134 Demônios e Libertação No Ministério de Jesus - Frank Hammond
134 Demônios e Libertação No Ministério de Jesus - Frank Hammond
134 Demônios e Libertação No Ministério de Jesus - Frank Hammond
DEMÓNIOS
BERTACAO
NO MINISTÉRIO DE JESUS
FRANK HAMMOND
DEMÓNIOS E LIBERTAÇÃO
NO MINISTÉRIO DE JESUS
FRANK HAMMOND
HOLY BlBLE
DEMÓNIOS E LIBERTAÇÃO NO MINISTÉRIO DE JESUS
Frank Hammond
Publicado por:
Edições Holy Bible Ltda.
Avenida Tiradentes, 1390
01102-000 - São Paulo - SP - Brasil
Fone: (11) 3346-2025 Fax: (11) 3346-2037
ISBN: 978-85-7557-114-9
Código: 93303
Todos os direitos reservados. Permissão escrita deve ser obtida da editora para usar ou reproduzir
qualquer parte deste livro, exceto para citações breves em críticas, revistas ou artigos.
As citações bíblicas foram extraídas da Bíblia Sagrada, Almeida, Corrigida, Fiel (ACF), 1994,1995, da
Sociedade Bíblica Trinitariana.
Impresso no Brasil
SUMARIO
PREFÁCIO DO AUTOR 5
AGRADECIMENTOS 6
INTRODUÇÃO 7
As TENTAÇÕES NO DESERTO 9
O EVANGELHO DO REINO 16
LIBERTAÇÃO: UM MINISTÉRIO PÚBLICO 18
LIBERTAÇÃO NA RECONCILIAÇÃO 38
MINISTRANDO PARA A MULTIDÃO 41
O MINISTÉRIO PARA A MULTIDÃO CONTÍNUA 44
ORAÇÃO E LIBERTAÇÃO 46
O TESTE DO VERDADEIRO DISCIPULADO 47
O TESTEMUNHO DE MILAGRES 50
CURADOS DE DEMÓNIOS 53
DOIS REINOS OPOSTOS 57
ENCHENDO A CASA 63
A PARÁBOLA DO SEMEADOR 77
A PARÁBOLA DO JOIO 79
O GADARENO ENDEMONINHADO 80
OUTRA LIBERTAÇÃO CURADORA E ACUSAÇÃO PROFANA 84
OS DOZE COMISSIONADOS E UNGIDOS 86
PERSEGUIÇÃO ENFRENTADA 92
LIBERTAÇÃO É o ALIMENTO DOS FILHOS 94
LIGAR E DESLIGAR 97
HOMENS USADOS POR DEUS E Às VEZES USADOS PELO DIABO 100
A FALHA NA LIBERTAÇÃO 102
EXCLUSIVIDADE PARA EXPULSAR 107
DISCIPLINA NA IGREJA 108
A MALDIÇÃO DA FALTA DE PERDÃO 110
A MISSÃO DOS SETENTA 112
UM ESPÍRITO DE ENFERMIDADE 116
INTIMIDAÇÃO 120
JUDAS POSSUÍDO POR SATANÁS 122
SATANÁS PEDE PEDRO... ..125
PREFACIO DO AUTOR
FRANK HAMMOND
Plainview, Texas.
INTRODUÇÃO
Então foi conduzido Jesus peio Espírito ao deserto, para ser tentado
peio diabo.
Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.
"... e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo
como pomba e vindo sobre ele". Mateus 3.16.
Desse modo, Jesus foi ungido pelo Espírito Santo para o ministério
para o qual tinha sido enviado.1 "Então" (imediatamente) Jesus foi
levado pelo Espírito até o deserto para ser confrontado pelo diabo.
Certamente como o Espírito Santo levou Jesus para ter esse tipo
de encontro, o crente também será guiado a encarar o diabo,
para que esteja comissionado a agir.2
1
Atos 10.37, 38.
2
Marcos 16.17
10
à frente, declarei, "Aquele homem está com demónio!". O líder que
estava descabelado e com os olhos brilhando por causa das drogas,
pegou o microfone e declarou, "Eu sou Jesus, eu sou o caminho!".
Naquele exato momento minha esposa, Ida Mae, também sob o poder
do Espírito Santo, veio da parte de trás do auditório apontando os
seus dedos para o palco, e gritou "Demónio eu te repreendo em nome
de Jesus!". Em seguida, os três hippies caíram no chão como sacos de
batatas, esmagados pelo poder de Deus.
Jesus também declarou que a igreja dele seria uma igreja militan-
te, ofensiva no ataque contra as forcas de Satanás:
Jesus deixou claro para nós que jejum é importante para bata-
lha espiritual.
11
Na verdade, jejum é uma disciplina espiritual exigida que todo
cristão pratique. Jesus não disse "se" vocês jejuarem; ele disse
"quando" vocês jejuarem (Mateus 6.16). Em uma ocasião, quando
os discípulos foram incapazes de expulsar um demónio, Jesus expli-
cou "mas esta casta de demónios não se expulsa senão pela oração e pelo
jejum" (Mateus 17.21).
12
Deus tinha falado expressamente que ela não comesse do fruto da
árvore do conhecimento do bem e do mal, e que ela permaneceria
firme na palavra. Desta forma ela teria resistido ao diabo e causado
a fuga dele.3
Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que
sai da boca de Deus" (Mateus 4.4).
Tiago 4.7
13
É exatamente isso, a soberba é a mesma condenação na qual o diabo
caiu.4
4
Isaías 14.12-14.
14
Quando nos submetemos a Deus e resistimos ao diabo, o diabo
foge5. Se submeter a Deus é submeter-se aos desejos de Deus.
Fazendo o que Deus nos fala para fazer nos tornamos qualifica-
dos para dizer ao diabo o que ele deve fazer.
"Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obe-
decer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou
da obediência para a justiça?". Romanos 6.16
15
O EVANGELHO DO REINO
MATEUS 4.23-25 (MARCOS 1.39)
E a sua. fama correu por toda a Síria, e tra^iam-íhe todos os que pade-
ciam, acometidos de farias enfermidades e tormentos, os endemoninha-
dos, os lunáticos, e os paralíticos, e eíe os curam.
16
A cura e libertação permanecem para nós como provisão do tra-
balho reconciliador de Jesus.
17
LIBERTAÇÃO -
UM MINISTÉRIO PÚBLICO
MARCOS 1.21-28; LUCAS 4.31-37
18
ENSINAMENTO ABENÇOADO PROVOCA OS DEMÓNIOS
19
começou a gritar, e ele, também recebeu libertação. Nós ficamos
sabendo que aquele casal estava lá por causa da insistência de um
parente. Eles vieram com uma atitude de zombaria, mas a men-
sagem do sangue de Jesus agitou os demónios que estavam neles,
levando-os a explosão.
UM ADORADOR EM NECESSIDADE
Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que
fostes resgatados... Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um
cordeiro imaculado e incontaminado. l Pedro 1.18, 19
20
"possuído com demónios". Uma tradução mais apurada da palavra
daimonizomai é: "estar debaixo do poder de um demónio."7 Existe
uma grande diferença entre "ser posse" (propriedade) do demónio
e "ter" demónios. Webster apresenta possuído com referência a de-
mónios como "afetado por demónios ou agentes invisíveis".8
Por esta razão, se o Novo Testamento não faz tal distinção, então
ninguém mais o fará. A conclusão óbvia é que tanto crentes quanto
não crentes podem ser endemoninhados.
7
Thayer's Greek-English Lexiocon (Dicionário Thayer Grego-Inglês)
8
American Dictionary of the English Language. Noah Webster, 1828. (Dicionário
Americano da Língua Inglesa, Noah Webster, 1828).
21
Outra importante questão é: "Quem opera a libertação?". Jesus
chamou de libertação "o pão dos filhos" (Mateus 15.26), significa
que libertação de demónios é para os que têm fé em Jesus Cristo.
Jesus declarou que o pão dos filhos não era para ser dado aos "ca-
chorros", significa que para aqueles que estão impuros ou os que
estão fora da promessa de Deus. A mulher de Canaã, que estava
buscando a libertação da filha dela, demonstrou fé por se contentar
que até mesmo os cachorros têm permissão para comer das miga-
lhas que caem da mesa de seus donos. Sobre o que Jesus declarou,
"O mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu dese-
jas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã." Mateus 15.28
MANIFESTAÇÕES DEMONÍACAS
Referindo-se novamente ao homem de Cafarnaum, como Marcos
1.23 registra, "e ele gritou", as Escrituras estão se referindo ao demónio
mais do que necessariamente ao homem, embora o demónio utilizasse
a voz do homem. Qualquer ministro experiente em libertação pode
dizer a você que o espírito maligno grita por necessidade ou pelo recebi-
mento de libertação, especialmente quando os demónios são expostos
a uma atmosfera cheia do poder do Espírito Santo.
22
Em uma pregação e ensinos cheios de unção, espíritos imundos
são lançados para fora também. Os demónios estão bem informa-
dos do perigo que enfrentam quando aqueles que estão presentes, e
podem discerni-los, tem fé para expulsá-los. Os demónios reagirão
ao temor e revelarão a sua presença.
A PLURALIDADE DE DEMÓNIOS
23
DISCERNIMENTO ALCANÇADO
1. Os demónios não querem nada com Jesus. Eles não têm nada
em comum com ele. Eles não querem um confronto aberto
nem com Jesus ou, podemos acrescentar, nem com os seus
discípulos que possuem a autoridade dele.
24
maligno gritou alto. Jesus reconheceu que era um espírito malig-
no gritando através do homem. "E repreendeu-o Jesus, dizendo:
'Cala-te, e sai dele'" (Marcos 1.25). O espírito maligno estava
disposto a falar, mas Jesus não usou a ocasião como uma opor-
tunidade para conversar com o demónio nem para interrogá-lo.
Novamente as Escrituras reforçam, "Eie também expulsou muitos
demónios; não permitia, porém, que estes falassem, porque sabiam
quem ele era1 (Marcos 1.34 NVI). Os demónios são anticristo
em tudo que falam ou fazem. Portanto o que eles dizem nunca
será um prova válida para a Pessoa de Cristo. Não devemos acei-
tar, em momento algum, o testemunho deles como base para
validar qualquer verdade. Mesmo quando o que eles dizem seja
verdade (como em Marcos 1.24), o testemunho é inaceitável.
Deus não utiliza o testemunho de demónios para anunciar o
Seu evangelho. Por exemplo, um demónio de adivinhação em
uma jovem testemunhou quem Paulo e Silas eram "Estes ho-
mens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do
Deus Altíssimo" (Atos 16.17). Em vez de ficarem felizes com as
palavras lisonjeiras ditas pelo demónio, estes homens de Deus
ficaram "ofendidos" (K/V), "indignados" (NVI) e "extremamen-
te aborrecidos" (Amplified). Finalmente, Paulo, perturbado, vol-
tou-se e disse ao espírito: "Em nome de Jesus Cristo, te mando que
saias dela" (Atos 16.18).
25
ou poder. "Porque o SENHOR teu Deus é um fogo que consome,
um Deus zeloso" (Deuteronômio 4.24). Se precisarmos saber
alguma coisa sobre a atividade do inimigo, melhor irmos até
Deus do que confiar no inimigo. Josué, o líder do exército
de Deus, criou um problema irreversível quando permitiu ser
guiado por um interrogatório do inimigo em vez de consultar
ao Senhor. O esclarecimento está no capítulo nove de Josué.
Durante a conquista de Canaã, os gibeonitas enviaram um
mensageiro até Josué, como representante de uma terra dis-
tante. Embora eles estivessem próximo das pessoas na linha
de conquista de Israel, eles se apresentaram como viajantes
de uma terra distante e desejavam fazer um acordo com Josué
para que não fossem agredidos. A Palavra de Deus declara,
"Então os homens de Israel tomaram da provisão deles e não pedi-
ram conselho ao SENHOR" (Josué 9.14).
11
João 8.31, 32; ICoríntios 12.7-11
26
Santo. "Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer
sobre vocês" (Atos 1.8).
"Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a
sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro,
nem feiticeiro; nem encantador, nem quem consulte a um espírito
adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos" (Deute-
ronômio 18.10, 11).
27
Quando Jesus começou comandar e questionar o demónio, o
espírito maligno reagiu; "E gritou em alta voz: 'Que queres comigo, Je-
sus...? Rogo-te por Deus que não me atormentes!'" (Marcos 5.7). Quan-
do um demónio é forcado a se identificar, ele perde a sua forca.
Então, o questionamento não era para se obter informação, mas
era uma tática de batalha espiritual. Os demónios fazem melhor
o seu trabalho quando escondem sua presença e identidade. Eles
trabalham sobre a proteção da escuridão. Ê um grande estouro
para eles quando a sua presença e natureza são revelados. Para
forçar um demónio a se revelar, o principal passo é expulsá-lo da
pessoa. Essa é uma tática útil quando há um confronto obstinado
e demónios persistentes.
28
com demónios. Orgulho é o pecado pelo qual o diabo perdeu
seu benefício com Deus, e ele tenta a toda pessoa com orgulho.12
O diabo pode fazer um ministro de libertação cair por orgulho,
até mesmo se orgulhar de ter conversado com demónios, ele tem
colocado uma excelente armadilha para os pés humanos. Uma
pessoa nunca se tornará forte contemplando o que os demónios
têm dito, mas uma pessoa se torna forte como uma árvore plan-
tada a beira de águas correntes quando se apoia no que Deus
tem dito.13 O sucesso sobre o inimigo vem através da Palavra de
Deus e meditando nela dia e noite. Deus disse a Josué quando
ele enfrentou os gigantes de Canaã: "Não se aparte da tua boca o
livro desta lei', antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado
de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás
prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido" (Josué 1.8).
"O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandona-
12
Isaías 14.12-15; Ezequiel 28.15-17; ITimóteo 3.6
13
Leia: Salmo 1.1-3
29
rão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demónios" (ITi-
móteo 4.1 NVI).
12. A fala de demónios não promove fé. Isso pode ser teorizado
que ouvir o que os demónios falam produzirá fé nos céticos e
naqueles que não foram convencidos que demónios são reais. A
Bíblia não nos ensina que a fé vem por ouvir o demónio falar,
mas sim que, "... A fé vem por se ouvir a mensagem, e a mensagem é
ouvida mediante a palavra de Cristo" (Romanos 10.17 NVI).
O demónio falar pode estimular a carne, mas para ele mesmo não
tem propósito algum. No Novo Testamento os demónios ás vezes fala-
vam ou gritavam quando estavam sendo expulsos, hoje, no ministério
de libertação, também pode-se passar pela mesma experiência, mas
alguém tem que refrear a procura por emoções ou obter informações
em relação ao encorajamento para que os demónios falem.
RESISTÊNCIA DEMONÍACA
Os espíritos malignos resistem a serem expulsos. Por isso encon-
tramos a expressão "sacudiu o homem" referindo-se ao homem de
Cafarnaum (Marcos 1.26). Manifestações estão acompanhadas de
libertação, em alguns casos, demonstração de resistência. E como
se o demónio estivesse determinado a fazer tanto estrago quanto ele
30
possa antes de ir embora. Ocasionalmente, uma pessoa é jogada no
chão, se contorce, se enche de dores ou sente uma fraqueza aguda
no rastro da libertação.
MANIFESTAÇÕES
31
mós que ele tinha falado que aquelas manifestações foram necessárias
para a libertação dele; por essa razão, ele tinha permitido que os espí-
ritos que estavam nele se manifestassem. Na prática de espiritismo e
bruxaria, os demónios são requisitados e suas manifestações são bem
vindas, logo eles se manifestarão loucamente com proezas estranhas.
Como em uma situação de libertação onde as manifestações demo-
níacas são solicitadas pelo ministro, os demónios se sujeitarão a tais
coisas como falar por meio das pessoas, controlar o corpo da pessoa,
fazer com que a pessoa se torne violenta e destrutiva, ou imobilizar a
pessoa como se ela estivesse inconsciente ou morta.
REAÇÕES À LIBERTAÇÃO
As pessoas têm diversas reações em relação à libertação. Em
Marcos 1.27 algumas pessoas de Cafarnaum ficaram admiradas e
questionavam entre elas. Eles gostaram do fato do homem ter sido
liberto, mas ficaram perplexos com a tranquilidade e autoridade
com a qual isso aconteceu. Essa admiração é uma reação comum
para as pessoas que estão passando ou presenciando uma libertação
pela primeira vez. Dois mil anos depois as pessoas ainda se pergun-
tam? "O que é isto? Um novo ensino!" (Marcos 1.27).
