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Coletânea - Temática - SD - Diversidade e Trabalho No Brasil PDF
Coletânea - Temática - SD - Diversidade e Trabalho No Brasil PDF
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Habilidades:
ESN: Eixo 3 - H49; H50; H54; H61; H63
MAT: Eixo 1: H6, H9, H11 – Eixo 4: H 23, H27, H28 – Eixo 5: H30, H37, H38 - Eixo 6: H42, H46,
H47, H48
LP: Eixo 1: H1, H2, H9 - Eixo 2: H10, H12, H13, H15 - Eixo 3: H18 - Eixo 4: H20, H22
Objetivo:
Estudar as profissões, sua importância e as relações de trabalho da sociedade.
Refletir sobre problemas de saúde do trabalhador decorrentes de suas condições de
trabalho.
Apresentar as novas tecnologias e processos de geração de empregos.
Conteúdos:
ESN: Profissões, conceito de trabalho, empregabilidade, direitos, trabalho formal e informal;
Situação atual do mercado de trabalho no Brasil; Avanços tecnológicos e relações de trabalho
no processo histórico; Orçamento mensal, salário-mínimo, alternativas de trabalho, geração
de renda e relações familiares; Relações de gênero no trabalho e preconceito sexista;
Desemprego e subemprego; Diferentes formas de organização do trabalho ao longo da
história; Cooperativas de trabalhadores; Concentração da atividade industrial; Contrastes no
campo: agroindústria e agricultura familiar, minifúndio e latifúndio;
MAT: Cálculo mental, operações com técnicas operatórias envolvendo as quatro operações,
gráficos de barras, números decimais;
LP: Leitura, produção e revisão de textos.
Mapa Curricular:
ESN: Eixo 3- Plano de Ensino-Aprendizagem do ALFA - p. 60 a 67
Exercício Online:
Exercícios online - Modo de vida de grupos sociais
Exercícios online - ALFA I – O mundo do trabalho
Podcast: Roteiro/Atividade- Avanços tecnológicos e relações de trabalho
Indicações:
Vídeo - Aquecimento global e o mercado de trabalho_ Os empregos que o aquecimento
global gera (Trabalho e Meio Ambiente)
Vídeo - Aquecimento global e o mercado de trabalho (Parte 2) (Trabalho e Meio Ambiente)
Vídeo -Aquecimento global e o mercado de trabalho (Parte 3) (Trabalho e Meio Ambiente)
Vídeo - Trabalho escravo - A Liga (Escravidão, Trabalho, História do Brasil)
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autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco”
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INTERNA
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O trabalho é a atividade por meio da qual o ser humano produz sua própria existência. Essa
afirmação reforça a discussão sobre os diferentes tipos de trabalho que surgiram ao longo
dos tempos que foi proposta pelo filosofo alemão Karl Marx, no século XIX.
A ideia não é que o ser humano exista em função do trabalho, mas é por meio dele que produz
os meios para manter-se vivo. Dito isso, o impacto do trabalho e do seu contexto exercem
grande influência na construção do sujeito. Assim, existem áreas do conhecimento dedicadas
apenas a estudar as diferentes formas em que se constituem as relações de trabalho e seus
desdobramentos na vida de cada um de nós.
Não seria difícil, então, de se imaginar que, quando as relações de trabalho alteram-se no
fluxo de nossa história, as nossas estruturas sociais também são alteradas, principalmente a
forma como se estruturavam nossas relações, posições na hierarquia social, formas de
segregação e, em grande parte, aspectos culturais erguidos em torno das relações de
trabalho.
Tomemos como exemplo o rápido processo de mudança que atingiu a Europa no século XV,
quando as relações agrárias foram substituídas pelas comerciais. Nesse momento, dado ao
intenso comércio de especiarias, e a produção manufatureira, houve a necessidade de se
unificar os reinos formando os países, de padronizar pesos e medidas e de criar uma moeda.
Outra grande transformação, veio com a Primeira Revolução Industrial quando as relações de
trabalho, anteriormente, eram constituídas dentro do âmbito familiar. Os ofícios dos pais
eram geralmente passados aos filhos, o que garantia a construção de uma forte identidade
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INTERNA
A grande flexibilidade e a exigência por uma mão de obra cada vez mais especializada fazem
com que o trabalhador dedique cada vez mais tempo de sua vida para o aperfeiçoamento
profissional. Essa é uma das origens das grandes desigualdades sociais da sociedade
contemporânea, uma vez que apenas aqueles que dispõem de tempo e dinheiro para dedicar-
se ao processo de formação profissional, caro e exigente, conseguem subir na hierarquia
social e econômica.
