Estudo Da Migracao Da Rede Corporativa I PDF
Estudo Da Migracao Da Rede Corporativa I PDF
Estudo Da Migracao Da Rede Corporativa I PDF
Licenciatura em Informática
Universidade Pedagógica
Maputo
2019
i
Supervisor:
Prof. Doutor Urânio Stefane Mahanjane.
Universidade Pedagógica
Maputo
2019
ii
Índice pág.
Listas de tabela
Tabela 1: Cabeçalho de IPv4 .......................................................................................................... 23
Tabela 2 : Formato de endereço IPv4 ............................................................................................. 26
Tabela 3: Cabeçalho de IPv6 .......................................................................................................... 31
Tabela 4: Cabeçalho IPv4 - Remoção de campos para o IPv6 ....................................................... 31
Tabela 5: Técnica da Pilha Dúpla................................................................................................... 52
vi
Listas de figuras
Figura 1: Descrição das arquitecturas OSI e TCP/IP ..................................................................... 20
Figura 2: Demonstração do NAT ................................................................................................... 28
Figura 3: Mapa da localização do Centro de Informática da UP ................................................... 43
Figura 4: CIUP - Centro de Informática da UP .............................................................................. 44
Figura 5: Organograma do CIUP ................................................................................................... 44
Figura 6: Topologia actual da Rede UPNet.................................................................................... 48
Figura 7: Cenário exemplificado a actual rede da UPNet com IPv4 - Campus de Lhanguene...... 50
Figura 8: Cenário proposto para a rede UPNet com IPv6 – Lhanguene ........................................ 51
vii
Declaração
Declaro que esta Monografia é resultado da minha investigação pessoal e das orientações do meu
supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente
mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para obtenção
de qualquer grau académico.
Dedicatória
Dedico este trabalho a minha família Guilundo, em especial aos meus pais, Vicente Guilundo e
Natália Matsimbe Guilundo, meu filho Vágner Guilundo e minha esposa Ivánia Bila que todo
momento estiveram presente nesta jornada académica.
xii
Agradecimentos
Resumo
Com o esgotamento de IPv4 o uso do NAT já não é mais solução, dai que que surge a
necessidade da migração. A função dos endereços de rede é de permitir para que haja a
comunicação dentro da rede, entre os utilizadores e dispositivos, assim sendo, tendo a rede UPNet
com maior número de dispositivos e com vários serviços por ele suportado encontra
insuficiências de endereços razão pela qual o problema de partida para a realização deste trabalho
é a procura das estratégias da migração da rede UPNet de protocolo de Internet versão quatro
(IPv4) para protocolo de Internet versão seis (IPv6).
O objectivo geral deste trabalho é analisar as estratégias de migração da UPNet -
Lhanguene de Protocolo de Internet versão quatro (IPv4) à versão seis (IPv6).
Para a materialização da pesquisa foi usada a abordagem qualitativa para avaliação da
UPNet antes e depois da migração, a abordagem quantitativa para a análise de dados e recorrido
a pesquisa bibliográfica onde focalizou-se nas obras da área de redes, que debruçam sobre
protocolos de comunicação. Visitou-se também os documentos que abordam a migração de IPv4-
IPv6, relatório anual do CIUP, monografias já defendidas na área de Informática com
informações relacionadas ao com o tema em pesquisa, normas de publicação de trabalhos
científicos e por fim fez-se a simulação da rede UPNet com IPv6 dai que obtivemos os resultados
a destacar:
• Um desenho e uma demonstração da gama de endereços da nova rede UPNet com IPv6.
• Um desenho das estratégias de migração da UPNet de IPv4 para IPv6, demonstrando as
principais estratégias.
Abstract
With the depletion of IPv4, the use of NAT is no longer a solution, hence the need for
migration. The function of the network addresses is to allow communication within the network,
between users and devices, therefore, having the UPNet network with the largest number of
devices and with several services supported by it has address deficiencies, which is why the
starting problem for the accomplishment of this work is the search of strategies of the migratio n
of the UPNet network from Internet protocol version four (IPv4) to Internet protocol version six
(IPv6).
The general objective of this work is to analyze UPNet - Lhanguene 's migratio n
strategies from Internet Protocol version four (IPv4) to version six (IPv6).
For the materialization of the research was used the qualitative approach for evaluatio n
of UPNet before and after the migration, the quantitative approach to the data analysis and the
bibliographical research where focused on the works of the area of networks, which deal with
communication protocols . It also visited the documents that address the migration of IPv4-IPv6,
annual report of the CIUP, monographs already defended in the area of Informatics with
information related to the subject in research, norms of publication of scientific works and finally
the simulation of the UPNet network with IPv6, we obtained the following results:
• A design and demonstration of the range of addresses of the new UPNet network with
IPv6.
• A design of the UPnet migration strategies from IPv4 to IPv6, demonstrating the main
strategies
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
A Internet é uma rede que interconecta milhões de computadores no mundo inteiro, onde
para que haja a comunicação na rede, cada dispositivo necessita de um endereço único, o chamado
Protocolo de Internet (IP), com função principal a interligação dos dispositivos na rede.
No início da década de 90 ficou evidente que o IP atingirá um estado crítico. Se nada fosse
feito, a quantidade de endereços disponíveis se extinguiria rapidamente. Houve então o surgime nto
de soluções relativamente fáceis tais como CIDR (Classless Inter-Domain Routing) e o NAT
(Network Address Translation), esta auxiliou preventivamente no problema do esgotamento do
espaço de endereçamento do IPv4, mas ele apresentou várias incompatibilidades com vários
protocolos dai que surgiu o IPv6.
Sendo a rede corporativa de Internet da Universidade Pedagógica (UPNet), uma rede de
computadores que usa o endereçamento IPv4 para a transferência de dados, partilha de informação
e acesso a Internet, a rede dá suporte a todos serviços Offline e Online da instituição. Neste âmbito,
surge o presente trabalho que tem como tema “Estudo da migração da UPNet de IPv4 a IPv6:
estudo de caso do Centro de Informática da Universidade Pedagógica - Campus de Lhanguene”.
O presente trabalho surge da necessidade de solucionar o problema de insuficiência de
endereços IPs, na rede de Internet da Universidade Pedagógica (UPNet).
O objectivo geral deste trabalho é analisar estratégias de migração da UPNet - Lhangue ne
de Protocolo de Internet versão quatro (IPv4) a versão seis (IPv6).
Para o alcance do objectivo acima referido, a pesquisa foi feita através das abordagens
qualitativa assim como através de pesquisas bibliográficas em materiais específicos de área de
redes, livros que abordam protocolos de comunicação, também em documentos que abordam a
migração de IPv4 - IPv6, relatório anual do CIUP, monografias já defendidas na área de
Informática com informações relacionadas ao tema do presente trabalho.
dos serviços informáticos oferecidos, reduzindo custos, e gerando maior produtividade nos
estudantes, nos gestores até aos docentes e pesquisadores (SINGO et al., 2014).
A mesma rede UPNet funciona e dá suporte a vários serviços da rede, dentre os quais: serviços
de Internet, Vídeo-conferências, VOIP, SIGEUP, Inscrição Online, Sinalética Digital, E-mail
corporativo e e-Learning usando o IPv4.
Contudo, o tempo vem passando e a instituição vem cada vês mais crescendo, registando
o incremento do número dos utilizadores e dispositivos conectados na rede UPNet.
Havendo a necessidade de resposta a insuficiência dos endereços IP na rede UPNet,
garantindo a qualidade de serviços desejada e proporcionar o apoio nas estratégias de
implementação de politicas da informática e desenvolvimento na educação e pesquisa, a UPNet
deve migrar IPv4 para IPv6.
Assim, a questão de partida para a realização deste trabalho é: Quais são as estratégias da
migração da rede UPNet de protocolo de Internet versão quatro (IPv4) para protocolo de Internet
versão seis (IPv6)?
1.2 Justificativa
O Centro de Informática da Universidade Pedagógica, desde que concebeu a rede
corporativa de Internet (UPNet), tem o suporte do Protocolo de Internet da versão quatro, onde
segundo JAMHOUR (2008:8), alerta do esgotamento do primeiro bloco de endereços IPv4 os
quais pertenciam a própria IANA. Como no geral, a quantidade de alocações vem crescendo a
cada ano, deve-se esperar que o esgotamento do bloco IANA aconteça muito em breve (as últimas
estimativas eram de 2011). Quando o bloco IANA estiver totalmente exaurido, não haverá
possibilidade de novas alocações para as autoridades de registo regionais. Isto significa que a
IANA não terá mais a possibilidade de suprir as necessidades de crescimentos de áreas emergentes
representadas pelo LACNIC (América Latina) e AfriNIC (África).
Sendo que na rede jamais podem-se encontrar dois dispositivos com os mesmos endereços
IP operando, o papel fundamental dos endereços é distinguir entre quaisquer equipamentos de uma
mesma rede, como uma forma de garantir também a segurança de informação (MADEIROS,
2010).
O objectivo do autor ao trazer esse tema é contribuir para a melhoria de qualidade de
serviços informáticos e responder à futura demanda das necessidades dos utilizadores e no ponto
de vista de migração da versão IPv4 para versão IPv6. Após a migração espera-se que haja um
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maior benefício no melhoramento do desempenho. Isso vai trazer a abrangência de todos serviços
fornecidos pela UP, não só, que a instituição esteja já doptada de todas ferramentas e que responda
com exactidão às necessidades previamente estabelecidas na concepção da UPNet.
O presente trabalho contribui no processo apoio as estratégias de implementação de
politicas da informática e desenvolvimento na educação e pesquisa e extensão, visto que com o
uso das TICs emergindo no acesso a internet leva por este meio pesquisadores nacionais assim
como internacionais a partilha de saber.
Com a presente abordagem, este tema visa contribuir na carreira como pesquisador e como
estudante de Informática, trazendo um contributo para a casa que lhe acolheu durante a formação
académica. Por outro lado durante a formação, o autor foi percebendo a necessidade de pesquisar
um assunto de interesse institucional e como uma marca de não só se limitar em se formar, mas
sim, na contribuição do crescimento da instituição.
É de salientar que o uso de IPv6 é um mecanismo de fácil adaptação para os técnicos e os
usuários da UPNet, ajudando assim a responder as necessidades diárias das solicitações feitas ao
CIUP do acesso a UPNet, pelos estudantes, Docentes e CTA.
1.3 Objectivos
1.3.1 Objectivo Geral
O objectivo geral do trabalho é estudar as estratégias de migração da UPNet - Lhanguene de
Protocolo de Internet versão quatro (IPv4) a versão seis (IPv6).
1.5 Hipóteses
Segundo os objectivos específicos da pesquisa, definimos as seguintes hipóteses:
➢ A UPNet usa actualmente o Protocolo de Internet IPv4 para dar suporte aos serviços, visto
que o protocolo não tem maior número de endereços e encontra-se em esgotamento.
➢ Das várias características, o IPv6 tem a capacidade de endereçamento, suporte para tráfego
com a garantia de qualidade de serviços, maior número de endereços disponíveis.
➢ A nova rede da UPNet com IPv6 tem uma estrutura de Rede Convencional com
sustentação técnica e padronização dos protocolos, meios de comunicação remodeladas
ou redefinidas dando origem a novos serviços.
➢ O simulador que permite criar topologias com variadas infra-estruturas de redes e
comunicação de dados é o Cisco Packet-Trace.
➢ As estratégias de migração de IPv4 para IPv6 na rede UPNet são uma pilha dúpla,
tunelamento e tradução.
19
2.2 Internet
PAMPLONA (2014) defende que Internet é uma organização livre, nenhum grupo a
controla ou a mantém economicamente. Pelo contrário, muitas organizações privadas,
universidades e agências governamentais sustentam ou controlam parte dela. Todos trabalham
juntos, numa aliança organizada, livre e democrática.
A Internet é um grande conjunto de redes de computadores interligado pelo mundo inteiro;
de forma integrada viabilizando a conectividade independente do tipo de máquina que seja
utilizada. Para manter essa multi-compatibilidade usa-se um conjunto de protocolos e serviços em
comum, podendo assim, os usuários conectados a ele usufruir de serviços de informação de alcance
mundial.
alguns pesquisadores como o “Tenenbaum” não se pode clamar de arquitectura, pois ele não
especifica os serviços e protocolos exactos que devem ser usados em cada camada (OMAR, 2017).
No modelo OSI (Open Systems Interconnection) é um conjunto de protocolos abertos
(normas que podem ser adoptadas livremente) para o fabrico de equipamentos e desenvolvime nto
de software, destinados a funcionar em rede. Este modelo subdivide-se, no processo global da
comunicação de dados entre computadores, em sete níveis ou camadas. Cada uma das quais tem
funções específicas.