32
dade, o ministério de Jesus seria invalidado; em vez disso, o ministério
dele comprova experiências de libertação nos dias de hoje.
33
Josephus descreve um dos rituais de exorcismo elaborado por
Eleazar: "A maneira da cura era esta: Ele colocava um anel com
uma raiz daquelas mencionadas por Salomão nas narinas do ende-
moninhado, depois puxava para fora o demónio através das narinas
dele, e quando o homem caía no chão imediatamente, ele ordenava
que o demónio não voltasse mais, fazendo menção ao nome de Sa-
lomão, e recitando os encantamentos que compôs". M
Josephus, Antiquities ofthe Jews, Book VIU. Chapter 5 (Joshephus, Antiquidades dos
Judeus, Livro VIII, Capítulo 5).
Edersheim, The Life and Times of Jesus the Messiah, p.776 (Edersheim, A Vida e
Tempo de Jesus, o Messias, p. 776)
34
Embora tanto os exorcistas charlatões quanto Paulo tenham
usado palavras como método de se dirigir aos espíritos malignos, os
judeus usavam encantamentos supersticiosos enquanto o discípulo
de Jesus aplicava palavras de verdadeira autoridade espiritual.
35
ria libertação, mas recomendar não é libertação. O crescimento
espiritual também é vital e diminuirá a influência de demónios,
mas até mesmo maturidade em Cristo não é uma alternativa para li-
bertação. Espíritos oprimidos se contentam em esperar por alguma
oportunidade futura para agirem novamente.
A REPUTAÇÃO DO MINISTRO
"E logo correu a sua fama por toda a província da Galileia" (Mar-
cos 1.28).
36
ele terá mais pessoas batendo em sua porta do que tempo e forca
para ajudá-las. Isso nos faz entender porque Jesus algumas vezes fa-
lava para os que eram curados e libertos através do seu ministério
para não falar para ninguém. Ele precisava de tempo com os doze
para ensiná-los e treiná-los.
16
Mateus 9.32; 10.8
37
LIBERTAÇÃO NA RECONCILIAÇÃO
Mateus 8.16, 17 (Marcos 1.32-34; Lucas 4.40, 41)
Aqui está a evidência de que Jesus morreu pelo homem por in-
teiro; espírito, alma e corpo. A grande profecia messiânica de Isaías
53.4 é completamente declarada por meio do ministério de Jesus
de cura e libertação. Isaías 53 previu a provisão de Deus para todo
pecado humano através do trabalho reconciliador do Messias.
38
de Jesus. Entretanto, o pecado não apenas trouxe a morte para o
espírito humano, como também trouxe a fraqueza e enfermidades
para o corpo e alma.
BENEFÍCIOS DA CRUZ
Os benefícios da cruz são apropriados na forma pela qual Deus
escreveu. A provisão total da cruz não veio automaticamente com
uma experiência de um novo nascimento. Se isso fosse verdade,
nenhum cristão ficaria fisicamente doente, pois "e pelas suas feridas
fostes sarados" (lPedro 2.24). Há formas apropriadas para a cura fí-
sica. Às vezes há pré-requisitos estabelecidos antes de a cura chegar.
Também toda vez que os demónios forem responsáveis pela doença
do corpo ou personalidade humana, os demónios devem ser expul-
sos. Pela fé em Jesus como filho de Deus e Salvador, ordenar aos
demónios que saiam em nome de Jesus, eles saem. E a fé ativa e
obediente que força os demónios a saírem. A Palavra não nos ins-
trui a acreditar que Deus expulsará os demónios, mas que nos foi
dada autoridade sobre eles.
39
do gadareno, Jesus ordenou o demónio repetidamente. Em grego,
o verbo "dizer" (Marcos 5.8) expressa acão contínua, a qual é tradu-
zida pela Bíblia Ampliada: "Pois Jesus estava ordenando: 'Saia deste
homem, espírito imundo"' (Marcos 5.8). Literalmente, Jesus estava
ordenando repetidas vezes, "Saia deste homem! Saia deste homem!
Saia deste homem!".
40
MINISTRANDO PARA A MULTIDÃO
Marcos 3.8-i 6
41
2. Espíritos imundos são forçados a se curvar diante de Jesus.
Vejam, eles "se curvam diante dele". O conhecimento dele era
mais do que um reconhecimento: era uma rendição.17
17
Filipenses 2.9-11
42
questão quando estava na sinagoga em Nazaré e leu sobre ele
mesmo no livro de Isaias:
"O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar
os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, a pregar liber-
dade aos cativos, e restauração da vista aos cegos, a pôr em liberdade os
oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor." (Lucas 4.18, 19)
43
O MINISTÉRIO PARA A
MULTIDÃO CONTINUA
Lucas 6. J 7-19
"E, descendo com eles, parou num lugar plano, e também um grande nú-
mero de seus discípulos, e grande multidão de povo de toda a Judeia, e de Jeru-
salém, e da costa marítima de Tiro e de Sidom; os quais tinham vindo para o
ouvir, e serem curados das suas enfermidades, Como também os atormentados
dos espíritos imundos; e eram curados. E toda a multidão procurava tocar-lhe,
porque saía dele virtude, e curava a todos" (Lucas 6.17-19).
44
Depois da ascensão de Jesus, o ministério de libertação conti-
nuou por meio do ministério dos apóstolos e se espalha por inter-
médio dos novos discípulos. O ministério de libertação continua
até hoje, e pela graça de Deus está sendo completamente restaurado
para o corpo de Cristo.
45
ORAÇÃO E LIBERTAÇÃO
Mateus 6.13
Esse versículo familiar da oração do "Pai Nosso" nos ensina a orar dia-
riamente por libertação. Precisamos da proteção contínua de Deus con-
tra o diabo, especialmente, contra as tentações dele. Em Mateus 26.41
Jesus alerta os seus discípulos "Vigiem e orem para que não caiam em
tentação". Eles falharam em seguir o conselho sobre a fraqueza da carne
e consequentemente não estavam preparados para o teste que viria. Por
exemplo: Pedro negou O Senhor: todos eles seguiram-no à distância, eles
ficaram desencorajados, retornaram para vida de pescador e duvidaram
quando ouviram a primeira notícia sobre a ressurreição de Jesus.
46
O TESTE DO VERDADEIRO
DISCIPULADO
Mateus 7.21-23 (Lucas 6.46)
"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas
aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão na-
quele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome
não expulsamos demónios? e em teu nome não /icemos muitas maravilhas.'' E
então lhes direi abertamente: Nunca ws conheci; apartai-vos de mim, ws que
praticais a iniquidade".
1. Para aqueles que não entraram pelo caminho para a vida eterna
através da porta estreita e do portão apertado pelo arrependimento
dos pecados e fé no Senhor Jesus Cristo (v.13, 14).
2. Para os falsos profetas os quais seus frutos não condizem com suas
profecias a respeito do Senhor Jesus (v. 15, 16).
47
4. Para aqueles que clamam pelos trabalhos sobrenaturais feitos em
nome de Jesus para adquirir a aceitação dele (v.22).
Alguns que são genuinamente salvos ficam sofrendo diante dos avi-
sos de condenação feitos por Cristo. Eles vivem com medo da rejeição
derradeira. Em vez da fé deles em Jesus e anos de serviços fervorosos,
eles tremem diante do pensamento do julgamento, e do sentimento da
última condenação de Deus.
"E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor, e
quem está em amor está em Deus, e Deus nele. Nisto é perfeito o amor para
conosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos
nós também neste mundo" (IJoão 4.16, 17).
18
VejaEfésios2.8,9
48
tenha pedido perdão a Deus, o diabo continua a acusá-lo e fazê-lo sen-
tir-se não merecedor do perdão. Na verdade, ninguém é merecedor do
perdão. O perdão é nosso por meio da graça de Deus. Enquanto o crente
permitir que o diabo o condene, sua paz será destruída e ele não sentirá
segurança que Deus responderá às suas orações. Além disso, ele ficará
na linha da batalha espiritual. Como ele poderá expulsar um demónio
quando ele mesmo está consciente de seus pecados?
