Sistemas Elétricos de Potência PDF
Sistemas Elétricos de Potência PDF
Sistemas Elétricos de Potência PDF
Sistemas Elétricos de
Potência 11
Eletrotécnica
\S(l-lfev-1!~-:'1)1:'1
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CAMPUS VITÓRIA
Avenida Vitória, 1729- Jucutuquara- 29040"780- V1tória- ES
27 3331-2110
Sistemas Elétricos de
Potência 11
..
1. Conceituação Básica
Função do Sistema elétrico de potência
Geração de energia
Linhas de transmissão
Distribuição de energia elétrica
3. Linhas de Transmissão
Tensões de transmissão- Padronização
Materiais utilizados
Cabos condutores
Isoladores e ferramentas
Ferragens e acessórios
Estruturas das linhas de transmissão
Disposição dos condutores
Dimensões das estruturas
Classificação das estruturas
Cabos pára-raios
Escolha do traçado
Projeto
6. Linhas de Distribuição
Estudo das cargas elétricas
Introdução
Classificação das cargas
Curvas de carga (Diagrama de Cargas)
Modelos de cargas elétricas
Composição de cargas
Materiais utilizados
Dimensionamento de uma linha de distribuição
Escolha do traçado
Prqjeto
7. Redes de Distribuição
Materiais utilizados
Iluminação pública
Dimensionamento de uma RD
Apresentação e análise de projeto de uma RD
Ministério
da
...
O M ''P
1. Conceituação Básica
a) Rede de Distribuição
b) Rede de Sub-transmissão
c) Rede de Transmissão
d) Linhas de Interligação
e) Geração ou Produção
A. Linhas de Transmissão
São linhas que operam com as tensões mais elevadas do sistema, tendo como funcão
principal o transporte de energia entre os centros de produção e centros de consumo.
como também a interligação de centros de produção e mesmo sistemas independentes.
Em geral. são terminadas em subestações abaixadoras regionais onde a tensão é
reduzida a nível para o início da distribuição a granel pelas linhas de sub-transmissão.
Em um mesmo sistema pode haver. e em geral há, linhas de transmissão em dois ou
mais níveis de tensão.
B. Linhas de Sub-Transmisscio
possível também haver dois ou mais níveis de tensão de sub-transmissão. como ainda
um sub-nível de sub-transmissão.
Operam com as tensões mais baixas do sistema e em geral seu comprimento não excede
200 a 300 metros. Sua tensão é apropriada para uso direto em máquinas, aparelhos e
lâmpadas. No Brasil estão em uso sistemas de 2201127 v (fase-tàse e fase-neutro) e
380/220 v, deriváveis de sistemas trifásicos com neutro. e o sistema 220/11 O v derivável
de sistema monofásico.
o--H H ~
~ ~---§
-
138KV 13.8 KV
'30KV
200 MW ~ 40MW
69KV- IOMW
69KV- IOMW
Fontes de Energia
De todas as diferentes formas de energia (as principais forças que a originam e as suas
energias derivadas). a energia é geralmente classificada segundo as suas fontes.
Utilizando a acepção mais comum - energia como capacidade de produzir trabalho -
pode-se distinguir três grupos de fontes de energia. Conforme tabela abaixo.
Fonte Energética 0
/o do USO %do uso no Problemas associados
mundial Brasil (2000)
''
Fóssil Poluição do solo e da água. pela mineração e
processamento; poluição atmosférica pela
I
Carvão 27,0 4.9 emissão de gases e partículas na combustão.
Petróleo 39.8 33.3
Gás natural 0' ?
,._.),_ 2,7 Principais responsáveis pelo efeito estufa.
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,, ,.,
Energia Hidrelétrica
Origem
A energia elétrica gerada é levada através de cabos ou barras condutoras dos terminais
do gerador até o transformador elevador, onde tem sua tensão (voltagem) elevada para
adequada condução. através de linhas de transmissão. até os centros de consumo. Desta
forma. através de transformadores abaixadores, a energia tem sua tensão levada a níveis
adequados para o consumo.
• A Turbina é movida por um Jato de água. Depois do uso. a água continua o seu
liNHA. DF
RESERVAlÓRID TRANSMISSii.O CDNSU1'1111JOR
fTantagens:
A produção é controlada:
Desvantagens:
O Brasil detém 15% das reservas mundiais de água doce disponível., porém só utiliza
um quarto de seu potencial. E para alcançar a totalidade do potencial hídrico, sena
necessário explorar o potencial da Amazônia.
B:~
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~::.J Ministério
Centro Federal de Educação
Tecnológica do Espírito Santo da Educação -UM PAIS DE 'TQDOS
<lov••N<> •uERAL
.-.
(Fonte: Aguas Doces no Brasil- Capital Ecológico. Uso e Conservação. 2." Edição Revisada e
Ampliada. Escrituras. São Paulo - 2002. Organização e Coordenação Científica: Aldo da C.
Rebouças: Benedito Braga. Capítulo 05 -Ecossistemas de Águas Interiores. José Galizia Tundisi.
Takako Matsumura Tundisi e Odete Rocha. Páginas 171- !76}.
especial interesse nas análises, são a diferença de nível ou altura de queda e vazão ou
3
descarga (volume de água médio anual por unidade de tempo: m /s).
(" l'v!CLLER. A. C .. Hidrelétricas. meio ambiente e dcscnYolvimcnto. São Paulo: Makron Books.
!995)
Hidrogntfia Brasileira
Outro~ grandes rios são conhecidos pela declividade dos terrenos que drenam e
enquadram-se entre os rios de planalto. Esses rios têm um perfil importante na
avaliação do potencial hidrelétrico. Destacam-se. nesses, o rio Paraná e seus
principais alluentes. Parnaíba. Grande. Tietê, Paranapanema e Iguacú, com desnível
das cabeceiras até o pé da barragem de Jtaipu; o Tocantins e seu afluente Araguaia,
que desce das cabeceiras à foz: o rio Uruguai e seus afluentes de curso perene, com
desnível até Paulo Afonso.
O rio Amazonas tem a mais vasta bacia hidrográfica do planeta, com cerca de
6.315.000 km~. a maior parte do território brasileiro (3. 984.000 km~. da ordem de
63,1%).
O amazonas e todos os seus afluentes têm uma vazão média anual calculada em 250
mil nàs. para um potencial hidrelétrico da ordem de 54.117.217 kW/ano.
Comparativamente, o rio Paraná, cuja vazão em ltaipu, é I ,8 vez menor em potencial
do Amazonas.
Não somente razões técnicas que definem o porte das barragens. A decisão por uma
grande. média ou pequena barragem depende do volume do corpo d'água. suas
características topo-altimétricas e de uma gama de considerações, com as necessidades
do mercado e oportunidades econômicas, aspectos políticos, avaliações de ordem social
e das fragilidades ambientais das localidades+ ao rnáximo aproveitamento do potencial
de um curso d'água. Algumas vezes são usos conciliados que estabelecem a cota
máxima da elevação das águas: as barragens destinadas à navegação e de apoio a esta,
Na maioria da vezes, os custos são os fatores restritivos. Esses custos são tanto os da
obra, diretos. como os indiretos e associados, relativos aos aspectos socioambienta is, de
implantação de usos múltiplos e promoção do desenvolvimento regional, por exemplo.
Sistema ESCELSA
Usina Termelétrica
Instalação que produz energia elétrica a partir da queima de carvão. óleo combustível
ou gás natural em uma caldeira projetada para esta finalidade específica.
Essa energia é transportada por linhas de alta tensão aos centros de consumo. O
vapor é resfriado em um condensador e convertido outra vez em água. que volta aos
tubos da caldeira, dando início a um novo ciclo.
LIIHAD~
como tem apenas um quat01ze avos da densidade deste, requer menos energia para
circular. Recentemente, foi adotado o método de resfriamento líquido, por meio de
óleo ou água. Os líquidos nesse processamento são muito superiores aos gases, e a
água é 50 vezes melhor que o ar.
A encrgiu assim gerada é levada através de cabos ou barras condutoras. dos tenninais
do gerndor até o transformador elevador. onde tem sua tensão elevada para adequada
condução. através de linhas de transmissão. até os centros de consumo.
A descrição anterior refere-se às centrais clássicas. uma vez que existe. ainda que em
fase de pesquisa. outra geração de tennelétricas que melhorem o rendimento na
combustão do carvão e diminuam o impacto sobre o meio ambiente: são as centrais
de combustão de leito flui di ficado. Nessas centrais. queima-se carvão sobre um leito
de partículas inertes (por exemplo, de pedra calcária), através do qual se faz circular
uma corrente de ar que melhora a combustão.
Uma central nuclear também pode ser considerada uma central termelétrica. onde o
combustível é um material radioativo que. em sua fissão. gera a energia necessária
para seu funcionamento.
Vantagens e DesYantagens
Vantagens:
Desranlagens:
É a quebra. a divisão do átomo. tendo por matéria prima minerais altamente radioativos,
como o urânio (descoberto em 1938).
A fissão ou fusão nuclear são fontes primárias que levam diretamente à energia térmica.
à energia mecânica e à energia das radiações, constituindo-se na única fonte primária de
energia que tem essa diversidade na Terra.
4) A turbina é movida por um Jato de Vapor sob forte pressão. Depois do uso. o
Angra I
Foi construída na praia de ltaorna em Angra dos Reis - Rio de Janeiro, e mesmo
obedecendo aos mais exigentes padrões internacionais de segurança, ainda há muita
polêmica.
Angra H
Em junho de 2000. Angra li teve seu reator entrou em fissão. com potência de 1.309
Mw.
