Perfil Da Morbimortalidade Masculina No Brasil PDF
Perfil Da Morbimortalidade Masculina No Brasil PDF
Perfil Da Morbimortalidade Masculina No Brasil PDF
Perfil da morbimortalidade
masculina no Brasil
Brasília – DF
2018
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Atenção à Saúde
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas
Perfil da morbimortalidade
masculina no Brasil
Brasília – DF
2018
2018 Ministério da Saúde.
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do Ministério da Saúde: <www.saude.gov.br/bvs>. O conteúdo desta e de outras obras da Editora do Ministério da Saúde pode ser
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Ficha Catalográfica
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.
Perfil da morbimortalidade masculina no Brasil [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília : Ministério da Saúde, 2018.
52 p. : il.
Modo de acesso: World Wide Web: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/perfil_morbimortalidade_masculina_brasil.pdf>
ISBN 978-85-334-2575-0
1. Morbimortalidade. 2. Saúde do homem. 3. Mortalidade. I. Título.
CDU 314.14-055.1(81)
Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2018/0036
2 INTRODUÇÃO E MÉTODOS................................................................................................... 10
3 DADOS DEMOGRÁFICOS.......................................................................................................... 11
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................................ 51
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................... 52
A POLÍTICA NACIONAL
DE ATENÇÃO INTEGRAL À
SAÚDE DO HOMEM
1
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), regulamentada
por meio do Anexo II da Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017:
Consolidação das normas sobre as políticas nacionais de saúde do Sistema Único de
Saúde, dispõe-se a qualificar a saúde da população masculina na perspectiva de linhas de
cuidado que resguardem a integralidade da atenção. Reconhece que os homens buscam
o serviço de saúde por meio da atenção especializada, o que traz como consequência o
agravamento de sua condição em virtude do retardo na atenção. Dessa forma, torna-se
necessário fortalecer e qualificar a atenção primária garantindo, assim, a promoção da
saúde e a prevenção do adoecimento. Muitos agravos poderiam ser evitados caso os homens
realizassem, com regularidade, as medidas de prevenção primária.
A política possui cinco eixos prioritários para nortear suas ações técnico-políticas
na gestão, são eles: Acesso e Acolhimento; Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva; Paternidade
e Cuidado; Prevenção de Violências e Acidentes e Doenças Prevalentes na População
Masculina.
9
INTRODUÇÃO E MÉTODOS
2
As causas de morbimortalidade no Sistema Único de Saúde (SUS) são importante
fonte de informações para o planejamento e a tomada de decisões dos gestores do SUS.
Neste presente documento, encontram-se informações sobre a morbidade nos anos de
2009 e 2015 e sobre a mortalidade nos anos de 2009 e 2014 no Brasil.
Todos os gráficos e as tabelas desse estudo serão apresentados por taxas (calculadas
por 100 mil habitantes), com exceção da Tabela 1, que está apresentado em número
absoluto. Os gráficos e as tabelas apresentam o tipo de causa, sexo e faixa etária, fazendo
um recorte na faixa etária de 20 a 59 anos. Serão utilizados dados do IBGE com estimativas
da população 2012.
10
DADOS DEMOGRÁFICOS
3
A população brasileira de 20 a 59 anos de acordo com o Censo 2012 é de 109.063.727
habitantes, sendo 53.219.832 homens (48,8%) e 55.843.895 mulheres (51,2%). A maior
proporção entre os homens está na faixa etária de 20 a 29 anos 17.393.558 (33%) (Tabela 1).
Tabela 1 – População brasileira na faixa etária de 20 a 59 anos por sexo – Brasil, 2012
11
PERFIL DAS MORBIDADES NO
BRASIL EM 2009 E 2015
4
Em 2009, foram realizadas aproximadamente 4 milhões de internações no Brasil
na faixa etária de 20 a 59 anos (excluindo as internações por gravidez parto e puerpério)
com uma taxa de predomínio do sexo masculino de 3.758 (Tabela 2) contra 3.639 do sexo
feminino (Tabela 3). A maior taxa de internação entre o sexo masculino ocorreu na faixa
etária de 50 a 59 anos (6.120) (Tabela 2).