Como pode alguém ter certeza de que foi perdoado e que não estará
entre os rejeitados derradeiros? Simples! Receba de Deus as condições de
arrependimento e caminhe com fé e obediência. Então acredite no que
Deus disse:
"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os
pecados, e nos purificar de toda a injustiça" (IJoão 1.9).
Esse tipo de ataque sobre os servos de Jesus é uma tática satânica para
desviar o ministro do seu trabalho diante da defesa do seu ministério. Os
escribas e os fariseus ficavam frustrados em suas tentativas de atacar Jesus
com essas táticas. Jesus apontou brevemente os erros deles e se dirigiu
a ministrar para aqueles que o recebiam. Este é um método frutífero e
seguro para os cristãos seguirem nos dias de hoje.
49
O TESTEMUNHO DE MILAGRES
Lucas 7.21
Nesse contexto João Batista foi questionado sobre o Messias. João estava
preso e enviou-os a Jesus, dizendo: "És tu aquele que havia de vir, ou esperamos
outro?" (Lucas 7.19). Jesus instruiu aos homens de João Batista que disses-
sem a ele sobre as obras sobrenaturais que Ele estava fazendo. Jesus estava
cumprindo tudo o que havia sido profetizado sobre o ministério dele.19
Jesus não censurou João Batista por questionar sobre a sua identida-
de, pelo contrário, ele procedeu daquela forma para recompensar João,
o maior tributo revelado. O Senhor sempre encontra questionadores
com perguntas sinceras, enquanto seus críticos indóceis recebiam o seu
"pesar".
19
Isaías 29.18-19; 35.5-6;61.11.
50
publicado, continha um capítulo chamado "Prory Deliverance" (Libertação
representada). Um ministro da África do Sul nos advertiu que aquele ensi-
namento estava errado e que ele não recomendaria o nosso livro por causa
desse capitulo. Permaneci na defensiva e recusei sua critica. Mais tarde, o
Senhor falou ao meu coração, e eu vi que o termo "frory" (representada)
não convinha com o que realmente pretendíamos dizer. "Prory" (represen-
tada) tem a ideia de que uma pessoa pode ser representada por outra. Isso
era interpretado por algo parecido como se um representante pudesse con-
vidar demónios que estavam habitando outra pessoa para dentro de si mes-
mo e então receber a libertação para essa pessoa através desse processo.
Se o servo de Deus sabe que ele está em Cristo, conhece o Seu cha-
mado, sabe que está dentro dos desejos de Deus, sabe que está firme na
Palavra e que produz bons frutos, então dúvidas e críticas não abalarão
a sua confiança.
51
"Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto
mau; porque pelo fruto se conhece a árvore' (Mateus 12.33).
Apesar de que, até o fruto bom não satisfará aqueles que estão cegos
pelos seus próprios prejuízos. Até mesmo Jesus, o Mestre dos mestres,
não satisfazia as mentes dos indóceis. Além disso, eles recusavam a reco-
nhecer o "fruto bom" do ministério de Jesus.
As Escrituras dizem,
20
Mateus 11.18,19; Lucas 7.33, 34
52
CURADOS DE DEMÓNIOS
Lucas 8. l -3
CIDADES E VILAREJOS
O EVANGELHO COMPLETO
Mais uma vez vemos que o evangelho do reino inclui cura e liberta-
ção. Isto é o que alguns chamam de "o evangelho completo". Qualquer
53
evangelho que não inclua todos os benefícios da cruz deve ser considera-
do como um evangelho parcial.
TREINANDO OUTROS
Jesus tinha doze com ele, por isso estava treinando esses homens a
levarem adiante o Seu ministério após a sua partida. Não importa quan-
tos ministros existem entre nós, o Senhor nós dará outros para serem
treinados, propagadores e herdeiros daquele ministério.
"E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis,
que sejam idóneos para também ensinarem os outros" (2Timóteo 2.2).
CURANDO A PERSONALIDADE
21
2Pedro 2.24; Tiago 1.8
54
Há quatro palavras diferentes para "cura" traduzidas no Novo Testamen-
to Grego. A palavra utilizada neste contexto é therapeuo, derivada da palavra
inglesa "thempy" (terapia). Essa palavra descreve a cura e atendimento neces-
sário para trazer a pessoa de volta à sua totalidade. Descreve um processo de
cura interna da pessoa, a qual é submetida à terapia até ser completado o
trabalho de reabilitação. Esta palavra precisamente se encaixa a verdade de
que uma libertação pode levar um período de tempo antes que a libertação
esteja completa. Isso não é em relação à quantidade de tempo que seja ne-
cessária para se expulsar demónios, mas o tempo que a pessoa leva para se
disciplinar e preencher a sua "casa" com as coisas de Deus.
SETE DEMÓNIOS
Aqueles que são libertos ficam tão agradecidos que querem abençoar,
de alguma forma, aquele que foi usado por Deus para o processo de sua
55
libertação. Aquelas mulheres deram de si mesmas para contribuir com
Jesus e os doze. O coração delas estava repleto de amor. Você consegue
imaginar um trabalho que envolva alimentar e lavar as roupas de treze
homens robustos?
56
DOIS REINOS OPOSTOS
Mateus 12.22-37 (Marcos 3.22-30)
Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espa-
lha.
57
E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-
lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será
perdoado, nem neste século nem no futuro.
Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu
fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore.
Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois
do que há em abundância no coração, disso fala a boca.
Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem
hão de dar conta no dia do juízo.
Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás
condenado."
O reino de Satanás é mau, e aqueles que são capturados por ele são
colocados em cativeiro. Esta cegueira do homem e o silêncio são devido
aos laços demoníacos. Não estamos falando o que deu aos espíritos
malignos o direito legal sobre a vida dele, isso pode ter sido alguma mal-
dição passada através das transgressões de seus ancestrais, ou por causa
de algum pecado em sua própria vida. A igreja mais uma vez está come-
çando a reconhecer que a escravidão física algumas vezes esta atribuída às
obras do maligno. E importante que a causa da enfermidade do homem
seja diagnosticada cuidadosamente; pois, se o problema for espiritual e
demoníaco, nunca será curado por meios naturais.
58
A NATUREZA DO REINO DE DEUS
REAÇÕES DA LIBERTAÇÃO
Sempre que uma libertação é feita em lugar público, existe uma va-
riedade de reacões. Alguns ficam cheios de medo e outros admirados;
alguns acreditam outros não; alguns dão glória a Deus outros zombam.
Aqui podemos perceber um típico contraste de reacões. Alguns reconhe-
cem Jesus como o Filho de Davi, o Messias, e outros acusam Jesus de
fazer a obra sob o poder de Belzebu, o príncipe dos diabos.
FALTA DE CONHECIMENTO
59
Certamente, Satanás pode e faz simulação de libertação quando
isso convém aos seus propósitos. Existem situações nas quais supostas
"curas" são feitas por meio de forcas ocultas, a "mesa branca". O que
aparenta ser um desabamento da casa de Satanás pelas suas próprias
mãos é na verdade uma decepção pela qual ele está aumentando a casa
dele. Por exemplo, uma pessoa pode sentir-se aliviada de uma dor de
cabeça e acabar com um câncer, por meio de simulações demoníacas
ocorre uma troca de um cativeiro menor por um maior. A existência de
simulação prova a existência da realidade. Satanás não poderia simular
uma libertação se ela não existisse.
Jesus declarou que é pelo "Espírito de Deus" que Ele expulsa demó-
nios, não por Belzebu. Uma expressão levemente diferente está expressa
em Lucas 11.20: "Mas é pelo dedo de Deus que eu expulso demónios".
Então, "dedo de Deus" significa o mesmo que "Espírito de Deus". Ob-
60
viamente Jesus utilizou a expressão de Êxodo 8.19 onde Moisés e Arão
confrontam o Faraó e seus magos. Quando os magos foram incapazes
de acompanhar os poderes de Deus por meio de Moisés e Arão, eles
confessaram a inferioridade de suas habilidades admitindo, "Isso é o
dedo de Deus".
Jesus revelou como Ele foi capaz de fazer o homem cego e mudo
tornar-se livre. Ao fazer isso ele revelou um princípio espiritual impor-
tante para nós: "primeiro amarre o homem forte", e então roube a
casa dele.22
22
Mateus 12.29.
