Nothing Special   »   [go: up one dir, main page]

Pca REMANSO

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 78

PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL- PCA

USINA DE ENERGIA SOLAR SANTO ANTONIO I - LTDA


CNPJ 34736015/0001-34
BA 166 KM 5,5 ZONA RURAL - REMANSO - BA

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
0
Sumário

Sumário
1. INTRODUÇÃO 6

2. OBEJTIVOS 7

2.1 DADOS CADASTRAIS; 7


2.2 EMPREENDIMENTO 8

3. ENERGIA PRODUZIDA NA USINA SANTO ANTONIO; 8

4. USINA SOLAR FOTOVOLTAICA SANTO ANTONIO 10

4.1 FIXAÇÃO DAS HASTES 10


4.2 MONTAGENS DAS ESTRUTURAS 11

4.3 MODULOS 12

4.4 CARACTERÍSTICAS DO MÓDULO FOTOVOLTAICO; 13


4.4.1 MÓDULO FOTOVOLTAICO 13
4.4.2 CARACTERISTICA DO MODULOS FOTOVOLTAICO; 15
4.4.2.1 MONTAGEM DOS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS. 15
4.4.2.2 INVERSORES 16
4.4.3 STRING BOX 17
4.5 TRANSFORMADORES 17
4.6 CONDUTORES 17
4.6.1 CABEAMENTO ELÉTRICO 17
4.7 CAIXAS DE JUNÇÃO 18
4.8 LINHAS DE MEDIAS TENSÃO?? 19
4.9 SISTEMA DE ATERRAMENTO E DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFERICAS 20

5. LINHA DE TRANSMISSÃO?? 21

5.1 ESPECIFICAÇÕES GERAIS. 21


5.2 TIPO DE LINHA, DISPOSIÇÃO DE CONDUTORES E APOIOS ??? 21

1
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
5.3 SUBESTAÇÃO COMPACTA DE ENERGIA 21

6. DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS; 22

7. ESPECIFICAÇÕES DAS CONSTRUÇÕES DAS ESTUTURAS FÍSICAS ? 23

7.1 PRÉDIO DA ADMINISTRAÇÃO/CONTROLE. 23

8. OFICINAS E VIGILANCIAS 24

8.1 DEPOSITOS 24
8.2 EDIFICIOS DOS INVERSORES 24
8.3 PERIMETRO INTRNO DO EMPREENDIMENTO 25
8.4 SISTEMAS DE SEGURANÇA 25

9. OPLANO DE ADEQUAÇÃO DAS VIAS DE ACESSO. ??? 25

9.1 VIAS INTERNAS 26


9.2 PAVIMENTAÇÃO 26
9.3 ZONAS DE IMPANTAÇÃO DAS PLACAS E SINALIZAÇÃO 26

10 MEDIDAS MITIGADORAS 27

10.1 SISTEMA DE DRENAGEM SUPERFICIAL 27


10.2 SEÇÕES TIPICAS DE VALAS; 28
10.3 BUEIROS 29
10.4 MOVIMENTAÇÃO DE TERRAS; 30
10.4.1 Medidas Preventivas 30
10.4.3 CRONOGRAMA EXECUTIVO PREVISTO PARA IMPLANTAÇÃO DA USINA 31
10.4.4 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS 31
10.4.5 CARACTERIZAÇÃO DOS RESIDUOS GERADOS; 31
10.4.6 RESIDUOS SOLIDOS COMUNS 31
10.4.7 RESIDUOS VOLUMOSOS 32
10.4.8 RESIDUOS ESPECIAIS 33
10.4.9 ACONDICINAMENTO E ARMAZENAMENTO 33
2

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
10.5 COLETA E TRANSPORTES 35
10.6 DESTINAÇÃO FINAL 35
10.7 MEDIDAS PREENTIVAS 38
10.7.1 FASE DE IMPALNTAÇÃO 38
10.7.2 FASE DE OPERAÇÃO 38
10.7.3 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 38
10.7.4 GERENCIAMENTO DE EFLUENTES 39
10.7.5 AGUAS PLUVIAIS 39
10.7.6 AGUAS OLEOSAS 39
10.7.7 SISTEMAS DE ESGOTOS 40
10.8 FASE DE IMPLANTAÇÃO 40
10.9 FASE DE OPERAÇÃO 40
10.10 EDIFÍCIO DE MANUTENÇÃO 42
11. MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS UNIDADES DO SISTEMA DE ESGOTO. 42
11.1 CONTRIBUIÇÃO DE DESPEJOS 42
11.2 TANQUES SEPTICOS 43
11.3 FILTRO ANAERÓBIO 44
11.4 ENTRADA E DISTRIBUIÇÃO DE ESGOTO 46
11.5 SISTEMA DE DRENAGEM OLEOSA 47
11.6 LIMPEZA E MANUTENÇÃO DO SEPARADOR DE ÁGUA E ÓLEO 48

12. CANTEIRO DE OBRAS 48


12.1 RECURSOS UTILIZADOS. 48

13. SAUDE E SEGURANÇA 51

13.1 MEIOS HUMANOS 51


13.2 MEIOS MATERIAIS 52
13.3 TRANSPOSRTE E RECEBIMENTO DE EQUIPAMENTOS 52
13.4 INSTALAÇOES TEMPORARIAS 52
3
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
13.5 ALMOXARIFADO E OFICINA 53
13.6 ESCRITORIOS 53
13.7 GRUPOS GERADORES; 53
13.8 VESTIÁRIOS PROVISÓRIOS 54
13.9 BANHEIRO QUIMICO; 54
13.10 REFEITÓRIO; 54
13.11 LIMPEZA DO LOCAL; 54
13.12 ÁREAS DE ARMAZENAMENTO; 54

14. ALTERAÇÕES NA ROTINA DE PRODUÇÃO; 55

14.1 NA FASE DE OPERAÇÃO; 55


14.2 ROTINAS OPERACIONAIS DE GERAÇÃO; 56
14.3 AÇÕES DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE RUÍDO E VIBRAÇÕES 57
14.4 ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DO AR 58
14.5 FASE DE IMPLANTAÇÂO 58
14.6 MEDIDA MITIGADORA. 59
14.7 PERDA DA COBERTURA VEGETAL 59
14.8 MEDIDA DE COMPENSAÇÂO 61
14.9 AÇÕES DESENVOLVIDAS APÓS A LICENÇA DE INSTALAÇÃO 61

15. SISTEMA DE CONTROLE E COMBATE A INCÊNDIO. 61

16. DESATIVAÇÃO DO ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL 63

17. A DESMOBILIZAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS PODERÁ GERAR; 63

17.1 DURANTE A REMOÇÃO: 64


17.2 IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS DE MITIGAÇÂO. 65

18. PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E EDUCAÇÃO


AMBIENTAL. 68

18.1 CONTEXTO SOCIAL, ECONÔMICO, AMBIENTAL E ENERGÉTICO; 68


4

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
18.2 NORMAS E LEGISLAÇÃO APLICÁVEIS 69

19. NORMAS APLICÁVEIS 71

20. ESTRUTURAS 73

21. INVERSORES 73

21.1 RESIDUOS E EFLUENTES LIQUIDOS 74

22. REFERENCIA BIBLIOGRAFICA 75

23. IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELO EMPREENDIMENTO 77

23.1 ANEXOS. 77

5
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
1. INTRODUÇÃO
O Plano de Controle Ambiental, PCA, contém informações necessárias para a análise do Licenciamento
Ambiental, na fase de Licença de Instalação, os impactos gerados pela instalação da USINA DE ENERGIA
SOLAR SANTO ANTONIO I e suas magnitudes serão apresentados juntamente com o Relatório das
Condicionantes, com vistas a prevenir, corrigir e mitigar os impactos ao meio ambiente, bem como
estabelecer o compromisso correlativo aos projetos de investimento e operações da empresa perante tal
análise prévia de gestão de riscos, impactos e oportunidades nos aspectos ambiental, social e econômico,
transversais ao uso da tecnologia eco-eficiente de geração de energia à que se propõe, garantindo maior
confiabilidade de suprimento e de valor de uso para nosso cliente, o governo Brasileiro, além de contribuir
com o desenvolvimento sustentável das comunidades, regiões e país.
A pretensão desse trabalho é que ele se desenvolva dentro dos parâmetros aceitáveis para meio ambiente
e população, por isso o estudo prioriza:
 As medidas de prevenção, mitigação, compensação e monitoramento de impactos propostas no
Relatório de Controle Ambiental (RCA), bem como aquelas acrescentadas em condicionantes, aprovadas
na Licença Prévia, para as fases de planejamento, implantação, operação/manutenção e desativação;
 Detalhar como será a execução da implantação dos painéis solares, edificações e todo o aparato de
apoio para o funcionamento da usina;
 Estabelecer medidas mitigadoras para precaver os impactos gerados no canteiro de obra, na
implantação e operação e
 Informar o contratante, desenvolvedor do projeto e o órgão ambiental o resultado final das medidas
corretivas e de conformidade ambiental.
A execução do programa é de responsabilidade da Usina de Energia Solar Santo Antônio dentro do
planejamento das operações e de programas de desenvolvimento sócio ambiental, sendo responsável
pela elaboração dos relatórios ações e programas, difundindo a atuação sustentável proposta.
O empreendimento irá agregar ampla perspicácia no contexto socioeconômico do município de Remanso
- BA, atendendo as licenças vencedoras no leilão de energia fotovoltaica e terão uma potência de 5000,0
kWp de energia limpa.
Umas das finalidades é a geração de energia elétrica e injeção do excedente de energia, quando
houver, na rede da concessionária distribuidora de energia, caracterizando o sistema de compensação
de energia elétrica previsto na Resolução Normativa nº 482 da ANEEL de 17/04/2012, com revisões dadas
pelas Resoluções Normativas ANEEL n° 517/2012, de 11/12/2012, e nº 687/2015, de 24/11/2015.
O presente documento descreve os principais aspectos técnicos deste sistema fotovoltaico de capacidade
já referida e a ser instalado, atendo as exigências do Operador Nacional de Sistemas Elétricos - ONS , para
fins de consulta de acesso junto à SIN – Sistema Interligado Nacional, considerando o disposto nas
Resoluções Normativas ANEEL e nas Normas Técnicas e demais Requisitos para Conexão de
Microgeradores e Minigeradores ao Sistema de Distribuição”.
6

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
2. OBEJTIVOS

A Usina Solar Fotovoltaica (USF) a ser instalada tem como objetivo gerar energia elétrica de origem
renovável. Esta energia produzida tem como objetivo o consumo interno e injeção do excedente
de energia, quando houver, na rede da concessionária distribuidora de energia da localidade
(COELBA).

2.1 DADOS CADASTRAIS;


LOCALIZAÇÃO
A USF será instalada no solo do terreno de propriedade da USINA DE ENERGIA SOLAR SANTO ANTONIO I
LTDA, localizada na BA166 Km 5,5 – Remanso - Bahia. A tabela 1 a seguir, mostra os dados e localização
da mesma.
Tabela 1 - Dados e localização

DADOS DA LOCALIZAÇÃO
Localidade Localidade BA 161 KM 5,5 – SITIO TOCA TOCA – REMANSO - BA
Latitude 9º 40’,58,3” Sul
Longitude 42º 15”04,9” Oeste

Mapa 1. Remanso - BA.

7
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
2.2 EMPREENDIMENTO

O sistema fotovoltaico em questão será composto pelos seguintes elementos:

 Módulos fotovoltaicos;
 Equipamentos conversores de energia (inversores);
 Estruturas metálicas para fixação dos módulos fotovoltaicos;
 Condutores elétricos: cabos CC, CA e para aterramento;
 Dispositivos de proteção da instalação: disjuntores e dispositivos de proteção contra
surtos (DPSs).
A prancha UFSA-E-DU-PB-01-R00 - Diagrama Unifilar Geral mostra o que deverá ser adotado para a Usina
Solar Fotovoltaica SANTO ANTONIO. O sistema de geração fotovoltaica terá uma potência de pico de
5000,0 kWp, sendo composto por um total de 12500 módulos fotovoltaicos com potência de 400 Wp
cada um. A potência máxima do sistema é determinada pela potência de pico do sistema de geração
fotovoltaica, considerando valores de radiação solar de 1000W/m² e a temperatura 25ºC.

3. ENERGIA PRODUZIDA NA USINA SANTO ANTONIO;


A quantidade de energia produzida foi calculada com base nos dados fornecidos pelo atlas
Solarimétrico brasileiro e especificações técnicas previstas nas normas nacionais e internacionais. Os
módulos fotovoltaicos serão instalados sobre as estruturas metálicas fixas montadas no solo, ajustados
para o ângulo de 18º.Tais estruturas são calculadas para resistir às cargas de vento e suportar as condições
meteorológicas adversas, minimizando a manutenção.
O arranjo se conectará a rede por meio dos inversores. O inversor permite transformar a corrente
contínua da geração fotovoltaica em corrente alternada trifásica. Serão utilizados inversores da marca
SUNGROW modelo SG125HV.
Não serão admitidos conjuntos de módulos em paralelos não perfeitamente idênticos uns aos outros.
Cada módulo será equipado com diodos de by-pass.
MÓDULO INVERSOR DE 125KW
1 7
2 7
3 7
4 7
5 7
TOTAL 35

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
Um sistema fotovoltaico é constituído pelos seguintes elementos: módulos fotovoltaicos, estrutura de
fixação, os cabos de conexão, o inversor (ou inversores caso haja mais de um), sistema de proteção
CC/CA, medidor bidirecional/quadro, conforme demostrado na figura 3.

Figura 03

O sistema de geração fotovoltaica é composto por diversos alinhamentos de “arranjos” de módulos,


onde cada “arranjo” é composto por diversos módulos fotovoltaicos, que por sua vez são
compostos de diversas células fotovoltaicas (as células fotovoltaicas captam a luz do sol, fonte
primária de energia, transformando a energia luminosa em energia elétrica). Os módulos fotovoltaicos
são montados sobre suportes ou trilhos com inclinação fixa, os quais são fixados sobre o telhado de forma
adequada.
Os cabos provenientes dos diversos conjuntos de arranjos se conectam entre si por intermédio de uma
caixa de combinação ou diretamente ao inversor, dependendo do número de “strings”, por meio de cabos
de corrente contínua.
Os inversores transformam a corrente contínua em corrente alternada. A eletricidade produzida é
consumida localmente, já que o inversor está conectado através de um disjuntor termomagnético ao
Quadro de Distribuição Geral de Baixa Tensão do local da instalação, sendo a energia excedente, caso
exista, injetada na rede elétrica por meio do ponto de entrega de energia da distribuidora (passando pelo
padrão de entrada).
Durante as horas diurnas a mesma irá gerar energia elétrica em uma quantidade quase proporcional
à irradiância disponível no plano dos módulos fotovoltaicos. A energia gerada pelos módulos
fotovoltaicos, em corrente contínua, é fornecida à carga local ou injetada na rede de forma sincronizada
à rede elétrica através dos inversores, os quais irão realizar a transformação CC/CA.
Durante as noites o inversor deixa de operar e se mantém em estado de “stand- by” com o objetivo de
minimizar o autoconsumo do sistema. Quando o sol aparece e o sistema é capaz de gerar energia
suficiente, a unidade de controle e regulação inicia a supervisão da tensão e da frequência da rede,

9
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
começando o processo de geração caso os valores estejam corretos. A operação dos inversores é
completamente automática.
O conjunto de proteções de conexão de cada um dos inversores não permite que o mesmo funcione de
forma ilhada, ou seja, em caso de falha da rede elétrica a USF deixaria de funcionar. Esta medida é para a
proteção tanto dos equipamentos quanto das pessoas que possam estar utilizando a rede, sejam usuários
ou, eventualmente, técnicos de manutenção da mesma.
Lay out da planta?

Ocupação da área

4. USINA SOLAR FOTOVOLTAICA SANTO ANTONIO

CARACTERISTICAS DOS EQUIPAMENTOS ACESSÓRIOS QUE FAZEM PARTE DA INSTALAÇÃO DO PARQUE


SOLAR

4.1 FIXAÇÃO DAS HASTES

Os módulos fotovoltaicos serão conectados e instalados em serie mediante cabeamento sobre estruturas
metálicas de forma a permanecerem na orientação e inclinação que maximize seu rendimento.

