Curso de Alta Magia Vermelha Candomblé - Introdução I
Curso de Alta Magia Vermelha Candomblé - Introdução I
Curso de Alta Magia Vermelha Candomblé - Introdução I
INTRODUÇÃO
– Versão –
2005 - 2011
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Curso de Magia Vermelha – Candomblé
Este é o primeiro Curso de Magia Vermelha ou Magia Africana disponível na Internet através
do Soberano Colégio dos Magos. Todo o Curso de Magia Africana é fruto dos ensinamentos
perpetuados pelo Soberano Santuário Iniciático Superium. Nele está contido todos os altos
ensinamentos desta Escola Iniciática, que sempre permaneceu velada aos olhos dos profanos e
conhecido apenas pelos altos iniciados ocultistas, os quais não necessitam de maiores
comentários.
Desejamos bons estudos sobre o Candomblé, iniciando por este módulo introdutório.
MÓDULO INTRODUTÓRIO 01
I – Cargos no Barracão
II – Termos e nomes no rito
III – A dança dos Orixás
IV – Tipos de Ejé que existem
V – Tipos de mediunidade
VI – Comportamento do Filho-de-santo
VII – Eleké
VIII – Lôorogun
IX – Termos e palavras em Yorubá
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HISTÓRICO
O Candomblé é uma religião originária da África, trazida ao Brasil pelos negros escravizados na época
da colonização brasileira. A presença das religiões africanas é uma conseqüência imprevista do tráfico
dos escravos, que determinou a afluência de cativos Gegês e Nagôs (Daomeanos e Yorubás), trazidos
da Costa dita dos Escravos e desembarcados, principalmente, na Bahia e em Pernambuco.
O Candomblé se difundiu no Brasil no século passado, com a migração de africanos como escravos
para os senhores de terra. A população escrava no Brasil consistia quase totalmente de negros de
Angola. No momento da chegada dos nagôs, um século e meio de escravidão havia passado,
distribalizando o negro e apagando seus costumes, crenças e sua língua nacional. Mas o elemento
africano, resistiu e criou uma forma de cultuar seus deuses através do sincretismo com os santos
católicos.
Mesmo levando em conta a pressão social e religiosa, era relativamente fácil para os escravos, na
sonolência geral, reinstalar na Bahia as crenças e práticas religiosas que trouxera da África, pois, a
igreja católica estava cansada do esforço despendido na criação de irmandades de negros como
tentativa de anular toda sua cultura, mas todos os meses novas levas de escravos, adeptos ao culto
aos Orixás, desembarcavam na Bahia.
Por volta de 1830 três negras conseguiram fundar o primeiro templo de sua religião na Bahia,
conhecida como Ylê Yá Nassó, casa da mãe Nassó. (Nassó seria o título de princesa de uma cidade
natal da costa da África). Esta seria a primeira a resistir às opressões católicas, desta casa se originam
mais três que sobrevivem até hoje e que fazem parte do grande Candomblé da Bahia, sendo elas: O
Engenho velho ou Casa Branca, Gantóis, cuja ilustre dirigente foi mãe menininha do gantóis (falecida
em 1986) e do Alaketu.
Os Candomblés se diversificaram desde 1830, a medida que a religião dos nagôs se firmava, primeiro
entre os escravos e for fim, no seio do povo. Hoje há quatro tipos de Candomblé ou Candomblé de
quatro nações: Kêtu (povo nagô), Jêje (povo nagô, mas obedientes a uma outra cultura), Angolacongo
(povo bantu, este culto é mais abrasileirado) e de caboclo (cultuam mais os caboclos, mistura-se
com a Umbanda).
O Candomblé baseia-se no culto aos Orixás, deuses oriundas das quatro forças da natureza: Terra,
Fogo, Água e Ar. Os Orixás são, portanto, forças energéticas, desprovidas de um corpo material. Sua
manifestação básica para os seres humanos se dá por meio da incorporação. O ser escolhido pelo
orixá, um dos seus descendentes, é chamado de elegum, aquele que tem o privilégio de ser montado
por ele. Torna-se o veículo que permite ao orixá voltar à Terra para saudar e receber as provas de
respeito de seus descendentes que o evocaram. Cada orixá tem as suas cores, que vibram em seu
elemento visto que são energias da natureza, seus animais, suas comidas, seus toques (cânticos), suas
saudações, suas insígnias, as suas preferências e suas antipatias, e aí daquele que devendo obediência
os irrita.
A síntese de todo o processo seria a busca de um equilíbrio energético entre os seres materiais
habitantes da Terra e a energia dos seres que habitam o orum, o suprareal (que tanto poderia
localizar-se no céu - como na tradição cristã - como no interior da Terra, ou ainda numa dimensão
estranha a essas duas, de acordo com diferentes visões apresentadas por nações e tribos diferentes).
Cada ser humano teria um orixá protetor, ao entrar em contato com ele por intermédio dos rituais,
estaria cumprindo uma série de obrigações. Em troca, obteria um maior poder sobre suas próprias
reservas energéticas, dessa forma teria mais equilíbrio.
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Cada pessoa tem dois Orixás. Um deles mantém o status de principal, é chamado de orixá de cabeça,
que faz seu filho revelar suas próprias características de maneira marcada. O segundo orixá, ou ajuntó,
apesar de distinção hierárquica, tem uma revelação de poder muito forte e marca seu filho, mas de
maneira mais sutil. Um seria a personalidade mais visível exteriormente, assim como o corpo de cada
pessoa, enquanto o outro seria a face oculta de sua personalidade, menos visível aos que conhecem a
pessoa superficialmente, e às potencialidades físicas menos aparentes.
Como qualquer outra religião do mundo, o Candomblé possui cerimoniais específicos para seus adeptos
porém, esses ritos mostram singularidades especialíssimas, como a leitura de búzios (um primeiro e
ocular contato com os Orixás), a preparação e entrega de alimentos para cada uma das entidades ou
as complexas e prolongadas iniciações dos filhos-de-santo. Através da observância desses
procedimentos é que o Candomblé religa os humanos aos seres astrais, proporcionando àqueles o
equilíbrio desejado na existência.
O CANDOMBLÉ a uma estrutura de culto às forças da natureza, a um hino à vida como Eterno
Movimento, que se manifesta nas danças, nas cores dos ORIXÁS, nos alimentos sacramentais. Ritual
comunitário de cantos, danças e alimentos sagrados na sua forma pública, o Candomblé é
sacramentado pelo Pai ou Mãe de Santo, pelos Filhos de Santo, pelos tocadores de atabaque (OGAN),
que entoam os cantos sagrados possibilitando a vinda do ORIXÁ, com a participação da comunidade
dos mais velhos às criancinhas. Todos cantam e saúdam os ORIXÁS, executam a dança sagrada, num
hino à Alegria, Amor e Partilha.
O AXÉ como força pode diminuir ou aumentar dependendo da prática litúrgica e rigorosa
observância dos deveres e obrigações. A força do AXÉ é contida e transmitida através de elementos
representativos do reino vegetal, animal e mineral (oferendas) e podem ser agrupados em três
categorias:
(a) sangue vermelho do reino animal (sangue), vegetal (azeite de dendê) e mineral
(cobre);
(b) sangue branco do reino animal (sêmen, a saliva), vegetal (seiva), mineral (giz);
(c) sangue preto do reino animal (cinzas de animais), vegetal (sumo escuro de certos vegetais) e mineral
(carvão, ferro). Estes três tipos de sangue, por onde veicula o AXÉ, com sua coloração, vai determinar
a fundamental importância da cor no culto.
Resumindo: o AXÉ é, portanto, um poder que se recebe, partilha-se e distribuí-se através da prática ritual,
da experiência mística e iniciática, conceitos e elementos simbólicos servindo de veículo. É a força do AXÉ
que permite que o ORIXÁ venha e realizese.
A existência transcorre em dois planos: o AIYE (mundo, habitação do homem) e o ORUN (além,
habitação dos ORIXÁS, mundo paralelo ao mundo real, que coexiste com todos os conteúdos deste).
Cada indivíduo, árvore, animal, cidade etc, possui um duplo espiritual e abstrato no ORUN. Os mitos
revelam que, em épocas remotas, o AIYÉ e o ORUN estavam ligados, e os homens podiam ir e vir
livremente de um local a outro.
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OLORUN abrange todo espaço e detém três poderes que regulam e mantém ativos a existência
e o Universo: IWÁ, que permite ao Universo genérico o ar, a respiração; AXÉ, que permite a existência
advir dinâmica; ABÁ, que outorga propósito e dá direção. Ou como diz o poeta Moraes Moreira em
"Pensamento Ioruba": Para tudo ser tem que ter IWA. Para vir a ser tem que ter AXÉ. Para o sempre
ser tem que ter ABÁ.
Ao combinar esses três poderes de forma específica, OLORUN transmite-os aos IRUNMALÉ,
entidades divinas que remontam aos primórdios de universo, encarregados de mantê-las nas diferentes
esferas de seu domínio. Os IRUNMALÉ seriam em número de seiscentos, quatrocentos da direita (os
ORIXÁS, detentores dos poderes masculinos) e duzentos da esquerda (os EBORAS, detentores dos
poderes femininos). Os ORIXÁS são massas de movimentos lentos, serenos, de idade imemorial. Estão
dotados de um grande equilíbrio que controlam as relações do que nasce, do que morre, do que é
dado, do que deve ser resolvido. São associados à Justiça e ao equilíbrio, principio regulador dos
fenômenos cósmicos, sociais e individuais.
Vimos que quando OLORUN começou a respirar, gerou ORIXALÁ e EXU, o procriado. Na
qualidade de procriado, EXU não pode ser isolado nem classificado em qualquer categoria. Minha
homenagem ao meu BARA! Nestes escritos sobre os ORIXÁS, EXU com seu perfil psicológico e o tipo
determinante dos seus filhos, abrirão os caminhos sendo o primeiro a ser evocado.
I – CARGOS NO BARRACÃO
O candomblé é uma seita de origem africana na qual se presta culto aos Orixás. Chegou ao
Brasil através dos negros africanos, que para cá vieram como escravos, mas trouxeram consigo o AXÈ
dos ORIXÀS e a forma de cultuá-los, o que foi o princípio do que até hoje é praticado.
ABAXÉ: Pessoa que ajuda na cozinha, ou cuida das crianças enquanto as mães estão
ocupadas.
EBÂMI ou EBÔMI: Após sete anos como Iaô, ofertadas as obrigações devidas, o iniciado é
levantado EBÔMI. A situação do Iaô que passa à ebômi é modificada, pois ao receber o DEKÀ (cuia do
axé), poderá iniciar outras pessoas, assumindo a direção de outro barracão. Caso não assuma tais
responsabilidades e continue na mesma casa, assumirá funções específicas como Mãe-Pequena ou Pai-
Pequeno, organizador de rituais, etc...
OGÃNILÛ: Chefe dos alabês, os quais dirige sob ordem direta do Babalorixá.
TÁTA: Quando o Babalorixá atinge 21 anos de atividade no seu Egbé é proclamado TÁTA
(Grande Pai). Nesse caso, ele pode escolher um filho para substituí-lo, este passará à ser Babalorixá,
dando ao Táta oportunidade de elevar-se.
DENOMINAÇÕES DE ZELADORES:
Conforme dissemos, o candomblé no Brasil tem origem africana, sendo assim, utiliza termos
e nomes cuja tradição, mantém em uso corrente no culto.
ATABAQUES:
AXÉ: Princípio e poder de realização. Força que dá o movimento, sem ele tudo estaria
paralisado. É a fonte que torna possível a renovação da vida. Pode ser transmitido através de comidas
e bebidas ou pelo contato, já que pode ser transmitido a objetos e seres humanos.
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Para que o Agbé possa atender à sua função de vê ter AXÉ. Para isso o “plantamos”, ou
seja, fazemos símbolos que representam pontos de culto do axé. Uma vez plantado, se fortifica
combinando todas as formas nele existentes:
(b) O Axé de cada membro do terreiro (Egbé), somado com os de seu Orixá, através de um
elo de ligação entre o filho-de-santo e o Orixá (Cuidado com os assentamentos e zelo
pelas coisas do Orixá, além de respeito pelos irmãos e Babalorixá.
(c) O Axé dos antepassados do Egbé, seus ilustres mortos, cujo poder é acumulado e
mantido ritualmente nos assentamentos do ILÊ-IBÓ OKU.
EWÓ: São cuidados com oque o filho-de-santo come e faz, afim de não agredir ao Orixá (é o
mesmo que quizila). Quem desobedece pode ter as mais variadas reações, tais como: enjôos,
problemas materiais, espirituais, etc...
ADÔXU: Nome dado às pessoas iniciadas no culto aos Orixás (Oxú). Pequeno cone feito de
ervas e outros axés, colocados no alto do Ori do Iaô.
ATAKÂN: Pano que envolve o peito da filha-de-santo quando está incorporada pelo Orixá.
AGOGÔ: instrumento de ferro com dois sinos, badalo, superpostos, um menor que o outro,
donde se tira som batendo-se com um pedaço de ferro.
ABIÃ: São filhos ou filhas-de-santo que ainda não se iniciaram, ou seja, não nasceram.
AJUNTÓ ou JUNTÓ: É o segundo Orixá que comanda a pessoa junto com o seu Orixá
assentado no Ori no dia de sua feitura.
ILÉ: Pombo.
ILÊ-IBÓ OKU: Casa onde são adorados os mortos e onde se encontram seus assentamentos. O local deve
ser guardado por sacerdotes preparados para este mistério. É separado do resto do terreiro (Egbé), sendo
conhecida também como ILÊ ISINMI.
EJÉ: Sangue.
ILÁ: Quiabo.
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JOKÔ: Sentar.
ADUPÉ ou DUPÉ: Obrigado. Exemplo: “Adupé lowó Olorum” (obrigado à Olorum, agradeço
à Olorum)
OSIWAJU: O primeiro cargo, primeiro Orixá para os Yorubás (Oduduwa e Oxalá). Na Bahia
Ogum, Exu, e Oxossi.
ORI: Cabeça.
IBORI ou BORI: É a cerimônia realizada dentro do culto para adoração à cabeça (ori). São
oferecidos sacrifícios ao ORI-INU e ao IGBÁ-ORI da pessoa. Durante este ritual, quaisquer que sejam
as oferendas devem ser dadas à cabeça. Todos deverão comer obi.
O Obi é um fruto africano, produtor da noz de cola.É utilizado em quase todas as oferendas
(cerimônias). É o primeiro oferecimento que se faz à cabeça antes de qualquer obrigação. Pode ser
oferecido inteiro ou triturado pelos dentes. A massa mastigada é oferecida aos quatro lados da cabeça
e ao centro.
SAUDAÇÃO AO ORI:
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OJÚ-ORUN: O céu.
IPADÊ ou PADÊ: Significa ato de reunir. Trata-se de cerimônia pública realizada no início
de qualquer festividade (de saída de Iaô ao Axexê).
AKAÇA: pasta feita com milho branco, enrolado na folha de bananeira (alternativo), é
feito ao por do sol.
Observação: Tipos de toques executados nas cerimônias
AGUERÊ: Toque cadenciado com duas em duas variações, uma para OXOSSI e outra
para OYÁ, mais conhecido como “Quebra-pratos”.
ADARRUM: Toque muito rápido e contínuo, usado para chamar os Orixás às cabeças dos
filhos.
Exemplo:
A de LOGUN mudança;
1 – SANGUE VERMELHO:
2 – SANGUE BRANCO:
REINO VEGETAL: Seiva, sumo, álcool e as bebidas brancas extraídas das palmeiras e
alguns vegetais.
3 – SANGUE PRETO:
REINO VEGETAL: Sumo escuro de certos vegetais como o ILÚ ÍNDICO, extraído de
diferentes tipos de árvores.
V – OS TIPOS DE MEDIUNIDADE:
MÉDIUM CONSCIÊNTE: É aquele em que a manifestação não toma por completo seus
sentidos, independentemente do tipo de entidade que esteja se manifestando (Preto-Velho,
Caboclo, Orixá). Ele escuta, enxerga, mas não tem controle sobre seus sentidos.
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MÉDIUM INCONSCIENTE: Acontece de forma mais limitada, são raros os casos, pois
envolve todo um aspecto físico, emocional e significa que este conseguiu um controle do seu
interior, entrando em transe completo.
Cumprimentar Ossanhe
Cumprimentar Tempo
Cumprimentar Oxossi
Nunca chegar da rua dando notícias boas ou ruins, sem aguardar uma oportunidade conveniente
Não entrar na cozinha onde se prepara as oferendas para os Orixás, sem tomar
banho e descansar da rua
Quando duas ou mais pessoas com tempo de santo estiverem conversando, não
entrar sem ser chamado nem cortar o assunto, ou mesmo passar sem pedir licença.
Com essas medidas simples estarás honrando teu Orixá, a casa onde ele está assentado, o
teu Babá, a tua Tia, além de estar ensinando aos mais novos que respeito é o primeiro sinal de amor e
de força espiritual.
OBSERVAÇÕES:
Esta regra se aplica também, antes de entrarmos na casa de Exu, Orixá, Ronco, Ilê Ibó Oku.
Deve-se bater na porta 3 vezes a dar paó. Tal atitude faz com que evitemos tomar sustos ou vermos
coisas indesejáveis, uma vez que estamos desrespeitando o Ilê do Orixá.
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Paó significa despertar o Orixá, para que ele venha ao nosso encontro e receba nossa
homenagem. No momento em que estamos emitindo sons, estamos fazendo um elo de ligação entre
nós e o Orixá.
Saudar Ossanhe
Saudar Omulú, senhor da terra
Bater paó
Pedir ago ao orixá
Agradecer
Nunca retirar essabas após as 18: h, fazendo-o somente em casos de extrema
necessidade, principalmente se você não estiver preparado.
VII – ELÉKÉ
Elékés são fio de conta diferentes do Delogun, usados por aqueles que já possuem
determinado tempo de iniciação. Cabe destacar que delogun é usado pelos iniciados recentes.
O eleké indica a hierarquia no culto e fornece uma identificação com o Orixá. A tradição
exige adoração e respeito por estes elementos que não são bijuterias ou adornos, mas possuem
para nós a mesma importância que terço na Santa Igreja Católica.
Suas cores podem variar de acordo com a nação, o tipo e a qualidade do orixá, cuja
representação é dada a seguir:
OXALÁ: Branco.
Existem cerimônias que são de grande importância para a consagração do eleké, como
por exemplo a LAVAGEM, que consiste em retirar as impurezas físicas e astrais.
No ritual da lavagem utilizam-se efusão de ervas (quinadas), que devem ser preparadas
por sete moças virgens, de preferência crianças. Enquanto as moças quinam as ervas em uma
grande bacia, os filhos da casa formam uma roda ao redor delas, rezam e batem paó.
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Para esta cerimônia solene, todos devem estar de corpo limpo e respeitosamente lavar
seu eleké, sacando-o em seguida com uma pequena toalha branca. Devem ser acendidas velas para
todos os Orixás.
O período mais propício para esta cerimônia é o das águas de Oxalá ou final de ano.
VIII – LOÔROGUN
Consiste no “fechamento” do Egbé durante a Quaresma. Este ritual evita que forças negativas
atinjam o Egbé e os filhos-de-santo, que deverão permanecer resguardados durante este período.
Para que se realize o Lôorogun são necessários os seguintes procedimentos:
É evidente que todo Egbé possui seu ritual próprio e isto de ser respeitado.
O final desta cerimônia é marcado pela manifestação de todos os Orixás nos filhos-desanto,
que são a seguir recolhidos ao Roncó, de onde sairão com as respectivas folhas de
cada Orixá incorporado na palma da mão e comidas cruas dentro de uma sacola branca de
murim.
“O Lôorogun eu
O lôorogun já já
Acajá loni ago man sãn
O loôrogun já já”. (Bis)
Os Orixás fazem um sacudimento em todos os presentes e distribuem as comidas. Os
Ogãs e todas as demais pessoas que não estão incorporadas retiram os enfeites do Barracão
e colocam em um cesto junto com as folhas que foram usadas no sacudimento. Tudo será
despachado em lugar determinado pelo Babá.
Todos deverão levar flores para ofertar aos Orixás após a realização do sacudimento.
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NÚMERAÇÃO EM YORUBÁ
1 : Éni, Ókan
2 : Êji
3 : Etá
4 : Erin
5 : Árun
6 : Éfá
7 : Êjê
8 : Ejó
9 : Ésan
10 : Éwá
11 : Ókanlá
12 : êjilá
13 : Étalá
14 : Érinlá
15 : Édogun
16 : Érindi lógun
17 : Étadilogun
18 : Egidilogun
19 : Ókandilogun
20 : Ôgun
Goma : ódá
Azeite : epô
Anil : Ilú
Milho : agbádô-óká
Pimenta : atá
NOME DE ANIMAIS:
Águia : idi
Avestruz : ôgôngô
Jibóia : êré
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Cupim : ikan
Veado : agburim
Caracol : igbin
Coelho : ehrôrô
Coruja : owiwi
Abelha : agbón
Andorinha : olopandédé
Mosca : êxinxin
Camaleão : agemó
Esquilo : ókéré
Gavião : auôdi
Borboleta : labálabá
Pombo : eiyêle
Abutre : gunungun
Caramujo : okotó
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Vaca : aban-malu
Burro : patapá
Periquito : alodé
Peixe : oguri
FRUTAS:
Fruta : obi
Abacaxi: Abocatí
Banana : ógédé
Manga : mangórô
LEGUMES
Cebola: alubôsa
Ervilha : orubú
Inhame : icu
Quiabo : ilá
Mandioca : gbágubá
Azedinhas : amukan
Batatas : kukundukun
Cana : irêkê
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Cera : idá
UTENCÍLIOS:
Prato : awô
Garrafa : igô
Faca : obé
Colher : xibi
Garfo : agunjé
Fósforo : ixánã
Vassoura : igbalé
Navalha : abe
Travesseiro : irôri
Pilão : ódô
Casa : ilê
Carvão : egui
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Teto : inlê
Rede : anda
Quarto : jará
Banco : aputi
Cozinha : ilê-ageun
Fogão : ajeké-neulune
Alguidar : oberó
PARENTESCO :
Parentes : ará-ibatan
Mãe : iyá, yá
Pai : babá
Irmã : arábiri
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Marido : o’kó
Senhora : ayá
Noivo : okebiã
Solteiro : ikobassu
Homem : oko-okorim
Menino : ô-madê
Casado : okuamuri
SENTIMENTOS :
Inveja : ilárá
Raiva : binu
Duvidar : xé iyémeji si
Escutar : desiti
Ignorar : kómó
Praguejar : ro
Mentir : ro mó
Desprezar : gan
Falar : soro
Piedade : fun
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Chamar : fun pê
Ódio : fagurômo
Tocar : gôgô
Sofrer : ran
Amor : ifé
Querer, amar : fé
MEDIDAS DE TEMPO:
Ójó-kan : um dia
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Ósan : aurora
Órun aú : tarde
Lonim : hoje
Lanan : ontem
Lólá : amanhã
Ibéré : princípio
Nijelo : passado
Opin : fim
VESTUÁRIO:
Axó : roupa
Ubatá : sapato
Akêtê : chapéu
Abade : toalha
CORES:
Dudu : preto
Obádo : verde
Elvikei : vermelho
Okâm : azul
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Mucumbe : roxo
Kiobambo : amarelo
BEBIDAS :
Omim : água
Otin-nibé : cerveja
Otin-fum-fum : aguardente
Oin : mel
CORPO HUMANO :
Ará : corpo
Ory : cabeça
Ipakó : nuca
Etu : orelha
Imum : nariz
Iban : queixo
Irun : cabelo
Efin : dente
Eeté : lábios
Apá : braço
Qué : mão
Esse e Alessé : pé
Itankô : coxas
Idi-cu : ânus
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Éepã : testículo
Ogungum : osso
Enum : boca
Ejé : sangue
Okan : coração
Elgiká : ombros
Obó : nádegas
Akô : macho
Abam : fêmea
Mulembu : dedo
Rivenum : barriga
VOCABULÁRIO YORUBÁ:
“A”
Ààbò - metade
ÀÀJÀ – Sineta de metal composta de uma, duas ou mais campainhas utilizadas por pais-desanto
(vd.) para incentivar o transe. Também chamado Adjarin.
Àáké – machado
Aará – Raio
Ààyè - vida
Abanijé - difamador
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Abebé - Leque.
Abélà – vela
ABIÃ – Posição inferior da escala hierárquica dos candomblés ocupada pelo candidato antes do seu
noviciado; em yorùbá significa "aquele que vai nascer".
ABORÔ – Denominação genérica dos òrìsà (vd.) masculinos, por oposição as iabás, que são as
divindades femininas.
Abuku - desgraça
ADAHUN – Tipo de ritmo acelerado e contínuo executado nos atabaques (vd.) e agogós (vd.).
É empregado sobretudo nos ritos de possessão como que para invocar os òrìsà (vd.).
Adé - Coroa.
ADE – Termo com que se designam (nos candomblés) em especial os efeminados e, genericamente, os
homossexuais masculinos.
Adèbo - pessoa que prepara a comida com os animais oferecidos em sacrifício de acordo com as regras
religiosas
Adie - Galinha.
Adití – surdo
ADÓSÙU – Diz-se daquele que teve o osùu (vd.) assentado sobre a cabeça. 0 mesmo que iaô.
ADUFE – Pequeno tambor. Instrumento de percussão de uso mais frequente nos xangôs
(vd.) no Nordeste
Adúrà - Oração
Aféfé - Vento
Àfin – Palácio
AFIN – 0 mesmo que ifin. Designa a noz-de-cola branca, na língua yorùbá; por extensão a cor
branca (vd. efun).
Afóju – Cego
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Àfomó - doença infecciosa, trazida pelo Orixá das doenças infecciosas (Babaluaiyé; Xapanã)
Afonjá - É uma qualidade de Xangô.
Àga - Cadeira
Agbára - Poder
Agbèdù – estômago
ÀGBO – Infusão proveniente do maceramento das folhas sagradas as quais se vem juntar o
sangue dos animais utilizados no sacrifício e substancias minerais como o sal. Esse Iíquido,
acondicionado em grandes vasilhames de barro (porrões), é empregado ao longo do processo
de iniciação e para fins medicinais sob a forma de banhos e beberagens.
Agbô - Carneiro.
Àgbon – coco
AGÈ – Instrumento musical constituído por uma cabaça envolta numa malha de fios de contas,
de sementes ou búzios (vd.).
Agemo – Camaleão
Àgòtàn - Ovelha
Aguntam - Ovelha.
Ahón - Lingua
Áike - machado
Àìsàn - doença
Àiya - Peito
Àiyé – Mundo; Palavra de origem yorùbá que designa o mundo, a terra, o tempo de vida e,
mais amplamente, a dimensão cosmológica da existência individualizada por oposição a òrun
(vd.), dimensão da existência genérica e mundo habitado pelos òrisà (vd.), povoado, ainda,
pelos espíritos dos fiéis e seus ancestrais ilustres.
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Ajá – Cão
Àjapá - Tartaruga
Àjé - Bruxa
Ajeum - Comida.
AJOGÚN – Palavra de origem yorùbá que designa os infortúnios, como a morte, a doença,
a dor intolerável e a sujeição
Àkàrà Jé – Acarajé
ÀKÀSA – Bolinhos de massa fina de milho ou farinha de arroz cozidos em ponto de gelatina e
envoltos, ainda quentes, em pedacinhos de folha de bananeira. (Acaçá)
AKIDAVIS – Nome dado nos candomblés Kétu e Jeje (vd. Nação) as baquetas feitas de pedaços
de galhos de goiabeiras ou araçazeiros, que servem para percutir os atabaques (vd.).
Àkùko – Galo
ÁLÁ – Pano branco usado ritualmente como pálio para dignificar os òrìsà (vd.) primordiais.
Geralmente feito de morim
ALABÊ – Título que designa o chefe da orquestra dos atabaques (vd.) encarregado de
entoar os cânticos das distintas divindades
Alagba – Senhor
Alaruê - Briga.
Alàyé - Explicação
Aledá - Porco.
Alubaça - Cebola.
Àlubósà – Cebola
AMACIS (ou AMASSIS) – Abluções rituais ou banhos purificatórios feitos com o líquido
resultante da maceração de folhas frescas.
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Apá - Braço
Apeja - Pescador
Apère - exemplo
Arailé - Parentes
Àríwá – Norte
ARREBATE – Abertura rítmica das cerimônias publicas dos candomblés. 0 modo vibrante de
tocar os atabaques (vd.); eqüivale a uma convocação
ÀSE – Termo de múltiplas acepções no universo dos cultos: designa principalmente o poder e a
força vital. Além disso, refere-se ao local sagrado da fundação do terreiro, tanto quanto a
determinadas porções dos animais sacrificiais, bem como ao lugar de recolhimento dos
neófitos (vd. Runko). É usado ainda para designar na sua totalidade a casa-de-santo e a
sua linhagem.
Àso - Roupa
Ata – Pimenta
Atégùn - Brisa
Àwa - Nós
Àwó - Cor
Àwodi - Gavião
Axó - Roupa.
Àya - Esposa
“B”
Bàbá - Pai.
BABALORIXÁ – Sacerdote chefe de uma casa de santo. Grau hierárquico mais elevado do
corpo sacerdotal, a quem cabe a distribuição de todas as funções especializadas do culto. É o
mediador por excelência entre os homens e os òrìsà. 0 equivalente feminino é denominado
ialorixá. Na linguagem popular, são consagrados os termos pai e mãe-de-santo. Nos
candomblés jeje – doté e vodunô; e nos angola – tata de inkice
Babaojê - Sacerdote do culto dos eguns; Ojé é o nome de todos iniciados no culto aos eguns.
Balùwè – Banheiro
BARCO – Termo que designa o grupo dos que se iniciam em conjunto. Suas dimensões são
variáveis. Há barcos de mais de vinte neófitos e "barcos-de-um-só". Através do barco se
consegue a primeira hierarquização dos seus membros na carreira iniciática. Como unidade
de iniciação gera obrigações e precedências imperativas entre os irmãos-de-barco ou
irmãos-de-esteira
Béèni - Sim
Berè - Perguntar
Bèré - Começar
Bèru - Medo
Bi - Nascer
Bô - Adorar.
BORÍ – Ritual que, juntamente com a lavagemde- contas, abre o ciclo iniciático. Fora deste
ciclo, rito terapêutico. Em ambos os casos, consiste em "dar de comer e beber a cabeça"
Buburú - Maldoso
Buruku – Mau
“C”
Cabaça – Fruto do cabaceiro (Cucurbita lagenaria L., ou Lagenaria vulgaris – cucurbitácea, e outras
espécies). Sua carcaça é freqüentemente utilizada nos cultos afro-brasileiros como utensílio, instrumento
musical" insígnia de òriìsà ou mesmo para representar a união de Obàtálá e Odùduwà (o Céu e a Terra).
Cafofo - Túmulo.
Cambaú - Cama.
Catular - Cortar o cabelo com tesoura, preparando para o ritual de raspagem para iniciação no Candomblé.
CAXIXI – Chocalho de cabaça e de vime trançado, contendo sementes ou seixos. Em alguns casos,
vasilhames rituais em miniatura.
Foi, no entanto, Odùduwà quem verteu o seu conteúdo sobre a superfície das águas
CONTRA-EGUN – Trança de palha-da-costa que os neófitos trazem amarrada nos dois braços, logo abaixo
do ombro, com a finalidade de afastar os espíritos dos mortos Cutilagem - É o corte que se faz na cabeça
do iniciado; é realizado para abrir o canal energético principal que o ser humano tem no corpo, exatamente
no topo da cabeça, (no Ori), por onde vibra o axé dos Orixás para o interior de uma pessoa.
“D”
Dáda - Beleza
Dagô - Dê licença.
Dáhùn - Responder
DAN – Serpente sagrada (Daomé – Benin) representando a eternidade e a mobilidade sob a figura de uma
cobra que engole a própria cauda. Genericamente designa os filhos-de-santo da nação jeje;
encontrando-se sincretizada com Òsùmàrè e Besen.
Dê - Chegar.
DESPACHO – Tipo de oferenda dedicada a Èsù, quer no início das crimônias (vd.Pàdé), quer
nas encruzilhadas, nos matos, rios e cemitérios.
Dide - Levantar.
Dígí – espelho
DILOGUN (Érìn dínlógun) – Nome dado à adivinhação com búzios que podem ser de 4 a
36 (mais comumente 16). Nesse jogo de Ifá as respostas ao oráculo são dadas por Èsù
Dín – Fritar
DÓBÁLÈ – Cumprimento prescrito aos iniciados de òrìsà femininos diante dos lugares
consagrados ao culto, pai ou mãe-de-santo, òrìsà e graus hierárquicos elevados. O termo
iká designa o seu correspondente para o caso de filhos-de-santo de brisa masculinos
Dùbúlè – deitar
Dudu - Preto.
Dúpé - Agradecer
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Dúro - De pé
“E”
E Káàárò - Bom-dia
E Káàsán - Boa-tarde
E Kále - Boa-noite
Ebí - Família
Ebi – Fome
EBÔMIN – Pessoa veterana no culto; título adquirido após a obrigação de sete anos.
Opõe-se a iaô, sendo equivalente a vodunci Èdán àrá - pedra de raio, sagrada para o Orixá Sàngó
Èdò - Fígado
Edu - Carvão.
Edùn - machado
Efi - fumar
EFUN – Nome dado a argila branca com que são pintados os neófitos. Essa pintura
corresponde ao que se chama de "mão-deefun" (vd. 18-Efun). Como sinônimo de efun
ocorre, também, afin.
Ègé - Aipim
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Èhin - Costas
Ehín - Dente
Eiye - pássaro
Eiyelé - Pombo
Eja - Peixa
Èjè - Sangue
Eji - chuva
Èjìká - Ombro
Ejò - cobra
Ejó - Cobra.
Èkáná - Unha
Ékú - rato
Elebó - Aquele que está de obrigação. Aquele em nome do qual se faz o sacrifício ou
oferenda.
Èlédà - Criador
Elìkan - Ninguém
Elu - estranho
Èmi - Eu
Emi – Vida
ENI – Nome dado a esteira de palha utilizada pelos neófitos, sobretudo durante o período de
reclusão. É empregada como "mesa", "cama" e "tapete" em distintos ritos. No candomblé é
usual a expressão "irmãos-de-esteira" para designar o conjunto de neófitos reclusos ao
mesmo tempo, e que eventualmente tenham partiIhado esse artefato simbólico na liturgia
da iniciação
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Enìní - inimigo
Enu - Boca
Enyin - você
Equê - Mentira.
Eran - Carne
Eranko – Animal
Ére - Estátua
Erè - Lama
Erin - Elefante
Eró – Segredo
Erú - Cinza
Erú - Escravo
Erupe - sujo
Esan - Vingança.
Èsin – Religião
Èsù – Primogênito da criação. Também conhecido como Elégbára (jeje) é popularmente referido como
compadre ou homem-da-rua. Suscetível, irritadiço, violento, malicioso, vaidoso e grosseiro. Dizem que
provoca as calamidades publicas e privadas, os desentendimentos e as brigas. Mensageiro dos' òrìsà e
portador das oferendas. Guardião dos mercados, templos, casas e cidades. Ensinou aos homens a arte
divinatória. Costuma-se sincretizá-lo com o diabo. Ocorre tanto em representações masculinas como
femininas. Nas casas angola é Bombogira; nas casas angola-congo é (Exúlonã).
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Na umbanda tem múltiplas personagens, entre elas, Pomba-gira. Suas cores são o vermelho e o
preto. Saudação – "Laró yè!"
Eti - Ouvido
Èwà - Feijão
Èwòn – corrente
Ewu - perigo
Èwúre - cabra
Eya - tribo
Eyin - Ovo
Eyin - Vós
“F”
Fá - Raspar
Fadaka - Prata
Fé - amar
Fe - há muito tempo
Féniyawo - casar
Fenukó - Beijar
Féran - Gostar
Fèrè - flauta
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Ferese - janela
Fijúbà - respeitar
FIRMA – Fecho de colar de forma cilíndrica. Suas cores indicam a vinculação de seu
portador a um determinado òrìsà.
Fò - Lavar
Fó - Quebrar
Fún - Dar
Funfun - branco
Funfun - Branco
Fúnwiniwini - garoar
“G”
Ga - Alta, grande
Gari - Farinha
GB
Gbabe - esquecer
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Gbàdúrà - rezar
Gbagbo - acreditar
Gbé - levantar
Gbérè - cumprimentos
Gbese - dívida
Gbéyàwó - casar
Gbìn - Plantar
Gbó - Ouvir
Gbogbo - Todos
Gbóju - bravo
Gbórín - grande
Gbúròó – ouvir
Gé - Cortar
Gibá - Jogar
Góòlù - ouro
Gun - subir
Gúrúrú – Pipoca
“H”
Hà - expressão de prazer
He - pegar, apanhar
Hó - ferver
Hùwà - comportar-se
“I”
Ia - Mãe
Ia ia – Avó
IÁBASSÉ – Especialista ritual encarregada do preparo das comidas votivas dos òrìsà.