61
ter um demónio, que negam a existência de demónios, estão enganados
pelo diabo e usados por ele para levar outros para o cativeiro. Algumas
igrejas e denominações íntegras estão nesta triste condição. Devemos
orar para que seus olhos sejam abertos a fim de que possam ministrar
libertação sobre os responsáveis. Eles estão cegos para o fato de que estão
servindo a Satanás.
"Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis. Mas, se as faço, e
não credes em mim, crede nas obras; para que conheçais e acrediteis que
o Pai está em mim e eu nele" Qoão 10.37, 38).
Jesus declarou que a árvore é conhecida pelo seu fruto. Uma árvore
má não pode dar bom fruto, e uma árvore boa não pode dar mau fruto.
Eles não poderiam chamá-Lo Mau, porque Seu fruto era bom. A cura de
um homem cego e mudo era um bom fruto. Bom fruto vem dos minis-
térios de libertação: este é um bom fruto.
62
ENCHENDO A CASA
Mateus 12.43-45
E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos,
buscando repouso, e não o encontra. Então diz: Voltarei para a minha casa, de
onde sai. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada. Então vai, e leva
consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e são os
úitimos atos desse homem piores do que os primeiros. Assim acontecerá também
a esta geração má.
5. Porque eles pedem um sinal, o sinal do profeta Jonas será dado a eles:
63
o sinal do sepultamento e da ressurreição de Cristo. Ao menos que
eles acreditem neste sinal e arrependam-se, eles serão condenados.
64
a si mesmos com fé em Jesus, o futuro deles será pior do que antes. Os
demónios que foram expulsos voltarão com forca maior.
Assim, depois que uma pessoa tenha passado por libertação, ela deve
ter o propósito de escalar para uma elevação espiritual onde os demónios
não possam alcançá-la.
"Se você fizer o bem, não será aceito? Mas se não o fizer, saiba que o pecado
o ameaça a porta; ele deseja conquistá-lo, mas você deve dominá-lo." (Génesis
4.7 NVI)
23
Lucas 10.19.
65
para devorá-lo. Deus estava chamando Caim para o arrependimento. O
arrependimento fecharia a porta para o inimigo. Por meio do arrepen-
dimento ele predominaria sobre a presença do diabo que esperava por
uma oportunidade para atacar.
"hai-vos, e não pequeis', não se ponha o sol sobre a vossa ira. Não deis lugar
ao diabo". (Efésios 4.26, 27)
O amor (de Deus em nós) "Não maltrata, não procura seus interesses,
não se ira facilmente, não guarda rancor" (ICoríntios 13.5 NV1).
Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós,
sendo nós ainda pecadores. (Romanos 5.8)
66
O amor de Deus destrói o último objetivo de Satanás. O mesmo
amor perdoador de nossa parte também nos manterá fora do alcance
do diabo.
"Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre,
tudo o que for carreto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o
que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem
nessas coisas". (Filipenses 4.8 NVI)
67
A BATALHA NA MENTE É UMA ESTRATÉGIA DE GUERRA.
Por que você está assim tão triste, ó minha aima.? Por que está assim tão per-
turbada dentro de mim? Ponfia a sua esperança em Deus! Pois ainda o íotwarei;
ele é o meu Salvador e o meu Deus. (Salmos 43.5 NVI)
68
"Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao Diabo, e ele fugirá de
vocês" Tiago 4.7- NVI
"...Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha. As-
sim tambe'm, a língua é um fogo; é um mundo de iniquidade. Colocada entre os
membros do nosso corpo, contamina a pessoa por inteiro, incendeia todo o cttrso
de sua vida, sendo ela mesma incendiada pelo inferno". (Tiago 3.5b-6 NVI)
"Mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escraw, para que, depois de
ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprowdo" (ICoríntios
9.27 NVI).
24
ICoríntios 6.19, 20.
69
"Neste mundo vocês terão aflições..." (João 16.33 NV1). O proble-
ma intensifica quando as reações diante da pressão são erradas.
26
Mateus 5.11,12.
70
Mente dividida é uma maldição. Ela mantém os filhos de Deus dis-
tantes de suas orações e causa instabilidade e desconfiança. O homem
com mente dividida não apenas desgasta-se a si mesmo, mas a todos que
se relacionam com ele. Para esse tipo de homem não há vitória na hora
da tribulação.
A linha base para viver acima da linha da cobra é fazer o que Deus
nos manda fazer.
26
Veja Kingdom Living for the Family - Frank e Ida Mae Hammond
27
Tiago 1.22.
71
trói sobre a areia. O tempo de teste é o mesmo. A chuva cai, transbordam
os rios, os ventos sopram. Essas forças da natureza simbolizam a pressão
e os testes que aparecem de todas as direções. A casa construída na rocha
resiste à vibração, mas aquela construída sobre a areia desmorona.
"Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, as-
semelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha"
(Mateus 7.24).
"E ali haverá uma estrada, um caminho, aue se chamará o 'Caminho dos
Santos'; ... Ali não haverá leão, nem animal feroz subirá a ele, nem se achará
nele; porém só os remidos andarão por ele' (Isaías 35.8-9 - ênfase do autor).
72
Isso é o que alguns demónios pensaram que iria acontecer com eles
quando Jesus os confrontou. Eles gritaram, "O que queres conosco, Jesus
de Nazaré? Vieste para nos destruir?" (Marcos 1.24 NVI). Em outro lugar,
o espírito que se identificou como "legião" gritou em alta voz, "Viestes
aqui para nos atormentar antes do devido tempo?" (Mateus 8.29 NVI).
Há destino certo esperando pelos demónios, e o tempo tem sido deter-
minado por Deus. Não pode ser imposto prematuramente.
73
Onde existe uma clara instrução na Palavra de Deus é o que é óbvio
que devemos fazer. O Espírito Santo nunca falará para alguém fazer
algo que seja contrário a Palavra de Deus. Às vezes, quando algumas
alternativas estão disponíveis, devemos receber nossa direção específica
do Espírito Santo.
74
OS DEMÓNIOS PODEM, POR SUA PRÓPRIA VONTADE,
SAIR DE UMA PESSOA?
"E, quando o espirito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos,
buscando repouso, e não o encontra. Então diz: Voltarei para a minha casa, de onde
saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada". (Mateus 12.43, 44).
MINHA CASA
* Thayer, Greek-English Lexicon ofthe New Testament, 222. (Thayer, Dicionário Greco-
Inglês do Novo Testamento, 222).
75
PIOR DO QUE O PRIMEIRO
Jesus deixou claro nesta referência espíritos "piores" que os demónios
variam em graus de maldade. Todos eles são maus, mas alguns são mais
vilões que outros.
76
A PARÁBOLA DO SEMEADOR
Marcos 4.3,4, J5 (Mateus 13.3,4;l8,19; Lucas 8.5,6,12)
"Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear. E aconteceu que semeando ele,
uma parte da semente caiu junto do caminho, e vieram as aves do céu, e a
comeram."
"E, os que estão junto do caminho são aqueles em quem a palavra é semea-
da; mas, tend&a eles ouvido, vem logo Satanás e tira a paiawa que foi semeada
nos seus corações."
29
João 8.32
30
Hebreus 4.2
77
Não se esqueça que Satanás é o "deus deste mundo" (ZCoríntios 4.4);
portanto, a influência mundial está diretamente ligada ao diabo. Um
cristão conformado com este mundo é como um campo cheio de ervas
daninhas. Não importa a quantidade de semente que foi plantada em
seu coração, ela será sufocada rapidamente, e não há benefício duradou-
ro. Um homem deve desistir do mundo para aceitar Jesus Cristo. Um
cristão deve continuar desistindo do mundo a fim de que possa crescer
espiritualmente.
78
A PARÁBOLA DO JOIO
Mateus 13.24-26,37-39
Jesus é aquele que semeia a boa semente no mundo. Ele plantou seus
filhos e sua igreja no mundo. Então Satanás veio da escuridão, quando
o homem estava espiritualmente dormindo, e plantou os filhos dele na
terra. Bons e maus se desenvolverão lado a lado até o juízo final. Então
chegará o tempo da colheita quando os justos que pertencem a Cristo
serão recolhidos para Ele, e aqueles que pertencem ao diabo serão quei-
mados no fogo.