OSI é um conjunto de protocolos, e sim de um modelo para o desenvolvimento de uma arquitectura
de rede flexível, robusta e de operação conjunta, facilitando a interconexão de sistemas distintos, tudo
partindo da divisão das camadas tem como uma das vantagem decompor as comunicações de rede em
partes menores e mais simples, facilitando a sua análise. A arquitectura ganhou o nome de
arquitectura da rede TCP/IP partindo do modelo de referência OSI como ilustra a baixo.
Modelo OSI Modelo TCP/IP
4
• Aplicação
Camadas de
Aplicativos • Transporte
3
2
• Internet
Camadas de Fluxos
1
• Acesso à rede
de Dados
Seria difícil falar do modelo TCP/IP sem mencionar o modelo de referência OSI, porém, no que
concerne ao modelo OSI (criado em 1970 e formalizado em 1983), este é um modelo de referência
da ISO que tinha como principal objectivo ser um modelo standard para protocolos de
comunicação entre os mais diversos sistemas. Para garantir a comunicação end-to-end e a
percepção do modelo OSI, MACAMO (2018:9) explica, as seguintes camadas e suas funções:
1) – Física: A camada física é a mais baixa da hierarquia e nela é determinado como serão
realizadas as transferências de bits através de um canal de comunicação.
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a) Sem conexão – A conexão não é estabelecida antes do envio dos pacotes de dados, onde
os pacotes IP são enviados sem notificar a sua chegada para host final. A entrega de pacotes
sem conexão pode resultar na chegada dos pacotes do destino fora de sequência.
b) Serviço de melhor esforço - O IP conseguiria funcionar com grande eficiência na camada
da rede, se incluísse um cabeçalho de confiabilidade no protocolo da camada 3, as
comunicações que não requerem conexão ou confiabilidade seriam sobrecarregadas com o
consumo de largura de banda e o atraso produzido por este cabeçalho.
c) Independente do meio físico – O IPv4 opera independentemente do meio físico que
transporta os dados nas camadas inferiores da pilha de protocolo. Qualquer pacote IP
individual pode ser passado electricamente por cabo como os sinais ópticos nas fibras ou
sem fio como sinais de rádio.
Como esta ilustrada na tabela 1, OMAR (2018) diz que o cabeçalho IPv4 é composto por 12
campos fixos, que podem ou não conter opções responsáveis por fazer com que o tamanho, varie
de 20 a 60 Bytes. Estes campos são destinados a transmitir informações sobre:
• Versão – Possui um valor binário de 4 bits que identifica a versão do pacote IP, em pacotes
IPv4;
• Tamanho do cabeçalho da Internet (IHL) – Possui um valor binário de 4 bits que indica o
número de palavras de 32 bits no cabeçalho. O valor do IHL varia devido aos campos ()
Opções e de Padding. O valor mínimo desse campo é 5 (isto é, 5×32 = 160 bits = 20 bytes) e
o valor máximo é 15 (isto é, 15×32 = 480 bits = 60 bytes);
• Serviço diferenciado (DS) - Anteriormente chamava-se de campo Tipo de Serviço (ToS), o
campo DS é um campo de 8 bits usado para determinar a prioridade de cada pacote. Os
primeiros 6 bits identificam o valor do ponto de códigos de serviços diferenciados que é usado
por um mecanismo de qualidade de serviço (QoS).
• Comprimento Total - Conhecido como o comprimento do pacote, esse campo de 16 bits
define o tamanho total do pacote (fragmento), incluindo cabeçalho e dados, em bytes. O
pacote de comprimento mínimo é 20 bytes (cabeçalho de 20 bytes + dados de 0 bytes) e o
máximo é 65.535 bytes;
• Identificação - Neste campo encontram-se 16 bits, identifica exclusivamente o segmento
de um pacote de IP original;
• Flags - Esse campo de 3 bits identifica como o pacote é fragmentado. É usado com os
campos de deslocamento de fragmento e identificação para ajudar a reconstruir o
fragmento dentro do pacote original;
• Deslocamento de fragmento - Esse campo é de 13 bits, identifica a ordem na qual o
fragmento do pacote deve ser colocado na reconstrução do pacote original desfragmentado;
• Time-to-live (TTL) - Possui um valor binário de 8 bits que é usado para limitar a vida de
um pacote. Ele é especificado em segundos mas é geralmente conhecido como a contagem
de saltos. O remetente do pacote define o valor inicial do Time-to-live (TTL) e diminui em
um de cada vez que o pacote for processado por um roteador, ou por salto.
• Protocolo - o valor binário de 8 bits indica o tipo de payload de dados que o pacote está
carregando, que permite que a camada de rede passe os dados para o protocolo apropriado
das camadas superiores.
25
A Internet desde a sua criação não era para serviços comerciais como destacamos
actualmente, se não apenas para comunicações militares, porém, com o tempo abrangia vários
ramos tais como científicos, culturais, comerciais e mais usando o protocolo de internet IPv4,
entretanto, com o desenvolvimento e a necessidade dos serviços de internet o IPv4 encontra-se
esgotado devido ao número de endereços que se dispõem e a necessidade nos últimos dias é
incontornável.
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Sendo assim, pode-se aplicar as duas regras, tornando o endereço IPv6 mais simples, assim
teremos: 2001:DB8:CAFE::1/64.
Mais informações sobre algumas designações:
• RFC 1380 - IESG Deliberations on Routing and Addressing
• RFC 1918 - Address Allocation for Private Internets
• RFC 2131 - Dynamic Host Configuration Protocol
• RFC 2775 - Internet Transparency
• RFC 2993 - Architectural Implications of NAT
• RFC 3022 - Traditional IP Network Address Translator (Traditional NAT)
• RFC 3027 - Protocol Complications with the IP Network Address Translator
• RFC 4632 - Classless Inter-domain Routing (CIDR): The Internet Address Assignment and
Aggregation Plan.
Além disso, alguns campos pouco usados do IPv4 foram eliminados, como ilustra a figura abaixo
que representa o cabeçalho de IPv6.