IÁLAXÉ – Titulo honorifico geralmente ostentado pela própria mãe-de-santo, significando "mãe-do-axé" ou
"zeladora-doaxé"
IAÔ – Termo que designa o noviço após a fase ritual da reclusão iniciatória. Em yorùbá
significa "esposa mais jovem"
Iban - Queixo
Ìbanújé - Tristeza
Ibéjì - Gêmeos
Ìbere - Origem
Ìbí - Nascimento
Ìbínu - Raiva
Ibô - Mato
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Ibòòji - sombra
Idà - Espada
Ide - Pulseira
Ideruba - Fantasma
Ìdódò - Umbigo
Idunnu – Felicidade
IFÁ – Deus dos oráculos e da adivinhação. Senhor do destino. Há quem afirme ser sua
representação a cabaça envolvida por uma trama de fios de búzios. Sua cor é o branco.
Seu dia é a quinta-feira. Conhecido também como Òrúnmìlà, "somente-o-céu-sabe-quem será-
salvo". Saudação – "Eèpààbàbá/"
Ifá - Adivinhação
Ìfeseji - perdão
Ìfun - Intestino
Ìgbà - história
Igbado - milho
Ìgbàlè – cemitério
IGBÁ ODÙ – Expressão yorubá que designa a cabaça ou o artefato litúrgico que contém no
seu interior os elementos simbólicos e as substancias que tornam possível a existência
individualizada.
IGBÁ-ORÍ – Expressão yorùbá que designa, no rito do borí, o recipiente em que vão sendo
depositadas as substancias constitutivas e reveladoras da identidade do sacrificante.
Literalmente significa "cabaça-da-cabeça". Na liturgia dos candomblés é freqüentemente
utilizada a forma ibá, com o mesmo sentido
Igbe – Grito
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ÌGBÍN – Cadência rítmica lenta executada pela orquestra cerimonial em louvor a Òòsàálá. 0
termo designa também o molusco gasterópode terrestre, com concha univalva, corpo prolongado e
tentáculos na cabeça. E o caracol também conhecido como "o boi de Òòsàálá" e sua oferenda predileta.
Na linguagem corrente dos candomblés é usual a forma ibí
Igbó - floresta
Igbódù Òrìsà - local sagrado para iniciar uma pessoa nos mistérios dos Orixás
Igi - Árvore
Ihò - buraco
Ìjábà - Acidente
Ìjéta - Anteontem
Ijexá - Nome de uma região da Nigéria e de um toque para os Orixás Oxum, Ogum e
Oxalá.
Iji - Árvore
Ijo - Dança
Ìka – Dedo
Ìkú - Morte
Ikùn - estômago
Ilá - Quiabo
Ilè - Terra
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Ìlú - Cidade
Ìlù - tambor
Imonamona - raio
Imú - Nariz
Iná - fogo
Inã – Fogo
Inón - Fogo
Ìpàdé - encontro
Ipadê - Reunião
Ipin - guardião
Ìràwò - estrelas
Ìrépo - Harmonia
Ìrésì - arroz
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Iró - Mentira
Irun - cabelo
Ise - trabalho
sobre os orixás
Ito - urina
Ìwà - Respeito
Ìwo - Chifre
Ìwo - Tu
Iwóòrò - ouro
Ìyá - àgan - mulher mais velha, (anciã), dentro da sociedade dos médiuns ancestrais
Ìyá - mãe
Ìyáàgbà - avóÌyáláwo - divindade de ifá feminina, significa: " mãe dos mistérios ".
Iyabasé – Cozinheira
IYÁ EGBÉ – Titulo honorífico importante na hierarquia dos terreiros que distingue sua
portadora como "mãe-da-comunidade"
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Iyalaxé - Mãe do axé do terreiro
ÌYálorísà - mulher iniciada nos mistérios das forças da natureza (Òrìsà), mãe de santo.
ÌYÁSAN – Divindade das tempestades e do Rio Niger, mulher de Ògún, e, depois, de Sòngó.
Relacionada com os vendavais, os raios e os trovões. Sincretizada com Santa Bárbara. Seu
dia da semana é a quarta-feira. Suas insígnias são a espada e o espanta-moscas de crinas de
cavalo. Suas cores são o vermelho escuro e o marrom. Considerada a mãe dos egún, que é
a única a dominar. Saudação – "Eparrei"
Iyo – Sal
“J”
Jáde - Sair
Jádi - atacar
Jajá - Esteira
Jalè - Roubar
Jé - acordar
Je - comer
Jeun - Comer
Jéwó - confessar
Ji - Acordar, roubar
Jigi - espelho
Jije - comer
Jikelewi - borrifar
Jimi - Acorda-me
Jó - Dançar
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Jóko - sentar
Júbà - Respeitar
Juwó – Acenar
“K”
Kà - Ler, contar
Kàdárà - destino
Kalè - sentar
Kan - Azedo
Kàwé - ler
Ké - cortar
Kekerê - Pequeno
Kékeré - pequeno
Kíkún - mortal
Kiniun - leão
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Kó - Aprender
Ko Dara - Ruim
Kò Tòpé - De nada
Exu (Èsú)
Korin - cantar
Kórira - odiar
Kosi – Nada
Kòtò - Buraco
Ku - morrer
Ku - Morrer
Kunle - ajoelhar no chão como um gesto de respeito, tanto para um local sagrado como
para uma pessoa mais velha.
Kunrin - cantar
Kuru - Longe
Kurumu – redondo
“L”
Là - Abrir
Lá - sonhar
Labalábá - Borboleta
Lábelè - secretamente
Láikú - imortal
Lála - Sonhar
Lálé - De noite
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Láná - Ontem
Larin – Moderado
LAVAGENS – Termo genérico pelo qual são designados os ritos Iustrais dos candomblés.
Esses ritos purificatórios podem ser exercitados sobre os colares cerimoniais, as
pedras (òtá) consagradas aos òrìsà, e nos templos. A mais tradicional manifestação
publica dessa cerimônia é realizada na Igreja de N. S. do Bonfim, na Bahia.
Lê - Forte
Liló - Partir
Ló - Ir
Lodo - No rio
LÒGÚN EDE – Divindade yorùbá considerada no Brasil filho de Ibualama ou Inle (Òsóòsì) e
Òsun Yéyéponda. Homem durante seis meses, jovem e caçador. Nos outros seis, mulher,
bela ninfa que só come peixes. Suas insígnias são o ofà (vd.) e o leque dourado (abebe) de
Òsun. Suas cores são o azul e o amarelo-ouro translúcido. Seu dia da semana é quinta-feira.
Saudação – "Lóògún!"
Lókan - bravo
Lókun - forte
Lóla - Amanhã
Lona - No caminho
Lóni - hoje
Lósàn - De tarde
Lowo - Rico
Lu - Furar
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Lukoun – pênis
“M”
Ma - de fato, realmente
Malú - Vaca
Malu - Boi
Màlúù - boi
Mandinga - Feitiço
Meje - Sete
Méjì - dois
Mérin - quatro
Meta - três
Méwà - dez
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Mi - engolir, respirar
Mí - Viver
Míràn - outro
Mò - Conhecer
Mo - Eu
Modê – Cheguei
Mojubá - Apresentando meu humilde respeito. Louvação endereçada aos ancestrais ilustres,
forças da natureza e aos próprios òrìsà, durante os ofícios litúrgicos
Mú - Pegar
Mu – beber
Mun – Beber
MUZENZA – Diz-se dos filhos-de-santo nos candomblés de "nação" angola. 0 mesmo que
iaô. Por extensão, designa a primeira saída pública do neófito no rito angola. Significa,
literalmente, "estranho ser animado", na etimologia da língua kikongo.