79
O GADARENO ENDOMONINHADO
Lucas 8.26-39 (Marcos 5.1-20; Mateus 8.28-34)
"E navegaram para a terra dos gadarenos, que está defronte da Galileia.
E saíram a ver o que tinha acontecido, e vieram ter com Jesus. Acha-
80
ram então o homem, de quem haviam saído os demónios, vestido, e em
seu juízo, assentado aos pés de Jesus; e temeram.
Torna para tua casa, e conta quão grandes coisas te fez Deus. E ele foi
apregoando por toda a cidade quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito."
ALTAMENTE ENDEMONINHADO
81
-Algo nele não queria saber de Jesus.
31
Lucas 8.31,32
32
Visão defendida pelo autor.
82
OUTRAS CONSIDERAÇÕES SOBRE OS DEMÓNIOS
83
OUTRA LIBERTAÇÃO
CURADOURA E ACUSÃO PROFANA
MATEUS 9.32-43
Mas os fariseus diziam: Ele expulsa os demónios peio príncipe dos demónios.
O VALOR DO TESTEMUNHO
84
de contestá-lo. Eles chegaram à mesma decisão que toda pessoa chegou
sobre a identidade oficial de Jesus. Jesus ou seria aceito pelo que Ele diz
que é, ou rejeitado como falso. Diante dessa decisão, o homem deve
se assegurar de que não seja influenciado pelo seu próprio orgulho,
ciúmes ou prejuízo religioso.
33
ITimóteo 3.6.
85
OS DOZE COMISSIONADOS
E UNGIDOS
Mateus 10.1,5-8 (Mattos 6.7; Lucas 9.1,2;
Jesus enviou estes doze, e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo cami-
nho dos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos; Mas ide antes
às ovelhas perdidas da casa de Israel;
O CHAMADO E A CAPACITAÇÃO
86
cão. Uma noite Jesus parou na cabeceira da minha cama e me falou,
"Frank, Frank!" Acordei a minha esposa como testemunha do chamado.
Sem acordar completamente, respondi com todo o meu coração, "Jesus?
Jesus!". Ele disse: "Eu o chamei pelo nome". Qual seria outro chamado?
Imediatamente nós nos entregamos ao ministério de libertação. Nunca
tínhamos aspirado este ministério. Então as pessoas começaram a nos
procurar de todos os lugares solicitando libertação. Os dons do Espírito
Santo começaram a fluir - discernimento de espíritos, palavras de co-
nhecimento e fé.
"Poder" (em grego - dunamis) é poder em ação, este é o poder que faz
os milagres, este é o poder do Espírito Santo. Bem próximo da ascensão
34
Mateus 28.18.
87
de Jesus, Ele prometeu, "mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Es-
pírito Santo" (Atos 1.8 NVI). Essa promessa foi iniciada no Pentecostes
quando cento e vinte discípulos foram cheios do Espírito Santo15. As
boas novas é que
"Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que
estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar" (Atos 2.39).
O poder dado para os crentes é por meio dos dons do Espírito Santo
os quais incluem dom de cura, milagres e discernimento de espíritos. Um
exemplo de uma cura e libertação milagrosa encontra-se em Atos 19.11-12:
35
Atos 2.4.
36
Muitas autoridades antigas acrescentaram "jejum".
88
Aqueles que vão adiante com obediência e fé experimentarão a unção
do Espírito Santo. O evangelho será confirmado com os sinais que o
acompanham.37
AS LIMITAÇÕES NO MINISTÉRIO
CURA E LIBERTAÇÃO
DAR LIVREMENTE
37
Marcos 16.14-20.
89
Sem dúvida, os exorcistas judeus estavam acostumados a exigir paga-
mento, como os médicos recebem pagamento por cuidar dos doentes.
Os doze poderiam facilmente ganhar uma grande soma de dinheiro dos
milagres que estavam realizando. Todavia, eles não estavam procurando
ganhos pessoais nem preocupados com sua própria vida.
INSTRUÇÕES E EXORTAÇÕES
No contexto que temos sido guiados em Mateus 10, são dadas instru-
ções aos doze de como deveria ser a conduta deles. Estas instruções provêm
uma direção prática para os ministros itinerantes nos dias de hoje.
90
malícia como as pombas. Deveriam estar atentos com os homens e não se
envolver em problemas banais. Quando fossem levados diante dos religio-
sos e autoridades civis, deveriam considerar tais confrontos como oportu-
nidades de Deus para representá-Lo. O Espírito Santo lhes daria sabedoria
nesses momentos e não precisavam se preocupar com o que falariam.
Então, Jesus está ensinando para aqueles que estão dentro do desejo
de Deus que podem passar por dificuldades. Não devemos nos apavorar
ou responsabilizar o diabo, apenas confie na providência do Senhor.
91
PERSEGUIÇÃO ENFRENTADA
Mateus 10.24-27
"Não é o discípulo mais do que o mestre, nem o sen» mais do que o seu senhor.
Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao seroo como seu senhor. Se chama-
ram Bekebu ao £>ai de família, quanto mais aos seus domésticos.7
Portanto, não os temais; porque nada há encoberto que não haja de revelar-
se, nem oculto que não haja de saber-se.
Jesus falou aos seus discípulos que eles poderiam esperar tratamento
parecido, pois o discípulo não está acima do seu Mestre. Não é diferente
para os ministros nos dias de hoje. Não importa onde, nem quando os
diabos são expulsos, sempre haverá oposicões e críticas - sempre partin-
do das comunidades religiosas.
39
Atos 10.38.
92
rios de libertação estão agindo sob a influência do diabo. Na verdade, a
maioria dos que são francamente contra a libertação está secretamente
abrigando o diabo em suas vidas. Os hipócritas temem exposição.
2. Tudo que está escondido será trazido à luz. O ensinamento que Je-
sus tem dado é verdade. Até o que eles aprenderam em particular,
deve ser proclamado dos telhados. O mau e o erro são julgados e
derrotados pela luz da verdade.
"Mas é necessário que haja divergências entre vocês, para que sejam conhe-
cidos quais dentre vocês são aprovados" (ICoríntios 11.19).
93
LIBERTAÇÃO É O ALIMENTO
DOS FILHOS
Marcos 7.24-30 (Mateus 15.21-28)
Porque uma mulher, cuja filha tinha um espírito imundo, ouvindo falar dele,
foi e lançou-se aos seus pés.
Mas Jesus disse-lhe: Deixa primeiro saciar os filhos; porque não cowém
tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos.
Então ele disse-lhe: Por essa palavra, vai; o demónio já saiu de tua filha.
E, indo ela para sua casa, achou a filha deitada sobre a cama, e que o
demónio já tinha saído."
PRINCÍPIOS DA LIBERTAÇÃO
94
1. Crianças podem estar endemoninhadas. A forma diminutiva da
palavra "filha" está empregada em grego, e o seu significado é uma
filha muito jovem.
40
Efésios 6.4.
41
Efésios 5.23; ITimóteo 3.4,12.
42
Génesis 15.6.
95
Alguns desejam o ministro que não está disponível pessoalmente
naquele momento, um item ungido dele poderia ser usado.4' Mais
uma vez é necessário enfatizar que é necessária a orientação do Espí-
rito Santo.
43
Atos 19.11,12. Hoje em dia também há o serviço de conferência pela Internet que
permite ao ministério de libertação atravessar estados e até mesmo fronteiras
internacionais.
44
Hebreus 11.6.
96
LIGAR E DESLIGAR
Mateus 16.13-19 (Marcos 8.27; Lucas 9.18-21;
97
Quem dos doze escolhidos disse que Ele era? Pedro, o porta voz,
responde: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Jesus parabenizou
Pedro pela revelação espiritual. Pedro tinha verdadeiramente percebido
a revelação do Pai dos céus. Jesus perguntou essa questão por uma razão.
O que ele estava ensinando para eles, exigia que em primeiro lugar eles
soubessem, sem dúvida alguma, quem Ele era.
98
as portas. Então, é dada autoridade à igreja para controlar as ativi-
dades dos principados e potestades nas regiões celestiais.
