Norma Rosca Abnt Iso 7
Norma Rosca Abnt Iso 7
Norma Rosca Abnt Iso 7
Sumário
Prefácio nacional
Prefácio regional
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Símbolos
5 Dimensões
6 Designação
7 Desenho da rosca
8 Calibração
9 Combinação com rosca de fixação
ANEXO A (Informativo) - Bibliografia
Prefácio nacional
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
O Projeto de Norma MERCOSUL, elaborado no âmbito do CSM-02 - Comitê Setorial MERCOSUL de Siderurgia, circulou
para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados sob o número 02:00-ISO 7-1.
A ABNT adotou, por solicitação do seu ABNT/CB-28 - Comitê Brasileiro de Siderurgia, a norma MERCOSUL
NM-ISO 7-1:1996.
Prefácio regional
O CMN - Comitê MERCOSUL de Normalização- tem por objetivo promover e adotar as ações para a harmonização e a
elaboração das Normas no âmbito do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL, e é integrado pelos Organismos Nacionais
de Normalização dos países membros.
O CMN desenvolve sua atividade de normalização por meio dos CSM -Comitês Setoriais MERCOSUL- criados para
campos de ação claramente definidos.
Os Projetos de norma MERCOSUL, elaborados no âmbito dos CSM, circulam para votação Nacional por intermédio
dos Organismos Nacionais de Normalização dos países membros.
A homologação como Norma MERCOSUL por parte do Comitê MERCOSUL de Normalização requer a aprovação por
consenso de seus membros.
Para o estudo deste Projeto de Norma MERCOSUL se tomou como base a norma:
ISO 7-1:1994 - Pipe threads where pressure-tight joints are made on the threads - Part 1: Dimensions, tolerances
and designation
1 Objetivo
Esta parte da NM-ISO 7 especifica os requisitos para forma do filete, dimensões, tolerâncias e designação da junta
roscada de tubo, de tamanho de 1/16 até 6 inclusive, para juntas sob pressão para uniões roscadas. Estas roscas são
cônicas, paralelas internas ou cônicas externas e são adequadas para rosqueamento em tubos, válvulas, conexões
ou outros equipamentos tubulares interconectados por juntas roscadas.
Pode ser usado um vedante para assegurar uma junta estanque sob pressão.
NOTAS
2 Para rosca de tubo em que a vedação sob pressão não é feita pela rosca, ver ISO 228-1.
3 A ISO 7-2 fornece os detalhes e métodos de verificação das dimensões e forma de roscas vedantes sob pressão e recomenda os
sistemas de calibração.
2 Refêrencias normativas
As seguintes Normas contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem requisitos desta Norma
MERCOSUL. As edições indicadas estavam em vigência no momento desta publicação. Como toda Norma está
sujeita a revisão, se recomenda, àqueles que realizem acordos com base nesta Norma, que analisem a conveniência
de usar as edições mais recentes das Normas citadas a seguir. Os órgãos membros do MERCOSUL possuem
informações sobre as Normas em vigência no momento.
ISO 7-2:1982 - Pipe threads where pressure-tight joints are made on the threads - Parte 2: Verification by means of
limit gauges
3 Definições
Para os fins desta parte da NM-ISO 7 são adotadas as seguintes definições (ver também figuras 3 e 5):
3.2 cone maior: Cone imaginário que toca as cristas do cone da rosca externa ou as raízes do cone da rosca interna.
3.3 plano da calibração: Plano, perpendicular ao eixo da rosca cônica, onde o cone maior contém o diâmetro de
calibração.
NOTA 4 - Para rosca externa, o plano de calibração é localizado a uma distância igual ao comprimento de calibração nominal, partindo da
extremidade menor da rosca. Para roscas internas, o plano de calibração está localizado a uma distância de 1/2 passo atrás da face da
parte roscada. Isto tem a finalidade de permitir que a entrada da rosca possa ser removida por um chanfro.
Cópia não autorizada
3.4 comprimento de calibração: Em uma rosca externa, é a distância do plano de calibração até a extremidade menor
da rosca.
3.5 plano de referência: Superfície visível de cada peça roscada extremamente e internamente que facilita a leitura da
calibração quando a rosca é inspecionada.
Para roscas internas é a face da parte roscada internamente, para roscas externas é a extremidade menor da rosca.
3.6 rosca completa: É a parte da rosca na qual as cristas e as raízes e as cristas estão completamente formadas.
NOTA 5 - Quando no início da rosca existe um chanfro com um comprimento que não exceda a um filete, este está incluído no
comprimento da rosca completa.
3.7 rosca incompleta: É a parte da rosca de filetes completos na raiz, porém truncados na crista pela interseção na
face cilíndrica do produto.
3.8 saída de rosca: É a parte da rosca que não é formada integralmente na raiz.
NOTA 6 - A saída de rosca é produzida pelo cone de entrada no início da ferramenta de roscar.