Tabela 2 – Taxa de internação em homens por capítulo CID-10 e faixa etária – Brasil, 2009
Tx 20 a 29 Tx 30 a 39 Tx 40 a 49 Tx 50 a 59
Capítulo CID-10 Tx Total
anos anos anos anos
XIX. Lesões, enven.
e alg. outras conseq. 859 743 699 642 784
causas externas
XI. Doenças do 321 449 664 941 538
aparelho digestivo
IX. Doenças do aparelho 99 211 545 1.331 438
circulatório
X. Doenças do aparelho 260 268 368 631 349
respiratório
I. Algumas doenças
infecciosas e 253 297 362 440 321
parasitárias
V. Transtornos mentais e 250 322 357 268 297
comportamentais
XIV. Doenças do 143 188 239 366 215
aparelho geniturinário
II. Neoplasias (tumores) 71 93 208 498 180
continua
12
Perfil da morbimortalidade masculina no Brasil
conclusão
Tx 20 a 29 Tx 30 a 39 Tx 40 a 49 Tx 50 a 59
Capítulo CID-10 Tx Total
anos anos anos anos
XIII. Doenças sist.
osteomuscular e tec. 114 137 161 181 142
conjuntivo
XXI. Contatos com 96 170 135 104 127
serviços de saúde
IV. Doenças endócrinas
nutricionais e 33 62 124 237 96
metabólicas
XII. Doenças da pele e 80 76 95 127 90
do tecido subcutâneo
VI. Doenças do sistema 46 64 95 133 77
nervoso
XVIII. Sint. sinais e
achad. anorm. ex. clín. e 47 50 64 100 61
de laboratório
III. Doenças sangue
órgãos hemat. e transt. 21 19 27 43 26
imunitário
VII. Doenças do olho e 14 18 28 56 25
anexos
XVII. Malformação
congênita deformidades 16 13 12 13 14
e anomalias
cromossômicas
VIII. Doenças do ouvido 4 6 6 6 5
e da apófise mastoide
XX. Causas externas
de morbidade e 2 2 2 2 2
mortalidade
XVI. Algumas afec.
originadas no período 1 1 1 2 1
perinatal
Total 2.730 3.189 4.191 6.120 3.758
Fonte: Ministério da Saúde – Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS).
13
Ministério da Saúde
Tabela 3 – Taxa de internação em mulheres por capítulo CID-10 e faixa etária – Brasil, 2009
14
conclusão
Tabela 4 – Taxa de internação em homens por capítulo CID-10 e faixa etária – Brasil, 2015
15
Ministério da Saúde
continuação
16
Perfil da morbimortalidade masculina no Brasil
Tabela 5 – Taxa de internação em mulheres por capítulo CID-10 e faixa etária – Brasil, 2015
17
Ministério da Saúde
conclusão
Ao fazer uma análise nas taxas de internações hospitalares em homens no Brasil nos
anos de 2009 e 2015, observa-se aumento de 3.758 para 3.911. Se observarmos por faixa
etária, em todas teve aumento, com exceção da faixa etária de 20 a 29 anos que diminuiu
de 2.730 em 2009 para 2.571 em 2015 (tabelas 2 e 4).
Após uma análise nas taxas de incidência de internações por capítulo CID-10 e
sexo no Brasil, observa-se que em 2009 e 2015, entre os homens, as taxas por lesões,
envenenamento e algumas outras consequências de causas externas; doenças do aparelho
digestivo e doenças do aparelho circulatório representaram as três principais causas de
internação, apresentando em 2009 taxas de 784, 538, 438 (Tabela 2) e em 2015 de 962,
546 e 412, respectivamente (Tabela 4).
18
Perfil da morbimortalidade masculina no Brasil
Observa-se entre os homens, nos dois anos analisados, aumento entre as duas
principais causas de internações, e chama atenção o aumento na taxa de internação devido
às lesões, envenenamento e algumas outras consequências de causas externas, as quais
em 2009 era 784 e em 2015 foi para 962 (tabelas 2 e 4). Fazendo um comparativo por sexo,
a taxa por lesões, envenenamento e algumas outras consequências de causas externas é
aproximadamente duas vezes e meia maior no sexo masculino (tabelas 2, 3, 4 e 5).
