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Aula15 - A Arquitetura Colonial Brasileira - Inlfuencias
Aula15 - A Arquitetura Colonial Brasileira - Inlfuencias
Aula15 - A Arquitetura Colonial Brasileira - Inlfuencias
COLONIAL BRASILEIRA
Teoria, Hist. e Crítica da Arq/Urban 2 – TH-2
Curso de Arquitetura e Urbanismo
PUC - Escola de Artes e Arquitetura
ANTECEDENTES
HISTÓRICOS
A Arquitetura colonial brasileira é
definida como aquela que é realizada
no território brasileiro desde 1500, ano
do descobrimento pelos portugueses,
até a independência, em 1822.
ANTECEDENTES HISTÓRICOS
Encontram-se no Brasil edifícios coloniais com traços
arquitetônicos renascentistas, maneiristas, barrocos,
rococós e neoclássicos, porém a transição entre os
estilos se realizou de maneira progressiva ao longo
dos séculos e a classificação dos períodos e estilos
artistísticos do Brasil colonial é motivo de debate entre
os especialistas.
Salvador / BA
ANTECEDENTES
HISTÓRICOS
Nos dois primeiros séculos é visível o protagonismo
econômico do Nordeste na manutenção das relações
políticas e econômicas com a Metrópole, devido à
atividade da cana-de-açúcar.
Esta ordem social serviu de base para o processo de
transculturação que resultou do embate de matrizes
culturais múltiplas:
cultura nativa existente dos indígenas + cultura europeia
+ cultura dos africanos escravos.
A cultura emissora (portuguesa) é hegemônica, pois
impõe a subordinação às demais culturas.
A própria cultura emissora sofre um processo de
síntese e adaptação impostas não somente pela
resistência do ambiente material, mas pelo contato
com as culturas receptoras.
A arquitetura do período provém deste contexto.
Quanto aos programas arquitetônicos há pouca
diversidade tipológica: a arquitetura religiosa, a
arquitetura militar e arquitetura civil de função pública e
privada.
ANTECEDENTES HISTÓRICOS
A arquitetura do período obedece às influências
estilísticas a princípio do maneirismo e,
posteriormente, do barroco praticado em Portugal.
Apresentava uma austeridade própria, devido aos
recursos materiais disponíveis, sejam técnicos, sejam
de mão-de-obra.
A arquitetura surge como expressão da necessidade
de adaptação do repertório arquitetônico da Metrópole
às especificidades locais.
Pelo significado da Igreja na cultura da Colônia
verifica-se uma maior preocupação funcional, estética
e construtiva com os edifícios religiosos.
ARQUITETURA RELIGIOSA
A diversidade nos arranjos arquitetônicos das igrejas é
proveniente das especificidades impostas pelas
ordens religiosas (jesuítas, franciscanos, carmelitas e
beneditinos), que geram maior complexidade funcional
quando associadas a conventos e colégios.
A autoria dos edifícios religiosos é, sobretudo, de
origem erudita (religiosos arquitetos ou engenheiros-
militares)
Em alguns casos, nos lugares mais remotos, as igrejas
e capelas são de autoria popular.
ARQUITETURA CIVIL URBANA
A passagem do século
XVIII para o século XIX:
decadência do ouro.
Mudanças significativas
no desenvolvimento da
arquitetura e da cidade
no Brasil, sobretudo
ligado à infiltração do
Neoclassicismo, período
considerado por muitos
como sendo de ruptura.
ARQUITETURA
COLONIAL BRASILEIRA
ARQUITETURA COLONIAL BRASILEIRA
No Brasil, os portugueses não tinham ao seu dispor a
vida cultural europeia (vida social, comodidades,
educação, cultura).
Formava-se um novo quadro, uma nova realidade
constituída a partir de três veios distintos: África
(negro), Brasil (índio) e Portugal (branco).
Os portugueses deram origem a uma sociedade
diferente daquela conhecida em Portugal: a sociedade
colonial.
As raízes da formação da casa brasileira estão
baseadas na “convivência” e no legado das três
culturas distintas, quando da colonização da Terra de
Santa Cruz.
ARQUITETURA COLONIAL BRASILEIRA
Esse novo espaço habitado nutria um programa de
necessidades que se tornou o fator determinante da
composição arquitetônica dos espaços formados a
partir de então.
Esta dimensão cultural pode ser vista em diversos
momentos:
Nos hábitos, costumes e forma de viver, definindo
espaços;
Nas técnicas de construção e materiais utilizados;
Na mão de obra para sua realização;
No mobiliário da residência.
ARQUITETURA COLONIAL BRASILEIRA
Possui aprox.
28m de
comprimento
e 13m de
largura, com
altura em
torno de 8m.
Planta retangular: Tupi-
guaranis. Aldeias
formadas por quatro
edificações ortogonais
entre si, gerando uma
grande praça quadrada.
Outro caso importante:
casas elevadas sobre
palafitas dos Waiãpi.
MATERIAIS
Estrutura: madeiras roliças.
Cobertura: folhas de palmeiras
(ubim, bacaba, açai, inajá),
podendo ser associadas a outros
tipos de folhas (bananeira-brava)
ou ser de sapê. Fixadas à
estrutura por meio de amarrações
com cipós.
Paredes: mesmas palhas da
cobertura, esteiras, estacas de
madeira.
Há registros de fechamento em
taipa, na região dos rios Branco e
Orinoco.
CONCLUSÕES
Grande influência nas habitações dos povos
ribeirinhos amazônicos;
De um modo geral: utilização dos materiais naturais
disponíveis, especialmente pelos primeiros habitantes
da colônia;
Incorporação de hábitos e utensilhos: redes, jirau,
prensa para mandioca (feitio de farinha, etc.)
O ato de cozinhar fora da residência;
Pirenópolis-
GO
“A produção e o uso da arquitetura e dos núcleos
urbanos coloniais baseavam-se no trabalho escravo. Por
isso mesmo, o seu nível tecnológico era dos mais
precários.”
Preocupação com o caráter formal
dimensões e números de aberturas, altura dos
pavimentos e alinhamentos com as edificações vizinhas
garantir as vilas e cidades brasileiras uma aparência
portuguesa.
Sistema de cobertura, em telhado de duas águas
Fundação cultural do
Salvador –Bahia
Maranhão
Lenta evolução tecnológica mesmo após o final do
período colonial.
1800-1850
Continuação da dependência do trabalho escravo
Missão Cultural Francesa e a fundação da Academia
de Belas Artes favorecem o emprego de construções
mais refinadas
1850-1900
Decadência do trabalho escravo e com o início da
imigração europeia
Desenvolvimento do trabalho remunerado
aperfeiçoaram-se as técnicas construtivas.
uso de equipamentos importados, que libertariam os
construtores do primitivismo das técnicas tradicionais.
ARQUITETURA COLONIAL BRASILEIRA
Bibliografia: