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Programação e Controle de Obras PDF
Programação e Controle de Obras PDF
Programação e Controle de Obras PDF
Programação e
Controle de Obras
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
ÍNDICE
5. Orçamentação .............................................................................................................39
INTRODUÇÃO
1.1. CONCEITO
A indústria em geral pode ser vista como atividade que se divide em três grupos de
naturezas distintas, conforme apresentamos:
• indústria extrativa
• indústria de transformação
• indústria de fabricação
1.2.1. PLANEJAMENTO
1.2.2. PROGRAMAÇÃO
1.2.3. CONTROLE
O Controle tem, então, objetivos claramente definidos, tendo como ponto de partida
o acompanhamento diário da execução dos serviço, com foco na produtividade e nos
custos:
Apuração de prazos e custos, comparando-os com os previstos;
Tomada de decisões em caso de haver desvios de prazos e custos;
Realimentar o sistema com os novos dados obtidos de custo, prazo e
produtividade.
Quanto mais racional e rigoroso o Sistema de Controle, maior segurança e
confiabilidade nas programações física e financeira e maior progresso nos índices de
produtividade e redução das perdas, melhorando os custos reais.
Finalmente, é importante o entendimento de que planejamento, programação e
controle são atividades interligadas e interdependentes e não se desenvolvem
seqüencialmente, mas se sobrepõem no tempo. Não há, portanto, sentido em se pensar no
desenvolvimento de uma só delas sem as outras.
1.3 CONCEITUAÇÕES
1.3.1 PROJETO
original. Esse objetivo pode ser tanto a implantação de uma indústria, de um conjunto
habitacional, de um “shopping center”, uma via de transporte quanto um plano a se
concretizar, como a obtenção do título de mestre em uma determinada especialidade.
Dentro dessa visão Projeto (grafado com inicial maiúscula) é, portanto, sinônimo
de empreendimento e passa por duas fases básicas: concepção e construção.
1.3.2 A OBRA
1. SERVIÇOS PRELIMINARES
2. INSTALAÇÃO E LOCAÇÃO DA OBRA
3. INFRAESTRUTURA ou FUNDAÇÕES
4. SUPERESTRUTURA, SUPRA ESTRUTURA ou ESTRUTURA
5. ALVENARIA
6. TRATAMENTOS – TÉRMICOS,ACÚSTICOS E IMPERMEABILIZAÇÕES
7. COBERTURA
8. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E DE TELEFONE
9. INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS
10. APARELHOS E METAIS SANITÁRIOS
11. ESQUADRIAS
12. REVESTIMENTOS DE PAREDES
13. REVESTIMENTOS DE PISOS OU PAVIMENTAÇÕES
14. FERRAGENS
15. VIDROS
16. PINTURA
17. PAISAGISMO
18. INSTALAÇÕES MECÂNICAS
19. TESTES
20. DIVERSOS
21. LIMPEZAS
_______________________________________________________________
Conta Serviços Principais - Etapas construtivas
_______________________________________________________________
01 Projetos
02 Estudos dos solos
03 Análise de custos
04 Cópias e reproduções
05 Instalações provisórias / Serviços preliminares
06 Equipamentos e ferramentas
07 Transportes e carretos
08 Impostos e taxas
09 Manutenção de escritório da obra
10 Movimentos de terra
11 Infra estrutura
12 Super estrutura
13 Alvenaria
14 Instalações elétricas e telefônicas
15 Instalações hidráulicas e sanitárias
16 Instalações mecânicas
17 Coberturas
18 Tratamentos
19 Esquadrias
17
20 Revestimentos
21 Pavimentações
22 Rodapés
23 Soleiras
24 Peitoris
25 Ferragens
26 Pinturas
27 Vidros
28 Aparelhos
29 Ligações definitivas
30 Urbanização, paisagismo e complementos
31 Limpezas
32 Diversos
_______________________________________________________________
Conta / Sub-conta Serviços
_______________________________________________________________
001 - PROJETOS
1. Arquitetura
2. Estrutural
3. Instalações elétrica e telefônica
4. Instalações hidro-sanitárias e de incêndio