Para realizar a cravação dos postes que suportarão tanto as estruturas como os painéis, uma máquina de
cravação de diferentes tipos de perfis, será utilizada. As hastes serão introduzidas no solo a uma
profundidade estimada de 1,5 m a 2,00 m, a distância entre os apoios do mesmo seguidor são de 4,5 a 5
metros.

As fases de construção das fundações das estruturas serão as seguintes:

 Locação da posição dos postes em relação às demais fundações.

 Cravação do perfil.
10

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
Essa tecnologia de fixação através da máquina hidráulica minimiza os impactos ambientais, uma vez que
não será necessária significativa movimentação de terra, depois da vida útil do parque as hastes de aço
podem ser recicladas e o solo voltará ao seu estado original, após tampar os buracos deixados pela
retirada das hastes.

Figura 13. Máquina hidráulica de fixação dos módulos.

4.2 MONTAGENS DAS ESTRUTURAS


Trata-se de uma montagem simples, uma vez que a estrutura é composta de vigas, pilares e cantoneiras
leves, usinadas em fábrica, sendo que o trabalho em campo consiste numa montagem com parafusos. A
estrutura se fixa nas vigas metálicas enterradas na fundação por meio de parafusos, este processo de
montagem permite uma alta produtividade. A altura máxima será de 1,90 m e a distância entre eixos 4,5
metros.

Figura 14. Montagem das estruturas que apoia os módulos fotovoltaicos.

11
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
4.3 MODULOS
RASTREADOR/ SEGUIDOR

O rastreador, também conhecido como seguidor ou trackers, permite orientar o painel ao longo do dia
para aumentar a captação de radiação solar. Este tipo de rastreadores conta com um atuador central que
movimenta varias linhas de módulos de aproximadamente 43 metros de comprimento de forma
simultânea. As linhas de módulos estão posicionadas no sentido Norte-Sul e giram sobre seu eixo para
orientar os painéis solares no sentido Leste-Oeste (desde 45o Leste, até 45o Oeste) ao longo do dia. As
principais características de um sistema rastreador são as seguintes:
Cada rastreador é composto por 16 linhas afastadas 4,5 m entre eixos. Cada linha tem 42 módulos
posicionados na vertical.

Figura 15. Dimensões das placas.

A tecnologia do rastreador requer um motor de acionamento, sistemas mecânicos que permitam a


movimentação (atuadores, rolamentos, etc.) e um sistema de controle.
O controle do rastreador é baseado em um algoritmo astronómico de rastreamento solar, técnicas para
evitar o sombreamento de módulos próximos (backtracking) e algoritmos de controle de segurança contra
o vento (posições de segurança no caso de ventos fortes).

12

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
Sua fixação no solo ocorre por meio de estruturas de suporte leves compostas de parafusos de aço,
galvanizado a quente, podendo ser instalados facilmente seguindo a topografia do terreno sem a
necessidade de utilizar maquinas pesadas.

Figura 16. Painéis fotovoltaicos com seguidores.

4.4 CARACTERÍSTICAS DO MÓDULO FOTOVOLTAICO;


4.4.1 MÓDULO FOTOVOLTAICO

O Módulo Fotovoltaico a ser utilizado é fabricado pela JINKO SOLAR, modelo JKM400M-72H-TV / 400Wp,
apresenta elevada eficiência, baixo custo e classificação “A” pelo INMETRO. Além disso, é certificado por
várias instituições internacionais, seguindo os tradicionais e rigorosos padrões europeus e americanos. A
figura 4 ilustra o módulo fotovoltaico a ser utilizado e a tabela 3 os dados técnicos do módulo.
Os valores de tensão do módulo variam conforme a temperatura de funcionamento (mínima,
máxima e de regime) e estão dentro dos valores aceitáveis.

13
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
Módulo: JKM400M-72H-TV
Tipo: Monocristalino
Tipo de módulo: STC-400
Potência de saída: 400 Watts
Open Circuit Voltage (Voc): 40,01 Volts
Short Circuit Current (Isc): 10,00 A
Maximum Power Voltage (Vmp): 48,35 Volts
Maximum Power Current (Imp): 10,32 A
Figura 1 Módulo Fotovoltaico. Module Efficiency at STC(¿m): 19,54 %
Maximum System Voltage: 1500 VDC
Maximum Series Fuse Rating: 25ª
Produtos com certificação IEC61215, I.EC61730.
Tabela - Características do Módulo Fotovoltaico.

Projetos?

Figura 17. Vista lateral das hastes com os módulos instalados.

14

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
4.4.2 CARACTERISTICA DO MODULOS FOTOVOLTAICO;
4.4.2.1 MONTAGEM DOS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS.
DESCRIÇÃO DO SISTEMA

O sistema fotovoltaico será composto por 12500 módulos 4000 Wp e estarão fixados em estruturas
metálicas de aço galvanizado (durabilidade de no mínimo 25 anos). Toda energia gerada através dos
módulos fotovoltaicos será transferida ao inversor que por sua vez transformará de CC (corrente contínua)
para CA (corrente alternada) e será conectada à rede. O excedente não consumido pelas cargas locais
será direcionado à rede elétrica da concessionária, gerando créditos a UC (unidade consumidora),
segundo a resolução normativa 482/2012 e alteração 687/2015, da ANEEL.

Como será feita as montagens?


Uma vez finalizada a montagem das estruturas de suporte, inicia-se a instalação dos painéis fotovoltaicos,
que em geral se realiza de maneira totalmente manual. Os módulos serão fixados à estrutura com o uso
de parafusos e pequenas peças adaptadas, aproveitando os orifícios que tem a própria estrutura dos
painéis.
A medida que vão sendo montados os painéis, procede-se à conexão dos mesmos entre si, até o final de
cada série. Logo, serão levados os cabos até as caixas de conexão pela estrutura e pelas valas de baixa
tensão.
A fim de aumentar a tensão de funcionamento do gerador fotovoltaico e reduzir as perdas pela
transmissão, os módulos fotovoltaicos serão conectados em serie mediante cabeamento.

Figura 18. Ilustração do sistema de montagem das placas.


15
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
4.4.2.2 INVERSORES
INVERSOR
Serão utilizados 35 inversores SUNGROW modelo SG125HV, conforme tabela 3.
As principais características do grupo conversor são:
• Inversor de comutação forçada com PWM (Pulse-Width Modulation), sem clock e/ou tensão de
referência ou de corrente, semelhante a um sistema não idôneo a suportar a tensão e frequência de
intervalo normal. Este sistema está em conformidade com as normas da ABNT e com o sistema de
rastreamento de potência máxima MPPT;
• Proteção de desligamento da rede quando o sistema estiver fora da faixa de tensão e frequência da
rede e com falha de sobre corrente conforme os requisitos da IEC 11-20 e normas da distribuidora de
energia elétrica local;
• Grau de proteção (IP20);
• Declarações de conformidade do fabricante de acordo com normas técnicas aplicadas com referência
aos ensaios realizados por institutos certificadores;
• Tensão de entrada adequada para o intervalo de tensão de saída do sistema fotovoltaico;
A tabela 4 a seguir, contém as características técnicas do inversor.
Inversor TRIFÁSICO de 110kWp Inversor Solar Sungrow125.0kw Trifásico 480V-690V
Características - 1 MPPT independente
- Proteção ambiental IP65 NEMA 4X
- Máxima eficiência até 98,9%
Entrada (Cc): - Máxima tensão de entrada (Vmax): 1.500V
- Tensão de partida (Vstart): 860V (860V - 920V)
- Tensão nominal (Vccr): 1050V
- Potência nominal (Pccr): 125.000W
- Número de rastreadores independentes: 1 x MPPTs
- Corrente de entrada máx. (Iccmax) para cada Mppt: 148A
- Corrente de curto circuito máx. por Mppt: 240ª
- Saída (Ca): - Potência nominal de saída (Pacr): 125.000W
- Tensão nominal da rede (Vac,r): 600V
- Faixa de Tensão (conexão a rede): 480V - 690V
- Corrente máx. de saída (Iac, max): 120A
- Frequência de saída nominal: 50Hz / 60Hz (45~55 Hz)
Tabela 2 - características técnicas do inversor

16

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
O Inversor tem a função de realizar a transformação ou troca de voltagem da corrente contínua que sai
dos painéis, a uma magnitude e frequência desejada que possa ser utilizada e conduzida facilmente.

4.4.3 STRING BOX


STRING BOX
A aplicação de uma string box é unir e proteger as séries de módulos fotovoltaicos, preparando-as para o
inversor e medir grandezas da geração por séries.
Na UFSA serão utilizadas String Box TIPO Combiner box FV da SUNGROW para sistema de 1500VCC
modelo PVS-20MH com 20 entradas paralelas protegidas por fusíveis de 15A/20ª, DPS para 1500VDC tipo
II e interruptor seccionador de 400A.

4.5 TRANSFORMADORES
Existirá uma subestação para a alimentação e conexão do sistema fotovoltaico. A alimentação da
subestação provirá da concessionaria COELBA, primeiramente em rede aérea primaria em 34,5 kV com
derivação aérea por meio de um poste CC 11/600m/kgf - por três cabos de 50 mm² [3#50(50)mm²]
em isolação EPR 105ºC 8,7/36 kV.
O ponto de conexão da usina se dará por meio de um cubículo de média tensão composto de 6 disjuntores
à vácuo sendo que 1 disjuntor geral e 5 disjuntores para atender cada módulo de 1MW.
Cada módulo de geração de 1MW é composto de 2500 placas fotovoltaicas de 400W, 7 inversores de
125KW com respectiva caixa string e um transformador elevador 660/34500V 1MVA que serão
conectados ao barramento do cubículo de média tensão.
O ponto de conexão também será instalado módulo de faturamento de energia da concessionária
COELBA.

4.6 CONDUTORES

4.6.1 CABEAMENTO ELÉTRICO

O cabeamento elétrico se dará por meio de condutores isolados. Os cabos utilizados para corrente
contínua deverão possuir bitola de 6 mm², com isolamento 1,8 kV, saindo dos módulos fotovoltaicos até
a chegada nos string box. Os demais cabos elétricos para corrente alternada deverão possuir isolação EPR
(Eprotenax) 0,6/1kV, conforme indicado na prancha Diagrama Unifilar Geral. Os cabos devem estar de
acordo com as normas IEC e NBR. Para não comprometer a segurança dos trabalhadores durante a
instalação, verificação ou manutenção, os condutores seguirão a tabela de cores conforme abaixo:

17
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
• Cabos de proteção: Amarelo-Verde ou verde (Obrigatório);
• Cabos de neutro: Azul claro (Obrigatório);
• Cabos de fase: Preto, vermelho ou branco;
• Cabos de circuito cc.: Com indicação especifica de (+) para positivo e (-) para negativo.
Os cabos utilizados para comunicação deverão possuir boa imunidade eletromagnética, dois fios
(A+ e B-), Malha (GND), modelo RS 485, conforme figura abaixo.

Figura - Cabo RS 485.

4.7 CAIXAS DE JUNÇÃO

O Gerador Fotovoltaico é constituído por “strings” de módulos conectados em série formando séries com
o objetivo de não superar a voltagem de 1,000 Vcc. Cada qual destas séries deverá se conectar em paralelo
com o fim de coletar toda a energia do campo solar.

Desta maneira, cada uma dessas séries se conectará ou agrupará nas caixas de junção Corrente Continua
(C.C) utilizando cabeamento de cobre de no mínimo 6 mm2 de seção.

Cada caixa de junção C.C agrupará 16 séries ou strings. As caixas de junção C.C disporão de:

• Material: Plástico.
• Fusíveis de proteção para cada série ou string.
• Equipamentos de proteção contra tensões e descargas atmosféricas.
• Dispositivos de desconexão em carga para facilitar as tarefas de manutenção e evitar acidentes.
• Grau de proteção IP 65.
• Isolação classe II ou isolação reforçada.
• Largura / Altura / Profundidade m (A / L / P) 0,600/0,800/0,300 Peso 25 kg.
• Nas caixas de junção será fixada na haste de suporte, não havendo uso de solo ou impacto sobre este.
Serão instaladas 3.600 caixas de junção C.C., 360 caixas em cada usina de Pirapora (24 caixas por bloco
típico).
18

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
Figura . Caixa de junção C.C.

4.8 LINHAS DE MEDIAS TENSÃO??


A energia é conduzida desde os transformadores de potência até os centros de distribuição (1 por usina),
e de lá para subestação por meio de diferentes circuitos.

O Complexo Pirapora disporá de 3 circuitos de média tensão para cada usina que recolherão a potência
gerada nos subcampos e a conduzirão até a subestação da usina de Pirapora.

As conexões em média tensão de 34,5 KV seguirão diretamente enterrados e transcorrerão paralelamente


aos caminhos da usina, sua disposição é efetuada mediante o melhor arranjo de traçado com, vistas à
otimização dos materiais e a minimização de perdas.

São estimados cerca de 87.608 metros (10 usinas) de circuitos de Média Tensão que constam de 3 cabos
cada um (distribuição trifásica).

19
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
4.9 SISTEMA DE ATERRAMENTO E DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFERICAS
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE - ADVERTÊNCIA (NBR 5410)

Quando um disjuntor ou fusível atua, desligando algum circuito ou a instalação inteira, a causa pode ser
uma sobrecarga ou um curto-circuito. Desligamentos frequentes são sinal de sobrecarga. Por isso, nunca
troque seus disjuntores ou fusíveis por outros de maior corrente (maior amperagem) simplesmente.
Como regra, a troca de um disjuntor ou fusível por outro de maior corrente requer, antes, a troca de fios
e cabos elétricos, por outros de maior seção (bitola).
Da mesma forma, nunca desative ou remova a chave automática de proteção contrachoques elétricos
(dispositivo dr), mesmo em caso de desligamentos sem causa aparente. Se os desligamentos forem
frequentes e, principalmente, se as tentativas de religar a chave não tiverem êxito, isto significa, muito
provavelmente, que a instalação elétrica apresenta anomalias internas, que só podem ser identificadas e
corrigidas por profissionais qualificados. A desativação ou remoção da chave significa eliminação de
medida protetora contrachoques elétricos e risco de morte para os usuários da instalação.
Este projeto segue o que estabelece a norma regulamentadora nr-10, publicada através da portaria nº
598 de 07/12/2004, em especial ao item 10.3 - segurança em projetos. Para atender a esta norma, faz-se
necessário a aplicação mínima conforme itens abaixo:
a. os dispositivos de seccionamento das instalações elétricas deverão permitir a aplicação de bloqueios e
travamentos, bem como a imposição e fixação de sinalização e advertências, em especial onde não há
dispositivos de trancamento externo e/ou lacres da concessionária.
b. respeitar as distâncias mínimas de instalação estabelecidas em projeto, assim como em serviços
de reparo e manutenção;
c. os circuitos elétricos com finalidades diferentes devem ser identificados e instalados separadamente,
respeitando as definições de projeto.
d. o esquema de aterramento utilizado é o TN-S, no qual o condutor neutro e de proteção são distintos a
partir da alimentação, sendo que uma vez separados nãodevem ser interligados. (ABNT NBR 5410:2004 -
item 4.2.2.2.1 a) - figura 1)
e. o aterramento temporário deve ser conectado a malha principal de terra (aterramento da
subestação), destinado a garantir a equipotencialidade e mantido continuamente durante a
intervenção na instalação elétrica.
f. este projeto, assim como os demais, deve ficar à disposição de trabalhadores autorizados,
das autoridades competentes e de outras pessoas autorizadas, mantido atualizado.
g. informações adicionais a este item devem ser consultadas no memorial descritivo.

20

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
5. LINHA DE TRANSMISSÃO??
Conforme dito no RCA na página 38 a Linha de Transmissão teve que sofrer um pequeno ajuste evitando
dessa forma passar por lugares de vegetação mais adençada, portanto será construida uma linha de 10,37
Km para levar a energia gerada no Parque Solar até a Subestação de Piraropa 2, segue dados e
epecificicações da LT. Em anexo segue a planta do traçado .