Source Address
Destination Adrress
Fonte: Adaptada segundo o cabeçalho IPv4 depois da remoção de alguns campos (2018)
Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Comparativo-entre-cabecalho-de-IPv4-e-
IPv6-Fonte-CISCO-NetCad-2014-Conforme_fig1_313557660 (Capturado aos 20-08-2018)
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VUMO (2018) afirma que o número de campos de IPv4 foi reduzido para apenas oito em IPv6 e
o tamanho foi fixado em 40 Bytes. Além disso, ele ficou mais flexível e eficiente com a adição de
cabeçalhos de extensão que não precisam ser processados por roteadores intermediários. Os
campos do cabeçalho IPv6 são:
− Version (4 bits) - Indica a versão do protocolo.
− Trafic Class (8 bits) - Utilizado na priorização de tráfego no IPv6.
− Flow Label (20 bits) - Usado para a Qualidade de Serviço em fluxos de dados.
− Payload Length (16 bits) - Tamanho (em bytes) da área de dados do pacote. Guarda certa
similaridade ao Total Length Field do IPv4, mas se diferencia desse por tratar apenas da
área de dados.
− Next Header (8 bits) - Especifica o protocolo encapsulado na área de dados ou,
opcionalmente, um cabeçalho de extensão do IPv6.
− Hop Limit (8 bits) - Número máximo de nós que um pacote pode passar até ser descartado.
− Source Address (128 bits) - Endereço de origem.
− Destination Address (128 bits) - Endereço de destino.
2.6.5.1 Unicast
Os endereços de unicast são responsáveis por endereçar um host de maneira única na rede.
Identificam apenas uma interface, onde um pacote destinado a um endereço unicast é enviado
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directamente para interface associada a esse endereço. Por outro lado os endereços unicast são
associados a uma única interface de um computador ou roteador. Foram definidos pela RFC 2374
vários tipos de endereços de unicast que são:
Agregatable Global Unicast Address, Loopback Address, Unspecified Address, NSAP
Address, IPX Address, Site-local Unicast Address, Link-local Unicast Address e IPv4- compatible
IPv6 Address. A descrição de cada endereço é a seguinte:
a) Agregatable Global Unicast Address
Este tipo de endereço unicast é equivalente ao endereço global unicast usado em IPv4.
Sendo assim é o endereço que será usado globalmente na Internet. Essa estrutura de endereços
globais permite uma agregação de prefixos de roteamento que limitam o número de entradas nas
tabelas de rotas. A estrutura deste tipo de endereço é dividida em 4 níveis, o primeiro é o FP
– Format Prefix, que indica justamente que se trata de um endereço do tipo Global Unicast
(VUMO, 2018).
O segundo campo é chamado Global Routing Prefix, e é destinado a identificação dos ISP´s
– Internet Service Provider. O terceiro campo Subnet ID também foi apresentado anteriorme nte
como sendo o campo Site ID da estrutura de hierarquização do endereço IPv6, o último nível é
o Interface ID (OMAR, 2017).
b) Loopback Address
Este tipo de endereço, como o próprio nome já diz, é o endereço da própria interface. Porém, ele
só pode ser usado quando um nó envia um pacote para ele mesmo. No IPv4 este tipo de endereço
era geralmente o 127.0.0.1, em IPv6 é indicado por: 0:0:0:0:0:0:0:1 ou simplesmente: ::1
(CILENTO, 2017).
Este endereço não pode ser associado a nenhuma interface física, nem como endereço de
fonte, nem como endereço de destino, mas pode ser imaginado como sendo de uma interface
virtual, a interface loopback. Um pacote IPv6 com endereço destino do
tipo loopback address também não deve deixar o próprio host, sendo que esse endereço nunca será
repassado por um roteador IPv6 (VUMO, 2018).
c) Unspecified Address
Este tipo de endereço indica exactamente a falta de um endereço. Ele nunca deverá ser
utilizado como um endereço válido para nenhum host. A sua utilidade é para que estações que
ainda não foram inicializadas, sejam identificadas com endereços deste tipo, ou seja, hosts que
35
ainda não tenham aprendido seus próprios endereços globais, utilizem tais endereços para se
autoconfigurar. Além disso, esse tipo de endereço não deve ser utilizado como endereço de destino
ou em cabeçalho de roteamento de pacotes IPv6. Seu formato é o seguinte: 0:0:0:0:0:0:0:0 ou
simplesmente: :: (CILENTO, 2017).
d) Site Local Unicast Address
O endereço do tipo Site Local é similar aos endereços privados usados em IPv4, como as
redes 10.0.0.0 /8, 172.16.0.0/16 e 198.168.0.0/16. Estes endereços podem ser usados para uma
comunicação restrita dentro de um domínio específico.
Este tipo de endereço é identificado pelo prefixo FEC0::/10 ou 1111111011 em binário. Ele pode
ser definido para uso interno numa organização através da concatenação do campo de SLA (16
bits) com a identificação da interface (64 bits). Este tipo de endereçamento pode ser considerado
como privado, visto que ele está restrito a um domínio sem ligação à Internet. Desta forma, ele
não pode ser anunciado externamente por roteadores (MADEIROS, 2010).
e) Link Local Unicast Address
Este tipo de endereço é automaticamente configurado em qualquer host IPv6 através da
conjugação do seu prefixo FE80::/10 ou 1111111010 em binário. Estes endereços são utilizados
nos processos de configuração dinâmica automática (autoconfiguração) e no processo de
descoberta de elementos na hierarquia de roteamento (VUMO, 2018).
f) IPv4-compatible IPv6 Address
PAMPLONA (2014) Circunda que este tipo de endereço é usado em IPv6 como um
mecanismo de transição entre IPv6 e IPv4. É utilizado como endereços de destino e origem
em tunnel (encapsulamento de um protocolo sobre outro) IPv6 sobre IPv4. É representado por um
endereço IPv6 cujos últimos 32 bits são um endereço IPv4. Desta forma, anexando-se um prefixo
nulo (96 bits de zeros) a um endereço IPv4 (32 bits), obtém-se o seguinte formato:
0:0:0:0:0:0:192.168.30.1 ou no seu formato abreviado ::192.168.30.1
2.6.5.2 Anycast
O anycast é um endereço compartilhado por mais de um elemento da rede. Os endereços
anycast tiram proveito do facto das rotas IP sempre utilizarem o caminho mais curto. Desta forma,
um pacote para um endereço anycast será sempre enviado para o elemento da rede que esteja mais
próximo da origem (JAMHOUR, 2008).