Bibliografia Consultada
RODRIGUES, Lucas De Oliveira. "As relações de trabalho e a sociedade"; Brasil Escola. Disponível em
<http://www.brasilescola.com/sociologia/o-trabalho-futuro.htm>. Acesso em 30 de setembro de 2015.
Desenvolvimento:
A sequência de atividades a seguir poderá auxiliá-lo no aprofundamento e aprendizagem
sobre a temática Trabalho (importância, atividade profissionais, experiência no mundo do
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Educador: amplie as atividades, a leitura dos textos propostas nos módulos das Coletâneas
“Viver, Aprender (Alfabetização)” e “Tecendo Saber”, livros e vídeos dos módulos 1,2 3 e 4.
Utilize também os recursos do Portal EJ@ para mobilização, problematização e
sistematização do tema Trabalho.
A sequência a seguir não está programada por aulas, portanto você poderá planejá-la de
acordo com o seu foco e necessidades dos seus alunos do ALFA I e II.
Dialogue sobre as profissões exercidas por homens e mulheres da turma e peça que
reflitam sobre a possibilidade de um homem, nos dias atuais exercer uma profissão
considerada feminina e vice versa. Dê um tempo para as reflexões e solicite exemplos
de profissões que atualmente são exercidas por homens e mulheres as quais
anteriormente eram desenvolvidas somente por homens. Ex.: motoristas de ônibus.
Educador: Ocupação é aquilo que a gente faz de verdade no dia a dia. Profissão é aquilo que
estudo (me formo naquela área). Trabalho é o exercício material ou intelectual para fazer ou
conseguir alguma coisa; Esforço, labutação, lida, luta. Aplicação da atividade humana a
qualquer exercício de caráter físico ou intelectual. Emprego é a situação ou funções de
quem faz serviço em repartição pública ou estabelecimento particular; cargo.
Bibliografia Consultada: <http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-
portugues&palavra=emprego>. Acesso em: 29 set 2015. 13h54min.
Para complementar apresente o vídeo “Tecendo Saber” -05- Trabalho nosso de cada
dia - Experiências e significados do trabalho.
Faça uma reflexão sobre o tema e elabore um registro síntese com os alunos, no
quadro, solicitando que o anotem no caderno.
Entrevista:
Explore verbalmente com os alunos o que deve conter uma entrevista. Explore o
gênero textual.
formato perfil, o jornalista relata com suas próprias palavras o que o entrevistado falou,
adaptando essas palavras sem alterar seu sentido. As declarações do entrevistado dignas de
registro e destaque são destacadas entre aspas (“ “). A entrevista deve ser registrada de
alguma maneira: anotar o que diz o entrevistado, gravar, filmar, fotografar, etc. e o material
deve sempre ser verificado se está em funcionamento antes da entrevista. Se você utilizar
algum equipamento eletrônico, avise o entrevistado que a conversa será gravada ou filmada.
As perguntas podem ser organizadas por temas: infância, trabalho, visões de mudo, etc. A
seleção do que será transcrito é essencial para o resultado final da entrevista. O jornalista
deve organizar todo o material coletado, consultar as anotações e selecionar os melhores
trechos da entrevista para depois, finalmente, escrevê-la. É preciso pontuar adequadamente
o texto para que ele faça sentido. Risos, gestos e silêncio podem ser inseridos no texto com o
uso de parentes: (Risos.), (Silêncio!). Lembre-se que durante a entrevista, o entrevistador
deve ser ducado e usar formas de tratamento adequadas para com o entrevistado; se o
entrevistado não entender a pergunta, cite-a novamente e explique o que você deseja com
aquela pergunta; no final, agradeça o entrevistado
Jociane Araujo Peres da Luz
Gênero textual entrevista. Disponivel em: <http://pt.slideshare.net/jociluz/slide-gnero-textual-entrevista>.
Acesso em: 01 de outubro de 2015. 14h54min.
Organizando gráficos
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(Adaptado Paint)
Educador: os alunos poderão criar os gráficos no caderno ou você poderá imprimir a tabela
e eles colorirem de acordo com a quantidade, ou seja, com os dados obtidos.
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Educador para complementar as discussões leia com os alunos o texto Tecnologia e Trabalho
disponível no Livro de Leitura e Reflexão, p. 46 - Módulo 1– “Tecendo Saber”.
Para subsidiar seu trabalho, leia o artigo: Os efeitos da tecnologia no mercado de trabalho
disponível no Portal EJ@.