5.1 ESPECIFICAÇÕES GERAIS.

• Obtenção de parâmetros básicos utilizando software ETAP 12,6


• Comprimento estimado da linha = 10,37 Km
• Elemento condutor usado ACSR 795 Kcmil DRAKE
• Condutor de terra OPGW de 16 fibras monomodo
• Largura de faixa de servidão = 30 m

5.2 TIPO DE LINHA, DISPOSIÇÃO DE CONDUTORES E APOIOS ???


• Tipo de linha: Simple circuito
• Disposição de condutores: Triângulo

5.3 SUBESTAÇÃO COMPACTA DE ENERGIA


Composta por uma séria de equipamentos elétricos, que se destinam a proteção de suas instalações,
executará a elevação dos 34,5 kV para os 138 kV até alcançar a tensão da rede de distribuição.

O Parque Solar foi projetado para que todas as usinas compartilhassem a subestação compacta e a área
de manutenção que será instalada na Usina de Pirapora 10.

A área de 0,65 hectares abrigará a subestação e o prédio da administração, serão isolados do parque e
protegidos por um alambrado.

A energia elétrica produzida nos subcampo de cada usina será coletada em 3 circuitos de média tensão
que serão conduzidos até um centro de distribuição, onde será coletada em 1 circuito de média tensão
de 34,5 kV (1 por usina) que por sua vez irá ser transportado até a subestação transformadora onde se
elevará a tensão para 138 kV de forma que possa ser conduzida até o ponto de conexão final na
subestação Pirapora 2 ( State Grid), de onde será distribuída para consumo.

A Subestação será ocupará um ára de 6.474,55 m 2 composta por:

21
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
 02 - Unid. Transformador de Força – 150MW - 34,5/138KV;
 03 - Unid. Pass em 138KV compostos por (Disjuntor, TC e Chave Seccionadora);
 09 - Unid. Transformadores de Potencial em 138KV.

6. DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS;


Diagrama simples do projeto elétrico de interconexão à rede identificando os geradores fotovoltaicos, os
módulos, os inversores etc.
Fichas de registro de dados para o dimensionamento do sistema fotovoltaico.
1. Determinação da superfície mais adequada a partir da sua localização e dimensão
 Área da superfície selecionada 8.000.000 m²
Orientação: 17°24’47,19” S e 44°53’49,66" O.° (L = –90°, S = 0°, O = 90°, N =180°)
Inclinação necessária: 27°

2. Seleção dos módulos


Fabricante do módulo: CANADIAN SOLAR Código: 310CS6X-P
Potência Nominal: 310WP - Eficiência: 16,16%
VOC: 44.9 V - ISC: 9.08 A
VMPP: 36.4 V - IMPP: 8.52 A
VOC (–10°): 41.3 V- VMPP(+70°): 33.2 V
Altura: 1,954 m Largura: 0,982 m
Área: 1,92 m² cada módulo
Tipo de célula: Policristalino – 6’’ polegadas Garantia: 25 anos
Tomadas de ligação: sim (X) não ( )
Número de diodos de “bypass” – 3 diodos
3. Dimensionamento aproximado do gerador fotovoltaico
Área da superfície do Gerador: 8.000.000 m2
Número de módulos1.209.600
Potência do Gerador: 374’976 MWp
4. Configuração específica do sistema e número de inversores
Configuração com inversor central: 21 módulos
Configuração do inversor de cadeia de módulos: 192 cadeia de módulo/inversor
Módulo Corrente Alternada - CA – 2x1000 MW

22

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
Número de inversores. 300 unid.
5. Seleção dos inversores

Fabricante: ABB Código: PVS800-57-1000 KW


Potência nominal CC: 1.013 – 1.297 kWcc /1179,3 -1513,2
Potência máxima: 2.100 kWac 1163,9 – 1071 KVA
Intervalo VMPP: 600 – 850 V - Local do ponto de ligação: Conexão no Barramento de Cobre
Tensão de corte CC: 1100 V - Eficiência: 98,8%
VCC, max: 1100 V ICC - max:1710A
Garantia: 5 anos
Registro de dados/visualizador: ABB PVS800-57-1000 KW
6. Dimensionamento
(tendo em atenção os seguintes casos: T = –10 °C, +70 °C, Imax).
Número de módulos por cada fileira: nmin = 18 nmax =22
Corrente máxima: Imax =2000A
Potência total dos módulos por inversor: PPV = 1.091,2 KW
Dimensão do sistema e número de componentes – Largura / Altura / Profundidade (L / A / P)
2820x2055x865mm
Módulos por fileira: 21 Números por cada fileira e 192 fileiras por inversor.
Número de inversores: 300
Número total de módulos: 1.209.600
Área total da superfície dos módulos2.321.014’35 m² Potência do gerador: 300,000 KVA
7. Desenho do esquema elétrico do sistema
Prever no desenho os módulos, inversores, díodos, proteções contra curtos-circuitos e
sobretensões, pontos de isolamento, aparelhos de corte e de medida etc.

7. ESPECIFICAÇÕES DAS CONSTRUÇÕES DAS ESTUTURAS FÍSICAS ?

7.1 PRÉDIO DA ADMINISTRAÇÃO/CONTROLE.

O Complexo Pirapora disporá de um edifício de administração/controle que será construído no recinto da


subestação, sua estrutura de alvenaria abrigará a sala de controle, sanitário, almoxarifado, etc.

Proverá suporte aos sistemas informatizados de monitoramento e controle dos processos de geração do
Complexo Pirapora e a seus funcionários. Este edifício disporá de condições de habitabilidade mínima,
capaz de albergar até 8 (oito) funcionários na fase de operação e terá as seguintes dimensões:

23
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
 Largura / Altura / Profundidade m (A / L / P) 21,45/5,47/8,10
Será construído sobre uma base de concreto de 203 m2 de superfície e 25 cm de espessura. Esta base de
concreto necessitará de 51 m³ de concreto. Segue planta anexa do Layout do Prédio da administração e
controle.
8. OFICINAS E VIGILANCIAS

Deverá ser construído um galpão em estrutura metálica, com aproximadamente 100 m 2 que deverá
abrigar um trator de 75CV, carreta tanque de 04 rodas para 4.000 litros de água, roçadeira e demais
implementos que deverão ser utilizados rotineiramente na manutenção do Complexo Pirapora.
As dimensões deste edifício são:
 Largura / Altura / Profundidade m (L / A / P) 11,63/6,78/11,63 Construir-se-á sobre una base de
concreto de 156 m2 de superfície e 25 cm de espessura. Esta base de concreto necessitará 39 m³ de
concreto.
Como são estruturas pré-fabricadas, depois da vida útil a mesma poderá ser desmontada e seguir para
reciclagem.

8.1 DEPOSITOS
Pátio para disposição de Containers para armazenamento dos painéis solares fotovoltaicos necessários à
reposição e os defeituosos e/ou danificados, que deverão ser restituídos ao fabricante para reciclagem.

Projeta-se a utilização de Containers Standard 40 pés, que possuem dimensões de 12,192 m de


comprimento por 2,438 m de largura e 2,591 m de altura, podendo armazenar em torno de 500 painéis
solares cada. Este edifício terá suprimento de energia elétrica proveniente da subestação.

8.2 EDIFICIOS DOS INVERSORES


Os edifícios que abrigarão os inversores vêm de fábrica como elementos préfabricados, de forma que sua
instalação no parque é bastante simples serão instalados sobre bases de concreto de 58 m 2 previamente
construído na Usina.

Para a instalação e colocação no local, serão utilizados, guindastes com capacidade mínima de 20
toneladas.

24

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
8.3 PERIMETRO INTRNO DO EMPREENDIMENTO
Uma vedação periférica de alambrado cercará todo Complexo Pirapora, serão aproximadamente
17.784,14 metros lineares com altura mínima de 2,50 m. Contará com um portão principal e 08 saídas de
emergência.

??? A usina deverá possuir alambrado (cerca de tela de arame trançado), com segmento inclinado para o
exterior do terreno, em todo o seu perímetro, com entrada controlada através de portão.
Conforme demostrou a figura os postes e a cerca serão instalados por cravação direta, manterá uma
distância de 2,50m um do outro, enterrados a 0,50 m de profundiadade e com inclinação de 10°. A parte
superior da instalação conterá até 04 fios de arames farpado, com proteção para raios.
A cerca é composta por painéis fabricados a partir de fios de aço como 5 mm de diâmetro, soldados entre
si, formando uma malha aproximada de 200x50 mm com tratamento galvanizado a quente resistente à
corrosão. O acabamento das partes metálicas deverá ser galvanizado.
O cercamento deve cumprir com a legislação aplicável, considerando especialmente possíveis implicações
meio ambientais.

8.4 SISTEMAS DE SEGURANÇA


O Sistema de sistema de segurança baseia-se principalmente na defesa contra a intrusão, na detecção e
na vigilância. Será composto por:
• Uma vedação periférica de todo Complexo Pirapora de 17.784,14 lineares e com altura mínima de 2,50
m.
• Sensores magnéticos nas portas de entrada para os Edifícios e os seus habitáculos, com fechaduras
eletromagnéticas.
• Leitores de cartões. Sirene.
• Câmaras tipo dome situadas sobre postes de 8 metros de altura, térmicas de 400, 275 e 160 metros.
• Central de alarmes

9. OPLANO DE ADEQUAÇÃO DAS VIAS DE ACESSO. ???


Não haverá necessidade de abertura e/ou adequação das vias de acesso municipais, estaduais/federais,
ou a utilização de transporte especial, pois para chegar ao empreendimento utilizará a Estrada .......

Iniciada a construção do Parque a entrada principal se desvenculará da entrada da Fazenda Viena, será
aberta uma via de acesso ao norte da usina de Pirapora 10 ao lado da subestação que dará acesso ao
parque e as demais vias internas. O parque não terá mais passagem pela fazenda. Conforme demostra a
figura abaixo.

25
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
9.1 VIAS INTERNAS
A topografia da área do empreendimento é um fator incisivo na intervenção e definição do leito das vias
que serão abertas dentro do parque, e essa é caracterizada por pendentes muito suaves.
A máxima pendente utilizada para elaboração das vias foi de 5,8%, já as pendentes inferiores a 0,2% foram
evitadas.
Os critérios para a definição do greide são os seguintes:
• Pendente das vias - 0,2% < recomendada < 5%
• Pendente máxima - 5,8%
• Pendente mínima (por motivos de drenagem) -> 0,2%
O perfil longitudinal dos trechos que se estendem junto às plataformas está condicionado pela cota das
mesmas, e foi definido levando em consideração a situação final das plataformas, buscando adaptá-las ao
terreno, sempre que possível, a fim de minimizar o movimento de terras gerado pela execução das vias,
assim como evitar a queda de terra fora do perímetro do terreno.
A dimensão das valetas laterais nas estradas foi definida em conformidade com o estudo hidrológico-
hidráulico da área. SEÇÃO TRANSVERSAL TÍPICA

9.2 PAVIMENTAÇÃO
Considerando a composição dos materiais presentes na área, a seção do pavimento proposta é
caracterizada por uma camada de base de 20 cm de espessura, composta por material granular
procedente de áreas de empréstimo.

9.3 ZONAS DE IMPANTAÇÃO DAS PLACAS E SINALIZAÇÃO


Foi definido um eixo no sentido oeste-leste ao longo de cada uma das linhas de seguidores (trackers) e
levando em consideração a divisão produzida pela linha de alta tensão existente.
Importante salientar que devido ao carácter plano do terreno e as dimensões dos trackers (69,454x 43,15
m), estes podem ser instalados com o apoio ajustado, não sendo necessárias obras de terraplenagem,
exceto localmente.
Os cortes serão necessários quando as alturas dos suportes for inferiores a 1m, e devem ser executados
aterros, quando as alturas dos suportes for maior que 1,5m. Uma vez locados os eixos em planta, para o
cálculo do movimento de terras gerado pela implantação das placas, foi definido o perfil longitudinal de
cada eixo com os seguintes critérios:

26

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
10 MEDIDAS MITIGADORAS
Deverá ser disponibilizado um caminhão pipa para atender esta demanda, na fase de implantação, que
permanecerá no interior do empreendimento, assim como um motorista e quando se fizer necessário irá
executar a umidificação das vias de acesso, externas, internas e adjacentes ao empreendimento.

Como medida de prevenção ao final de cada via terá uma pequena caixa coletora/dissipadora de água
pluvial, para conter a velocidade da água, e desta forma evitar eventuais processos erosivos.

ATRIBUTOS DE QUALIFICAÇÃO DOS IMPACTOS E DOS


RISCOS AMBIENTAIS CLASSIFICAÇÃO

FASE DE OCORRÊNCIA IMPLANTAÇÃO

NATUREZA NEGATIVA

ORDEM DIRETA/PRIMARIA

MANIFESTAÇÃO CURTO PRAZO

DURAÇÃO TEMPORÁRIA

REVERSIBILIDADE REVERSÍVEL

MAGNITUDE BAIXA

IMPORTÂNCIA NÃO SIGNIFICATIVA


LOCAL
ABRANGÊNCIA ESPACIAL
NÃO CUMULATIVA
CUMULATIVA

10.1 SISTEMA DE DRENAGEM SUPERFICIAL


Apesar da característica predominante dos solos da região apresentar baixa capacidade de infiltração e
elevado potencial de escoamento superficial, não foi constatado nenhum processo erosivo na área ou no
entorno.

Conforme demostra o mapa de declividade, a maior parte do terreno, possui declividade entre 0% a 6%.

No entanto, para evitar o acúmulo de águas pluviais, como precaução algumas medidas serão tomadas
referentes à drenagem da área onde serão implantados os painéis, nas vias de acesso, próximo às obras
civis e na área da subestação.

27
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
Para determinar a rede de drenagem considerou: as bacias hidrográficas e as redes de drenagens
superficiais no entorno das usinas fotovoltaicas, o comportamento hidrológico dessas bacias, bem como
as características do relevo, tipo de solos, e uso e ocupação da bacia hidrográfica, precipitação anual dos
ultimos 52 anos e demais fatores que possam causar ou receber interferências do empreendimento.

A partir desses informações as principais linhas de drenagem e de escoamento das bacias foram definidas
a através de dados de topografia detalhada (curvas de 0,25 metros em 0,25 metros) das ferramentos do
GIS e do o HEC-GeoHMS que delimitou as linhas de drenagem e de escoamento das bacias localizadas na
área de implantação da usina.
Uma vez que as linhas de drenagem e bacias de escoamento existentes foram definidas, bacias
hidrográficas internas e externas são obtidas de forma a projetar a rede de drenagem com elementos
como valas ou bueiros.

Determinação do número de curva (NC).


Os valores de NC são obtidos para cada tipo de uso e cobertura do solo e leva em conta o tipo e a
densidade de cobertura sobre a área em conjunto com quatro grupos de solos classificados de acordo
com a taxa de infiltração.
Dentre os modelos propostos para avaliação do escoamento superficial a partir das influências do solo e
da sua cobertura, os quatro grupos são: A (latossolo vermelho distrófico), B (latossolo vermelho-amarelo
distrófico) e C (neossolo flúvico distrófico), conforme demostra o mapa de solos.

10.2 SEÇÕES TIPICAS DE VALAS;


Os elementos da drenagem longitudinal deverão ser construídos com seção trapezoidal. Nas vias de
acesso, foram consideradas para a drenagem longitudinal até 3 tipos diferentes de vala (D1, D2 e D3). As
características são apresentadas abaixo.

Figura 52. Representação da Secções típicas da vala de drenagem.

28

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
Valas Largura B (m) Altura total H Profundidade
(m) máxima de água
Material
permitida (m)
Vala D1 0,5 0,5 0,45 Concreto
Vala D2 1 0,75 0,625 Concreto
Vala D3 1 1,00 0,90 Concreto
Tabela 9. Tamanhos de Seções de Valas Típicas.

10.3 BUEIROS
Os bueiros foram dimensionados de acordo com a drenagem natural da área, por isso serão empregados
dois tipos de bueiros, com diâmetro e declividade variando de 600 a 1000 mm para o simples e duplos
(2x1400 mm).

Figura 53. Drenagem do tipo 1 bueiro.

Figura 54. Drenagem do tipo 2 bueiros.

29
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
10.4 MOVIMENTAÇÃO DE TERRAS;
Quando houver a necessidade de movimento de terras, esse será obtido a partir dos volumes de corte e
aterro necessários para a execução de vias e para posicionar os módulos fotovoltaicos que poderão variar,
desde a execução de um pequeno nivelamento de terreno até a execução de cortes e aterros, com
movimento de terras nas áreas com maiores irregularidades.