Fazendo uma análise por faixa etária entre os anos de 2009 e 2015, observa-se
nos homens, um aumento significativo das taxas de internações, em todas elas, devido
às lesões, envenenamento e algumas outras consequências de causas externas, e chama
atenção as taxas da faixa etária de 50 a 59 anos, que em 2009 era 642 e em 2015 subiu
para 940 (tabelas 2 e 4).
Observa-se que nas taxas de internações analisadas dos homens e das mulheres
aumentaram nos dois anos analisados.
Fazendo análise por faixa etária, observa-se nos homens, aumento significativo
na faixa etária de 50 a 59 anos da taxa de internação por traumatismo intracraniano (em
2009 era 84 e passou para 105 em 2015), e da taxa de internação por luxações, entorse
e distensão de regiões especificadas e de regiões múltiplas do corpo (em 2009 era 28 e
passou para 44 em 2015) (gráficos 1 e 2).
1
Excluindo as fraturas de outros ossos dos membros e outros traumatismos envolvendo regiões múltiplas do corpo, não classificados em outra parte.
19
Ministério da Saúde
20
Perfil da morbimortalidade masculina no Brasil
21
Ministério da Saúde
Após análise por faixa etária, observa-se nos homens, nos dois anos estudados,
que quanto maior a idade maior a taxa de internação por hérnia inguinal e colelitíase e
colecistite, o contrário acontece com a taxa de internação por doenças do apêndice, que
quanto menor a idade maior a taxa de internação (gráficos 5 e 6).
Gráfico 5 – Taxa de internação por doenças do aparelho digestivo em homens por faixa
etária – Brasil, 2009
22
Perfil da morbimortalidade masculina no Brasil
Gráfico 6 – Taxa de internação por doenças do aparelho digestivo em homens por faixa
etária – Brasil, 2015
Gráfico 7 – Taxa de internação por doenças do aparelho digestivo em mulheres por faixa
etária – Brasil, 2009
23
Ministério da Saúde
Gráfico 8 – Taxa de internação por doenças do aparelho digestivo em mulheres por faixa
etária – Brasil, 2015
Observa-se, nesses dados analisados dos homens e das mulheres, diminuição nas
taxas de internações por insuficiência cardíaca e aumento nas taxas de internações por
infarto agudo do miocárdio.
Ao fazer a análise por faixa etária, observa-se nos homens que as taxas de internações
por insuficiência cardíaca e infarto agudo do miocárdio aumentam quanto maior for idade
(gráficos 9 e 10).
2
Excluindo outras doenças isquêmicas do coração.
24
Perfil da morbimortalidade masculina no Brasil
Gráfico 9 – Taxa de internações por doenças do aparelho circulatório em homens por faixa
etária – Brasil, 2009
Gráfico 10 – Taxa de internação por doenças do aparelho circulatório em homens por faixa
etária – Brasil, 2015
25
Ministério da Saúde
26
Perfil da morbimortalidade masculina no Brasil
Entre as mulheres, observa-se nos dois anos analisados, que a diarreia e a gastroenterite
de origem infecciosa presumível, representou a principal causa de internação5, apresentando
taxas em 2009 de 52 e em 2015 de 37 (gráficos 15 e 16).
Após uma análise por faixa etária, observa-se nos homens, nos dois anos estudados,
que as maiores taxas de internação por doença pelo vírus da imunodeficiência humana
(HIV) encontram-se na faixa etária de 40 a 49 anos (gráficos 13 e 14).
3
Excluindo outras doenças bacterianas; restante de outras doenças bacterianas; outras doenças infecciosas intestinais e outras febres p/arbovírus e
febre por hemorragia p/ vírus.
4
Idem.
5
Idem.
27
Ministério da Saúde
28
Perfil da morbimortalidade masculina no Brasil
6
Excluindo outras doenças do aparelho respiratório.
7
Idem.
8
Idem.
29
Ministério da Saúde
Fazendo uma análise por faixa etária, observa-se nos homens, nos dois anos
analisados, que quanto maior a idade maior a taxa de internação por pneumonia, asma e
bronquite, enfisema e outras doenças pulmonares obstrutivas crônicas (gráficos 17 e 18).