Para mais detalhes, veja "The Sainsts at War" (Os Santos na Guerra) de Frank
Hammond, capítulo IV. Disponível pelo site www.impactchristianbooks.com
HOMENS USADOS POR DEUS
E ÁS VEZES USADOS PELO DIABO
MATEUS 16.21-23
"Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convi-
nha ir a Jerusalém, e padecer muitas coisas dos anciãos, e dos principais
dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia.
Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que
me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de
Deus, mas só as que são dos homens."
100
tamento, e por isso eram infalíveis no que escreviam, subentende-se que
os apóstolos de hoje são infalíveis. Tal engrandecimento está repleto de
decepção e desilusão. "Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que
não caia!" ICoríntios 10:12 - NVI.
Por outro lado, os líderes são feitos "papas" pelos seus liderados.
Alguns discípulos ouvem a voz de apenas um ministro. Paulo alertou
contra essas limitações, e aqueles que praticam essas discriminações são
"carnais" e estão causando inveja, contenda e divisão.46
"Seja Paulo, seja Ajwio, seja Pedro, seja o mundo, a vida, a morte, o presente
ou o futuro; tudo é de vocês" (ICoríntios 3.22).
JESUS É DIGNO
Jesus sozinho é digno de ser a cabeça da Sua igreja. Todo homem, não
importa se exaltado por ele mesmo ou pelos outros, tem pés de barro.
Muitos homens que têm sido poderosamente usados por Deus na pala-
vra, mais tarde podem cair nas armadilhas de Satanás e se tornar presas
dele. O rei Saul foi esse tipo de homem. Ele foi escolhido e ungido como
rei. Ele profetizou pelo Espírito de Deus. Então, devido à sua desobedi-
ência e rebelião, ele perdeu a sua unção e tornou-se controlado por um
espírito maligno.48
* ICoríntios 3.1-4.
47
Mateus 16.21
18
l Samuel 15.16
101
A FALHA NA LIBERTAÇÃO
Marcos 9.14-29 (Mateus 17.14-21; Lucas 9.37-43)
Logo que todo o povo viu Jesus, ficou muito surpreso e correu para
saudá-lo.
Onde quer que o apanhe, joga-o no chão. Ele espuma pela boca,
range os dentes e fica rígido. Pedi aos teus discípulos que expulsassem o
espírito, mas eles não conseguiram".
Respondeu Jesus: "O geração incrédula, até quando estarei com vo-
cês? Até quando terei que suportá-los? Tragam-me o menino".
Jesus perguntou ao pai do menino: "Há quanto tempo ele está assim?"
"Desde a infância", respondeu ele.
102
"Se podes?", disse Jesus. "Tudo é possível àquele que crê."
UM PAI AFLITO
Certo homem implorava a Jesus que libertasse o seu filho que estava
sendo torturado e impedido de falar. Essa situação causava ferimentos
no menino que frequentemente caía no fogo ou na água.
"O ladrão vem apenas para furtar, matar e destruir..." Qoão 10.10).
OS DISCÍPULOS FALHAM
103
POR QUE ELES FALHARAM
Jesus apontou a razão da falha de fé dos discípulos. Ele disse: "Esta casta
não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum" (Marcos 9.29).
49
Lucas 10.19.
50
Marcos 11.22,23.
104
Esta pequena declaração está cheia de verdade:
O FRACASSO RETIF1CADO
1
Mateus 9.14,15.
105
pergunta se Jesus pode fazer alguma coisa para ajudá-lo, e Jesus imediata-
mente coloca a responsabilidade sobre o pai: "Se podes? Tudo é possível
àquele que crê". A compaixão e habilidade de Jesus não é a questão. A
libertação da criança depende da fé do pai.
Mais uma vez, no caso da mulher síro-fenícia, nós vemos uma mãe
representando uma criança. A criança recebeu libertação baseada na fé
que a mãe depositou. As crianças podem precisar de libertação, e proble-
mas físicos podem ser demoníacos. Se for, eles não irão embora por si só
ou apenas por oração. Sempre que um demónio está presente, ele deve
ser expulso. Se temos "a fé de Deus" (Marcos 11.22, tradução literal),
seremos capazes de expulsar todo tipo de espírito maligno. Cada um de
nós fale o que o pai falou, "Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulida-
de" (Marcos 9.24).
106
EXCLUSIVIDADE PARA EXPULSAR
Marcos 9.38-40 (Lucas 9.49-50)
"E João lhe respondeu, dizendo: Mestre, i>imos um que em teu nome expulsava
demónios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não nos segue. Jesus,
porém, disse: Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome
e possa (ogo falar mal de mim. Porque quem não ê contra nós, ê por nós".
Jesus repreende tal julgamento e exclusividade. Ele nos mostra que de-
vemos encorajar tantas pessoas quanto possível a estarem ativas na guer-
ra espiritual. O inimigo procura continuamente dividir os trabalhadores
cristãos, colocando um contra o outro, por meio de ciúmes e criando
suspeitas sobre outros métodos e motivos. Quanto mais os outros estão
fazendo milagres em nome de Jesus, eles são contados como parte do
exército de Deus.
2
Compare Atos 8.6-11.
107
DISCIPLINA NA IGREJA
Mateus 18.15-18
"Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só;
se te ouvir, ganhaste a teu irmão;
Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela
boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada.
Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no
céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu."
53
Mateus 16.18 e 18.17
108
Paulo conduziu a igreja a usar a autoridade dela em duas ocasiões,
quando os causadores de problemas não podiam permanecer entre os
demais membros da igreja para não corromper o corpo ou quebrar a
unidade. Eles devem ser entregues a Satanás.54
54
ICoríntios 5.1-5; ITimóteo 1.19-20.
55
ICoríntios 5.4.
109
A MALDIÇÃO DA FALTA DE PERDÃO
Mateus 18.34-35
Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdo-
ardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas."
Deus pede aos que Ele tem perdoado para perdoar. Se não perdoa-
rem, Ele voltará e entregará aos "atormentadores" até que paguem toda
a dívida do perdão.
110
uma dívida de amor que só pode ser paga por meio do perdão. Sempre
existirão ofensas, então sempre existirá a necessidade de perdoar uns aos
outros. Não existe dívida alguma que melhor tenhamos "pago".
Caso contrário, os demónios têm direito legal de estar lá, pois têm a
permissão de Deus.
111
A MISSÃO DOS SETENTA
Lucas 10.1, 17-20
Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a forca
do inimigo, e nada vos fará dano algum.
A NECESSIDADE DE TRABALHADORES
112
urgência de trabalhadores para completar a colheita no campo espiritual
se intensifica em nossos dias. O apelo por trabalhadores de libertação é
especialmente forte. Existem mais necessidades do que parece. Muitos
países em volta do mundo estão clamando por alguém que comande a
"Macedônia" deles e os ajude.
Quando Ele enviou os doze, o primeiro poder que deu a eles foi para
expulsarem espíritos imundos. Quando os setenta retornaram, o primei-
ro sucesso relatado foi que os demónios eram sujeitados a eles pelo Seu
nome. Quando Jesus comissionou a igreja, ele disse que sinais sobrena-
turais seguiriam os crentes. O primeiro sinal mencionado é: "em meu
nome expulsarão demónios". Essa primeira menção é uma indicativa da
prioridade que a libertação deve ser dada por aqueles que irão pregar o
evangelho.
Os setenta deram glória a Deus pelas suas vitórias. Tudo foi feito em
nome de Jesus. Deus honrará os seus servos, mas Ele não dividirá a sua
glória com outros. Devemos ser rápidos para dar toda a glória a Deus, até
o falta de vitória sobre Satanás é também um ganho em nome Dele.
Jesus confirmou. Seus olhos estariam sobre eles quando foram. Ele
sabia do sucesso deles, pois Ele "Viu Satanás caindo do céu como relâm-
pago". Ele viu o reino de Satanás destruído e o reino de Deus estabele-
cido naquele lugar.
113
A derrota de Satanás está sempre seguida pela vinda do Reino de
Deus.
E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: AGORA E CHEGADA A SAL-
VAÇÃO, E A FORÇA, E O REINO DO NOSSO DEUS, E O PODER DO
SEU CRISTO, PORQUE JÁ O ACUSADOR DE NOSSOS IRMÃOS É
DERRUBADO..." (Apocalipse 12.9,10).
A AUTORIDADE DO CRENTE
Enquanto o crente está colocando Satanás debaixo dos seus pés, ele
é confortado pela promessa do Senhor de que "nada lhes fará dano".