10.4.1 Medidas Preventivas


Fase de Instalação
Na etapa de implantação do empreendimento, quando iniciar o canteiro de obras, movimentação de
terra, recalques, abertura das vias de acesso e remoção da cobertura vegetal.
Será adotado cuidado especial, pois tais ações poderão provocar o surgimento de processos erosivos,
como medida de prevenção pretende-se iniciar os trabalhos nos meses de pouca precipitação previsto
para Junho/Julho de 2016.
Como medida preventiva será realizada implantação de canaletas pré-dimensionadas nas vias internas de
acesso.
A vala típica não será revestida, porém algumas seções das valas poderão ser revestidas em concreto a
fim de protege-las da erosão, geralmente nos casos que houver mudanças de direção ou altas velocidades
da água.
A construção de valas nas vias de acesso conjuntamente com o clima da região faz com que este impacto
seja de baixa magnitude.
Como medida de mitigadora, as obras deverão ser acompanhadas e vistoriadas pelo técnico responsável
da empreiteira, para verificar a ocorrência de processo erosivo e desta forma determinar o nível de
conservação e a necessidade de reparos.
Se for necessário serão adotadas medidas de contenção com barreiras (sacos de areia), porem vale
lembrar que pela declividade do terreno isso ocorrerá apenas se houver uma eventualidade atípica no
regime de chuvas
ATRIBUTOS DE QUALIFICAÇÃO DOS IMPACTOS E DOS RISCOS AMBIENTAIS CLASSIFICAÇÃO
FASE DE OCORRÊNCIA IMPLANTAÇÃO
NATUREZA NEGATIVA
ORDEM
DIRETA/PRIMARIA
MANIFESTAÇÃO
CURTO PRAZO
DURAÇÃO
REVERSIBILIDADE TEMPORÁRIA
MAGNITUDE REVERSÍVEL
IMPORTÂNCIA BAIXA
ABRANGÊNCIA ESPACIAL
NÃO SIGNIFICATIVA
CUMULATIVA
LOCAL NÃO CUMULATIVA

30

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
10.4.2 Fase de Operação

Além das elencadas valas trapezoidais nas vias de acesso, o solo não ficará exposto, será plantado
vegetação rasteira, que minimizará o impacto da gostas de água no solo e também contribuirá para
amenizar a temperatura do local. A manutenção e roçagem da vegetação rasteira existente no local serão
feitas conforme a necessidade.

10.4.3 CRONOGRAMA EXECUTIVO PREVISTO PARA IMPLANTAÇÃO DA USINA

Para a implantação do Complexo Pirapora estima-se que serão necessários 16 meses de obra, após a
autorização do órgão ambiental para os trabalhos de roçagem, arranjo dos painéis, construções da área
administrativa, banheiros, casas de abrigo entre outros e montagem da subestação. Segue o cronograma
proposto.

(Tabela. Cronograma previsto para as atividades).

10.4.4 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS


A Lei n° 12.305/2010 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, trás exigências legais aos
geradores de resíduos sólidos. O gerenciamento de resíduos sólidos, além de uma obrigação legal,
permite que sejam alcançados benefícios ambientais e econômicos quando o foco é direcionado para a
redução, reutilização e reciclagem.

10.4.5 CARACTERIZAÇÃO DOS RESIDUOS GERADOS;


Por se tratar de um empreendimento que não gera resíduo após a sua implantação, a quantidade maior
de resíduos gerados será durante a implantação do empreendimento, onde o material recebido e os
equipamentos vem acondicionados em plásticos, caixas de papelão e palites.

10.4.6 RESIDUOS SOLIDOS COMUNS


Os resíduos sólidos comuns que serão gerados na fase de implantação e de operação da usina
correspondem principalmente a restos de alimentos, plásticos, papéis, papelões, etc., gerados durante a
atividade desenvolvida pelos funcionários, com origem na:

• Copa, composto principalmente de resto de alimentos;


31
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
• Escritório e salas de comando, com papéis e plásticos; e
• Banheiros, composto de papéis higiênicos.

A produção deste tipo de resíduo ocorre a uma taxa de 0,4 kg/pessoa/dia. Portanto, durante a etapa de
implantação do empreendimento, quando haverá cerca de 400 pessoas trabalhando na obra, será gerado
160 kg/dia de resíduos sólidos comuns. Depois, na fase de operação das usinas, a geração de resíduos cai
drasticamente, tendo em vista que na unidade haverá no máximo 11 funcionários, totalizando 4,4 kg/dia.

Os resíduos de origem doméstica gerados nos canteiros de obras deverão ser acondicionados em
coletores identificados de acordo com o código de cores estabelecido pela Resolução CONAMA nº 275/01,
apropriadamente transportados e dispostos em aterros sanitários locais.

10.4.7 RESIDUOS VOLUMOSOS


Os resíduos volumosos são aqueles gerados em grande quantidade, que correspondem, principalmente,
a embalagens dos painéis, cabos, hastes, etc.

Papelão
Estima-se que a geração de papel e papelão, provenientes de caixas e embalagens, principalmente dos
módulos fotovoltaicos será de aproximadamente 3.024 toneladas. Correspondente a 1.209.600 caixas de
módulo fotovoltaico que pesa 2,5 kg cada.

Pallets
Os módulos fotovoltaicos são acondicionados e transportados em pallets de madeira, que pesam em
média 20 kg a unidade, logo serão geradas 1.210 toneladas de madeira.

Ao longo do processo de implantação dos painéis fotovoltaicos alguns acabam danificados, seja pelo
transporte ou manuseio inadequado. Assim, serão considerados que ao todo, 660 painéis sejam
danificados durante o processo de transporte, montagem e instalação.

Diversos
Para os outros resíduos, tais como resto de metais; de resíduos da construção; terra, pedra e vegetação
oriundas da limpeza do terreno e escavações; estima-se que serão gerados ao todo 120 m3 por mês,
durante o período da obra.

32

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
10.4.8 RESIDUOS ESPECIAIS
Na etapa de implantação da usina também serão gerados resíduos sólidos potencialmente poluidores.
Estes correspondem principalmente a restos de óleos e graxas lubrificantes, concretos, provenientes da
aplicação e manutenção de equipamentos, máquinas e veículos. Em média, todo mês serão gerados 1.000
litros de óleos e lubrificantes.

Em quantidade muito inferior, também serão gerados embalagens de tintas e solventes e pilhas.

Quanto à gestão dos resíduos, a Usina Santo Antônio I, deverá adotar procedimentos para o seu correto
manuseio, coleta, separação, classificação e disposição temporária, objetivando minimizar seus riscos
potenciais à saúde do trabalhador e ao meio ambiente, conforme detalhado a seguir:

10.4.9 ACONDICINAMENTO E ARMAZENAMENTO


Os resíduos gerados deverão ser segregados de acordo com suas características. E atendendo aos
requisitos da Resolução CONAMA n°275 de abril de 2001, os diferentes tipos de resíduos gerados na
implantação e operação da usina serão acondicionados de forma adequada, em recipientes seguindo o
seguinte padrão de cores:

Azul Papel/papelão

Vermelho Plástico

Verde Vidro

Amarelo Metal

Preto Madeira

Laranja Resíduos perigosos

Branco Resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde

Roxo Resíduos radioativos

Marrom Resíduos orgânicos

Cinza Resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de


separação
33
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
Desta forma, de acordo com os tipos de resíduos gerados no Complexo de Pirapora, serão necessários
recipientes nas seguintes cores: azul, vermelho, amarelo, verde, preto, laranja (pilhas e baterias,
embalagens de solventes), marrom e cinza (rejeitos) para o acondicionamento dos resíduos gerados.

De acordo com a logística, haverá pontos de coleta de resíduos, para posteriormente ser encaminhado à
área de armazenamento temporário definido no canteiro de obras. Essa unidade será implantada
seguindo os padrões e as recomendações dos órgãos ambientais competentes, evitando a contaminação
e geração de odores.
No setor de armazenamento temporário também ocorrerá a triagem dos resíduos de maior tamanho que
por ventura não tenham sido separados anteriormente, tais como madeiras, papelões, metais, etc. Segue
planta anexa
Com relação ao armazenamento, os resíduos domiciliares serão dispostos em sacos plásticos, dentro de
contêineres cobertos, identificados pelas cores correspondentes à Resolução do CONAMA. O tamanho
dos contêineres será adequado a frequência de coleta, que não deve ser superior a tres dias.

Os resíduos volumosos também serão acondicionados adequadamente em tonéis, seguindo o padrão de


cores recomendado pelo CONAMA.

Na Construção da usina também haverá lixeiras que servirão como pontos de coleta seletiva, para a
disposição em pequenas quantidades do material reciclável e também dos resíduos especiais (pilhas e
embalagens de solventes). Segue planta anexa.
Com relação aos resíduos perigosos, esses serão armazenados conforme as instruções da NBR 12.235
da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Desta forma, óleos e graxa serão depositados em
tonéis metálicos de 200 litros. Já para as embalagens de solventes e as pilhas haverá tambores para a
disposição de cada um, dentro dos pontos de coleta seletiva.

Os tonéis de óleos e graxas serão armazenados separadamente em reservatórios apropriados e isolados


da rede de drenagem numa área devidamente sinalizada, destinada apenas para essa finalidade, próxima
das oficinas de manutenção (geradores deste resíduo), devidamente impermeabilizada e com canaletas
de drenagem de líquidos conforme demostra a figura a seguir.

A coleta dos resíduos armazenados será efetuada por empresas terceirizadas, devidamente licenciadas
no órgão ambiental competente para desempenhar tal atividade. Além disso, a terceirizada deverá ter
funcionários devidamente treinados, uniformizados e equipados (EPI) e veículo apropriado para o serviço.
A frequência de coleta será necessária para que não seja extrapolada a capacidade do setor de
armazenamento, podendo ocorrer 03 vezes por semana ou diariamente, de acordo com a demanda.

34

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
10.5 COLETA E TRANSPORTES
Os resíduos serão coletados e transportados pela empresa responsável pela reciclagem, recuperação,
tratamento e/ou aterros sanitários ou industriais. Todas as empresas envolvidas deverão estar habilitadas
ambientalmente para os serviços contratados e com suas respectivas licenças ambientais dentro do prazo
de validade.

O manuseio dos resíduos deverá ser realizado de forma a não comprometer sua segregação, a não
danificar os recipientes contenedores, e a não permitir vazamentos e/ou derramamentos.

10.6 DESTINAÇÃO FINAL


A destinação final escolhida dependerá de cada tipo de resíduo gerado na unidade, tanto na fase de
implantação, ou de operação da usina terá a disposição e destinação adequada, alinhadas às políticas
internacionais de transparência e sustentabilidade, do empreendedor, aplicadas à todos seus
empreendimentos e parceiros. Os resíduos domiciliares recicláveis serão encaminhados para centrais de
reciclagem, os orgânicos encaminhados para o aterro da cidade os não recicláveis deverão ser dispostos
em aterro sanitário licenciado.

Especialmente em relação aos painéis solares, compostos por silício cristalino selado entre duas folhas de
plástico, estima-se que cerca de 80% de um módulo fotovoltaico seja reciclável. Esses resíduos serão
encaminhados ao fabricante para a reciclagem, conforme os preceitos da logística reversa, neste caso
para a própria fábrica da CANADIAN.

A madeira proveniente dos pallets será encaminhada para empresas especializadas na reciclagem.
A empresa a ser contratada dependerá de negociações de preços e da logística de coleta deste resíduo,
podendo ser as Cooperativa de catadores de reciclados de Remanso ou cidades vizinhas para todo o
material gerado no parque tais como: plástico, papelão e palites serão doado para os membros da
associação de catadores de reciclados de Remanso, a finalidadade é que esse material possa gerar renda
para os munícipes.
Os resíduos sólidos inertes, tais como pedra, terra e outros resíduos de construção, serão encaminhados
para o aterro de inertes devidamente licenciado pelo órgão ambiental competente.
Os óleos e graxas gerados serão coletados por empresas terceirizadas que fazem a destinação correta
deste tipo de resíduo: reciclagem por meio do rerrefino (Resolução CONAMA n° 362 de junho de 2005).
Tanto a empresa que fará a coleta quanto a empresa que realizará o rerrefino serão empresas com licença
ambiental expedida pelo órgão ambiental competente.

35
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
Os rejeitos (materiais não passíveis de reaproveitamento) gerados durante a implantação e operação da
unidade serão encaminhados para um aterro sanitário devidamente licenciado pelo órgão ambiental
competente. Nas proximidades do Município de Remanso que estejam em operação:

A unidade de destinação final dos rejeitos da usina fotovoltaica será escolhida mediante a negociação de
preços e logística de coleta do material, podendo ser selecionado um dos aterros sanitários apresentados,
ou outra unidade, se for economicamente mais viável.

É responsabilidade da empreiteira a manutenção de cópias das licenças ambientais das áreas de


destinação final. As variáveis comumente avaliadas na definição da destinação final de resíduos são as
seguintes:
 Tipo de resíduo;
 Classificação do resíduo e
 Quantidade do resíduo

Classificação dos resíduos


A NBR 10.004 (ABNT 2004) classifica os resíduos quanto à periculosidade com o critério de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. Classe I – perigosos: quando
suas propriedades físicas, químicas ou infec-contagiosas podem apresentar risco a saúde publica e ao
meio ambiente (materiais sépticos e contaminados, entre outros.
Classe II A – n ão inertes: aqueles que não se enquadram nas classes I e II B – Inertes, tais como: papel
papelão, material vegetal e outros.
Classe II B – inertes: não apresentam após testes de solubilização concentrações superiores aos padrões
de potabilidade da água, exceto os padrões de cor, turbidez, sabor e aspectos tais como: rochas, tijolo,
vidros e certas borrachas e plásticos e difícil degradabilidade.
A Resolução CONAMA nº 307/2002, classifica os resíduos nas quatro classes definidas, a saber:
Classe A: Resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como componentes cerâmicos,
argamassa, concreto, solos e outros;
Classe B: Resíduos recicláveis para outras destinações tais como plásticos, papel e papelão, metais,
madeiras vidros e outros;
Classe C: Resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente
viáveis para reciclagem, recuperação, tais como gesso e outros e Classe D: Resíduos perigosos oriundos
da construção tais como tintas, solventes, óleos, amianto e outros ou resíduos contaminados gerados em
obras realizadas em clínicas radiológicas, instalação industriais e outras.
Como a obra ainda não começou assim que forem firmados os contratos com as empresas que receberá
e destinará os resíduos sólidos entregaremos uma declaração atestando o comprometimento e
idoneidade de mesma.
36

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
Seguindo a NBR 10.004 (ABNT 2004) e a resolução CONAMA nº 307/2002, segue o quadro de resíduos
gerados no complexo solar.

Classe Resolução
Frequência Disposição
Resíduo NBR CONAMA Quantidade Acondicionamento Armazenamento Transporte
de Coleta Final
10004 307/02
Central de Caminhão
Papel e Resíduos Sólidos - caçamba aberta
IIA B 3.024ton A granel por terceiros Semanal Reciclagem
papelão Box resíduo
papel
Central de Caminhão
Resíduos Sólidos caçamba aberta
IIA B 1.210 ton A granel - Box resíduo por terceiros Semanal Reciclagem
Pallets
madeira
(madeira)
A cada 3
160kg/dia dias, diário, ou
Caminhão Aterro
implantação semanal,
contêiner municipal
IIA e 4,4kg/dia Sacos plásticos conforme Sanitário
cobertos resíduo
Rejeitos na fase de demanda Classe IIA
doméstico
orgânicos e de operação
banheiro
Local próximo a
oficina - Rerrefino
Tambor metálico Caminhão
por
I D de 200L em área Depósito para tanque por Mensal
Óleo empresa
coberta óleo terceiros
lubrificante contratada
usado 1500l/mês contaminado
Central de
A granel em piso Caminhão
Resíduos Sólidos
660 impermeável e aberta por Mensal Retornar
Painéis - Box painéis ao
área coberta terceiros
Solares IIB B solares fabricante
Central de
Resíduos Sólidos Caminhão
Resíduo de Reciclagem
IIB A 120m3/mês - Box resíduos de caçamba Mensal
Construção aberta por -Aterro de
construção.
Civil Caçambas terceiros inertes
Tintas,
Solventes, Caminhão
pilhas e I D Tambores Tambores caçamba Mensal
aberta por Aterro
baterias.
terceiros Industrial
Fonte: Classificação NBR 10.004 e CONAMA nº 275/01.
Tabela 11. Quantidade gerada e classificação dos resíduos.

