................................................................................................................. 186
vii
Índice de Figuras
Figura 1 – Modelo de relação entre energia consumida e trabalho útil efetivamente realizado. 4
Figura 5 – Ilustração básica do deslastre de cargas utilizando duas filosofias diferentes, nomeadamente
do papel do SGTC na filosofia apresentada à esquerda. 19
Figura 6 – Cenário com 4 estados, baseado em condições locais numa determinada zona[16]. 22
viii
Figura 25 – Estrutura hierárquica da rede no protocolo KNX[37]. 53
Figura 29 – Representação exemplo do uso de DALI para realizar a regulação de fluxo progressiva
com base num sensor de luz, luz natural e artificial[38]. 57
Figura 34 – Organização e estrutura típica de um Software atual de um SGTC num grande edifício do
ponto de vista do acesso pelo utilizador[16]. 62
Figura 35 – Utilização de Redes Neuronais para com base em novos dados de entrada e uma rede
“treinada”, se obterem códigos de falhas e avarias que servirão de suporte ao gestor da
manutenção[16]. 64
Figura 41 – Aspeto, características e diferenças das versões Smartlink Ethernet (em cima) e Smartlink
ModBus (em baixo)[52]. 72
Figura 44 – Topologias base para ligação de aparelhagem não modular ao sistema Enerlin’X[54].79
ix
Figura 46 – Incorporação do módulo I/O numa arquitetura de Smart Panel, nomeadamente no sistema
Enerlin’X[52]. 81
Figura 50 – Exemplo das páginas Web geradas por alguns equipamentos com ligação Ethernet[52]. 85
Figura 54 – Maquete simplificada do edifício de estudo com a área de intervenção a azul [fornecido
pela equipa de arquitetura]. 91
Figura 55 – Dimensão, delineação e identificação dos pisos e espaços principais do edifício comercial.
91
Figura 56 – Exemplo de instalação análoga, com armazém de duplo pé direito, solar tubes na
cobertura e regulação de fluxo da iluminação artificial (0% do fluxo nominal na imagem)[58]. 92
Figura 58 – Localização (azul) indicativa e identificativa das áreas técnicas nos diferentes pisos, com
escala de referência na ilustração do piso 1 para compreensão das distâncias envolvidas. 109
Figura 59 – Extrato da Lista de Pontos elaborada com destaque (vermelho) para pontos de dispositivos
e equipamentos localizados fora das áreas técnicas apresentadas e que ficarão afetos ao QGT-1.2.
117
Figura 67 – Fases da filosofia subjacente aos Smart Panels, onde se destaca a importância atribuída à
previsão da utilização da Ethernet para a obtenção do proveito máximo do sistema[54]. 132
x
Figura 69 – Extrato dos pontos da zona técnica -1.3, do diagrama da arquitetura geral do SGTC afeto
às instalações elétricas com base em Smart Panels 136
Figura 75 – Esquema unifilar do QP1 – ilustração do processo inicial de reformulação com base no
esquema utilizado no projeto convencional. 146
Figura 77 – Esquema unifilar do QP1 – ilustração do processo final de reformulação com base no
esquema utilizado no projeto convencional e nas considerações apresentadas. 149
Figura 79 – Quadro de Gestão Técnica complementar à arquitetura baseada em Smart Panels. 153
Figura 81 – Ilustração gráfica dos valores absolutos dos grupos descritos – projeto convencional.159
Figura 82 – Ilustração gráfica dos valores relativos dos grupos descritos – projeto convencional.159
Figura 83 – Ilustração gráfica dos valores absolutos dos grupos descritos – projeto com Smart Panels.
162
Figura 84– Ilustração gráfica dos valores relativos dos grupos descritos – projeto com Smart Panels.
163
xi
Índice de Tabelas
Tabela 1 – Resumo das possíveis funções e potencialidades de um SGTC. 7
Tabela 2 – Características Típicas dos meios de transmissão no protocolo LonTalk[23].47
Tabela 3 – Funções disponíveis nos dispositivos de possível ligação ao Acti 9
Smartlink[49]. 73
Tabela 4 – Funções disponíveis das gamas de proteção não modular com Unidades
Micrologic[49]. 74
Tabela 5 – Funções Integradas no Módulo I/O [49]. 80
Tabela 6 – Resumo dos componentes e características de comunicação do sistema
Enerlin’X [49]. 86
Tabela 7 – Equipamentos de Monitorização Energética a instalar nos quadros elétricos.98
Tabela 8 – Identificação e Localização dos QGTs afetos às instalações elétricas. 120
Tabela 9 – Caracterização da alimentação de componentes de um Smart Pane[51, 53]l.141
Tabela 10 – Custo agrupado estimado dos Quadros Elétricos de Potência e dos QGTs.158
Tabela 11 – Custo agrupado estimado dos Smart Panels e QGT-1.1. 161
Tabela 12 – Espaço libertado pela escolha da opção que considera a integração de Smart
Panels. 168
xii
Acrónimos
EA Entrada Analógica
ED Entrada Digital
IP – Internet Protocol
xiii
LCD Liquid Crystal Display
NA Normalmente Aberto
NF Normalmente Fechado
SA Saída Analógica
SD Saída Digital
xiv
SCADA Supervisory Control and Data Acquisition
xv
xvi
1. INTRODUÇÃO
Um SGTC tem evoluído para um sistema totalmente integrado e cada vez mais
automatizado, que inclui um cada vez maior número de entradas e saídas, sendo a
comunicação de informação efetuada numa infraestrutura mais ou menos complexa criada
para o efeito[2-4].
Dado que o autor deste documento assume funções de projetista numa das maiores empresas
de engenharia de projeto e consultoria na área de edifícios e indústria, a possibilidade de
criação de valor pela integração no projeto de novas tecnologias, filosofias e arquiteturas,
nomeadamente no que diz respeito à gestão e exploração otimizada ao longo da extensa vida
útil de um edifício – fortemente dependente de um bom projeto de gestão técnica centralizada
– surge a aplicação prática do conceito num âmbito mais alargado como tema de tese.
1
1.2. OBJETIVOS
O trabalho realizado teve como primeiro objetivo descrever de uma forma detalhada e
pertinente, um conjunto de tópicos inerentes ou fortemente relacionados com a Gestão
Técnica Centralizada, desde a visão e importância subjacente à sua consideração e
implementação, bem como descrever as suas funcionalidades principais, abordando ainda a
sua evolução e o atual estado da arte.
A abordagem relativa aos Smart Panels pretende analisar a sua visão e enquadramento, as
funcionalidades disponibilizadas, potenciais vantagens, nomeadamente no que diz respeito
à sua possível relação/integração num SGTC.
Após uma descrição e análise teórica devidamente aprofundada aos diversos temas, surge o
estudo de um exemplo prático de aplicação – o terceiro grande objetivo do trabalho. Como
exemplo de caso de estudo, o autor analisa e compara o projeto de gestão técnica centralizada
sem e com a integração de Smart Panels, num grande centro comercial, apresentando na
perspetiva do projetista, as diferenças e as considerações a ter na sua elaboração, bem como
na perspetiva de investimento e exploração por parte do cliente. Refira-se no que diz respeito
à componente de projeto e caso prático, este trabalho debruça-se sobre a componente das
instalações elétricas do SGTC, dado que a nível de outras instalações, nomeadamente as
mecânicas, não existem diferenças numa arquitetura que integre Smart Panels.
De uma forma mais detalhada, enumeram-se os seguintes objetivos, que incluem a análise e
desenvolvimento dos seguintes tópicos:
2
Estudo de Caso Prático - Projeto de SGTC integrando Smart Panels;
Análise técnica e económica referente aos resultados obtidos que inclui uma análise
crítica relativamente ao caso prático, bem como a um SGTC na sua globalidade.
3
2. SISTEMA DE GESTÃO
TÉCNICA CENTRALIZADA
De facto, a redução dos desperdícios energéticos é um dos pontos fortes dum sistema destes,
onde pela monitorização energética, de equipamentos e instalações, análise de padrões
comportamentais e pela gestão da manutenção e das diversas cargas da instalação, é possível
uma otimização dos processos tanto ao nível da eficiência energética como também ao nível
da conservação de energia. Para melhor compreensão, vamos assumir que a determinação
ou a análise à adequação do consumo de um edifício pode ser feita com o recurso a um
modelo linear simples, como o que se mostra na Figura 1.
E(W)=mW + e
Figura 1 – Modelo de relação entre energia consumida e trabalho útil efetivamente realizado.
4
Pela análise do modelo apresentado, temos que:
A redução de “e” significa uma diminuição dos consumos de energia nos serviços
auxiliares e na perdas. Neste caso deve-se reduzir ao máximo os consumos quando
não há trabalho útil a ser produzido (medidas associadas principalmente à
conservação de energia).
A redução de “m”, significa que para o mesmo trabalho útil produzido, é consumida
menos energia (predominância de medidas de eficiência energética)
A redução simultânea de “e” e “m”, significa uma diminuição global dos consumos
de energia nos serviços auxiliares, nas perdas e na incidência do consumo de energia
para um mesmo trabalho útil a ser produzido (medidas de conservação de energia
bem como de eficiência energética).
Repare-se que a passagem de uma situação do tipo 1 para tipo 2 (situações representadas no
modelo) requer antes das ações, uma monitorização dos consumos e das instalações – é
necessário conhecer, antes de planear e agir. A monitorização referida envolve num edifício
de grandes dimensões uma grande rede do que se pode chamar “medidores”, “sensores”,
“contactos”, “contadores” ou “analisadores”. Todos estes constituem entradas para um
sistema que concentrará todos estes dados, ajudando o utilizador a planear ações corretivas
ou preventivas consoante os registos apresentados e objetivos de exploração, que poderão
ser executadas através desse mesmo sistema centralizador e de gestão das instalações.
Refira-se que em termos de legislação, o Sistema de Gestão Técnica Centralizada foi tornado
obrigatório por forma a, prioritariamente, dar cumprimento ao Decreto-Lei n.º 118/2013, de
20 de Agosto, que aprovou o Sistema de Certificação Energética dos Edifícios, o
Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação e o Regulamento de
Desempenho Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços, transpondo ainda a Diretiva
n.º 2010/31/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Maio de 2010, relativa ao
desempenho energético dos edifícios. Foi dada especial atenção à Portaria n.º 349-D/2013
5
de 2 de Dezembro que determina os requisitos dos sistemas técnicos dos edifícios,
nomeadamente no Anexo I – Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de
Comércio e Serviços (RECS) – Requisitos de Conceção para Edifícios Novos e Novas
Intervenções[7].
De facto, resulta uma forte incidência (com raízes históricas[2, 6]) das funções atribuídas a
este sistema sobre as Instalações Mecânicas (AVAC - Aquecimento, Ventilação e Ar
Condicionado), devido às enormes potencialidades de redução de consumos, simplificação
da exploração do complexo e orientação de programas de manutenção preventiva.
6
´
Velocidade do Vento
7
Aplicação de Funções de Otimização de Funcionamento Sequencial ou Simultâneo de
acordo com cenários, objetivos e restrições
Estratégias de tarifário como o Deslocamento de Cargas no Tempo ou deslastre de
cargas no período de ponta
Gestão relacionada com o Duty Cycling de equipamentos em diferentes períodos
Calendarização de Tarefas
8
2.2.1. MONITORIZAÇÃO
A determinação dos pontos de medição deve ser realizada para cada caso, dados os objetivos
e o nível do SGTC. Isto pode ser feito por um levantamento em campo das cargas do edifício,
consultando e retificando diagramas unifilares existentes, ou elaborando novos a partir das
observações nos locais (quando aplicável).
9
relacionados com a QEE neste tipo de instalações realçam-se os relacionados com as taxas
de distorção harmónica da corrente e tensão (THDi e THDu respetivamente).
Refira-se, que apesar de ser possível integrar num SGTC “qualquer tipo” de equipamento,
fornecedor de entradas (dados) ou recetor de saídas (ações), apenas deverá ser integrado o
que tenha utilidade para o Sistema de Gestão Técnica e o seu utilizador, caso contrário
aumenta-se a complexidade do sistema e os custos associados à sua implementação,
diminuindo ainda a fiabilidade do mesmo (série de funções de fiabilidade de equipamentos).
10
então uma temperatura objetivo (de manutenção) interior dos espaços de 25ºC no verão e a
de 20ºC no inverno[4, 11]. Uma pequena variação nesta temperatura objetivo tem um
impacto elevado no consumo energético relacionado com a climatização, pelo que uma
estratégia de redução de consumos pode ser a de “jogar” com os intervalos das temperaturas
de conforto (Figura 2).
11
designado para a área de influência correspondente, o qual transmite o “estado” em que se
encontram ao SGTC.
Se já foi referido que cada vez mais as cargas de um edifício são equipamentos e dispositivos
baseados em eletrónica de potência, como a iluminação baseada em Light Emitting Diodes
(LED) e os seus drivers, balastros eletrónicos sem ou com regulação de fluxo, variadores de
velocidade, arrancadores suaves, unidades de alimentação ininterruptas (UPS), entre outros,
potenciam-se os problemas na instalação elétrica, devido por um lado às taxas de distorção
harmónica referidas e por outro às correntes de fuga mais elevadas.
De facto, sendo que a maioria dos fabricantes de modo a respeitarem a legislação em vigor
em termos de geração de harmónicos e de compatibilidade eletromagnética, efetuam a
compensação no próprio equipamento com a inclusão de filtros (normalmente passivos), o
problema principal tende para as correntes de fuga que são agravadas pela inclusão desses
filtros (aumento da capacitância de fuga).
Assim, além de no projeto deverem ser previstas medidas de compensação ativa, uso de
regimes de terra diferentes (nomeadamente o TN a jusante de uma UPS online trifásica de
elevada potência, efetuando-se a proteção contra contatos indiretos por disjuntores ou
fusíveis), transformadores de isolamento ou intensidades de corrente residual nominal dos
dispositivos diferenciais mais elevadas (tendo sempre em conta o valor de terra da instalação
– que no caso de edifícios de médio/grande porte com postos de transformação, devido a não
se conseguirem terras de proteção e de serviço distintas, geralmente toma o valor de 1 Ohm
por se adotar uma terra única), a monitorização do “estado” e/ou “disparo” dos dispositivos
de proteção diferencial principais através da(s) entrada(s) digital(is) do(s) contacto(s)
auxilar(es) dos dispositivos pelo SGTC assume uma maior importância face à maior
probabilidade de disparos intempestivos e consequente menor continuidade de exploração
da instalação – o que pode acarretar custos elevados dependendo da situação.
12
Outro tipo de monitorização habitualmente efetuada é a relacionada com os sistemas de
iluminação existentes baseados no protocolo DALI (Digital Addressable Lighting Interface
- descrito em capítulo posterior), de onde se pode obter através da comunicação com os
balastros individuais de cada luminária o seu nível de regulação de fluxo, se está ligada ou
se a lâmpada ou o próprio equipamento está avariado ou com problemas de funcionamento.
Isto aplica-se tanto à iluminação normal como à de emergência caso o seu sistema de
comando e monitorização se baseie no protocolo DALI ou equivalente.
Contudo, refira-se que de acordo com o artigo 18 da Portaria nº 1532/2008 [12]que aprovou
o regime jurídico de segurança contra incêndio em edifícios (SCIE), o SGTC não deve
interferir com as instalações relacionadas com a segurança contra incêndio, podendo apenas
efetuar registos de ocorrências sem sobreposição, em caso algum, aos alarmes, sinalizações
e comandos de sistemas e equipamentos de segurança, autónomos ou proporcionados por
aquelas instalações[12]. Isto prende-se naturalmente com a importância do funcionamento
13
totalmente independente e autónomo desses sistemas (e.g. SADI e SADG), de modo a não
poder ser comprometido de qualquer forma o processo normal de deteção, alarme e de
desencadeamento de ações automático. Assim, note-se, que a integração dos sistemas
relacionados com a SCIE num SGTC leva a que, no fundo, apenas seja efetuada uma cópia
das informações desses sistemas de funcionamento obrigatoriamente autónomo para o
SGTC.
Apenas com base na informação integrada criada pela monitorização a diferentes níveis na
instalação, é possível planear, definir ações corretivas bem como preventivas para a
otimização de processos e energética da instalação.
14
momentâneo/temporário de energia a certas cargas críticas não essenciais (seleção de
motores, equipamentos de AVAC, etc) em períodos de ponta ou de consumo instantâneo da
instalação perto do limite máximo contratado/acordado com o fornecedor de energia elétrica
(Load-Shedding) [3, 4].
Num modelo básico são normalmente integradas as cargas críticas – as que possuem uma
maior potência e/ou que funcionam por períodos longos ou em períodos críticos (e.g. instante
do dia em que o seu funcionamento conduz ao período de ponta da instalação).
15
ventiladores, condensadores, tempo de funcionamento previsto e o equilíbrio do número de
horas de funcionamento de cada equipamento.
Uma estratégia generalista para controlar nomeadamente o pico de potência é alterar o ciclo
de trabalho (duty cycle: tempo on / tempo off + tempo on) de alguns equipamentos,
nomeadamente os de AVAC – aqui estratégias de pré-aquecimento ou arrefecimento em
períodos anteriores podem ser úteis, quando a utilização de unidades de tratamento de ar ou
chillers estão limitadas durante o período de ponta[1, 6].
Nos sistemas de climatização podem ser ajustados os set-points [1, 6, 9, 11](i.e. valores que
levam ao ligar ou desligar do sistema), a programação horária das máquinas de produção
térmica e dos propulsores de distribuição de acordo com as reais necessidades de carga
térmica dos edifícios, a gestão do comando alternativo dos chillers e das bombas de calor ou
da entalpia e da humidade do ar ou a integração do controlo de produção de energias
renováveis, cogeração e redes de distribuição de calor/frio. Como referido, a monitorização
da temperatura dos espaços, da ocupação destes e da qualidade do ar, permite otimizar as
temperaturas alvo para cada espaço, aliando as condições de conforto (adaptativo) à menor
energia gasta para renovar o ar, aquecer ou arrefecer um determinado espaço. Assim, é
possível atingir poupanças consideráveis, quando se altera dinamicamente e adequadamente
os set-points de aquecimento e arrefecimento (Figura 3).
16
Outra ação normal relacionada com as Instalações Mecânicas, tem a ver com a possibilidade
de automatização e controlo pelo SGTC, das grelhas de ventilação e outras aberturas
reguláveis, conjuntamente com a monitorização das temperaturas interiores, exteriores e a
qualidade do ar interior, podem ter um impacto bastante significativo na poupança
energética, através da gestão otimizada e aproveitamento da ventilação natural. Isto é
bastante útil principalmente em Portugal, dado que a temperatura média exterior diária é
inferior à interior, mesmo no verão[9].
Um SGTC pode também assumir a função de controlo de iluminação [2-4, 8, 13-15], quer
diretamente pelo deslastre no quadro elétrico pela energização das bobinas dos contatores
correspondentes aos circuitos alvo (através do ligar/desligar das saídas digitais dos
equipamentos de automação e controlo que recebem ordem do SGTC) ou a regulação do
fluxo luminoso (dimming) de luminárias (com balastro ou driver apropriado) pelo cabo de
comando 1-10V ligado à saída analógica do equipamento de automação e controlo em
comunicação com o SGTC, quer indiretamente por sistemas de automação, domótica e
controlo de iluminação como o KNX ou DALI (protocolos discutidos mais à frente). No
caso do KNX, através de uma gateway (módulo de tradução de protocolo) “Protocolo do
SGTC – KNX” e de módulos adequados de comando da iluminação (saídas), é feito o
deslastre de circuitos de iluminação ou até o dimming das luminárias respetivas. No caso do
DALI, o processo é similar, existindo uma Gateway “Protocolo do SGTC – DALI”, sendo
feito o ligar ou desligar das luminárias, não pela parte da potência, mas pelo cabo de
comando (mantem-se a tensão no circuito de potência mesmo com as luminárias desligadas),
à semelhança do processo de regulação de fluxo destas.
O SGTC, como já referido, permite o deslastre de cargas, que são selecionadas consoante os
objetivos definidos (e.g. critérios de controlo de ponta, eliminação de consumos em stand-
17
by, controlo de iluminação, etc). A Figura 4 ilustra os critérios e metodologias de gestão e
controlo de cargas – notar a sua estreita ligação entre o software ao nível da gestão,
programação e planeamento e ao nível dos sensores e atuadores.
18
Figura 5 – Ilustração básica do deslastre de cargas utilizando duas filosofias diferentes,
nomeadamente do papel do SGTC na filosofia apresentada à esquerda.
19
aparelhagem de comando (contatores, interruptores ou disjuntores
motorizados) selecionada e localizada nos diversos quadros elétricos.
2. Existe uma rede socorrida paralela à rede normal, sendo a origem da alimentação
diferente para os quadros em cada regime, existindo também por isso chegadas de
energia independentes e portanto quadros separados.
20
o Dependendo do número de quadros ou circuitos de quadros a deslastrar, da
distância entre alimentações, da potência das cargas a deslastrar, esta opção
pode trazer custos acrescidos na sua implementação dado que se consideram
canalizações adicionais (pode implicar uma maior infraestrutura de suporte à
distribuição de energia, nomeadamente de caminhos de cabos), aparelhagem
de proteção adicional (nomeadamente a montante, onde o poder de corte é
superior), espaço acrescido para a instalação bem como tempo e mão-de-
obra.
Com base num software (que será abordado posteriormente em maior detalhe) que recebe
uma (elevada) quantidade de dados recolhidos e transmitidos pelas unidades de automação
e controlo, é possível a sua transformação em informação relevante e útil para o utilizador,
através da filtragem da informação, da sua organização, do reconhecimento de padrões (e.g.
recurso a redes neuronais artificiais (RNA)), da sua apresentação simplificada ainda que
flexível e da possibilidade de exportação dessa informação para outros formatos, físicos ou
não. Além disso é normalmente implementado um sistema de alarmística programado e
programável (baseado em valores limite geradores de alarme), e um de registo
(histórico/datalog) de alarmes, avarias e ações executadas bem como de calendarização de
tarefas [2, 3, 6, 16-18].
Note-se que grande parte das ações de um SGTC são realizadas sem intervenção do
utilizador - cenários criados de “situação-reação” como o representado na Figura 6 –
dependendo do nível de controlo ou autonomia se pretende dar ao próprio sistema. Como
vamos ver mais à frente, também em questões de software, um SGTC tem evoluído, não
tendo de ser apenas uma simples interface de apresentação sinótica, de alarmes e registos,
mas um sistema baseado em inteligência artificial, dando também ao utilizador ferramentas
para melhor decidir e agir.
21
Figura 6 – Cenário com 4 estados, baseado em condições locais numa determinada zona[16].
22
Deve-se notar que em edifícios, a utilização de um SGTC não faz sentido se o não estiver
implicitamente ligado um sistema de gestão de consumos (SGC). Resumidamente neste,
qualquer que seja o sistema de gestão de consumos, em qualquer circunstância o método e
o nível de gestão deverá permitir[1, 6, 9]:
7. Sensibilizar;
23
2.3. EVOLUÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA
Atendendo à pesquisa efetuada para o presente trabalho, pode-se afirmar que, tanto as
origens principais de sistemas de domótica bem como de sistemas de gestão técnica
centralizada parecem ter lugar nos anos 60 [2, 4]. Devido às necessidades de otimização,
rentabilização e redução de custos na exploração de edifícios consoante a sua finalidade,
levou a um rápido desenvolvimento tecnológico de soluções específicas e simultânea
redefinição da missão ou finalidade dos diversos sistemas, a diferentes níveis[2, 4]. Deve-se
notar que o conceito de “domótica “está relacionada com a automatização e gestão de
instalações em edifícios habitacionais e outros de menor dimensão, e que o termo “Gestão
Técnica Centralizada” aplica-se a edifícios destinados á utilização comercial e industrial,
onde as necessidades de monitorização, gestão, manutenção e controlo são
significativamente maiores, pelo que o sistema implementado para fazer face a estas,
apresenta um conjunto mais alargado de potencialidades e um nível de complexidade e de
infraestruturas bastante superior.
A pesquisa bibliográfica efetuada [2-4, 6] refere o uso de relés e termóstatos nos anos 60,
como a forma de introduzir algum grau de automatização numa instalação industrial. Estes
pequenos automatismos, eram implementados em pontos específicos e justificáveis da
instalação, sendo a monitorização, supervisão e manutenção efetuada por equipas
especializadas.
24
controlo digital direto (DDC – Direct Digital Control) e ao aparecimento de sistemas
centralizados [2-4, 6].
Uma importante contribuição da tecnologia DDC [2-4, 6, 7, 20], ainda hoje utilizada,
principalmente na área do controlo eficiente dos sistemas das instalações de AVAC, foi a
introdução do circuito de realimentação da informação de saída (controlo em malha
fechada), em que o controlador conhece o resultado da sua ação, ou seja, conhece, a todo
instante, o estado das variáveis de entrada e o estado da saída do sistema controlado - há uma
realimentação do valor da saída para a entrada. Quando a saída comparada com a referência
estabelecida apresenta um erro superior ao definido, o controlador atua sobre algum dos
parâmetros de funcionamento do sistema controlado, no sentido de o retornar à condição
desejada.
25
existência de equipas de supervisão, gestão e manutenção dedicadas a cada um. Note-
se que se continua com uma arquitetura de um único ponto - puramente centralizada
- contudo passa-se a ter mais que um ponto de controlo dentro de um edifício, mas
de processos, equipamentos ou sistemas diferentes, sem possibilidade de
comunicação entre si e de consequente centralização da gestão e supervisão.
Entre o fim dos anos 70 e início dos anos 80 [2-4, 6], em consequência da evolução
tecnológica, diminuição de custos de implementação bem como da obtenção de resultados
positivos na exploração das instalações, a utilização de autómatos programáveis no controlo
e automação de processos em edifícios está significativamente mais popularizada e
desenvolvida.
Foi nesta fase que se começou a explorar arquiteturas distribuídas com controlo hierárquico,
abandonando-se as arquiteturas puramente centralizadas. Aqui, o controlo realizado por
lógica cablada (WLC) assume um menor peso dando lugar à generalização do controlo por
lógica programável (Programmable Logic Control - PLC) na monitorização e controlo de
processos, equipamentos e sistemas [2-4, 6].
Nas várias arquiteturas apresentadas, mantinha-se e era cada vez mais notório o problema
da incompatibilidade na comunicação e interoperabilidade entre cada sistema específico, até
do mesmo fabricante. De facto, a duplicação de recursos e funções, a limitação de cada um
26
dos sistemas e a aferição das potencialidades de compatibilização de todos os sistemas
levava a que se tomassem medidas progressivas para proporcionar essa integração.
Na década de 80, surge uma solução que é a base de arquitetura geral da maioria dos sistemas
de hoje, representando o conceito introduzido e designado de Sistema de Gestão Técnica
Centralizada [2-4, 6]. Essa solução consiste na introdução de um novo nível hierárquico de
controlo – o mais alto – destinado a supervisionar, integrar e coordenar as várias instalações
específicas do edifício com controlo distribuído. Esse nível, normalmente constituído por
um computador (nos anos 80 podia também tomar a forma de um autómato de elevado
desempenho ou minicomputador) e um software de integração e gestão, permite que o
operador possa aceder a qualquer dos sistemas através de uma interface única, concentradora
da informação e possibilitadora de atuação facilitada sobre a instalação de forma remota.
2.4. INTEGRAÇÃO
De acordo com o que foi apresentado no capítulo anterior e com a pesquisa realizada para a
realização do presente trabalho, um SGTC pode ser dividido em três níveis (Figura 9): nível
de gestão, nível de automação e nível de campo[2, 4, 8].
27
Figura 9 – Níveis de um SGTC[8].
Pode-se conseguir a integração e a interoperabilidade dos três níveis a partir da base (nível
de campo) ou a integração e a interoperabilidade a um nível superior. Isto proporciona duas
maneiras possíveis para resolver os problemas de interoperabilidade e integração [3, 4, 8,
21]:
28
o Refira-se o facto de os fabricantes e da sua tecnologia cada vez mais
disponibilizar interfaces que facilitam a ligação à internet, possibilita este tipo
de integração a nível superior, tendo a utilização destas tecnologias um
grande potencial para a integração parcial ou total, facilitada, a baixo custo,
de sistemas que a nível de automação ou e campo são incompatíveis no que
diz respeito à sua comunicação.