5. Plantas para marketing
6. Maquetes
7. Paisagismo
8. Ar condicionado
9. Complementos
011 - INFRA-ESTRUTURA
1. Tubulões a céu aberto
2. Tubulões pneumáticos
3. Estacas metálicas
4. Estacas pré-moldadas de concreto
5. Estacas moldadas "in loco"
6. Blocos de fundação
7. Sapatas armadas
8. Fundação armada corrida
9. Fundação corrida em concreto ciclópico
10. Blocos de coroamento de estacas
11. Cintas de travamento horizontal
012 - SUPER-ESTRUTURA
1. Armação
2. Formas de madeira
3. Formas metálicas
4. Escoras de madeira
5. Escoras metálicas
6. Concreto preparado na obra
7. Concreto usinado
8. Diversos
013 - ALVENARIAS
1. Lajotas de cerâmica
2. Tijolos cerâmicos maciços
3. Concreto celular (leve)
4. Placas pré-moldadas
5. Tijolos de vidro
6. Elementos vazados
7. Blocos de concreto
8. Alvenarias especiais
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017 - COBERTURAS
1. Madeiramento
2. Estruturas metálicas
3. Telhas cerâmicas coloniais
4. Telhas cerâmicas francesas
5. Telhas de fibro-cimento
6. Telhas metálicas
7. Acessórios de fixação
8. Acessórios de vedação e arremates
018 - TRATAMENTOS
1. Laje impermeabilizante (contra-piso)
2. Impermeabilizações
3. Proteção térmica
4. Proteção acústica
5. Juntas de dilatação
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019 - ESQUADRIAS
1. Janelas de madeira
2. Janelas de ferro
3. Janelas de alumínio
4. Janelas de PVC
5. Portas de madeira internas
6. Portas de madeira externas
7. Portas de ferro
8. Portas de alumínio
9. Portas de aço
10. Portas corta-fogo
11. Guarda-corpos e corrimãos
12. Gradis
020 - REVESTIMENTOS
1. Argamassas
2. Azulejos
3. Cerâmicas
4. Lambris
5. Pastilhas
6. Mármores
7. Granitos
8. Pedras decorativas
9. Laminados
10. Papéis de parede
11. Especiais
021 - PAVIMENTAÇÕES
1. Enchimentos e regularizações
2. Cimentações
3. Tacos de madeira
4. Tábuas corridas
5. Cerâmicas
6. Mármores
7. Granitos
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8. Pedras
9. Materiais têxteis
10. Vinílicos
11. Laminados
12. Emborrachados
13. Decks de madeira
14. Diversos (marmorites, venezianos, etc)
15. Parquets
022 - RODAPÉS
1. Cimentados / marmorites
2. Madeira
3. Cerâmica
4. Mármore
5. Granito
6. Pedra
7. Especiais
023 - SOLEIRAS
1. Cimentados / marmorite
2. Mármore
3. Granito
4. Madeira
5. Cerâmica
6. Alumínio
7. Pedra
024 - PEITORIS
1. Cimentados /marmorite
2. Mármore
3. Granito
4. Madeira
5. Cerâmica
6. Pedra
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025 - FERRAGENS
1. Fechaduras
2. Dobradiças
3. Fechos e trincos
4. Acessórios
026 - PINTURAS
1. Emassamento PVA paredes internas
2. Emassamento acrílico paredes internas
3. Pintura PVA interna
4. Pintura acrílica interna
5. Pintura PVA externa
6. Pintura acrílica externa
7. Emassamento a óleo - esquadrias de madeira
8. Pintura a óleo - esquadrias de madeira
9. Fundo anti-corrosivo - esquadrias de ferro
10. Pintura a óleo - esquadrias de ferro
11. Verniz em esquadrias de madeira
027 - VIDROS
1. Liso cristal
2. Fantasia
3. Aramado
4. Fumê liso
5. Bronze liso
6. Coloridos
7. Temperados
028 - APARELHOS
1. Louças
2. Metais
3. Bancadas
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032 - DIVERSOS
1. Piscinas
2. Play graounds
3. Solários
4. Sintekos
5. Luminárias diversas
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Uma constatação que podemos fazer a essa altura é a de que a engenharia é muito
mais envolvida com os custos e preços do que com os valores de bens. Há certa
necessidade de especialização dentro da engenharia, para se trabalhar com valores de bens
(engenharia de avaliações). O trabalho de orçamentação para as obras de edificações se
restringe à determinação dos custos de produção de cada serviço, cada etapa construtiva e
do custo global da obra.
Custos Diretos - Este grupo de custos é composto por aqueles que se identificam
diretamente com o produto. São utilizados na sua composição, ficando a ele incorporado,
mesmo que não fisicamente. É o caso de materiais de consumo como tijolos, cimento,
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areia, brita, tintas, vidros, cal, etc, mão-de-obra de pedreiros, serventes, armadores,
carpinteiros, etc e seus encargos trabalhistas e etc.
Importante: Em termos práticos, pode-se dizer que não traz resultados diferentes
quando determinados custos são considerados diretos ou indiretos, pois de uma ou de outra
forma eles serão incorporados ou às planilhas de custos (diretos) ou incluídos no BDI –
benefícios e despesas indiretas. O importante é que tais custos sejam efetivamente
computados sem omissões no orçamento.
São os custos gerados por elementos localizados no canteiro de obras. Como exemplos,
temos: engenheiros de obra, mestre-de-obras e outras funções administrativas locais e
equipamentos de difícil alocação em uma só obra. Este grupo de custos indiretos são os
mais discutidos e causadores de polêmicas.
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1. Custos Fixos - Estes custos são aqueles que, dentro de certos limites definidos de
demanda produtiva, não variam apesar da variação da demanda de produção.
Exemplos: os custos indiretos empresariais (para certos limites de volume total de
obras da construtora), os equipamentos de obra (dentro de seus limites máximos de
trabalho e da demanda produtiva da obra). Até os limites máximos de demanda
produtiva que se pode atender com um determinado custo fixo, este se mantém
constante, mesmo não trabalhando no limite máximo. Uma vez ultrapassado esse
limite, estabelece-se então nova base produtiva, que gerará um custo fixo diferente,
porém constante para o novo limite de demanda.
2. Custos Variáveis - São os custos totais (não unitários) que variam diretamente
proporcional à variação do volume do produto. É o caso dos custos diretos de materiais
e de mão-de-obra, custos de taxas e impostos cobrados proporcionalmente ao volume
da obra, etc.
As duas modalidades permitem uma vasta série de variações nos seus arranjos
contratuais de modo que, ao final, tem-se um verdadeiro leque de arranjos contratuais já
consagrados na prática sem, contudo, perderem as características de uma ou da outra
modalidade. Assim são, por exemplo, os contratos do tipo Turnkey ou Design-build
(referido na lei 8.666/93 como empreitada integral), Contratos de Incentivo diversos
como, por exemplo, Máximo Garantido Divisão do Economizado e algumas outras
variações menos comuns ainda no Brasil.
O bom contrato é aquele por meio do qual uma obra é executada por um preço e
condições considerados justos pelas partes contratantes, que permita um lucro
ao construtor (visto que o lucro é o seu objetivo) cumprindo-se o prazo e o
padrão de qualidade previstos no contrato.
Princípios Básicos:
Requisitos indispensáveis:
Procedimentos:
Princípios Básicos:
Requisitos:
Logicamente esta modalidade pode também ser utilizada em qualquer outra obra
em substituição ao preço global apesar de apresentar desvantagens onde se destaca o
laborioso e complexo trabalho das medições de tantos itens característicos da construção
civil.