37
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
10.7 MEDIDAS PREENTIVAS
10.7.1 FASE DE IMPALNTAÇÃO
Com o intuito de conscientizar os funcionários em relação aos procedimentos que deverão ser adotados
para o manejo correto e a disposição adequada dos resíduos sólidos, serão ministrados na usina:

Palestra e debate, buscando a conscientização dos funcionários, o esclarecimento de quaisquer dúvidas


e a deliberação em relação à implantação dos procedimentos a serem adotados;

Campanhas e comunicações internas, apresentando os vários tipos de resíduos gerados na usina


fotovoltaica, bem como indicando o procedimento de coleta e armazenamento a serem adotados, além
de campanhas de incentivo à redução, reutilização e reciclagem dos resíduos sólidos.

10.7.2 FASE DE OPERAÇÃO


Nesta fase a geração de resíduo será mínima as estruturas de suporte e dos painéis solares fotovoltaicos
possuem uma vida útil em torno de 25 anos.

Os resíduos oriundos destas estruturas deverão ser armazenados em containers depositados na área de
serviço da empresa, e, em seguida serem encaminhados ao fabricante para a reciclagem uma vez
terminada a vida útil da usina.

Os resíduos oriundos de escritório e cozinha serão encaminhados para reciclagem ou aterro sanitário.

Os resíduos perigosos como filtro de óleo usado, graxa, baterias entre outros serão encaminhados para
centro de reciclagem.

10.7.3 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Foi previsto um sistema de abastecimento de água das instalações da usina, de forma a atender os dois
prédios projetados, a saber:

• Edifício de Controle/ administrativo, na Subestação: onde está prevista a presença de Quantidade? ao


dia;

• Edifício de Manutenção: onde se prevê 1 vigias ao dia.??


formato tipo de resarvatorio??

38

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
Nessa condição, a abastecimento foi dimensionado considerando o atendimento total de 11 técnicos ao
dia, com consumo per capita de 88 litros. Para armazenamento da água, foi previsto um reservatório
elevado metálico, com volume de 11.200 L, suficiente para o abastecimento dos edifícios por 10 dias, a
outorga do uso da água é tema da condicionante e será pedida juntamente com FCE de instalação,
encontra-se anexa no relatório das condicionantes.

O reservatório deverá ser instalado ao lado do Edifício de Controle, conforme indicado no desenho, a
partir do qual sairá a rede que abastecerá os 02 edifícios o administrativo/controle e a oficina.

10.7.4 GERENCIAMENTO DE EFLUENTES

O sistema de coleta, drenagem, tratamento e disposição final dos efluentes, deverão ser divididos em:

• Águas pluviais;
• Águas oleosas; • Esgotos sanitários.

,
10.7.5 AGUAS PLUVIAIS
A água de chuva oriunda de áreas limpas deverá ser encaminhada para o sistema de drenagem de águas
pluviais e posterior descarte no corpo d’água mais próximo, sem a necessidade de tratamento.

10.7.6 AGUAS OLEOSAS


As águas oleosas, oriundas da limpeza e lavagem das áreas de oficina, lubrificação, borracharia, deverão
ser encaminhadas para caixas coletoras e de separação dos produtos (separador água e óleo-SAO), para
posterior remoção do óleo através de caminhões sugadores ou de dispositivos apropriados.
A instalação e operação do sistema de drenagem oleosa deverão seguir as diretrizes estabelecidas nas
condicionantes, nos termos da Deliberação Normativa COPAM nº 108/2007.
Posteriormente, o óleo deverá ser retirado e acondicionado em recipientes adequados para
armazenamento temporário, assim como os outros resíduos oleosos, em área específica, devidamente
sinalizada e impermeabilizada, onde ficarão estocados até o encaminhamento para a disposição final.

39
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
10.7.7 SISTEMAS DE ESGOTOS
Para o sistema de esgoto, nos edifícios foram considerados independentes, com unidades individuais.
Como a usina não será atendida por rede pública de coleta de esgoto, a solução encontrada considera a
utilização de Tanque Séptico, com tratamento complementar com Filtro Anaeróbio e Sumidouro, em
consonância com as seguintes normas:
• ABNT NBR 7229:2003 Versão Corrigida: 1997 - Projeto, construção e operação de sistemas de tanques
sépticos;
• ABNT NBR 13969:1997 - Tanques sépticos - Unidades de tratamento complementar e disposição final
dos efluentes líquidos - Projeto, construção e operação;
• ABNT NBR 11799:1990 - Material filtrante - Areia, antracito e pedregulho - Especificação.

10.8 FASE DE IMPLANTAÇÃO

No período de implantação do empreendimento serão utilizados banheiros químicos. Os banheiros


químicos são largamente utilizados em obras de grandes construções que não contam com instalações
sanitárias fixas e redes de esgoto.
A limpeza de cada cabine só é realizada até que o uso seja finalizado, os resíduos permanecem
concentrados em caixas de detritos com capacidade de até 220 litros, onde são lançadas substâncias
desodorizantes que tendem a ser biodegradáveis.
O efluente oriundo dos banheiros químicos enquadra-se na categoria de resíduos líquidos domésticos e
devem ser adequadamente retirados e encaminhados para tratamento, por uma empresa especializada,
evitando que seu despejo irregular no ambiente ocasione impactos negativos tanto para o meio ambiente
como para a saúde pública.

10.9 FASE DE OPERAÇÃO

Por se tratar de uma área rural e em razão da pequena quantidade de esgoto gerado (11 pessoas), optou-
se por construir um o sistema composto por tanque séptico, filtro anaeróbio e sumidouro, de pouca
manutenção. Baseado no esquema de tratamento da EMBRAPA.
Serão 2 sistemas independentes, que irão atender o edifício do controle/ admistrativo e para da
manutenção/oficina separadamente. O sistema de tratamento segue demostrado abaixo.

40

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
Os tanques constituintes do sistema (tanque séptico, filtro anaeróbio e sumidouro) serão locados próximo
aos pontos de geração do esgoto, respeitado as indicações normativas para as distâncias mínimas de
locação do sistema, tal que:
• 1,50m de construções, limites do terreno, sumidouros, ramal predial de água; 15,00m de poços
freáticos e corpos d'água;

• 3,00m de árvores e rede pública de abastecimento.

EDIFÍCIO DE CONTROLE / ADMINISTRATIVO.

O prédio de Controle/ administrativo apresenta a seguinte configuração.


Tanque Séptico
• Volume útil: 1,73m³
• Diâmetro adotado: 1,30m
• Altura adotada: 1,30m
• Tipo: aduelas de concreto pré-moldado.
Filtro Anaeróbio
• Volume útil filtrante: 896L
• Diâmetro adotado: 1,30m
• Altura do leito filtrante: 0,70m
• Altura do fundo falso: 0,60m
• Tipo: aduelas de concreto pré-moldado.
Sumidouro
• Área de infiltração necessária: 5,6m²
• Diâmetro adotado: 1,30m
• Altura da base de brita: 0,30m
Profundidade adotada da unidade: 1,05m
• Tipo: aduelas de concreto pré-moldado

41
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
10.10 EDIFÍCIO DE MANUTENÇÃO

Tanque Séptico
• Volume útil: 1,27m³
• Diâmetro adotado: 1,10m
• Altura adotada: 1,30m
• Tipo: aduelas de concreto pré-moldado.
Filtro Anaeróbio
• Volume útil filtrante: 336L
• Diâmetro adotado: 1,10m
• Altura do leito filtrante: 0,35m
• Altura do fundo falso: 0,60m
• Tipo: aduelas de concreto pré-moldado.
Sumidouro
• Área de infiltração necessária: 2,1m²
• Diâmetro adotado: 1,10m
• Altura da base de brita: 0,30m
• Profundidade adotada da unidade: 0,33m • Tipo: aduelas de concreto pré-moldado.

11. MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS UNIDADES DO SISTEMA DE ESGOTO.


11.1 CONTRIBUIÇÃO DE DESPEJOS
Serão duas fossas sépticas com a mesma capacidade para oito pessoas.

MEMORIAL DA CALCULO PARA 8 PESSOAS

Consumo local de água: 87,5 litros/dia


Coeficiente de retorno: 80 %
Contribuição de esgoto (C): 70 litros/pessoa*dia

42

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
Contribuição de lodo fresco (L)f: 0,3 litro/pessoa*dia
Contribuição de esgoto total: 560 litros/dia
Contribuição de lodo fresco total: 2,4 litros/dia
Diâmetro da tubulação de esgoto: 100 mm

PERÍODO DE DETENÇÃO DOS DESPEJOS


Para contribuições diárias de até 1500 litros, a ABNT NBR 7229:2003 recomenda, Tempo de detenção (T):
24 horas ou 1 dia.

TAXA DE ACUMULAÇÃO TOTAL DE LODO


A taxa de acumulação é função do intervalo entre limpezas, adotado como:
Intervalo de limpezas: 1 ano
Temperatura média no local no mês mais frio, no caso, 10<t<20°C, então:
Taxa de acumulação total de lodo (K): 65

11.2 TANQUES SEPTICOS


O volume útil é calculado em função das contribuições diárias, com um acréscimo de 1000 litros.
Volume útil calculado: 1716 litros

MEDIDAS INTERNAS
Recomendações normativas para as dimensões internas de tanques cilíndricos
Para o volume útil inferior a 6000 litros, as profundidades recomendadas estão entre
1,20m e 2,20m;
Profundidade adotada: 1,30 m
Diâmetro necessário: 1,30 m
Diâmetro adotado: 1,30 m < 1,50m - limite para abertura única de inspeção Volume resultante: 1,73 m³.

ENTRADA E SAÍDA
Partindo como referência o fundo do tanque: 0,00 m
Nível d'água: 1,30 m
43
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
GI da tubulação de entrada: 1,35 m
GI da tubulação de saída: 1,30 m
Cota mínima do respiro: 1,55 m

11.3 FILTRO ANAERÓBIO


É um processo de tratamento com reator anaeróbio, sem necessidade de operação e manutenção
complexas. O esgoto é depurado pelos microorganismos anaeróbios presentes tanto no espaço vazio do
reator como no meio filtrante.

VOLUME FILTRANTE
Volume útil filtrante: 896,00 litros
Diâmetro adotado: 1,30 m
Área: 1,33 m²
Altura do leito filtrante: 0,68 m < máximo: 1,20m, adotado: 0,70 m.

MATERIAL FILTRANTE
Brita nº 4 ou nº5, com as dimensões mais uniformes possíveis, que atenda as recomendações da ABNT
NBR 11799:1990 - Material filtrante - Areia, antracito e pedregulho - Especificação.

FUNDO FALSO
Perda de carga entre o Tanque Séptico e o Filtro: 0,10 m
Nível d'água: 1,20 m
Cota de topo do fundo falso: 0,50 m
Altura do fundo falso: 0,60 m
Área mínima: 0,07 m²
Furos do fundo falso: 136 furos de 2,5 cm de diâmetro.

44

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
ENTRADA E DISTRIBUIÇÃO DE ESGOTO
Como a área superficial é inferior a 3,0m², uma distribuição pontual abaixo do fundo falso é suficiente.
Cota da distribuição: 0,20 m
COLETA DE EFUENTES
Para a coleta dos efluentes será utilizada uma canaleta metálica.
Largura da canaleta: 0,20 m
SUMIDOURO
O sumidouro será executado em anéis de concreto perfurados, com base de brita de 0,30 m
Taxa máxima de aplicação diária: 0,10 m³/m²*dia
Área necessária: 5,6 m²
Diâmetro adotado: 1,30 m
A profundidade é tal que a cota de fundo da camada de brita esteja a pelo menos 1,50m do nível máximo
do aquífero.
A profundidade útil é compatibilizada abaixo do ponto de lançamento de efluente, e também considera
a área de fundo. Profundidade útil necessária: 1,05 m.

MEMORIAL DE CALCULO PARA 3 PESSOAS


Número de pessoas: 3
Consumo local de água: 87,5 litros/dia
Coeficiente de retorno: 80 %
Contribuição de esgoto (C): 70 litros/pessoa*dia
Contribuição de lodo fresco (L)f: 0,3 litro/pessoa*dia
Contribuição de esgoto total: 210 litros/dia
Contribuição de lodo fresco total: 0,9 litros/dia
Diâmetro da tubulação de esgoto: 100 mm

PERÍODO DE DETENÇÃO DOS DESPEJOS


Para contribuições diárias de até 1500 litros, a ABNT NBR 7229:2003 recomenda, Tempo de detenção (T):
24 horas ou 1 dia.

45
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
A taxa de acumulação é função do intervalo entre limpezas, adotado como: Intervalo de limpezas: 1 ano
e da temperatura média no local no mês mais frio, no caso, 10<t<20°C, então: Taxa de acumulação total
de lodo (K): 65

11.4 ENTRADA E DISTRIBUIÇÃO DE ESGOTO

Como a área superficial é inferior a 3,0m², uma distribuição pontual abaixo do fundo falso é suficiente.
Cota da distribuição: 0,55 m

COLETA DE EFUENTES
Para a coleta dos efluentes será utilizada uma canaleta metálica.
Largura da canaleta: 0,20 m

SUMIDOURO
O sumidouro será executado em anéis de concreto perfurados, com base de brita de 0,30 m
Taxa máxima de aplicação diária: 0,10 m³/m²*dia
Área necessária: 2,1 m²
Diâmetro adotado: 1,10 m
A profundidade é tal que a cota de fundo da camada de brita esteja a pelo menos 1,50m do nível máximo
do aquífero.

A profundidade útil é compatibilizada abaixo do ponto de lançamento de efluente, e também considera


a área de fundo. Profundidade útil necessária: 0,33 m.

TAXA DE ACUMULAÇÃO TOTAL DE LODO


Como o local de implantação da usina não é atendido por rede pública de coleta de esgoto, prevê-se o
uso de alternativas para a destinação dos dejetos. Em razão da pequena quantidade de esgoto gerado,
como são poucos funcionários, optou por construir um sistema simples, compacto e de pouca
manutenção, composto por tanque séptico, filtro anaeróbio e sumidouro.
46

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
ABNT NBR 13969:1997 - Tanques sépticos - Unidades de tratamento complementar e disposição final dos
efluentes líquidos - Projeto, construção e operação.
A vazão de contribuição é calculada em função do consumo de água das pessoas que serão atendidas pelo
sistema, no caso os funcionários da operação da Usina.
Ficou determinado, pelo volume de lodo gerado (65 Kg cada), o prazo de 1 ano como intervalo de limpeza
das fossas.
A limpeza será feita por empresa idônea, contratada pelo empreendedor, sendo o lodo depositado em
lagoa de tratamento licenciada pelo órgão ambiental, localizada no município ou na região.
Por se tratar de um sistema simples o custo de manutenção e operação é baixo, visto que será executada
apenas uma coleta anual do lodo.
O material empregado na confecção das fossas são aduelas de concreto pré-moldado, brita n0 04 e 05,
areia, antracito, pedregulho e tubulação.

11.5 SISTEMA DE DRENAGEM OLEOSA

O Sistema de Drenagem Oleosa (SDO) que serão implantados no edifício de manutenção, oficina,
transformadores e subestação tem a função de coletar os afluentes oleosos, tratar, remover os resíduos
oleosos livres, sólidos flutuantes e sedimentáveis, e destinar os efluentes para a rede coletora. No caso o
óleo será armazenado em tambores e posteriormente encaminhado para rerefino (especificado no plano
de resíduo) e a água encaminhada para fossa séptica.
A instalação e operação do sistema de drenagem oleosa deverão seguir as diretrizes estabelecidas pela
NBR 14.605.
Para o edifício de manutenção é proposto a instalação de canaletas e tubulações que a liguem a uma caixa
SAO, caixa separadora de água e óleo.

Figura 66. Ilustração do sistema de drenagem oleosa por canaletas.