Analisando as soluções de integração mais comuns no mercado (ao nível de quem as realiza
efetivamente), constata-se que elas se podem enquadrar em dois tipos principais:
A situação mais simples ocorre quando os equipamentos de um dado sistema são todos do
mesmo fabricante. Neste caso, existem todas as condições para a integração ocorrer sem
problemas, dado que o fabricante dispõe de toda a informação sobre os diversos subsistemas
a integrar[2, 8].
29
Contudo, existem aspetos como o facto de muitos dos equipamentos terem sido concebidos
para funcionar isoladamente e não preverem a possibilidade de comunicação com o exterior.
Contudo, os problemas referidos podem ser ultrapassados (com maior ou menor
investimento) por parte de cada fabricante, quer pelo desenvolvimento dos produtos já
existentes ou pela criação de soluções inteiramente novas[2].
Se a grande vantagem da integração ser realizada quando apenas está envolvido um único
fabricante, é a possibilidade de adaptar com facilidade o sistema, conhecendo os produtos e
compatibilizando-os sem grandes problemas, a principal desvantagem tem a ver com a
adaptação total do SGTC às necessidades do cliente, já que existirá pelo menos uma área
onde os seus dispositivos/equipamentos/sistemas não são os mais adequados para o caso em
questão[2]. Notar que o cliente neste caso poderá também ficar dependente desse fabricante,
do que oferece, do que permite, do apoio disponibilizado durante o período de vida útil dos
equipamentos e dos custos inerentes com todas as soluções possíveis, se o sistema não
permitir no momento ou no futuro a integração de equipamentos que não tenham sido
desenvolvidos para aquele sistema implementado.
O caso mais típico corresponde a uma situação em que são escolhidos os subsistemas mais
adequados, sem qualquer imposição de que tenham de ser do mesmo fabricante, ou com a
imposição legal ou contratual que deve integrar soluções de pelo menos 2 fabricantes[2, 4].
Essa integração será realizada por uma empresa especializada que, tendo em conta os
subsistemas existentes e as funções de integração desejadas, desenvolverá as aplicações de
gestão e supervisão globais que interatuarão e controlarão os diversos subsistemas. As
aplicações de supervisão serão suportadas num equipamento específico, fornecido pela
própria empresa ou por terceiros[2, 4].
Uma das desvantagens principais pode ter a ver com o maior custo da solução, que obriga à
contratação de uma empresa para tratar, explicitamente, dos aspetos de projeto, integração,
programação e compra de equipamentos adicionais para suportar aplicações de supervisão,
30
a interação com os operadores, o registo de ocorrências e a compatibilização e comunicação
com os diversos subsistemas[4]. No entanto, uma escolha criteriosa dos vários subsistemas
(incluindo os equipamentos em que a integração se suporta), pode minorar o aspeto do custo,
o qual deverá também ser ponderado tendo em conta de que o sistema final será mais
adequado às necessidades.
Outra desvantagem [1, 2, 4] deste tipo de solução está relacionada com os aspetos da
instalação e colocação em funcionamento do sistema bem como da exploração do mesmo,
já que é natural a existência de um maior esforço na compatibilização, integração,
comissionamento e ensaios devido à maior complexidade do sistema que integra soluções
de diversos fabricantes, bem como uma dependência significativa da empresa integradora
no futuro para manutenção, alteração ou expansão, dado que foi esta que integrou os sistemas
e conhece melhor o SGTC implementado. Pode haver também algum tipo de limitação no
grau de integração possível de atingir, ou seja, se algumas capacidades disponibilizadas
pelos vários subsistemas não são totalmente aproveitadas ou determinadas funções não
podem ser acedidas diretamente a partir do sistema de integração
Refira-se que nos últimos anos, a pressão de organismos, utilizadores e do próprio mercado,
levou a que muitos fabricantes passassem a fornecer informação mais detalhada dos seus
sistemas e protocolos [2, 4, 20-22], com vista à obtenção de uma vantagem competitiva, no
que diz respeito à possibilidade de integração de subsistemas desenvolvidos selecionados.
Repare-se que esta é uma filosofia contrária à anteriormente verificada de proteção dessa
informação e do não esforço em compatibilizar e integrar facilmente soluções de outros
fabricantes.
31
taxas limitadas na transmissão de dados e informação bem como no processamento e
principalmente na flexibilidade de operação e funções (programável).
Atualmente um SGTC baseia a sua arquitetura numa tipologia distribuída, recorrendo a uma
rede de comunicações estabelecida para a transmissão a baixo custo, rápida e fiável, de dados
e informação entre centros de processamento, de decisão e dispositivos/equipamentos.
Como referido, a problemática relativa à integração de sistemas, pode ser resolvida com o
emprego do mesmo protocolo de comunicação (linguagem comum) em todos os três níveis.
Refira-se que um protocolo é uma convenção que controla e possibilita uma conexão,
comunicação e transferência de dados entre dois sistemas, ou seja, compreende "as regras
que governam" a sintaxe, semântica e sincronização da comunicação, podendo ser
implementados pelo hardware, software ou por uma combinação dos dois. Note-se que cada
protocolo de comunicação tem associadas também características relativas ao meio físico de
transporte de dados.
2.5.1. TCP/IP
Este protocolo é hoje atualmente largamente utilizado na comunicação entre sistemas num
SGTC, sendo ainda a base expendida de comunicação de outro protocolos (e.g. ModBus
TCP/IP, Profinet) [2, 5, 22-26] devido à sua universalidade e ao aproveitamento da rede
estruturada existente num edifício, permitindo uma das largura de banda mais elevadas para
32
transmissão de dados bem como uma redução de custos pela não necessidade de criação de
uma rede paralela à estruturada para interligação de sistemas comunicantes.
33
de transferência básica associadas a uma rede de comutação de pacotes em que a
entrega, hora de chegada, e a ordem não são garantidos).
34
integridade dos dados. Caso o mecanismo ode verificação - checksum -do pacote não
coincida com o valor esperado e não seja possível recuperar o pacote, este é
descartado e é enviada uma mensagem ao host de origem a pedir o reenvio desse
pacote.
2.5.2. MODBUS
35
este um protocolo aberto, ou seja, sem taxas de licenciamento) assume-se como um dos mais
difundidos e utilizados protocolos em ambientes industriais e em SGTC, sendo o que tem a
maior rede de fabricantes, fornecedores, distribuidores e instaladores no mundo [21, 27, 28].
O ModBus Serial pode-se basear nos meios físicos (Serial) RS232 (atualmente não utilizado
devido a questões relacionadas com o ruído, capacidade e distância de transmissão
limitadas), RS442 (sistema de 4 fios de alternativa ao RS-485, mas sem grandes vantagens
em relação a este, sendo pouco difundido) ou RS485 (extensão do RS232, com maior
capacidade e distância de transmissão, e melhor imunidade ao ruido). Refira-se que uma
comunicação Serial (Série) consiste no processo de enviar dados de um bit de cada vez,
sequencialmente, num canal de comunicação ou barramento[24, 28].
O ModBus Serial pode ter dois modos de transmissão: RTU ou ASCII[28]. O termo RTU,
do inglês Remote Terminal Unit, refere-se ao modo de transmissão onde endereços e valores
são representados em formato binário[28]. Neste modo para cada byte transmitido são
codificados dois caracteres. Números inteiros variando entre -32768 e 32767 podem ser
representados por 2 bytes[29]. O tamanho de cada palavra no modo RTU é de 8 bits[29]. O
mesmo número precisaria de quatro caracteres ASCII para ser representado (em
hexadecimal). De facto, os dados codificados e transmitidos através de caracteres ASCII -
cada byte é transmitido através de dois caracteres - consome mais recursos (apesar de gerar
mensagens legíveis), pelo que normalmente é utilizado o modo RTU. Este modo é o que será
abordado no restante documento.
Os principais pontos fracos do ModBus RTU são a velocidade de transmissão relativa (uma
vez que é limitada pela linha serial) e o relativamente pequeno número de dispositivos (247)
36
que podem ser ligados a um dispositivo mestre. De facto, o suporte de comunicações é de
até 115kb/s, sendo que a maioria dos dispositivos suportam apenas a comunicação até
19,2kb/s. No entanto, estas desvantagens não têm, geralmente, influência na maioria dos
SGTC, quando o ModBus-RTU é utilizado em arquiteturas distribuídas, nomeadamente
entre o equipamento de campo e de automação local e distribuída[24, 28-30].
O ModBus TCP/IP usa o padrão da cama física Ethernet de 100 Mbps para transportar a
informação estruturada em ModBus, o que lhe confere uma enorme capacidade e velocidade
37
de transmissão, bem como um número de equipamentos teoricamente em número ilimitado
ligado à rede, desvantagens do ModBus RTU[28].
38
e endereços para a transmissão a partir do meio físico Ethernet, transformando a mensagem
numa estrutura constituída pelo Cabeçalho ModBus (ModBus Application Header – MBAP
Header) e o Protocolo de Informação ModBus TCP/IP (Protocol Data Unit. – PDU)[27].
Como referido, ao contrário ModBus RTU, o ModBus TCP/IP funciona num conceito
cliente/servidor[24, 27, 28]:
Podem existir de forma simultânea dispositivos que são ambos cliente e servidor;
39
Figura 14 – Processo de Comunicação Cliente Servidor[29].
O meio de transmissão é muito mais flexível e os custos são mais baixos: par de
cobre, fibra, wireless, etc.
40
No caso de ser necessária uma comunicação entre ModBus Serial e ModBus TCP/IP, será
necessário uma Gateway ModBus TCP/IP <-> ModBus Serial. Contudo, note-se que esse
dispositivo não podem ser um conversor puramente físico, que somente converteria os sinais
elétricos de um protocolo físico para outro – é necessário implementar os protocolos TCP e
IP, além do protocolo ModBus. A Gateway precisará tirar os dados ModBus – que estão
dentro do pacote IP, que por sua vez está dentro do quadro Ethernet – para enviar ao escravo
correto no barramento RS485.
Há também conversores com várias saídas do tipo Serial. Nesse caso, é possível separar os
escravos em vários barramentos distintos, um em cada porta. Nessa configuração, a Gateway
precisaria de ler o pacote ModBus, interpretá-lo ao ponto de saber qual é o endereço do
escravo de destino, para então enviá-lo à porta de saída correta.
41
2.5.3. PROFIBUS
O Profibus DP foi desenvolvido para operar com uma alta velocidade e numa ligação de
baixo custo, sendo utilizado na comunicação entre sistemas de controlo de automação e as
suas respetivas entradas e saídas ao nível de dispositivo. Refira-se que pode ser usado para
substituir a transmissão de sinal em 24 V em sistemas de automação industrial (produção),
assim como para a transmissão de sinais de 4 a 20 mA[30].
42
Figura 16 – Níveis e Tecnologias do protocolo padrão Profibus[26].
43
Figura 17 – Arquitetura multimestre do protocolo Profibus, através de um sistema de arbitragem.
As redes Profibus (Serial) possibilitam velocidades de transmissão, de 9.6 kb/s até 12.0
Mb/s, valores máximos bastante superiores aos possibilitados pelo ModBus RTU. Outra
vantagem do Profibus em relação ao ModBus é a maior imunidade ao ruído na transmissão
de informação (a camada física do modelo Profibus apresenta um maior grau de
robustez)[30].
Este protocolo, ainda que com características vantajosas, não é no entanto, de uma utilização
muito significativa em SGTC[3, 4]. Este é um protocolo habitual em instalações industriais,
nomeadamente as de grande dimensão, onde existem PLCs industriais (podendo cada um
controlar mais de um milhar de pontos), uma grande exigência maior de segurança na
transmissão da informação e uma também maior necessidade de velocidade e capacidade de
transmissão de dados nos diferentes níveis da instalação.
Repare o leitor que um SGTC atual, como veremos em capítulo posterior, baseia-se no
conceito de Automation Servers, equipamentos de menor custo, mais fácil implementação
(i.e. instalação e programação), que contêm funções típicas e otimizadas para um SGTC
(pré-configurações realizadas e um conjunto de possibilidades de comunicação padrão).
Note-se que um sistema baseado no padrão Profibus está também normalmente associado a
um Sistema de Supervisão e Aquisição de Dados (SCADA - Supervisory Control and Data
Acquisition) totalmente personalizado e desenvolvido para aquela instalação. Num SGTC, o
software utilizado, se constituir ou basear num SCADA, assume um conjunto de operações,
programação pré-estabelecidas, visando reduzir os custos de implementação (equipamentos,
programação e mão-de-obra associada a todo o processo) e facilitar a exploração (e.g. o nível
de formação exigida para operação do sistema é menor neste caso)[4, 26].
44
Também as razões históricas de associação deste protocolo à automação de instalações que
realizam processos industriais (e.g. químicos, mecânicos ou elétricos) e à sua não tão grande
tradição num SGTC - e.g. não adoção/preferência deste protocolo por parte da grande
maioria dos fabricantes de equipamento de campo, nomeadamente da área de AVAC (e.g. a
ASHRAE define outros protocolos como padrões a utilizar). Isto aliado aos consequentes
maiores custos dos próprios dispositivos bem como da necessidade de utilizar gateways para
integração, pode ajudar a explicar o porquê de este não ser normalmente um protocolo
comum em SGTC.
2.5.4. LONTALK
Apresentado pela Echelon Corporation em 1990, e tornado um protocolo aberto em 1996, o
protocolo LonTalk que permite a comunicação dos dispositivos integrados numa rede
designada de LonWorks (Local Operating Networks), é hoje um dos mais importantes e
difundidos protocolos em SGTC, com 4.500 fabricantes associado e mais de 17 milhões de
dispositivos instalados em todo o mundo[22, 31].
O LonWorks foi desenvolvido com vista uma implementação bastante abrangente, para
integração dos equipamentos das instalações mecânicas, instalações afetas à segurança e
instalações elétricas, nomeadamente a gestão da iluminação, acionamento de estores,
monitorização de energia, entre outros.
Uma LonWorks assume-se como uma rede de inteligência distribuída, sendo formada por
dispositivos inteligentes, também chamados nós (nodes), ligados por um ou mais meios de
comunicação e que comunicam entre si utilizando um mesmo protocolo (LonTalk). Estes
nós são desenvolvidos para as mais diferentes aplicações e configurados de acordo com a
sua função[31].
Os nós de uma rede LonWorks podem ser interpretados como objetos que respondem a
diferentes entradas e produzem determinadas saídas – qualquer aparelho com uma carta de
comunicação LonTalk, (e.g. controlador, sensor, atuador, etc). Os dispositivos que tomam o
papel de nós, possuem um circuito-integrado, um microcontrolador, chamado Neuron Chip
que por sua vez tem um identificador único, designado de Neuron ID (identificador 48 bits
gravado na memória EEPROM durante o fabrico e respetivo firmware) e que assim identifica
de forma única um dispositivo na rede (à semelhança de um endereço IP). De referir, que
45
este chip pode ser colocado em praticamente todos os tipos de microprocessador, desde os
microcontroladores de 8 bits até aos microprocessadores de 32 bit[31].
Existe também um computador e software de ligação, que tem como funções registar todas
as ligações entre nós no disco rígido, bem como configurar as ligações entre estes[31].
46
A topologia de rede mais robusta para um GTC baseado em Lon é a backbone. Nesta
topologia são utilizados routers que possibilitam que os dispositivos terminais se liguem a
estes por canais tipicamente do tipo FT-10 e que por sua vez esses routers ligam-se por canais
adaptados para a rede de suporte (e.g. TP-1250) [8, 21, 22, 31].
Uma grande vantagem desta topologia de suporte é a facilidade de ligação a uma rede
Ethernet, e assim aumentar a largura de banda, aproveitar uma rede que possa existir no
edifício e eliminar problemas de distâncias de transmissão bem como de compatibilidade
com outros sistemas de outros protocolos.
Uma das principais vantagens da utilização de uma rede LON tem a ver com a flexibilidade
máxima em termos de expansibilidade, já que os sensores e atuadores processam a
informação localmente e comunicam/interagem entre si. Outras vantagens prendem-se com
os altos índices de fiabilidade e de redundância bem como a minimização da cablagem e da
duplicação de sensores ou a possibilidade de integração de todos os dispositivos individuais
do edifício, devido à estrutura de rede e conceito de inteligência distribuída[4, 31]. Uma
arquitetura de um SGTC básico, implementando este protocolo está representada na Figura
19.
47
Figura 19 – Arquitetura baseada em Lontalk[32].
2.5.5. BACNET
Este protocolo começou a ser desenvolvido em 1987 pela ASHRAE especificamente para o
controlo e automação em edifícios com especial ênfase nas Instalações AVAC, tendo sido
apresentado e formalizado como padrão em 1995 (ASHRAE, ANSI 135-2004 e ISO 16484-
5)[21, 33].
Como protocolo, possui como característica um suporte forte aos principais protocolos
comerciais e tem a virtude de tratar todos os dispositivos como objetos e abstrair a
funcionalidade dos mesmos - vantagem de facilitar a troca de dispositivos por outros
similares mas de outros fabricantes. Assim, quem utiliza o BACnet não necessita de saber
como um determinado dispositivo funciona internamente pois o mesmo é tratado como uma
coleção de objetos aos quais podem ser acedidos através dos serviços BACnet. Isso facilita
o tratamento de dispositivos de fabricantes diferentes, pois as características internas de cada
um ficam "escondidas" – realizando-se a interligação de “caixas pretas”.
48
A filosofia de funcionamento inclui a separação entre os termos “Objetos”, “Serviços” e
“Redes”, onde são representados respetivamente: as informações, dados e comandos
estruturados em um modelo orientado a objetos; as solicitações de comunicação e serviços
que descrevem o acesso aos dados; e a comunicação em si através de uma infraestrutura de
comunicação flexível criada para o efeito (Figura 20)[33].
O BACnet define protocolos para uso nas seguintes camadas do modelo de referência OSI
(Figura 21).
A camada de aplicação é a mais sofisticada do padrão (número de serviços que são utilizados
para comunicar entre dispositivos (Who-Is - I-Am, Who-Has - I-Have)). Refira-se também a
existência de mecanismos de verificação de erros e controle do fluxo de dados, a
implementação de vários tipos de objetos e propriedades, tipos de dados padrão para
promover a interoperabilidade, bem como a orientação a Redes de acesso BACnet/IP[33,
35].
49
A camada de rede permite que múltiplas redes BACnet sejam interligadas. Esta camada
fornece os meios pelos quais mensagens possam ser comunicadas entre redes BACnet, sem
a preocupação de que tecnologia de transmissão de dados se está a utilizar em cada rede[33].
Refira-se que este protocolo pode comunicar, por exemplo, por Ethernet ou RS485 e ser
incluído facilmente em redes com outros sistemas tais como o LonWorks ou KNX. A seguir
apresentam-se as opções de comunicação do protocolo BACnet[2, 4, 8, 22, 35]:
Ethernet: (Bus de alta velocidade para transmissão de dados na rede; velocidades até
10/100 Mb/s ou 1Gb/s):
Point-to-Point (PTP): Ligação série que permite ligações ponto a ponto entre 2
equipamentos, como por exemplo via linha telefónica (ligação dial-up);
LonTalk: As redes LonWorks podem ser interligadas para formar uma rede BACnet
através de routers BACnet.
50
2.5.6. KNX
O Konnex (KNX) resulta da união de três associações europeias: BatiBus Club
International (BCI), European Installation Bus Association (EIBA) e European Home
Systems Associaion (EHSA) com o intuito de promover um protocolo de comunicação único,
padrão como norma e aberto para o mercado de redes de domótica na Europa. Conta hoje
com cerca de 100 empresas afiliadas e mais de 7000 produtos certificados KNX[14, 22].
O KNX está registado como norma internacional padrão (ISO/IEC 14543-3), norma
europeia padrão (CENELEC EN 50090 e CEN EN 1332-1) e norma Chinesa padrão (GB /T
20965)[14, 21].
Na Europa o KNX baseia-se no padrão European Installation Bus (EIB) - daí a designação
EIB/KNX - especificando em relação a este, componentes adicionais e mecanismos de rede,
permitindo uma ampla escolha de configuração dependendo das necessidades e
independentemente do modo de configuração. Este grande conjunto de meios físicos de
comunicação entre equipamentos confere ao sistema uma grande flexibilidade de utilização.
De facto, o sistema EIB/KNX suporta diferentes meios físicos de comunicação, como o par
de cobre (mais comum), mas também a rede elétrica (powerline), radiofrequência e até
infravermelho[21, 36]. É ainda possível instalar gateways diversas para outras redes como
Ethernet ou WLAN.
O sistema EIB/KNX pode ser implementado com base numa arquitetura descentralizada ou
centralizada[14, 22]. A descentralizada é implementada com base nos dispositivos
transmissores e recetores que possuem o seu próprio microcontrolador, que lhes permite
comunicar diretamente entre si, sem recorrer a nenhuma hierarquia ou a um dispositivo de
supervisão – havendo uma maior flexibilidade do sistema. Por outro lado, pode também ser
ligado a uma rede ou uma aplicação de controlo local ou remota, para gestão do sistema.
A adicionar ao parágrafo anterior, refira-se que o KNX, à semelhança dos outros protocolos
de comunicação, pressupõe a separação da distribuição de potência da rede de comando,
possibilitando, relativamente a este ponto, uma maior facilidade de expansão ou
reformulação da instalação - Figura 23.
51
Em termos simples, uma instalação KNX faz uso de um único barramento (bus) para
interligar todos os equipamentos. A Figura 24 apresenta as várias topologias possíveis para
uma rede KNX: linear, estrela e árvore, ou uma combinação de várias topologias[8, 14, 37].
Refira-se que a herança do meio físico EIB deu ao KNX uma divisão hierárquica da rede em
áreas, linhas e nós, bem como uma facilidade para fins de comissionamento, diagnóstico e
manutenção[36].
52
Uma rede KNX é capaz de integrar 14400 dispositivos (64 dispositivos/linha x 15 linhas/área
x 15 áreas). A rede KNX prevê a interligação de até 15 áreas por uma linha backbone, sendo
possível a consideração de repetidores (até 4) para que cada linha passe a ter a capacidade
de ligar até 256 dispositivos[36]. A Figura 25 representa esta estrutura hierárquica.
A Figura 26 ilustra como forma de resumo, a interação entre partes físicas ou não, do sistema
KNX.
53
não existindo qualquer sistema que possibilite a interoperação com dispositivos de outras
tecnologias[36, 37].
Um único fabricante bem como uma única aplicação independente (ETS – Engineering Tool
Software) permite o design, engenharia e configuração de instalações que usem os produtos
com a certificação KNX. Como a aplicação é independente de qualquer fabricante, o
integrador consegue combinar produtos de diversos fabricantes com diferentes meios de
transmissão (e.g. par de cobre, radiofrequência, TCP/IP, etc.) numa única instalação[14, 37].
2.5.7. DALI
Ao contrário de outras tecnologias de automação em edifícios, o DALI (Digital Addressable
Lighting Interface) é especialmente concebido para gestão de iluminação. Este é aqui
apresentado devido à sua vasta utilização, em integração com protocolos de comunicação
existentes no âmbito de um SGTC (Figura 27)[13].
O DALI é um padrão aberto, alternativo ao DSI (Digital Signal Interface) sustentado pelas
normas IEC 60929 e IEC 62386[13], o que lhe tem vindo a conferir vantagens em termos de
interoperabilidade e facilidade de integração com outros protocolos e sistemas,
nomeadamente através da quantidade e variedade de gateways.
54
Figura 27 – Integração num SGTC como um subsistema não comunicante (à esquerda) ou
comunicante (à direita).
O DALI é um sistema mais flexível, de mais fácil implementação (o que se traduz muitas
das vezes num menor custo) em termos de infraestrutura em comparação com a tecnologia
analógica 1-10V. Repare-se que nesta última que:
Um sistema baseado em DALI assume-se como de mais fácil instalação e possibilita uma
ligação totalmente digital de luminárias e outros dispositivos semelhantes em aplicações de
automação de edifícios. Os balastros eletrónicos DALI são ligados em paralelo e ligados
entre si através de um controlador DALI.
No DALI podemos ter até 64 dispositivos de campo por controlador DALI (cada grupo de
luminárias e sensores afetos deve estar ligado apenas a um controlador que será alimentado
externamente, geralmente, a 230VAC), podendo ser efetuada o comando (ligar/desligar e
55
regulação de fluxo) dos dispositivos por um cabo de 2 condutores - um controlador consegue
endereçar 64 dispositivos (a quantidade de endereços ser maximizada com recurso a
Gateways) pelo que cada dispositivo de iluminação tem um endereço numérico que varia
entre 0 e 63[4, 13].
É de referir que não sendo um sistema classificado como SELV (Separated Extra Low
Voltage) não é afetado pela proximidade de cabos de transporte de corrente elétrica[38].
A topologia de rede de uma instalação DALI (Figura 30) é, por norma, em estrela ou bus
sendo a comunicação conseguida com recurso a um par de cabos (note-se a existência de
apenas um controlador por grupo de dispositivos).
56
Figura 28 – Componentes Separadas de Potência e Comando no Sistema DALI[39].
Figura 29 – Representação exemplo do uso de DALI para realizar a regulação de fluxo progressiva
com base num sensor de luz, luz natural e artificial[38].
57
2.6. SISTEMA DE GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA – ESTADO DA ARTE
Como foi focado em secção anterior, os sistemas de automação de edifícios evoluíram no
sentido das arquiteturas distribuídas hierárquicas. A distribuição ocorre ao nível das funções
realizadas pelos equipamentos periféricos e equipamentos de controlo intermédio e a
hierarquia observa-se ao nível do controlo e da supervisão. Atualmente um Sistema de
Gestão Técnica Centralizada assenta em sistemas de controlo distribuído, dotado de
processadores e redes por vezes redundantes, permitindo uma descentralização do
processamento de dados, assumindo-se uma extensão óbvia das arquiteturas distribuídas
com controlo hierárquico e portanto apresentando as seguintes vantagens face a uma
centralizada:
58
Melhor relação funcionalidade/custo, nomeadamente quanto o número de pontos a
gerir é elevado.
De notar, que o recurso a autómatos (PLCs) industriais acrescia custos relacionados por um
lado, com o equipamento (capacidade e desempenho normalmente muito superior ao
necessário) e acessórios, e por outro com a sua programação e integração individualizada
bem como a comunicação com outros dispositivos externos que comunicam em protocolos
diferentes e que exigem gateways.
Repare-se que o conceito de Automation Server surgiu com a finalidade de ser utilizado em
SGTC [3, 40-42], proporcionando um menor tempo e custo de projeto, aquisição, instalação,
comissionamento e exploração. Os Automation Servers são normalmente multiprotocolo,
sendo possível um autómato funcionar como gateway para autómatos e equipamentos ou
dispositivos de outros fabricantes (são nativos em vários protocolos), como para
dispositivos/equipamentos/sistemas, garantindo desse modo a abertura para sistemas de
automação normalmente proprietários[3, 40, 43].
59
O facto de o Automation Server normalmente integrar servidores Web, FTP, SMTP, entre
outros, facilita também a comunicação com a restante rede de equipamentos do SGTC, a
integração da gestão e controlo dos vários sistemas do edifício num único, bem como o
acesso remoto (a qualquer nível).
60
Refira-se que um software de um SGTC deve ser baseado em regras, que por sua vez devem
ser concebidas de tal maneira que o conhecimento, codificado como regras, seja
independente de qualquer edifício específico. Este deve ser adaptável a mudanças na
configuração do edifício e devem operar sobre os tipos de dados e informações que traduzem
a especificidade do edifício. Isto é normalmente conseguido com base numa estrutura de
conhecimento orientada a objetos, onde as regras operam em objetos dentro de classes
claramente definidas[18, 19]. Os valores das propriedades pertencentes a estes objetos são
específicos para o edifício e os seus sistemas de controlo, mas independentes do
conhecimento codificado sob a forma de regras.
A orientação a objetos tem como base o pensamento o mais próximo possível da vida real.
Numa programação orientada a objetos (OOP - Object-oriented programming) não teremos
apenas funções que são chamadas de forma sequencial, mas sim objetos que possuem estado
e comportamento. Este paradigma de análise, projeto e programação de sistemas de software
baseado na composição e interação entre diversas unidades de software chamadas de objetos,
visa principalmente, o aumento da organização, desempenho, sustentabilidade e reutilização
do software, permitindo uma adaptabilidade facilitada à especificidade de cada edifício.