Gráfico 17 – Taxa de internação por doenças do aparelho respiratório em homens por faixa
etária – Brasil, 2009
Gráfico 18 – Taxa de internação por doenças do aparelho respiratório em homens por faixa
etária – Brasil, 2015
30
Perfil da morbimortalidade masculina no Brasil
31
PERFIL DA MORTALIDADE NO
BRASIL EM 2009 E 2014
5
Em 2009, ocorreram aproximadamente 348 mil mortes no Brasil na faixa etária de
20 a 59 anos (excluindo os óbitos por gravidez parto e puerpério), com taxa de predomínio
do sexo masculino de 447 (Tabela 6) contra 198 do sexo feminino (Tabela 7). A maior taxa de
mortalidade entre o sexo masculino ocorreu na faixa etária de 50 a 59 anos (978) (Tabela 6).
Tabela 6 – Taxa de mortalidade em homens por capítulo CID-10 e faixa etária – Brasil, 2009
Tx 20 a 29 Tx 30 a 39 Tx 40 a 49 Tx 50 a 59
Capítulo CID-10 Tx Total
anos anos anos anos
XX. Causas externas
de morbidade e 201 153 131 116 158
mortalidade
IX. Doenças do aparelho 9 28 97 284 81
circulatório
II. Neoplasias (tumores) 8 15 60 188 52
XI. Doenças do aparelho 5 19 50 92 34
digestivo
XVIII. Sint. sinais e
achad. anorm. ex. clín. e 10 20 41 75 31
de laboratório
I. Algumas doenças
infecciosas e 10 26 41 51 28
parasitárias
X. Doenças do aparelho 7 13 29 68 224
respiratório
IV. Doenças endócrinas
nutricionais e 2 5 16 49 114
metabólicas
V. Transtornos mentais e 2 8 18 20 110
comportamentais
continua
32
Perfil da morbimortalidade masculina no Brasil
continuação
Tx 20 a 29 Tx 30 a 39 Tx 40 a 49 Tx 50 a 59
Capítulo CID-10 Tx Total
anos anos anos anos
VI. Doenças do sistema 4 5 8 10 6
nervoso
XIV. Doenças do 1 2 6 15 5
aparelho geniturinário
III. Doenças sangue
órgãos hemat. e transt. 1 2 2 4 2
imunitário
XIII. Doenças sist.
osteomuscular e tec. 0 1 1 2 1
conjuntivo
XVII. Malformação
congênita deformidades 1 1 1 1 1
e anomalias
cromossômicas
XII. Doenças da pele e 0 0 1 2 1
do tecido subcutâneo
VIII. Doenças do ouvido 0 0 0 0 0
e da apófise mastoide
XVI. Algumas afec.
originadas no período 0 0 0 0 0
perinatal
VII. Doenças do olho e 0 0 0 0 0
anexos
Total 262 299 501 978 447
Fonte: MS/SVS/CGIAE – Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM.
Tabela 7 – Taxa de mortalidade em mulheres por capítulo CID-10 e faixa etária – Brasil,