47
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
As canaletas que serão construídas a o redor das áreas de serviço é um sistema simples e muito eficiente,
pois captam líquidos derivados de derramamentos ou lavagem, direcionando-os para a caixa coletora,
que se conecta a caixa de separação de água e óleo.
O tratamento da caixa SAO (sistema de separação de água e óleo) baseia-se no princípio da separação
pela diferença de gravidade entre a água, óleos e graxas e sólidos contaminados com óleo. O líquido passa,
então dentro da Caixa Separadora, por blocos de placas onduladas que são instaladas inclinadas. Ao
passar pelo bloco, o óleo é interceptado, e as partículas separadas juntam-se nas cristas das ondulações
das placas e em seguida, pela inclinação dessas placas, fluem para cima e para a superfície do líquido,
onde sua remoção é feita por intermédio de um vertedor.
A água tratada deixa o bloco de placas pelo extremo oposto, e é descarregada por tubulação própria, ao
final, a água irá para a fossa séptica isenta de substâncias contaminantes e o óleo será coletado e
armazenado em tambores, temporariamente até o descarte final.
Lembrando que a quantidade gerada será ínfimos, somente resíduos de manutenção de maquinários
utilizados na conservação do parque.

11.6 LIMPEZA E MANUTENÇÃO DO SEPARADOR DE ÁGUA E ÓLEO


Devem ser realizadas limpezas periódicas das caixas de areia e caixas coletoras de óleo, cuja frequência
depende do volume de serviços.

MEDIDAS PREVENTIVAS
A orientação é manter o local limpo e usar água para lavagem em ultima alternativa, evitando a geração
de efluentes oleosos.

12. CANTEIRO DE OBRAS


12.1 RECURSOS UTILIZADOS.

ÁGUA
A água que se utilizará durante a construção se distingue entre uso sanitário e para obras civis.

48

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
ÁGUA PARA USO SANITÁRIO
Na área do canteiro de obras, haverá um tanque de água elevado para uso em banheiros e chuveiros de
locais de acampamento. Este depósito será frequentemente recarregado através de caminhões pipa.
Para consumo humano será mantido um estoque de garrafões de água. Estima-se cerca de 50 m3 a
necessidade diária total de água para uso sanitário.

ÁGUA PARA OBRAS

Para evitar a poeira excessiva, haverá pulverização regular da estrada de chão que dá acesso a usina e das
vias, a fim de limitar a quantidade de pó em suspensão. A água utilizada para a construção serão
fornecidas por caminhões pipa de cerca de 10 m3, a frequência será avaliada de acordo com o tráfego em
cada uma das estradas e condições meteorológicas.
Considerou-se que o concreto para a fundação dos edifícios vai chegar pronto proveniente de uma central
de concreto das proximidades.

ELECTRICIDADE
A energia eléctrica necessária para trabalhar nas obras do Canteiro será obtida a partir da instalação e
funcionamento de um grupo gerador de 110 kVA.
Este equipamento deverá atender às medidas de segurança elétrica e também ser organizado dentro de
um abrigo que reduza a emissão de ruídos ao exterior e que tenha uma caixa retentora para eventuais
vazamentos de combustível.
A energia eléctrica necessária para trabalhar nas obras será obtida a partir da instalação e operação de
geradores de 15 kVA.
COMBUSTÍVEL
Junto ao canteiro haverá um depósito de cerca de 1 m³ para abastecer o projeto. Este depósito será
regularmente reabastecido por revendedores autorizados. Ele contará com tambores para encher os
motores geradores utilizados para os serviços auxiliares.
ÁRIDOS
Certa quantidade de áridos é necessária principalmente para a construção da Subestação assim como
para o material da capa de rolamento das vias de acesso. Será necessária areia para a execução do berço

49
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
dos cabos nas valas de cabos. Os agregados serão transportados por caminhões a partir de jazidas
autorizadas, no total, estima-se que serão necessários 10.000 m3 de agregados para a fase de construção.
CONCRETO
Considerou-se que o concreto para a fundação dos edifícios será proveniente de uma central, chegando
pronto para aplicação.
O concreto será necessário para a construção da subestação, e em quantidades menores para as
fundações de edifícios e a subestação. Não se considera a instalação de uma central de concreto na área
da usina fotovoltaica.
O concreto necessário na subestação que atenderá a usina de maneira conjunta é de cerca de 500 m³.
Para os 50 edifícios dos inversores e transformadores que contam com uma pequena laje de concreto
moldada in loco, cerca de 7 m³ de concreto/edifício.

O abrigo de controle contam com uma laje de concreto moldada in loco. Estas lajes de concreto
necessitará de cerca de 9 m³ e 21 m3 de concreto respectivamente.
Para a usina solar, haverá outros pequenos consumos utilizados para proteção de cabos subterrâneos ao
cruzar vias, pequenas sapatas para os postes de segurança e vigilância, totalizando cerca de 80 m³.

RESÍDUOS
Os resíduos serão recolhidos diariamente das áreas de trabalho e serão armazenadas em um local
apropriado no canteiro de obras para posterior coleta e envio à destinação final.
Deverão ser realizadas inspeções a fim de:
• Semanalmente verificar as áreas de armazenagem de dejetos no entorno do projeto; • No início dos
trabalhos, verificar os locais para a disposição final dos resíduos perigosos.
Todas as pessoas envolvidas na disposição de resíduos deverão receber treinamentos sobre estes
procedimentos de descarte/disposição de materiais.
Os resíduos que por sua origem, composição ou tipo não possam ser reciclados ou reutilizados, deverão
ser enviados a um aterro sanitário ou empresa especializada e autorizada para disposição de resíduos
perigosos.

50

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
O transporte bem como a disposição final dos resíduos classificados como perigosos, serão realizados por
uma empresa licenciada e autorizada. Os recipientes para os resíduos perigosos deverão estar
identificados conforme conteúdo, advertência de perigo ou outra informação relevante.

13. SAUDE E SEGURANÇA

Todos os aspectos do projeto e construção do parque solar serão regidos considerando as premissas de
Saúde, Segurança e Meio Ambiente para evitar acidentes a pessoas e ao meio ambiente.
O empreiteiro/fornecedor será o único responsável pelo tema relativo a segurança e saúde na Planta,
desde o começo dos trabalhos até a entrega da obra.
O empreiteiro deve implementar um programa de segurança que proteja os materiais, equipamentos e
trabalhos de danos e roubos. A Planta terá um pessoal de segurança durante as 24 horas do dia, os 7 dias
da semana, desde o começo dos trabalhos, até a entrega da Planta ao Proprietário.
Durante a fase de construção do parque fotovoltaico, manter-se-á um serviço de segurança e vigilância
24 horas.

Deverá ser implantado e executado um plano de atendimento as emergências;

13.1 MEIOS HUMANOS

Na etapa de obra serão necessários 80 funcionários de média para implantação das hastes e colocação
dos painéis fotovoltaicos na Usina Santo Antonio. No máximo serão necessários 110 funcionários.
Cerca de 10% desse pessoal, vai executar trabalhos indiretos, como serviços de alimentação, transporte
de pessoal e coleta de resíduos.
Os funcionários deverão ser treinados com relação aos equipamentos de segurança, geração, manobra,
manutenção e monitoramento das instalações, sendo que as rotinas de produção/manutenção realizadas
pelos encarregados de produção e manutenção sob a supervisão do responsável técnico, legalmente
habilitado com conhecimento nas áreas de Engenharia Elétrica e Segurança.
O projeto contempla o transporte de pessoal de Remanso até a obra com uma frequência de 2 ônibus
diários.

51
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
13.2 MEIOS MATERIAIS
Estarão circulando na obra diariamente cerca de 7 máquinas, ao longo de 8 horas diárias (escavadoras,
montacargas, rolos compressores, máquinas de cravação, perfuratrizes, etc.), e 5 veículos 3 horas ao dia.

13.3 TRANSPOSRTE E RECEBIMENTO DE EQUIPAMENTOS


Os equipamentos necessários para a execução da obra e para a manutenção da mesma ao longo de sua
vida útil serão transportados a partir do porto via caminhão até o local do empreendimento.
Para a descarga serão utilizados guindastes ou munck´s de até 20 toneladas. Durante a obra e até sua
utilização ou instalação, serão descarregadas e armazenadas nas zonas habitadas junto ao canteiro de
obras. Uma vez finalizada a obra, todos os equipamentos não mais necessários serão devolvidos aos
fornecedores ou locais de origem, da mesma forma que chegaram.
Para carregar todo o material necessário para a realização da obra da Usina (módulos, estrutura, centros
de inversores, transformadores, cabos, máquinas, etc.) serão necessários cerca de 300 caminhões.

13.4 INSTALAÇOES TEMPORARIAS


Para a execução das obras do presente projeto, será necessária a implantação de uma zona para abrigar
as instalações temporárias de trabalho que centralizará as atividades de administração, planejamento e
gestão de materiais, além de toda a infraestrutura logística para a gestão dos recursos humanos e
materiais.
Considerou-se o uso de sistemas modulares para unidades de escritórios, salas de reunião e armazéns,
para as instalações do canteiro de obras, estacionamento de veículos é proposta uma área de trabalho de
aproximadamente 1700 m², próximo a subestação da usina fotovoltaica Santo Antônio.

52

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
Figura 67. Foto ilustrativa do edifício pré-fabricado.

Um sistema elétrico temporário será instalado de forma a prover o Canteiro de obras com energia elétrica
a partir de grupos geradores, o número de geradores a serem instalados será adequado conforme a
demanda cresça e/ou diminua, durante a realização dos trabalhos.
O perímetro da área terá um fechamento provisório, além de sinalização orientativa e avisos de
segurança/obra.

Layout das instalações da área comum utilizadas durante a obra.??

Conforme demostra a figura o canteiro de obra será instalado no canto superor ao norte da usina de
Pirarapora 9 numa área de aproximadamente 2.678 m.

13.5 ALMOXARIFADO E OFICINA

Oficina mecânica: consiste em um galpão, cercado e um portão de acesso controlado. O almoxarifado


abrigará prateleiras, brocas, serras, carregador de bateria, máquina de lavar, chaves de porca trituradora
elétrica e estação móvel de lubrificação

13.6 ESCRITORIOS
Os escritórios (escritórios privativos e compartilhados, salas de reunião e banheiros) temporários se
projetam com base em módulos tipo contêineres, pré-fabricados equipados com móveis (cadeiras, mesas)
equipamentos de ar condicionado, fotocopiadora, rede de computadores, rede telefônica, etc.

13.7 GRUPOS GERADORES;

O grupo gerador a ser instalado nesta área servirá unicamente aos módulos de escritório e oficina,
localizados junto à esta instalação do canteiro. Estima-se que dois grupos geradores de 110 kVA (um
funcionando e outro de reserva), sejam suficientes para prover energia elétrica à zona dessas instalações.
Todos deve ser equipados com bacia de contenção e abrigados.
53
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
13.8 VESTIÁRIOS PROVISÓRIOS

Será executada uma edificação provisória para a instalação de vestiários.

13.9 BANHEIRO QUIMICO;

Serão instalados banheiros químicos na quantidade e localização de forma a cumprir com os requisitos
normativos e proximidades da frente de obra. Todos os banheiros deverão estar abrigado de intemperes.
Será contratada empresa especializada e autorizada para a instalação e manutenção destes banheiros.

13.10 REFEITÓRIO;

Será instalado junto ao canteiro um refeitório de forma a servir a todos os empregados no projeto. Estima-
se 150 pessoas por turno. O refeitório deverá ser provido de agua potável e agua para higienização
pessoal e mictórios em número suficientes.

13.11 LIMPEZA DO LOCAL;

Antes do início dos trabalhos, procederá à retirada da capa vegetal existente e eventuais pedras
superficiais. Para a implantação da unidade fotovoltaica, também será necessário realizar a supressão de
árvores.

13.12 ÁREAS DE ARMAZENAMENTO;

Está prevista a instalação de uma área comum no canteiro de obra, onde terá: escritório, estacionamento,
vestuários e banheiros, refeitório, oficina, dispensa, além das áreas de armazenamento de insumos e de
produtos acabados que deverão ser armazenados em área coberta, conforme demostra figura.

54

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
Figura 70 Ilustrativa. Área destinada para armazeanamento dentro do canteiro de obras.

14. ALTERAÇÕES NA ROTINA DE PRODUÇÃO;


14.1 NA FASE DE OPERAÇÃO;

O empreendimento não gera efluentes industriais, somente os oriundos dos sanitários, cozinha e do
galpão de manutenção dos maquinários. Logo, em ambos os casos o empreendedor se compromete a
comunicar a FEAM, a respeito de qualquer modificação na rotina de produção, no número de
funcionários, aumento do período de produção, via inclusão de novos turnos de trabalho, aumento da
capacidade nominal instalada ou alterações do processo de trabalho entre outros que possa implicar
alterações no efluente gerado, seja a nível qualitativo ou quantitativo.

55
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
14.2 ROTINAS OPERACIONAIS DE GERAÇÃO;
MANUTENÇÃO FASE DE OPERAÇÂO
A Usina solar, envolvendo os módulos solares fotovoltaicos, não possui a necessidade de ajustes e/ou
calibragens após a sua instalação, contudo devendo tão somente ser realizada vistoria periódica aos
painéis solares, caixas de nível, fiação, rastreadores (trackers) instalações dos
Inversores/Transformador.
Operará de forma automática e independente, com a mínima intervenção. Em caso de surgimento de
problemas na rede elétrica externa ou nos inversores, estes se desconectarão automaticamente da rede.
Na maioria das ocasiões, os inversores se reconectarão automaticamente tão logo os problemas tenham
sido solucionados.
No período chuvoso, deverá ser efetuada a roçada mecanizada das pastagens dos carreadores no entorno
dos Painéis Solares, visando à manutenção das gramíneas em porte baixo e eliminação de plantas
invasoras.
No período seco, deverá ser realizada a limpeza anuais dos painéis solares com a utilização de emprego
de água por jateamento, trator e carreta tanque de 4.000 litros, equipada com bomba de pressão, de
maneira a lavar a superfície dos painéis solares para a remoção de folhas, sedimentos transportada pelo
vento e poeira que podem reduzir a eficiência de transformação da radiação solar em energia elétrica.
Estima-se que será empregado cerca de 900 m3 de água em cada uma das limpezas.

Figura 71. Limpeza das placas.

56

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
14.3 AÇÕES DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE RUÍDO E VIBRAÇÕES

FASE DE IMPLANTAÇÃO.

Durante a etapa de construção do projeto, as fontes sonoras de maior intensidade estarão associadas
principalmente às obras civis diurnas necessárias à construção do Parque Fotovoltaico. Isto é, a circulação
de veículos até a usina e pelo seu interior, limpeza e nivelamento do terreno, cravação dos postes das
estruturas, construção das fundações dos edifícios, etc.

Adicionalmente, o canteiro de obras disporá de um grupo gerador autónomo de cerca de 110 kW que
estará devidamente silenciado.

Durante esta etapa, a emissão sonora alcançará valores máximos de 85 dB(A) a 10 m de distância.

FASE DE OPERAÇÃO,

A usina solar não promove ruídos ou vibrações.

MEDIDAS MITIGADORAS

A construção deste projeto somente ocorrerá em horário diurno e o gerador será silenciado. Porém esse
impacto de natureza negativa é de curto prazo conforme demostra o quadro a seguir.

ATRIBUTOS DE QUALIFICAÇÃO
DOS IMPACTOS E DOS RISCOS AMBIENTAIS CLASSIFICAÇÃO

FASE DE OCORRÊNCIA IMPLANTAÇÃO

NATUREZA NEGATIVA

ORDEM DIRETA/PRIMARIA

MANIFESTAÇÃO CURTO PRAZO

DURAÇÃO TEMPORÁRIA

REVERSIBILIDADE REVERSÍVEL

MAGNITUDE BAIXA
NÃO SIGNIFICATIVA
IMPORTÂNCIA
LOCAL
ABRANGÊNCIA ESPACIAL
NÃO CUMULATIVA
CUMULATIVA

57
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
14.4 ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DO AR

A produção de gases atmosféricos na etapa de implantação da Usina Solar terá origem na dispersão de
gases por meio do escapamento de veículos, máquinas a diesel que transitarão no canteiro de obras e
vias de acesso e pela utilização de geradores necessários para produzir eletricidade.
Entre os gases estão o monóxido de carbono, dióxido de carbono e dióxido de enxofre. A emissão de
material particulado decorre da combustão incompleta e da movimentação contínua de veículos de carga
e equipamentos sobre as vias de acesso e canteiro de obras sem pavimentação, desagregando o solo em
diminutas partículas, que por ação do vento são lançadas à atmosfera.
CO HC NOx Partículas

Ton 28 14 122 42

Tabela 12. Quantidade de emissão de poluentes gerada na fase de Implantação.

