Nothing Special   »   [go: up one dir, main page]

Simulado ENADE 2009 - SENAC

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 8

Organização Empresarial e Gestão Estratégica

1. Gestão Estratégica: Nível médio, 1 questão interpretativa


a. Conceito
b. Relevância
c. Foco:
i. IIb – planejamento estratégico

Diz o noticiário de tempos em tempos que as maiores empresas norte-americanas


com negócios no Brasil, apesar de voltarem a ganhar dinheiro não planejam
investimentos substanciais em nosso mercado e mostram nítida preferência por paises
asiáticos, China e Índia, onde os resultados são substancialmente maiores.
Outras notícias mostram que o Chile tem interesse em acordos de livre comércio com
a China e está sempre de olho nos mercados do Japão e Índia.
O adiamento de um crescimento sustentado vai tornar o Brasil um país inviável pela
queda de representatividade de seu PIB frente a uma economia globalizada, pelo
sucateamento do parque industrial, pela baixa qualidade dos produtos frente a novas
tecnologias .
Um país com estradas e porto precários, com produtos tecnologicamente defasados,
com altos custos, alta carga tributária, altíssima taxa de juros, sindicatos e
associações de classe ainda focados no bem estar do trabalhador sem notar o
ambiente econômico no qual ele está inserido, não pode pretender ser competitivo no
mercado internacional.
Assumindo que o estabelecido acima é a mais pura realidade, qual(is) das propostas
abaixo melhor suporta(m) um modelo estratégico viável para solucionarmos o
problema?

a) ( ) Metas de melhoria e crescimento tem que ser estrategicamente


estabelecidas às organizações, atribuições aos colaboradores tem que ser
delegadas e seu acompanhamento efetivamente realizados sem que isto
mude o nosso jeito de fazer as coisas .
b) ( ) Rentabilidade do capital investido nas empresas tem que fazer parte
nossos debates diários. A forma como produzimos , a forma como alocamos
a mão-de-obra nas empresas , os métodos de trabalho que usamos , os
mercados em que os produtos são colocados , a forma como são vendidos ,
são aspectos que pouco influenciam a lucratividade de nossas empresas e a
rentabilidade do capital aplicado. Taxas de juro mais adequadas devem
melhor impulsionar a economia.
c) (x) Planejar , controlar, debater , questionar , reivindicar, nos leva a sermos
mais combativos , seja nas questões internas das empresas , seja na
abertura de novos mercados.As dificuldades que enfrentamos para competir
no mercado externo nos coloca frente às nossas ineficiências , em cheque
com nossa cultura na solução de problemas , da morosidade de tomada de
decisão .
d) ( x) Um plano estratégico de atendimento ao mercado, de exploração de
oportunidades e de crescimento sustentado. Encontramos no país ilhas de
excelência onde se destacam empresas, regiões e ou segmentos de
negócios, então temos que usar a máxima de mercado :”Se alguém pode
fazer , então todos podem”.
e) ( x ) Aprender com modelos vencedores , abrir debates sobre eficiências e
ineficiências é uma maneira de tornar as nossas empresas competitivas e
fazer com que o mercado brasileiro seja atrativo ao capital externo.

IId – Modelos de Gestão Empresarial

Transformar organizações medíocres em empresas competitivas é uma tarefa árdua,


exaustiva e interminável, para a qual bem poucos estão capacitados. Se por um lado ela
vai requerer energia e perseverança incomuns, por outro lado ela será benéfica para o
mercado e enriquecedora para seu corpo gerencial. Ingressar num processo de busca da
competitividade, mediante a elevação do desempenho operacional, pressupõe uma gama
de competências, inéditas na maioria de nossas empresas. Por essa razão, muitas
companhias preferem, conscientemente, optar pelo comodismo e estagnação dos
negócios, em vez de enfrentar o estresse provocado pelos desafios da competitividade.

A competitividade empresarial se identifica mediante algumas evidências tais como:


talentos pessoais, desempenho funcional excelente, gestão superior dos ativos, produtos
de qualidade a preços compatíveis, equipe disciplinada e foco nos negócios. Devido às
sérias implicações envolvidas, a busca da competitividade, para muitas firmas, não vai
passar de um sonho passageiro, rapidamente abandonado diante das primeiras
dificuldades.