2009
Tx 20 a 29 Tx 30 a 39 Tx 40 a 49 Tx 50 a 59
Capítulo CID-10 Tx Total
anos anos anos anos
33
Ministério da Saúde
conclusão
Tx 20 a 29 Tx 30 a 39 Tx 40 a 49 Tx 50 a 59
Capítulo CID-10 Tx Total
anos anos anos anos
I. Algumas doenças
infecciosas e 6 13 17 23 14
parasitárias
XVIII. Sint. sinais e
achad. anorm. ex. clín. e 4 7 16 31 12
de laboratório
IV. Doenças endócrinas
nutricionais e 2 4 13 41 12
metabólicas
XI. Doenças do aparelho 2 5 13 27 10
digestivo
XIV. Doenças do 1 2 5 10 4
aparelho geniturinário
VI. Doenças do sistema 2 2 4 6 3
nervoso
XV. Gravidez, parto e 5 4 1 0 3
puerpério
XIII. Doenças sist.
osteomuscular e tec. 1 1 2 3 2
conjuntivo
V. Transtornos mentais e 0 1 3 3 2
comportamentais
III. Doenças sangue
órgãos hemat. e transt. 1 1 2 3 2
imunitário
XVII. Malformação
congênita deformidades 1 1 1 1 1
e anomalias
cromossômicas
XII. Doenças da pele e 0 0 0 1 0
do tecido subcutâneo
XVI. Algumas afec.
originadas no período 0 0 0 0 0
perinatal
VIII. Doenças do ouvido 0 0 0 0 0
e da apófise mastoide
VII. Doenças do olho e 0 0 0 0 0
anexos
Total 66 112 246 519 201
Fonte: MS/SVS/CGIAE – Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM.
34
Perfil da morbimortalidade masculina no Brasil
Tabela 8 – Taxa de mortalidade em homens por capítulo CID-10 e faixa etária – Brasil, 2014
Tx 20 a 29 Tx 30 a 39 Tx 40 a 49 Tx 50 a 59
Capítulo CID-10 Tx Total
anos anos anos anos
XX. Causas externas
de morbidade e 204 176 141 142 172
mortalidade
IX. Doenças do aparelho 10 30 96 291 82
circulatório
II. Neoplasias (tumores) 8 17 57 212 56
XI. Doenças do aparelho 4 18 50 98 34
digestivo
I. Algumas doenças
infecciosas e 10 24 38 58 28
parasitárias
XVIII. Sint. sinais e
achad. anorm. ex. clín. e 10 17 34 66 27
de laboratório
X. Doenças do aparelho 6 12 26 75 24
respiratório
IV. Doenças endócrinas
nutricionais e 2 6 16 53 15
metabólicas
V. Transtornos mentais e
comportamentais 2 7 15 24 10
VI. Doenças do sistema 4 5 8 13 7
nervoso
XIV. Doenças do 1 3 6 17 5
aparelho geniturinário
III. Doenças sangue
órgãos hemat. e transt. 1 1 2 4 2
imunitário
XIII. Doenças sist.
osteomuscular e tec. 0 1 1 3 1
conjuntivo
continua
35
Ministério da Saúde
conclusão
Tx 20 a 29 Tx 30 a 39 Tx 40 a 49 Tx 50 a 59
Capítulo CID-10 Tx Total
anos anos anos anos
XII. Doenças da pele e 0 0 1 3 1
do tecido subcutâneo
XVII. Malformação
congênita deformidades 1 1 1 2 1
e anomalias
cromossômicas
VIII. Doenças do ouvido 0 0 0 0 0
e da apófise mastoide
XVI. Algumas afec.
originadas no período 0 0 0 0 0
perinatal
VII. Doenças do olho e 0 0 0 0 0
anexos
Total 262 318 492 1.060 464
Fonte: MS/SVS/CGIAE – Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM.
Tabela 9 – Taxa de mortalidade em mulheres por capítulo CID-10 e faixa etária – Brasil,
2014
Tx 20 a 29 Tx 30 a 39 Tx 40 a 49 Tx 50 a 59
Capítulo CID-10 Tx Total
anos anos anos anos
36
Perfil da morbimortalidade masculina no Brasil
conclusão
Tx 20 a 29 Tx 30 a 39 Tx 40 a 49 Tx 50 a 59
Capítulo CID-10 Tx Total
anos anos anos anos
XIV. Doenças do 1 3 6 13 5
aparelho geniturinário
VI. Doenças do sistema 2 3 4 8 4
nervoso
XV. Gravidez, parto e 4 5 1 0 3
puerpério
XIII. Doenças sist.
osteomuscular e tec. 1 2 2 4 2
conjuntivo
V. Transtornos mentais e 0 1 2 4 2
comportamentais
III. Doenças sangue
órgãos hemat. e transt. 1 1 2 3 2
imunitário
XVII. Malformação
congênita deformidades 1 1 1 1 1
e anomalias
cromossômicas
XII. Doenças da pele e 0 0 1 2 1
do tecido subcutâneo
VIII. Doenças do ouvido 0 0 0 0 0
e da apófise mastoide
XVI. Algumas afec.
originadas no período 0 0 0 0 0
perinatal
Total 60 118 239 560 206
Fonte: MS/SVS/CGIAE – Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM.