Princípios Básicos:
Requisitos:
Procedimentos:
Observação:
O valor percentual que o Contratado recebe como remuneração pelo seu trabalho,
correspondente à Taxa de Administração, é variável conforme as condições e
características da obra. Geralmente leva-se em consideração fatores como o grau de
complexidade da obra, o volume, o padrão de seu acabamento, a finalidade a que se
destina, sua localização geográfica, as condições topográficas do local, as vias de acesso,
os serviços públicos disponíveis, condições ambientais locais, entre outros.
Não são tão numerosas as opções de arranjos contratuais mistos, ou seja, aqueles
que combinam características das duas modalidades fundamentais, a empreitada e a
administração. Contudo, algumas são bastante utilizadas no Brasil, principalmente para
obras de pequeno porte. Dentre elas, a mais comum é aquela na qual o Contratado trabalha
com a mão-de-obra em regime de empreitada (preço fechado ou fixo) e os materiais e
equipamentos em modalidade de administração. Os regimes mistos são resultados de
negociações entre as partes, motivadas por circunstâncias especiais decorrentes, por
exemplo, de projetos não bem definidos, especificações técnicas incompletas ou sujeitas a
revisões, prazos incertos em decorrência de instabilidades financeiras, e outras condições
particulares de uma ou ambas as partes.
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IMPORTANTE:
5. ORÇAMENTAÇÃO
São aqueles cujas planilhas apresentam dados de modo sintético ou resumido, não
fornecendo subsídios para análises detalhadas dos custos/preços. São normalmente
interpretados como sendo o resumo total do orçamento. As planilhas sintéticas são
compostas da relação das etapas construtivas e seus respectivos custos/preços.
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A estimativa dos custos pelo método do CUB ou custo unitário básico (custo de m²
de obra pronta) é a metodologia mais simplificada que se dispõe para o cálculo aproximado
dos custos de obras.
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O custo global é o resultado do produto da área total a construir pelo CUB. A área
total é definida pelo projeto de arquitetura, em qualquer fase em que o mesmo se encontrar,
e o custo unitário básico de construção é fornecido por diversas fontes, entre elas o boletim
mensal do SINDUSCON (Sindicato das Indústrias da Construção Civil), e revistas técnicas
especializadas. Normalmente são publicados custos mensais, segundo o padrão de
acabamento da obra (alto, normal e baixo), para regiões diferentes do país, por natureza de
obra, número de pavimentos e outras características.
Custo total = área total de construção x CUB (da região e do padrão da obra)
A área total, então, será a soma das áreas tomadas como padrão com as áreas
calculadas como equivalentes à padrão. Calcula-se o custo total da mesma maneira,
como sendo o produto da área total pelo CUB considerando-se o padrão escolhido. O
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que distingue este método do anterior é que não se somam áreas de construção de
padrões diferentes, atribuindo-lhes o mesmo CUB.
Para se estimar o custo total de obras por este método, faz-se primeiramente uma
listagem dos que são considerados os itens principais da obra. Entende-se por isso como
sendo os itens mais representativos no custo global da obra. Estima-se, por exemplo, o
custo das estacas de fundações e dos blocos e cintas da fundação, o concreto estrutural,
incluindo-se armação e forma, o total de alvenaria e dos revestimentos diversos, seguindo-
se com pinturas, vidros, esquadrias, pavimentações, coberturas, equipamentos como
elevadores, escadas rolantes, de combate a incêndio, e assim por diante.
Fundações:
Importante: Existem alguns tipos de serviços cuja unidade não pode ser definida,
pois são compostos de outros muitos serviços menores e de naturezas diferentes e unidades
diferentes. Neste caso usa-se como unidade para orçamento a "verba" (vb), que aparecerá
nas planilhas analíticas, após serem calculadas nas memórias de cálculo. É o caso das
instalações elétricas (vb), hdráulicas (vb), instalações provisórias (vb), materiais de
primeiros socorros (vb), equipamentos de segurança (vb), ferramentas (vb) e outros tantos
itens.