36
2.6.5.3 Multicast
Os endereços de multicast podem estar associados a interfaces de múltiplos computadores
ou roteadores. Exemplos de endereços multicast são aqueles que representam roteadores ou
servidores DHCP, isto é, um roteador além do endereço multicast, também responde a um
endereço multicast que é comum a todos os roteadores. O mesmo raciocínio se aplica a servidores
DHCP e muitos outros serviços que precisam ser localizados automaticamente (HEIDRICH,
2011).
VUMO (2018) diz que nos endereços multicast encontramos faixa de endereçamento com
maior espaço de endereçamento, onde visa a criação facilitada de classes de endereçamento. Tais
classes, mais apropriadamente denominadas de faixas de endereçamento, são registadas junto à
IETF, apresentados na lista a seguir as principais faixas e os respectivos prefixos IPv6:
1- 0000::/8 Reservado
2- 0000::/96 Endereços IPv6 compatíveis com IPv4
3- ::FFFF:0:0/96 Endereços IPv4 mapeados em IPv6
4- 0200::/8 NSAP (não usado)
5- 0400::/8 IPX (não usado)
6- 2000::/3 Endereços roteáveis na Internet (prefixos 2xxx e 3xxx)
7- FE80::/10 Endereços da rede local (automáticos, estáticos ou stateless)
8- FEC0::/19 Endereços do site local
9- FF00::/8 Multicast
• FF05::2 – Indica todos os roteadores dentro de um escopo site local, isto é, todos os
roteadores que possuem um mesmo site ID.
• FF02::1:FFxx:xxxx – Endereço especial chamado de Solicited-Node Multicast Address,
onde xx:xxxx representam os últimos 24 bits do endereço IPv6 Unicast do host.
b) Estudo Documental
No estudo documental, o autor fez o estudo dos documentos normativos de publicação de
trabalhos científicos na UP, normas de publicação de trabalhos científicos em geral, normas que
tutelam a UPNet, como mecanismo seguro, que obriga a perceber e respeitar as normas pré-
estabelecidas salvaguardando a integridade dos serviços prestados pela UPNet. Também foram
visitados alguns relatórios anuais do CIUP, com vista a perceber as actividades realizadas pelo
CIUP anualmente onde a UPNet é a base.
c) Inquérito
É um instrumento de recolha de dados composto por questões, o qual foi aplicado ao
pessoal técnico do Centro de Informática da Universidade Pedagógica (CIUP), ao Director do
Centro de Informática da UP, Docentes do Curso de Informática e estudantes do mesmo curso, a
nível do Campus de Lhanguene, focando a implementação da migração de IPv6, com vista a obter
informações do principio de funcionamento da rede UPNet, serviços e acesso ao público, avaliar
as técnicas usadas no IPv4, mecanismos usados para garantir a gestão de IP da UPNet.
d) Simulação
A simulação é uma das mais poderosas ferramentas de análise disponível para projecto e
operação de sistemas. A realização de um estudo de simulação antes da implantação do sistema
real é muito importante porque permite a aceleração do funcionamento do sistema no tempo,
possibilita prever os quase inevitáveis acidentes que ocorrem quando da implantação de um
sistema real além de poupar recursos económicos.
Simuladores são pacotes de software projectados para facilitar a modelagem de sistemas
em determinados ambientes, geralmente tendo então seu escopo de aplicação reduzido á estes
domínios.
O autor simulou a rede UPNet com o protocolo IPv6, após isso, fez a simulação de UPNet
nas estratégias de migração da UPNet de IPv4 para IPv6 complementando o estudo em causa. A
simulação foi feita na UPNet Campus de Lhanguene onde é o campo de estudo.
3.3 Instrumentos de recolha e análise de dados
Os instrumentos de pesquisa usados para a pesquisa são:
✓ Simulador de rede CISCO-PACKET-TRACER 7.0 e Guiões de Inquéritos.
Cada instrumento de pesquisa acima referido teve as seguintes utilidades descritas abaixo:
41
✓ O Cisco- Packet - Tracer foi usado para simulação da rede UPNet, virtualizando e trazendo
o relatório do resultado das estratégias aplicadas para migração.
✓ Os Guiões de inquéritos foram usados para recolha de informações relativas as dificuldades
e as opiniões em análise sobre a migração da UPNet de IPv4 para IPv6. Os guiões
encontram-se nos apêndices I e II.
3.5 Amostra
É um subconjunto de indivíduos da população, com características semelhantes, para que
o resultado possa ser generalizado MARCONI & LAKATOS (2003). De acordo com as mesmas
autoras, a amostra pode ser probabilística e não probabilística.
Para o presente trabalho usou-se a amostragem probabilística, porque para a definição e
selecção de uma amostra foi necessário definir a população alvo e dispor de uma grelha de
amostragem com a identificação dos membros dessa população. Com isso, se garante com que os
resultados obtidos com o estudo dos sujeitos da amostra possam ser generalizados, com uma
determinada margem de erro, desta feita a população alvo foi usada para amostra.
de uma só vez, o presente trabalho focou-se apenas nas estratégias de migração da UPNet no
Campus de Lhanguene.
b) Delimitação temporal
Este trabalho teve o seu início no mês de Outubro de 2017 e o seu término no mês de
Outubro de 2018. Teve durante esse período estudos dos documentos de 1996 a 2018.
c) Delimitação Espacial
A pesquisa teve lugar no Centro de Informática da Universidade Pedagógica- Departamento
Técnico que sita na cidade de Maputo, distrito Municipal KaLhamankulu.
Como o campo de pesquisa referido encontramos o seguinte:
1. Localização geográfica e breve historial do Centro de Informática da Universidade
Pedagógica – Campus de Lhanguene
Segundo a página do CIUP https://www.ciup.up.ac.mz// última actualização 13 de
Setembro de 2018, o Centro de Informática está localizado na cidade de Maputo, distrito Municipa l
KaLhamankulu no Campus de Lhanguene entre as avenidas do Trabalho e de Moçambique (EN1),
bloco G.
O Centro de Informática da Universidade Pedagógica (CIUP) é uma unidade central
técnico - académica virada para a área de serviços, desenvolvimento e utilização de Tecnologias
de Informação e Comunicação (TICs) na Universidade Pedagógica (UP). É um órgão vinculado
directamente ao Gabinete do Reitor, na sede (em Maputo) e ao Gabinete do Director da Delegação,
nos pôlos da UP ao longo do país.