61
Figura 33 – Estrutura Organizacional (Parcial – Instalações Técnicas) de um Software de Gestão
Técnica Centralizada baseado no paradigma de Programação Orientada a Objetos[16].
Figura 34 – Organização e estrutura típica de um Software atual de um SGTC num grande edifício
do ponto de vista do acesso pelo utilizador[16].
62
Refira-se o possível e cada vez mais frequente recurso a redes neuronais artificiais (RNA)
com o objetivo de estabelecer relações entre variáveis, possibilitando a previsão de
acontecimentos, identificação de causas ou o apoio à decisão do utilizador.
Refira-se a título concetual, para melhor compreensão do leitor, que as RNAs são sistemas
computacionais baseados em inteligência artificial, estruturados numa aproximação à
computação baseada em ligações (à semelhança do cérebro humano)[45, 46]. Quanto ao seu
funcionamento, estas podem ser encaradas de uma forma muito simplista como umas “caixas
pretas”, onde numa fase designada de “treino” se define a sua arquitetura geral de uma forma
empírica, alimentando-a com um conjunto de entradas (e.g. vários vetores em que cada
posição corresponde a uma variável que varia na mesma posição noutro vetor) e “dizendo”
à rede que aquelas entradas dão origem a um conjunto de resultados conhecidos
(targets)[45].
Ora, a RNA o que faz é tentar ajustar-se às entradas e saídas conhecidas, ajustando para isso
a sua estrutura interna em termos de informação, sendo a adequação do ajuste potenciada
pela existência de padrões relevantes nos dados de entrada em relação aos de saída desejados.
Dependendo da natureza da aplicação e da significância dos padrões de dados de entrada,
geralmente podem-se esperar bons resultados no treino, ou seja uma boa otimização da RNA
ao problema em causa. Note-se que isto é especialmente útil em problemas onde as relações
entre variáveis, inputs e outputs podem ser bastante dinâmicas, não lineares, não conhecidas,
ou de difícil ou impossível modelização por metodologias como as análises de regressão[46].
A Figura 35 ilustra a utilização de uma RNA para identificação de falhas/avarias, onde com
base em dados de entrada (e.g. de sensores) e uma rede já “treinada”, se obtêm códigos que
servirão de suporte ao gestor da manutenção - estas corresponderão a causas típicas que serão
mais facilmente e rapidamente identificadas com recurso a esta sistema computacional.
63
Figura 35 – Utilização de Redes Neuronais para com base em novos dados de entrada e uma rede
“treinada”, se obterem códigos de falhas e avarias que servirão de suporte ao gestor da
manutenção[16].
2.6.1. ARQUITETURAS
Na Figura 38, existe tanto uma quantidade como diversidade de pontos a integrar no SGTC
(ou até por uma questão de distância entre o equipamento de campo e os autómatos), que
justifica o recurso a múltiplos Automation Servers, cada um deles com características
(capacidade de comunicação e desempenho) ajustado para as necessidades da zona de
influência respetiva.
64
a largura de banda disponível, a fiabilidade e a facilidade de integração global de todos os
sistemas.
No caso de escolha de um protocolo de comunicação principal, este deve ser aberto com a
integração o mais abrangente possível de subsistema do edifício (AVAC, iluminação,…),
podendo comunicar entre elementos de diferentes fabricantes, permitindo que o software de
gestão aberto, faça a integração de múltiplos subsistemas podendo cada um dispor de um
protocolo de comunicação em Bus, diferente dos restantes, sendo integração realizada
principalmente ao nível da gestão[40-42, 47].
65
Figura 37 – Arquitetura distribuída do tipo Single LON[49].
66
3. SMART PANELS
Em 1997, a Schneider Electric referenciou o seguinte, de forma a reforçar o que foi descrito
no parágrafo anterior: “Atualmente, a distribuição de energia elétrica em todos os edifícios,
independentemente da sua atividade, tem que responder a exigências cada vez mais elevadas
no que diz respeito à sua segurança e eficiência”[51]. De acordo com a transcrição anterior,
o termo Smart Panel (quadro inteligente) não é um conceito novo, mas é uma terminologia
que a Schneider Electric tem vindo a apresentar e a desenvolver ao longo dos anos.
67
de designado de Enerlin ‘X[52, 53]. Sendo assim, o termo Smart Panel passará, numa
definição mais abrangente, a designar um Quadro Inteligente e Comunicante. As linhas
orientadoras neste conceito de Smart Panel são as seguintes (Figura 39)[51-54]:
1. Medir:
68
o Conhecer o estado dos dispositivos de proteção e as razões que causaram o
disparo, a data e a hora da ocorrência, permite tomar decisões de forma rápida
e segura para solucionar imediatamente o problema e reduzir o tempo de
inatividade da instalação;
2. Conectar / Comunicar:
69
respeito à comunicação com os dispositivos tipicamente instalados num
quadro elétrico;
3. Gerir:
70
Como forma de resumo a Figura 40 mostra as linhas orientadoras referidas neste conceito
de Smart Panels.
71
Aparelhagem modular (geração Acti 9) com contactos auxiliares de sinalização e
disparo comunicantes, que permitem a implementação de funções de monitorização
e controlo. A aparelhagem Acti9 inclui os disjuntores iC60, os interruptores iSW, os
interruptores diferenciais iID, contactores iCT enrte outros.
Existem duas versões do Acti 9 Smartlink (Figura 41): o Acti 9 Smartlink Modbus e o Acti
9 Smartlink Ethernet[54, 56]. Estes são utilizados para transferir dados dos aparelhos do Acti
9 para um PLC ou para um sistema de monitorização através do sistema de comunicação
estabelecido no edifício, diferindo no número de módulos entradas digitais, possibilidade de
integrar entradas analógicas e de comunicar em TCP/IP além do protocolo ModBus.
Figura 41 – Aspeto, características e diferenças das versões Smartlink Ethernet (em cima) e
Smartlink ModBus (em baixo)[52].
72
Repare-se que é possível ligar os Smartlinks entre si, por Ethernet ou ModBus, dependendo
da configuração. A ligação em ModBus permite até 8 Smartlinks, sendo o número
teoricamente ilimitado na utilização da versão Ethernet. Contudo, o custo desta face à
ModBus é bastante superior[56], pelo que é prática comum [54]haver apenas uma régua
Ethernet que serve como Mestre ModBus e Gateway ModBus Serial-ModBus TCP/IP
(Modbus pela Ethernet).
Notar que cada um dos canais que recebe um conector designado por “Ti24” é constituído
por 5 pinos: O 1 e o 5 correspondem à alimentação a 24VDC; o 2 e o 3 permitem ligar até
duas entradas digitais, sendo o pino 4 responsável pela comunicação de uma saída digital a
partir do Smartlink para o dispositivo. O canal para sinal analógico permite até 2 entradas.
73
As unidades de controlo Micrologic (A, E, P e H) introduzem um conjunto muito variado de
parâmetros possíveis de medição, desde correntes, tensões, potências, parâmetros de QEE
(e.g. taxas de distorção harmónica, fator de potência real, etc). Estas medições são integradas
no próprio dispositivo, sem necessidade de transformadores de corrente e/ou tensão externos.
A possibilidade de comunicação destes dados, bem como o histórico de disparos ou
percentagem de desgaste do próprio aparelho, possibilitam uma gestão de manutenção mais
correta (i.e. preventiva), bem como dispor de dados para planear e atuar mais cedo[52, 53].
Tabela 4 – Funções disponíveis das gamas de proteção não modular com Unidades Micrologic[52].
74
A integração destes dispositivos é realizada através de um Módulo de Interface ModBus
(Modbus Interface Module – IFM) para ligação a uma rede ModBus, ou a um Módulo de
Interface Ethernet (Ethernet Interface Module – IFM) para a ligação direta a uma rede
Ethernet[52-54].
Para a ligação a estes módulos de interface é necessário que cada aparelho possua uma porta
ULP (Universal Logic Plug). A porta está disponível num auxiliar BCM ULP (Masterpact)
ou num módulo BSCM (Compact NSX) incorporado de acordo com a gama de
aparelhagem[52, 54]. Refira-se que o Sistema ULP é o elo de comunicação adotado pelo
fabricante e dedicado à monitorização e controlo do disjuntor. Tem como base uma ligação
física RS485, com segmentos de cabo até 5 metros, até 6 cabos pré-conetorizados e possui
boas características de imunidade a interferências eletromagnéticas e ambientes
agressivos[52, 54].
75
O módulo IFM (ULP-ModBus) tem como objetivo permitir ligar os disjuntores referidos a
uma rede Modbus, sendo o aparelho considerado um escravo Modbus[52, 54, 57]. O acesso
é efetuado a partir de um mestre Modbus (interface de IFE+Gateway, Acti 9 Smartlink
Ethernet ou Com'X 200).
O módulo IFE tem como objetivo permitir ligar os disjuntores de baixa tensão a uma rede
Ethernet. O módulo existe em duas variantes[52, 54]:
IFE (ULP-Ethernet) – para ligação de apenas um disjuntor através da sua porta BCM
ou BSCM à rede Ethernet;
Na topologia em cadeia (Daisy) a ligação de aparelhos é feita com recurso a uma série de
modo que os sinais são transmitidos através da rede a partir de um aparelho para o outro[54].
Ao contrário de uma topologia em anel, o último aparelho da série não está ligado ao
primeiro.
76
módulos, já que o caminho para o equipamento terminal é o mesmo para o equipamento no
terminal oposto (i.e. na maioria dos casos é necessário para comunicar com um IFE
específico passar a informação por IFEs adjacentes), pelo que se deve limitar o número de
equipamentos em série por questões de largura de banda[54]. Note-se também que se o
número de dispositivos em série for elevado, a falta/falha de um nó ou uma ligação, pode
afetar significativamente o desempenho do sistema.
Uma das principais vantagens da topologia em cadeia tem a ver com o reduzido custo e
facilidade de construção de uma rede com esta topologia. Outra vantagem principal tem a
ver com o facto de os aparelhos terminais, que estão ligados à rede Ethernet (cada aparelho
tem duas portas RJ45 – ver Figura 43), fornecerem 2 caminhos de comunicação aos
aparelhos intermédios, conferindo um nível de fiabilidade acrescido nas situações em que o
número de módulos em série não é elevado[54].
A topologia em estrela é uma das configurações de rede mais comuns, onde cada um dos
dispositivos estão ligados a um Switch responsável pelo endereçamento, gestão e
comunicação da informação[54].
Aqui, cada IFE comunica diretamente com o Switch, pelo que a largura de banda em cada
caminho é maior, sendo possível a comunicação direta com o módulo específico. Refira-se
que a falta de um nó ou ligação não afeta o resto da rede, sendo muito fácil a deteção de uma
falha bem como o solucionar do problema.
Nesta topologia em estrela podem ser adicionados ou removidos facilmente nós sem afetar
resto da rede. A principal desvantagem prende-se com o custo acrescido do Switch referido,
sendo que a fiabilidade e desempenho do sistema são, respetivamente, fortemente
dependentes da continuidade e capacidade desde componente central[54].
A topologia alternativa tem como principal vantagem o custo associado, que para grandes
sistemas traduz-se em diferenças significativas (e.g. 30%-50% em relação à topologia
Daisy)[54]. Também a dimensão do módulo IFM permite uma maior ergonomia no quadro
elétrico, principalmente com a possibilidade de empilhamento dos vários módulos. Outra
vantagem dos módulos IFM tem a ver com o facto de que estes não necessitam de
alimentação externa ao contrário dos módulos IFE[52, 54].
77
A principal desvantagem relaciona-se com a dependência de um único dispositivo de
tradução (gateway) da informação ModBus Serial de vários dispositivos para ModBus
TCP/IP (através da Ethernet). Isto pode ser efetuado pelo módulo IFE+Gateway
(ModBus/Ethernet) ou pela ligação Serial à porta ModBus do Acti 9 Smartlink Ethernet (que
inclui uma gateway da mesma natureza).
78
Figura 44 – Topologias base para ligação de aparelhagem não modular ao sistema Enerlin’X[54].
79
3.2.3. MÓDULO I/O
Note-se que apesar do objetivo principal ser o referido, a disponibilidade de ligação por
contatos secos, entrada analógica e saídas por relé, conferem-lhe uma maior diversidade e
possibilidade de funções, permitindo a sua interação com todos os dispositivos ou
equipamentos que disponibilizem essa forma de comunicação. No fundo, este módulo,
funciona como uma expansão localizada da capacidade de monitorização e operação de todo
o sistema, sendo a comunicação para este e a partir deste, efetuada em ULP.
Bloqueador de 3 Reserva.
Posição:
80
Na Figura 45 apresenta-se o módulo I/O, enquanto na Figura 46 é ilustrada a sua integração
numa arquitetura de interligação e comunicação da aparelhagem de proteção modular com
o sistema Enerlin’X.
81
3.2.4. CONSOLA FDM128
O FDM128 gera e apresenta uma página dedicada para cada um, com os estados
monitorizados, os valores e os possíveis controlos. É possível consultar e configurar dados
referentes à monitorização, alarmes, manutenção e controlo[52, 54].
A Figura 47 apresenta o aspeto da consola bem como os seus menús, onde se podem
consultar os vários aspetos relacionados com a aparelhagem a que esta está ligada. A ligação
do ecrã é feita pela rede Ethernet, pelo que uma das possíveis formas de integração no
sistema está apresentada na Figura 46.
82
3.2.5. COM'X 200
O data logger Com'X 200 recolhe e guarda dados sobre os consumos (Água, Ar, Gás,
Eletricidade, Vapor (WAGES – Water, Air, Gas, Eletricity and Steam)) e os parâmetros
ambientais como, por exemplo, temperaturas, humidade e níveis de CO2 num edifício[54].
Os dados são transmitidos periodicamente na forma de um relatório a um servidor de base
de dados da Internet.
Dados dos aparelhos ligados diretamente em Modbus com a Com’X 200 ou via
gateways (1 porta para ModBus Serial – RS485 ou ModBus TCP/IP – RJ45);
Refira-se que a Com'X 200 pode recolher informação desde 1min até 60min de intervalo e
pode enviar informação para um servidor remoto via Ethernet, WiFi ou GPRS. A sua
alimentação pode ser efetuada de diferentes formas, com vista ao estabelecimento da sua
redundância e de acordo com a seguinte prioridade: alimentação VAC; alimentação VDC;
Power Over the Ethernet (PoE).
A Figura 48 ilustra o aspeto da Com’X 200 e um exemplo da sua integração num sistema de
monitorização energética, mostrando algumas das suas funcionalidades[51, 52, 54].
83
Figura 48 – Aspeto geral da Com’X200 e exemplo das suas funcionalidades[54].
De facto, os aparelhos Enerlin’X têm páginas Web que permitem a fácil configuração do
sistema e proporcionam a deteção e identificação automática da rede Ethernet. No entanto,
a ferramenta de configuração pode ser útil para algumas definições avançadas (regulação da
proteção, relatório de verificação automático, etc).
84
Figura 49 – Exemplo das páginas de configuração e teste de dispositivos[52].
Figura 50 – Exemplo das páginas Web geradas por alguns equipamentos com ligação Ethernet[52].
85
3.4. ARQUITETURAS
Sendo que ao longo deste capítulo se foram apresentando os diversos componentes, o seu
aspeto descritivo, características principais, funcionalidades, comunicação e interação entre
si, a Tabela 6 passa a resumir os componentes, função principal no sistema, comunicação
(de e para) assim como a capacidade de integrar entradas e saídas digitais bem como de
entradas analógicas.
86
Figura 51 – Resumo gráfico do posicionamento e possibilidade de comunicação de cada
equipamento[52].
87
rede local o acesso a esses dados está facilitado e portanto pode ser considerada dispensável).
Repare-se no uso típico de vários Smartlinks ModBus (até 8 como já indicado) e um
Smartlink Ethernet que servirá como Mestre ModBus e Gateway Ethernet.
88
Figura 53 – Arquitetura alternativa exemplo de um sistema de Smart Panels[52].
Refiram-se também alguns aspetos relacionados com o design de cada quadro elétrico
(Figura 52 por exemplo). Nestes quadros a entrada de energia é realizada por cima, estando
a parte de potência mais superiormente e a de comando mais na parte inferior, com vista a
evitar que o ar quente proveniente da dissipação de calor da aparelhagem e condutores de
potência não tenha influência na componente de comando, sendo o ar quente que daí provém
e sobe, sem significância na componente de potência.
89
4. CASO DE ESTUDO
4.1. INTRODUÇÃO
Para uma correta compreensão dos vários tópicos deste capítulo é imprescindível que o leitor
consulte os ANEXOS, sempre que indicado. Repare-se que os ANEXOS representam peças
desenhadas em folhas de grandes dimensões ou ficheiros com listagens extensas, que sendo
essenciais para o tema tratado, não são possíveis de intercalar com as várias partes escritas
deste capítulo, que assume aparentemente uma menor dimensão devido a esse fator.
O edifício comercial referido insere-se num complexo que integra além deste, vários corpos,
nomeadamente, parques de estacionamento em silo, lojas outlet e vias de acesso. Este
edifício, apesar de independente do restante complexo comercial, está perfeitamente
compatibilizado com os corpos estruturais adjacentes, como se pode ver na Figura 54..
O edifício do caso de estudo é constituído por 3 pisos, apresentando uma área de implantação
de cerca de 54600m2. A Figura 55 ilustra de uma forma simplificada (devido a direitos de
autor) a dimensão e delimitação de cada piso bem como a identificação dos principais
espaços do edifício.
90
Figura 54 – Maquete simplificada do edifício de estudo com a área de intervenção a azul [fornecido
pela equipa de arquitetura].
De forma a fornecer uma melhor compreensão da constituição de cada piso e espaço, segue
uma descrição por piso, explicitando-se as particularidades respetivas sempre que
necessário:
91
permitindo uma contribuição da iluminação natural bem como uma componente de
ventilação natural nesses espaços. Note-se que na Figura 54 é possível junto ao cais
de carga e descarga visualizar estes espaços abertos entre pilares que suportam os
pisos superiores.
Note-se que este piso não possui uma cota inferior à dos acessos circundantes (i.e.
não é enterrado);
O Piso 0 tem uma área de implantação similar à do piso 1 – cerca de 12600m2. Este
piso do edifício comercial é constituído por uma área de mercado/exposição ampla
(Figura 55-f)), uma área que compreende uma loja/bar, caixas de pagamento e de
assistência ao cliente (Figura 55-e)), um cais de carga e descarga para receção e envio
de material e equipamento (Figura 55-g)). Incorpora ainda uma zona de duplo pé
direito onde se encontra um Armazém (Figura 55-c)) que integrará solar tubes de
forma a maximizar a componente natural da iluminação, enquanto se pretende o
ajuste dinâmico do fluxo luminoso proveniente de fontes artificiais para cumprir os
níveis de iluminância mínimos exigidos regulamentarmente. A Figura 56 ilustra a
especificidade deste espaço.
Figura 56 – Exemplo de instalação análoga, com armazém de duplo pé direito, solar tubes na
cobertura e regulação de fluxo da iluminação artificial (0% do fluxo nominal na imagem)[58].
92
O piso 1 (área de implantação de cerca de 12600m2) é constituído pelas zonas de
escritórios (Figura 55-d)) e restauração (Figura 55-b)) bem como por um espaço
comercial amplo de exposição de dimensão semelhante ao do piso 0 (Figura 55-a)).
A Figura 57 visa ilustrar a natureza de cada um dos espaços referidos (pela mesma
ordem indicada), de forma a dar uma melhor ideia da sua função e particularidade.
No capítulo das Instalações Elétricas, o SGTC será responsável pela Gestão e Monitorização
da alimentação e distribuição de energia elétrica ao edifício bem como da iluminação
interior/exterior.
4.2.1. ILUMINAÇÃO
93
o Sistema DALI (Digital Addressable Lighting Interface) ou equivalente para
regulação automática do fluxo das fontes de iluminação artificiais em espaços
que beneficiam fortemente de iluminação natural: Escritórios (Piso 1) e
Armazém (Piso 0 / 1). Comunicação e interação com o SGTC.
94
zonas será feito pela ativação das saídas digitais afetas à energização das bobinas
dos contactores.
95
Multisensor – Multisensor DIGIDIM da HELVAR – possui um sensor
de luz constante, um detetor de presença e um recetor de infravermelhos
que permite a utilização conjunta com o telecomando emissor de
infravermelhos DIGIDIM. O detetor de presença permite ao sistema a
possibilidade de deteção de movimento na área circundante e o sensor
de luz constante efetua a medição do nível de luz natural refletida na
área onde está instalado.
Iluminação;
96
(Os contadores relacionados com as instalações mecânicas estarão
previstos no seu projeto respetivo).
Área de Vendas;
Armazéns;
Escritórios;
Zonas de restauração.
o Note o leitor, que sempre que possível, os contadores são agrupados num
único quadro, ou seja, na entrada do quadro realiza-se a
contagem/monitorização totalizadora, e nas saídas para outros quadros, ainda
no mesmo quadro, realiza-se a contagem/monitorização individualizada.
Sendo que na sua grande maioria os aparelhos comunicam em ModBus, uma
97
única linha de Bus liga os vários equipamentos (por repicagem) num mesmo
local, diminuindo-se assim a cablagem associada na situação de cada
contador individualizador estar na entrada do quadro respetivo. A única
diferença tem a ver como o ponto de monitorização no circuito, sendo a queda
de tensão (que traduz as perdas no transporte da potência do quadro de origem
para o de destino) associada à diferença da localização do equipamento, o
parâmetro relevante que pode sofrer alteração.
Localização do
ID Tipo/Objetivo
equipamento de medição
PISO -1
A1 Contagem e Análise de QEE global no Quadro Geral
Entrada do QGBT
de Baixa Tensão
A10 Contagem global da Alimentação ao Elevador EL07 Saída do QGBT para o EL07
A11 Contagem global da Alimentação ao Elevador EL08 Saída do QGBT para o EL08
A12 Contagem global da Alimentação ao Elevador EL02 Saída do QSEG para o EL02
98
A13 Contagem global da Alimentação ao Elevador EL09 Saída do QSEG para o EL09
A19 Contagem global da Alimentação aos Quadros do piso Barramento com as saídas
-1 do Shopping pertinentes no QP-1
PISO 0
B1 Contagem e Análise de QEE global no Quadro de Piso
Entrada do QP0
0
B11 Contagem global da Alimentação às Escadas Rolantes Saída do QP0 para o ER01
do Shopping Shopping
B12 Contagem global da Alimentação às Escadas Rolantes Saída do QP0 para o ER02
do Shopping Shopping
99
B13 Contagem global da Alimentação ao Quadro do Piso 0
Saída do QP0 para o QP0.6
do Shopping
PISO 1
Contagem e Análise de QEE global no Quadro de Piso
C1 Entrada do QP1
1
Contagem global da Alimentação ao Quadro de
C2 Saída do QP1 para o QExp
Exposição
Contagem global da Alimentação da Iluminação do Barramento no QOffice com as
C3
Escritório saídas pertinentes
Saída do QExp para a Canalis
C4 Contagem global da Iluminação da exposição
160A
Contagem global da Alimentação ao Quadro de
C5 Saída do QP1 para o QRest
Restaurante
Contagem global da Alimentação ao Quadro de
C6 Saída do QP1 para o QCant
Cantina
Contagem global da Alimentação ao Quadro de
C7 Saída do QP1 para o QCoz
Cozinha
Contagem global da Alimentação da Iluminação do Barramento no QRest com as
C8
Restaurante saídas pertinentes
Contagem global da Alimentação das Câmaras e Barramento no QCoz com as
C9
Equipamentos de Frio saídas pertinentes
Contagem global da Alimentação ao Quadro do Piso 1
C10 Saída do QP1 para o QP1.8
do Shopping
100
o Em caso de falha de energia da rede, por forma a evitar uma sobrecarga do
grupo de socorro, deverá ser garantido o deslastre de equipamentos/quadros
relacionados que não sejam essenciais para o funcionamento da instalação
dentro de parâmetros de conforto que permitem que a normal atividade
comercial seja garantida.
101
instalação, bem como para auxiliar na monitorização da instalação, obtenção
de dados e manutenção.
102
avarias (e.g. disparo das proteções, nível baixo nas baterias, nível
baixo do depósito de combustível, sobrevelocidade, etc). O sistema
TELYS II possibilita ainda a ligação por RS-485 a um qualquer
computador, autómato ou equipamento equipado com o mesmo tipo
de porta, para transmissão das várias mensagens, dados e alarmes.
103
Em termos de integração com o SGTC prevê-se a monitorização
do seu relé varimétrico através do dispositivo Varlogic NR6
(encastrado em calha DIN) que mede permanentemente a potência
reativa da instalação, controla a ligação e a interrupção de até 6
escalões dos condensadores para obter o fator de potência
requerido. Este equipamento tem ecrã LCD com 4 dígitos e LED
de 7 segmentos, disponibilizando além de contactos livres de
potencial, a opção de comunicação série RS-485.
104
3. Deslastre dos quadros de bombagem, caso não haja uma situação de
nível elevado;
105
4.3. PROJETO DE GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA CONVENCIONAL
O SGTC deve ser baseado numa arquitetura de protocolo aberto, bem como garantir a
integração, comunicação e operação total entre todos os controladores (locais, de zona,
estação e de equipamento) e entre estes e equipamentos periféricos.
O Enterprise Server comunica também usando padrões de rede, tais como Hypertext
Transfer Protocol (HTTP), facilitando a instalação, a gestão e uma comunicação
segura e padrão.
106
O Enterprise Server pode correr múltiplos programas usando uma variedade de protocolos.
Alarmes de vários dispositivos em toda instalação, incluindo Automation Servers, são
recolhidos pelo Enterprise Server para o registo centralizado, visualização e gestão. Os
utilizadores também podem visualizar os registos de eventos e de tendência a partir de vários
servidores. O Enterprise Server hospeda as bases de dados de históricos e de configurações,
que por sua vez armazenam informações também dados atuais, incluindo tendências,
alarmes, atividade do utilizador e informações de propriedade.
Se até aqui foi usado o termo Automation Server para designar as unidades principais de
comunicação, processamento e controlo distribuído, numa ótica de projeto comum, é
frequente encontrar o termo Quadro de Gestão Técnica (QGT). De facto, o termo QGT
designa o invólucro e todos os componentes no seu interior, que fazem parte da
comunicação, expansão de capacidades, processamento e alimentação. Um Automation
Server ficará alojado e será o equipamento principal de um Quadro de Gestão Técnica
(QGT), que incluirá outros dispositivos, equipamentos e acessórios ao próprio Automation
Server.
O Automation Server será então o coração do sistema que executa funções chave, como a
lógica de controlo, registos e tendências e supervisão de alarmes. Como já referido, um
Automation Server pode funcionar como um servidor autónomo e controlar módulos de
entradas/saídas e monitorizar e gerir dispositivos de campo. Numa pequena instalação, o
Automation Server atua como um servidor stand-alone associado aos seus módulos de
entradas / saídas num determinado painel. Em instalações de maiores dimensões, as
funcionalidades são distribuídas por vários Automation Server que se interligam através de
TCP/IP – o processamento distribuído potencia a inexistência de falhas de sistema e
proporciona um interface de utilizador através de licenças locais de software e locais ou
remotas através de web browsers.
107
O Automation Server e sua família de módulos de entradas e saídas foi projetado para
atender as necessidades específicas de cada instalação. Relembra-se que dependendo
da sua configuração, cada Automation Server pode controlar até 464 pontos de
I/O[44].
O Automation Server tem uma porta 10/100 Ethernet, duas portas RS-485, e uma
porta de ligações I/O, além das duas portas USB[44] o que permite a atualização e
interação com o Automation Server usando o Gestor de dispositivos.
Um QGT integra também um conjunto (i.e. pelo menos uma) de fontes de alimentação que
por sua vez fornece na sua saída uma tensão constante e estável de 24 VDC. Na entrada
destas estará, de uma forma geral, uma alimentação a 230 VAC proveniente de uma rede
socorrida ininterruptamente. Neste caso prático, os QGT serão alimentados na sua
generalidade da rede UPS do edifício, estando ainda previstas UPS locais em casos
específicos, onde a distância a estes quadros não seja justificada do ponto de vista técnico-
económico.