A seqüência dos serviços a serem calculados seus quantitativos será aquela contida
no plano de contas que estiver sendo utilizado. Desta forma tem-se uma ordem sempre
constante dos serviços, além de não haver riscos quanto a omissões ou repetições de
serviços. A norma NBR 12721:2006 apresenta em seu ANEXO B uma "Discriminação
orçamentária", similar do plano de contas e que se propõe às mesmas finalidades.
Serviço:
Unidade: Quantidade:
A razão pela qual a tomada de preços dos insumos no mercado fornecedor deve ser
feita, na sua totalidade, antes de se fazer cada composição de custo é que desta forma há
certa garantia de que os preços foram tomados na mesma época, e não sujeitos a variações
entre si devido à inflação. O período da tomada de preço deverá vir a ser adotado como a
data de referência do orçamento, importante nos reajustamentos ou negociações de preços
de obras com início adiado ou não iniciadas por qualquer outro motivo.
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COMPOSIÇÃO UNITÁRIA DE CUSTOS DE SERVIÇOS
Serviço:
Unidade: Quantidade:
obtendo-se o preço total da obra. Nesse caso o contratante terá conhecimento dos cálculos
envolvidos, mesmo porque esta é uma condição acordada entre as partes em contrato.
Para o regime de Empreitada: fecha-se com apenas uma linha simples com o preço
total da obra, pois os valores apresentados já são preços firmes e invariáveis.
Para o regime de Administração: usam três linhas para o demonstrativo dos custos e
preços.
OBS.: No caso de planilhas de obras a preço fixo, o BDI não será explicitado ao cliente
uma vez que já está incluso em cada preço unitário dos serviços, enquanto nas obras por
administração o percentual e o valor da taxa de administração aparecem explicitamente.
51
Uma vez estabelecido como a obra será realizada em cada uma de suas etapas, e o
que e quanto será executado a cada período de tempo considerado, o mês, por exemplo, a
próxima fase da programação nos leva a determinar os recursos financeiros necessários
para o cumprimento da programação física. Chamamos esta fase de programação de
distribuição de recursos, que é materializada através do Cronograma Financeiro.
Meses
Item Discriminação
1 2 3 4 5 6
56
CRONOGRAMA FINANCEIRO
Item Discriminação
Meses
TOTAIS
1 2 3 4 5 6
%
$
%
$
%
$
%
$
%
$
%
$
%
$
%
$
%
$
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58
Por livre eleição (livre escolha) de uma construtora já conhecida ou que o contratante
julga, após investigações e coleta de informações, ser apta a produzir o padrão de
qualidade desejado a um preço também compatível com sua expectativa. Assim, não
haverá concorrência entre construtoras, mas uma simples negociação de ajustes da
proposta do contratado, para que se obtenham condições que satisfaçam ambas as
partes. No caso, o quesito mais importante para o contratante é a qualidade da obra e a
reconhecida confiabilidade do contratado.
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Condomínio
O Código Civil de 2002 (Art. 1.231) suprimiu o termo “domínio” de seu texto
substituindo-o por “propriedade” indicando clara equivalência dos significados.
Relacionando-se os termos, “condomínio” significa, então, “compropriedade” ou
propriedade simultânea. O condomínio é o direito de propriedade de duas ou mais pessoas
sobre partes ideais de uma mesma coisa indivisa. É uma forma especial de propriedade na
qual o indivíduo não exerce seu direito com a exclusão dos outros; são dois ou mais
sujeitos que exercem o direito simultaneamente.
O Código Civil define o condomínio edilício, antes chamado condomínio de
apartamentos, também condomínio por andares, condomínio por planos ou condomínio
60
Incorporação Imobiliária
A contratação das obras públicas está logicamente sujeita a esse processo, que é
regulamentado pela Lei no 8.666/93 – de 21 de junho de 1993 - Lei de Licitações:
MODALIDADES DE LICITAÇÕES
1) Concorrência
2) Tomada de Preços (exclusivas para compras/serviços/obras)
3) Convite
4) Concurso (exclusiva para serviços técnicos/artísticos especializados)
5) Leilão ( exclusiva para alienações)
6) Pregão - criada no ano de 2000 por MP (no 2.026/00) e regulamentada por lei
em 2002 (no 10.520/02), É uma alternativa às três primeiras para
contratação/aquisição de bens e serviços comuns (listados no Dec. 3555/2000),
preferencial às três, porém, não aplicável a obras de engenharia.