O CIUP foi criado a 30 de Maio de 2007 com a finalidade de participar na definição da
política de Informática da Universidade Pedagógica, bem como, coordenar, supervisionar, dirigir
e avaliar a execução dos projectos e actividades necessárias à implementação das directrizes da
área de TICs consubstanciadas no seu plano estratégico. Constituem principais atribuições do
CIUP, as seguintes:
a. Criar um suporte em tecnologias de Informação e comunicação nas áreas de Ensino,
Pesquisa, Gestão e Administração da Universidade;
b. Proporcionar acesso universal à informação baseada em ICTs a toda a comunidade
Universitária da UP (docentes, CTA e estudantes);
c. Fornecer soluções, baseadas em tecnologias da informação, para o desenvolvimento dos
processos de gestão académica e administrativa da Universidade;
43
DIRECTOR
CIUP da Delegações
3. Recursos Materiais
Com relação ao material de trabalho utilizado no Centro de Informática da Universidade
Pedagógica encontramos: HDs externos para fazer Backup quando formatar um PC, CD com
sistemas operativos da Windows e Linux, diferentes tipos de chaves, Leptops que ajudam também
no processo de configurações dos serviços e teste dos mesmos, alicates crimpador, testador de
cabos de redes, diferentes tipos de servidores que suportam os serviços fornecidos, exemplo
servidor SIGEUP, servidor onde está configurado e alocado o serviço de gestão de notas dos
estudantes, diferentes tipos de routers e switchs que são responsáveis por criar rotas e ampliação
de rede em cada infra-estrutura, diferentes tipos de antenas usadas para receber sinal e transmitir
para diferentes repartições onde se usa a rede UPNet, possuem racks onde são posados os
servidores, routers, switchs, com vista a garantir a higiene e segurança do equipamento, encontra -
se também gerador de corrente eléctrica e acumuladores de energia eléctrica garantindo desta
forma a sua disponibilidade em caso de corte da corrente eléctrica (SINGO, 2014).
Segundo MACAMO (2018) afirma que das várias unidades que são suportadas pela UPNet
são interligadas usando as tecnologias sem fios com equipamentos Mikrotik, estes equipame ntos
usam o Protocolo de Internet IPv4 e operam na banda de frequência de 5GHZ, implantam o padrão
802.11ª, suportando taxa de transmissão de 6 a 54Mbps.
4. Serviços
Segundo a página https://www.ciup.up.ac.mz// a cessado aos 01 de Maio de 2018, o CIUP
está subdividido em dois departamentos a saber: Departamento de Assistência Técnica e Redes
46
PESQUISA
Quando um host envia um pacote para outro host, ele usa a tabela de roteamento para
determinar para onde enviar o pacote. Se o host destino estiver em uma rede remota, o pacote será
encaminhado para o endereço de um dispositivo de gateway. O roteador procura sua tabela de
roteamento para determinar para onde encaminhar pacotes. Sendo assim, o roteador precisa saber
para onde encaminhar o pacote destino na rede usando assim a tabela de roteamento.
O preenchimento das tabelas de encaminhamento pode ser feito de uma forma estática
ou dinâmica, resultando na criação de rotas estáticas, de rotas por defeito e de rotas
dinâmicas. Na rede Wi-Fi UPNet o protocolo é de nível 3 usando a Internet Protocolo
(IP). As tabelas de encaminhamentos dos routers e NASs na rede UPNet foram
configuradas com encaminhamento estático, resultando na criação de rotas estáticas e
rotas por defeito de modo a estabelecer conexões ponto a ponto que permitem a
interligação entre as unidades da UP. (MACAMO, 2018 p.30).
O roteamento de pacotes actua-se ao nível 3 do modelo OSI e usa endereços lógicos para
identificar as redes e os dispositivos das redes, todos os dispositivos da rede que queiram
comunicar entre si têm de ser identificados com único endereço lógico.
permitidos somente os cadastrados para ter acesso a rede Wi-Fi mas temos serviços como página
web é de acesso a todos.
Figura 7: Cenário exemplificado a actual rede da UPNet com IPv4 - Campus de Lhanguene
Fonte: Autor
Na proposta, a rede está segmentada a partir de um router principal e um router que dará
suporte apenas aos servidores.
Do router principal para o switch criamos VLANs que dão suporte aos blocos incorporando
o IPv6, usando a técnica de pilha dúpla nos blocos CIUP, FCNM, ESTEC, Bloco E/F, DSS,
Património e Laboratórios.
Numa altura que nem todos os dispositivos suportam o IPv6, há necessidade de olhar para
as estratégias que possam ajudar incorporando todos ao uso da UPNet, porque não será vantagem
ter uma gama de endereços se nem todos têm acesso. Por essa forma olhamos para o uso dos dois
protocolos IPv4 e IPv6.
Apesar de num futuro próximo, ser possível ter redes totalmente IPv6, o mais comum será
ter IPv4 e IPv6 na mesma infra-estrutura.
Algumas características do mecanismo da pilha dúpla que devem receber maior atenção, são:
− O método precisa de pelo menos um endereço para cada pilha;
− Utiliza mecanismos IPv4, como por exemplo DHCP, para adquirir endereços IPv4, e
mecanismos do IPv6 para endereços IPv6. Por fim, temos ainda alguns endereços
reservados, destinados à usos específicos:
2002::/16: prefixo utilizado no mecanismo de transição 6to4;
2001:0000::/32: prefixo utilizado no mecanismo de transição TEREDO;
2001:db8::/32: prefixo utilizado para representar endereços IPv6 em textos e documentações.
roteador ISATAP e no IPv4 do cliente. É uma técnica de tunelamento que liga hosts a roteadores
o qual não possui um serviço público. Essa técnica é utilizada, por exemplo, quando a organização
já tem uma numeração IPv6 válida e conectada na borda, mas a sua infra-estrutura interna não
suporta IPV6 (PAMPLONA. 2014).
A UPNet actualmente está segmentada em blocos com vista abranger todo campus a saber:
Bloco da ESTEC, bloco do Património/Laboratórios, bloco da DSS, bloco do edifício E/F, bloco
da FCNM, assim como o segmento que dá suporte ao CIUP.
