Dificuldades Encontradas Pelo Professor em Sua Prática Docente
Dificuldades Encontradas Pelo Professor em Sua Prática Docente
Dificuldades Encontradas Pelo Professor em Sua Prática Docente
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O termo globalização, segundo o Novo Dicionário Aurélio 6.0, é o processo típico da metade do século
XX que conduz a crescente integração das economias e das sociedades dos vários países, especialmente
no que toca à produção de mercadorias e serviços, aos mercados financeiros, e à difusão de
informações.
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professor tem que lidar toda a instabilidade em seu cotidiano. Como aprender não é
– de modo nenhum – manejar certezas, mas trabalhar com inteligência as
incertezas, porquanto, sendo função vital, tão vital que se confunde com a vida,
não poderia fantasiar propostas contraditórias com a criatividade e com a
fragilidade da vida. (Demo, 2000), portanto na escola formam-se pessoas e os
professores vêm assumindo papéis além daqueles explicitados na formação
tradicional, esses profissionais incorporaram os papéis de líderes, psicólogos, pais,
além de simples seres humanos. Sem esse combo2, o professor corre o risco de não
conseguir realizar o que é propriedade de seu trabalho: o ensino.
É possível que o mau aproveitamento do aluno tenha diversas razões com variáveis
externas incontroláveis, e mesmo internas ao sistema educacional tais como: vícios
de aprendizagem, incompetência dos ciclos educacionais anteriores e desinteresse.
Mesmo o aluno que estuda ou aquele que dá um jeito de passar, não deixa a
condição de objeto a ser educado. O professor tem a função, normalmente
complexa de instigar, provocar, desafiá-lo a contribuir, e a de desenvolver
capacidade de raciocínio, de posicionamento do aluno. Para isso o docente precisa
se capacitar e construir ambiente propício levando o aluno a fazer analise critica
das coisas, alcançando autonomia e a expressando-se com desenvoltura.
Dominando conhecimentos e informações estratégicas que o façam pensar fora da
caixa transformando o que já fora estabelecido como regra, fazendo-o começar a
produzir alguma coisa, de pequenas pesquisas, trabalhos em grupo, experimentos,
algumas práticas, até elaborações mais exigentes, que já expressam capacidade de
síntese, de compreensão global independente do tipo de inteligência que lhe seja
latente.
Mas, voltando ao cerne da questão para elevar a qualidade da educação e levar a
sociedade a níveis educativos melhores é primordial resolver a questão dos
professores. Algo complexo que coloca em pauta a valorização do profissional, a
capacitação e a competência técnica.
Segundo Demo (2000) “a educação é algo político e não apenas técnico”, nesse
aspecto o problema do docente é de qualidade formal e política. “Em relação a
qualidade formal, o professor não detém formação adequada pois a pedagogia
continua atrasada em termos de competência técnica e não existe sistema
conveniente de atualização constante, seja porque a atividade de professor tem
decaído para o rol das facilitadas e marcadas pela seleção negativa” (Mello, 1986).
Ainda segundo o autor, “em termos de qualidade política, a questão também a
muito grave, porquanto, se educação básica a instrumentação fundamental da
cidadania, o professor não poderia ser agente dela, sem ser, ele mesmo, um
cidadão. Este horizonte da cidadania é múltiplo, incluindo a valorização profissional,
sobretudo em termos de remuneração e carreira.”.
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Pequeno grupo de jazz, fusão, combinação
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luz das ferramentas ao seu dispor, do seu próprio conhecimento e habilidades.
Freire (2000) afirma que o professor pode utilizar-se das falas diretas e indiretas,
ou seja, é um grande influenciador e tem que assumir seu papel social, buscando
aproveitar o melhor da relação professor-aprendiz. Quando há deficiência no
desempenho escolar sempre se coloca em xeque o aluno, porém não se leva e
conta que a relação se dá através do professor, que é o motivador na relação
professor/aluno. Ai entra a questão da comunicação, mas o que significa?
Comunicação vem do latim communicare, que significa “tornar comum”,
“comungar” ou, em linguagem literária, “o que vai em mim também vai em você”.
É um processo onipresente e complexo. Comunicação é o processo pelo qual
compreendemos os outros e, em contrapartida, esforçamo-nos por compreendê-
los. É uma dinâmica, que muda e varia constantemente em resposta a situação em
sua totalidade, levando à compreensão.
Através da comunicação o professor consegue reduzir as dúvidas e incertezas
advindas das questões levantadas (as quais ele mesmo estimula que sejam) pelos
alunos. Além de ser uma ferramenta para atuação eficiente faz com que se
defendam ideias e fortalece a relação de aprendizagem criando um sentido de
participação.
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Quando o professor estimula de maneira adequada a sua classe a boa comunicação
é a resposta racional a este estimulo.
Habilidades cognitivas
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de informação e para que se transforme em competência será necessário
investimento em experiências de aprendizagem, ou seja, vários níveis de teoria e
prática.
Habilidades afetivas
Conclusão
Referências bibliográficas
DRUCKER, Peter F. O Líder do Futuro. Visões, Estratégias e Práticas para uma Nova
Era. 2ª Edição. Editora Futura, 2000.
DEMO, Pedro. Introdução. In: ______. Conhecer e aprender: sabedoria dos limites
e desafios. Porto Alegre: ArtMed, 2000. p. 9-12.
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em < http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/ler.php?modulo=10&texto=510>
Acesso em 14/01/2011.
*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as linhas de
raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.