“N”
Nà - Bater
Ná - Gastar
Ná - primeiro de todos
NÀNÁ – Divindade das águas primordiais, dos pântanos e brejos. Associada ao limo fertilizante e a vida, a
putrefação e a morte. Considerada mãe de Omolú é sincretizada com Sant'Ana. Suas cores são o
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vermelho, o branco e o azul que exibe em seus colares. Sua insígnia é o Ibiri – artefato confeccionado com
a nervura central das folhas do dendezeiro, de ápice recurvo. Seu dia é sábado. Saudação – "Sálùba"
Nba - juntar-se
Nfe - amar
Ní - Ter
Ni Àárò - De manhã
Níbi - No lugar
Nígbàtí - quando
Nikan - sozinho
Níle - em casa
Nínú - dentro
Nipa - Sobre
Nipon - Grosso.
Nítorípè - Porque
Nje - bem
Njo - dançar
Nko - não
Nlá - grande
Nlo - indo
Nmu – bebendo
Nrin - caminhando
Nro - pensando
Nu - Sumir
Nyín – você
“O”
Obá – Rei
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OBÁ – Terceira mulher de Sòngó, Obá é a deusa nigeriana do rio do mesmo nome.
Muitas vezes se confunde com Ìyásan, pois, além de casada com Sòngó, usa também
espada de cobre. Na outra mão leva, seja um escudo, seja um leque com o qual esconde
uma de suas orelhas em lembrança do episódio mítico que deu margem à sua rivalidade com Òsun. No
Brasil é sincretizada com Santa Catarina e Santa Joana d'Arc. Seu dia é quarta-feira. Seus colares são de
contas alternadamente amarelas e vermelhas de tonalidades leitosas. E saudada como "Obáxireê!"
Sua insígnia é o sàsàra – feixe de nervuras das folhas do dendezeiro, amarrado com tiras
de couro, em vermelho e preto (ou branco e preto), incrustradas de búzios. É sincretizado,
no Brasil, com São Roque, as vezes, com São Lázaro e ainda com São Sebastião, em Recife
OBÀTÁLÁ – vd.Òòsàálá
Obé - Termo que designa a faca usada nos sacrifícios, por extensão qualquer faca no
jargão do candomblé
Oberó - Alguidar
Obì - noz de cola, usado num sistema simplificado de adivinhação. Fruto de uma
palmeira africana (Cola acuminata) aclimatada no Brasil. Indispensável no candomblé, onde
serve de oferenda para os òrìsà e é usado nas práticas divinatórias simples, cortado em
pedaços
Obinrin - Mulher
Òbo - Macaco
Óbo – vagina
Òbukó - bode
Odé - Caçador
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Òde ayé - o mundo todo
Odideé - papagaio
Odò - Rio
Òdodo - justiça
Odù – Destino
ODÙ – Pronunciamento oracular resultante da prática divinatória com o òpèlè (vd.), com os
cocos de dendê (vd.) ou com os búzios (vd.). Há 16 odù primários ou maiores. Suas
combinações com os 16 secundários resultam em 256, cujos desdobramentos chegam a
4.096. Cada odù é nominado e pertence a uma divindade
ODUNDUN – A folha-da-costa ou saião africano (Kalanchoe brasiliensis). Uma das folhas rituais mais
importantes dos candomblés
Odún - Ano
Ofà - flecha
Ofò - feitiçaria
OGÃ – Título honorífico conferido, seja pelo chefe do terreiro, seja por um òrìsà
incorporado, aos beneméritos da casa-desanto, que contribuam com sua riqueza,
prestígio e poder, para a proteção e o brilho do àse (vd.). Esse tipo de titulatura admite
uma série de especificações que abrangem, desde cargos administrativos, até funções
.rituais. A iniciação dos ogãs é mais breve e se distingue daquela dos iaôs (vd.), por excluir a
catulagem, a raspagem e alguns outros rituais. Tal como as equédes (vd.) os ogãs não
são passíveis de transe.
Ògá - Chefe
Ògèdè - Banana
Ogìnrin – mulher
ÒGÚN – Divindade da forja e dos usuários do ferro; por extensão, da guerra e da agricultura
e, também, da caça ou de todas as demais atividades que envolvem a manipulação de
instrumentos de ferro. É rei de Iré e por isso chamado, no Brasil, Oníré. Costuma ser
representado por um semicírculo soldado a base por uma haste, no qual se encontram,
pendurados no arco do semicírculo, todo o tipo de instrumentos, que, como o conjunto
inteiro, são de ferro. E filho de Yemoja e irmão de Èsú e Òsóòsì. Por isso, tem a ver com os
caminhos, a caça e a pesca. Pertence-Ihe a faca sacrificial – o òbe (vd.). Os colares são de
contas verdes ou azul-escuro (em angola). Seu dia é a terça-feira. Saudação – "Ògún yé!"
Ogun - Guerra
Ohùn - Voz
Òjiji - Sombra
Ojise - mensageiros
Òjò - chuva
Ojó Bò - Quinta-feira
Ojó Rú - Quarta-feira
Òjòlá - jibóia
Ojubona - professor
Oka - cobra
Okan - Coração
Òkè - Montanha
Oko - Esposo
Okó - Pênis
Okòn - coração
Okunlin - Homem
Òkúta - Pedra
Olé - ladrão
OLÓÒJÀ – Expressão yorubá que na língua ordinária significa seja o vendedor, seja o
dono do mercado. Na cosmologia do povo-desanto, a locução dono-do-mercado equivale a
um dos títulos de Èsú
OLÓRÍ – Termo que designa o "dono da cabeça", isto é, o òrìsà pessoal de cada
iniciado (vd. Orí).
Olórí - chefe
Olórum - Deus
Olùkó - Professor
Omi - Água
Ongé – Comida
Oníbàárà - cliente
Oníbode - porteiro
Onísé - trabalhador
Onje - omida
Oòrùn - Sol
ÒÒSÀÁLÁ – Este é o nome pelo qual se conhece, no Brasil, Obàtálá (o Senhor do Pano
Branco) e significa "o grande òrisà". Filho de Olóòrun (vd.) foi encarregado por este de criar
o mundo e os homens. Nesta ultima condição é portador dos títulos de Àjàlá, Àjàlámò e Alámorerê.
Apresenta-se ora como um jovem guerreiro, simbolizado pelo arrebol – Òsògìnyón, ora como um velho,
curvado ao peso dos anos, simbolizado pelo sol poente – Òsòlúfón. Suas insígnias, em prata lavrada,
são, em conseqüência, ora a espada e o pilão, ora o òpásorò – um bastão com aros superpostos,
adornados de pingentes, encimados por um passado (em geral uma pomba) – símbolo do poder.
Costuma-se sincretizá-lo com Nosso Senhor do Bonfim. Sua cor heráldica é o branco e seu dia a
sexta-feira. A ele se dedica a grande festa popular da "lavagem do Bonfim" (vd. Lavagem). Saudação –
"Eèpàà bàbá! Eèpàà èé!"
Òpè – palmeira
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ÒPÈLÈ – Colar aberto no qual se encadeiam oito metades de coquinhos de dende, mediante um fio
trançado de palha-da-costa. É o instrumento divinatório privativo dos autênticos sacerdotes de Ifá (vd. – Os
bàbáláwo (vd.).
Opèlé - corrente usada pela divindade Ifá, significa: " enigma da palmeira "
Òpolo - Sapo
Òpópó - rua
Òpùrò - mentiroso
Orí - Termo que designa a cabeça na vida litúrgica dos candomblés. É, além disso, uma
divindade doméstica yorubá guardiã do destino e cultuada por adeptos de ambos os
sexos. Também se diz que é a alma orgânica.perecível, cuja sede é a cabeça –
inteligência, sensibilidade, etc.
ORÍKÌ – Conjunto de narrativas da saga mística dos òrìsà que proclamam seus feitos.