Angra 111
Vantagens e Desvantagens
Vantagens:
Desvantagens:
Os moinhos de vento foram inventados na Pérsia no séc. V. Eles foram usados para
bombear água para irrigação. Os mecanismos básicos de um moinho de vento não
mudaram desde então: o vento atinge uma hélice que ao movimentar-se gira um eixo
que impulsiona uma bomba (gerador de eletricidade).
Os ventos são gerados pela diferença de temperatura da terra e das águas. das planícies e
das montanhas. das regiões equatoriais e dos pólos do planeta Terra.
Um aerogerador consiste
Cata-vento num gerador elétrico movido
por uma hélice. que por sua
vez é movida pela força do
vento. A hélice pode ser
vista como um motor a vento,
cuja a quantidade de
eletricidade que pode ser
gerada pelo vento depende
de quatro fatores:
Dimensão da hélice:
Dimensão do gerador:
Impactos e Problemas
Emitem um certo nível de ruído (de baixa fi·eqüéncia), que pode causar algum incômodo.
Além disso, podem causar interferência na transmissão de televisão.
O custo dos geradores eólicos é elevado. porém o vento é uma fonte inesgotável de
energia. E as plantas eólicas têm uma retorno financeiro a um curto prazo.
Outro problema que pode se citado é que em regiões onde o vento não é constante. ou a
intensidade é muito fraca obtêm-se pouca energia e quando ocorrem chuvas muito
fortes. há desperdício de energia.
LINHA l"..rõ
TRANSMISSÃO CONSUMIDOR
Perspectivas futuras
Na crise energética atual. as perspectivas da utilização da energia eólica são cada vez
maiores no panorama energético geral, pois apresentam um custo reduzido em relação a
outras opções de energia.
A energia eólica pode garantir 10% das necessidades mundiais de eletricidade até 2020.
pode criar 1.7 milhão de novos empregos e reduzir a emissão global de dióxido de
carbono na atmostera em mais de 1O bilhões de toneladas.
No âmbito nacionaL o estado do Ceará destaca~se por ter sido um dos primeiros locais a
realizar um programa de levantamento do potencial eólico, que já é consumido por
cerca de 160 mil pessoas. Outras medições foram feitas também no Paraná, Santa
Catarina. Minas Gerais. litoral do Rio de Janeiro e de Pernambuco e na ilha de Marajá.
A capacidade instalada no Brasil é de 20.3 MW, com turbinas eólicas de médio e
grande portes conectadas à rede elétrica.
Vantagens e Desvantagens
Vantagens:
Desvantagens:
A energia solar é abundante e permanente. renovável a cada dia, não polui e nem
prejudica o ecossistema. A energia solar é a solução ideal para áreas afastadas e
ainda não eletrificadas. especialmente num país como o Brasil onde se encontram
-- bons índices de insolação em qualquer parte do território.
Arquitetura Bioclimática
formas de geração está se tornando mais real, levando em conta fatores que emm
anteriormente ignorados. como a questão dos impactos ambientais.
Perspectivas Futuras
Atlas Solarimétrico
O Brasil possui um grande epotencial energético solar, mas quase em todo território
é inviável a instalação e manutenção de instrumentos de medição solar. O
aproveitamento racional da energia solar no sentido de produzir instalações bem
dimensionadas e economicamente viavéis só é possível a partir de informações
solarimétricas consistentes da região em questão.
O primeiro está representando por mapas mensais contendo isolinhas das medidas de
insolação e radiação global. fundamentais na compilação de dados históricos
disponíveis em todas as estações tenestres existentes no País.
Vários outros projetos estão sendo implantados na área de solametria, e muitos deles
apoiados pela Cresesb (Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de
Salvo Brito) e pela CEPEL (Centro de Pesquisas de Energia Elétrica), segue alguns
deles:
Aquecimento Solar
Aplicações Comunitárias
Aplicações Diversas
A posição angular do Sol, ao meio dia solar, em relação ao plano do Equador (Norte
positivo) é chamada de Declinação Solar (O). Este ângulo, que pode ser visto na figura
2.1.1, varia, de acordo com o dia do ano, dentro dos seguintes limites:
(a
'
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-~ Tecnológi~a
~
o,F''g.,U~ M 'r'~
«b&&w:of.t t?:m u ~.::;)
Centro Federal de Educação
do Espírito Sa11to
Ministério
da Educação UM
Figura 2.5.1 - Órbita da Terra em torno do SoL com seu eixo N-S inclinado de um
ângulo de 23,5°.
A radiação solar que atinge o topo da atmosfera terrestre provém da região da fotosfera
solar que é uma camada tênue com aproximadamente 300 km de espessura e
temperatura superticial da ordem de 5800 K. Porém. esta radiação não se apresenta
como um modelo de regularidade. pois há a influência das camadas externas do Sol
(cromos fera e coroa). com pontos quentes e frios, erupções cromosféricas. etc ..
Apesar disto. pode-se definir um valor médio para o nível de radiação solar incidente
nmmalmente sobre uma superfície situada no topo da atmosfera. Dados recentes dao
WMO (World Meteorological Organization) indicam um valor médio de 1367 W/m-
para a radiação extraterrestre. Fórmulas matemáticas permitem o cálculo. a partir da
"Constante Solar", da radiação extraterrestre ao longo do ano. fazendo a correção pela
órbita elíptica.
É através da teoria ondulatória, que são definidas para os diversos meios materiais. as
propriedades na faixa solar de absorção e reflexão e, na faixa de 0,75 a IOOJ.lm.
correspondente ao i~fra-vermelho, as propriedades de absorção, reflexão e emissão.
Radiação :Sn:lar f Ma da
ctmosfera terrestre
A energia solar incidente no meio material pode ser refletida. transmitida e absorvida. A
parcela absorvida dá origem. conforme o meio materiaL aos processos de fotoconversão
e termoconversão.
Observa-se que somente a componente direta da radiação solar pode ser submetida a um
processo de concentração dos raios através de espelhos parabólicos. lentes. etc.
Consegue-se através da concentração. uma redução substancial da superfície
absorvedora solar e um aumento considerável de sua temperatura.
Zênite
$uperfl~e da T*rra
Lirnite da atmnsfero
Efeito fotovoltaico
Se. por outro lado. introduzem-se átomos com apenas três elétrons de ligação. como é o
caso do boro. haverá uma falta de um elétron para satisfazer as ligações com os átomos
de silício da rede. Esta falta de elétron é denominada buraco ou lacuna e ocorre que.
com pouca energia térmica, um elétron de um sítio vizinho pode passar a esta posição.
fazendo com que o buraco se desloque. Diz-se portanto. que o boro é um aceitador de
elétrons ou um dopante p.
Se, partindo de um silício puro. forem introduzidos átomos de boro em uma metade e de
fósforo na outra. será fonnado o que se chama junção pn. O que ocorre nesta junção é
que elétrons livres do lado n passam ao lado p onde encontram os buracos que os
capturam; isto faz com que haja um acúmulo de elétrons no lado p, tornando-o
negativamente carregado e uma redução de elétrons do lado n. que o torna eletricamente
positivo. Estas cargas aprisionadas dão origem a um campo elétrico permanente que
dificulta a passagem de mais elétrons do lado n para o lado p: este processo alcança um
equilíbrio quando o campo elétrico forma uma barreira capaz de barrar os elétrons livres
remanescentes no lado n.
Se uma junção pn for exposta a fótons com energia maior que o gap, ocorrerá a geração
de pares elétron~lacuna; se isto acontecer na região onde o campo elétrico é diferente de
zero, as cargas serão aceleradas. gerando assim. uma corrente através da junção; este
deslocamento de cargas dá origem a uma diferença de potencial ao qual chamamos de
Efeito Fotovoltaico. Se as duas extremidades do "pedaço" de silício forem conectadas
por um fio, haverá uma circulação de elétrons. Esta é a base do funcionamento das
células fotovoltaicas.
Tipos de Células
As células fotovoltaicas são fabricadas, na sua grande maioria, usando o silício (Si) e
podendo ser constituida de cristais monocristalinos, policristalinos ou de silício amorfo.
Unidade Usuário
de Controle
Armazenamento
Sistemas Isolados
Sistemas Híbridos
Sistemas híbridos são aqueles que, desconectado da rede convencionaL apresenta várias
fontes de geração de energia como por exemplo: turbinas eólicas, geração diesel,
módulos fotovoltaicos entre outras. A utilização de vários fonnas de geração de energia
elétrica toma-se complexo na necessidade de otimização do uso das energias. É
necessário um controle de todas as fontes para que haja máxima eficiência na entrega da
energia para o usuário.
Unidade de Controle
I
e Condici()namento
de Potência
1fiH 4~HI I F,sltiÍrw
ilfi ififif Armttzen.Ul'l'lmiO
Em geral. os sistemas hibr~dos são empregados para sistemas de médio a grande porte
vindo a atender um número maim· de usuários. Por trabalhar com cargas de corrente
contínua. o sistema híbrido também apresenta um inversor. Devido a grande
comp!exindade de arranjos e multiplicidade de opções. a forma de otimização do
sistema torna·se um estudo particular para cada caso.
Inversor
Barramento
da rede
Curiosidades
O Sol. fonte de vida e origem dos outros modos de energia que o homem usou desde o
começo da História, pode satisfazer todas nossas necessidades, se aprendermos a
aproveitar de um modo racional a luz que continuamente derrama no planeta.
Tem brilhado no céu a aproximadamente cinco mil milhões de anos. e calcula-se que
ainda não chegou nem a metade de sua existência.