A ligação dos vários módulos I/O de um Automation Server no interior de um QGT faz-se
por ligação lateral entre eles quando encaixados devidamente na calha DIN. Refira-se ainda
que um QGT deverá ter um espaço mínimo de reserva de pelo menos 20%, para futuras
ampliações, pelo que isso deve ser tido em conta no projeto.
108
estruturadas as necessidades e forma de comunicação com os dispositivos e equipamentos
pertinentes das instalações elétricas.
Figura 58 – Localização (azul) indicativa e identificativa das áreas técnicas nos diferentes pisos, com
escala de referência na ilustração do piso 1 para compreensão das distâncias envolvidas.
109
De seguida apresenta-se a listagem dos equipamentos e sistemas presentes nas várias áreas
técnicas, bem como as possibilidades de comunicação destes para integração
(monitorização/controlo/gestão) no SGTC:
Piso-1
110
o Contactos livres de potencial (entradas digitais para o SGTC) relativos às
indicações de estado e disparo da aparelhagem de Baixa Tensão.
111
o Possibilidade de comunicação da informação por protocolo, nomeadamente
ModBus.
112
o Saídas a relé (saídas digitais para o SGTC) para comando de contactores
(iluminação, deslastre de circuitos e de sub-barramentos).
Piso 0
113
Zona Técnica 0.2
Quadro de Checkout; Quadro Bar e Loja; Quadro Apoio 0; Quadro UPS 0.2;
Piso 1
Sala de Bastidores; Duas UPS online de dupla tecnologia, tipo torre, de 80kVA
(Geral Edifício) e 40kVA (Servidos Informáticos/Servidor – Datacenter) com 30
minutos de autonomia respetivamente;
114
o Contactos livres de potencial (entradas digitais para o SGTC) relativos às
indicações de estado (generalidade) e disparo (apenas nos dispositivos de
proteção contra sobreintensidades para alimentação a outros quadros a partir
do quadro geral UPS) da aparelhagem de Baixa Tensão.
Quadro dos Escritórios; Quadro UPS 1.3; Quadro do Balneário; Controlador Router
DALI.
115
o Dispositivos de Contagem de Energia Elétrica (recolha dos dados e
comunicação destes em ModBus para o SGTC).
Quadro da Cozinha;
116
Aos pontos localizados nas áreas técnicas apresentadas acrescentam-se os relacionados com
os sistemas de transporte vertical de bens e pessoas (elevadores e escadas rolantes), bem
como dispositivos de campo pontuais (sondas e sensores).
Figura 59 – Extrato da Lista de Pontos elaborada com destaque (vermelho) para pontos de
dispositivos e equipamentos localizados fora das áreas técnicas apresentadas e que ficarão afetos ao
QGT-1.2.
117
facto, este constitui o primeiro passo para a identificação dos pontos a integrar,
facilitando a elaboração da Lista de Pontos apresentada mais à frente.
A seguir agrupam-se os pontos com base na sua localização física em planta (os que
estiverem num mesmo compartimento ou próximos serão afetos a um mesmo QGT).
De acordo com a percentagem relativa dos pontos totais por piso procede-se à
consideração provisória de um QGT no local onde se verifica a maior quantidade de
pontos.
118
De acordo com o número total de pontos agrupados em cada localização, e se estas
estiverem distantes poder-se-á considerar um novo QGT para um 2º local. De acordo
com a experiência do projetista, e para distâncias elevadas como é este caso prático
(+-100m), um grupo localizado com mais de 80 pontos, justificará na maioria dos
casos um QGT próximo, quer do ponto de vista económico (infraestrutura de
cablagem e distribuição adicional, tempo de instalação e mão de obra) e técnico
(facilidade de instalação, expansão futura e manutenção).
ED SD EA SA BUS
69 32 0 0 1
o Um 2º QGT (designado por QGT 0.2) localizado na Zona Técnica 0.2 que
compreende: Quadro de Checkout; Quadro Bar e Loja; Quadro Apoio 0;
Quadro UPS 0.2.
ED SD EA SA BUS
65 32 0 0 1
ED SD EA SA BUS
10 2 0 0 0
119
Zona Técnica 0.3 (70m do QGT0.2 e 170m do QGT0.1): Quadro da Área
de Assistência ao Cliente; Quadro UPS 0.1.
ED SD EA SA BUS
27 8 0 0 0
Com base nas considerações tidas com a quantidade e a localização dos pontos a integrar no
SGTC, e o processo iterativo subjacente à elaboração à Lista de Pontos, a localização dos
QGTs será a apresentada na Tabela 8, perfazendo um total de 6 QGTs afetos às instalações
elétricas.
Total de Pontos
Designação do QGT Localização Prevista (Indiferenciado -
Parâmetro indicativo)
120
TCP/IP
121
protocolo das instalações mecânicas. No caso de existir uma futura
necessidade destes controladores, o sistema deverá ser composto por um bus
de campo ou mais do tipo BACnet MS/TP geridos pelo controlador com
função de servidor (Automation Server). A velocidade mínima deverá ser
76,8 kbps. A camada de bus de campo será composta por um bus de passagem
de RS485 que suporta até 50 controladores para funcionamento do
equipamento de AVAC e de iluminação. O cabo seria o LiYCY 2x1mm2.
Recurso a cabos do tipo Ölflex Classic 110 (numerados para uma maior facilidade
de identificação dos terminais de ligação) de secção 0,75mm2 para as entradas e com
número de condutores igual à soma das entradas digitais, a que se adiciona 1 unidade
para o comum da canalização a 24V;
Recurso a cabos do tipo Ölflex Classic 110 (numerados para uma maior facilidade
de identificação dos terminais de ligação) de secção 1mm2 para as saídas e com
número de condutores igual à soma das saídas digitais, a que se adiciona 1 unidade
por cada 5 saídas, para o(s) comum(ns) da canalização a 24V;
122
o A escolha de uma secção mais elevada para as saídas digitais, justifica-se pelo
facto de que estas estão normalmente associadas a maiores correntes de
serviço. Além disso, a distinção entre secções também efetuada para mais
fácil distinção em obra dos cabos destinados às entradas e saídas digitais;
Para uma maior facilidade de execução, não se considerou cabos com um número de
condutores superior a 36. Assim permite-se uma maior flexibilidade na sua
instalação, bem como uma maior sectorização e acesso a condutores específicos;
123
as secções escolhidas tanto para as entradas e saídas têm em conta a grande dimensão
do centro comercial – grandes distâncias a percorrer para a integração de pontos
“mais dispersos”;
Existe uma linha de bus (ModBus Serial através do cabo Belden 3106A) que liga os
contadores de energia localizados no quadro do restaurante (QREST) e no quadro da
cozinha (QCOZ) – dispositivos escravos face ao Automation Server localizado no
QGT1.2 (mestre).
124
condutores e de 7+2 (1 comum por cada 5 saídas) condutores para as saídas. De
acordo com o número de condutores padrão a utilizar temos então um cabo Ölflex
de 18 condutores para as entradas e de 12 condutores para as saídas. Note-se que é
boa prática a existência de um número de condutores de reserva, o que se consegue
de uma forma geral, através da metodologia seguida (3 nas entradas (18-15) e 3 nas
saídas (12-9)).
A alimentação UPS ao QGT é realizada pelo quadro QU1.1 que por sua vez está na
área de influência do QGT1.2. A alimentação UPS será sempre realizada por uma
quadro UPS “monitorizado” pelo QGT respetivo, ou na falta deste, por uma UPS
local.
125
4.4. PROJETO DE GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA INTEGRANDO SMART
PANELS
Como referido no início deste trabalho, este capítulo abordará a reformulação do projeto
anterior visando a integração de Smart Panels no SGTC afeto às instalações elétricas. Ou
seja, com base no projeto anterior, proceder-se-á à realização das considerações e
otimizações necessárias para a correta implementação do sistema de comunicação
Enerlin’X, tendo ainda em conta a possibilidade de manutenção e preservação de pontos
comuns (equipamentos, pontos a integrar, etc) entre os dois projetos para uma mais justa e
objetiva comparação no capítulo seguinte.
Para uma abordagem específica ao desenvolvimento do projeto em causa e para uma melhor
compreensão do papel dos dispositivos, da relação entre eles e das considerações do
projetista, apresenta-se na Figura 62, um resumo dos dispositivos e acessórios principais já
apresentados no capítulo 3, com uma descrição complementar, estruturada e aplicada a ocaso
prático:
1 - Servidor de Energia;
2 e 3 – Consolas Locais;
126
7 – Módulo de Interface ModBus (IFM) ;
14 – Cabo ULP com terminais ULP para ligação do Módulo BCM ou BSCM a uma
interface IFE, IFE+Gateway ou IFM.
A aparelhagem Acti9 inclui uma vasta game de dispositivos, desde os disjuntores iC60, os
interruptores iSW, os interruptores diferenciais iID, contactores iCT entre outros. A Figura
63 lista a gama Acti9 atualmente disponível no catálogo do fabricante.
127
Figura 63 – Gama de Aparelhagem (modular) Acti 9.
Note-se que isto tem a ver precisamente com o objetivo de utilização de cabos pré-fabricados
e pré-conetorizados que simplificam e garantem uma ligação segura e “sem erros” entre a
aparelhagem modular Acti 9 e o equipamento que possibilitará a recolha dos dados
individuais e comunicação e disponibilização destes ao utilizador (Figura 62 – 5, 6, 11 e 12).
128
Seguindo a lógica e filosofia do fabricante, descrita na Figura 40 (capítulo 3), a aparelhagem
faz parte da fase de “Medição”, sendo o Smartlink integrador da fase
“Conectar/Ligar/Comunicar”, possibilitando que os dados recolhidos ao nível da medição
energética e monitorização da própria aparelhagem sejam enviada para a fase “Gerir”, onde
os dados são transformados em informação útil, apresentados e utilizados para a realização
de ações sobre a instalação e para o próprio planeamento.
Como já descrito, existem duas versões do Acti 9 Smartlink: o Acti 9 Smartlink Modbus e o
Acti 9 Smartlink Ethernet. Estes diferem no número de módulos de entradas e saídas digitais,
possibilidade de integrar entradas analógicas e de comunicar em TCP/IP além do protocolo
ModBus.
Notar que cada um dos canais do Smartlink recebe um conector designado por “Ti24”, que
é constituído por 5 pinos: O 1 e o 5 correspondem à alimentação a 24VDC; o 2 e o 3
permitem ligar até duas entradas digitais, sendo o pino 4 responsável pela comunicação de
uma saída digital a partir do Smartlink para o dispositivo. O canal para sinal analógico na
versão Smartlink Ethernet permite até 2 entradas.
129
Figura 65 - Posicionamento relativo e as ligações entre os componentes.
Existe uma alimentação a 24VDC a todos os elementos ativos principais, que tem
origem no próprio quadro. Este é um quadro onde não é importante, no caso de falha
de energia, que os equipamentos responsáveis por deslastres e controlo da iluminação
se mantenham ativos de modo a retirar equipamentos de elevada potência existentes
para permitir o arranque do grupo gerador (no arranque do grupo, a soma das
potências individuais do quadro do ponto de vista do grupo de 800kVA é pouco
significativa).
130
Note-se que o Smartlink permitiria também a ligação a qualquer entrada/saída (I/O)
de campo (que não seja relativa à aparelhagem).
131
Note-se que numa estrutura de grandes dimensões, a quantidade de informação assim como
o número de dispositivos é bastante elevado, pelo que uma arquitetura apenas baseada em
ModBus RTU (com múltiplos dispositivos mestre e escravo), podem surgir problemas de
velocidade, fiabilidade e custos, dado que se torna mais complicada de implementar e gerir.
A principal justificação para a utilização de uma gateway ModBus RTU – ModBus TCP, ou
seja da rede Ethernet do edifício,. normalmente a cableada, tem a ver com a possibilidade de
transmitir uma grande quantidade de informação movida, a elevadas velocidades, de forma
fiável e segura numa estrutrura já existente, em protocolo aberto, possibilitando ainda a
ligação e comunicação do sistema Enerlin'X com vários os serviços da Web, nomeadamente
os da Schneider Electric.
Figura 67 – Fases da filosofia subjacente aos Smart Panels, onde se destaca a importância atribuída
à previsão da utilização da Ethernet para a obtenção do proveito máximo do sistema[54].
132
permamente, rápida e fiável a plataformas de gestão de energia, que recebem a informação
recolhida pelos vários aparelhos de medição e monitorização.
Deve-se notar no entanto, que sendo a finalidade a comunicação dos dados recolhidos,
através da Ethernet, para o sistema de gestão e das ações a executar no sentido contrário, a
dependência de um número muito limitado de Gateways (ModBus RTU – ModBus TCP),
pode levar à perda de informação total de um grupo de dispositivos em caso de avaria de
uma Gateway, bem como se deve ter em atenção o número máximo de escravos ligados a
um Mestre e o tráfego de informação associado.
O sistema Enerlin’X integra ainda o sistema ULP (Universal Logic Plug), também já
abordado anteriormente. Este é implementado pelo fabricante para operação apenas no
interior dos quadros, exclusivamente para o estabelecimento de uma comunicação de alta
velocidade, fiável e segura no que diz respeito à supervisão e controlo de disjuntores
(nomeadamente os não modulares – abordado em maior detalhe de seguida) e outra
aparelhagem.
Repare-se que o exemplo da Figura 66 trata do caso particular de um único quadro elétrico.
Com base no que foi anteriormente apresentado, e tendo agora como exemplo deste projeto
133
o “Quadro do Parque de Estacionamento 2”, que se encontra numa mesma área técnica (Zona
Técnica -1.3 – ver subcapítulo anterior) com outros quadros (Quadro do Piso -1, QApoio -1
e QU-1.1), a filosofia adotada foi diferente, com vista à redução de custos, pela realização
da maioria das comunicações em ModBus RTU, mesmo entre quadros, existindo um número
reduzido, (não comprometedores na fiabilidade e velocidade) de Gateways Ethernet.
A título de exemplo ainda de um único quadro, a Figura 68 ilustra a opção seguida para o
caso do “Quadro do Parque de Estacionamento 2”, que possui uma constituição em tudo
similar à do “Quadro do Parque de Estacionamento 1”. Contudo, tendo agora os quadros
adjacentes procede-se à escolha de uma única gateway Ethernet num quadro elétrico,
substituindo-se o Smartlink Ethernet pela versão ModBus de modo a baixar os custos do
sistema e ainda a aumentar o número de entradas Ti24 disponíveis neste quadro.
134
Neste exemplo, foi considerada em substituição do Smartlink Ethernet, o Smartlink ModBus:
A versão Smartlink Ethernet – ModBus RTU (Mestre) para ModBus TCP permite a
disponibilização direta neste último protocolo, da informação relativa ao grupo de
até 7 entradas e saídas correspondentes ao número conectores ligadas à aparelhagem
modular do tipo Acti 9. Além disso, em relação à versão Smarlink ModBus,
disponibiliza um conector para ligação para entradas analógicas;
135
o No interruptor modular é incorporada uma unidade Micrologic do tipo 2.0H,
de forma a integrar a função de analisador de energia, evitando o recurso a
analisadores externos. No entanto ele é explicitado no diagrama de forma a
se perceber (sem ou com recurso à consulta dos esquemas unifilares) que
existe essa funcionalidade e que pode ser integrada na própria aparelhagem.
Figura 69 – Extrato dos pontos da zona técnica -1.3, do diagrama da arquitetura geral do SGTC
afeto às instalações elétricas com base em Smart Panels
Assim, repare-se que a comunicação pela rede estruturada das diversas informações
(relacionadas com a energia e a própria instalação elétrica) terá ao invés de Automation
Servers – equipamentos (externos ao quadro) providos de módulos de entradas e saídas,
nativos em e que atuam como Gateways para diversos protocolos e que possibilitam uma
ligação facilitada à rede estruturada (permitem fazer a “ponte” entre protocolos, bem como
136
meios físicos de transmissão) e com funcionalidades de servidor – dispositivo integrado no
quadro que serve como gateway ModBus RTU/Ethernet ou diretamente de ULP/Ethernet.
Se nos exemplos das Figuras 66 e 69 este dispositivo era o Smartlink Ethernet, existem mais
dois equipamentos integrantes da arquitetura baseada em Smart Panels, que o possibilitam:
Módulo IFE – Permite a ligação de um dispositivo que ligue e comunique por ULP
diretamente à rede Ethernet. É normalmente utilizado para ligar diretamente a
aparelhagem não modular à rede estruturada, possibilitando a sua comunicação
bidirecional com o sistema de gestão, incluindo informação relativa à monitorização
de energia integrada, monitorização do estado operacional da aparelhagem e
realização de ações. Possui duas portas Ethernet RJ45, o que permite a ligação em
cadeia a outros dispositivos que comuniquem por Ethernet no mesmo protocolo;
137
Esta topologia alternativa tem como principal vantagem o custo associado, que para grandes
sistemas traduz-se em diferenças muito significativas (30-40%)[54, 61].
Face ao módulo IFE, o seu significativo inferior custo, bem como a flexibilidade de ligação
e instalação (e.g. empilhamento até 12 módulos) potenciam a sua utilização. Também a
dimensão do módulo IFM permite uma maior ergonomia no quadro elétrico, principalmente
com a possibilidade de empilhamento dos vários módulos. Outra vantagem do módulo IFM
tem a ver com o facto de que este não necessita de alimentação externa ao contrário dos
módulos IFE.
Como opção por parte do autor deste projeto, assume-se um compromisso entre fiabilidade,
velocidade e redução de custos e espaço do sistema. Seguir-se um princípio de não ligação
a um mesmo dispositivo ModBus Mestre+Gateway Ethernet, mais que 8 escravos ModBus
Serial. Também por princípio, em quadros mais importantes na distribuição de energia
(quadros principais) em que existe um grande número de aparelhagem não modular, efetuar-
se-á uma divisão de módulos IFM por módulos IFE+Gateway, ligandos estes últimos numa
topologia em cadeia. Segue-se então a arquitetura de ligação em cadeia de módulos
IFE+Gateway como forma de complemento à arquitetura alternativa de utilização de
módulos IFM, nos casos específicos referidos.
138
Figura 70 – Diagrama de Ligações, recorrendo a um Switch[54].
139
No que diz respeito aos pormenores de integração de aparelhagem não modular, da inclusão
nesta de funcionalidades, como de medição de energia e análise da qualidade de energia,
existem algumas notas a ter em atenção no projeto:
No projeto devem ser indicados quais os dispositivos que efetuarão contagem de energia,
análise de energia, monitorização do estado ligado/desligado e do disparo, a execução de
ações à distância (motorizado), já que a incorporação dos componentes no próprio
dispositivo é realizada em fábrica – Figura 72.
Estes módulos comunicam no já referido sistema ULP. Para a ligação ao sistema Enerlin’X
é necessária a existência de uma Gateway ULP/ModBus RTU ou ULP/Ethernet (pelo
protocolo ModBus TCP).
IFE (ULP/Ethernet)
140
Figura 72 – Considerações quanto ao sistema ULP, possibilidades integradas na
aparelhagem e interfaces de comunicação Enerlin’X[54].
Alimentação Consumo
Dispositivo externa Nominal
24VDC (mA)
141
Smartlink ModBus / Smartlink Ethernet Sim 1500
142
Complementando os pontos anteriores deste capítulo, nomeadamente no que diz respeito às
considerações no desenvolvimento do projeto, e como já mencionado, existem várias
possibilidades de utilização e interação com o sistema:
Além disso, os serviços Web acedidos a partir destes dispositivos, podem contemplar
o acesso uma maior quantidade de informação (apresentação de metas de energia,
tomada de decisões e planeamento de ações para otimizar o uso de energia no local)
bem como o acesso a um número ilimitado de dispositivos (a consola permite a
monitorização e registo do histórico de 8 dispositivos)[57].
Dada a gestão efetuada a partir da sala de segurança, ocupada 24h/dia, bem como da
possibilidade de aceder aos parâmetros de dispositivos, equipamentos, quadros e do sistema
através da internet (consoante os privilégios e níveis de acesso), não se considerou a
instalação de consolas (o acesso pode ser feito se necessário através de um dispositivo móvel
ligado à LAN pela rede estruturada física ou por wireless).
Pelo mesmo motivo e pela não relevância para o caso em questão da possibilidade de envio
de dados de consumos diretamente a partir de um equipamento agregador dedicado a estas
informações, a COM’X 200 também não foi considerada. Assim, os contadores e
analisadores de energia bem como a aparelhagem que integra essas funções, comunicarão os
dados através da rede estruturada, à semelhança do que acontecia com o projeto
convencional já abordado.
143
Assim, um exemplo de apresentação de um quadro projetado será o da Figura 73, mas
abdicando de consolas, data-loggers e analisadores de energia relacionados com
aparelhagem não modular em que se procederá à integração da medida no aparelho e à
comunicação pelo sistema Enerlin’X.
O primeiro passo nesta formulação passa por criar um diagrama, onde os quadros são
agrupados consoante a sua localização - um agrupamento de quadros elétricos
próximos, neste caso, geralmente, na mesma área técnica.
144
possui (pelo) menos um dispositivo Mestre que integra uma Gateway ModBus RTU
– ModBus Ethernet, permitindo assim a ligação à rede estruturada do edifício.
Assim numa primeira fase, e dando como exemplo a reformulação do Quadro de Piso
1 (“QP1”) da Figura 75, procedeu-se à contabilização da aparelhagem modular e não
modular.
145
recolher acerca da monitorização de cada aparelho, é colocada a designação da
entrada do equipamento do sistema de comunicação Enerlin’X.
Figura 75 – Esquema unifilar do QP1 – ilustração do processo inicial de reformulação com base no
esquema utilizado no projeto convencional.
146
De acordo com as necessidades de medição energética, já incorporadas no desenho
do quadro elétrico no projeto convencional (ainda na Figura 75), temos que deve
existir a funcionalidade de análise de QEE na entrada do quadro, e a contagem de
energia nos 4 circuitos com proteções contra sobreintensidades mais elevadas do
quadro elétrico.
O próximo passo liga a reformulação final dos quadros elétricos, que inclui a
concretização da designação da aparelhagem e das ligações e interfaces a utilizar,
com o diagrama de agrupamento de quadros que foi efetuado na primeira fase.
Note-se mais uma vez, que a realização da otimização de custos e soluções neste
projeto se baseia na comunicação entre os quadros próximos em ModBus RTU,
havendo um quadro principal que possui (pelo) menos um dispositivo Mestre que
integra uma Gateway ModBus RTU – ModBus Ethernet, permitindo assim a ligação
à rede estruturada do edifício. Normalmente esse quadro será o de piso, por ser o
quadro principal na distribuição de energia, privilegiando-se a ligação à rede
estruturada neste, onde também é mais provável encontrar aparelhagem não modular
e assim, tem-se uma maior possibilidade de Gateways Ethernet, enquanto se reduz
custos e aumenta-se a capacidade de ligação a aparelhagem modular nos quadros
adjacentes pela escolha da opção Smartlink ModBus.
147
Figura 76 – Extrato do diagrama simplificado da arquitetura com Smart Panels.
Esta Figura 77 é um extrato do ANEXO VI, que contém os esquemas unifilares finais
dos quadros da mesma área técnica (“QP1”, “QEXP”, “QAPOIO1”, “QU1.2”)
adaptados à filosofia de projeto já descrita, onde se pode compreender por
observação:
148
Identificação das interfaces Enerlin’X de comunicação com a aparelhagem
(IFM – Módulo IFM de Interface ULP/Modbus; IFEg – Módulo de interface
ModBus/Ethernet; SL1 – Smartlink Ethernet “SL1”).
Figura 77 – Esquema unifilar do QP1 – ilustração do processo final de reformulação com base no
esquema utilizado no projeto convencional e nas considerações apresentadas.
149
De facto, o Anexo VI ilustra a reformulação dos desenhos dos esquemas unifilares
do grupo de quadros elétricos justapostos referidos, de modo a dar uma clara
compreensão ao leitor de:
150
Figura 78 – Diagrama detalhado da arquitetura baseada em Smart Panels.
De acordo com o que foi descrito neste capítulo, podemos considerar, que a componente de
medição, comunicação e gestão de um Quadro Elétrico, realizada de forma auxiliar/externa
por um QGT num projeto convencional, é agora integrada num mesmo compartimento, num
mesmo quadro elétrico.
Repare-se que esta arquitetura de SGTC integrando Smart Panels permitiu a não
consideração de grande parte dos QGTs da arquitetura tradicional. De facto, as
funcionalidades essenciais destes serão substituídas pelos equipamentos que constituem um
Smart Panel.
151
Contudo, ainda é considerado, como se pode observar no diagrama de arquitetura geral, um
QGT. Este fica afeto às instalações de transporte vertical, bem como à integração de pontos
de dispositivos, equipamentos e sistemas de campo, nomeadamente na área técnica do posto
de seccionamento e transformação e sala de geradores – permitindo-se assim uma
independência destes equipamentos relativamente aos localizados no interior de um qualquer
quadro elétrico comunicante. Note-se que o número de pontos ainda é considerável, sendo
que a natureza destes pontos não se enquadra na filosofia subjacente aos Smart Panels, em
que se pretende a monitorização da aparelhagem no interior dos quadros e não a relacionada
com uma série de equipamentos exteriores a estes e até de outras especialidades como é o
caso das instalações de transporte.
Este terá como localização a zona técnica “-1.1”, será designado de “QGT-1.1” e realizará,
como referido, a integração de um conjunto de pontos não localizados nos quadros elétricos,
inclusive de todos os quadros de elevadores e outros meios de transporte vertical (Figura
79):
Transformadores;
Bateria de Condensadores;
Elevadores;
Escadas Rolantes;
Grupos Geradores.
No que diz respeito à Lista de Pontos, esta assume uma dimensão bastante reduzida do ponto
de vista do SGTC. Como cada quadro elétrico comunica em ModBus RTU ou TCP, isto
significa apenas 1 (um) ponto para o SGTC (i.e. do ponto de vista do sistema e instalador,
um grupo de entradas e saídas estão já “juntas” num único ponto de Bus, sendo a interligação
realizada apenas pelo cabo de Bus correspondente).
152
Panels prendem-se essencialmente com os pontos de ligação à rede estruturada. Ou seja, de
uma forma simplista, cada conjunto de dados recolhido em cada área técnica, deve ser
integrado no SGTC. Note-se que a totalidade de pontos (114) é muito inferior à obtida no
projeto convencional (1006).
Repare-se que a maioria dos pontos listados, correspondem aos afetos ao QGT-1.1 já
referido, justificado e caracterizado anteriormente bem como ilustrada a sua interligação na
Figura 79 e no diagrama geral da Arquitetura do SGTC integrando Smart Panels do ANEXO
VII.
Consultando-se novamente a Figura 67, tem-se que a integração de toda esta informação,
quer dos Smart Panels, quer de Quadros de gestão Técnica, bem como a comunicação, será
efetuada a um nível superior, no nível de gestão, nomeadamente através de serviços Web,
quer através das ferramentas de integração disponibilizadas pelo próprio fabricante.
Atualmente a integração do software dedicado e próprio dos Smart Panels, é feita como um
apêndice ao software de gestão técnica centralizada.
153
Neste caso, prevendo-se o recurso a um software da Schneider Electric (Smart Struxture –
Building Operation), não é de esperar dificuldades na interface entre subsistemas.
154
4.5. ANÁLISE TÉCNICO-ECONÓMICA
Desde já o leitor deve ter em atenção, que sendo a própria tecnologia associada aos Smart
Panels nova no mercado, a sua integração num Sistema de Gestão técnica Centralizada
permanece sem registo de dados bibliográficos ou casos práticos disponíveis que sirvam de
base quer para incorporação nesta breve análise, quer para a elaboração de comparações ou
até obtenção de percentagens de afetação de poupanças ou custos relacionados quer com a
implementação e exploração.
Seria necessário que uma mesma instalação funcionasse nas mesmas condições, baseando-
se num e noutro tipo de SGTC. Nessa impossibilidade a reformulação de um SGTC
existente, do tipo convencional mas estado da arte, com um histórico de dados concreto,
seria comparado com a exploração da mesma instalação no novo SGTC que integra Smart
Panels ao longo do tempo, sendo comparados dados objetivos e concretos para uma correta
aferição das vantagens e desvantagens.
Também, repare-se, que idealmente, teria de se realizar nas mesmas condições as duas
instalações (convencional e com Smart Panel), no mesmo local, de forma a se comparar de
uma forma exata as economias ou diferenças de custos e tempos nas várias fases de
implementação do sistema, até à fase de operação.