5.1 Conclusões
Segundo o problema de partida, os objectivos da pesquisa, as questões de pesquisa, as
hipóteses e resultados da pesquisa, tiramos as seguintes conclusões:
- A rede UPNet é uma infra-estrutura de rede que é suportada por provedoras de internet
usando o protocolo IPv4, onde estes endereços são tidos como sendo de fácil uso, fácil cálculos de
endereçamento por se apresentar apenas quatro octetos o que dita simplesmente 32 bits. Sendo
assim, o IPv4 não possui um número maior de endereços, sendo que encontramo-nos numa altura
em que a rede UPNet vai ganhando cada vez mais utilizadores e necessitando por este meio mais
endereços IP. O IPv4 está em esgotamento e como mecanismo de garantir a resposta do
esgotamento, partimos para a migração do mesmo, onde para a sua migração foi possível verificar
que a maior parte dos equipamentos usados pela UPNet, suportam a nova versão do protocolo IPv6
tanto em hardware, software e que comparativamente ao IPv4, o IPv6 tem maior parte capacidade
de endereçamento e suporte a maior tráfego.
- Das características técnicas do IPv6 encontradas durante a realização do trabalho, existem
as mais destacadas que são na maior parte capacidade de endereçamento e suporte de maior
tráfego, por sua vez IPv6 possui um número de endereços quatro vezes maior (128 bits) que o
IPv4, ilustrando desta forma o protocolo ideal para responder a futura procura dos serviços da
UPNet.
- Uma das políticas do redesenho da UPNet com IPv6 é que sustenta técnicas e
padronização dos protocolos, onde uma das soluções do redesenho é a demonstração da separação
das redes e integração dos dispositivos que simplesmente suportam o IPv6. Para simular a rede
virtualmente, o Cisco Packet- Trace foi tido como o simples na aplicação e que respondeu a
natureza da pesquisa.
- As principais estratégias para migração da UPNet de IPv4 para IPv6:
1. Pilha dupla por ele garantir a comunicação de dados de forma separada tanto IPv4 assim
como IPv4 alocados na mesma camada de rede e
2. Tunelamento 6to4 por permitir a inclusão do IP público IPv4 na rede global de IPv6.
Contudo, foi possível comprovar todas as hipóteses deste trabalho, demonstrando que é
possível com que a UPNet funcione com IPv6.
56
5.2 Recomendações
Findo o trabalho, foi possível perceber de alguns factores adversos para com a migração
do IPv4 para IPv6, assim sendo, deixamos as seguintes recomendações:
- O CIUP devia fazer o uso da técnica de pilha dúpla, tunelamento visto que, estas técnicas
permitem a inclusão de todos equipamentos na rede tanto IPv4 assim como equipamentos que
suportam apenas IPv6.
- Considerando a tendência actual da migração e/ou adopcao do IPv6, a ESTEC
Departamento de informática devia dar o mesmo peso do IPv4 ao IPv6 no processo de formação
onde actualmente o IPv6 é tratado de forma superficial.
- O CIUP devia fazer o uso de equipamentos CISCO, no processo de migração porque
apesar de serem relativamente caros, são profissionais e são adequados para a implementação de
IPv6 numa primeira fase.
5.3 Limitações
Durante o processo de colecta de dados por meio de inquérito não foi possível obter todas
as respostas apresentadas no roteiro por se tratar de informações confidenciais da instituição.
As questões apresentadas no inquérito não foram completamente respondidas, por estas
apresentarem uma parte que debruça o IPv6, este que é tido como protocolo de Internet ainda em
pesquisa com pouco conhecimento do mesmo pelos inqueridos. Desta forma não foi possível
apresentar grelha das respostas do inquérito.
57
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. GERHARDT, Tatiana Engel e SILVEIRA, Denise Tolfo, Métodos de Pesquisa, 1.ed, UFRGS,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2009.
2. GIL, António Carlos, Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ª ed, Editora Atlas; São Paulo,
1999.
3. GIL, António Carlos. Como Elaborar Projectos de Pesquisa. 3ed, ATLAS S.A. São Paulo,
1996.
4. GIL, António Carlos. Como Elaborar Projectos de Pesquisa. 4ed, ATLAS S.A. São Paulo,
2002.
5. GIL, António Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª ed, Editora Atlas; São Paulo,
2008.
6. GOMES, Alexandre José Camilo, TRINDADE, Carlod Botelho, Melhores Práticas de
Migração de Rede IPV4 para IPV6, Inteligências em Telecomunicações, 2012.
7. JAMHOUR, Edgard, IPV6: Internet Protocol – Versão 6 e Mecanismos de Transição, 2008
8. MADEIROS, Aparecida, Lopes, SILVA, Maurício Rabelho. Evolução do Protocolo da
Internet (IP): do IPV4 ao IPV6, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e Universidade Potiguar (UNP),
Brasil, 2010.
9. MARCONI, Marina de Andrade e LAKATOS Eva Maria. Fundamentos de metodologia
científica. São Paulo. 5ª Edição. Atlas Editora. 2003.
10. MARCONI, Marina de Andrade e LAKATOS Eva Maria. Fundamentos de metodologia
científica: Técnicas de pesquisa. 7 ed. – São Paulo: Atlas, 2010.
11. NETO, Mário Cláudio Fellet. Planejamento Da Implantação De IPV6 Na Rede Corporativa
Da Câmara Dos Deputados, Centro Universitário do Distrito Federal – UDF, Pós-Graduação
Pesquisa e Extensão, Governança de TI no Sector Público. Brasília 2011.
12. PAMPLONA, Edno Gustavo, TOKUNAGA, Ricardo Kiyoshi. Transição IPV4/IPV6:
Técnica De Tunelamento. Universidade Tecnológica Federal Do Paraná, Departamento
Académico De Electrónica, Curso Superior De Tecnologia Em Sistemas De
Telecomunicações, Curitiba 2014.
58
6. MORAIS, Carlos Tadeu, LIMA, José Valdeni, FRANCO, Sérgio Roberto - Conceitos sobre
Internet e Web, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1 a Edição, 2012.[online] disponíve l:
http://www.ufrgs.br/sead/servicos-ead/publicacoes-1/pdf/Conceitos_Internet_e_Web.pdf.
capturado no dia 29 de Abril de 2018.
7. RFC 6275. Mobility Support in IPv6 (2011) [Online] disponível: http://www.r fc-
editor.org/info/rfc6275. Capturado no dia 03 de Maio de 2018.