14.5 FASE DE IMPLANTAÇÂO


Este impacto ocorrerá na fase de implantação do empreendimento, e sua manifestação se dará em curto
prazo. No entanto, será restrita ao canteiro de obras e vias de acesso imediato, conferindo ao impacto
abrangência localizada.

Por ser resultado da própria ação geradora, este impacto possui ordem direta. A partir da estimativa de
tráfego de veículos e considerando o período de construção, assim como os geradores, realizou-se a
seguinte estimativa de emissões á atmosfera:

O impacto será registrado somente durante a etapa de implantação das obras, dessa forma, sua duração
será temporária. Como as condições atmosféricas são renováveis, este impacto é classificado como
reversível.

58

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
Atributos de qualificação
dos impactos e dos riscos Classificação
ambientais
Fase de Ocorrência Implantação
Natureza Negativa
Ordem Direta/primaria
Manifestação Curto Prazo
Duração Temporária
Reversibilidade Reversível

Magnitude Baixa

Importância Não Significativa local não


cumulativa
Abrangência espacial
Cumulativa

14.6 MEDIDA MITIGADORA.


As ações de manutenção constante das máquinas e equipamentos utilizados, umectação das vias de
acesso e frentes de trabalho minimizarão a emissão de gases e material particulado mitigando desta
forma o impacto restrito ao local.
Vale lembrar, como medida mitigadora, que após a implantação a energia gerada pelo sol evitará a
emissão de toneladas de CO2 por ano, na atmosfera.

FASE DE OPERAÇÃO.
Não gera emissão de nenhum gás ou particulado.

14.7 PERDA DA COBERTURA VEGETAL

Na fase de instalação do empreendimento, será necessátio suprimir a vegetação nativa e plantada para
dar incio a instalação do canteiro de obras, implantação dos painéis fotovoltaicos, subestação, Linha de
Transmissão e estruturas administrativas.

O inventário florestal foi realizado na área agrosilvipastorial de 173,7621 ha, para o pedido de supressão
do eucalipto a declaração de corte e colheita (DCC) junto ao IEF foi protocolada no dia 14 de Janeiro de
2019 e o mesmo liberou a autorzação para o corte no mesmo dia, conforme demostra figura e o
documento em anexo.

Requerimento atestando o corte e comercialização do eucalipto.

59
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
Em realção as especies nativas foram identificados 978 indivíduos na área de pastagens e no sistema
agrosilvipastoril 1.016 individuos, totalizando 00000 indivíduos de espécies nativas, que deverão gerar
0000000 m3 de madeira, considerando 20% de tocos e raízes ou 1.717,9589 mst.
As espécies imunes de corte predominaram 02 espécies ameaçadas o facheiro e os Ipês amarelo e verde.
Constatou através do censo florestal que dentre o montante de 1.589 individuos, 59 são pequizeiros
encontrados na pastagem e 167 são pequizeiros encontrados dentro do sistema silvipastoril (pastagem e
eucalipto) totalizando 296 pequizeiros a serem suprimidos.
Também foram inventariado 59 Ipês (amarelos e verdes), sendo 24 no sistema silvipastoril e 35 na
pastagem.
Conforme Lei do Pequizeiro (Lei Estadual nº 20.308/12) e do Ipê, a supressão do pequizeiro e ipês em
casos de utilidade pública e interesse social, o empreendimento pode optar pelo replantio de mudas
catalogadas, sendo que para o pequizeiro varia de cinco a dez e o ipês de uma a cinco, ou realizar a
compensação mediante o pagamento de UFBA' s sendo 100 UFBA para cada árvore abatida de ambas a
espécies. O empreendedor opitará pelo pagamento em pecúnia.
Está sendo pedida a supressão juntamente com o destoco, para limpeza da área, todo material lenhoso
ficará sobre domínio do proprietário.
O estudo realizado, referente à supressão de vegetação está sendo entregue junto com o Relatório de
Condicionantes pedidas nos itens 06, 07 e 08.
Este impacto terá ocorrência no início da implantação tendo curto prazo. Por ser permanente, deverá ser
compensado através do pagamento em pecúnia, por ser irreversível tem magnitude média.

Importante salientar que são indivíduos arbóreos isolados e que o projeto não afetará fragmentos de
vegetação significativa, o impacto não tem importância significativa.

Esse tema será detalhado no relatório de Condicionates anexo ao PCA.

60

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
14.8 MEDIDA DE COMPENSAÇÂO
Os estudos referentes aos itens 06, 07 e 08 das condicionantes dependerá do parecer do SUPRAM, quanto
ao tipo de compensação.
ATRIBUTOS DE QUALIFICAÇÃO
DOS IMPACTOS E DOS RISCOS CLASSIFICAÇÃO
AMBIENTAIS

FASE DE OCORRÊNCIA IMPLANTAÇÃO


NATUREZA NEGATIVA
ORDEM DIRETA/PRIMARIA
MANIFESTAÇÃO CURTO PRAZO

DURAÇÃO PERMANENTE

REVERSIBILIDADE MITIGÁVEL
MAGNITUDE MÉDIA

IMPORTÂNCIA NÃO SIGNIFICATIVA


ABRANGÊNCIA ESPACIAL LOCAL

NÃO CUMULATIVA
CUMULATIVA

14.9 AÇÕES DESENVOLVIDAS APÓS A LICENÇA DE INSTALAÇÃO

O empreendedor se compromete a entregar relatórios semestrais contendo as ações, fotos e resultados


das atividades desenvolvidas.

15. SISTEMA DE CONTROLE E COMBATE A INCÊNDIO.


Para prevenir e impedir a ocorrência de incêndios que tenha causa a natureza humana será empregado
aceiro, no entorno do parque solar, haja vista que a prevenção é considerada a função mais importante
do combate de incêndios.

61
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
MEDIDAS DE PREVENÇÃO.

Eliminação ou Redução das Fontes de Propagação.

a) Durante a Construção
Durante a fase de construção, a acumulação de materiais e máquinas será mantida a uma distância
mínima de 15 m das áreas de preservação florestal e de áreas propícias a desencadeamento de incêndios.

b) Construção e Manutenção
A barreira de proteção será formada pelos carreadores/ estradas que passará internamente no entorno
da ultima fileira de placas, também será mantida uma faixa de 2 metros, após o cercamento do alambrado
da área do empreendimento.
Campanhas e avisos para controle da proibição dos fumantes, definições de locais permitido para
fumantes.
Como os materiais que compõe a usina não são inflamáveis, optou-se por resguardar três (03) metros de
largura de acordo com as alíneas a, b e c do inciso VI a Resolução Conjunta IEF/SEMAD n0 1905 de
12/08/2013.
Os aceiros só serão eficientes quando mantidos limpos e trafegáveis principalmente durante a época de
estiagem. Cabe salientar que temos ciência que de maneira geral os aceiros não são suficientes para deter
incêndios, porém são extremamente úteis como meio de acesso e pontos de apoio para combater os
focos de incêndios.

d) Redução do Material Combustível


A eliminação ou a redução desse material, é a forma mais eficiente para se evitar a propagação dos
incêndios, existem diversas maneiras de reduzir a quantidade do material combustível, tais como:
roçagem e capina, uso de herbicida nas margens das estradas, capinas manuais e químicas nas margens
das cercas, e limpeza final dos aceiros retirando os restos de galhos, folhas e outros combustíveis soltos
sobre o solo.

e) Planos de Prevenção
Determinar as causas mais frequentes dos incêndios e concentrar nestes esforços de prevenção. As causas
variam de acordo com a região, sendo agrupados em 8 grupos: raios, incendiários, queimas para limpeza,
fogos de recreação, operações florestais, fumantes, estradas de ferro e diversos.

62

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
Na fase de implantação do empreendimento o cuidado redobrado será com os aceiros, manter os
equipamentos e máquinas distantes das estradas municipais onde o risco de incêndio são maiores e
também das áreas de Matas e Reserva Legal.
Lembrando que o projeto de prevenção e combate a incêndio devidamente aprovado só será possível,
após a Licença de Instalação.

16. DESATIVAÇÃO DO ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL

A empresa se compromete a comunicar previamente por escrito o COPAM na hipótese de desativação da


unidade licenciada.
A Planta se projetará considerando uma vida útil não inferior a 25 anos de funcionamento contínuo, sob
condições normais de funcionamento sem necessidade de substituição nem reabilitação substancial,
sustentado por uma manutenção programada (vida útil).
Não obstante, é possível ampliar este período para outros 15 anos, mediante manutenção adequada bem
como melhoras nos equipamentos empregados.
A escolha dos materiais é um fator importante para objetivar uma vida útil. Todos os materiais serão
selecionados de maneira que suportem as condições climáticas, variações de temperatura, precipitações,
corrosão, pressão do vento, exposição aos raios UV e demeais condições impostas pela localização da
Usina fotovoltaica.
Um elemento submetido a intenso desgaste são as estruturas metálicas. O aço das estruturas dos painéis
será galvanizado a fogo, conforme Norma ISO 1461 e NBR 7414.
Se a empresa optar pela desativação após os 25 anos de concessão para distribuição de energia os
seguintes cuidados serão tomados quanto a:

17. A DESMOBILIZAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS PODERÁ GERAR;

• Poeira e ruídos;
• Rejeitos sólidos e
• Risco de acidentes com trabalhadores.

a. DESMOBILIZACÃO DO EMPREENDIMENTO

A remoção ou destruição, de algumas edificações ou estrutura para dar diferente destino ao espaço por
ela ocupado compreenderá as seguintes atividades:
63
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
 Remoção das estruturas que compõe o parque solar tais como as hastes, placas fotovoltaicas será
devolvida para a Fábrica fornecedora. Os cabos e fios, inversor/transformador serão encaminhados para
reciclagem e/ou para o fabricante.
 O material de demolição (entulho) deverá ser encaminhado para um local apropriado (bota-fora,
aterro de construção civil ou outro, devidamente licenciado ou aprovado pela SUPRAM).
 A remoção poderá ser feita por meio de ferramentas manuais ou mecânicas, de modo a garantir a
integridade dos materiais, visando o seu possível reaproveitamento.
 Seguirá também os critérios da Norma Regulamentadora – NR 18 que dispõe sobre as diretrizes de
ordem administrativa, planejamento e organização, de medidas de controle e sistemas preventivos de
segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção.
 A atividade de remoção deve ser programada e dirigida por profissional legalmente habilitado, sendo
indispensável a presença de um Técnico de Segurança do Trabalho (TST), orientando a correta utilização
dos EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) pelos trabalhadores envolvidos na atividade.

b. ANTES DE INICIAR A REMOÇÃO (PLANEJAMENTO) DEVERÃO SER TOMADAS MEDIDAS DE CONTROLE


TAIS COMO:

 Comprometimento da qualidade ambiental da área de descarte (bota-fora).


 Fechamento dos acessos, salvo as que forem utilizadas para escoamento de materiais;
 Proibição de permanência de pessoas que possam ter sua estabilidade comprometida e
 Se necessário interrupção da energia.

17.1 DURANTE A REMOÇÃO:

 Os objetos pesados ou volumosos devem ser removidos mediante o emprego de dispositivos


mecânicos, ficando proibido o lançamento em queda livre de qualquer material.
 Os materiais das edificações, durante a demolição e remoção, devem ser previamente umedecidos.
 Os veículos farão a remoção do entulho, deverão ser coberto com lona, de modo a evitar o
derramamento ou espalhamento pelas vias públicas do entulho proveniente do desmonte.
As estruturas físicas como prédios e galpões poderão ser mantidas, dependerá do que for acordado
com o proprietário do terreno.
Vale lembrar, que após a retirada das estruturas que compõe o parque a área poderá ser utilizada,
novamente para atividades da qual é exercida hoje, pecuária e agricultura, pois não há no processo de
geração de energia fotovoltaica contaminação de solo.
64

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
17.2 IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS DE MITIGAÇÂO.

FASE DE DESATIVAÇÃO

a) Meio Físicos com Solos


O impacto nos solos e, portanto, nas suas características físicas, químicas e biológicas para desativação da
atividade usina solar fotovoltaica é inevitável, porém de baixo impacto. Inicialmente, com a remoção das
placas solares e os cabos ocorre impacto na estrutura física em função do processo de desagregação das
partículas que compõe o solo, tornando-o mais propenso à ocorrência de processos erosivos.
A magnitude dos impactos varia em função da época que será executada as obras de desativação, onde
se pretende, através de um cronograma, efetuar no período de estiagem.
ATRIBUTOS DE QUALIFICAÇÃO
DOS IMPACTOS E DOS RISCOS AMBIENTAIS CLASSIFICAÇÃO

FASE DE OCORRÊNCIA DESATIVAÇÃO

NATUREZA NEGATIVA

ORDEM DIRETA/PRIMARIA

MANIFESTAÇÃO CURTO PRAZO

DURAÇÃO TEMPORÁRIO

REVERSIBILIDADE REVERSÍVEL

MAGNITUDE BAIXA

IMPORTÂNCIA NÃO SIGNIFICATIVA

ABRANGÊNCIA ESPACIAL LOCAL

CUMULATIVA NÃO CUMULATIVA

Efluentes líquidos
Não gerará. As instalações da fossa séptica e do SAO (separador de agua e óleo) permanecerão e poderão
ser reutilizadas, pelo proprietário da terra.

Resíduos sólidos
Com a desativação terá um grande volume de placas e dos cabos, que deverá ser removido e encaminhado
para fornecedor e para reciclagem do material.

65
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
ATRIBUTOS DE QUALIFICAÇÃO
DOS IMPACTOS E DOS RISCOS CLASSIFICAÇÃO
AMBIENTAIS

FASE DE OCORRÊNCIA DESATIVAÇÃO


NATUREZA NEGATIVA
ORDEM DIRETA/PRIMARIA

MANIFESTAÇÃO CURTO PRAZO

DURAÇÃO TEMPORÁRIO

REVERSIBILIDADE REVERSÍVEL
MAGNITUDE BAIXA
IMPORTÂNCIA NÃO SIGNIFICATIVA
ABRANGÊNCIA ESPACIAL LOCAL

CUMULATIVA NÃO CUMULATIVA

Geração de ruídos
Os ruídos que serão gerados no empreendimento estarão associados, principalmente, ao uso de
máquinas e equipamentos pesados. Podemos considerar esse impacto como negativo, sazonal e de baixa
magnitude.

Geração de poeira
A geração de poeira ocorrerá durante a remoção o das placas pela abertura de valas para remoção dos
cabos. Esse impacto é considerado negativo e de baixa magnitude.
ATRIBUTOS DE QUALIFICAÇÃO
DOS IMPACTOS E DOS RISCOS CLASSIFICAÇÃO
AMBIENTAIS

FASE DE OCORRÊNCIA DESATIVAÇÃO

NATUREZA NEGATIVA

ORDEM DIRETA/PRIMARIA

MANIFESTAÇÃO CURTO PRAZO

DURAÇÃO TEMPORÁRIO

REVERSIBILIDADE REVERSÍVEL

MAGNITUDE BAIXA

66

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
ATRIBUTOS DE QUALIFICAÇÃO
DOS IMPACTOS E DOS RISCOS CLASSIFICAÇÃO
AMBIENTAIS

IMPORTÂNCIA NÃO SIGNIFICATIVA


ABRANGÊNCIA ESPACIAL LOCAL

CUMULATIVA NÃO CUMULATIVA

b) Meio socioeconômico
A desativação das atividades do empreendimento é acompanhada pela perda de mãode-obra. Dessa
forma, contribuiu para geração de desemprego e renda. Portanto, temos isso como um impacto negativo.
Como forma de mitigar os impactos uma vez que ele possa ser permanente, a população será avisa com
antecedência e a área locada para a instalação será devolvida ao proprietário livre de quaisquer
equipamentos.
Somente as instalações físicas como prédio da administração e oficina será mantida se assim o
proprietário desejar.