Proponha que façam, em duplas, uma pesquisa sobre imagens que também mostrem
mudanças ocorridas pelo do uso de tecnologias. Disponibilize os seguintes recursos:
computadores, Internet, jornais, revistas.
Abra espaço para que os alunos apresentem as imagens pesquisadas e façam um
debate sobre o avanço tecnológico e mercado de trabalho. Elabore um painel coletivo
no mural da sala com as imagens e o registro-síntese com as descobertas.
Prossiga mediando a produção de novos conhecimentos dos estudantes. Questione:
Quais são as vantagens que o desenvolvimento tecnológico proporcionou nos
processos de produção, nos setores primário, secundário e terciário? - Quais
são as desvantagens que o desenvolvimento tecnológico proporcionou nos
processos de produção, nos setores primário, secundário e terciário?
Peça que ouçam Podcast “Avanços tecnológicos e relações de trabalho” e realizem as
atividades propostas para sistematizar o assunto.
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(Adaptado Paint)
Trabalho e desemprego:
Problematize: pergunte aos alunos se eles conhecem alguém que esteja
desempregado? Por quanto tempo está sem trabalhar? Qual o nível de escolaridade
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Educador: aprofunde as reflexões evidencie que todas essas mudanças no mundo do trabalho
caracterizam-se, essencialmente, por:
- diminuição dos ciclos de produção;
- mudança na divisão do trabalho dentro das empresas;
- consolidação das tecnologias da informática;
- polivalência e treinamento dos trabalhadores diante dos requisitos essenciais aos novos
processos produtivos.
Após os alunos expressarem suas opiniões, ressalte que todas essas mudanças foram provocadas,
especialmente, pelo desenvolvimento tecnológico. O objetivo era o aumento da produtividade
(com otimização de tempo e de matéria-prima). Vale lembrar que o desenvolvimento tecnológico
dificulta a inserção ou permanência no emprego de trabalhadores com menor grau de instrução.
Organizando gráficos
(Adaptado Paint)
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Divida os alunos em grupo e traga para sala de aula jornais e revistas. Peça que
pesquisem em grupos outras reportagens sobre o desemprego. Peça que cada grupo
comente uma notícia. Elabore uma mural na sala com as notícias.
Proponha que elaborem uma manchete sobre o tema: Desemprego no bairro.
Retome/trabalhe as características do gênero notícias. Elabore uma pauta coletiva de
revisão do texto.
Proponha a autorrevisão e, em seguida, a troca de textos (em dupla) para a correção.
Para ampliar os conhecimentos solicite que leiam em grupos, o capítulo 7 -
Desemprego e laços de solidariedade - do módulo 3 – Livro de Leitura e Reflexão, p.
81 a 86. Esse assunto pode ser abordado em maior profundidade com ALFA II.
Faça uma reflexão com a turma de como a solidariedade e a criatividade podem
colaborar em momentos de crise e desemprego. Peça que os alunos citem exemplos
de situações da comunidade que favorecem a solidariedade e a valorização da
criatividade.
Para sistematizar o assunto, peça que realizem as atividades do livro de atividades e
criação - módulo 3 - p. 69 a 73.
A saúde do trabalhador:
Mobilize os alunos utilizando o vídeo - 02- A cobra e o tijolo- A saúde do Trabalhador,
“Tecendo Saber”, Módulo 3 -DVD 1.
Educador: para complementar as informações do vídeo leia de forma compartilhada o texto
do anexo 4 - 10 principais problemas de saúde desenvolvidos no trabalho.
Proponha uma reflexão sobre o que pode ser feito para evitar doenças desenvolvidas
por meio do trabalho. Para apoio às reflexões peça que leiam individualmente o texto
da Coletânea “Tecendo Saber” – módulo 3 – Livro de Leitura e reflexão- Capítulo 2 –
p. 25 a 28.
Para sistematização, peça que façam as atividades do Livro de atividades e criação –
“Tecendo Saber”, p. 18 a 22.
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Quais desses profissionais você costuma ver na rua onde mora ou na vizinhança?
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AS PROFISSÕES
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Nelson Nunes da Costa (RJ 1899 – 1976) Jornalista, professor, Membro da Academia Carioca de Letras. Estudioso
da Historiografia carioca foi diretor do departamento de História e Documentação do Município do Rio de
Janeiro. Cronista, jornalista, professor, contista e escritor.
