O documento discute o conceito de colonialismo interno, definido como a manutenção da correlação de forças do período colonial dentro dos estados-nação, onde a burguesia local ocupa o espaço anteriormente ocupado pelas potências coloniais. Aborda como o conceito foi tratado de forma fragmentada no pensamento marxista e como deve ser entendido em conjunto com as lutas de classes e pelos direitos das minorias étnicas e nacionais. Também apresenta exemplos da aplicação do conceito em diferentes contextos históricos e sociais.
O documento discute o conceito de colonialismo interno, definido como a manutenção da correlação de forças do período colonial dentro dos estados-nação, onde a burguesia local ocupa o espaço anteriormente ocupado pelas potências coloniais. Aborda como o conceito foi tratado de forma fragmentada no pensamento marxista e como deve ser entendido em conjunto com as lutas de classes e pelos direitos das minorias étnicas e nacionais. Também apresenta exemplos da aplicação do conceito em diferentes contextos históricos e sociais.
O documento discute o conceito de colonialismo interno, definido como a manutenção da correlação de forças do período colonial dentro dos estados-nação, onde a burguesia local ocupa o espaço anteriormente ocupado pelas potências coloniais. Aborda como o conceito foi tratado de forma fragmentada no pensamento marxista e como deve ser entendido em conjunto com as lutas de classes e pelos direitos das minorias étnicas e nacionais. Também apresenta exemplos da aplicação do conceito em diferentes contextos históricos e sociais.
O documento discute o conceito de colonialismo interno, definido como a manutenção da correlação de forças do período colonial dentro dos estados-nação, onde a burguesia local ocupa o espaço anteriormente ocupado pelas potências coloniais. Aborda como o conceito foi tratado de forma fragmentada no pensamento marxista e como deve ser entendido em conjunto com as lutas de classes e pelos direitos das minorias étnicas e nacionais. Também apresenta exemplos da aplicação do conceito em diferentes contextos históricos e sociais.
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Resumo Colonialismo Interno – Uma redefinição (Casanova, 2003).
primeiro, que o colonialismo interno dá-se no terreno econômico,
político, social e cultural; segundo, como evolui o colonialismo interno ao longo da história do Estado-nação e do capitalismo; terceiro, como se relaciona o colonialismo interno com as alternativas emergentes, sistêmicas e antisistêmicas, em particular as que concernem à “resistência” e à “construção de autonomias” dentro do Estado-nação, assim como à criação de vínculos (ou à ausência de vínculos) com os movimentos e forças nacionais e internacionais da democracia, da liberação e do socialismo. Colonialismo interno: manutenção da correlação de forças do período colonial, agora com a burguesia de cada país ocupando esse espaço. Relação do colonialismo interno com fenômenos de conquista. A construção de um estado multi-étnico se vinculou à construção de “um mundo feito de muitos mundos” que teria como protagonistas os povos, os trabalhadores e os cidadãos. Nesse projeto destacaram-se os conceitos de resistência e de autonomia dos povos zapatistas do México. Primeiros passos para a ideia de colonialismo interno surgiram com Lenin. Críticas ao projeto capitalista de desigualdade das nações. Tarefa central da Revolução de solucionar o problema da opressão do proletariado sob as sociedades minoritárias. Primeiro a Revolução, depois as questões internas. Dicotomia Revolução Socialista/Revolução Nacional. Quase todos os líderes e ideólogos deram prioridade à luta contra o imperialismo e à luta de classes como base para rechaçar a luta das etnias, sem que estas pudessem romper as barreiras epistemológicas e táticas que levavam a desconhecer suas especificidades. Assim, o problema do colonialismo interno se expressou de maneira fragmentária e dispersa no pensamento marxista e revolucionário. Resgate histórico da categoria. Os Estados de origem colonial e imperialista e suas classes dominantes refazem e conservam as relações coloniais com as minorias e as etnias colonizadas que se encontram no interior de suas fronteiras políticas. Casanova passa a apresentar mistificações (distorções) da categoria de colonialismo interno: a) desligamento das classes sociais e da exploração que delas decorre; b) a categoria não se conecta com a luta pelo poder de um estado-nação multiétnico; c) em suas versões mais conservadoras o conduz ao etnicismo e à luta de etnias, ao batustanismo e a outras formas de balcanização e tribalização que tanto ajudaram as políticas colonialistas das grandes potências e dos Estados periféricos a acentuar as diferenças e contradições internas dos Estados-nação ou dos povos que se libertaram; d) rechaça-se a existência do colonialismo interno em nome da luta de classes, amiúde concebida de acordo com a experiência européia que foi uma verdadeira luta contra o feudalismo; e) o colonialismo interno é inadequado enquanto categoria de análise social haja vista a necessidade de modernização e de se solucionar a falta de “integração social”. Exemplos de uso adequado de debate da categoria. apenas com o conceito de racismo perde-se o dos direitos das “minorias nacionais” ou “etnias” dominadas e exploradas em condições coloniais ou semicoloniais e que resistem defendendo sua cultura e sua identidade. Nicarágua: dificuldade de articulação das lutas por autonomia com as lutas políticas centrais; Conceitos de luta e espaços de luta a partir de Mariategui, Gramsci e Lefebvre. Mariategui (sete ensaios sobre a realidade peruana): inserção dos indígenas no debate socialista e democrático do país. Gramsci: unidade na diversidade. Caso da “Alta Itália” e do Mezzogiorno. Superar essas diferenças em frentes comuns só é possível quando se reconhece a unidade de interesses e valores em meio da diversidade de etnias e trabalhadores residentes e imigrantes. Lefebvre: cidade como espaço de expansão da dominação capitalista. Lafont: humanismo regional. Colonialismo inter, intra e transnacional. Empresas pari passu com os Estados. À necessidade de reconhecer a enorme importância das lutas dos cidadãos contra o Estado tributário que fazia deles meros “sujeitos”, ou à necessidade de incluir as lutas dos trabalhadores contra os sistemas de exploração e dominação do capital, ou as dos povos colonizados e oprimidos que lutam pela independência soberana do Estado-nação frente ao imperialismo e o colonialismo internacional, acrescenta-se a crescente luta dos povos que dentro de um Estado-nação, enfrentam os três tipos de colonialismo, o internacional, o intranacional e o transnacional. – p. 451. Ideia de “guerra interna”. Saída diversa, unidade dos povos, etc.