Já a análise nas taxas mortalidade por capítulo CID-10 e sexo no Brasil, observa-
se que em 2009 e 2014, entre os homens, as taxas por causas externas de morbidade e
mortalidade, doenças do aparelho circulatório e neoplasias (tumores), representaram as
três principais causas de óbito, apresentando em 2009 taxas de 158, 81 e 52 (Tabela 6) e
em 2014 de 172, 82 e 56, respectivamente (Tabela 8).
37
Ministério da Saúde
Observa-se entre os homens, nos dois anos analisados, aumento nas três principais
causas de mortalidade, e chama atenção o aumento na taxa devido às causas externas de
morbidade e mortalidade, as quais em 2009 era 158 e em 2014 foi para 172 (tabelas 6 e 8).
Fazendo comparativo por sexo, a taxa por causas externas de morbidade e mortalidade é
aproximadamente sete vezes maior no sexo masculino (tabelas 6,7,8 e 9).
Fazendo análise por faixa etária, observa-se nos homens aumento significativo entre
os anos de 2009 e 2014 na taxa de óbito por causas externas de morbidade e mortalidade
em todas elas, mas chama à atenção a faixa etária de 50 a 59 anos, que em 2009 a taxa
era de 116 em 2014 subiu para 142 (tabelas 6 e 7).
Entre os óbitos por causas externas9 nos anos de 2009 e 2014, a agressão por meio
de disparo de outra arma de fogo ou de arma não especificada foi a principal causa de
morte masculina, seguida de agressão por objeto cortante ou penetrante, Acidente com
um veículo a motor ou não motorizado, tipo(s) de veículo(s) não especificado(s) e lesão
autoprovocada intencionalmente por enforcamento, estrangulamento e sufocação, com
taxas em 2009 de 46, 11, 9, 7, e em 2014 de 52, 12, 11 e 9, respectivamente (gráficos 21 e
22). Observa-se em todas essas taxas que houve aumento de 2009 para 2014.
Já entre o sexo feminino, observa-se, nos dois anos analisados, que essas mesmas
causas de mortes em homens também foram as principais causas que mais mataram as
mulheres entre as causas externas (gráficos 23 e 24), porém com taxas bem menores do
que a observada nos homens.
Após análise por faixa etária, nos dois anos analisados, observa-se nos homens que
as taxas de mortalidade por agressão por meio de disparo de outra arma de fogo ou de
arma não especificada são maiores quanto menor for a idade (gráficos 21 e 22).
9
Inclui mortalidade por lesões, envenenamento e algumas outras consequências de causas externas e por causas externas de morbidade e mortalidade.
38
Perfil da morbimortalidade masculina no Brasil
Gráfico 21 – Taxa de mortalidade por causas externas em homens por faixa etária – Brasil,
2009
Gráfico 22 – Taxa de mortalidade por causas externas em homens por faixa etária – Brasil,
2014
39
Ministério da Saúde
Gráfico 23 – Taxa de mortalidade por causas externas em mulheres por faixa etária –
Brasil, 2009
Gráfico 24 – Taxa de mortalidade por causas externas em mulheres por faixa etária –
Brasil, 2014
Entre os óbitos por doenças do aparelho circulatório no ano de 2009, o infarto agudo
do miocárdio foi a principal causa mortalidade, seguida de acidente vascular cerebral, não
40
Perfil da morbimortalidade masculina no Brasil
Entre o sexo feminino, observa-se nos dois anos analisados que essas mesmas causas
de morte em homens, excluindo as cardiopatias e incluindo a hipertensão essencial em 2009
e a hemorragia subaracnoide, em 2014, foram as principais causas que mais mataram as
mulheres entre as doenças do aparelho circulatório (gráficos 27 e 28), porém, com taxas
bem menores do que as observada nos homens.
Após análise por faixa etária, observa-se nos homens, nos dois anos analisados, que
todas as taxas das principais causas de mortalidade por doenças do aparelho circulatório
são maiores quanto maior for a idade (gráficos 25 e 26).