Se um dia essa organização resolver se lançar nesse processo de transformação rumo à


competitividade, quais são os elementos dos modelos de gestão que esta organização
poderá lançar mão?

a) ( ) A diretoria, previamente suportada pelos acionistas, deve querer, com


convicção e unanimidade, ingressar neste processo, inclusive atribuindo-lhe
caráter prioritário;
b) ( ) Plano de ação, por área de atuação, discriminando atribuições, responsáveis e
prazos; Disponha de um eficiente sistema de informações gerenciais para
monitorar seus progressos;
c) ( ) Escolha um coordenador deste projeto, descreva sua função atribuindo-lhe
autoridade, poder e responsabilidades; Faça reuniões periódicas de avaliação;
d) ( ) Reveja seus processos produtivos, objetivando reduções contínuas de custos e
despesas operacionais; Exija, no curto e longo prazo, resultados acima da média e
qualidade superior em todos os produtos e serviços. Você precisa equilibrar
oportunidade e risco.
e) ( X) Todas as alternativas acima estão corretas

IVb – Técnicas de análise de ambiente organizacional e competitivo


Fast food no Brasil

A “cultura” do hambúrguer no Brasil iniciou-se com a rede de lanchonetes Bob’s, na década


de 50, em Copacabana. Uma rede que possuía em 1998 lojas em mais de 22 estados e foi a
pioneira do conceito de sanduíche-refeição neste país.

Daquela década aos tempos atuais tudo mudou neste seguimento e surgiram verdadeiros
gigantes do Fast Food, como o McDonalds, o primeiro e mais forte concorrente do Bob’s.

Para uma boa análise deve-se observar os tipos existentes no mercado, que são: os
independentes, com apenas uma loja; as redes, que operam com mais de uma loja sob a
mesma direção; e as franquias, em que o franqueador proporciona ao franqueado o sistema
operacional e de marketing para desempenhar as atividades e uma exclusividade para
operar em certa região.

• Ameaças de entrada (+): Para o seguimento de franquias, a curva de aprendizagem é


considerada a principal barreira à entrada, porque, nesse segmento, as lojas trabalham
com padrões pré-estabelecidos e necessitam de alta tecnologia e treinamento, além da
necessidade de coordenação com a central, o que dificulta resolução de problemas
imediatos.

Outra barreira são os custos fixos relacionados à matéria-prima e seus canais de


distribuição, uma vez que a necessidade de padronização obriga as lojas a trazerem

• Rivalidade entre os concorrentes (+ ou -): Atualmente o segmento franquias concorre


via diferenciação, uma vez que possuem um controle de sua matéria-prima desde o
início da cadeia, o que os leva a ter uma qualidade inquestionável. Vale considerar
que suas promoções são normalmente clonadas pelos segmentos independente e
redes a preços inferiores.
• Ameaça de produtos substitutos (-): Há de se observar que somados à concorrência
dos produtos não baseados em hambúrguer, estão os produtos embalados prontos
para consumo, encontrados corriqueiramente em supermercados, conveniências e
padarias.

• Poder de barganha dos clientes (+): Podemos constatar na indústria de fast food, uma
generalização em todos os segmentos delineados com relação ao tratamento com os
clientes, em virtude da pulverização destes, pois nenhum segmento tem uma categoria
fixa de clientes, com raras exceções.Uma destas exceções aplica-se ao Mc Donalds, que
tem a fidelidade do público infantil e adolescente.
• Poder de barganha dos fornecedores (-): Para o seguimento de franquias o poder de
negociação dos fornecedores não são altos, pois estes são fixos e com contratos de
exclusividade. Já nos segmentos independente e redes, os fornecedores são fixos,
porém não existem contratos de exclusividade de fornecimento, o que torna seu poder
de barganha maior.