É preciso tirar vantagem por todos os meios possíveis desta inesgotável fonte de energia
que pode nos tornar independente do petróleo ou de outras alternativas menos seguras,
mais caras. com preços atrelados ao dólar.
Porém. ainda existem problemas a superar. É preciso lembrar de esta energia é sujeita a
flutuações e variações. Por exemplo, a radiação é menor no inverno. quando mais
precisamos dela. É muito importante continuar buscando tecnologia de recepção,
acumulação e distribuição da energia solar.
Durante o presente ano, o Sol irradiará na Terra quatro mil vezes mais energia que do
que vamos consumir.
O BrasiL possui os mais elevados índices mundiais dessa fonte de energia. A incidência
solar na área do Distrito Federal, corresponde a produção energética de 162 ltaipus.
conforme dados da ABRA V A.
A maioria das instalações de Centrais de energia das ondas existentes são de potência
reduzida. situando-se no alto mar ou junto à costa, e para fornecimento de energia
elétrica a faróis isolados ou carregamento de baterias de bóias de sinalização. As
.~.
Nos países como a França, o Japão e a lnglaten-a este tipo de energia gera
eletricidade. No Brasil. temos cidades com grandes amplitudes de marés, como São
Luís - Baía de São Marcos. no Maranhão -com 6,8 metros e em Tutóia com 5,6
metros. Mas nestas regiões, infCiizmente, a topografia do litoral não favorece a
construÇão econômica de reservatórios, o que impede seu aproveitamentO.
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Centro Federal de Edur;ação
Tecnológica do Espírito Santo da Educação ltM PA
2. 7 Biomassa
• No sul do país queimam carvão mineral, álcool etílico ou álcool metílico para
vapor para produzir eletricidade, como nas usinas de açúcar e álcool. que não
indústria da celulose.
Biomassa e Eletricidade
A produção elétrica nas usinas de açúcar e álcool, em sistemas de cogeração que usam
o bagaço de cana como combustível, é uma prática tradicional deste segmento. em todo.
o Mundo. O que diferencia seu uso. é a eficiência com que o potencial do bagaço é
aproveitado.
Vantagens e desvantagens
Vantagens:
• Ciclones e multiciclones
• Lavadoras
• Lavador venturi
• Filtro de tecido
• Precipitadores eletrostáticos
• Adsorvedores
• Inc ineradores de gases
• Condensadores
Origem
Por estar no estado gasoso. o gás natural não precisa ser atomizado para queimar. Isso
resulta numa combustão limpa, com reduzida emissão de poluentes e melhor rendimento
térmico. o que possibilita redução de despesas com a manutenção e melhor qualidade de
vida para a população.
Aplicações
>.la indústria. o gás natural é utilizado como combustível para fornecimento de calor,
geração de eletricidade e de força motriz. como matéria-prima nos setores químico.
petroquímico e de fertilizantes. e como redutor siderúrgico na fabricação de aço.
- segurança: Por ser mais leve do que o ar. o gás se dissipa rapidamente pela
atmosfera em caso de vazamento. Esta é a grande diferença em relação ao gás de
cozinha {GLP) que, por ser mais pesado que o ar. tende a se acumular junto ao
ponto de vazamento, facilitando a formação de mistura explosiva.
Impactos e Problemas
Por ser um combustível fóssil, fonnado a milhões de anos. trata-se de uma energia não
renováveL portanto finita.
O gás natural apresenta riscos de asfixia. incêndio·e explosão. Por outro lado. existem
meios de controlar os riscos causados pelo uso do gás natural. Por ser mais leve que o ar.
o gás natural tende a se acumular nas partes mais elevadas quando em ambientes
fechados. Para evitar risco de explosão. devem-se evitar. nesses ambientes.
equipamentos elétricos inadequados, superfícies superaquecidas ou qualquer outro tipo
de fonte de ignição externa.
Em caso de fogo em locais com insuficiência de oxigênio, poderá ser gerado monóxido
de carbono. altamente tóxico. A aproximação em áreas onde ocorrerem vazamentos só
poderá ser feita com uso de aparelhos especiais de proteção respiratória cujo suprimento
de ar s~ja compatível com o tempo esperado de intervenção, controlando-se
permanentemente o nivel de explosividade.
Os vazamentos com ou sem fogo deverão ser eliminados por bloqueio da tubulação
alimentadora através de válvula de bloqueio manual. A extinção do fogo com extintores
ou aplicação de água antes de se fechar o suprimento de gás poderá provocar graves
acidentes, pois o gás pode vir a se acumular em algum ponto e explodir.
O que é um Gasoduto?
O gasoduto é uma rede de tubulações que lea o gás natural das fontes produtoras até os
centros consumidores. O gasoduto Bolivia-Brasil transporta o gás proveniente da
Bolívia para atender os Estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa
Catarina e Rio Grande do SuL Transpm1a grandes volumes de gás. possui tubulações de
diâmetro elevado. opera em alta pressão e somente se aproxima das cidades para
entregar o gás às companhias distribuidoras, constituindo um sistema integrado de
transporte de gás.
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Centro Federal de Educação Ministério
Tecnológica do Espírito Santo da Educação UM PA-LS: -O't TODOS
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O início de operação esta previsto para o primeiro semestre de 2002 e será interligada ao
sistema elétrico sul-sudeste brasileiro na Região Metropolitana de Curitiba. (fonte:
Copel)
--
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A energia geotérmica existe desde que o nosso planeta foi criado. Geo significa terra e
térmica está ligada a quantidade de calor. Abaixo da crosta terrestre constitue-se uma
rocha líquida. o magma. A crosta terrestre nurua nesse magma. que por vezes atinge a
superfície através de um vulcão ou de uma fenda.
Origem
A água contida nos reservatórios subterrâneos pode aquecer ou mesmo ferver quando
em contato com o magma. Existem locais onde a água quente sobe até a superfície
terrestre, formando pequenos lagos. A água é utilizada para aquecer prédios. casas.
piscinas no inverno. e até para produzir eletricidade. Em alguns lugares do planeta.
existe tanto vapor e água quente que é possível produzir energia elétrica. A temperatura
da água quente pode ser maior que 200° C.
Abrem-se buracos fundos no chão até chegar aos reservatórios de água e vapor. estes
são drenados até a supertlcie por meio de tubos e canos apropriados. Através desses
tubos o vapor é conduzido até a central elétrica geotérmica. Tal como uma central
elétrica nonnal. o vapor faz girar as lâminas da turbina como uma ventoinha. A energia
mecânica da turbina é transformada em energia elétrica através de um gerador. A
diferença dessas centrais elétricas é que não é necessário queimar um combustível para
produzir eletricidade. Após passar pela turbina o vapor é conduzido para um tanque
onde será resfriado. A água que se forma será novamente canalizada para o reservatório
onde será naturalmente aquecida pelas rochas quentes.
Devido a natureza, a energia geotérmica é uma das mais benignas fontes de eletricidade.
Essa energia é de obtenção mais barata que os combustíveis fósseis ou usinas nucleares.
A emissão de gases poluentes (CO:o e S02) é praticamente nula.
O calor medido perto da superfície surge do magma mas outros fatores também podem
afetar o fluxo de calor e gradiente térmico. Em alguns casos. convecção de fonte de
água natural perturba o padrão de fluxo de calor e em outros casos é pensado que o
lançamento de gases quentes de pedra funda pode aumentar o fluxo.
Áreas classificadas como hiperténnicas exibem gradientes muito altos (muitas vezes tão
grande quanto as áreas não térmicas) e estão normalmente perto das placas vizinhas.
Áreas semi-térmicas com gradientes de 40-70 C/km podem ter anomalias na grossura da
crosta em caso contrário regiões estáveis ou devido a efeitos locais como radioatividade.
Impactos e Problemas
Por causa dos altos índices de desperdícios que ocorrem quando o fluído geoténnico é
transmitido a longas distâncias através de dutos, a energia deve ser posta em uso no
campo geoténnico ou próximo deste . Dessa maneira o impacto ambiental é sentido
somente nos arredores da fonte de energia.
Geralmente os fluxos geotérmicos contém gases dissolvidos. e esses gases são liberados
para a atmosfera, junto com o vapor de água. Na maioria são gases sulfurosos (H2S),
com odor desagradáveL corrosivos e com propriedades nocivas à saúde humana.
Perspectivas Futuras
Curiosidades:
Conceito- Funcionamento
Como todo bom e curioso cientista. ele tentou fazer o processo reverso, combinando
hidrogênio e oxigênio para produzir eletricidade e água. E conseguiu! Mas a sua
invenção chamada por ele de "bateria à gás'', não tinha muita aplicação prática naquela
época. Anos depois em I 889, o nome "célula a combustível'' foi criado por dois
cientistas. Ludwig Monk e Charles Langer. Eles queriam tomar a célula a combustível
uma invenção prática, mas não tiveram muito êxito.
A célula a combustível só começou a ganhar vida no final dos anos 30, quando o inglês
Francis Bacon desenvolveu células a combustível de eletrólito alcalino. Em ! 959. ele
demonstrou um sistema de célula a combustível de 5kW para tàzer funcionar uma
máquina de solda. No entanto somente com a Agência Espacial dos EUA. a NASA. a
célula a combustível começou a decolar. E ela foi para o espaço nos projetos Gemini e
Apollo. Tudo que a NASA precisava era de um bom equipamento que gerasse energia
com eficiência. e que utlizasse um combustível leve e com grande densidade de energia
-, -o hidrogênio.