ATRIBUTOS DE ALIFICAÇÃO DOS IMPACTOS E DOS ISCOS


MBIENTAIS CLASSIFICAÇÃO

NATUREZA NEGATIVA

ORDEM DIRETA/PRIMARIA
MANIFESTAÇÃO Longo PRAZO
DURAÇÃO
Permanente Não
REVERSIBILIDADE
Reversível / Baixa
IMPORTÂNCIA Significativo
ABRANGÊNCIA ESPACIAL Local
NÃO CUMULATIVA
CUMULATIVA
BAIXA
MAGNITUDE
CLASSIFICAÇÃO AMBIENTAIS

67
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
18. PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL.

As ações e atividades desenvolvidas no processo de Educação Ambiental do empreendimento visam


contribuir para o amadurecimento socioambiental e para o crescimento da qualidade de vida das pessoas
afetadas pelo empreendimento.
Todos os programas e ações serão divulgados para a sociedades, terão participações da secretaria da
educação, prefeitura, secretaria da saúde e associação dos catadores de reciclados.
Espera-se com essa atitude contribuir para o desenvolvimento harmônico e consciente dos munícipes e
que o amadurecimento adquirido seja utilizado para preservar os recursos naturais e o bem comum.
A população local receberá informações corretas, detalhadas e sérias, sempre buscando o movimento
recíproco quanto às expectativas e carência de informações.
Segue anexo o Plano com todo detalhamento.

18.1 CONTEXTO SOCIAL, ECONÔMICO, AMBIENTAL E ENERGÉTICO;

A geração de energia vinda de fontes renováveis é um incentivo para o desenvolvimento sustentável, por
isso tem um impacto positivo sobre os contextos abaixo relacionados.

Social

O município se beneficiará com o aumento da atividade econômica local, através da geração de emprego
e arrecadação de tributo. O conjunto de fatos se insere em sua totalidade como positiva para a
implantação e geração de energia através de painéis fotovoltaicos, o aproveitamento do recurso natural
está sendo utilizado como fonte geradora e impulsionadora da economia para o bem comum.
Econômico

Do ponto de vista social e econômico é excelente, pois serão criados trabalhos diretos e indiretos,
aumentará a renda dos envolvidos, gerará ICMS para o município afetado consequentemente a sua
capacidade de representação institucional de atender aos cidadãos em suas demandas, sejam de caráter
social, ecológico, econômico, político ou cultural, será favorecido.
Ambiental
68

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
Ambientalmente se compararmos com outras fontes de geração de energia existente não impactará em
nada o meio ambiente, é tida como a fonte de energia mais limpa existente.

Energético

O estado da Bahia se destaca como um dos maiores números de projetos inscritos na EPEE/ANEEL,
estados com a maior radiação solar do país, a Usina Santo Antônio manterá a geração de energia solar
assim que entrar em funcionamento no estado.

Mudar o modelo energético do país para uma matriz energética fotovoltaica limpa e sustentável será um
grande ganho do ponto de vista social, econômico, ambiental e energético.

18.2 NORMAS E LEGISLAÇÃO APLICÁVEIS

LEGISLAÇÃO CONSULTDA

• Deliberação Normativa COPAM nº 108/2007- Altera a Deliberação Normativa Copam 50/01, que
estabelece os procedimentos para o licenciamento ambiental de postos revendedores, postos de
abastecimento, instalações de sistemas retalhistas e postos flutuantes de combustíveis e dá outras
providências.
• Deliberação Normativa COPAM nº 110/2007- Aprova o Termo de Referência para Educação Ambiental
não formal no Processo de Licenciamento Ambiental do Estado de Minas Gerais, e dá outras providências.
• Deliberação Normativa COPAM nº 304/2007- Disciplina procedimento para autorização de supressão
de exemplares arbóreos nativos isolados, inclusive dentro dos limites do Bioma Mata Atlântica, conforme
mapa do IBGE.
• Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-BA nº 01/2008 -
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem
como estabelece as condições de lançamento de efluentes, e dá outras providencias.

• Lei 9.743/1988, alterado pela Lei nº 20308/2012 - Declara de interesse comum de preservação
permanente e imune de corte o ipê-amarelo e da outras providencias.
• Lei 13.199/99 - Dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos e dá outras providências.
• Lei n° 12.305/2010- Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
69
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
• Lei 12.651/2012 – Código Florestal.
• Portaria IPHAN nº 230, de 17 de dezembro de 2002.
• Resolução CONAMA n° 001/1986 – O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - IBAMA, no uso das
atribuições que lhe confere o artigo 48 do Decreto nº 88.351, de 1º de junho de 1983, para efetivo
exercício das responsabilidades que lhe são atribuídas pelo artigo 18 do mesmo decreto, e Considerando
a necessidade de se estabelecerem as definições, as responsabilidades, os critérios básicos e as diretrizes
gerais para uso e implementação da Avaliação de Impacto Ambiental como um dos instrumentos da
Política Nacional do Meio Ambiente.
• Resolução CONAMA nº 275/01- Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos.
• Resolução CONAMA nº 307/2002 - Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos
resíduos da construção civil.
• Resolução CONAMA n° 362 de junho de 2005 - Dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação final
de óleo lubrificante usado ou contaminado.
• Resolução CONAMA nº 430/2011 - Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes,
complementa e altera a Resolução no 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio
Ambiente-CONAMA.
• Resolução Conjunta IEF/SEMAD n0 1905 de 12/08/2013 – Dispõe sobre os processos de autorização
para intervenção ambiental no âmbito do Estado de Minas Gerais e dá outras providências.

70

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
19. NORMAS APLICÁVEIS

• Regulamentadoras Brasileiras de Segurança e Saúde no Trabalho


• Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
International Electrotechnical Commission - IEC
National Fire Protection Association - NFPA
• National Electrical Manufactures Association - NEMA
• American National Standards Institute - ANSI
• Electronic Industries Association - EIA
• Telecomunications Industries Association
• Insulated Cable Engineers Association
• International Organization for Standardization - ISO
• Measuring Institutes Network of European – MEASNET
• NBR 11682-2009 Estabilidade de Encostas
• ABNT NBR 6118:2014 - Projeto de estruturas de concreto – Procedimento
• ABNT NBR 6122:2010 - Projeto e execução de fundações
• ABNT NBR 6123:2013 - Forças devidas ao vento em edificações
• ABNT NBR 6484:2001 - Solo – Sondagens de simples reconhecimento com SPT Método de ensaio
• ABNT NBR 8681:2004 - Ações e segurança nas estruturas – Procedimento
• ABNT NBR 8800:2008 - Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de
edifícios
• NBR 16149: 2013 Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface de conexão com a rede
elétrica de distribuição
• ABNT NBR-5410 (2008) - Instalações elétricas de baixa tensão
• ABNT NBR 14039 – “Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV”
• ABNT NBR-5419 (2005) - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.
• ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 - Iluminação de ambientes de trabalho-
Parte 1: interior
• Portaria INMETRO 004/2011 - RTAC001652 Revisão dos Requisitos de Avaliação da Conformidade para
Sistemas e Equipamentos para Energia Fotovoltaica e outras providências
71
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
• Norma CELPE VM02.00-00.005: Conexão de Minigeradores ao Sistema de Distribuição de Média
Tensão
• ABNT NBR 5356 - IEC 60076 series, Power transformers.
ABNT NBR IEC 60947 series, Low-voltage switchgear and control gear.
IEC 62305 series, Protection against lightning. Norma brasileira ABNT NBR 5419:2001 emenda 2005
• IEC 60529, Degrees of protection provided by enclosures (IP Code). Equivalente a ABNT NBR IEC
60529:2005 versão corrigida 2011
• IEC 82/618/NP, Specifications of Solar Trackers used for Photovoltaic Systems.
MODULOS FOTOVOLTAICOS.

• Certificação IEC 61730 (Photovoltaic module safety qualification).


• Certificação IEC 61215 (Crystalline silicon terrestrial photovoltaic modules – Design qualification and
type approval).
• Etiquetagem INMETRO (Portaria INMETRO 004/2011 – RTAC001652 Revisão dos Requisitos de
Avaliação da Conformidade para Sistemas e Equipamentos para Energia Fotovoltaica e outras
providências).
• Classe de proteção II segundo a norma IEC 61215.

72

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
20. ESTRUTURAS

• NBR 6120 – Cargas para o cálculo de estruturas de edificações


• NBR 6123 – Forças devidas ao vento em edificações
• NBR 8681 – Ações e segurança nas estruturas
• NBR 8800 – Projeto de Estruturas de Aço Em Edifícios
• NBR 14762 – Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio
• NBR 15421 – Projeto de estruturas resistentes a sismos – Procedimento.

21. INVERSORES

• Os conversores devem respeitar as seguintes normas de conexão de rede:


• VM02.00-00.001 Acesso. Conexão uso do Sistema de Distribuição por agentes geradores de Energia
Elétrica.
• ABNT CE-03:082.01 Sistemas de Conversão Fotovoltaica de Energia Solar.
• CEI 0-16, CEI 11-20, CEI 11-20 V1,
IEEE 1547,EMC e segurança:
EN 50178, EN 62109-1, EN 62109-2, EN 61000-6-4, EN-61000-3-11,
• EN 61000-3-12, FCC part 15.
• EMC E SEGURANÇA
• EN 50178, EN 62109-1, EN 62109-2, EN 61000-6-4, EN-61000-3-11,
• EN 61000-3-12, FCC part 15.
• NBR 6494 – “Segurança nos andaimes”. 1990
• NBR 7195 – “Cores para segurança”. 1995
• NBR 7678 – “Segurança na execução de obras e serviços de construção”. 1983 • NBR 9061 –
“Segurança de escavação a céu aberto – Procedimento”. 1988
• NBR 12284 – “Áreas de vivência em canteiros de obras – Procedimento”. 1991
• NBR 12543 – “Equipamentos de proteção respiratória – Terminologia”. 1999
• NBR 14280 – “Cadastro de acidente do trabalho – Procedimento e classificação”. 2001

73
Marcos Paulo O. Nunes.
Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
• NBR 14787 – “Espaço confinado – Prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de proteção”.
2002
• NBR NM 213-2 – “Segurança de máquinas – Conceitos fundamentais, princípios gerais de projeto –
Princípios técnicos e especificações”.

21.1 RESIDUOS E EFLUENTES LIQUIDOS


• NBR 7.229/1993, complementada pela NBR 13.969/1997 da ABNT - Roteiro de dimensionamento de
fossa séptica seguido de sumidouro.
• ABNT 2004 NBR 10.004- Resíduos sólidos – Classificação.
• NR 18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção.

• NBR 12211:1992 da ABNT NBR 12211 NB 587 - Estudos de concepção de sistemas públicos de
abastecimento de água.
• ABNT NBR 11799:1990 - Fixa as condições exigíveis para o recebimento e a colocação do material
filtrante, abrangendo a areia, o antracito e o pedregulho da camada suporte, em filtros para
abastecimento público de água.
• ABNT. NBR 14.605: Posto de serviço - Sistema de drenagem oleosa.

74

Marcos Paulo O. Nunes.


Eng. de Segurança do Trabalho / Engenheiro Agrônomo / CREA BA 41483 / Tel.
(74) 98105-6690, 99923-8384, 99109-7349
mpconsultoria10@gmail.com
22. REFERENCIA BIBLIOGRAFICA

CB. BM/3. Manual de combate a incêndio florestal. Corpo de Bombeiros do Estado do da Bahia.

COELBA. Plano de prevenção de incêndios.

GALLI, L,.F. Plano de Gestão Ambiental e Social – Projeto de revitalização ambiental e urbano de Joinville
2 – Viva cidade 2. Joinville, 2014. Disponível em:
http://idbdocs.iadb.org/wsdocs/getdocument.aspx?docnum=39167085. Consultado em 15/09/2015.

GOLDEMBERG, J; VILLANUEVA, L. D. Energia, Meio Ambiente & Desenvolvimento. Edusp. São Paulo, 2003.

MARTIN, P. S. Entidades insistem em plebiscito sobre Carioba 2. EFEI Energy News. Ano 3 N. 205 - Edição
011104 - Novembro de 2001. Capturado em julho 2005. Online.
Disponível na Internet: http://www.energynews.efei.br/anterior/EEN-011104.htm

PROTEÇÃO FLORESTAL – Prevenção de incêndios Florestais. Disponível em:


http://www.floresta.ufpr.br/alias/lpf/public_html/prevencao.html. Consultado em 16/09/2015

SANTOS, A. R dos. Terrenos Calcários: Áreas de risco geológico para a Engenharia e para o Meio
Ambiente. Disponível em: http://www.agsolve.com.br/noticias/terrenoscalcarios-areas-de-risco-
geologico-para-a-engenharia-e-para-o-meio-ambiente. Consultada em 23/09/2015.

SEBRAE. Manual do SEBRAE: Caixa SAO. Disponível em :


www.brasilpostos.com.br/wp-content/uploads/2013/09/Certificacao-Ambiental.pdf. Consultado em
dezembro de 2015.

SILVA, E. Técnicas de avalição de impactos ambientais. Viçosa-MG, CPT, 1999. 182p.

SODRÉ, A. de A. Novo código florestal comentado. Leme: J.H.Mizuno, 2013. 466p.


SOUSA, W. L. Impacto Ambiental de Hidrelétricas: Uma Análise Comparativa de Duas Abordagens.
Dissertação (Mestrado em Ciências). COPPE/ Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2000.

TOLMASQUIM, MAURÍCIO T. et al. Alternativas Energéticas Sustentáveis no Brasil. Editora Relume


Dumará. Rio de Janeiro, 2004.

TRIEB, F.; LANGNIB, O.; KLAIB, H. Solar electricity generation—A comparative view of technologies, costs
and environmental impact. Solar Energy. v. 59, p. 89-99, 1997.

75
TRENNEPOHL, C . Licenciamento Ambiental. 4a edição, Niterói: Impetus, 2011, 396p.

TSOUTSOS, T.; FRANTZESKAKI, N.; GEKAS, V. Environmental impacts from the solar energy technologies.
Energy Policy. v. 33, p. 289-296, 2005.

UDAETA, M.E.M. Planejamento Integrado de Recursos Energéticos para o Setor Elétrico


-PIR- (Pensando o Desenvolvimento Sustentados) Tese de Doutorado, Escola Politécnica da Universidade
de São Paulo. Brasil, 1997.

RIBEIRO, GUIDO. ASSUNÇÃO; FERREIRA, DANIELLE GOMES DA SILVA. Formação e Treinamento de Brigada
de Incêndio Florestal, Viçosa-MG, CPT, 2009.

VESILIND, P.A., SUSAN, M. Introdução a engenharia ambiental. Tradução da 2a edição Norte –Americana.
438p.

VIANA, F. C. Tratamento de água no meio rural. Viçosa, CPT, 2009. 262p.

SINDUSCON. Manual sobre os Resíduos Sólidos da Construção Civil. SINDUSCON-CE. Disponível em:
http://www.sinduscon-ce.org/ce/downloads/pqvc/Manual-de-Gestaode-Residuos-Solidos.pdf.
Consultada em 28/09/2015.

TOLEDO, F. C. R. F. de. Gerenciamento de resíduos e efluentes na construção e conservação. VALEC.


Disponível em: http://www.valec.gov.br/download/normastecnicas/normas_ambientais/Gerenciament
df. Consultada em 23/09/2015.

76
23. IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELO EMPREENDIMENTO

Técnicos Responsáveis

23.1 ANEXOS.

1. Cadastro Técnico Federal


2. Layout Complexo Pirapora;
3. Detalhamento da Cerca/Alambrado;
4. Layout do Prédio da Administração;
5. Layout do Abrigo de Controle;
6. Layout Canteiro de Obras;
7. Planta PV da topografia;
8. Estação Conversora de Energia e Diagrama Unifiliar de CC;
9. MT Diagram Unifilar Pirapora 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e10.
10. Arts dos técnicos responáveis.
11. Planta da Linha de Transmissã.
12. PEA – Plano de Educação Ambiental
13. Relatório de Condicionates.

ASSINATURA DO TÉCNICO RESPONSÁVEL

______________________________________
Eng. Ambiental e Sanitarista
Fabiana Agostini Preti
CREA: 5063526328-SP

77

Você também pode gostar