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Troca Da Válvula Termostática Do Ford Fiesta - Revista O Mecânico
Troca Da Válvula Termostática Do Ford Fiesta - Revista O Mecânico
Troca Da Válvula Termostática Do Ford Fiesta - Revista O Mecânico
Fizemos nessa edição a troca de válvula termostática do Ford Fiesta Flex, ano
2008, com 60 mil Km rodados. Alberto Maciel, técnico da MTE Thomson, explica
que esse modelo é equipado com eletroválvula termostática eletrônica,
semelhante a comum, exceto pela cera expansiva que é aquecida por um
aquecedor do tipo PTC (Coeficiente de temperatura Positiva, em inglês), ou seja,
uma resistência elétrica. Na válvula comum, a cera é aquecida pelo líquido de
arrefecimento.
“Esse tipo permite que a válvula trabalhe em temperaturas diferentes em função
do combustível que está no tanque, ou seja, quando o motor está 100% etanol
(9,0:1 de RAC –relação ar/combustível na mistura), seu início de abertura é a 100º
C. Já quando tem 100% de gasolina no tanque (13,3:1 de RAC), sua abertura
acontece a 97º C”, comenta Alberto.
O técnico insiste que o veículo nunca deve funcionar sem a válvula, pois pode
continuar o superaquecimento. “Existem casos em que a válvula termostática é
retirada quando dá problema e isso é incorreto, pois a válvula possui um “by
pass” que direciona o líquido para o radiador e quando ela é retirada, o líquido
não é direcionado e fica circulando na galeria do bloco, levando o carro ao
superaquecimento”.
Vamos realizar desta vez a troca de uma válvula termostática do motor Zetec
Rocam do Ford Fiesta, 2008, com 60 mil km rodados. O procedimento será
efetuado com a ajuda de Edson da Silva Moraes, proprietário e mecânico da
Oficina Mecânica Moraes & Moraes.
Alberto explica que a válvula original do Fiesta é construída com uma carcaça de
plástico e a que foi colocada na reposição pela MTE é de alumínio. “Essa
alternativa foi desenvolvida porque como o carro é flex, trabalha com
temperatura alta, o que provoca problemas de ressecamento e empenamento
do plástico. Um outro fator é que se, por ventura, vazar a água de
arrefecimento, o calor da carcaça não dissipa para o “plug” eletrônico, ou seja,
não informa para o módulo que o motor está aquecido. A vantagem do
alumínio é que dissipa melhor o calor da carcaça, evitando o problema de
empenamento”.
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Colaboração técnica:
Oficina Mecânica Moraes & Moraes
Mais informações: MTE-Thomson (11) 4393-4343