Hidrogênio
O hidrogênio é o mais simples e mais comum elemento do universo. Ele compõe 75%
de sua massa, e 90% de suas moléculas. Possui a maior quantidade de energia por
unidade de massa que qualquer outro combustível conhecido - 52.000 British Thermal
Units (BTU)- Unidades Térmicas Britânicas- por libra (ou 120,7 kilojoules por grama).
cerca de três vezes mais calor por libra que o petróleo estando em seu estado líquido.
Quando resfriado ao estado líquido, o hidrogênio de baixo peso molecular ocupa um
espaço equivalente a 1/700 daquele que ocuparia no estado gasoso. sendo possível então
o seu annazenamento e transporte.
No seu estado natural e sob condições normais. o hidrogênio é um gás incolor, inodoro
e insípido. É um condutor de energia. uma forma de energia secundária que deve ser
processada como veremos adiante, como a eletricidade.
O hidrogênio é uma molécula com grande capacidade de annazenar energia e por este
motivo sua utilização como fOnte renovável de energia elétrica e também térmica vem
sendo amplamente pesquisada. Se for produzido a partir de fontes renováveis (etano! e
O hidrogênio molecular (H2) existe corno dois átomos ligados pelo compartilhamento
de elétrons ~ ligação covalente, Cada átomo é composto por um próton e um elétron.
Como o hidrogênio tem densidade de 1!14 em relação ao ar, alguns cientistas acreditam
que este elemento é a fonte de todos os demais. por processos de fusão nuclear.
Quando queimado com oxigênio puro, os únicos produtos são calor e água. Quando
queimado com ar. constituído por cerca de 68% de nitrogênio, alguns óxidos de
nitrogênio (NOX) são formados. Ainda assim, a queima de hidrogênio produz menos
poluentes atmosféricos que os combustíveis fósseis.
Fotografias:
Aplicações em Notebooks
1. Gás Natural
O gás natural é uma fonte de energia rica em hidrogênio, com a relação de um átomo de
carbono para quatro átomos de hidrogênio. É um dos combustíveis fósseis mais
utilizados no mundo, com sua participação na matriz energética mundial de
aproximadamente de 23%. atrás apenas do petróleo que está com 40%.
Para ser utilizado numa célula a combustível. o gás natural passa pelo processo de
reforma para se obter o hidrogênio. A reforma a vapor do gás natural utiliza energia
térmica- calor- para separar os átomos de hidrogênio do átomo de carbono no metano
(CH4), e envolve a reação do gás natural com vapor d'água a alta temperatura em
superfícies catalíticas - platina ou níquel. O processo extraí os átomos de hidrogênio.
deixando o dióxido de carbono como subproduto.
A reforma a gás natural tem se mostrado o meio de menor custo para produzir o
hidrogênio comercial. mas como pode ser observado acima. o gás natural é um
hidrocarboneto, e emite C02 no processo de conversão. Entretanto. se o pico global da
produção de gás natural ocorrer por volta de 2020. como predizem alguns geólogos,
será necessário descobrir outros métodos de produzir hidrogênio ou utilizar um
combustível renovável como o etano! ~ álcool da cana-de~açúcar, e esta deverá ser a
principal aposta brasileira.
2. Etano)
O etano! é hoje uma das principais fontes de energia no Brasil. É uma fonte de energia
renováveL pouco poluente. e se aplicado em células a combustíveL possibilita uma
eficiência energética melhor que a utilizada hoje e com praticamente nenhuma emissão
de poluentes.
No ano de 2003. a produção de álcool chegou a 14.4 bilhões de litros em todo o país.
com o Centro-Sul responsável por 12,9 bilhões de litros desse totaL É um volume
16.72% acima dos 11.014 bilhões de litros produzidos na safra 02/03. Isto se deve às
novas variedades de matéria-prima. às condições climáticas favoráveis e à melhoria da
eficiência industrial das unidades produtoras.
Quando o etano! é usado em uma célula a combustíveL pode gerar além de energia,
importantes contribuições ambientais. além de abrir novos mercados com a geração
distribuída e com aplicações avançadas em sistemas de transporte. Por este motivo, a
indústria do etano! está começando a ter um papel mais importante nos mercados
futuros.
As células a combustível com etano! usado diretamente são conhecidas como DEFCs -
Direct Ethanol Fuel Cells/Etanol Direto. No Brasil. assim como nos EUA, existem
estudos procuranqo viabiliZar a utilização do etano! nas CaCs. mas ainda estão em fase
de desenvolvimento.
3. Metanol
O metano! é um líquido incolor. com peso molecular igual a 32,04. possuindo um odor
suave na temperatura ambiente. Sua fórmula molecular é CHJOH. Atualmente, o
metano! é uma das matérias-primas mais consumidas na indústria química. Já foi
conhecido como álcool da madeira, devido a sua obtenção comercial a partir da
destilação destrutiva da madeira.
A maioria das CaCs são alimentadas por hidrogênio, o qual pode ser adicionado
diretamente otl ser extraído a partir de um combustível no próprio sistema CaC através
da reforma de uma fonte de hidrogênio tal como o metano\, o etano!, e hidrocarbonetos.
como o gás natufal-e gasolina. As células a combustível de Metano! Direto (DMFC).
entretanto. são alimentadas por metano!, o qual é misturado ao vapor e então ao ânodo
(eletrodo negativo) da célula a combustível.
Estas células operam na temperatura de 120- l30°C. o qual é um pouco maior que a
temperatura padrão de uma PEMFC (80°C), e atinge uma eficiência de
aproximadamente 40%. A desvantagem é que a baixa temperatura de conversão do
metano! para hidrogênio e dióxido de carbono precisa de uma quantidade maior de
platina como catalisador do que na PEMFC convencionaL o que aumenta o custo da
célula a combustível. O aumento no custo é. entretanto. compensado pela praticidade de
utilizar um combustível líquido e de não necessitar de um reformador. A tecnologia
existente nas DMFCs ainda está em início de desenvolvimento mas já têm demonstrado
sucesso em aplicações em telefones celulares e laptops, mercados potenciais para esta
tecnologia.
4. Água
A água deverá ser uma das principais fontes de hidrogênio no futuro. Companhias de
energia no Brasil estão começando a pesquisar a viabilidade econômica de se produzir
hidrogênio a pmtir da água utilizando os reservatórios das grandes usinas hidrelétricas
brasileiras. A idéia é produzir durante a madrugada. período em que a demanda por
energia é baixa e de menor custo.
Para extrair o hidrogênio da molécula de água (H20). utiliza-se o método por eletrólise.
A eletrólise faz uso da eletricidade para romper a água em átomos de hidrogênio e
oxigênio. passando por ela uma corrente elétrica. Este processo existe há mais de 100
anos. Seu funcionamento consiste de dois eletrodos. um negativo (ânodo) e outro
positivo (cátodo) que são submersos em água pura, à qual se deu maior condutibilidade
pela aplicação de um eletrólito. tal como um sal. melhorando a eficiência do processo.
A eletrólise não tem sido muito utilizada porque os custos da eletricidade usada no
processo impedem que ela concorra com o processo de reforma a vapor do gás natural e
futuramente com o de etano!. A eletricidade pode custar de três a quatro vezes mais que
o gás natural refom1ado a vapor. À medida que o gás natural for ficando mais escasso e
caro. provavelmente a eletrólise ficará competitiva. No Brasil, pode-se aproveitar os
reservatórios das hidroelétricas e produzir hidrogênio nos horários tOra de pico e mais
baratos. como durante a madrugada. Se os custos das células fotovoltaicas, de geração
eólica. hídrica e geoténnica, todas estas formas de energia renováveis e livres de
carbono. diminuírem, a eletrólise através destes métodos será uma opção também
atrativa.
5. Biomassa
7. Algas e Bactérias
Sabe-se de longa data que as algas produzem pequenas quantidades de hidrogênio. mas
até recentemente os cientistas não haviam encontrado um método factível para aumentar
esta produção. Cientistas da Universidade da Califórnia. Berkeley. e o Laboratório
Nacional de Energia Renovável encontraram uma solução. Após permitir que a cultura
de algas crescesse sob condições normais, os pesquisadores privaram-nas de enxofre e
oxigênio. Após muitos dias gerando hidrogênio, a cultura de algas foi colocada
novamente sob condições normais por alguns poucos dias, pennitindo assim que
armazenassem mais energia. O processo pode ser repetido várias vezes. A produção de
hidrogênio por algas pode eventualmente promover um meio prático e de baixo custo
para a conversão de luz solar em hidrogênio.
8. Gasolina e Diesel
A gasolina e o diesel também podem ser utilizados para produzir hidrogênio para as
células a combustível, mas são mais inconvenientes por terem uma estrutura com
diversas moléculas. A única vantagem seria o aproveitamento da sua infra~estrutura
estabelecida em postos servindo como transição para o modelo de postos a hidrogênio
no futuro. Mas a tendência deverá ser o aproveitamento da infra~estrutura estabelecida
pelo álcool (etano!
Funcionamento Básico
-.
3. Linhas de Transmissão
Terminologia
Tensão Máxima de Operação do Sistema- é a tensão mais alta fase-fase eficaz que é
esperada em condições normais de operação em qualquer instante e em qualquer parte
do sistema.