Baseado no texto acima, marque qual é o tipo de análise executada para o segmento de Fast
Food no Brasil?
a) ( ) Análise SWOT
b) ( ) Matriz de Análise General Eletric
c) (X) Análise das 5 forças de Porter
d) ( ) Matriz de Análise Arthur D´Little
e) ( ) Análise de Forças Estratégicas Multi-variadas

2. Planejamento Estratégico: Nível médio, 1 questão Asserção-razão


a. Conceito
b. Contribuição da Ferramenta e Estrutura
i. Missão
ii. Visão
iii. Objetivos
iv. Análise ambiental
v. Formulação de estratégias
vi. Implementação
vii. Controle
c. Foco:
i. Ib – planejamento estratégico

Nokia – conecting people (conectando pessoas)

Em um mundo onde todos podem estar conectados, nós adotamos uma abordagem muito
humana com a tecnologia.

Conectar-se é ajudar as pessoas a sentirem-se próximas do que é mais importante para elas.
Em qualquer lugar ou momento, a Nokia acredita na comunicação, no compartilhamento e
no incrível potencial que se obtém conectando 2 bilhões de pessoas que fazem com 4
bilhões que não fazem.
O crescimento continuará se nos concentrarmos nas pessoas e usamos a tecnologia para
ajudá-las a sentirem-se próximas do que é mais importante para elas. Em um mundo onde
todos podem estar conectados, nós adotamos uma abordagem muito humana com a
tecnologia.

Baseados na declaração da Missão e Visão da Nokia encontrada em seu site


www.nokia.com.br podemos afirmar que:

1. Estabelece a razão de ser da empresa porém não podem ser consideradas


conceitualmente corretas pois não estabelecem metas concretas do negócio
2. Direciona os esforços de todas as áreas da empresa
3. Estabelece a razão de ser da empresa e alinha objetivos que não podem ser
quantificados
4. Não define e nem direciona o que a empresa quer ser e que soluções ou produtos
quer fornecer

Respostas
a) Todas as afirmações estão corretas
b) As afirmações 1 e 2 estão corretas
c) Somente a afirmação 4 está correta
d) As afirmações 2 e 3 estão corretas ( resposta correta )
e) Todas as afirmações são falsas

ii. IIb – cultura organizacional

Princípios da Toyota

• Respeito pelos idiomas e leis de todos os países do mundo, com atividades


transparentes e justas que demonstram suas ações de bom cidadão do
mundo;
• Respeitar a cultura e costumes de todos os países e contribuir para o
desenvolvimento econômico e social através de atividades empresariais em
cada comunidade;
• Dedicar todos os esforços para criar produtos que mantenham a harmonia
com o meio ambiente, para conseguir melhorar a qualidade de vida em
todas as regiões em que a Toyota está presente;
• Criar e desenvolver tecnologias de ponta e oferecer excelentes produtos e
serviços que satisfaçam as necessidades dos clientes de todo o mundo;
• Estimular uma cultura empresarial que promova a criatividade individual e
o valor do trabalho em equipe, gerando ao mesmo tempo a confiança
mútua e respeito entre os trabalhadores de nível operário e de direção;
• Incentivar o crescimento em harmonia com a comunidade global através
de um gerenciamento inovador;
• Colaborar com outras empresas visando conseguir um crescimento estável
a longo prazo com benefícios mútuos.

PORQUE

• Devido às pressões ambientais, econômicas e mercadológicas, uma


revolução está em curso no setor automobilístico em decorrência da
crescente necessidade de produzir-se automóveis mais leves, econômicos,
seguros e menos poluentes. Um cenário de desenvolvimento contínuo dos
materiais clássicos, mudanças abruptas com a utilização de novos
desenhos e tecnologias faz da indústria automobilística um dos setores da
economia no qual a competição é mais acirrada e as mudanças na
estrutura e cultura das empresas, ocorrem com maior freqüência.

Analisando as afirmações acima, conclui-se que:


a) (X) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda é uma
justificativa correta da primeira
b) ( ) as duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não é uma
justificativa correta da primeira
c) ( ) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa
d) ( ) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira
e) ( ) as duas afirmações são falsas

iii. IIIc – tamanho e potencial do mercado

Pesquisa avalia potencial do mercado construtor em Londrina (PR)


Agência Sebrae de Notícias no Paraná (http://asn.sebraepr.com.br)

Avaliação apresentada pelo Sinduscon Norte e Sebrae no Paraná, em Londrina, identifica


características, oportunidades e necessidades do setor de construção civil no município
Londrina, localizada ao Norte do Paraná, é a 6ª cidade brasileira em número de edifícios
acima de 12 pavimentos e a 12ª cidade no
mundo em número de prédios e habitantes, de acordo com Pesquisa de Avaliação do
Potencial do Mercado Construtor, divulgada na cidade.