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Materiais e recursos:
Coletânea Tecendo Saber: Módulos 1, 2, 3 e 4, Capítulos e páginas dos livros da
Coletânea onde localizam-se a temática em discussão:
Exercícios Online:
Exercícios online - Modo de vida de grupos sociais
Exercícios online - ALFA I – O mundo do trabalho
Podcast: Roteiro/Atividade- Avanços tecnológicos e relações de trabalho
Bibliografia consultada:
CARMO, Paulo Sérgio. O trabalho na economia Global. São Paulo: Ed. Moderna. 1998.
DE MASI, Domenico. O futuro do trabalho: fadiga e ócio na sociedade pós industrial.
Trad. De Yadyr A. Figueiredo, 6ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2004.
KUPSTAS. Marcia (org). Trabalho em debate. São Paulo: Ed. Moderna, 1998.
PASTORE, José. A evolução do trabalho humano. São Paulo: LTr, 2001.
Brasil, trabalho e cidadania FUNDAÇÃO BRADESCO. Ciências Humanas: História e
Geografia. Ensino Fundamental. Setor de Educação de Jovens e adultos, 2008.
Sites de apoio:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br
http://www.historianet.com.br (Períodos da História e da História do Brasil)
Portal EJ@
Portal Corporativo
Anexos 1, 2, 3 e 4 – Textos
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São diversas as desigualdades existentes na sociedade brasileira. Uma das mais evidentes
refere-se às relações de gênero, menos relacionada à questão econômica e mais ao ponto de
vista cultural e social, constituindo, a partir daí, as representações sociais sobre a participação
da mulher dentro de espaços variados, seja na família, na escola, igreja, nos movimentos sociais,
enfim, na vida em sociedade.
Nas últimas décadas do século XX, presenciamos um dos fatos mais marcantes na sociedade
brasileira, que foi a inserção, cada vez mais crescente, da mulher no campo do trabalho, fato
este explicado pela combinação de fatores econômicos, culturais e sociais.
Segundo a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) realizada pelo IBGE em 2007, a
população brasileira chega a quase 190 milhões de brasileiros, com a estimativa de 51% de
mulheres. Segundo dados do IBGE de 2000, a PEA (População Economicamente Ativa) brasileira,
em 2001, tinha uma média de escolaridade de 6,1 anos, sendo que a escolaridade média das
mulheres era de 7,3 anos e a dos homens de 6,3 anos.
Uma constatação recorrente é a de que, independente do gênero, a pessoa com maior nível de
escolaridade tem mais chances e oportunidades de inclusão no mercado de trabalho. Conforme
estudos recentes, verifica-se, mesmo que de forma tímida, que a mulher tem tido uma inserção
maior no mercado de trabalho. Constata-se, também, uma significativa melhora entre as
diferenças salariais quando comparadas ao sexo masculino. Contudo, ainda não foram
superadas as recorrentes dificuldades encontradas pelas trabalhadoras no acesso a cargos de
chefia e de equiparação salarial com homens que ocupam os mesmos cargos/ocupações.
Ainda nos dias de hoje é recorrente a concentração de ocupações das mulheres no mercado de
trabalho, sendo que 80% delas são professoras, cabeleireiras, manicures, funcionárias públicas
ou trabalham em serviços de saúde. Mas o contingente das mulheres trabalhadoras mais
importantes está concentrado no serviço doméstico remunerado; no geral, são mulheres
negras, com baixo nível de escolaridade e com os menores rendimentos na sociedade brasileira.
O total das mulheres no trabalho precário e informal é de 61%, sendo 13% superior à presença
dos homens (54%). A mulher negra tem uma taxa 71% superior à dos homens brancos e 23%
delas são empregadas domésticas. Necessariamente, a análise da situação da presença feminina
no mundo do trabalho passa por uma revisão das funções sociais da mulher, pela crítica ao
entendimento convencional do que seja o trabalho e as formas de mensuração deste, que são
efetivadas no mercado.
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Anexo 2- Entrevista
Entreviste um profissional de sua família sobre a profissão que exerce. Você poderá gravar ou
registrar as repostas em seu caderno.
Roteiro de entrevista
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Para a sua vida profissional, seria importante continuar estudando? Por quê?
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Os seres humanos são os únicos animais que têm consciência das suas atividades
produtivas e, por isso, as denominam de trabalho. O trabalho pode aparecer de duas formas
diferentes: braçal e intelectual.
A servidão foi o meio de exploração do trabalho mais comum na Idade Média, enquanto
a escravidão foi a mais severa marca da exploração nas Idades Antiga e Moderna. O trabalho
livre e assalariado, surgiu com bastante força apenas com o advento do Capitalismo Comercial
e Industrial, ou seja, ele predominou durante as Idades Moderna e Contemporânea, épocas em
que até mesmo a exploração da mão de obra feminina e infantil condenava os operários a
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condições desumanas de exploração pois não havia leis que regulamentassem essa forma de
trabalho.