De facto, só com a realização da obra, com a evolução dos erros e omissões, alterações e
otimizações de projeto, aferição concreta dos tempos de instalação, comissionamento e
configuração, se obteriam dados com menor erro associado no que diz respeito a esta fase.
155
Além disso, tratando o tema deste trabalho de uma nova completa filosofia, existirá ainda
por parte de fornecedores/instaladores que nunca realizaram este tipo de instalação,
incertezas no que diz respeito às várias necessidades de comissionamento e instalação,
nomeadamente no que diz respeito ao tempo e mão-de-obra.
Para uma mais correta comparação, todos os quadros elétricos com pontos de SGTC
a integrar serão tidos em conta na orçamentação e toda a aparelhagem considerada
será sempre que possível, equivalente nas suas funções, bem como do mesmo
fabricante (Schneider Electric).
156
Repare-se que a aparelhagem modular do sistema Smart Panel (gama Acti 9) tem um
custo superior à aparelhagem convencional (20-30%) do mesmo fabricante[61].
Também outros fatores relacionados com o desenho do quadro elétrico, desde o
invólucro até aos acessórios, têm influência na estimativa orçamental, pelo que este
é um aspeto fundamental.
O projeto baseado na arquitetura com Smart Panels seguirá uma lógica semelhante,
sendo mantido os grupos de custo, de modo a possibilitar uma comparação direta
mais objetiva e facilitada.
157
A Tabela 10 resume os principais custos físicos, com equipamento, aparelhagem e acessórios
afetos aos quadros elétricos de potência e aos QGT.
Tabela 10 – Custo agrupado estimado dos Quadros Elétricos de Potência e dos QGTs.
Por fim, a acrescentar aos valores apresentados na Tabela 10 surge o cálculo dos custos
associados à rede de cabos de interligação entre QGTs e os pontos das instalações elétricas.
Estes cálculos têm por base as medições efetuadas pelo projetista com base nas plantas,
dimensionamento dos cabos de sinal, o diagrama elaborado e os preços PVP de tabelas de
fabricantes e sem IVA. Este valor é estimado em €10725.
158
O valor total estimado para o conjunto das componentes descritas perfaz o valor de €383170.
Figura 81 – Ilustração gráfica dos valores absolutos dos grupos descritos – projeto convencional.
Grupos de Quadros de
GTC - Piso -1
3%
Grupos de Quadro de
Potência - Piso 1
19%
Grupos de Quadro de Potência -
Piso 0
16%
Figura 82 – Ilustração gráfica dos valores relativos dos grupos descritos – projeto convencional.
159
Por observação das Figuras 81 e 82 é possível concluir que os maiores centros de custo estão
essencialmente relacionados com os quadros de potência, que incluem toda a aparelhagem
de proteção, medição, monitorização e controlo. De facto, estes representam na totalidade
77% do valor total, sendo o grupo dos quadros de potência do piso -1 o que contém o valor
mais elevado, devido essencialmente à presença do quadro geral de baixa tensão.
Note-se os quadros de GTC são responsáveis por cerca de 9% do custo total, valor
semelhante ao valor estimado destinado à programação, configuração, comissionamento e
instalação do SGTC. Assim, este conjunto representa cerca de 20% do valor total associado
ao SGTC e quadros elétricos.
Como já referido, esta estimativa baseia-se nos dados que resultaram da análise ao projeto
de um fornecedor e instalador, não existindo bibliografia que correlacione os tempos de
instalação e comissionamento em obra para as duas hipóteses apresentadas neste trabalho.
Como referido ao longo do trabalho, tendo cada quadro a capacidade de comunicar a partir
do ponto onde se encontra diretamente com a rede estruturada, a interligação de quadros
elétricos distantes de QGTs é evitada, minimizando-se os custos com cablagem. Sendo que
os custos da cablagem de ligação estarão incluídos nos custos dos quadros elétricos
(nomeadamente a grande quantidade de cabos pré-conectorizados), os restantes cabos de
interligação a outros equipamentos (e.g. de transporte vertical, de produção de energia, etc
– Figura 79) constituirão o custo adicional desta componente: €900. Note-se então que esta
componente segue a mesma lógica do projeto convencional – está relacionada com a
interligação de pontos aos QGTs respetivos, ou seja, existe uma rede de cabos externa aos
quadros elétricos ou equipamentos onde estes estão localizados.
160
facilitadas de monitorização, comunicação e gestão de quadros elétricos de potência, além
da rede de cabos interior no quadro elétrico, esta componente de custos será agravada. Além
disso, o custo superior de gamas de aparelhagem desenhadas especificamente para este
sistema de monitorização e comunicação integrada, como é o caso da aparelhagem modular
(que assume um peso significativo dada a elevada quantidade de dispositivos) Acti9,
potencia um maior custo final do quadro elétrico.
161
de afetação de uma série de custos, fortemente relacionados com a preparação de obra,
comissionamento, instalação e programação.
Por fim surge a componente de custos relativo ao posto de supervisão estimada em 6000€,
segundo o fabricante e o mesmo instalador. Este inclui além do hardware, a licença dos
grupos de software necessários - software de configuração e testes e software de gestão do
sistema Smart Panels.
Como já referido, a integração deste software relativo aos Smart Panels será integrado
também na interface do software do SGTC, mas como um apêndice, por questões
relacionadas ainda com o desenvolvimento e a disponibilização ainda limitada de
ferramentas que facilitem uma completa e fácil integração por parte do fabricante.
Figura 83 – Ilustração gráfica dos valores absolutos dos grupos descritos – projeto com Smart Panels.
162
Grupos de Custo - Valores Relativos
Rede de Cabos
Programação, configuração, 0%
comissionamento e Posto de Supervisão
instalação 2%
7%
Grupos de Quadros
de GTC - Piso -1
1%
Grupos de Quadro de
Potência - Piso 1
23%
Grupos de Quadro de
Potência - Piso 0 Grupos de Quadro de
19% Potência - Piso -1
48%
Figura 84– Ilustração gráfica dos valores relativos dos grupos descritos – projeto com Smart Panels.
Se até aqui foi abordada a perspetiva económica no momento inicial, ou seja relativa à
instalação e implementação do sistema, será também importante a abordagem acerca de
possíveis diferenças nos custos associados à exploração da própria instalação.
Como já referido, um SGTC constitui o instrumento que permite, ao longo dos muitos anos
de vida expectável do edifício, estabelecer, adaptar e readaptar, estratégias operacionais,
monitorizar todos os sistemas e órgãos vitais do edifício e ajudar efetivamente o seu gestor
técnico na condução a curto, médio e longo prazo otimizar emissões, consumos, recursos e
custos.
163
Como tal, diferenças que possam resultar dos seguintes fatores, ao longo de toda a vida útil
expectável quer do edifício, mas mais especificamente da instalação elétrica e do SGTC, que
dada a rápida evolução tecnológica se pode fixar em 15-20 anos, levarão a diferenças
substanciais nos custos de exploração:
Uma instalação mais simplificada e fácil de gerir, exigindo menos recursos humanos
quer na gestão e manutenção;
Intervenções relacionadas com a própria manutenção que sejam menos custosas quer
em termos de tempo quer de mão-de-obra;
164
que a estimativa apresentada possui uma estrutura componível que resulta de e em
considerações, a estimativa de diferença de custos da exploração da mesma instalação com
cada uma das soluções implementadas é impossível nesta presente data, dado que:
Não existem dados bibliográficos que possam aferir indicadores de poupança entre
uma solução e outra, ou sequer vantagens concretas e objetivas de sistemas que agora
se baseiam em Smart Panels, mas que anteriormente se basearam na arquitetura
tradicional aqui apresentada ;
Para uma comparação rigorosa, seria necessário que uma mesma instalação
funcionasse nas mesmas condições, baseando-se num e noutro tipo de SGTC, o que
não é possível;
165
É então opinião justificada do autor, pela abordagem teórica e demonstração prática (razões
técnicas e resultados económicos), que as possíveis vantagens de um Smart Panel, na
existência de um SGTC, não são as relacionadas com a introdução de novos pontos a
monitorizar, a eficácia e precisão dessa monitorização, gestão e controlo ou até com as
vantagens económicas no momento de implementação do sistema, mas sim, com fatores
relacionados com a eficiência a diversos níveis.
Uma arquitetura com base num Smart Panel, através de um conjunto de dispositivos,
interfaces, formas e protocolos de comunicação, utilização de cabos pré-conetorizados e um
sistema de parametrização e gestão integrado, terá sim, as seguintes vantagens principais em
relação a uma arquitetura típica de um quadro elétrico com inúmeros pontos de SGTC a
integrar pelo autómato afeto:
166
Um aumento significativo da ergonomia e espaço relativamente ao conjunto de
quadros elétricos. Note-se que esta é por vezes uma questão bastante problemática
tanto no projeto como na instalação devido às elevadas dimensões que os quadros de
distribuição podem tomar para acomodar toda a aparelhagem, dispositivos,
equipamentos, barramentos, cablagem como o espaço necessário para a execução de
operações seguras no seu interior e à sua volta.
167
52, é possível verificar que o Smartlink é colocado acima da aparelhagem, de
modo a aproveitar um espaço que de outra maneira não seria aproveitado de
uma forma tão eficaz).
Tabela 12 – Espaço libertado pela escolha da opção que considera a integração de Smart Panels.
168
Uma manutenção e operação facilitadas durante a exploração (menor infraestrutura
instalada, instalação mais simples, clara e fácil de compreender, software pré-
configurado e facilmente configurável, etc).
A solução que integra Smart Panels permanece sem dados concretos no que diz respeito à
sua fiabilidade. Contudo, não é de esperar que existam problemas no âmbito na exploração
do sistema. De facto, a existência de menor e mais simples infraestrutura instalada, mais
clara e fácil de compreender e um software pré-configurado e facilmente configurável
podem facilitar a manutenção (quer preventiva quer corretiva) e operação durante a
exploração, traduzindo-se numa maior fiabilidade e continuidade de exploração.
Como referido é boa prática reservar pontos de ligação ao sistema Enerlin’X nos
quadros elétricos, nomeadamente no que diz respeito à aparelhagem modular e os
Smartlinks. Isto permite que no caso de se instalar nova aparelhagem ou se considerar
a monitorização adicional de aparelhagem já existente, seja apenas necessária a
ligação pelo cabo pré-conectorizado dessa aparelhagem da gama Acti 9, sendo a
configuração praticamente efetuada pelo software subjacente aos Smart Panels,
tendo o utilizador mais o papel de validador dessa, requerendo deste um nível de
formação baixo.
169
No caso de ser necessário um novo equipamento do sistema Enerlin’X será
necessária a sua configuração e endereçamento, exigindo do utilizador responsável
um maior domínio e conhecimento do sistema, estimando-se no entanto que seja um
processo menos moroso que a integração de novos módulos I/O no QGT para fazer
face a um aumento de pontos ou a ligação a novos pontos distantes do QGT.
No caso do SGTC convencional poderemos ter a situação em que existe uma reserva
contemplada na Lista de Pontos para esse novo ponto, existindo por isso já uma pré-
configuração do Automation Server para essa integração. Dado que um correto
dimensionamento do número de condutores dos cabos que interligam o QGT aos
quadros elétricos tem como base a Lista de Pontos, existirá também já uma
infraestrutura física de ligação executada (existe uma capacidade de reserva na rede
de cabos).
No caso de não existir esta reserva, seria necessário interligar o QGT afeto a esses
novos pontos (atualizando a Lista de Pontos). No caso de estes se encontrarem
afastados do QGT trará custos acrescidos no que diz respeito a toda a infraestrutura
de cablagem necessária, tempo e mão-de-obra para realizar a interligação física.
Além disso, seria necessário efetuar uma nova programação do Automation Server
desses novos pontos (novas entradas e/ou saídas). Ainda que atualmente seja
disponibilizada uma interface de programação gráfica própria que facilita essa
programação e integração no sistema, esta configuração relativamente à situação
análoga com Smart Panels requer um nível de formação significativamente mais
elevado.
170
Repare-se que mesmo que outros fabricantes lancem no mercado sistemas similares,
do ponto de vista do autor, não é de esperar uma compatibilidade significativa entre
aparelhagem e sistemas de comunicação e gestão.
Repare-se no caso em que era lançada uma nova gama de aparelhagem Acti9, que
seria incompatível com a anterior, tendo-se procedido à descontinuação progressiva
dessa antiga versão.
Se o cliente num momento futuro decidisse expandir o sistema com base no mesmo
conceito, seria impossibilitado por questões de indisponibilidade (quer de produto,
tempos de resposta, etc). Aqui teria de optar por substituir o sistema, recorrer a
171
quadros de gestão técnica com Automation Servers de modo a complementar a
solução, ou requisitar a um instalador uma integração personalizada, acrescentando
custos à instalação.
Uma outra limitação do ponto de vista do autor tem a ver com a falta de flexibilidade
e aproveitamento de alguns dispositivo, como é o caso do Smartlink, e do próprio
software de configuração e gestão de alarmes. Se os cabos pré-conectorizados
facilitam e agilizam a ligação da aparelhagem ao dispositivo de recolha e
comunicação da informação, levam também a que se tenha de utilizar a totalidade
das 2 entradas digitais e 1 saída digital presentes no conector Ti24 (ver Figura 41),
mesmo que a aparelhagem a monitorizar apenas disponibilize, ou o projeto pretenda
apenas a integração de um número inferior de possibilidades.
172
poderá chegar a um número de Smartlinks bastante superior às reais necessidades
projetadas.
Refira-se que o software apresenta também nesta fase ainda limitações no que diz
respeito à flexibilidade de configuração e personalização. Por exemplo, para o
mesmo exemplo prático, se o contacto de “disparo” (“trip”) é ativado, por defeito, é
sinalizado um alarme ao operador no ecrã ou página do sistema de gestão. Contudo,
não é possível configurar um alarme para o caso da ocorrência da mudança de
“estado” (“on/off”) que poderia sinalizar o mesmo acontecimento, se configurado.
173
5. CONCLUSÕES
Estima-se que estes sistemas permitam poupanças na ordem dos 15 a 30%[4, 5, 42]. De
facto, a redução dos desperdícios energéticos é um dos pontos fortes dum sistema destes,
onde pela monitorização e análise de padrões comportamentais e características técnicas de
equipamentos é possível uma otimização dos processos tanto ao nível da eficiência
energética como também claramente ao nível da conservação de energia. Além disso, no
caso de anomalia ou avaria, estes enviam avisos e alertas ao serviço de manutenção, para
que sejam tomadas as medidas necessárias à sua correção, reforçando a melhoria de
processos e da segurança do edifício.
Como cada edifício é único, ou seja, tem as suas próprias características construtivas, de
comportamento térmico e de utilização, a otimização proporcionada pelos SGTC e o seu
sucesso depende assim de vários fatores, devendo ser efetuada uma análise prévia e ao longo
da fase de utilização do edifício, da adequação (as características do edifício em si, dos
hábitos de quem o utiliza, níveis de controlo desejados, das metas a cumprir, etc.) do SGTC
175
(estrutura física implementada, estratégia de controlo e otimização definida, etc.) ao caso em
questão.
Foi apresentado ainda um caso prático de estudo, onde foram desenvolvidos dois projetos
de um SGTC afetos às instalações elétricas – sem e com a integração de Smart Panels.
Protocolos e Integração
A abordagem teórica aos protocolos de comunicação atualmente mais comuns no que diz
respeito a SGTC, serviu de suporte à compreensão, análise crítica e aplicação prática no caso
de estudo.
De facto, embora este não seja atualmente um dos com melhor desempenho (sendo preterido
por outros como o Profibus em instalações industriais, nomeadamente em condições
agressivas, onde as questões de fiabilidade e continuidade de operação bem como velocidade
e largura de transmissão de informação são mais exigentes), é um dos mais utilizados e
difundidos neste tipo de instalações. As razões prendem-se por um lado com a simplicidade,
o baixo custo da sua implementação, a facilidade de integração com outras tecnologias e por
176
outro, à existência de uma base muito forte de suporte à sua utilização e desenvolvimento,
de que é exemplo a Schneider Electric.
Deve o leitor notar, que além das características de determinado protocolo, que se constituem
como vantagens ou desvantagens em relação a outras, o suporte, a base de utilizadores,
instaladores e fabricantes é que influem principalmente no sucesso da sua escolha e portanto
na quota de mercado, para as diversas aplicações e âmbitos.
O uso do TCP/IP e tecnologias padrão da Internet permitem ao sistema ser integrado com as
redes de computação empresariais, criando-se uma plataforma de convergência unificada
para todas as informações no edifício. Atualmente, com a difusão e importância de
tecnologias web, os sistemas de supervisão possibilitam também o acesso remoto pela
internet.
Após uma pertinente e descritiva abordagem teórica que fundamenta e suporta a evolução
bem como as bases atuais de um SGTC, seguiu-se a introdução e a apresentação do conceito
de Smart Panels da Schneider Electric. Este baseia-se numa ampla e diversa gama de
possibilidades de medição e monitorização energética e da aparelhagem, que comunica com
o sistema de gestão e controlo da instalação, através de dispositivos no mesmo quadro que
integram funcionalidades de comunicação, sendo assim dispensada a necessidade de
comunicação de informação de um quadro comum através de um sistema externo, de
recolha, comunicação e processamento de informação.
Note o leitor que os objetivos de base, inerentes aos Smart Panels, estão fortemente
relacionados com os de um SGTC - monitorizar, controlar, comandar e gerir, de forma
integrada e otimizada, as várias instalações existentes no edifício (neste caso com destaque
177
para a elétrica ao nível da monitorização energética e da distribuição e alimentação de
energia).
Como já referido, a componente de projeto e caso prático deste trabalho debruçou-se sobre
a componente das instalações elétricas do SGTC, dado que a nível de instalações mecânicas
e outras não existem alterações quanto à filosofia de integração ou não de Smart Panels.
De facto, os resultados que um Smart Panel se propõe atingir são essencialmente os mesmos
de um SGTC afeto às instalações elétricas, integrando num único quadro, a monitorização
energética e de dispositivos de proteção (entre outros) num quadro elétrico, bem como a
monitorização, gestão e execução de ações de forma remota.
No entanto note-se que uma arquitetura de um SGTC em grandes edifícios que recorra
apenas a Smart Panels, não é normalmente possível, já que o Smart Panel não pretende nem
pode substituir um SGTC típico que integre outro tipo de instalações. A integração de Smart
Panels num SGTC visa essencialmente a simplificação de um conjunto de processos
relacionados com as instalações elétricas, nomeadamente a relacionada com a aparelhagem
dos quadros elétricos e a monitorização energética.
178
Contribuições, Considerações e Trabalhos futuros
Numa primeira fase, realizou-se uma apresentação estruturada do que consiste um Sistema
de Gestão Técnica Centralizado (SGTC) atualmente, os seus objetivos, funcionalidades e
potencialidades bem como a sua arquitetura distribuída baseada em Quadros de gestão
Técnica contendo Automation Servers.
Numa segunda fase realizou-se uma abordagem detalhada a um conceito novo no mercado,
designado por Smart Panels introduzido pela Schneider Electric, explicitando e descrevendo
a sua filosofia e componentes como um sistema que é apresentado em catálogos como uma
solução completa, normalmente independente.
Note-se que aliado ao facto de o conceito de Smart Panels ser recente, a documentação
relacionada e fornecida pelo fabricante apenas diz respeito a estes, sendo nessa
documentação a sua integração com o SGTC definida apenas como possível - não existe
para já apoio documental nesta área, pelo que este trabalho assume-se como importante nesse
sentido.
O facto de este ser o primeiro trabalho de que se encontra registo, que aborda um projeto
concreto de um SGTC um edifício de grandes dimensões com recurso a Smart Panels, leva
a que este se assuma como uma importante referência para trabalhos futuros, de
complemento, revisão e atualização.
Espera-se a partir deste trabalho uma forte contribuição para um melhor conhecimento das
vantagens e desvantagens desta filosofia de projeto, nomeadamente no que diz respeito a
fases pós projeto – instalação e exploração. De referir que precisamente estas fases
necessitam ser abordadas com maior detalhe em futuros trabalhos, dada a inexistência de
dados de casos práticos ou bibliografia.
Relembre-se que apesar de uma forte análise técnica realizada pelo projetista e autor deste
trabalho, a comparação económica é baseada em estimativas e a um conjunto de
179
considerações já descritas e justificadas. A obtenção de dados concretos no que diz respeito
à instalação e exploração é imprescindível para uma análise comparativa completa.
Repare-se que as estimativas são uma ferramenta a que se recorre para o processo de tomada
de decisão - o erro está em acreditar que a estimativa é exata, já que se fosse exata não era
estimativa, era certeza. Note-se que é fácil realizar comparações justificadas e objetivas com
temas extensivamente estudados, a partir de uma grande quantidade de dados objetivos e
concretos com a possibilidade de aplicar técnicas de estatística e obter indicadores
económicos com significância – contudo, é sim difícil, realizar uma análise comparativa
dentro de um tema inovador, sem dados concretos na bibliografia, em contexto aplicado que
depende fortemente de um conjunto muito significativo de fatores.
Como referido, o conceito de Smart Panels é novo e está em evolução tanto em termos de
dispositivos, como de funcionalidades e possibilidades, havendo ainda poucos exemplos de
aplicação, nomeadamente no que diz respeito à sua integração em SGTC.
No presente momento, de acordo com a pesquisa efetuada não existem atualmente na europa
outras empresas a apresentarem este conceito, de medição, comunicação e gestão, integrada
num mesmo quadro elétrico, o de potência.
Além disso, existem vantagens técnicas claras, não relacionadas com a componente da
monitorização energética e já aqui discutidas, que nos levam a esperar uma aceitação
progressiva no mercado, bem como a sua integração cada vez mais frequente na componente
de SGTC das instalações elétricas.
Refira-se também que a rápida evolução que o sistema tem tido, poderá conduzir à redução
do número e eliminação de algumas das atuais limitações de dispositivos e do sistema em si,
180
bem como a disponibilização de novas funcionalidades, a descida de preços, e a divulgação
de casos de sucesso potenciarão a sua utilização num maior número de instalações.
181
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185
ANEXOS
Nota:
186
DALI Network Router (910)
The 910 Digidim Router uses an Ethernet connection
(10/100 Mbps) as a network backbone, to combine DALI
networks seamlessly.
DALI 1
Dali 1 910
910
DALI 2
Dali 2
Digidim Router
The system provides energy-saving features via presence
Link/Activity
www.helvar.com
Link/Activity
www.helvar.com
(85 to 264)V AC DALI 1 DALI 2
Key features
• Each router supports a total of 128 DALI devices
(64 devices on each subnet)
• 250 mA power supply for each DALI subnet
• Up to 100 routers may be networked together
• Up to 12 800 DALI devices (16 000 groups) on a router
system
• Industry standard protocols (TCP/IP, UDP/IP and DALI)
• Built-in real time clock
• Universal supply input
Applications
• From single office rooms, meeting rooms and corridors
to a fully networked office building
• From school classrooms to a networked multi-site
m
Ro
(
5 to ute
26
4)
VA
r
University complex
C
DA
liL I
1
P ow
AC
er
/S
D al ta
D al tu
D al
i2
L in
k/
Ac
tiv
ity
to public areas 91
DALI 1
0
ww
w.h
elva
r.c
om
DALI 2
Installation Notes
• For installation in a restricted access location only
• Isolate the mains supply before installation
ETHERNET
• The external mains supply must be protected. External
protection must not exceed 6 A MCB
• All DALI and mains cabling must be 230 V mains rated
• Install the unit horizontally to allow for heat dissipation
• Any enclosure must provide adequate cooling ventilation
• Please refer to the 910 Digidim Router Installation Guide
– 1.5 mm²
Dali 2
DA-
DA-
DA+
DA+
Power L N E SC DALI 1 DALI 2
Power consumption: 23 VA
Power circuit protection: 6 A MCB maximum
Supply
Dimensions
DALI: 2 × 250 mA (current limited)
Mechanical data
160 mm
Dimensions: 9U – 160 mm × 58 mm × 100 mm
Weight: 260 g
Mounting: DIN Rail – keep mains and DALI
wiring separate from Ethernet
cable
IP code: IP00 (For installation in a
restricted access location only)
Operating conditions
Ambient temperature: 0 ºC to +40 ºC
Relative humidity: Max. 90 %, non-condensing
Storage temperature: –10 °C to +70 °C
Conformity and standards
DALI data transfer: DALI standard IEC 62386, with
Helvar extensions
EMC emission EN 55015
EMC immunity EN 61547
Safety EN 60950
Isolation: 4 kV
Environment: Complies with WEEE and RoHS
directives
The light sensor measures the ambient light level in the Constant Light Coverage without restrictor
room. The PIR detector enables the system to detect
when a room is occupied. People in the room can use
the DIGIDIM remote controller to set the required light
100°
levels and to carry out basic system programming. The
312 Multisensor is push-fitted into a ceiling or luminaire
housing. 3m
Key Features
• Presence detection has a default time-out of 7.1 m
20 minutes.
• Programmable constant light control for energy
efficiency. Constant Light Coverage with restrictor
• Complete control using the hand-held remote.
• A local switch can be fitted to provide ON/OFF and a
manual dimming function.
40°
• The multisensor’s programmable functions are set by
five DIL switches at the back of the unit.
• These DIL switch settings can be overridden remotely 3m
by DIGIDIM Toolbox or Designer software: no need for
access to the Multisensor after installation.
• The coverage restrictor (provided) can be fitted to the
Multisensor for more precise constant-light coverage. 2.1 m
for 20 min
OFF scene
(Scene 15)
20 min (default setting) 20 s (default setting)
51.4
Solid or stranded
26.4
Local control: 2 wires
Cable rating: All cables must be mains rated
Maximum length: 50 m
Ø65 Ø65
Power
DALI supply input: 13 V to 22.5 V
Installation: mounting hole
DALI consumption: 15 mA
Sensors
Light sensor: For constant-light functions
>2.0 mm
Presence detector: PIR: Passive infrared presence ø 55.0 mm
detector
Infrared receiver: For remote control commands
Remote control functions
Infrared remote Constant-light level;
control: Group creation and adjustment; 0.5 mm – 2.0 mm
ø 52.0 mm
IP code: IP30
30
10 68
Operating conditions
10
36
Ø5 Ø5
2
3
4
5
DA+ SC DA–
Local Control
DA–
DA+
Helvar 312 Multisensor with linked PIR: Datasheet Doc. D005152, issue 5, 2
2014-11-11
LCD TouchPanel (924x)
The TouchPanel (924) is a 3.5” touch-sensitive 65 000
colour LCD screen that can be used for controlling and
programming a Helvar lighting control system.
Key Features
• Built-in astronomic real-time clock
• Automatic scene changing (sequences and cycles)
• Integral infrared receiver
• Customisable graphics and user language selection
• Compatible with Helvar DIGIDIM Router system via DALI
• Can be powered by 458 Dimmer
Connections Dimensions
DALI cable: 2-wire, 1.0 mm² – 1.5 mm²
Example: Belden 8471
S-DIM cable: Low-loss, multistranded RS485
type, up to 1000 m, 0.22 mm²
– 1.5 mm².
Examples: Belden 8102 or Alpha
6222C. One twisted pair for A and B
(85 Ω – 100 Ω impedance), one core
or twisted pair for 0 V, and shield for
screen.
Ethernet: Not used. This port will be
supported in a future firmware
release.
Power
Power supply: 14 VDC – 50 VDC
externally supplied
Power Supply: 401 or 402,
or dimmer packs 91200, 99300,
99400. 14 to 50 V DC. 401 or 402
recommended.
