Grafismo Infantil
Grafismo Infantil
Grafismo Infantil
Marcos - 4 anos
Estágio das Garatujas
Marcos - 4 anos
Estágio das Garatujas
A segunda etapa é o " Estágio Pré-Esquemático", inicia por volta dos quatro anos
de idade até os sete aproximadamente. A criança adquire consciência da forma e
começa a fazer tentativas de representar o real de maneira desordenada e
desproporcional.
Alexia - 4 anos
Estágio Pré-Esquemático
A terceira etapa é o " Estágio Esquemático" e em sua maioria inicia-se aos sete
anos e pode ir até os nove anos de idade. Nele a criança já desenvolveu o
conceito de forma e seus desenhos são representativos, descritivos e organizados.
É possível percebê-los dispostos em linha reta.
Alexia- 4 anos
Estágio Esquemático
Catherine - 4 anos
Estágio Esquemático
O " Estágio do Realismo", quarta e última etapa, inicia aos nove anos e se estende
até os doze. Nele o desenho tem maior representação com o real embora ainda
exista bastante simbologia. A autocrítica em seus desenho é bem maior.
Luquet foi um dos primeiros a estudar o grafismo infantil, para ele o desenho é a
representação do modelo interno do objeto que a criança vê. Ele dividiu o desenho
em quatro etapas.
A primeira denominou de " Realismo Fortuito" que se incia por volta dos dois anos
de idade e se divide em duas fases: desenho involuntário e desenho voluntário. No
primeiro a criança desenha linhas sem intenção ou significado, o faz pelo prazer do
movimento e do que vê no papel. No segundo, a criança desenha sem intenção,
mas enxerga em seus traçados semelhanças com objetos conhecidos, depois
surge a intenção de desenhar mas a interpretação dos seus desenhos podem
variar.
Miguel - 2 anos
Realismo Fortuito involuntário
Miguel - 2 anos e sete meses
Realismo Fortuito voluntário
"Vou desenhar uma minhoca e uma pedra"
Felipe- 4 anos
Realismo Falhado
Exagero no desenho
Camily- 4 anos
Realismo Falhado
Omissão de partes no desenho
Fabio- 5 anos
Realismo Intelectual
A quarta etapa é o " Realismo Visual" , nela a criança desenha e representa o que
vê.
Vários pesquisadores estudaram, classificaram e analisaram o desenho infantil,
entretanto não diferenciaram muito de Luquet e Lowenfeld, as fases e os estágios
definidos não devem ser vistos de maneira rígida, devemos levar em conta as
especificidades de cada criança e suas experiências vividas. Essas definições do
desenho servem para que possamos compreendê-las e entender seu
desenvolvimento, ou seja, esses estudos nos mostram que as crianças têm sua
maneira própria de se expressar, de pensar, de registrar seus desejos, emoções,
pensamentos. Cabe a nós educadores portanto, entendê-las e respeitá-las
propiciando a elas oportunidades de expressão, criação e experimentação.
Referência Bibliográfica