O índice de velocidade nas vendas de imóveis em Londrina é alto, revela a pesquisa. As


obras são entregues em média 30 meses após o lançamento, com cerca de 80% a 90% das
unidades vendidas. Londrina não enfrenta dificuldades para vender as unidades que
atualmente são produzidas.

Entretanto, o desafio está em aumentar o número de unidades e também o preço de venda,


que está abaixo da média nacional. O metro quadrado das unidades em Londrina está em
média 14% abaixo dos preços encontrados em Curitiba, mas os resultados mostram um
equilíbrio entre a oferta e a procura de novos produtos no mercado.

PORQUE

A construção de imóveis que estejam entre R$ 30 mil e R$ 40 mil poderá vir a ser uma
grande oportunidade, principalmente em bairros com menor poder aquisitivo.

Londrina possui 56 bairros e os 20 mais populosos concentram 67,58% do total da


população e os 10 mais populosos somam 46,04% do total. A pesquisa revela também que a
região central é a que possui a maior concentração de renda do município enquanto a região
Norte é a que possui a menor concentração de renda, sendo que, quanto menor a
concentração de renda, maior a quantidade de pessoas em um mesmo domicílio.

a) (X) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda é um


complemento da primeira
b) ( ) as duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não é uma
justificativa correta da primeira
c) ( ) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa
d) ( ) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira
e) ( ) as duas afirmações são falsas

iv. IVb – técnicas de análise e ambiente organizacional e competitivo

Planejamento Organizacional para o Distribuidores Ford do Brasil

A acirrada competição no segmento de distribuição de veículos evidencia claramente que as


empresas geridas com base em estratégicas bem estruturadas e bem comunicadas
internamento obtêm resultados mais significativos. Normalmente, os Distribuidores não
possuem estratégias planejadas e explícitas, porque tendem a canalizar seus esforços para o
dia-a-dia da operação e para o planejamento e realização de vendas – as atenções
costumam estar direcionadas para o presente e para a viabilização financeira da empresa, ou
então, as estratégias são formadas e retidas na diretoria, não chegando ao conhecimento da
equipe.
PORQUE
Estratégia é algo mais simples do que se imagina. É o conjunto de escolhas, objetivos e
caminhos de evolução tais como:
• Quem são os clientes-alvo que devemos explorar?
• Como eles pensam, o que valorizam?
• Como decidem a compra?
• Como oferecer produtos e serviços do distribuidor para esse cliente?
• Quais são nossos diferenciais estratégicos?
• Quais são nossos pontos fortes e fracos?
• Como trabalhar a evolução da equipe?

Olhando as duas afirmações acima temos:

a) (X) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda complementa e da


direções simples para que primeira se realize
b) ( ) as duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa
correta da primeira
c) ( ) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa
d) ( ) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira
e) ( ) as duas afirmações são falsas

v. IVc – técnicas de segmentação de mercado

• Mecanismo para se conhecer o seu público alvo;


• Coleta, análise e interpretação sistemática de dados importantes sobre o cliente
para o planejamento das ações de Marketing;
• Avaliar os produtos ou serviços;
• Dimensionar o mercado;
• Detectar novas tendências;
• Avaliar os concorrentes.
PORQUE
• Segmentação psicográfica:
o por classe social;
o por estilo de vida;
o por personalidade, etc.
• Segmentação comportamental:
o índice de uso;
o grau de lealdade;
o atitude emocional com relação ao produto.

a) ( ) A segunda afirmação demonstra todas as técnicas de segmentação de mercado


b) ( ) A primeira afirmação não relaciona-se a segunda afirmação de forma alguma
c) (X) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda afirmação apresenta apenas
algumas técnicas de segmentação de mercado
d) ( ) As duas afirmações são falsas
e) ( ) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda afirmação apresenta todas as
técnicas de segmentação de mercado

Antonio Carlos Fedato Ferreira


Processos Gerenciais
Blumenau - SC

Você também pode gostar