TIPOS DE LICITAÇÃO
1) Menor preço
2) Melhor técnica
Considera fatores de ordem técnica. Aplicada a serviços de natureza intelectual,
artística, etc, tais como projetos, cálculos, supervisões, fiscalização,
gerenciamento, consultorias em geral e estudos técnicos, entre outros.
3) Técnica e Preço
Considera como mais vantajosa a proposta que obtiver melhor nota em média
ponderada de preço e técnica. Os pesos para cada quesito podem variar de
Projeto a Projeto, de acordo com a Comissão de Licitações.
1a fase – interna
2a fase – interna
3a fase – externa
publicação do edital
decorrido o prazo previsto: recebimento das propostas
análise da aptidão dos concorrentes – eliminação dos inaptos
abertura e julgamento das propostas (comissão de licitação)
classificação dos proponentes
4a fase – conclusiva
homologação do resultado
contratação conforme regime previsto no edital (a lei só admite o preço fixo)
68
8 O CONTRATO DE CONSTRUÇÃO
8.1 CONCEITUAÇÃO
Para chegar até sua forma definitiva, os Contratos passam por uma etapa anterior,
de negociações das partes, que pode se tornar às vezes muito longa, até se chegar a uma
Minuta de Contrato, redação provisória utilizada quando uma das partes está propondo as
condições, as quais serão analisadas pela outra parte em entendimentos sucessivos.
♦ Objeto
♦ Obrigações e Direitos do Contratado
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Qualquer que seja a natureza ou objeto dos Contratos, eles sempre apresentam uma
forma e cláusulas já consolidadas pelo uso, redigidos em linguagem, de certa maneira
padronizada dentro de cada objeto de contrato, podendo, no entanto, apresentar variações
na forma. Cabe ao redator do Contrato utilizar o modelo que lhe parecer melhor cumprir os
objetivos do documento, e a linguagem que lhe parecer mais apropriada, dentro dos
padrões usuais. Como um primeiro passo nesse sentido, o exemplo fictício de documento
que se segue servirá como referência inicial de um Contrato de Construção, para análise e
estudo.
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XXXXX ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA, com sede à Av. Rio Branco, xxxx, sala xxx, Juiz
de Fora, MG, CGC MF sob o número xxx xxx xxx - xx, legalmente representada neste ato por um de
seus sócios gerentes, doravante denominada simplesmente CONTRATADA e SINDICATO XXXX,
com sede à rua Santo Agostinho, xxx, salas xxx a xxx, Belo Horizonte, MG, CGC MF sob o número
xxx xxx xxx - xx, legalmente representada neste ato por seu Tesoureiro e seu Presidente, doravante
denominada simplesmente CONTRATANTE, ajustam entre si o presente CONTRATO
PARTICULAR DE CONSTRUÇÃO EM REGIME DE ADMINISTRAÇÃO A PREÇO DE CUSTO, sob
as seguintes cláusulas e condições:
PRIMEIRA
SEGUNDA
a) Concluir as obras objeto do presente contrato dentro do prazo de xxx dias corridos, contados a
partir de decorridos 15 (quinze) dias da assinatura do presente contrato, não computados os
dias de paralisações por motivos impeditivos, quais sejam, entre outros não mencionados,
carência de projetos ou de detalhes executivos, materiais ou mão-de-obra, chuvas em
intensidade prejudicial ao andamento dos serviços, greves, revoluções, falta de água ou energia
elétrica, falta ou atraso de recursos financeiros para compras ou outras despesas, alterações
significativas nas plantas, especificações e/ou cronogramas, sendo que, ocorrendo uma ou mais
das eventualidades acima, o prazo total previsto para as obras ficará automaticamente
prorrogado por um período de tempo que será definido pelas partes, em comum acordo;
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executados no período, e até 5o (quinto) dia útil o relatório de despesas efetivas do período
referente à previsão anterior, anexando os devidos comprovantes das despesas;
l) Efetuar, em nome do CONTRATANTE, as tomadas de preço, compras de materiais, aluguéis