Mechanical data
Dimensions: 146 mm × 35 mm × 88 mm
Weight: 350 g
IP code: IP30
Back box: Requires double-gang UK back box
(provided in the package)
Operating and storage conditions
Ambient temperature: 0 °C to +35 °C
Relative humidity: Max. 90 %, non-condensing
Storage temperature: –10 °C to +70 °C
Conformity and standards
Emission: EN 61000–6–3
Immunity: EN 61547
Safety: EN 60950–1
Environment: Complies with WEEE and RoHS
directives
Software
System: Helvar DIGIDIM or standalone
system
Software: Helvar Designer and Touch-Panel
DALI addresses: See TouchPanel user manual
Battery
Battery compatibility Lead-acid or NiCd, VRLA or flooded
Number of cells 240 (lead-acid)
Float voltage at 68F (20C) 540VDC
Minimum discharge voltage 396VDC (adjustable)
Recharge time for 30 minute battery 10 times the discharge time
Battery ground fault detection Standard
Automatic and manual battery test Standard
Data SG Series (kVA) 50 80
100% load, 0.8 PF lag. kWB: 42.3 67.7
Maximum Discharge Current [A]: 100 159
Inverter
Nominal output voltage 480VAC, 3-phase, 4 wire + ground (NOTE 1)
Inverter bridge IGBT technology and Space Vector Modulation
Output Isolation transformer Standard
Output waveform True sine wave
Output voltage tolerance Static: +/- 1%
Load step 0% - 100% - 0% : +/- 3%, recovering to within +/- 1% in 1 cycle
Load step 0% - 50% - 0% : +/-2%, recovering to within +/- 1% in 1 cycle
100% unbalanced load (Ph-N) : +/- 3%
Output voltage distortion 100% linear load : 2% THD maximum
100% non-linear load (per IEC 62040) : 3% THD maximum
Crest factor capability Greater than 3:1
Output neutral rating 200%
Phase displacement 100% balanced load : 120°+/- 1%
100% unbalanced load : 120°+/- 2%
Output frequency Free running : 60Hz, +/- 0.01%
Synchronized with utility : +/- 4% (adjustable from 57.6Hz to 62.4Hz)
Overload capability (on inverter) 125% at 0.8 PF for 10 minutes
150% at 0.8 PF for 60 seconds
Short circuit capability (on inverter) 700% of rated current for first 1.2 ms, followed by
220% for 100 ms, electronically limited
Data SG Series (kVA) 50 80
Maximum Output Current @ 0.8pf [A]: 60.1 96.2
NOTE 1: The Bypass input must be 480V/277V, 3-Phase, 4-Wire, WYE, plus ground, fed from a grounded-
WYE electrical system.
External Interface
Alarm contacts (voltage-free) Standard : 6 user defined contacts (form 'C')
Optional : 12 user defined contacts (form 'C')
(23 selectable signals include aux. Inputs 1 & 2)
Serial communication RS-232
Input signals Emergency Power Off (user supplied N.C. contact)
Aux. input 1 * (default = On Generator)
Aux. input 2 * (default = not defined)
* Status displayed on LCD panel
(1) Mimic Diagram: Represents the operational status of the UPS, with integrated LEDs and
power flow indicators
(2) Service Check LED: Turns on when service is due or the internal manual bypass is active
(3) Common Alarm: Visual (LED) and audible signal active when any alarm condition is present
(4) Stop Operation: Visual (LED) and audible signal, activates approx. 3 minutes (adjustable)
before complete and automatic load shutdown (due to a fully discharged
battery or an over temperature condition with normal power not available)
(5) Load Level / Battery Run Time: Bar graph status indicator
(6) LCD Display: Display of UPS metering functions and event history (multi-language)
Optional Features
RPA™ - Redundant Parallel Operation and Intellegent Energy Management (IEM)
5th Harmonic Input Filter - Integral to UPS cabinet. No additional cabinet required
Remote Status Panel - Active mimic diagram w/ Stop Operation and Summary Alarms
FCC Filter - Brings UPS into compliance with FCC, Class A Specifications
UPS
Dimensions Weight
Rating
(kVA) Height Width Depth UPS Floor Loading
50 71" 31.50" 31.50" 1257 lbs 239 lbs/sq.ft
80 71" 31.50" 31.50" 1489 lbs 283 lbs/sq.ft
Alternate 1 Alternate 2
1……… Rectifier
2……… Inverter
3……..…Static Bypass
4……… Maintenance Bypass
5……… Utility
6……… Load Output
7……..…Battery
8……… Battery Contactor
FB……. Battery Fuses or Circuit Breaker
F in……AC Input Fuses or Circuit Breaker
Lb……. Battery Line
L in…… Input Line
L out……Output Line
1
S_GE_0
_S7_UP
SP_060
Manufactured by:
GE Digital Energy
General Electric Company
CH – 6595 Riazzino (Locarno)
Switzerland
T +41 (0)91 / 850 51 51
F +41 (0)91 / 850 51 44
www.gedigitalenergy.com
GENERAL DATA
Topology VFI, double conversion with integrated transformer
Nominal output power at PF=0.6 ... 1* (10-40) / 0.9 (60) lag. kVA 10 15 20 30 40* 60
Overall efficiency in VFI mode % Up to 91.7 Up to 91.9
Overall efficiency in SEM mode % Up to 97.8 Up to 96.8
Heat dissipation at 100% load in VFI mode,
kW 1.15 1.61 2.14 2.73 3.36 4.92
PF=0.8 lag. and charged battery
Cooling air (25°C ÷ 30°C) m3/h 340 470 625 800 980 1440
Audible noise level dB(A) 55 58 58 60 63 63
*) 40 kVA at PF=1.0 only with 20°C ÷ 25°C ambient temperature
Valve regulated lead-acid (VRLA)-standard, Vented lead-acid, wet
Battery type
battery and NiCd
UPS: 0°C ÷ 40°C
Operating temperature range
Battery: 20°C ÷ 25°C recommended
-25°C ÷ +55°C (higher the temperature, shorter the storage time of
Storage temperature range
the battery)
Storage time of the battery without recharge at 20°C Max. 6 months
Relative humidity Max. 95% (non-condensing)
Max. altitude without power derating 1000m
Power derating (according to IEC 62040-3) 1500m: -5% / 2000m: -9% / 2500m: -14% / 3000m: -18%
Protection degree IP 20 (IEC 60529)
Standards EN 50091 / IEC 62040, CE marking
EMC EN 50091-2 / IEC 62040-2
Electrostatic discharge immunity 4kV contact / 8kV air discharge
Internal protection All live parts shrouded
Transport Cabinet suitable for handling by forklift
Colour RAL 9003 (white)
Installation Can be positioned against a wall and floor fixed
Access Access required at front and right side of the cabinet
External cable connections Bottom-front (standard), top side (optional)
Cooling Forced bottom to top by internal blowers
Up to 8 units parallelable for redundancy or capacity in RPA
Paralleling (RPA version)
configuration (optional)
RECTIFIER
Rectifier bridge Three phase, 6 thyristors, overtemperature protection
Nominal: 3 x 380V / 400V / 415V + N
Standard input voltage Rectifier accepted ph-ph voltage range: 320V ÷ 460V
(320V only for 405 VDC battery floating)
Other input voltages On request
Input frequency 50/60 Hz +/-10% (45 ÷ 66 Hz)
Power factor (with 5th harmonic filter) 0,92
Input current THD at nominal load (with 5th harmonic filter) 8%
Inrush current Limited by soft-start circuit
Power walk-in >30 seconds
Output voltage tolerance +/- 1%
DC voltage ripple <1%
DC current ripple Max. 5% of the battery capacity [Ah], expressed in A
Battery charging characteristic IU (DIN 41773), T° compensated floating voltage
-Battery charging current limit Programmable
Input power data kVA 10 15 20 30 40 60
Input power at inverter nominal load at PF=0.8 lag. 9.2 13.6 18.2 26.7 35.4 52.9
kW
and charged battery at PF=1 (10-40) / 0.9 (60) lag. 11.5 17.0 22.7 33.4 44.2 59.5
Max. input power at inverter nominal load
kW 12.7 18.6 24.8 36.5 46.9 66.2
and max. battery recharge current (programmable)
Max. battery charging current (programmable) at at PF=0.8 lag. 9 13 17 25 33 33
A
the beginning of battery recharge at nominal load at PF=1 (10-40) / 0.9 (60) lag. 3 4 6 8 11 17
INVERTER
Nominal output power at PF=0.6 ... 1.0 lag. (10-40) / 0.9 (60). 10 – 15 – 20 – 30 – 40 – 60 kVA
Nominal output voltage (on site programmable) 3 x 380V / 400V / 415V + N
Inverter bridge SVM (Space Vector Modulation) and IGBT technology
Output transform (for galvanic separation) Standard
Output waveform Sine wave
Output voltage tolerance:
- static .......................................................................................................... +/- 1%
- dynamic (at load step 0 – 100 – 0%) ........................................... +/- 3%
- dynamic (at load step 0 – 50 – 0%).............................................. +/- 2%
- recovery time to +/-1% ..................................................................... 20 ms
- output voltage THD for 100% linear load ................................. <2%
- output voltage THD for 100% non-linear load (EN 50091) <3%
Output voltage tolerance at 100% unbalanced load (Ph-N) +/- 3%
Output frequency 50/60 Hz (selectable)
Output frequency tolerance:
- free-running ........................................................................................... +/- 0.1%
- with mains synchronisation adjustable to ............................... +/- 4%
Phase displacement:
- at 100% balanced load ..................................................................... 120°: +/- 1%
- at 100% unbalanced load................................................................ 120°: +/- 2%
Overload capability (at PF=0.8) 125% - 10 minutes, 150% - 1 minute
Electronic short-circuit protection, current limit to 2.2 times In
Short-circuit characteristic
for 200 ms
Protection clearance capability (selectivity) 20% In within 5-10 ms (with MTCB class C)
Crest factor >3:1
BYPASS
Separate (dual input-recommended) or common to the rectifier
Input connection
input
- Static switch (SCR) on bypass
Primary components - Electromechanic contactors (backfeed protection)
- 2 manual switches for maintenance bypass
Voltage limits for inverter/bypass load transfers +/- 10% (adjustable)
Overload on bypass 200% for 5 minutes and 35 times In for 10 ms, non repetitive
INTERFACING
6 programmable signalling voltage-free contacts - Standard information for easy integration and signalling
(available on Delta and block terminals) - 27 user settable signals
Serial channel RS232 (on Delta 9 pin connector) Standard
- EPO - Emergency Power Off (n/c contact, customer supplied)
Input signals - GEN ON (emergency power supply ON, n/o contact, customer supplied)
- 2 auxiliary signals with settable functionality
Auxiliary power supply - 24 VDC auxiliary power supply (optional)
Note: all indicated values are typical. Variations may be found from one unit to another.
• Synoptic diagram of the UPS: represents the operational status with integrated LEDs and power flow indicators.
• SERVICE CHECK (LED): turns on when maintenance is due or the manual bypass is active.
• COMMON ALARM: visual (LED) and audible signal (buzzer), active when an alarm condition is present.
• STOP OPERATION: visual (LED) and audible signal (buzzer) active approx. 3 minutes before complete and automatic load
disconnection (due to an overtemperature condition or fully discharged battery).
• LOAD LEVEL, BATTERY AUTONOMY: status indicator bar graphs.
• MONITORING SYSTEM with multi language LCD display and control keys.
• Push-buttons: - INVERTER ON
- INVERTER OFF
- MUTE
- LAMP TEST
- LOAD OFF (key with protective cover): to be pressed for emergency load disconnection.
OPTIONS
COMMUNICATION:
1. Advanced SNMP Card
2. JUMP software suite
3. IRIS service
4. Modbus RTU Interface
5. RSB - Remote Signalling Box (cable for connection to UPS not included)
6. RMS - Remote Monitoring System (cable for connection to UPS not included)
External accessories:
1. External battery fuses box On request
1450mm / 57.08"
30 24 - 680 264÷270 - 524÷530 975
10 43 33 - 680 260 360 - 620 1140
50 38 500 1180 - 498÷560 758÷820 1400
SP_010-040_S6_UPS dimensions_GE_01
Separated input Rectifier & Bypass (recommended) Common input Rectifier & Bypass
1 Rectifier
2 Inverter
3 Electronic Bypass
4 Manual Bypass
5 Internal Battery (only up to 40 kVA)
6 Mains
7 Load
8 External Battery
F4 External Battery Fuses
F8/9 Internal Battery Fuses (only up to 40 kVA)
*) Alternatively external battery + fuses
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Frequência (Hz) 50
DESCRIPTIVO Tensão de referência (V) 400/230
Regulação electrónica Potência máx. ESP (kVA) 880
Chassis soldado mecanicamente com apoios anti-vibráticos Potência máx. ESP (kWe) 704
Radiador para uma temperatura de 48/50 °C máx. com Potência máx. PRP (kVA) 800
ventilador mecânico
Potência máx. PRP (kWe) 640
Compensadores de escape
Intensidade (A) 1270
Motor de arranque e alternador de carga 24 V
Painel de controlo opcional M80
Fornecido com óleo e líquido de refrigeração -30°C
Manual de usuário e instalação Painel de controlo opcional TELYS
Painel de controlo opcional KERYS
POTÊNCIAS
ESP PRP
Tensões Corrente máxima
kWe kVA kWe kVA
415/240 704 880 640 800 1224
1
Auto-Sueco, Lda.
Rua Conde da Covilhã, 1637 E. N. 10, Ed. Volvo – S. João da Talha Sociedade por Quotas
4100 – 189 Porto – Portugal 2686-955 Sacavém – Portugal Contribuinte nº 500 038 015
Telef. +351 226 150 300 Telef. +351 210 031 200 Matrícula nº 12853 C. R. C. do Porto
Fax +351 226 150 437 Fax +351 210 031 206 Capital Social: 30 000 000 Euros
sdmo@autosueco.pt
X880
ESPECIFICAÇÕES DO MOTOR
Capacidade do motor e do radiador (L) 180 Consumo de óleo 100% carga (L/h) 1.63
AR DE ADMISSÃO
EMISSÕES Contrapressão máx.na admissão (mm CE) 150
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X880
ESPECIFICAÇÕES DO ALTERNADOR
Sistema de excitação AREP Constante de tempo transitória em vazio (T'do) (ms) 2111
Nível de harmónicos em vazío TGH/THC (%) <4 Reactância subtransitória saturada directa (X''d) (%) 10.8
Forma de onda: NEMA=TIF-(TGH/THC) <50 Reactância de sequência zero (Xo) (%) 0.8
Forma de onda: CEI=FHT-(TGH/THC) <2 Reactância de sequência inversa (X2) (%) 11.3
Regulação da tensão no regime estabelecido (%) +/- 0.5% Corrente de excitação em carga (ic) (A) 3.1
Tempo de resposta (Delta U = 20% transitória) (ms) 500 ms Tempo de excitação en carga (uc) (V) 36
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X880
DIMENSÕES E NÍVEIS SONOROS
Nível de pressão acústica @1m em dB(A) (incerteza Nível de pressão acústica @1m em dB(A) (incerteza
89 (0.7) 87 (0.7)
associada) associada)
Nível de potência acústica garantido (Lwa) 110 Nível de potência acústica garantido (Lwa) 108
4
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Auto-Sueco, Lda.
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X880
PAINEL DE CONTROLO
O quadro M80 é um quadro de dupla funcionalidade. Através de uma Extremamente polivalente, o quadro TELYS é um quadro muito
simples régua de terminais possibilita a ligação de um quadro eléctrico completo e, no entanto, de fácil utilização graças aos esforços
e funciona como um painel de fácil leitura em cujos mostradores se realizados para optimizar a interface e facilidade de uso. Com um
podem supervisionar os parâmetros básicos do seu grupo grande ecrã de visualisação, botões e uma roda de navegação e
electrogéneo. selecção, opta pela simplicidade de utilização e pela comunicação
com o exterior.
Dispõe das seguintes funcionalidades:
O TELYS oferece as seguintes funcionalidades:
Parâmetros do motor: Taquímetro, Contador horário, Indicador de
temperatura da água, Indicador da pressão do óleo, Botão de Medições eléctricas: Voltímetro, Frequencímetro, Amperímetro.
paragem de emergência, Régua de terminais de conexão para o
cliente, conformidade CE. Parâmetros do motor: Contador horário, Pressão do óleo,
Temperatura da água, Nível de combustível, Velocidade do motor,
Tensão das baterias.
5
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X880
PAINEL DE CONTROLO
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V440C2
Modelo do motor TAD1344GE
Modelo do alternador LSA 47.2 VS3
Classe de performance G3
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Frequência (Hz) 50
Tensão de referência (V) 400/230
Potência máx. ESP (kVA) 440
Potência máx. ESP (kWe) 352
Potência máx. PRP (kVA) 400
Potência máx. PRP (kWe) 320
Intensidade (A) 635
DESCRIPTIVO
Painel de controlo standard TELYS
Regulação electrónica
Painel de controlo opcional KERYS
Chassis soldado mecanicamente com apoios anti-vibráticos
Disjuntor de potência
Radiador para uma temperatura de 48/50 °C máx. com DIMENSÕES E NÍVEIS SONOROS
ventilador mecânico
Grelha de protecção do ventilador e das peças móveis
Silenciador de 29 dB(A) na versão compacta / 40 dB(A) na DIMENSÕES VERSÃO COMPACTA
versão canopiada Comprimento (mm) 3160
Bateria electrolítica Largura (mm) 1340
Motor de arranque e alternador de carga 24 V
Altura (mm) 1805
Fornecido com óleo e líquido de refrigeração -30°C
Peso em seco (kg) 3110
Manual de usuário e instalação
Capacidade do depósito (L) 470
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4100 – 189 Porto – Portugal 2686-955 Sacavém – Portugal Contribuinte nº 500 038 015
Telef. +351 226 150 300 Telef. +351 210 031 200 Matrícula nº 12853 C. R. C. do Porto
Fax +351 226 150 437 Fax +351 210 031 206 Capital Social: 30 000 000 Euros
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V440C2
ESPECIFICAÇÕES DO MOTOR
Auto-Sueco, Lda.
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4100 – 189 Porto – Portugal 2686-955 Sacavém – Portugal Contribuinte nº 500 038 015
Telef. +351 226 150 300 Telef. +351 210 031 200 Matrícula nº 12853 C. R. C. do Porto
Fax +351 226 150 437 Fax +351 210 031 206 Capital Social: 30 000 000 Euros
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V440C2
ESPECIFICAÇÕES DO ALTERNADOR
Sistema de excitação SHUNT Constante de tempo transitória em vazio (T'do) (ms) 1771
Nível de harmónicos em vazío TGH/THC (%) <1.5 Reactância subtransitória saturada directa (X''d) (%) 15.5
Forma de onda: NEMA=TIF-(TGH/THC) <50 Reactância de sequência zero (Xo) (%) 0.8
Forma de onda: CEI=FHT-(TGH/THC) <2 Reactância de sequência inversa (X2) (%) 18.2
Regulação da tensão no regime estabelecido (%) +/- 0.5% Corrente de excitação em carga (ic) (A) 3.9
Tempo de resposta (Delta U = 20% transitória) (ms) 500 ms Tempo de excitação en carga (uc) (V) 39
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Telef. +351 226 150 300 Telef. +351 210 031 200 Matrícula nº 12853 C. R. C. do Porto
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V440C2
DIMENSÕES E NÍVEIS SONOROS
Nível de pressão acústica @1m em dB(A) (incerteza Nível de pressão acústica @1m em dB(A) (incerteza
81 (0.7) 81 (0.7)
associada) associada)
Nível de potência acústica garantido (Lwa) 101 Nível de potência acústica garantido (Lwa) 101
4
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Auto-Sueco, Lda.
Rua Conde da Covilhã, 1637 E. N. 10, Ed. Volvo – S. João da Talha Sociedade por Quotas
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Fax +351 226 150 437 Fax +351 210 031 206 Capital Social: 30 000 000 Euros
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V440C2
PAINEL DE CONTROLO
Extremamente polivalente, o quadro TELYS é um quadro muito O quadro de comando KERYS foi desenhado para dar resposta às
completo e, no entanto, de fácil utilização graças aos esforços necessidades específicas do mercado profissional em termos de
realizados para optimizar a interface e facilidade de uso. Com um utilização e monitorização dos grupos electrogéneos. Desta forma
grande ecrã de visualisação, botões e uma roda de navegação e oferece uma ampla variedade de funções.
selecção, opta pela simplicidade de utilização e pela comunicação Este quadro é montado de série em todos os grupos electrogéneos
com o exterior. destinados ao funcionamento em paralelo e está disponível como
opção na restante gama.
O TELYS oferece as seguintes funcionalidades: O KERYS pode ser integrado na consola principal, instalado
directamente no grupo, ou num armário em separado, de forma a
Medições eléctricas: Voltímetro, Frequencímetro, Amperímetro. satisfazer todas as necessidades de configuração para centrais de
potência de alta e baixa tensão.
Parâmetros do motor: Contador horário, Pressão do óleo,
Temperatura da água, Nível de combustível, Velocidade do motor, O KERYS oferece as seguintes funcionalidades:
Tensão das baterias.
Medidas eléctricas: Voltímetro, Frequencímetro, Amperímetro.
Alarmes e avarias: Pressão do óleo, Temperatura da água, Avaria no
arranque, Sobrevelocidade, Mín./máx. alternador, Mín./máx. tensão da Parâmetros do motor: Contador horário, Pressão do óleo,
bateria, Paragem de emergência, Nível de combustível. Temperatura da água, Nível de combustível, Velocidade do motor,
Tensão das baterias.
Ergonomia: Roda de navegação entre os diferentes menus.
Alarmes e avarias: Pressão do óleo, Temperatura da água, Avaria no
Comunicação: software de controlo à distância, ligações USB, arranque, Sobrevelocidade, Mín./máx. alternador, Mín./máx. tensão da
conexão a PC. bateria, Paragem de emergência.
Para obter informação adicional sobre o producto e os seus opcionais, Características complementares: Sincronismo, Website, Diagnóstico
consulte a documentação comercial. de avarias, Assistência e manutenção, Curvas e arquivo em memória,
Gestão de impactos de carga, 8 configurações de instalação
disponíveis, homologação segundo as normas internacionais.
5
Página
Auto-Sueco, Lda.
Rua Conde da Covilhã, 1637 E. N. 10, Ed. Volvo – S. João da Talha Sociedade por Quotas
4100 – 189 Porto – Portugal 2686-955 Sacavém – Portugal Contribuinte nº 500 038 015
Telef. +351 226 150 300 Telef. +351 210 031 200 Matrícula nº 12853 C. R. C. do Porto
Fax +351 226 150 437 Fax +351 210 031 206 Capital Social: 30 000 000 Euros
sdmo@autosueco.pt
Product data sheet 65747
Characteristics capacitor bank - Varset Harmony - 400/415V -
500kvar - 3.8 - 10x50
Main
Commercial Status Commercialised
Range of product VarSet
Device short name Varset Harmony
Device presentation Cubicle A4
Network frequency 50 Hz
Capacitor technology 3P capacitor
Reactive power rating 500 kvar for 400 V AC 50 Hz
Number of steps 10 x 50 kvar
Network voltage 400...415 V AC 50 Hz
Network pollution level Highly polluted ( > 25...< 50 % ) at 400...415 V
[Ui] rated insulation 690 V
It is the duty of any such user or integrator to perform the appropriate and complete risk analysis, evaluation and testing of the products with respect to the relevant specific application or use thereof.
voltage
Complementary
Device composition Varplus² capacitors
Incoming circuit-breaker equipment protection
Detuned reactors
Controller equipment regulation
Contactor
The information provided in this documentation contains general descriptions and/or technical characteristics of the performance of the products contained herein.
Circuit-breaker equipment protection
This documentation is not intended as a substitute for and is not to be used for determining suitability or reliability of these products for specific user applications.
Neither Schneider Electric Industries SAS nor any of its affiliates or subsidiaries shall be responsible or liable for misuse of the information contained herein.
Device wiring Cables
Internal voltage transformer 400/230 V
Capacitor voltage 480 V AC 50 Hz
Tuning order 3.8 - 190 Hz
Capacitance tolerance - 5 % to 10 %
Rated short-duration power frequency withstand 2.5 kV 50 Hz 1 minute
voltage
Maximum permissible voltage 1.1 x Un
[Imp] maximum permanent current 400 V: 1.19 x I1
Colour code ( RAL 9001 )
Height 2000 mm
Width 1600 mm
Depth 600 mm
Product weight 640 kg
Environment
Standards EN 60439-1
IEC 60439-1
IEC 61921
IP degree of protection IP31
Ambient air temperature for operation -5...40 °C
Average ambient air temperature for operation 35 °C ( over 24 hours )
25 °C ( annual )
SmartStruxure solution
Real simple. Real smart. Real performance.
www.schneider-electric.com I3
Software
The Enterprise Server is the Windows® application version of a StruxureWare Building Operation Server that collects site-wide data for
aggregation and archiving, yet is flexible enough to run stand-alone applications. The Enterprise Server also serves as a single point
of administration through WorkStation, WebStation and Mobile Application. Reports Server software is included with the Enterprise
Server and enables advanced reporting capabilities.
WorkStation is the interface where users and engineers access their Automation Servers and Enterprise Servers. You can view and
manage graphics, alarms, scheduling, trend logs, and reports. Engineers can configure and maintain all aspects of the StruxureWare
Building Operation software.
WebStation provides a portable, fully functioning user interface to access the Automation and Enterprise Servers using a web browser.
Users can view and manage graphics, alarms, schedules, trend logs, and reports. User accounts can be created, edited, or removed.
WebStation is built in with every Automation Server and Enterprise Server.
Technician Tool Mobile Application is a user interface for day-to-day operation of StruxureWare Building Operation software.
Technician Tool can connect to Automation Servers and Enterprise Servers, and provides easy access to the system from anywhere in
the world. Users can view and manage values, alarms, schedules, and trend logs lists.
Web Services enable systems to easily connect with one another and share information securely across the internet using standard
HTTP and XML-based protocols. Examples: weather forecasts and utility prices.
EcoStruxure™ Web Services provide common and easy integration between Schneider Electric products. It has additional
functionality, including browse the other system’s exposed objects, Read/Write real time values, receive and acknowledge active
alarms, read historical (trend log) data. They can be used with third parties if the standards are implemented.
Enterprise Server
Enterprise Server license for a PC server, includes Reports Server license
SXWSWESXX00001 SW-ES-BASE-0
WorkStation*
WorkStation Standard, 1 concurrent user license
SXWSWWORK00001 SW-STATION-STD-0
SXWSWEWSX00003 SW-EWS-3 EcoStruxure Web Services (run-time) option – Serve & Consume, plus Historical trend log data
Web Services (Generic Consume) option
SXWSWGWSX00001 SW-GWS-3
LonWorks Control
Networking Software
SXWSWLNSX00001 SW-OPEN-LNS-SERVER Activation Key for OpenLNS Server
Technician Tool Mobile
Application
Technician Tool Mobile Application, 1 concurrent user license
SXWSWMAPP00001 SW-MAP-1
* Note: There is no part number for WebStation; it is a default feature of the Automation Server and Enterprise Server (with no need for additional licensing).
www.schneider-electric.com S2
User Interface
Functionality matrix
WorkStation Standard - WorkStation software without graphics editor, script and function block programming editors.
WorkStation Pro - WorkStation software including graphics editor, script and function block programming editors.
WebStation - Direct access to an Automation Server and/or Enterprise Server using a web browser.
WebReports - Direct access to the Reports Server using a web browser.
Mobile App: Technician Tool - Direct access to an Automation Server and/or Enterprise Server using a mobile application.
Alarms
View alarms • • • •
Manage alarms • • • o *1
Edit alarms • • o *2
Create alarms • •
BACnet
Graphics
View Graphics • • •
View logs • • • • *3
Edit logs • • o *4
Create logs • • o *5
LON
Manage devices • •
View Network Variables (NVs) and
• • • • *6
Configuration Parameters (CPs)
Edit NVs and CPs • • • • *6
Modbus
Create devices • •
Manage devices • •
View values • • • •
Edit values • • • •
View values • • • •
Programs
Reports
View reports • • • •
Edit reports • • • *7 •
Administer reports •
User Experience
Password management • • •
Ad hoc search • • •
Kiosk mode •
View events • • •
Manage archiving • •
* 7 Edit some parameters per report, save changes or make a copy of the report with changes.
* 8 Edit existing only; cannot create or edit recurring calendar events.
* 9 Cannot assign permissions.
*10 Translation is only supported in the WorkStation interface; it is not supported for graphics and programming editors.
*11 Report text can be edited and translated using a Report Definition Language (RDL) editor such as Microsoft® Report Builder.
www.schneider-electric.com S4
Automation Server Family of Modules
Automation Server
The Automation Server is a powerful device that can act as a standalone SmartStruxure solution server and also control I/O modules
and monitor and manage field bus devices. The embedded Automation Server acts as a stand-alone StruxureWare Building Operation
server, mounted with its I/O modules in a small footprint. In medium and large installations, functionality is distributed over multiple
Automation Servers that communicate over TCP/IP.