Venezuela
200MW
I
Belém
Culabà
LEGENDA
?3rtkV
345W - - -
750 kV-
SOOkV
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Horizonte 2007
(atualização março/2005)
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211·RG!'laM 53 ·Ilha Solteiro llô • TI'U l<l!Jt>ll!i
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2/! • Trtis; lnnaao:: 55 • C. Oa>.!tiWll a11. C;ono~s
2J- N. AYanh;,ul:wa 5~ ·llumb,llr{f 119 • T.:.rmollllhm
24- Promissão S'l' • NCYS Ponte 'i«l- C. Jt~rel5satl
25 ·lhltlni;J<:~ 58- Emoon:::açila 91 -Guapore
2i ·A. S. Uma 59· Tritll Marl.iis il2- Jauru
27 • a:rrJ 80<1~ fiO -Cnma,.~n
9l· Mall!O
~a . Caliol;>;l 61· Xingó ~' • ltiqM>t"a I ii!' ir
29- H&nry Bord•m s-~- LaJeado
62·P.Afon~012:J.4
lO - Pkatlninga 1234 &3 • Moltotó 96. Cana Brava
31 - Pamibuna 64 ·1\llp~m:;:~ 97- Moran<kl
~2- Funil 65 • Sobt:nJmho 9!>. ~ihmm-Amonm
3"3-Angrala-11 &6 • Boa E$pliirança 'lS ·SI! Carvalho
l4 • s.tnt.~ Cf\~ 67 • Tucurui toll ·"'"""~:>;
lS ·NU# PUCMlh3 l'i6 • C;;:>~racy Nu"ç$ 10'1 • Sl"ff Clar.1 Muc..ot\1!
:y(i • t PO!llbQ<r~ 69. S<~mt•<:>l liJ;!. ptlrt<) !E$1ft)l<:!
31- P. P.usos/Fontl\s 70 • Batl>i!W• 11)3. Rosal
llt • R S!IVI!kil 71 • Curua.Una 104- Funil· MG
39 • fA"'J1.earo~;~tl~<l 72 • Corumbà I tOS- Sobragl
41>. Sa!tt> (k:.mde 73. Serra rl.-. Mes<~. 105- Sta BranC<~
41 ·I{J<lfap<l u.- UTE Cuf<~bá 107- Jí>II~Wfi
42 • C~margos 7S ·Salto Ca~ln tUS • PlrnJU
-'13 ·ltullnga 76 • PI'Jrto Ptlma~cta 10!l-C.!!Il03Sit-1l
4.:1--furna$ 77 • lí.f:lr:lfl~V:I 1í0 - Quchr<>-Oue!xo
4S. • Cacr;>nddE.CI.fnbai 76 • ~AfEN 111 - M.achadmlm
A. S. Ol!vutrll. ~~ • Fcrulna Hl ·O. Fnmei$C<I
4& • M. t!" Monlijll 60 • tblfllll!lmC
47·EJ\.lrclta S1 • W. Atjóml
43 ·Jagtmra ll2 • M:u';;'>é
49 ·Volta Gr4!n<le 1)3 • Nerte Y'lumnwnsu
!íO. Pwta Col6mb<a ij<l • ~k>trol>OI!
Com1demçües de Projeto
Joule
Perdas
{ Carona
P ~R. F~ p. l.j_.J~ P~ K. 71
s
Condutor
Cus\o dn
trunsmissào Custo total
~Custo do isolamento
I
I
I
Custo do condutor
c) Seleção do condutor
Cabos condutores: condutores ideais para linhas aéreas de transmissão seriam aqueles
que possam apresentar as características abaixo:
a) Alta condutibilidade elétrica: perdas por efeito joule (R.P). possam ser
mantidas economicamente, dentro de limites toleráveis. Oneram diretamente o
custo do transporte de energia.
b) Baixo custo: é uma parcela ponderável do investimento total (custo dos cabos).
influindo de maneira decisiva no custo de transporte de energia.
c) Boa resistência mecânica: assegurar integridade mecânica à linha, garantindo
continuidade de serviço e segurança às propriedades e às vidas.
d) Baixo peso específico: as estruturas de suporte são dimensionadas para absorver
os esforços mecânicos transmitidos pelos condutores, um dos quais, o seu
próprio peso. Portanto quanto maior fOr este. mais robustos e caras serão as
estruturas.
c) Alta resistência à oxidação e a corrosão por agentes químicos: para que não
sofram redução da seção ao longo do tempo, provocando redução na sua
resistência mecânica e eventual ruptura.
Como ligas de cobre, eram muito empregados bronze I e bronze li. com 15% e 30% de
zinco. respectivamente. dando maior resistência mecânica ao cobre. Em região de
atmosfera poluída e a beira-mar, pode ser desaconselhável o emprego de cabos de
alumínio. sujeitos à corrosão.
Nesse caso é aconselhável o emprego de uma das ligas ALDREY (AI, Mg. Si e Fe). o
que aumenta as resistências químicas e mecânica, em detrimento da resistência elétrica.
cujo valor aumenta consideravelmente.
A resistência mecânica inferior é compensada com cabos de alumínio com alma de aço.
,,
Condutores Padronizados
Onde:
N = número total de fios componentes
X = número de camadas ou coroas
Logo:
Para I camada - 7 fios
Para 1 camadas - 19 fios
Para 3 camadas - 37 fios
Para 4 camadas - 61 fios • etc.
Padronização brasileira
Normas ABNT- EB-11 e EB-12- regulam as características que os cabos e fios nus
devem possuir:
Normas ABNT:
Sua designação deve ser feita pela área nominal da seção do alumínio, expressa em mm 1 •
pela formação. pelo tipo (CA ou CAA), pela classe de encordoamento correspondente. e
eventualmente, pela referência comercial.
De acordo com esse código canadense de referência comercial. há para cada tipo de
cabo uma família de nomes através dos quais cada bitola fica completamente definida
assim:
Exemplo:
Tipo ACAR - idênticos ao cabo CAA. exceto pela alma, que nesse caso será
composta de liga de alumínio. ao invés de aço. Estes condutores são fabricados
no Brasil.
Seus filamentos são obtidos pela extrusão de uma capa de cobre ou de alumínio sobre
um fio de aço de alta resistência. Seu emprego em linhas de transmissão como cabos
condutores é limitado a situações especiais em que são necessárias pequenas seções de
materiais condutores aliados a elevadas resistências mecânicas.
A fim de reduzir os gradientes de potencial nas superfícies dos condutores e com isso
aumentar o valor da tensão crítica de carona dos cabos. introduziram-se diversos tipos
de condutores designados como expandidos empregando materiais diversos.
®0 o G
Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo 70
Ministério
da Educação
f) Condutores Múltiplos
j• SI •f -~--nr
-·-~ - · - ®-·-
1 f j
J_.J
r• •r s
s
Os cabos são suportados pelas estruturas através dos isoladores, que como seu próprio
nome indica. mantém isolados eletricamente das mesmas. Devem resistir tanto as
solicitações mecânicas como as elétricas.
Os isoladores são submetidos às solicitações mecânicas que lhe são transmitidos pelos
cabos condutores. São de 3 tipos:
a) Forças verticais- devido ao próprio peso dos condutores (nos países de clima
frio. este peso é acrescido do peso da capa de gelo que pode se fonnar em tono
dos mesmos).
Esses esforços são transmitidos pelos isoladores às estruturas. que devem absorvê-los.
As solicitações de natureza elétrica a que um isolador deve resistir são as tensões mais
elevadas que podem oconer nas linhas. e que são:
Um isolador eficiente deve ainda ser capaz de fazer o máximo uso do poder isolante do
ar que o envolve a fim de assegurar isolamento adequado. A falha de um solador pode
ocorrer tanto no interior do material (perfuração) ou pelo ar que envolve (descarga
externa).
Seu desenho deve ser de forma a assegurar uma distribuição balanceada de potenciais e,
conseqüentemente. dos gradientes de ar. com o objetivo de assegurar tensões de
descarga adequada. Além desses requisitos deve ainda satisfazer a outro não menos
importante. que ê o da não produção. mesmo após longos períodos de operação. da
indesejável radiointerferência.
Esta, em geral. é causada nos isoladores por minúsculos pontos de disrupção elétrica
para o ar: carona. Produzem correntes de altas freqüências que irradiam energia de
maneira semelhante à um rádio transmissor. Exige-se ainda dos isoladores extrema
robustez. de modo a poderem resistir ao manuseio. sem sempre delicado. nos armazéns
e obras. Devem ser duráveis quando em serviço, reduzindo a um mínimo o número de
reposições no decorrer dos anos. e resistir bem aos choques térmicos a que estão
submetidos pelas condições metereológicas locais.
Suas superfícies devem ter acabamento capaz de resistir bem as exposições ao tempo.
mesmo em atmosfera de elevado grau de poluição em que haja presença de óxidos de
enxofre e outros reagentes.
a) Porcelana Vitrificada
b) Vidro temperado
a) Porcelana VUr(ficada
Deve ser de boa qualidade. baixa porosidade. isenta de bolhas de ar e impureza. além de
apresentar alta resistência mecânica e ao impacto. Sua resistência dielétrica, deve ser da
ordem de 6 a 6.5 K v/mm. Sua superficie deve ser vitrificada cuidadosamente a fim de
vedar oS seus poros, impedindo a absorção de água e evitando a redução de sua
resistência dielétrica. A vitriticação deve ser resistente a altas temperaturas. devendo
resistir ao calor oriundo de eventuais arcos elétricos sem se danificar. A grande
Tecnológi~a da
~,:::.;
Centro Federa! de Educação
Es~írito Santo
Ministério
da Educação
B:
UM PA
b) Vidro temperado
Com o advento da transmissão nas tensões extras elevadas em CA e CC, condições mais
severas de serviço. vêm sendo impostas aos isoladores. devido inclusive. á crescente
intensidade da poluição atmosférica. isso tem levado a grandes projetos de pesquisa em
todo mundo, visando aprimorar materiais e desenhos dos isoladores. no sentido de
assegurar uma crescente melhoria em seus desempenhos. Está se adotando vitrificação
semicondutora em isoladores antipoluição.