diversos e outros;
m) Apresentar, quando dos recebimentos a que terá direito pelos serviços prestados, os
comprovantes de recolhimentos de todos os encargos trabalhistas de todos os funcionários,
referentes ao mês anterior, como condição para que o CONTRATANTE efetue o devido
pagamento à CONTRATADA;
TERCEIRA
OBRIGAÇÕES E DIREITOS DA CONTRATANTE - A CONTRATANTE se obriga a pagar o custo
total e efetivo da obra, e que compreende as seguintes despesas, entre outras que, pela sua
natureza e origem, são evidentemente de interesse direto da construção:
QUARTA
QUINTA
FORMA DE PAGAMENTO - A remuneração a que se refere a cláusula Quarta será recebida pela
CONTRATADA até o 5o (quinto) dia útil do mês subsequente, mediante a apresentação do relatório
de despesas do mês e dos comprovantes de recolhimentos dos encargos trabalhistas do mês
anterior.
SEXTA
RESCISÃO - O presente contrato poderá ser rescindido por qualquer das partes a seu exclusivo
critério, não cabendo nenhum tipo de indenização à outra parte e procedendo-se então aos acertos
financeiros pelos serviços executados até a data da rescisão. Ocorrendo-se tal hipótese, a
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SÉTIMA
FORO - O Foro eleito é o da Comarca de Juiz de Fora para qualquer tipo de ação oriunda do
presente contrato, renunciando as partes a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
____________________________________ _________________________________
Contratante Contratada
__________________________________ ________________________________
Testemunha Testemunha
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9 AS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Torna-se, assim, bastante clara a idéia de que as especificações técnicas são parte
integrante dos projetos, sejam eles de arquitetura, de instalações, etc, onde elas entram
ratificando elementos já constantes dos desenhos ou completando toda informação que os
desenhos, por sua natureza, não podem conter.
Marca;
Tipo;
Modelo;
Dimensões;
Padrão de acabamento;
Cores e outras características relevantes e
Requisitos de qualidade exigidos para tal material. (*)
(*) Este item pode ser especificado de duas maneiras; ou juntamente com todas as
características, conforme acima, ou separadamente em um capítulo inicial do Caderno de
Encargos onde se trata das "Especificações Gerais" ou "Disposições Gerais", uma
abordagem generalizada das características de todos os materiais, como por exemplo:
"Todos os materiais a empregar na obra serão novos, comprovadamente de 1ª qualidade e
satisfarão rigorosamente às especificações referentes a cada um deles individualmente" ou
ainda "O construtor só poderá usar qualquer material depois de submetê-lo ao exame e
aprovação da fiscalização, para verificação de sua conformidade com os requisitos de
qualidade da obra", etc
Similaridade:
Sempre que se especifica um determinado material para qualquer que seja o local da
obra, deve-se sempre ter a prudência de deixar a indicação de que o mesmo poderá ser
substituído por outro similar. Os motivos para tal são um tanto óbvios, pois na ocasião da
aquisição do material, o mesmo poderá não ser encontrado por estar em falta no mercado
fornecedor, ou fora de linha de produção temporária ou definitivamente, o fabricante
poderá nem estar mais em operação de fabricação, etc. Recorre-se então ao material
similar, o qual deve apresentar todas as características em similaridade com o material
originalmente especificado.
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Exemplo:
A ABNT não tem recomendações especiais sobre a elaboração das especificações, mas
existem algumas formas já consagradas pelo uso, embora vez por outra encontremos textos
que não seguem tais formas consagradas, e que percebemos, trazem dúvidas e até certas
dificuldades na sua consulta ou compreensão.