Automation Server
Part Number SXWAUTSVR10001
Communications
LonWorks FTT-10, BACnet/IP, BACnet
MS/TP, Modbus TCP (Client+Server),
Communication Interface Modbus serial (Master+Slave),
EcoStruxure Web Services, Generic
WebSevice consume
Software
Function Block/Script
Programmability
Programmable
Automation Server Physical
90 W x 114 H x 64 D mm
Dimensions
(3.60 W x 4.50 H x 2.50 D in)
Weight (including baseplate) 0.294 kg (0.65 lb)
Power
Power 24 VDC
Consumption 7W
Environmental
0 °C to 50 °C (32 °F to 122 °F)
Operating Range
0-95% RH (non-condensing)
CPU Internals
Memory 4 GB
Battery No
External Features
Eco Friendly ABS/PC, UL94 5VB, IP
Enclosure rating
20 (<12.5 mm protection)
HOA Switches (DO/AO) N/A
Terminals
External Enclosure/Mounting
Certifications
BACnet Building Controller (B-BC)
BTL and BACnet Operator Workstation
(B-OWS)
FCC 47 CFR § 15, Class B (Emission)
CE - EU Yes
SXWTBPSW110001 TB-PS-W1 Terminal Base Power Supply (Terminal Base required for each power supply)
SXWTBASW110001 TB-AS-W1 Terminal Base AS (Terminal base required for each Automation Server)
SXWTBIOW110001 TB-IO-W1 Terminal Base I/O (Terminal Base required for each I/O module)
PS-24V
Automation Server Power Supply
NOTE: An appropriate terminal base is required for each module, including the Automation
Server, Automation Server Power Supply and Automation Server I/O Modules. See the above
table for the correct part numbers.
Baseplate
Automation Server 7W
Power Requirements - Input only I/O
DI-16 1.6 W
RTD-DI-16 1.6 W
UI-16 1.8 W
Power Requirements - Output only I/O
DO-FA-12 1.8 W
DO-FA-12-H 1.8 W
DO-FC-8 2.2 W
DO-FC-8-H 2.2 W
AO-8 4.9 W
AO-8-H 4.9 W
AO-V-8 0.7 W
AO-V-8-H 0.7 W
Power Requirements - Mixed I/O
UI-8/DO-FC-4 1.9 W
UI-8/DO-FC-4-H 1.9 W
UI-8/AO-4 3.2 W
UI-8/AO-4-H 3.2 W
UI-8/AO-V-4 1.0 W
UI-8/AO-V-4-H 1.0 W
www.schneider-electric.com S6
Automation Server Family of Modules
AO-8,
UI-16 DI-16
AO-8-H
SXWAO8XXX10001,
Part Number SXWUI16XX10001 SXWDI16XX10001
SXWAO8HXX10001
Physical
90 W x 114 H x 64 D mm 90 W x 114 H x 64 D mm 90 W x 114 H x 64 D mm
Dimensions
(3.60 W x 4.50 H x 2.50 D in.) (3.60 W x 4.50 H x 2.50 D in.) (3.60 W x 4.50 H x 2.50 D in.)
Weight (including baseplate) 0.269 kg (0.59 lb.) 0.255 kg (0.56 lb.) 0.279 kg (0.62 lb.)
Power
Environmental
UI-16 0 °C to 50 °C (32 °F to 122 °F) 0 °C to 50 °C (32 °F to 122 °F) 0 °C to 50 °C (32 °F to 122 °F)
Operating Range
16 Channel Universal Input 0-95% RH (non-condensing) 0-95% RH (non-condensing) 0-95% RH (non-condensing)
External Features
Eco Friendly ABS/PC, UL94 5VB, Eco Friendly ABS/PC, UL94 5VB, Eco Friendly ABS/PC, UL94 5VB,
Enclosure rating
IP 20 (<12.5 mm protection) IP 20 (<12.5 mm protection) IP 20 (<12.5 mm protection)
HOA Switches (DO/AO) No No Available on -H model
Service Port No No No
Terminals
External Enclosure/Mounting
Mounting DIN-rail or wall mount DIN-rail or wall mount DIN-rail or wall mount
Certifications
FCC 47 CFR § 15, Class B (Emission) 47 CFR § 15, Class B (Emission) 47 CFR § 15, Class B (Emission)
AO-8, AO-8-H
8 Channel Analog Output
Power
Environmental
0 °C to 50 °C (32 °F to 122 °F) 0 °C to 50 °C (32 °F to 122 °F) 0 °C to 50 °C (32 °F to 122 °F)
AO-V-8 , AO-V-8-H Operating Range
0-95% RH (non-condensing) 0-95% RH (non-condensing) 0-95% RH (non-condensing)
8 Channel Analog Output
Voltage Points External Features
Eco Friendly ABS/PC, UL94 5VB, Eco Friendly ABS/PC, UL94 5VB, Eco Friendly ABS/PC, UL94 5VB,
Enclosure rating
IP 20 (<12.5 mm protection) IP 20 (<12.5 mm protection) IP 20 (<12.5 mm protection)
HOA Switches (DO/AO) Available on -H model Available on -H model Available on -H model
Service Port No No No
Terminals
External Enclosure/Mounting
Mounting DIN-rail or wall mount DIN-rail or wall mount DIN-rail or wall mount
Certifications
FCC 47 CFR § 15, Class B (Emission) 47 CFR § 15, Class B (Emission) 47 CFR § 15, Class B (Emission)
DO-FC-8, DO-FC-8-H
8 Channel Digital Output,
Form-C
www.schneider-electric.com S8
Automation Server Family of Modules
Power
Environmental
UI-8/AO-4, UI-8/AO-4-H 0 °C to 50 °C (32 °F to 122 °F) 0 °C to 50 °C (32 °F to 122 °F) 0 °C to 50 °C (32 °F to 122 °F)
Operating Range
8 Channel Universal Inputs with 0-95% RH (non-condensing) 0-95% RH (non-condensing) 0-95% RH (non-condensing)
4 Analog Outputs External Features
Eco Friendly ABS/PC, UL94 5VB, Eco Friendly ABS/PC, UL94 5VB, Eco Friendly ABS/PC, UL94 5VB,
Enclosure rating
IP 20 (<12.5 mm protection) IP 20 (<12.5 mm protection) IP 20 (<12.5 mm protection)
HOA Switches (DO/AO) Available on -H model Available on -H model Available on -H model
Service Port No No No
Terminals
External Enclosure/Mounting
Mounting DIN-rail or wall mount DIN-rail or wall mount DIN-rail or wall mount
Certifications
FCC 47 CFR § 15, Class B (Emission) 47 CFR § 15, Class B (Emission) 47 CFR § 15, Class B (Emission)
UI-8/DO-FC-4, UI-8/DO-FC-4-H
8 Channel Universal Inputs
with 4 Channel Digital Outputs,
Form-C
RTD-DI-16
Part Number SXWRTD16X10001
Physical
90 W x 114 H x 64 D mm
Dimensions
(3.60 W x 4.50 H x 2.50 D in.)
Weight (including baseplate) 0.269 kg (0.59 lb.)
Power
Power 24 VDC
Consumption 1.6 W
Environmental
0 °C to 50 °C (32 °F to 122 °F)
Operating Range
0-95% RH (non-condensing)
RTD-DI-16
16 Channel Inputs (RTD and External Features
Digital) Combination Module Eco Friendly ABS/PC, UL94 5VB, IP
Enclosure rating
20 (<12.5 mm protection)
HOA Switches (DO/AO) No
Service Port No
Terminals
External Enclosure/Mounting
Certifications
CE - EU Yes
WEEE - Directive of the European
Yes
Union
RoHS Directive Yes
US Patent 7 994 438
www.schneider-electric.com S10
Automation Server Family of Modules
Digital Contact •
Digital Supervised •
Analog Resistance •
Analog Thermistor - 10 k •
Analog Thermistor - 1 k •
Analog Thermistor - 20 k •
Digital Inputs 16
Digital Contact •
Digital Outputs 12 8
Form A, SPST •
Form C, SPDT •
Triac
Analog Outputs 8 8
Voltage - 0-10 V • •
Current - 0-20 mA •
Digital Contact • • • •
Digital Supervised • • •
Analog Resistance • • • •
Analog Thermistor - 10 k • • •
Analog Thermistor - 1 k • • •
Analog Thermistor - 20 k • • •
Digital Inputs
Digital Contact
Digital Outputs 4
Form A, SPST
Form C, SPDT •
Triac
Analog Outputs 4 4
Voltage - 0-10 V • •
Current - 0-20 mA •
* 3 wire RTD sensors will take two of the available universal inputs
www.schneider-electric.com S12
Automation Server Family of Modules
Accessories
The following accessories are available for the Automation Server Family of modules.
Reference Architecture
1
Centro Comercial SISTEMA DE GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA
LISTA DE PONTOS Instalações Elétricas
2
3 Tipo de Sinal Informações
Quadro do SGT Designação do ponto Inst Localização Equip./ Circuito
ED SD EA SA BUS Observações
4
5
6 PISO-1
7
8 QGT -1.1 1 Contagem de Energia Activa EL. Sala de MT Fornecedor
Contador de Energia do Fornecedor
Contador com saída por impulso
9 QGT -1.1 1 Contagem de Energia Reactiva EL. Sala de MT Fornecedor " Contador com saída por impulso
10 QGT -1.1 1 Tarifa de Ponta EL. Sala de MT Fornecedor " Contacto livre de potencial (NA)
11 QGT -1.1 1 Tarifa de Cheia EL. Sala de MT Fornecedor " Contacto livre de potencial (NA)
12 QGT -1.1 1 Tarifa de Vazio EL. Sala de MT Fornecedor " Contacto livre de potencial (NA)
13 QGT -1.1 1 Tarifa de Super-Vazio EL. Sala de MT Fornecedor " Contacto livre de potencial (NA)
14
15 QGT -1.1 1 Cela de Protecção de Média Tensão - Transformador 1 - Estado
EL. P.T. - Celas Cliente Celas Cliente Contacto livre de potencial (NA)
16 QGT -1.1 1 Cela de Protecção de Média Tensão - Transformador 1 - Disparo
EL. P.T. - Celas Cliente " Contacto livre de potencial (NA)
17 QGT -1.1 1 Cela de Protecção de Média Tensão - Transformador 2 - Estado
EL. P.T. - Celas Cliente " Contacto livre de potencial (NA)
18 QGT -1.1 1 Cela de Protecção de Média Tensão - Transformador 2 - Disparo
EL. P.T. - Celas Cliente " Contacto livre de potencial (NA)
19
20 QGT -1.1 1 Transformador 1 - Pré-Alarme de Temperatura EL. P.T. - Transformador Transformadores Contacto livre de potencial (NA)
21 QGT -1.1 1 Transformador 1 - Alarme de Temperatura EL. P.T. - Transformador " Contacto livre de potencial (NA)
22 QGT -1.1 1 Transformador 2 - Pré-Alarme de Temperatura EL. P.T. - Transformador " Contacto livre de potencial (NA)
23 QGT -1.1 1 Transformador 2 - Alarme de Temperatura EL. P.T. - Transformador " Contacto livre de potencial (NA)
24
25 QGT -1.1 1 Grupo de Socorro - Estado Agrupado de protecções EL. Sala do Grupo Socorro Grupo Socorro Contacto livre de potencial (NA)
26 QGT -1.1 1 Grupo de Socorro - Estado de Funcionamento EL. Sala do Grupo Socorro " Contacto livre de potencial (NA)
27 QGT -1.1 1 Grupo de Socorro - Avaria Agrupada EL. Sala do Grupo Socorro " Contacto livre de potencial (NA)
28 QGT -1.1 1 Grupo de Socorro - Comutador MAN/0/AUTO fora de Automático
EL. Sala do Grupo Socorro Contacto livre de potencial (NA)
29 QGT -1.1 1 Grupo de Socorro - Tensão Baixa nas Baterias EL. Sala do Grupo Socorro " Contacto livre de potencial (NA)
30 QGT -1.1 1 Grupo de Socorro - Paragem por Sobrevelocidade EL. Sala do Grupo Socorro " Contacto livre de potencial (NA)
31 QGT -1.1 1 Grupo de Socorro - Nível Baixo no Tanque de Gasóleo EL. Sala do Grupo Socorro " Contacto livre de potencial (NA)
32 QGT -1.1 3 Grupo de Emerg. - Sinais de Reserva EL. Sala do Grupo Emergência " Contacto livre de potencial (NA)
33 QGT -1.1 1 Grupo de Emerg. - Outras Informações EL. Sala do Grupo Emergência " RS-485
34
35 QGT -1.1 1 Grupo de Emerg. - Estado Agrupado de protecções EL. Sala do Grupo Emergência Grupo Emergência Contacto livre de potencial (NA)
36 QGT -1.1 1 Grupo de Emerg. - Estado de Funcionamento EL. Sala do Grupo Emergência " Contacto livre de potencial (NA)
37 QGT -1.1 1 Grupo de Emerg. - Avaria Agrupada EL. Sala do Grupo Emergência " Contacto livre de potencial (NA)
38 QGT -1.1 1 Grupo de Emerg. - Comutador MAN/0/AUTO fora de Automático
EL. Sala do Grupo Emergência Contacto livre de potencial (NA)
39 QGT -1.1 1 Grupo de Emerg. - Tensão Baixa nas Baterias EL. Sala do Grupo Emergência " Contacto livre de potencial (NA)
40 QGT -1.1 1 Grupo de Emerg. - Paragem por Sobrevelocidade EL. Sala do Grupo Emergência " Contacto livre de potencial (NA)
41 QGT -1.1 1 Grupo de Emerg. - Nível Baixo no Tanque de Gasóleo EL. Sala do Grupo Emergência " Contacto livre de potencial (NA)
42 QGT -1.1 3 Grupo de Emerg. - Sinais de Reserva EL. Sala do Grupo Emergência " Contacto livre de potencial (NA)
43 QGT -1.1 1 Grupo de Emerg. - Outras Informações EL. Sala do Grupo Emergência " RS-485
44
45 QGT -1.1 1 (Do) Transformador 1 - Disjuntor Diferencial Motorizado - Estado
EL.Sala de Quadros - QGBT/QTC1 QGBT/QTC1 Contacto livre de potencial (NA)
46 QGT -1.1 1 (Do) Transformador 2 - Disjuntor Diferencial Motorizado -Disparo
EL.Sala de Quadros - QGBT/QTC1 " Contacto livre de potencial (NA)
47 QGT -1.1 1 (Do) Transformador 1 - Disjuntor Diferencial Motorizado - Estado
EL.Sala de Quadros - QGBT/QTC1 " Contacto livre de potencial (NA)
48 QGT -1.1 1 (Do) Transformador 2 - Disjuntor Diferencial Motorizado - Disparo
EL.Sala de Quadros - QGBT/QTC1 " Contacto livre de potencial (NA)
49 QGT -1.1 1 (Do) Transformador 1 - Disjuntor Diferencial Motorizado - Comando
EL.Sala de Quadros - QGBT/QTC1 " Saída a Relé (NA)
50 QGT -1.1 1 (Do) Transformador 2 - Disjuntor Diferencial Motorizado - Comando
EL.Sala de Quadros - QGBT/QTC1 " Saída a Relé (NA)
51 QGT -1.1 1 Interruptor de Entrada QGBT - Posição EL.Sala de Quadros - QGBT/QTC1 " Contacto livre de potencial (NA)
52 QGT -1.1 1 Descarregador de Sobretensões QGBT - Estado Disjuntor EL.Sala de Quadros - QGBT/QTC1 " Contacto livre de potencial (NA)
53 QGT -1.1 1 Descarregador de Sobretensões QGBT - Sobretensão EL.Sala de Quadros - QGBT/QTC1 " Página 1(NA)
Contacto livre de potencial de 9
A B C D E F G H I J K
1
Centro Comercial SISTEMA DE GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA
LISTA DE PONTOS Instalações Elétricas
2
3 Tipo de Sinal Informações
Quadro do SGT Designação do ponto Inst Localização Equip./ Circuito
ED SD EA SA BUS Observações
4
54 QGT -1.1 18 Disjuntor Diferencial Alimentação QGBT-Quadro Eléctrico i (n=18)
EL.Sala- de
Estado
Quadros - QGBT/QTC1 " Contacto livre de potencial (NA)
55 QGT -1.1 18 Disjuntor Diferencial Alimentação QGBT-Quadro Eléctrico i (n=18)
EL.Sala - Disparo
de Quadros - QGBT/QTC1 " Contacto livre de potencial (NA)
56 QGT -1.1 1 Interruptor Diferencial QGBT - Barramento de Iluminação i (n=1)
EL.Sala
- Estado
de Quadros - QGBT/QTC1 " Contacto livre de potencial (NA)
57 QGT -1.1 5 Interruptor Diferencial QGBT - Barramento de Tomadas/Equip.EL.Sala
i (n=5)de- Quadros
Estado - QGBT/QTC1 " Contacto livre de potencial (NA)
58 QGT -1.1 1 Analisador de Energia - Entrada QGBT EL.Sala de Quadros - QGBT/QTC1 " Comunicação Modbus
59 QGT -1.1 1 Contador Energia EL03 (Elevador) EL.Sala de Quadros - QGBT/QTC1 " Comunicação Modbus
60 QGT -1.1 1 Contador Energia EL04 (Elevador) EL.Sala de Quadros - QGBT/QTC1 " Comunicação Modbus
61 QGT -1.1 1 Contador Energia EL05 (Elevador) EL.Sala de Quadros - QGBT/QTC1 " Comunicação Modbus
62 QGT -1.1 1 Contador Energia EL06 (Elevador) EL.Sala de Quadros - QGBT/QTC1 " Comunicação Modbus
63 QGT -1.1 1 Contador Energia EL07 (Elevador) EL.Sala de Quadros - QGBT/QTC1 " Comunicação Modbus
64 QGT -1.1 1 Contador Energia EL08 (Elevador) EL.Sala de Quadros - QGBT/QTC1 " Comunicação Modbus
65 QGT -1.1 1 Contador Energia QCOB EL.Sala de Quadros - QGBT/QTC1 " Comunicação Modbus
66 QGT -1.1 1 Contador Energia QATHID EL.Sala de Quadros - QGBT/QTC1 " Comunicação Modbus
67 QGT -1.1 1 Analisador de Energia - UPS Geral Edifício EL.Sala de Quadros - QGBT/QTC1 " Comunicação Modbus
68 QGT -1.1 1 Analisador de Energia - UPS Datacenter EL.Sala de Quadros - QGBT/QTC1 " Comunicação Modbus
69
70 QGT -1.1 1 Inversor Rede/Grupo1 - Alimentação com origem na Rede -EL.Sala
Estado de Quadros - QGBT/QTC1 " Contacto livre de potencial (NA)
71 QGT -1.1 1 Inversor Rede/Grupo1 - Alimentação com origem na Rede -EL.Sala
Disparode Quadros - QGBT/QTC1 " Contacto livre de potencial (NA)
72 QGT -1.1 1 Inversor Rede/Grupo1 - Alimentação com origem na Rede -EL.Sala
Comandode Quadros - QGBT/QTC1 " Contacto livre de potencial (NA)
73 QGT -1.1 1 Inversor Rede/Grupo1 - Alimentação com origem no Grupo de
EL.Sala
Socorro
de -Quadros
Estado - QGBT/QTC1 " Contacto livre de potencial (NA)
74 QGT -1.1 1 Inversor Rede/Grupo1 - Alimentação com origem no Grupo de
EL.Sala
Socorro
de -Quadros
Disparo - QGBT/QTC1 " Contacto livre de potencial (NA)
75
76 QGT -1.1 1 Inversor Rede/Grupo2 - Alimentação com origem na rede socorrida
EL. Sala- Estado
de Quadros - QTCSEG QTCSEG Contacto livre de potencial (NA)
77 QGT -1.1 1 Inversor Rede/Grupo2 - Alimentação com origem no Grupo de
EL.Emergência
Sala de Quadros
- Estado
- QTCSEG " Contacto livre de potencial (NA)
78
79 QGT -1.1 1 Transformador de isolamento - Pré-Alarme de Temperatura EL. Sala de Quadros - TITransformador de Isolamento
Contacto livre de potencial (NA)
80 QGT -1.1 1 Transformador de isolamento - Alarme de Temperatura EL. Sala de Quadros - TI " Contacto livre de potencial (NA)
81
82 QGT -1.1 1 Bateria de Condensadores - Alimentação Relé Varimétrico EL.Sala de Quadros - QGBT/QTC1
P.T. - BATERIA DE CONDENSADORES
Contacto livre de potencial (NA)
83 QGT -1.1 1 Bateria de Condensadores - Avaria Relé Varimétrico EL.Sala de Quadros - QGBT/QTC1 " Contacto livre de potencial (NA)
84
85 QGT -1.1 1 Inversor Rede/Grupo2 - Alimentação com origem na rede socorrida
EL. Sala- Estado
de Quadros - QTCSEG QTCSEG Contacto livre de potencial (NA)
86 QGT -1.1 1 Inversor Rede/Grupo2 - Alimentação com origem no Grupo de EL.Emergência
Sala de Quadros
- Estado
- QTCSEG " Contacto livre de potencial (NA)
87 QGT -1.1 1 Disjuntor de Entrada QSEG - Estado EL. Sala de Quadros - QSEG QSEG Contacto livre de potencial (NA)
88 QGT -1.1 1 Disjuntor de Entrada QSEG - Disparo EL. Sala de Quadros - QSEG " Contacto livre de potencial (NA)
89 QGT -1.1 1 Descarregador de Sobretensões QSEG - Estado Disjuntor EL. Sala de Quadros - QSEG " Contacto livre de potencial (NA)
90 QGT -1.1 1 Descarregador de Sobretensões QSEG - Sobretensão EL. Sala de Quadros - QSEG " Contacto livre de potencial (NA)
91 QGT -1.1 8 Disjuntor Diferencial Alimentação QSEG-Quadro Eléctrico i EL.
(n=8) -Sala
Estado
de Quadros - QSEG " Contacto livre de potencial (NA)
92 QGT -1.1 8 Disjuntor Diferencial Alimentação QSEG-Quadro Eléctrico i (n=8)
EL. -Sala
Disparo
de Quadros - QSEG " Contacto livre de potencial (NA)
93 QGT -1.1 3 1 Sistema de Controlo Permanente de Isolamento EL. Sala de Quadros - QSEG " Comunicação Modbus
94 QGT -1.1 1 Contador Energia EL02 (Elevador Prioritário a Bombeiros) EL. Sala de Quadros - QSEG " Comunicação Modbus
95 QGT -1.1 1 Contador Energia EL09 (Elevador Prioritário a Bombeiros) EL. Sala de Quadros - QSEG " Comunicação Modbus
96
97
98 Parcial 118 3 0 0 16
99 Total 121 16 137
100
101 QGT -1.2 1 Interruptor Geral - Posição EL. Q.P-1 Quadro Eléctrico Piso-1Contacto livre de potencial (NA)
102 QGT -1.2 1 Descarregador de Sobretensões - Sobretensão EL. Q.P-1 " Contacto livre de potencial
Página 2(NA)
de 9
103 QGT -1.2 8 Disjuntor Diferencial Alimentação Quadro Eléctrico n (n=8) -EL.
Estado Q.P-1 " Contacto livre de potencial (NA)
A B C D E F G H I J K
1
Centro Comercial SISTEMA DE GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA
LISTA DE PONTOS Instalações Elétricas
2
3 Tipo de Sinal Informações
Quadro do SGT Designação do ponto Inst Localização Equip./ Circuito
ED SD EA SA BUS Observações
4
104 QGT -1.2 8 Disjuntor Diferencial Alimentação Quadro Eléctrico n (n=8) - EL.
Disparo Q.P-1 " Contacto livre de potencial (NA)
105 QGT -1.2 1 Contador Energia Totem EL. Q.P-1 " Comunicação Modbus
106 QGT -1.2 1 Analisador de Energia - Entrada Quadro Piso EL. Q.P-1 " Comunicação Modbus
107
108 QGT -1.2 1 Interruptor Geral - Posição EL. QPARQUE1 Quadro Eléctrico Parque C
1 ontacto livre de potencial (NA)
109 QGT -1.2 4 Interruptor Diferencial - Barramento de Iluminação i (n=4) - Estado
EL. QPARQUE1 " Contacto livre de potencial (NA)
110 QGT -1.2 4 Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i (n=7)EL.- Estado QPARQUE1 " Contacto livre de potencial (NA)
111 QGT -1.2 31 Circuito de Iluminação i (n=31) - Comando ON/OFF EL. QPARQUE1 " Saída a Relé (NA)
112 QGT -1.2 31 Circuito de Iluminação i (n=31) - Estado EL. QPARQUE1 " Contacto livre de potencial (NA)
113 QGT -1.2 1 Billboards - Comando ON/OFF EL. QPARQUE1 " Saída a Relé (NA)
114 QGT -1.2 1 Billboards - Estado EL. QPARQUE1 " Contacto livre de potencial (NA)
115 QGT -1.2 1 Contador Energia Eq. Bombagem Esgotos EL. QPARQUE1 " Comunicação Modbus
116 QGT -1.2 1 Luminosidade Exterior - Fachada Cima EL. EXTERIOR Exterior Sonda de Luminosidade Exterior
117
118 QGT -1.2 1 Interruptor Geral - Posição EL. QPARQUE2 Quadro Eléctrico Parque C
2 ontacto livre de potencial (NA)
119 QGT -1.2 3 Interruptor Diferencial - Barramento de Iluminação i (n=3) - Estado
EL. QPARQUE2 " Contacto livre de potencial (NA)
120 QGT -1.2 6 Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i (n=6)EL.- Estado QPARQUE2 " Contacto livre de potencial (NA)
121 QGT -1.2 26 Circuito de Iluminação i (n=26) - Comando ON/OFF EL. QPARQUE2 " Saída a Relé (NA)
122 QGT -1.2 26 Circuito de Iluminação i (n=26) - Estado EL. QPARQUE2 " Contacto livre de potencial (NA)
123 QGT -1.2 1 Alim. Tomadas Carros Eléctricos - Comando ON/OFF EL. QPARQUE2 " Saída a Relé (NA)
124 QGT -1.2 1 Alim. Tomadas Carros Eléctricos - Estado EL. QPARQUE2 " Contacto livre de potencial (NA)
125 QGT -1.2 1 Billboards - Comando ON/OFF EL. QPARQUE2 " Saída a Relé (NA)
126 QGT -1.2 1 Billboards - Estado EL. QPARQUE2 " Contacto livre de potencial (NA)
127 QGT -1.2 1 Contador Energia Alim. Tomadas Carros Eléctricos EL. QPARQUE2 " Comunicação Modbus
128
Quadro Eléctrico
QGT -1.2 1 EL. QPARQUE3 Contacto livre de potencial (NA)
129 Interruptor Geral - Posição Parque 3
Interruptor Diferencial - Barramento de Iluminação i (n=3)
QGT -1.2 3 EL. QPARQUE3 " Contacto livre de potencial (NA)
130 - Estado
Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i
QGT -1.2 4 EL. QPARQUE3 " Contacto livre de potencial (NA)
131 (n=4) - Estado
132 QGT -1.2 26 Circuito de Iluminação i (n=26) - Comando ON/OFF EL. QPARQUE3 " Saída a Relé (NA)
133 QGT -1.2 26 Circuito de Iluminação i (n=26) - Estado EL. QPARQUE3 " Contacto livre de potencial (NA)
134 QGT -1.2 1 Billboards - Comando ON/OFF EL. QPARQUE3 " Saída a Relé (NA)
135 QGT -1.2 1 Billboards - Estado EL. QPARQUE3 " Contacto livre de potencial (NA)
136 QGT -1.2 1 Luminosidade Exterior - Fachada Baixo EL. Exterior Exterior Sonda de Luminosidade Exterior
137
Quadro Eléctrico
QGT -1.2 1 EL. QAPOIO-1 Contacto livre de potencial (NA)
138 Interruptor Geral - Posição Apoio -1
Interruptor Diferencial - Barramento de Iluminação i (n=1)
QGT -1.2 1 EL. QAPOIO-1 " Contacto livre de potencial (NA)
139 - Estado
Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i
QGT -1.2 3 EL. QAPOIO-1 " Contacto livre de potencial (NA)
140 (n=3) - Estado
141 QGT -1.2 2 Circuito de Iluminação i (n=2) - Comando ON/OFF EL. QAPOIO-1 " Saída a Relé (NA)
142 QGT -1.2 2 Circuito de Iluminação i (n=2) - Estado EL. QAPOIO-1 " Contacto livre de potencial (NA)
143
Quadro Eléctrico UPS
QGT -1.2 1 EL. QU-1.1 Contacto livre de potencial (NA)
144 Interruptor Geral - Posição -1.1
Disjuntor Diferencial Alimentação Quadro Eléctrico i Página 3 de 9
QGT -1.2 2 EL. QU-1.1 " Contacto livre de potencial (NA)
145 (n=2) - Estado
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1
Centro Comercial SISTEMA DE GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA
LISTA DE PONTOS Instalações Elétricas
2
3 Tipo de Sinal Informações
Quadro do SGT Designação do ponto Inst Localização Equip./ Circuito
ED SD EA SA BUS Observações
4
Disjuntor Diferencial Alimentação Quadro Eléctrico i
QGT -1.2 2 EL. QU-1.1 " Contacto livre de potencial (NA)
146 (n=2) - Estado
Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i
QGT -1.2 2 EL. QU-1.1 " Contacto livre de potencial (NA)
147 (n=2) - Estado
148
Elevador i (n=8) - Estado de Funcionamento (Em Quadro Comando
QGT -1.2 8 ELEV CASA DAS MÁQUINAS i Contacto livre de potencial (NA)
149 Movimento) Elevador i
QGT -1.2 8 ELEV CASA DAS MÁQUINAS i " Contacto livre de potencial (NA)
150 Elevador i (n=8) - Avaria Agrupada
QGT -1.2 8 ELEV CASA DAS MÁQUINAS i " Contacto livre de potencial (NA)
151 Elevador i (n=8) - Alarme de Cabine
QGT -1.2 8 ELEV CASA DAS MÁQUINAS i " Contacto livre de potencial (NA)
152 Elevador i (n=8) - Em Manutenção
QGT -1.2 8 ELEV CASA DAS MÁQUINAS i " Contacto livre de potencial (NA)
153 Elevador i (n=8) - Porta Aberta
Elevador i (n=8) - Envio ao Piso de Saída (e.g. Aquando
QGT -1.2 8 ELEV CASA DAS MÁQUINAS i " Contacto NA no Controlador
154 deslastre de cargas)