8. SILVA, J., SOUSA, M., SOUZA, W., & CABRAL, Y. (2017). Simuladores e Emuladores de Rede
para o Projeto e o de Problemas em Ambientes de Produção Solução. [online] disponíve l:
https://doi.org/10.12721/2237-5112/rtic.v6n2p16-25. Capturado no dia 01 de Maio de 2018.
9. VUMO, Ambrósio. IPv6: Principais mudanças em relação ao IPv4. [online]. Disponível na
Internet via correio electrónico: ambrosiovumo@gmail.com. Mensagem recebida. Agosto, 2018.
60
APÊNDICES
61
Este inquérito tem como objectivo, recolher informação para a realização de um trabalho de
Licenciatura em Informática, e foi elaborado no âmbito de pesquisa sobre estudo da migração da
rede corporativa (UPNet) de IPv4 a IPv6 no Centro de Informática da Universidade Pedagógica. Os
dados fornecidos são absolutamente confidenciais e anónimos e serão exclusivamente utilizado s
para fins de investigação científica.
1. Que avaliação faz sob ponto de vista técnico da UPNet usando o protocolo em IPv4?
d) Muito boa ( ) c) Boa ( ) b) Má ( ) a) Muito má ( )
2. Sendo a UPNet usando o IPV4 tem o conhecimento do esgotamento dos endereços IPv4 em
África?
b) Sim ( )
a) Não ( )
3. Senhor Técnico, estás de acordo com a proposta de migração de IPv4 para IPv6?
b) Sim ( )
a) Não ( )
4. Senhor Técnico, que avaliação faz sob ponto de vista técnico da UPNet migrado para IPv6?
d) Muito boa ( ) c) Boa ( ) b) Má ( ) a) Muito má ( )
5. Que mecanismos são usados para garantir a gestão endereços IP da UPNet com IPv4?
R:_________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
6. Qual é o funcionamento actual da UPNet sob ponto de vista de:
a) Software?
______________________________________________________________________________
b) Hardware?
______________________________________________________________________________
e) Segurança?
_____________________________________________________________________________
62
__________________________________________________________________________
7. Senhor Técnico, será que já pensaram em migrar a UPNet de IPv4 para IPv6? Se sim. Quais
as razões que levaram a não migrar?
R_________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
8. Quais são as estratégias de migração da UPNet de IPv4 para IPv6 que sugere?
R:_________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
9. Quais são os desafios enfrentados pelo departamento a fim de responder as necessidades dos
serviços por parte de prestação de serviços informáticos a comunidade académica?
R:____________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
10. Em caso de migração da UPNet de IPv4 para IPv6 que observação coloca, em torno uso dos
endereços IPv6?
R:____________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
63
Este inquérito tem como objectivo, recolher informação para a realização de um trabalho de
Licenciatura em Informática, e foi elaborado no âmbito de pesquisa sobre estudo da migração
da rede corporativa (UPNet) de IPv4 a IPv6 no Centro de Informática da Universidade
Pedagógica. Os dados fornecidos são absolutamente confidenciais e anónimos e serão
exclusivamente utilizados para fins de investigação científica.
1. Senhor Director do CIUP, gostaria de saber se desde a concepção da UPNet quais são os
problemas têm enfrentado a nível da rede?
R:_______________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
2. O CIUP gera serviços oferecidos pela UPNet, como tem sido o desafio com vista a
satisfação de todos utilizadores da UPNet?
R:_______________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________________________________________________________.
4. Está a favor ou não da migração da UPNet de IPv4 para IPv6? Que observação coloca, em
torno uso dos endereços IPv6 ?
R:_______________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________-
_________________.
5. Será que já pensaram em migrar a UPNet de IPv4 para IPv6? Se sim. Quais as razões que
levaram a não migrarem?
R_________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
6. Quais são as estratégias de migração de UPNet de IPv4 para IPv6?
R:_______________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
65
Switch(vlan)#vlan 10
VLAN 10 added:
Name: VLAN0010
Switch(vlan)#vlan 20
VLAN 20 added:
Switch(vlan)#vlan 30
VLAN 30 added:
Name: VLAN0030
Switch(vlan)#vlan 40
Name: VLAN0020
VLAN 40 added:
Name: VLAN0040
Switch(vlan)#vlan 50
VLAN 50 added:
Name: VLAN0050
Switch(vlan)#vlan 60
VLAN 60 added:
Name: VLAN0060
Saímos das Vlans com vista a entrar no modo de configuração
Switch(vlan)#exit
Entramos no modo de configuração
Switch#configure terminal
Mudamos o nome do switch
Switch(config)#hostname S_CENTRAL
Acedemos as interfaces, colocamos eles para serem acedidas e ser alocadas as respectivas Vlans,
para todas as interfaces que foram usadas:
S_CENTRAL(config)#interface fastEthernet 0/1
S_CENTRAL(config-if)#switchport mode access
S_CENTRAL(config-if)#switchport access vlan 10
S_CENTRAL(config-if)#interface fastEthernet 0/2
S_CENTRAL(config-if)#switchport mode access
S_CENTRAL(config-if)#switchport access vlan 20
S_CENTRAL(config-if)#interface fastEthernet 0/3
66
R_CENTRAL(vlan)#vlan 40
VLAN 40 added:
Name: VLAN0040
R_CENTRAL(vlan)#vlan 50
VLAN 50 added:
Name: VLAN0050
R_CENTRAL(vlan)#vlan 60
VLAN 60 added:
Name: VLAN0060
R_CENTRAL(vlan)#exit
APPLY completed.
Exiting....
Como estamos a trabalhar com IPv6 precisamos de habilitar o IPv6 no dispositivo, e pelo factor
de uso do roteamento dinâmico precisamos habilitar o unicast-routing
R_CENTRAL#configure terminal
Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z.
R_CENTRAL(config)#IPv6 unicast-routing
R_CENTRAL(config-rtr)#IPv6 router ospf1
Protocolo de roteamento dinâmico ospf
R_CENTRAL(config-rtr)#IPv6 router ospf 6
Numa VLAN configurou-se o DHCPv6 onde os IPs serão distribuídos automaticamente, sendo
assim entramos na interface que representa a vlan e configuramos, dentro de DHCPv6 pede-se o
domínio, o IP do servidor DNS o range (pool) de endereços que serão distribuídos.
69
O mesmo feito para DHCPv4, na ocasião de ter dispositivos que não suportam o IPv6
configuramos pilha dúpla na VLAN, para tal entramos na interface
ANEXO
76
Anexo: Credencial