Tipos de Isoladores
a) Isoladores de pino
c) Isoladores de suspensão
I~
Monocorpo pura 25kV
2. Isoladores de disco
B;~
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~--:. 1*""'; i ~::;:;,)
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Centro Federal de Educação
Tecnológica do Espírito Santo da Educação u-M PAIS Oll TOOI)S
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• Resistência eletromecânica
• Carga máxima de trabalho
• Resistência ao impacto
• Resistência aos choques térmicos
b) Características elétricas
100
80
60
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20
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Vo
'I I' I
-----4 I I I
,I
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r Ir
Ifz I
São representados pelo conjunto de peças que devem suportar os cabos e ligá-los às
cadeias de isoladores e estas às estruturas. No conjunto. o seu desenho é de extrema
impOJtància. mesmo em detalhes mínimos, pois podem construir-se fontes carona e
importantes fontes de radiointerferência. mesmo com tensões relativamente baixas.
o Pinça de suspensão
o Dispositivo antivibrantes
o Armadura anti vibrantes.
• Festões
- o
o
Amortecedores stockbridge
Grampos de suspensão armados
Cadeias de ancoragem: suportam além dos esforços que devem suportar as cadeias de
suspensão também os esforços devidos ao !racionamento dos cabos. Podem ser
constituídos de uma simples coluna de isoladores. como também de diversas colunas em
paralelo. dependendo da força de tração a que estão sujeitas.
As estruturas constituem os elementos de sustentação dos cabos das L.T:s terão tantos
pontos de suspensão quanto forem os cabos condutores e cabos pára-raios a serem
suportados. Suas dimensões e formas dependem. portanto, de diversos fatores.
destacando-se:
a) Disposição triangular
b) Disposição horizontal
c) Disposição vertical
Assimétrica 69 KV
; 2l.34m
::
33.5m -IL5m
Até 138 KV
:!.30m
3.80m
3.1!Dm :!5.0m
• Sobretensões previstas
Essas dimensões (distância entre condutores., altura dos seus pontos de suspensão,
distância entre as partes aterradas) variam grandemente de país para país. dependendo
das normas adotas. No Brasil. esses elementos são fixados em norma pela ABNT (NB-
182/1972)
Há diversos critérios pelos quais podemos classificar as estruturas das L.T:s, sendo os
mais usados:
A) Cargas verticais
• Componentes Verticais dos esforços de tração dos cabos (condutores e pára-
raios):
• Peso dos acessórios de fixação dos cabos (ferragens e isoladores);
• Peso do próprio suporte e eventuais cargas verticais. devido ao estaiamento;
• Sobrecargas de montagens. manutenção e/ou outras eventuais.
As cargas acima relacionadas, que podem ser consideradas como normais. sobrepõem-
se ainda cargas anormais, ou excepcionais. às quais, sob certas condições. os condutores
devem resistir. são elas as cargas provocadas pelo rompimento de um ou mais cabos.
As estruturas além de sua função geral de suporte dos condutores. possuem também
funções subsidiárias, cuja influência é marcante em seu dimensionamento. Essas
funções estão relacionadas com o tipo de cargas que devem suportar.
a) Estruturas de Suspensão
b) Estruturas de Ancoragem
c) Estruturas para ângulos- são dimensionadas para resistir aos esforços normais,
inclusive das forças horizontais devidas a presença dos ângulos, Resistem
geralmente às cargas excepcionais.
A classificação das estruturas em dois grupos. quanto ao seu componente face a essas
cargas
a) Estruturas autoportantes:
b) Estruturas estaiadas.
a) Estruturas Auloportantes
São estruturas que transmitem todos os esforços diretamente para as suas fundações,
comp01iando-se como vigas engastadas verdadeiras. com elevados momentos fletores
junto à linha de solo. Elas podem ser:
• Rígidas
• Flexíveis
• Mistas ou semi-rígidas
b) Estruturas Estaiadas
São normalmente estruturas flexíveis ou mistas que são enrijecidas através de tirantes
ou estais. Os tirantes absorvem parte dos esforços horizontais. transmitindo axialmente
peta estrutura. Os tirantes em geral são constituídos com cabos de aço galvanizado a
fogo. com sete fios e diâmetros nominais variáveis. Os cabos Alumoweld e Coppenveld
também tem sido bastante empregados,
As estruturas estaiadas. até pouco tempo, tinham emprego limitado às linhas com
estruturas de madeira ou concreto e tensões até 230Kv. Mais recentemente foram
introduzidas estruturas metálicas estaiadas para tensões até 750Kv.
Um caso particular constitui as linhas com estmturas semi~rígidas no sentido transversal
que obtém sua estabilidade longitudinal através dos cabos pára-raios. ancorados em
cada uma das estruturas de suspensão e terminados nas estruturas de aman·ação.
::!.74
]9_5 1\l.O
230Kv
345K,·- USA Cavan Duplo TEE
Cl-IESF- Brusil
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3.3.3.3 Materiais para Estrutura
• madeira,
• concreto,
• metais.
• mistas e resinas annadas
Para as:
• cruzetas,
• travessas, etc.
• Pré-tensionadas:
• Convencional.
O alumínio e suas ligas também tem sido usados como material estrutural para
linhas de alta tensão. A redução de peso que se obtém . sem sacrifTcio da resistência,
é notáveL porém seu custo é ainda muito elevado. Sob certas condições podem ser
montadas em locais de fácil acesso e transportadas de helicóptero.
Até pouco tempo os cabos pára-raios eram sempre rigidamente aterrados através das
estruturas quando surgiu a idéia de utilizá-los para telecomunicações e telemedições
isolaram-se então as estruturas dos cabos através de isoladores de baixa resistência
disrupti\·a. o que não afetou sua eficiência como elemento de proteção. pennitindo o
emprego de equipamento de acoplamento para comunicações muito menos
dispendioso.
de
Cabos utilizados
.-
• Cabos de Aço HS, HSS ou SM galvanizados (aço galvanizado de alta ou
• Cabos aluminoweld (cabos tOnnados por fios de aço recobe110 por alumínio):
• Cabos copperweld:
Tensão disruptiva
/
v. I
T
l
1
I
_ _j
I inicio do dtJAC;or c
I Cof'l"llnta Uente
I
I Reatobtrieeimento do
laolamentc:J fcn~e-terro
I
T
Fig. 3.4.3- Curva de Atuação de um pára-raios.
Embora isso seja verdadeiro. existem ainda alguns problemas que não foram resolvidos
mediante o emprego de corrente alternada. de forma técnica e econômica.
+ Acréscimos de potência à uma dada rede sem majorar o nível de potência de curto-
circuito desta rede.
Acima de uma certa distância cerca de 700 km, a economia obtida nos cabos das linhas
é maior do que os custos extras oriundos das estações terminais. tornando a opção de
transmissão em corrente contínua vantajosa.
I· ·I
32m
Todos os fatos mencionados anteriormente tem tomado cada vez maior o emprego da
corrente contínua no mundo , principalmente com o desenvolvimento das válvulas a
estado sólido, cada vez mais compactas, confiáveis e econômicas. permitindo minimizar
custos das instalações tenninais.
Conclusão
Este fato é demostrado atráves da análise da figura abaixo. Tendo esta figura a variação
do custo do investimento da transmissão (para uma dada potência) em função da
distância.
Nas transmissões em corrente contínua as estações terminais tem um custo bem mais
elevado que nas transmissões em corrente alternada. enquanto que para o custo da linha
ocorre o inverso. Assim sendo a partir de uma dada distância. O custo global de da
transmissão em correntecontínua passa a ser menor que o custo total da transmissão em
corrente alternada. Não é possível estabelecer de modo genérico este ponto. pois ele
varia de acrdo com a potência a ser transmitida. as condições locais, as características
do sistema, terminais. etc ... A di;;tância de 750 km é citada como exemplo para um caso
em particular, estudos publicados tem mostrado que o ponto crítico situa-se numa faixa
de 500 a 1.500 km.
Corrente Alternada
Custo
(R$1
Corrente çontínua
Vantagem·:
+ Corrente de cw1o circuito- Não contribui para o aumento desta corrente exceto um
pequeno valor que depende do tipo e da quantidade de compensação reativa para os
terminais.
Desvantagens:
• Custo dos terminais - Este era um dos grandes obstáculos no uso da corrente
contínua. Este fator foi muito diminuído devido Às novas tecnologias de tirístores.
As perdas por dispersão englobam as perdas devidas ao efeito carona e as perdas nos
isoladores. As primeiras são uniformemente distribuídas ao longo das linhas. As perdas
nos isoladores, se concentram nos mesmos. porém como a distância entre estruturas
suporte é pequena em comparação com o comprimento das linhas. também estas são
consideradas uniformemente distribuídas.
Através do material com que são fabricados os isoladores (porcelana ou vidro), como
também ao longo de sua superficie. verifica-se o escape de corrente em freqüência
normal. Essas correntes provocam perdas de energia. e seu valor é função de uma série
de fatores merecendo destaque:
• Geometria do isolador:
No geral estas perdas. são suficientemente pequenas para poderem ser desprezadas na
maioria dos casos.
A seleção dos condutores é uma das decisões mais importantes a serem tomadas pelo
projetista das Lrs. Nas linhas em médias e altas tensões. a escolha da seções dos
condutores geralmente se baseia em um equacionamento econômico entre as perdas por
efeito joule e os investimentos necessários. Nas linhas em tensões extra elevadas e nas
futuras linhas em tensões ultra-elevadas, o controle das manifestações do efeito corona
pode ser o elemento dominante para orientar essa escolha.