Certamente o diabo nos machucaria se ele pudesse, mas ele está impossi-
bilitado de retaliar quando é atacado. Essa promessa de imunidade a feri-
mentos não deve nos levar a presunção ou falta de cuidado, mas devemos
continuamente estar vestidos com a "armadura de Deus" (Efésios 6.11)
quando estamos envolvidos numa batalha espiritual. O inimigo é capaz
de ter vantagem sobre alguma área exposta onde a armadura de Deus
não está colocada. Na verdade, os demónios entram através de aberturas
criadas pela omissão de qualquer parte de uma armadura espiritual.
A promessa que "nada lhes fará dano" nos dá ousadia para nos empe-
114
nharmos em uma batalha espiritual contra demónios que habitam em
indivíduos e contra principados territoriais nas regiões celestiais.
OS MOTIVOS DE REGOZIJO
57
58
João 1.12.
Mateus 7.21-23.
115
UM ESPIRITO DE ENFERMIDADE
Lucas 13.10-17
E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermida-
de, havia já dezoito anos; e andava curvada, e não podia de modo algum
endireitar-se.
116
OS CRISTÃOS PRECISAM DE LIBERTAÇÃO
59
Marcos 1.21-28.
117
da mulher. Provavelmente não havia, pois este é o caso em que muitos es-
píritos malignos são expulsos. Manifestações nem sempre acompanham
a libertação, embora seja comum ocorrerem as manifestações.
DESLIGADO DO DEMÓNIO
Jesus "desligou" aquela mulher que Satanás tinha como cativa. Isso
nos dá uma compreensão das palavras de Jesus quando Ele falou das
chaves do Reino pela qual temos poder para desligar.60 O que precisa ser
desligado? Aqueles que Satanás tem mantidos cativos precisam de desli-
gamento, Jesus tem nos dado poder para amarrar Satanás e desamarrar
os cativos.
IMPOSIÇÃO DE MÃOS
"E pôs as mãos sobre ela" Jesus com frequência impunha Suas mãos
sobre aqueles que Ele ministrava. Essa prática é encontrada como uma
ajuda na libertação, embora nem sempre seja necessário. Como em to-
das as situações no ministério, todos devem ser liderados pelo Espírito
Santo mais do que ficar restrito aos métodos padronizados.
A mulher que era uma "filha de Abraão", o qual lhe deu direito de
receber bênçãos do Messias. Ela era espiritualmente qualificada para
compartilhar do "pão dos filhos de Deus" (Marcos 7.27).
Também, ser "uma filha de Abraão" significava que ela era uma "irmã"
perante as regras da sinagoga e os judeus foram insensíveis à enfermidade
dela. Para eles, ela significava menos do que um boi ou um jumento, os
quais são mais bem posicionados sob as regulamentações do sábado.
w
Mateus 16.19.
118
As pessoas são uma prioridade para Jesus e elas devem ser a priori-
dade para a igreja.
Mais uma vez havia objeções ao o que Jesus fez. A regra da sinagoga
foi negligenciada quando Jesus curou em um sábado e por meio disso
desrespeitou a tradição legalista judaica, foi quando Jesus duramente
repreendeu a hipocrisia deles, Seus adversários ficaram envergonhados.
Cedo ou tarde todos "religiosos" que desprezam e se opõem aos milagres
de Cristo de cura e libertação, se envergonharão.
119
INTIMIDAÇÃO
Lucas 13.31,32
O diabo não para com suas táticas de intimidação. Hoje ele sussurra
medo nos ouvidos dos pastores e líderes de igreja. Esta é uma tentativa
de Satanás de interromper os ministérios de cura e libertação. No ori-
ginal grego, tanto Herodes quanto o fariseu, que deu o alerta, foram
chamados por Jesus de "raposas". O texto diz, "Ide, e dizei àquela raposa,
e a esta também..."
Medo é a razão primária pela qual muitos líderes cristãos não seguem
a comissão de Jesus para expulsar demónios. Existe o medo da retaliação
demoníaca, medo de líderes demoníacos, medo de outras opiniões,
medo de perder membros da igreja, medo de confrontação, medo do
fracasso, medo da crítica e medo do desequilíbrio.
Jesus não desistiu quando foi intimidado. Ele sabia que os seus inimi-
gos não poderiam fazer dano algum a ele. O destino Dele era completar
o desejo do Pai. Ele morreria numa cruz em Jerusalém.
120
Para resistir às táticas intimidadoras de Satanás, homens e mulheres
de Deus devem possuir três qualidades:
1. Convicção
2. Comprometimento
3. Coragem
121
JUDAS POSSUÍDO POR SATANÁS
Lucas 22.3,4
122
Satanás é um anjo caído, "foi ungido como um querubim guardião"
(Ezequiel 28.14). Em toda probabilidade ele era um arcanjo. Quando
Satanás liderou a sua rebelião no céu, ele levou com ele um terço das
"estrelas" - anjos (Apocalipse 12.4).
Existe uma distinção entre anjos caídos e demónios. A luz das Es-
crituras os anjos são consistentemente representados como tendo seu
próprio corpo. Por outro lado, os demónios são espíritos sem corpos. Os
demónios são espíritos a procura de corpos, preferencialmente corpos
humanos para habitar a fim de realizar os seus propósitos malignos. An-
jos têm os seus próprios corpos não habitam em corpos humanos.
Jesus tinha tido que Judas era "um diabo" (João 6.70). A palavra "diabo"
(em grego: diabolos) significa acusador; caluniador. Exatamente isso, Judas
1
João 12.6.
123
maliciosamente fez falsas acusações contra Jesus, que foram calculadas para
prejudicar a reputação dele. Todo aquele que abriga tal caráter assassino
contra outros está submetido ao mesmo espírito que Judas estava.
124
SATANÁS PEDE PEDRO
LUCAS 22.31,32 (NVl)
Mas eu orei por você, para que a sua fé não desfaleça. E quando wcé se
converter, fortaleça os seus irmãos."
Satanás tinha vindo a Jesus pedindo permissão para atacar e afligir to-
dos os apóstolos. "Vocês" no plural. Satanás queria pegar todos eles, mas
especificamente Pedro. Pedro era o porta-voz do restante, e logo depois o
mais impulsivo de todos.
62
Jó 1.6-12.
125
palha em Pedro, mas Jesus sabia que quando Pedro visse a quantidade de
palha que havia nele, ele se arrependeria e então se tornaria mais eficien-
te para ministrar aos outros.
"Amados, não se surpreendam com o fogo que surge entre vocês para os pro-
var, como se algo estranho lhes estivesse acontecendo. Mas alegrem-se à medida
que participam dos sofrimentos de Cristo, para que também, quando a sua
glória for revelada, vocês exultem com grande alegria" (IPedro 4.12,13).
Observe como Jesus orou por Pedro em Lucas 22.31,32. Ele orou
para que a fé dele não desfalecesse. Este é o "escudo da fé" com o
qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do maligno.63 O
medo é uma seta inflamada que apenas a fé pode apagar. O medo é
derrotado pela fé. Satanás colocou medo em Pedro, e quando Pedro foi
confrontado por uma moça, como um dos que andavam com Jesus, ele
estava temeroso que, também pudesse ser levado à morte. Esse medo
o fez negar o seu Senhor.
63
Efésiosó.16.
126
FORTALECER O SEU IRMÃO
Jesus permitiu que Pedro soubesse que ele tinha um ministério especí-
fico que esperava por ele do outro lado da tormenta. Depois de ter sido
testado e se recuperado através do arrependimento, ele poderia então
fortalecer seus irmãos.
A fim de ser efetivamente usado pelo Senhor, nós devemos ser vasos
purificados. Quando o lixo é removido de nossa vida, podemos imedia-
tamente ministrar aos outros. Nós, como Pedro, podemos até sentir que
somos fortes, e que nunca negaríamos o nosso Senhor. O teste revela
a palha. Quando nossa palha é exposta, seremos trazidos ao arrepen-
dimento e restauração do relacionamento com Jesus. Então podemos
servi-lo ministrando aos outros.
Não me expulses da tua presença, nem tires de mim o teu Santo Espírito.
Amém!
127
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ISBN 978-85-7557-114-9
HOLY BlBLE I I 7 8 8 5 7 5 H 5 7 1 1 49