155
156 Parcial 186 97 2 0 4
157 Total 285 4 289
158
159 PISO 0
160
161 QGT 0.1 1 Interruptor Geral - Posição EL. Q.P.0 Quadro Eléctrico Piso 0Contacto livre de potencial (NA)
162 QGT 0.1 1 Descarregador de Sobretensões - Sobretensão EL. Q.P.0 " Contacto livre de potencial (NA)
163 QGT 0.1 9 Disjuntor Diferencial Alimentação Quadro Eléctrico i (n=9) - EL.
Estado Q.P.0 " Contacto livre de potencial (NA)
164 QGT 0.1 9 Disjuntor Diferencial Alimentação Quadro Eléctrico i (n=9) - Disparo
EL. Q.P.0 " Contacto livre de potencial (NA)
165 QGT 0.1 1 Contador Energia QCAIS EL. Q.P.0 " Comunicação Modbus
166 QGT 0.1 1 Contador Energia QARM EL. Q.P.0 " Comunicação Modbus
167 QGT 0.1 1 Contador Energia QMERC EL. Q.P.0 " Comunicação Modbus
168 QGT 0.1 1 Contador Energia QBAR/LOJA EL. Q.P.0 " Comunicação Modbus
169 QGT 0.1 1 Contador Energia QCHECKOUT EL. Q.P.0 " Comunicação Modbus
170 QGT 0.1 1 Contador Energia QER0.1 EL. Q.P.0 " Comunicação Modbus
171 QGT 0.1 1 Contador Energia QER0.2 EL. Q.P.0 " Comunicação Modbus
172 QGT 0.1 1 Analisador de Energia - Entrada Quadro Piso EL. Q.P.0 " Comunicação Modbus
173
174 QGT 0.1 1 Interruptor Geral - Posição EL. QARMAZEM Quadro Eléctrico Armazém
Contacto livre de potencial (NA)
175 QGT 0.1 4 Interruptor Diferencial - Barramento de Iluminação i (n=4) - Estado
EL. QARMAZEM " Contacto livre de potencial (NA)
176 QGT 0.1 1 Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i (n=1)EL.- Estado QARMAZEM " Contacto livre de potencial (NA)
177 QGT 0.1 18 Circuito de Iluminação i (n=18) - Estado EL. QARMAZEM " Contacto livre de potencial (NA)
178 QGT 0.1 1 Informações das Zonas (6) de Iluminação - Regulação de Fluxo EL. QARMAZEM " Ethernet I/O
179 QGT 0.1 1 Informações de balastro DALI (n=90) - Avaria EL. QARMAZEM " Ethernet I/O
180
181 QGT 0.1 1 Interruptor Geral - Posição EL. QCAIS Quadro Eléctrico do CaisContacto livre de potencial (NA)
182 QGT 0.1 1 Disjuntor Diferencial Motorizado Alimentação Quadro Eléctrico EL.QBAT - Comando
QCAIS " Saída a Relé (NA)
183 QGT 0.1 1 Disjuntor Diferencial Motorizado Alimentação Quadro Eléctrico EL.QBAT - Estado
QCAIS " Contacto livre de potencial (NA)
184 QGT 0.1 2 Interruptor Diferencial - Barramento de Iluminação i (n=2) - Estado
EL. QCAIS " Contacto livre de potencial (NA)
185 QGT 0.1 10 Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i (n=10)
EL. - Estado QCAIS " Contacto livre de potencial (NA)
186 QGT 0.1 8 Circuito de Iluminação i (n=8) - Comando ON/OFF EL. QCAIS " Saída a Relé (NA) Página 4 de 9
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1
Centro Comercial SISTEMA DE GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA
LISTA DE PONTOS Instalações Elétricas
2
3 Tipo de Sinal Informações
Quadro do SGT Designação do ponto Inst Localização Equip./ Circuito
ED SD EA SA BUS Observações
4
187 QGT 0.1 8 Circuito de Iluminação i (n=8) - Estado EL. QCAIS " Contacto livre de potencial (NA)
188 QGT 0.1 1 Alim. Compactadores Lixo - Comando ON/OFF EL. QCAIS " Saída a Relé (NA)
189 QGT 0.1 1 Alim. Compactadores Lixo - Estado EL. QCAIS " Contacto livre de potencial (NA)
190 QGT 0.1 4 Alim. Barramento Tomadas/Equip. i (n=4) - Comando ON/OFF
EL. QCAIS " Saída a Relé (NA)
191 QGT 0.1 4 Alim. Barramento Tomadas/Equip. i (n=4) - Estado EL. QCAIS " Contacto livre de potencial (NA)
192
193 QGT 0.1 1 Interruptor Geral - Posição EL. QMERC Quadro Eléctrico do Mercado
Contacto livre de potencial (NA)
194 QGT 0.1 8 Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i (n=8)
EL.- Estado QMERC " Contacto livre de potencial (NA)
195 QGT 0.1 1 Alim. Canalis Distribuição 160A - Estado EL. QMERC " Contacto livre de potencial (NA)
196 QGT 0.1 1 Alim. Canalis Distribuição 160A - Estado EL. QMERC " Contacto livre de potencial (NA)
197 QGT 0.1 1 Alim. QILUM MERC - Estado EL. QMERC " Contacto livre de potencial (NA)
198 QGT 0.1 1 Alim. QILUM MERC - Estado EL. QMERC " Contacto livre de potencial (NA)
199 QGT 0.1 1 Alim. QILUM MERC - Comando ON/OFF EL. QMERC " Saída a Relé (NA)
200 QGT 0.1 1 Contador Energia Canalis Distribuição 160A (Iluminação) EL. QMERC " Comunicação Modbus
201
202 QGT 0.1 1 Interruptor Geral - Posição EL. QU0.3 Quadro Eléctrico UPS 0.3Contacto livre de potencial (NA)
203 QGT 0.1 7 Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i (n=7)
EL.- Estado QU0.3 " Contacto livre de potencial (NA)
204
205 Parcial 92 15 0 0 11
206 Total 107 11 118
207
208 QGT 0.2 1 Interruptor Geral - Posição EL. QCHECKOUT Quadro Eléctrico do Checkout
Contacto livre de potencial (NA)
209 QGT 0.2 3 Interruptor Diferencial - Barramento de Iluminação i (n=3) - Estado
EL. QCHECKOUT " Contacto livre de potencial (NA)
210 QGT 0.2 4 Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i (n=4)EL.- Estado QCHECKOUT " Contacto livre de potencial (NA)
211 QGT 0.2 13 Circuito de Iluminação i (n=13) - Comando ON/OFF EL. QCHECKOUT " Saída a Relé (NA)
212 QGT 0.2 13 Circuito de Iluminação i (n=13) - Estado EL. QCHECKOUT " Contacto livre de potencial (NA)
213
214 QGT 0.2 1 Interruptor Geral - Posição EL. QAPOIO 0 Quadro Eléctrico de ApoioContacto
0 livre de potencial (NA)
215 QGT 0.2 2 Interruptor Diferencial - Barramento de Iluminação i (n=2) - Estado
EL. QAPOIO 0 " Contacto livre de potencial (NA)
216 QGT 0.2 2 Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i (n=2)EL.- Estado QAPOIO 0 " Contacto livre de potencial (NA)
217 QGT 0.2 10 Circuito de Iluminação i (n=10) - Comando ON/OFF EL. QAPOIO 0 " Saída a Relé (NA)
218 QGT 0.2 10 Circuito de Iluminação i (n=10) - Estado EL. QAPOIO 0 " Contacto livre de potencial (NA)
219
220 QGT 0.2 1 Interruptor Geral - Posição EL. QASSTECQuadro Eléctrico de Assistência Contacto
Técnica livre de potencial (NA)
221 QGT 0.2 2 Interruptor Diferencial - Barramento de Iluminação i (n=2) - Estado
EL. QASSTEC " Contacto livre de potencial (NA)
222 QGT 0.2 4 Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i (n=4)EL.- Estado QASSTEC " Contacto livre de potencial (NA)
223 QGT 0.2 6 Circuito de Iluminação i (n=6) - Comando ON/OFF EL. QASSTEC " Saída a Relé (NA)
224 QGT 0.2 6 Circuito de Iluminação i (n=6) - Estado EL. QASSTEC " Contacto livre de potencial (NA)
225
226 QGT 0.2 1 Interruptor Geral - Posição EL. QBAR/LOJA Quadro Eléctrico Bar/LojaContacto livre de potencial (NA)
227 QGT 0.2 2 Interruptor Diferencial - Barramento de Iluminação i (n=2) - Estado
EL. QBAR/LOJA " Contacto livre de potencial (NA)
228 QGT 0.2 10 Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i (n=10)
EL. - Estado QBAR/LOJA " Contacto livre de potencial (NA)
229 QGT 0.2 8 Circuito de Iluminação i (n=8) - Comando ON/OFF EL. QBAR/LOJA " Saída a Relé (NA)
230 QGT 0.2 8 Circuito de Iluminação i (n=8) - Estado EL. QBAR/LOJA " Contacto livre de potencial (NA)
231 QGT 0.2 1 Alim. Barramento Tomadas/Equip. i (n=1) - Comando ON/OFF EL. QBAR/LOJA " Saída a Relé (NA)
232 QGT 0.2 1 Alim. Barramento Tomadas/Equip. i (n=1) - Estado EL. QBAR/LOJA " Contacto livre de potencial (NA)
233 QGT 0.2 1 Contador Energia Barramento Equipamentos de Frio EL. QBAR/LOJA " Comunicação Modbus
234
235 QGT 0.2 1 Interruptor Geral - Posição EL. QU0.1 Quadro Eléctrico UPS 0.1Contacto livre de potencial
Página 5(NA)
de 9
236 QGT 0.2 3 Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i (n=3)
EL.- Estado QU0.1 " Contacto livre de potencial (NA)
A B C D E F G H I J K
1
Centro Comercial SISTEMA DE GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA
LISTA DE PONTOS Instalações Elétricas
2
3 Tipo de Sinal Informações
Quadro do SGT Designação do ponto Inst Localização Equip./ Circuito
ED SD EA SA BUS Observações
4
237
238 QGT 0.2 1 Interruptor Geral - Posição EL. QU0.2 Quadro Eléctrico UPS 0.2Contacto livre de potencial (NA)
239 QGT 0.2 6 Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i (n=6)
EL.- Estado QU0.2 " Contacto livre de potencial (NA)
240
241 QGT 0.2 2 Escada Rolante i (n=2) - Em Movimento Ascendente E.R. QER0.1/QER0.2Quadro Comando Escada Rolante
Contacto
0.1/0.2 livre de potencial (NA)
242 QGT 0.2 2 Escada Rolante i (n=2) - Em Movimento Descendente E.R. QER0.1/QER0.2 " Contacto livre de potencial (NA)
243 QGT 0.2 2 Escada Rolante i (n=2) - Avaria Agrupada E.R. QER0.1/QER0.2 " Contacto livre de potencial (NA)
244 QGT 0.2 2 Escada Rolante i (n=2) - Em Manutenção E.R. QER0.1/QER0.2 " Contacto livre de potencial (NA)
245 QGT 0.2 2 Escada Rolante i (n=2) - Botão de Stop Actuado E.R. QER0.1/QER0.2 " Contacto livre de potencial (NA)
246 QGT 0.2 2 Escada Rolante i (n=2) - Inibição de Funcionamento (e.g. Aquando
E.R. do deslastre
QER0.1/QER0.2
de cargas) " Contacto NA no Controlador
247
248 Parcial 92 40 0 0 1
249 Total 132 1 133
250
251 PISO 1
252
253 QGT 1.1 1 Interruptor Geral - Posição EL. Q.P.1 Quadro Eléctrico Piso 1Contacto livre de potencial (NA)
254 QGT 1.1 1 Descarregador de Sobretensões - Sobretensão EL. Q.P.1 " Contacto livre de potencial (NA)
255 QGT 1.1 8 Disjuntor Diferencial Alimentação Quadro Eléctrico i (n=8) - EL.
Estado Q.P.1 " Contacto livre de potencial (NA)
256 QGT 1.1 8 Disjuntor Diferencial Alimentação Quadro Eléctrico i (n=8) -Disparo
EL. Q.P.1 " Contacto livre de potencial (NA)
257 QGT 1.1 1 Contador Energia QREST EL. Q.P.1 " Comunicação Modbus
258 QGT 1.1 1 Contador Energia QCOZ EL. Q.P.1 " Comunicação Modbus
259 QGT 1.1 1 Contador Energia QCANT EL. Q.P.1 " Comunicação Modbus
260 QGT 1.1 1 Contador Energia QEXP EL. Q.P.1 " Comunicação Modbus
261 QGT 1.1 1 Analisador de Energia - Entrada Quadro Piso EL. Q.P.1 " Comunicação Modbus
262
263 QGT 1.1 1 Interruptor Geral - Posição EL. QOFFICE Quadro Eléctrico do Escritório
Contacto livre de potencial (NA)
264 QGT 1.1 6 Interruptor Diferencial - Barramento de Iluminação i (n=2) - Estado
EL. QOFFICE " Contacto livre de potencial (NA)
265 QGT 1.1 9 Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i (n=9)EL.- Estado QOFFICE " Contacto livre de potencial (NA)
266 QGT 1.1 6 Circuito de Iluminação i (n=6) - Comando ON/OFF EL. QOFFICE " Saída a Relé (NA)
267 QGT 1.1 6 Circuito de Iluminação i (n=6) - Estado EL. QOFFICE " Contacto livre de potencial (NA)
268 QGT 1.1 1 Contador Energia Barramento Iluminação EL. QOFFICE " Comunicação Modbus
269 QGT 1.1 1 Informações da Zona i (n=6) de Iluminação - Regulação de FluxoEL. QOFFICE " Ethernet I/O
270 QGT 1.1 1 Informações de balastro DALI i (n=60) - Avaria EL. QOFFICE " Ethernet I/O
271
272 QGT 1.1 1 Interruptor Geral - Posição EL. QBALN Quadro Eléctrico do Balneário
Contacto livre de potencial (NA)
273 QGT 1.1 1 Interruptor Diferencial - Barramento de Iluminação i (n=1) - Estado
EL. QBALN " Contacto livre de potencial (NA)
274 QGT 1.1 2 Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i (n=2)EL.- Estado QBALN " Contacto livre de potencial (NA)
275 QGT 1.1 1 Contactor Alim. Barramento Tomadas/Equip. i (n=1) - Comando EL. ON/OFF QBALN " Saída a Relé (NA)
276 QGT 1.1 1 Contactor Alim. Barramento Tomadas/Equip. i (n=1) - EstadoEL. QBALN " Contacto livre de potencial (NA)
277
278 QGT 1.1 1 Interruptor Geral - Posição EL. QAPOIO 1 Quadro Eléctrico de ApoioContacto
1 livre de potencial (NA)
279 QGT 1.1 2 Interruptor Diferencial - Barramento de Iluminação i (n=1) - Estado
EL. QAPOIO 1 " Contacto livre de potencial (NA)
280 QGT 1.1 2 Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i (n=4)EL.- Estado QAPOIO 1 " Contacto livre de potencial (NA)
281 QGT 1.1 3 Circuito de Iluminação i (n=3) - Comando ON/OFF EL. QAPOIO 1 " Saída a Relé (NA)
282 QGT 1.1 3 Circuito de Iluminação i (n=3) - Estado EL. QAPOIO 1 " Contacto livre de potencial (NA)
283
284 QGT 1.1 1 Interruptor Geral - Posição EL. QEXP Quadro Eléctrico da Exposição
Contacto livre de potencial (NA)
285 QGT 1.1 8 Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i (n=6)
EL.- Estado QEXP " Página 6(NA)
Contacto livre de potencial de 9
A B C D E F G H I J K
1
Centro Comercial SISTEMA DE GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA
LISTA DE PONTOS Instalações Elétricas
2
3 Tipo de Sinal Informações
Quadro do SGT Designação do ponto Inst Localização Equip./ Circuito
ED SD EA SA BUS Observações
4
286 QGT 1.1 1 Disjuntor Alim. Canalis Distribuição 160A - Estado EL. QEXP " Saída a Relé (NA)
287 QGT 1.1 1 Disjuntor Alim. Canalis Distribuição 160A - Disparo EL. QEXP " Contacto livre de potencial (NA)
288 QGT 1.1 1 Contador Energia Canalis Distribuição 160A (Iluminação) EL. QEXP " Comunicação Modbus
289
290 QGT 1.1 1 Interruptor Geral - Posição EL. QU1.2 Quadro Eléctrico UPS 1.2Contacto livre de potencial (NA)
291 QGT 1.1 7 Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i (n=7)
EL.- Estado QU1.2 " Contacto livre de potencial (NA)
292
293 QGT 1.1 1 Interruptor Geral - Posição EL. QU1.3 Quadro Eléctrico UPS 1.3Contacto livre de potencial (NA)
294 QGT 1.1 7 Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i (n=7)
EL.- Estado QU1.3 " Contacto livre de potencial (NA)
295
296 QGT 1.1 1 Interruptor Geral - Posição EL. QGUPS Quadro Eléctrico Geral UPS
Contacto livre de potencial (NA)
297 QGT 1.1 1 Interruptor Diferencial - Barramento de Iluminação e Tomadas/Equip.
EL. i (n=1)QGUPS
- Estado " Contacto livre de potencial (NA)
298 QGT 1.1 10 Disjuntor Diferencial Alimentação Quadro Eléctrico i (n=10) EL.
- Estado QGUPS " Contacto livre de potencial (NA)
299 QGT 1.1 10 Disjuntor Diferencial Alimentação Quadro Eléctrico i (n=10) -EL.
Disparo QGUPS " Contacto livre de potencial (NA)
300
301 QGT 1.1 1 Interruptor Geral - Posição EL. QSERVER Quadro Eléctrico ServidorContacto livre de potencial (NA)
302 QGT 1.1 1 Interruptor Diferencial - Barramento de Iluminação i (n=1) - Estado
EL. QSERVER " Contacto livre de potencial (NA)
303 QGT 1.1 12 Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i (n=12)
EL. - Estado QSERVER " Contacto livre de potencial (NA)
304
305 QGT 1.1 1 UPS - Funcionamento em By-Pass EL. UPS GERAL EDIFÍCIO UPS Contacto livre de potencial (NA)
306 QGT 1.1 1 UPS - Funcionamento por Baterias EL. UPS GERAL EDIFÍCIO " Contacto livre de potencial (NA)
307 QGT 1.1 1 UPS - Falha de Tensão da Rede EL. UPS GERAL EDIFÍCIO " Contacto livre de potencial (NA)
308 QGT 1.1 1 UPS - Avaria Agrupada EL. UPS GERAL EDIFÍCIO " Contacto livre de potencial (NA)
309 QGT 1.1 1 UPS - Tensão Baixa nas Baterias EL. UPS GERAL EDIFÍCIO " Contacto livre de potencial (NA)
310 QGT 1.1 1 UPS - Dados adicionais em ModBus EL. UPS DATACENTER " Comunicação Modbus
311
312 QGT 1.1 1 Interruptor Geral - Posição EL. SALA SEGURANÇA Quadro Sala SegurançaContacto livre de potencial (NA)
313 QGT 1.1 1 Interruptor Diferencial - Barramento de Iluminação i (n=1) - Estado
EL. SALA SEGURANÇA " Contacto livre de potencial (NA)
314 QGT 1.1 11 Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i (n=11)
EL. - Estado
SALA SEGURANÇA " Contacto livre de potencial (NA)
315
316 QGT 1.1 1 UPS - Funcionamento em By-Pass EL. UPS DATACENTER UPS Contacto livre de potencial (NA)
317 QGT 1.1 1 UPS - Funcionamento por Baterias EL. UPS DATACENTER " Contacto livre de potencial (NA)
318 QGT 1.1 1 UPS - Falha de Tensão da Rede EL. UPS DATACENTER " Contacto livre de potencial (NA)
319 QGT 1.1 1 UPS - Avaria Agrupada EL. UPS DATACENTER " Contacto livre de potencial (NA)
320 QGT 1.1 1 UPS - Tensão Baixa nas Baterias EL. UPS DATACENTER " Contacto livre de potencial (NA)
321 QGT 1.1 1 UPS - Dados adicionais em ModBus EL. UPS DATACENTER " Comunicação Modbus
322
323 Parcial 139 10 0 0 11
324 Total 149 11 160
325
326 QGT 1.2 1 Interruptor Geral - Posição EL. QREST Quadro Eléctrico do Restaurante
Contacto livre de potencial (NA)
327 QGT 1.2 5 Interruptor Diferencial - Barramento de Iluminação i (n=5) - Estado
EL. QREST " Contacto livre de potencial (NA)
328 QGT 1.2 8 Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i (n=8)EL.- Estado QREST " Contacto livre de potencial (NA)
329 QGT 1.2 25 Circuito de Iluminação i (n=25) - Comando ON/OFF EL. QREST " Saída a Relé (NA)
330 QGT 1.2 25 Circuito de Iluminação i (n=25) - Estado EL. QREST " Contacto livre de potencial (NA)
331 QGT 1.2 6 Alim. Barramento Tomadas/Equip. i (n=4) - Comando ON/OFF EL. QREST " Saída a Relé (NA)
332 QGT 1.2 6 Alim. Barramento Tomadas/Equip. i (n=4) - Estado EL. QREST " Contacto livre de potencial (NA)
333 QGT 1.2 1 Contador Energia Barramento Iluminação EL. QREST " Comunicação Modbus
334 Página 7 de 9
335 QGT 1.2 1 Interruptor Geral - Posição EL. QCOZ Quadro Eléctrico da Cozinha
Contacto livre de potencial (NA)
A B C D E F G H I J K
1
Centro Comercial SISTEMA DE GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA
LISTA DE PONTOS Instalações Elétricas
2
3 Tipo de Sinal Informações
Quadro do SGT Designação do ponto Inst Localização Equip./ Circuito
ED SD EA SA BUS Observações
4
336 QGT 1.2 4 Interruptor Diferencial - Barramento de Iluminação i (n=4) - Estado
EL. QCOZ " Contacto livre de potencial (NA)
337 QGT 1.2 23 Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i (n=23)
EL. - Estado QCOZ " Contacto livre de potencial (NA)
338 QGT 1.2 16 Circuito de Iluminação i (n=16) - Comando ON/OFF EL. QCOZ " Saída a Relé (NA)
339 QGT 1.2 16 Circuito de Iluminação i (n=16) - Estado EL. QCOZ " Contacto livre de potencial (NA)
340 QGT 1.2 2 Disjuntor Diferencial Motorizado Alimentação Equip. i (n=2) -EL.
Comando QCOZ " Saída a Relé (NA)
341 QGT 1.2 2 Disjuntor Diferencial Motorizado Alimentação Equip. i (n=2) -EL.
Estado QCOZ " Contacto livre de potencial (NA)
342 QGT 1.2 2 Disjuntor Diferencial Motorizado Alimentação Equip. i (n=2) -EL.
Disparo QCOZ " Contacto livre de potencial (NA)
343 QGT 1.2 1 Contador Energia Barramento Equipamentos de Frio EL. QCOZ " Comunicação Modbus
344
345 QGT 1.2 1 Interruptor Geral - Posição EL. QCANT Quadro Eléctrico da Cantina
Contacto livre de potencial (NA)
346 QGT 1.2 2 Interruptor Diferencial - Barramento de Iluminação i (n=2) - Estado
EL. QCANT " Contacto livre de potencial (NA)
347 QGT 1.2 4 Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i (n=4)EL.- Estado QCANT " Contacto livre de potencial (NA)
348 QGT 1.2 6 Circuito de Iluminação i (n=6) - Comando ON/OFF EL. QCANT " Saída a Relé (NA)
349 QGT 1.2 6 Circuito de Iluminação i (n=6) - Estado EL. QCANT " Contacto livre de potencial (NA)
350 QGT 1.2 1 Alim. Barramento Tomadas/Equip. i (n=1) - Comando ON/OFF EL. QCANT " Saída a Relé (NA)
351 QGT 1.2 1 Alim. Barramento Tomadas/Equip. i (n=1) - Estado EL. QCANT " Contacto livre de potencial (NA)
352
353 QGT 1.2 1 Interruptor Geral - Posição EL. QU1.1 Quadro Eléctrico UPS1.1Contacto livre de potencial (NA)
354 QGT 1.2 3 Interruptor Diferencial - Barramento de Tomadas/Equip. i (n=3)
EL.- Estado QU1.1 " Contacto livre de potencial (NA)
355
356 Parcial 111 56 0 0 2
357 Total 167 2 169
358
359
360 Total 961
361
362
363
364
365
366
367 LEGENDA
368
369 TIPO DE SINAL ED Entrada Digital
370 SD Saída Digital
371 EA Entrada Analógica
372 SA Saída Analógica
373 TIPO DE SINAL BUS Interface / Protocolo de Comunicações
374
375 ALARME mín de mínima
376 máx de máxima
377 E de Estado
378 F de Falha
379
380 SINALIZAÇÃO L/D Ligado/Desligado
381 A Alarme
382 A/F Aberto/Fechado
383 S/D Subir/Descer
Página 8 de 9
384 R/G Rede/Grupo
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Centro Comercial SISTEMA DE GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA
LISTA DE PONTOS Instalações Elétricas
2
3 Tipo de Sinal Informações
Quadro do SGT Designação do ponto Inst Localização Equip./ Circuito
ED SD EA SA BUS Observações
4
385 A/M Automático/Manual
386 B/M/A Baixa/Média/Alta
387
388 REGULAÇÃO Variavel em unidades de engenharia
389
390 INDICAÇÃO Variavel em unidades de engenharia
391
392 ACUMULAÇÃO H Horas
Página 9 de 9
LEGENDA
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TRANSF - TRANSFORMADOR
- ANALISADOR DE ENERGIA
- CONTADOR DE ENERGIA
A 26.06.15 RP
LEGENDA
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TRANSF - TRANSFORMADOR
- ANALISADOR DE ENERGIA
- CONTADOR DE ENERGIA
A 26.06.15 RP
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- SMARTLINK MODBUS
B COND - BATERIA DE CONDENSADORES
TRANSF - TRANSFORMADOR
- SMARTLINK ETHERNET
- ANALISADOR DE ENERGIA
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TRANSF - TRANSFORMADOR
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A 26.06.15 RP