O efeito carona aparece na superfície dos condutores de uma linha aérea de transmissão
quando o valor do gradiente de potencial aí existente excede o calor do gradiente crítico
disruptivo do ar. Mesmo em uma campo elétrico uniforme. entre dois eletrodos planos
no ar, uma série de condições controlam essa tensão disruptiva, tais como a pressão do
ar. a presença de vapor d'água, o tipo de tensão aplicada e a fotoionização incidente. No
campo não uniforme em torno de um condutor a divergência de campo exige influência
adicional. e qualquer partícula contaminadora como poeira. por exemplo. transforma~se
em fonte pontual de descargas.
Descargas elétricas em gases são geralmente iniciadas por um campo elétrico que
acelera elétrons livres aí existentes. Quando esses elétrons adquirem energia suficiente
do campo elétrico, podem produzir novos elétrons por choque com outros átomos. É o
processo de ionização por impacto. Durante sua aceleração no campo elétrico cada
elétron livre colide com átomos de oxigênio. nitrogênio e outros gases presentes.
perdendo nessa colisão, parte de sua energia cinética ocasionalmente um elétron pode
atingir um átomo com força suficiente. de forma a excitá-lo. Nessas condições, o átomo
atingido passa a um estado de energia mais eJevado. O estado orbital de um ou mais
elétrons muda e o elétron que colidiu com o átomo perde parte de sua energia para criar
esse estado. Posteriormente o átomo atingido pode reverter ao seu estado inicial.
liberando o excesso de energia em forma de calor, luz, energia acústica e radiações
eletromagnéticas. Um elétron pode igualmente colidir com um íon positivo,
convertendo-se em átomo neutro. Esse processo. denominado recombinação, também
libera o excesso de energia.
Toda a energia liberada ou irradia deve provir do campo elétrico da linha, portanto do
sistema alimentador. para o qual representa perda de energia, e conseqüentemente
prejuízo. De um modo geral. elas se relacionam com a geometria dos condutores, tensão
de operação. gradientes de potencial nas superficies dos condutores e, principalmente
com as condições metereológicas locais.
IJ)
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..
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Ministério
da Educação
Constatou-se por exemplo que as perdas por carona em linhas de tensões extra-elevadas
podem variar de alguns Kilo"vatts/Km. até algumas centenas de Kilowatts/Km, sob
condições adversas de chuva ou garoa.
As perdas médias. como se verificou podem constituir apenas pequenas partes das
perdas por efeito Joule. porém as perdas máximas podem ter influência significante nas
demandas dos sistemas. pois a capacidade geradora para atender a essa demanda
adicional deverá ser prevista ou ditCrença de energia importada.
Tantu a~ perdas com tempo bom como aquelas sob chuva dependem dos gradientes de
poteneial na superficie dos condutores. As perdas sob chuva dependem não só do
indicie de precipitações, como também do número de gotículas d'água que conseguem
aderir il superfície dos condutores. Esse número é maior nos condutores novos do que
nos usados. nos quais as gotas d'água aderem mais facilmente à geratriz inferior dos
condutores.
• radiointerferência (R. I)
Nos projetos de pesquisa sobre Carona em tensões extra e ultra elevadas, verificou~se
que uma outra manifestação sua não poderia ser desprezada nas tinhas de 500 kV ou
tensões superiores, dado o caráter de poluição ambiental que representa. E a poluição
acústica causada pelo ruído característico provocado pelos eflúvios do Carona. Estudos
Fatores de superfície
Fatores de
Condições superficiais dos condutores superfície
• (m)
:Condutores cilíndricos. polidos e secos I 1.00
Cabos novos. secos. limpos e sem abrasão 0.92
1
Cabos de cobre expostos ao tempo em atmosfera limpa 0.82
' '
Cabos de cobre expostos ao tempo em atmosfera agressiva 0.72
I
:Cabos de alumínio novos, limpos e secos. com condições de superficie decorrentes 0.53 a 0,73
1 do grau de cuidado com que foram estendidos nas finhas (médias 0.60)
Verifica~se pelos valores obtidos na tabela que o ECRv diminui muito com a presença de
água sobre os cabos, cujas gotas representam pontos de concentração de potência!. Os
valores mais baixos de m atribuídos aos cabos novos e secos decorrem do tàto de que
estes. em geraL além de apresentarem pequenas irregularidades superficiais (arranhões,
farpas. etc ...). que a oxidação provocada pelo próprio Carona se encarrega de eliminar,
com o tempo. possuem também óleos ou graxas em sua superfície, à qual aderem mais
facilmente partículas de poeira orgânica e inorgânica. que representam fontes de
eflúvios puntiformes.
Nos cabos novos sujeitos à chuva. a água adere a toda a sua superficie em forma de
gotículas. enquanto que. nos cabos usados, a tendência é se formarem gotas maiores ao
longo de sua geratriz inferior. porém em menor número. As gotículas em geraL são
defonnadas sob a ação do campo elétrico, formando pontas nas quais o gradiente se
torna suficientemente elevado para produzir eflúvios puntiformes, causando todos os
inconvenientes mencionados. O gradiente crítico visual decresce consideravelmente.
Para que uma linha apresente um desempenho satisfatório face ao fenômeno do Carona,
é necessário que o gradiente de potência!, na superficie dos condutores ou
subcondutores. seja inferior ao valor do gradiente critico visual desta linha. ou seja:
E< EcRv
E< 17 kV/crn
O seu campo elétrico pode ser visualizado confonne figura abaixo através das linhas de
força que emanam normalmente de sua superfície e cujo número é proporcional a Q. Se
considerarmos um cilindro concêntrico com o condutor de espessura infinitesimal e a
uma distância R (m) de seu centro. o mesmo número de linhas de força que emanam da
superfície do condutor de raio r também atravessará o cilindro. distribuindo-se sobre sua
superfície unifOrmemente.
DR ~ _Q_ (C/m'):
2n R
Dr = _Q_ (C/m 2 ):
2rr r
E ~ _Q_(V /m)
E'
Teremos o gradiente de potencial na superfície do condutor e do cilindro:
a- radiointerferência;
b- ruídos auditivos:
c- perdas de energia.
5.5.1 Radiointerferêucia
• fator de superfície;
• frequência da energia irradiada:
• resistividade do solo:
• umidade relativa;
• velocidade do vento:
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Centro Federal t!e Educação
Ministério
Tscnolôgica do Espírito Santo da Educação !J-M- J>-"-- f s---oe To o os
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Até antes do aparecimento das linhas de transmissão de 500 kV. as maiores fontes de
ruídos nos sistemas elétricos eram constituídas pelos transformadores e subestações. No
entanto o ruído gerado por linhas acima de 500 kV pode tornar-se fator decisivo com
parâmetro limitante em projetos.
O ruído auditivo nas linhas ocorre ao longo dos cabos condutores. com componenetes
em frequências subarmõnicas da frequência da linha de natureza contínua. Essas
componentes podem ser atríbuidas a um movimento oscilatório da capa de ar ionizado
que envolve os condutores. Há também uma componente de natureza aleatória e
provocada pelos eflúvios de Carona nas superfícies dos condutores durante os
semiciclos positivos da tensão na linha. com um espectro mais amplo de frequências.
mantendo sons de frequência fundamental, subarmônicos e harmônicos de orden
superior. Esssa fontes pontuais devidas aos eflúvios podem ser consideradas
uniformemente distribuídas ao longo da linha. emitindo ondas sonoras esféricas.
• aumento dos diâmetros físicos dos condutores. envolvendo-os por tubos de neoprene
de diâmetros bem maiores que o seu diâmetro, afastando as gotas d'água da geratriz
inferior:
• aumento do diâmetro elétrico dos cabos por me10 de espiras de arames finos,
provocando supercorona:
Mesmo em linhas com condutores bem dimensionados, quando as perdas por Carona.
com tempo bom, são suficientemente pequenas para serem desprezadas para fins de
determinação de parâmetros das linhas. o mesmo não acontece. como mostraram
estudos efetuados em diversos países, em condições de mau tempo, conforme
comentamos anterionnente.
Para a detenninação analítica das perdas por efeito Carona, encontra-se na literatura um
número grande de expressões. a maioria delas empíricas e baseadas em pesquisas e
observações realizadas por seus autores e cujos resultados nem sempre convergem.
6 Linhas de Distribuição
6.1.1 Introdução
Acontece. porém, que a composição de cargas. além de mudar com o tempo. não é
determinada diretamente. Em vista desta incerteza, a associação de diversas cargas pode
normalmente ser representada por três modelos matemáticos, que são:
+ Impedância constante
• Corrente constante
+ Potência constante
+ Posição geográfica:
+ Circuito no sistema de fornecimento:
+ Dependência na continuidade de fornecimento:
+ Atividade do consumidor.
Posiçlio geogn{fica
• Cargas urbanas;
• Cargas rurais.
Por outro lado. para incentiver as atividades dos consumidores rurais. estes são
favorecidos pelo governo que. por meio de órgãos competentes, que financia a
eletrificação de suas propriedades. detennina que lhe sejam dadas concessões especiais.
como tarità inferior À do consumidor urbano, isenção de certas obrigações. etc ..
Atividade do consumidor
• Residencial
• Comercia!
• Industrial
• Rural
• Iluminação Pública
• Outros:
• Poderes públicos (Excutivo. Legislativo e Judiciário dos governos Federal,
Estadual e Municipal. Autarquias e Fundações).
• Serviços Públicos (relativos a água. esgoto e saneamento, irrigação e tração
elétrica).