Ocorre também sob a forma de pequenos enigmas endereçados a uma pessoa como
voto de bons augúrios Orílè - nome de uma nação
Orin – Cantiga
ÒRÌSÀ – Qualquer divindade yorubá com exceção de Olóòrun (vd.). Seus equivalentes
fón (vd.) são voduns. A designação das divindades do culto angola-congo que lhe
correspondem é inkice. Essas equivalências são imperfeitas, pois, ao passo que uns são
forças da natureza, outros são espíritos que retornam sob a representação de animais,
enquanto outros ainda são espíritos ancestrais
ORÓGBÓ – Fava de uma planta africana adaptada no Brasil (Garcinia Kola, Hae-ckel,
GUTTIFERAE).
Orúko - Expressão yorubá, empregada na liturgia dos candomblés, que significa "qual é
o teu nome?". Ocorre na mais expressiva cerimonia publica do candomblé, conhecida
como saída-de-santo, dia-do-nome, saída-deiaô e muzenza
Òrùn - Pescoço
Orun – Céu
Orúnkún – Joelho
Òsa - Lagoa
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Osàn - Laranja
Osán - fruta
Òsé - Sabão
Òsí - Esquerda
Osó – Bruxo
Òsóòsì - orixá da caça - Filho de Yemoja, irmão de Ògún (vd.), companheiro de Èsú e
Òsónyìn, este òrìsà, considerado rei de Kétu, tem o título de ode (o Caçador). No Brasil é
sincretizado, seja com São Jorge (na Bahia), seja com São Sebastião (no Rio de Janeiro e
Porto Alegre). Seu símbolo é o ofà (vd.). O cotar votivo é de contas azul-de-viena (azul
esverdeado). Saudação – "Òkè àró"
Osù – Mês
ÒSÚN – Divindade das águas, em particular no Rio Òsún, na Nigéria. E a segunda esposa de
Sòngó, mas foi casada também com Ògún e Òsóòsì. Deste ultimo casamento nasceu
Lògún-ede (vd.). Seus símbolos são o leque dourado e a espada. É pois uma iabá que se
caracteriza pela coqueteria, gostando de enfeites e jóias de ouro (ou cobre amarelo).
Tem o título de Ialodê – chefe das mulheres do mercado, sendo sincretizada no Brasil com
diversas Nossas Senhoras (da GIória, da Conceição, do Carmo, das Candeias, da
Candelária) e com Santa Luzia. Além disso, é a Rainha de Òsogbo e Òyó. Seus colares são
de contas amarelo-douradas translúcidas. Saudação – "Rora yèyé o!" Seu dia é o
sábado.
Òsupá – Lua
Otí – Álcool
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Òtitó - verdade
Òtún - Direita
Owo - Não
Owó - Dinheiro
Oyin – Mel
“P”
Pá – Matar
Pada – Voltar
Padê - Encontrar
Pàdé - encontrar
Paeja – Pescar
Paki - Sala
PALHA-DA-COSTA – Tipo de palha proveniente da Costa da África, com que se designa a região
sudanesa da África Ocidental (Golfo da Guiné). Usa-se trançada em diferentes artefatos
litúrgicos.
Pamó - Esconder
Pari - completar
Patapá – Burro
Pè - Chamar
PEMBAS – Espécie de giz de diferentes cores que é usado para traçar desenhos mágico religiosos
e de caráter invocatório. E mais freqüentemente empregado nos ritos de umbanda.
Pelebi - Pato
Peleke - aumentar
Pépéiye - Pato
Pepelê – Banco
Pupa - Vermelho
Púpò - Muito
Putu – bom
“Q”
QUITANDA-DE-IAÔ – Rito do ciclo iniciático em que são rompidos alguns dos tabus que cercam
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o noviço.
QUIZILA – Interdito ritual; o mesmo que èèwò. Na liturgia dos candomblés há um ciclo
cerimonial, onde se realiza o rompimento dos tabus que circundam o noviço durante a
iniciação, conhecido como quebra-de-quizila. Dele fazem parte o panán e a quitanda-de-iaô.
“R”
Rà - Apodrecer
Rà - Comprar
Rá - engatinhar
Rárá - Não
Re - Ir
Réin - rir
Rérìn - Rir
Rí - Ver
Rìn - Andar
Rìn - Trabalhar
Rò - Pensar
Roboto – Redondo
Ròjo - chover
Ronu - Pensar
Rúbo – Sacrifício
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RUNKO – Termo pelo qual se designa o aposento destinado a reclusão dos neófitos
durante o processo de iniciação. f conhecido também como alíase, camarinha ou ainda àse
Rúsúrúsú – Amarelo
“S”
Saju – Antes
Sánmò - céu
Sanro – Gordo
Sarapebé - Mensageiro
SAWORO – Artefato de palha trançada e que tem como fecho um guizo. O noviço deve tê-lo
atado ao tornozelo, e port5-lo durante um largo período ap6s a sua reclusão. Um dos símbolos
cerimoniais da sujeição do iaô numa casa-desanto
Sè - cozinhar
formas de adivinhação
Sèké - mentir
Simi - Descansar
Sinsin - descansar
Sínun - Dentro
Sirè – Diversão
SIRI – Conjunto de danças cerimoniais onde ocorrem distintos ritmos, cânticos e estilos
coreográficos característicos do desempenho de cada Òrìsà
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Sise - Trabalho
So - amarrar
Sódé - fora
Sòkoto – calças
Sòrò - falar
Sòrò - Falar
Sòtito - ter fé
Sùn - Dormir
Sunkun - chorar
Sùrú – Paciência
“T”
Tà - vender
Tata – Gafanhoto
Taya - Esposa
Té - espalhar
Te - estabelecer
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Tè - pressionar
Telé - seguir
TEMPO – É um índice. Corresponde ao ìrokò nagô. Muitas vezes seus assentamentos (vd.)
se encontram ao ar livre, isto é, "no tempo". Dele se diz que é o dono da bandeira branca
que distingue as casas-de-santo (vd.). Seu símbolo é uma grelha de ferro com três pontasde-
lança. É sincretizado com São Lourenço, santo católico que sofreu o martírio sobre uma
grelha.
Tete – Aplicado
Tímótímó - pequeno
Tìnùtìnù - sincero
Titi - até
Titun - Novo
Tò - Urinar
Toto - Atenção
Tún - Retorno
Túndé - renascer
“W”
Wa - Nosso
Wà - ser
Wakati - Hora
Wàrà – Leite
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Wè - Banho
Were - jovem
Wèrè - Louco
Wò - Vestir
Wó - o qual
Wo - relaxar
Wodi – investigar
Wolé - entrar
Won - então
Wòran - assistir
Wu - Desenterrar
Wun ni - Gostar
Wúrà – Ouro
“Y”
Yá - inundar
Yàgó - Licença
Yama - Oeste
Yàn - escolher
Yan - Torrar
Yanran - bom
Yara - quatro
Yara-ypejo – Sala
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Yesi – quem
YEWÀ – Òrìsà feminino do rio e da lagoa Yewè, na Nigèria. Uma das iabás, considerada ora
irmã de iyásan, ora esposa de Òsùmáré. Seu nome significa beleza e graça. As cores de seus
colares são o vermelho e o amarelo. Usa como insígnias o arpão, a âncora e a espada. Ha um
vodun daomeano com o mesmo nome, cultuado em São Luís do Maranhão. Saudação – "Riró!"
Yèyé - bobagem
Yeye - mãe
Yi - isto
Yibi - grandeza
Yio - desejo
Yiyan - Assado
Yo - aparecer
Yonrin – Areia
“S”
Corresponde a letra”X”
Saju - Antes
Sirè – Diversão
Xê - Fazer
“V”
VODUN – vd. Òrìsà. l/ODUNCI – vd. Ebômin
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FIM
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