10.1. GENERALIDADES
O Controle de obras não constitui uma atividade avulsa, empírica, esporádica que
explore somente os pontos aparentemente críticos da construção, quando estes se nos
apresentam. Pelo contrário, é uma atividade que visa exatamente não permitir a ocorrência
de pontos críticos, evitar as distorções e desvios de parâmetros em relação ao programado.
É, portanto uma atividade que, em alcançando sua plenitude, será de caráter preventivo e
raramente corretivo. Para tal, existe a necessidade de implantação de um Sistema de
Controle formalizado, racional, sistemático, abrangente, objetivo e detalhado, utilizando-se
de instruções bem elaboradas para que todas as pessoas e setores envolvidos na obra
tomem conhecimento e saibam como proceder para que o Sistema cumpra seu objetivo. O
primeiro passo é estabelecer o universo a ser controlado – distinguir o que é importante e o
que não é
Podemos dizer que o Controle é o conjunto de atividades que nos levará a uma
comparação eficaz entre o efetivo e o planejado, com as providências de enquadramento
dos resultados na conjuntura total apreciada, a fim de não se permitir desvios em
comparação ao previsto. Para um Controle eficiente, seu método é preciso ser simples e o
planejamento e a programação precisam ter sido bem trabalhados.
Para que o Controle seja eficiente há certos requisitos imprescindíveis que devem estar
disponíveis para a equipe de trabalho e estes elementos são exatamente aqueles
documentos técnicos produzidos nas fases de planejamento e programação:
operacionais, que nada mais é que uma coletânea auto-orientativa de planilhas, gráficos e
outros, com informações e apropriações que serão consideradas nas análises do
desempenho da construção. As planilhas podem ser constituídas de documentos a serem
preenchidos manualmente ou todo o sistema de controle poderá ser em planilhas
eletrônicas.
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Outro dispositivo gráfico que pode ser útil é a chamada curva S, que se constitui de
um gráfico de percentuais acumulados de serviços previstos (eixo vertical) ao longo do
tempo (eixo horizontal) onde se registram a cada mês os percentuais acumulados reais dos
serviços, comparando-se as diferenças:
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90
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Uma idéia bastante resumida do que possa vir a ser um Sistema de Controle de
Custos:
Obs: O mesmo procedimento pode ser adotado pelos contratados em obras nos regimes de
preços fechados - empreitadas e sub-empreitadas.
11. BILIOGRAFIA
BRASIL. Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 alterada pela Lei nº 9.648, de 27 de maio de
1998. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para
licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Diário Oficial da
União de 28 de maio de 1998. Disponível em
http://www.unicamp.br/pg/legislações/Lei8666a93.htm. Acesso em 26/10/1998.
MATTOS, Aldo Dórea. Como preparar orçamentos de obras. São Paulo. Pini. 2006.
(ANEXO 1)
X ENGENHARIA e EMPREENDIMENTOS LTDA Av. Centro-Americana, 1234 sala 1001 – Tel: 32-5555
3333
2. Despesas Previstas
Saldo Mês anterior - 4.200,00
Mão-de-obra atual 8.000,00
Mão-de-obra a contratar 900,00
Encargos sociais 4.200,00
Concreto 12.000,00
Madeira para forma 1.000,00
Aço redondo para estrutura 1.500,00
Materiais complementares 700,00
Aluguéis de equipamentos 400,00
Diversos 200,00
Subtotal 33.100,00
Taxa de administração (15,0%) 4.965,00
TOTAL 38.065,00
(Local e data)
(Assinatura do responsável)
95
(ANEXO 2)
X ENGENHARIA e EMPREENDIMENTOS LTDA Av. Centro-Americana, 1234 sala 1001 – Tel: 32-5555
3333
01 Mão-de-obra FP sem. de A a B $
28 Mão-de-obra FP sem. de E a F $
31 SUBTOTAL - $
31 TOTAL - $