• Consumo próprio da concessionária.
6.1.3 Curvas de carga (Diagrama de cargas)
~.::.J
Cuntro Federal de Educação
Tecnológica do Espírito Santo
Ministério
da Educação
B; UM PA
Carga x Tempo
Pico de
Potência Iluminação
- Horas
o 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Carga x Tempo
Potência
lh1minação
Horas
o 2 4 6 8 w 12 w 16 18 ~ a ~
Carga x Tempo
Potência
Almoço
Início das
atividades
Horas
o 2 4 6 8 10 12 M 16 18 w n ~
Obs.: A curva é diferente para aquelas indústrias com funcionamento contínuo (3 turnos
de trabalho).
Carga x Tempo
Potência
o 2 4 6 8 10 12 M
__rHom•
16 18 w n ~
A curva típica de uma carga rural é bastante diferente conforme se focalize um período
de safra ou entreRsafra. Entretanto, nem todas as cargas rurais assim se apresentam. As
que se comportam periodicamente. dessa forma. são chamadas de ··cargas sazonais''.
+ lmrcdância constante
• Corrente constante
+ Potência constante
P~ V .I~ V .V ~ z~ JYL'
z p
S~P+jQ~cte
1,0 - - - - - - - - ,
•
..•
Os motores de indução se comportam •
basicamente com cargas de potência
constante.
V (pu)
I,
Como cada tipo de carga requer uma representação diferente dificultando a solução do
fluxo de potência, torna-se conveniente agrupar as cargas em uma única carga totaL
com apropriada lei de variação. Quando analisamos a composição de cargas dos
alimentadores de distribuição, verificamos que o modelo mais conveniente é o de
corrente constante.
7 Redes de Distribuição
Finalidade
Conside1·ações Básicas
Os projetos para as regiões onde existe ou não rede elétrica, deverão obedecer a um
planejamento básico. elaborado pela Área de Planejamento da ESCELSA,
possibilitando um desenvolvimento contínuo e uniforme da rede, dentro da expectativa
de crescimento de cada localidade.
O projetista deve sempre avaliar o efeito da rede proposta no meio ambiente onde será
construída. procurando sempre minimizar ou eliminar os aspectos que possam interferir
diretamente com o desempenho do fornecimento de energia elétrica. mas considerando
também aspectos como ecologia, estética e fatores sociais.
Sempre que possível, colocar a posteação do lado Oeste na rua cujo eixo esteja na
direção aproximada Norte-Sul. a fim de que as futuras árvores de médio porte possam
ser plantadas do lado Leste, dando maior sombra, à tarde, sobre as frentes das casas e as
calçadas. Para as ruas cttio eixo está na direção Leste~ Oeste, o lado da posteação deve
ser sempre que possível do lado Norte. para que as árvores de porte médio, plantadas do
lado Sul, dêem sombra sobre a calçada. Desse modo a arborização obtém maior
insolação durante o dia e os moradores têm sombra à tarde. refrescando suas casas, e a
ESCELSA e a comunidade beneficiam~se com a não interferência entre a rede elétrica e
a arborização. As figuras a seguir mostram a localização dos postes e das árvores em
função do seu porte.
'
nlo!l: Ml•U:
,"
o ~
_,
'
,,
'I
q r
H'
Figura 7.2- Locais adequados para o plantio de árvores de pequeno e médio porte
Não propor posteação em locais onde as curvas das ruas, avenidas, rotatórias. etc.,
direcionam os veículos, pela força centrífuga. para fora do eixo da curva, diretamente a
estes locais. o que eleva a probabilidade de abalroamentos dos postes. Esses devem ser
locados no outro lado da rua, evitando-se possíveis abalroamentos com danos materiais
e pessoais para a ESCELSA e pessoas. Evitar posteação fora do alinhamento das divisas
dos terrenos onde não está definida a entrada de veículos. evitando-se futuras remoções
de postes.
Propor a iluminação pública adequada aos locais de maior concentração de pessoas, tais
como: escolas, postos de saúde. hospitais. templos religiosos, praças, áreas de lazer,
pontos de ônibus. áreas institucionais de conjuntos habitacionais ou loteamentos. etc.,
com lâmpadas de capacidade superior às demais ruas do locaL previamente negociado
com a Prefeitura Municipal
fases deverão ser feitas com cabo coberto. observando-se a distância mínima entre
circuitos.
Para fins de projeto. estabelecemos que um circuito secundário deve ter uma vida útil
teórica de 15 anos sendo que. no 7.5o ano é previsto um seccionamento com
intercalação de transformadores. É evidente que, na prática. este seccíonamento e esta
vida útil poderão se confirmar ou não dependendo do crescimento real da carga.
As redes secundárias de uma região. onde existe o mesmo padrão de carga (mesma
carga residencial típica), devem ser alimentadas com setores secundários justapostos da
mesma configuração, mesmo comprimento e mesmas bitolas de condutores, fazendo-se
alterações apenas onde cargas atípicas assim o exigirem. Esta uniformidade facilitará o
projeto e permitirá fazer-se os seccionamentos e intercalação de transformadores. de
uma maneira mais repetitiva e uniforme.
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Centro Federal da Educação
Tecnolôgica do Espírito Santo
Ministério
da Educação
1'1:
'UM PA
De um modo geral, deve~se evitar o projeto de circuitos novos com cargas completas
equivalentes a transfonnadores inferiores a 45 kV A. em bairros estáveis conforme o
item 5.5 e 30 kVA em bairros com redes secundárias mais leves.
A não ser que haja evidentes vantagens de custo. convém evitar a construção de
circuitos secundários com cruzamento com seccionamento aéreo.
Os ramais primários devem ser projetados com comprimentos finais de ordem de Ikm a
2km, a menos que a configuração do bairro determine comprimentos menores sendo,
nas áreas de maior densidade de carga. adotados comprimentos menores (I km).
Havendo previsão de expansões da rede elétrica os ramais poderão ser construídos
inicialmente mais curtos, sempre obedecendo o planejamento global da área para a rede
primária. Este item não se aplica a subramais de pequena extensão.
A bitola mínima para os ramais primários será 70 mm2, para rede compacta. Serão
utilizadas bitolas maiores se as cargas projetadas para o ramal ultrapassam os limites de
carregamento econômico ou limites de queda de tensão. no caso de ramais
excepcionalmente longos.
Sempre que possíveL um ramal primano deverá possuir, como fonte alternativa de
alimentação. um· ponto de ligação em sua extremidade. através de uma ligação com
chave à extremidade de um outro ramal ligado a outro alimentador ou lateral. No caso
O padrão de rede primária urbana na ESCELSA é a rede primária compacta (11.9- 13.8
ou 23 kV), com condutores de alumínio (CA) protegidos com cobertura em XLPE.
instalados em espaçadores. conforme os padrões técnicos de montagem vigentes. Em
casos onde são exigidas condições especiais de instalação, devido a espaçamentos
críticos. arborização histórica, áreas de preservação ambientaL necessidade de
aproveitamento de posteação existente. congestionamento de saídas de alimentadores de
SE's, poderão vir a serem projetadas. além da Rede Primária Compacta (RPC), as Redes
Primárias Isolada (RPI) com cabos isolados multiplexados- 3x240 mm2 + lxl20 mm2
(8.7/15 ou 15/25 kV) ou mesmo cabos subterrâneos. Esses tipos de projetos são
considemdos especiais e deverá ser consultado, previamente. o Departamento de
Engenharia da ESCELSA.
NOTAS:
a) Para regiões densamente poluídas e nas áreas próxima à orla marítima. não deverão
ser projetadas redes aéreas com cabos cobertos, pois a deposição de agentes agressivos
e/ou da maresia na superficie protetora dos cabos, permite a passagem da correntes
elétricas superficiais. o que ocasiona um fenômeno conhecido como tracking
(trilhamento elétrico): A restrição de uso dos cabos cobertos nos municípios litorâneos.
está limitada à uma distância de trezentos (300) metros da orla marítima. b) Nessas
situações específicas, ou quando explicitamente mencionadas nas Normas de Projetos
de Redes Aéreas de Distribuição Urbanas. a rede primária será projetada e construída
com condutores nus de aluminio (CA). Nesse caso a bitola mínima para os ramais
primários será 1/0 A WG CA.
Tipos de Projetos
Para facilitar o entendimento dos procedimentos para a elaboração dos projetos nas
redes de distribuição primária e secundária. a ESCELSA definiu os tipos de projetos,
que se baseiam no motivo principal da sua realização. que poderá ser para adequar
tecnicamente as redes ou para a expansão das mesmas com o objetivo de atender
pedidos de terceiros e o crescimento de mercado.
NOTA:
a) Os núcleos habitacionais se caracterizam por terem. todas as casas
prontas, cuja ocupação é imediata. diferentemente dos loteamentos. que
têm ocupação aleatória, caracterizando-se por haver lotes vagos;
b) Nos loteamentos. o projeto deve permitir a construção parcial da rede.
para o atendimento dos primeiros pedidos de ligação, sem gerar custos
adicionais para a ESCELSA, mediante a substituição de materiais
recentemente instalados nas primeiras ligações .
São projetos que visam introduzir modificações significativas nas redes alterando a sua
configuração física e elétrica para atender os seguintes casos:
Deve ser verificado com outras áreas técnicas da ESCELSA, se há algum planejamento
de alimentadores, ramais primários e redes secundárias, ou obra ainda não executada.
para aquele local onde está sendo desenvolvido o projeto. Caso não exista o
planejamento. o mesmo deve ser elaborado. e servirá de base para o projeto.
Mapas e Cadastros
Levantamento de Campo