Observe a seguir o esquema que representa uma linha do tempo sobre o trabalho aos longo do
tempo:
Idade Antiga Idade Média Idade Moderna Idade Contemporânea
os trabalhadores autônomos
os trabalhadores autônomos
os trabalhadores autônomos
Predominava o trabalho
Em menor número existiam
Predominava o trabalho
trabalhadores
Predominava o trabalho
Predomínio do trabalho
(comerciantes, artesãos e
(comerciantes e artesãos)
(comerciantes e artesãos)
(comerciantes e artesãos)
profissionais liberais)
escravo e servil.
Assalariado.
Assalariado.
servil.
os
mos
número
profissionais liberais)
menor
e artesãos)
artesãos)
Em
Deste modo, foi com muitas lutas e mobilizações que os trabalhadores conseguiram
algumas garantias trabalhistas, que visam minimizar a exploração e garantir as condições
mínimas de dignidade. No caso do Brasil, essas leis chegaram com a CLT (Consolidação das Leis
do Trabalho) aprovada durante a Ditadura do Estado Novo (1937-1945) do Presidente Getúlio
Vargas.
Colaboração
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Ao contrário de uma dor de cabeça ou gripe que surge após um período intenso de trabalho,
alguns problemas de saúde podem estar relacionados ao desempenho da atividade profissional
que dão ao trabalhador, do ponto de vista legal, os mesmos direitos de um acidente de trabalho.
De acordo com Eduardo Jesuíno, Médico do Trabalho, para que um problema de saúde seja
considerado uma doença ocupacional, o trabalho deve ter o vínculo nexo causal, ou seja, causa
e efeito específico na situação.
O médico alerta que certas doenças ocupacionais aparecem de forma silenciosa. "Algumas
doenças só aparecem após 10 ou 15 anos de trabalho e acabam fazendo tamanho estrago que,
muitas vezes, a pessoa não tem condições de voltar para o trabalho, seja pelas limitações
decorrentes da própria doença ou por ser o único local que o trabalhador consiga desenvolver
atividades e isso [retornar para este único local] acabaria agravando a doença", disse.
Ele informou que pessoas que sofreram alguma doença no trabalho e tiveram que ser afastadas
têm o direito de receber até 40% do salário base durante o período de afastamento. Para esse
benefício, deve-se comprovar a ligação que a doença tem com o trabalho através de perícia no
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e ter, no mínimo, 12 anos de contribuição
previdenciária.
Em entrevista ao iBahia, o médico listou as 10 principais doenças que podem ser desenvolvidas
no trabalho. Confira abaixo e fique atento a possíveis alterações em sua saúde:
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Câncer de pele
Pessoas que trabalham, por exemplo, em lavouras, têm grandes chances de desenvolver o
câncer de pele devido à excessiva exposição ao sol. A doença é bastante comum no Brasil, mas
só pode ser considerada ocupacional se estiver relacionada à atividade profissional
desenvolvida. Uma pessoa que trabalha em um escritório, sem se expor ao sol, por exemplo,
pode ter câncer de pele por outros motivos e não terá assistência do INSS.
Siderose
Pessoas que trabalham nas minas de ferro acabam inalando partículas microscópicas de ferro.
Estas partículas acabam se alojando nos bronquíolos, provocando falta de ar constante.
Catarata
Quem trabalha em lugares de altas temperaturas pode desenvolver a perda do cristalino,
ocasionando a cegueira. Assim como o câncer de pele, a doença atinge uma parcela significativa
da população brasileira, principalmente os idosos, e precisa ter relação direta com o trabalho
para ser considerada ocupacional.
Doenças por função
Pessoas que trabalham com alimentos, por exemplo, podem se contaminar pelos produtos
orgânicos que são utilizados.
Doenças psicossociais
Problemas como depressão, ou de outra ordem emocional, muitas vezes estão associados a
carga horária excessiva, a pressão no trabalho, ou algum desentendimento na área de trabalho.
Elas podem acabar desenvolvendo no trabalhador um desânimo prolongado no convívio de
trabalho, ocasionando uma tristeza profunda.
Disponível em:
<http://www.protecao.com.br/noticias/doencas_ocupacionais/10_principais_problemas_de_saude_desenvolvidos
_no_trabalho/AAyAAJji/8648>. Acesso em: 05 de out. 2015. 14h45min.
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