3.9 rosca útil: É a rosca completa mais a rosca incompleta, excluindo a saída de rosca.
3.10 comprimento de aperto: É o comprimento da rosca útil, onde o plano de calibração de uma rosca externa é
necessário para a fixação com uma rosca interna no limite superior da tolerância.
NOTA 7 - Roscas internas devem ter comprimento suficiente para acomodar o comprimento de aperto, exceto quando têm saída livre,
ver 7.2.2.
3.11 comprimento de aperto a chave: É o comprimento útil da rosca que proporciona a acomodação relativa do
movimento entre a extremidade da ponta roscada externamente e a parte roscada internamente necessário para
aperto a chave após o enroscamento manual.
4 Símbolos
Rp rosca de tubo paralela interna onde a vedação sob pressão é feita na rosca
Rc rosca de tubo cônica interna onde a vedação sob pressão é feita na rosca
R rosca de tubo cônica externa onde a vedação sob pressão é feita na rosca
P passo
h = 0,640 327 P; altura do perfil da rosca entre raízes e cristas arredondadas perpendicular ao eixo da rosca
d diâmetro maior da rosca externa no plano de calibração (diâmetro de calibração, ver 3.1)
Cópia não autorizada
5 Dimensões
6 Designação
A designação da rosca para tubos, segundo esta parte da norma NM-ISO 7 consiste dos seguintes elementos na
seqüência indicada:
Exemplos:
Rosca externa sempre cônica Rosca para tubos NM-ISO 7 - R 1 1/2
6.4 Para rosca esquerda as letras LH devem ser adicionadas à designação. A rosca direita não exige designação
especial.
Cópia não autorizada
5
Cópia não autorizada
7 Desenho da rosca
A forma básica da rosca paralela é a mostrada na figura 1. O ângulo entre os flancos medidos em um plano axial de
seção é de 55. O perfil da rosca é arredondado igualmente nas cristas e raízes por arcos circulares tangenciando os
flancos.
A forma básica da rosca cônica é mostrada na figura 2. A conicidade é de 1 por 16 medido sobre o diâmetro. O ângulo
entre os flancos medido em uma seção plana axial é de 55o, os flancos formam ângulos iguais com o eixo.
Os perfis de rosca são arredondados igualmente nas cristas e nas raízes por arcos circulares tangenciando com os
flancos de tal modo que resultam em mesma altura h como no caso da rosca paralela.
Exceto se especificado em contrário, a rosca da NM-ISO 7-1 deve ser a rosca direita (ver também seção 6.4).
r
H/6
h
H
H/6
27 o o 30'
30' 27
P
D2
D1
Passo
H = 0,960 491 P
h = 0,640 327 P
r = 0,137 329 P
Figura 1 - Rosca paralela
Cópia não autorizada
Plano de calibração
r
H
90 o
27 o o 30'
30'
27
P
Passo
d1 (=D1)
d2 (=D2)
d (=D)
1
16
H = 0,960 237 P
h = 0,640 327 P
r = 0,137 278 P
Os termos relativos à rosca de tubo cônica externa são mostrados na figura 3. O comprimento útil de rosca, admissível
na prática, é a soma dos comprimentos da rosca completa e incompleta, excluindo a saída de rosca. O comprimento
máximo da rosca útil não deve ser menor do que o comprimento de calibração mínima mais o comprimento de aperto.
A forma da peça roscada internamente deve ser tal que possa receber rosca externa até o comprimento indicado na
coluna 16 da tabela 1. O comprimento mínimo Lmín de rosca útil no caso de rosca interna com saída livre, não deve ser
menor do que 80% dos valores dados na coluna 17 da tabela 1 (ver figura 4).
Cópia não autorizada
8 Calibração
Para a verificação de roscas para tubos, os calibradores tampão e anel devem estar de acordo com a ISO 7-2.
A calibração sempre se refere ao plano de referência da peça roscada que está sendo verificada (ver figura 5).
A combinação de uma rosca paralela externa G de classe de tolerância A ou B, conforme ISO 228-1, com rosca
paralela interna Rp conforme NM-ISO 7-1, necessita de considerações especiais.
Se for necessário ter esta combinação, a tolerância positiva ou negativa da rosca interna da NM-ISO 7-1 será consi-
derada nas Normas de produtos aplicáveis, onde são usadas roscas paralelas G.
Tal combinação de rosca pode não necessariamente proporcionar uma junta estanque.
Plano de referência
Plano de calibração
normal
d
Cone maior
Comprimento equivalente à tolerância positiva na rosca interna
Chanfro
0,5 P
Plano de calibração
Chanfro
0,5 P
Plano de calibração
Plano de referência
Rosca útil
/ANEXO A
Cópia não autorizada
Anexo A (informativo)
Bibliografia
[1] ISO 228-1:1994 - Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão não é feita pela rosca. Parte 1: Dimensões,
tolerâncias e designação