41
Ministério da Saúde
42
Perfil da morbimortalidade masculina no Brasil
Entre os óbitos por neoplasia (tumores) nos anos de 2009 e 2014, a neoplasia
maligna dos brônquios e dos pulmões foi a principal causa de morte masculina, seguida
das neoplasias malignas do estômago e do esôfago, com taxas em 2009 de 6, 5, e 4 e em
2014 de 6, 5 e 5, respectivamente (gráficos 29 e 30).
Fazendo análise por faixa etária, observa-se nos homens, nos dois anos analisados,
que todas as taxas das principais causas de mortalidade por neoplasias são maiores quanto
maior for a idade (gráficos 29 e 30).
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Ministério da Saúde
Gráfico 29 – Taxa de mortalidade por neoplasias (tumores) em homens por faixa etária –
Brasil, 2009
Gráfico 30 – Taxa de mortalidade por neoplasias (tumores) em homens por faixa etária –
Brasil, 2014
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Perfil da morbimortalidade masculina no Brasil
Gráfico 31 – Taxa de mortalidade por neoplasias (tumores) em mulheres por faixa etária –
Brasil, 2009
Gráfico 32 – Taxa de mortalidade por neoplasias (tumores) e mulheres por faixa etária –
Brasil, 2014
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Ministério da Saúde
Dos óbitos por doenças do aparelho digestivo nos ano de 2009 e 2014, a doença
alcoólica do fígado e a cirrose hepática foram as principais causas de morte masculina, com
taxas em 2009 de 11 e 8 e em 2014 de 12 e 7, respectivamente (gráficos 33 e 34). Pode-se
observar um pequeno aumento comparando as taxas de 2009 e 2014.
Entre o sexo feminino, observa-se, nos dois anos analisados, que essas mesmas
causas de morte em homens também foram as principais causas que mais mataram as
mulheres, entre as doenças do aparelho digestivo (gráficos 35 e 36), porém, com taxas bem
menores do que as observadas nos homens.
Após uma análise por faixa etária, observa-se nos homens, nos dois anos analisados,
que todas as taxas das principais causas de mortalidade por doenças do aparelho digestivo
são maiores quanto maior for a idade (gráficos 33 e 34).
Gráfico 33 – Taxa de mortalidade por doenças do aparelho digestivo em homens por faixa
etária – Brasil, 2009
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Perfil da morbimortalidade masculina no Brasil
Gráfico 34 – Taxa de mortalidade por doenças do aparelho digestivo em homens por faixa
etária – Brasil, 2014
Gráfico 35 – Taxa de mortalidade por doenças do aparelho digestivo em mulheres por faixa
etária – Brasil, 2009
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Ministério da Saúde
Gráfico 36 – Taxa de mortalidade por doenças do aparelho digestivo em mulheres por faixa
etária – Brasil, 2014
Entre o sexo feminino, observa-se que em 2009 as doenças pelo HIV resultando em
outras doenças infecciosas e parasitárias e tuberculose das vias respiratórias, sem menção
de confirmação bacteriológica ou histológica, representaram a primeira e a sexta causa
de mortalidade, com taxas de 5 e 1, respectivamente (Gráfico 39). Em 2014 essas mesmas
causas representaram a primeira e a quarta causa, apresentando as mesmas taxas de
2009 (Gráfico 40).
Fazendo análise por faixa etária, observa-se nos homens, nos dois anos analisados,
que as maiores taxas de mortalidade por doença pelo HIV resultando em outras doenças
infecciosas e parasitárias se encontram na faixa etária de 40 a 49 anos, e que as taxas
por tuberculose das vias respiratórias, sem menção de confirmação bacteriológica ou
histológica, são maiores na faixa etária de 50 a 59 anos (gráficos 37 e 38).
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Perfil da morbimortalidade masculina no Brasil
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Ministério da Saúde
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Os dados analisados neste documento mostram que os homens de 20 a 59 anos,
comparados com as mulheres desta mesma faixa etária, têm maior morbimortalidade,
principalmente por causas externas. Vimos, também, que entre essa causa predominam
as internações e óbitos entre a faixa etária de 20 a 29 anos.
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BIBLIOGRAFIA
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ISBN 978-85-334-2575-0
9 788533 425750
MINISTÉRIO DA
SAÚDE
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