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Dinâmica Das Bexigas

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DINÂMICA DAS BEXIGAS

A brincadeira das bexigas pode ser usada no primeiro dia de aula para animar
os alunos e também para transmitir a eles a importância do trabalho em grupo.

Leve um rádio ou qualquer outro aparelho no qual possa tocar música, escolha
uma que eles gostem. Leve um saco de bexigas de forma que possa entregar
uma a cada aluno, e peça a eles que cada um encha a sua.

Quando todos tiverem enchido explique que terão que ficar jogando as bexigas
para cima como se fosse uma peteca ( mas de forma suave)não deixando cair
no chão, e que irá fazendo sinal aos alunos que deverão ir saindo da
brincadeira. Os que ficarem não poderão deixar as bexigas caírem; os aluno
que saírem deverão deixar suas bexigas no jogo.

No início será fácil, mas à medida que você for acenando aos alunos para
saírem os outros terão cada vez mais trabalho para equilibrar as bexigas, cada
vez em número maior que o de alunos. Termine a brincadeira quando ficar
apenas um aluno tentando manter todas as bexigas no ar.

Pergunte a eles o que acharam da brincadeira, se foi fácil ou difícil. Eles


certamente lhe dirão que no início foi fácil, mas à medida que os alunos foram
saindo foi ficando cada vez mais difícil. É hora, então de você conduzir para a
ideia que você quer ( se algum aluno já não tive feito isso) de que o trabalho
em grupo também é assim. Todos precisamos uns dos outros.

VERDADE OU MENTIRA?

Excetuando -se as classes novas,todo ano eu começo como uma classe que já
se conhece e eu tenho que conhecer todos e tentar integrá-los ao máximo.
Essa dinâmica mostra que nem sempre a gente conhece bem quem está do
nosso lado. Nosso conhecimento é muito limitado e restringe-se ao ambiente
em que estamos.

Essa dinâmica é muito útil para saber o que os alunos gostam e o que fazem
fora da escola, e também mostrar de forma objeitva como usar em seu
cotidiano o que estão aprendendo.

Entrego um pedaço de papel a cada aluno e peço que escrevam o nome e 3


frases sobre si, sendo uma delas, falsa. Mas não devem escrever coisas óbvias
como “tenho olhos verdes”e sim coisas que os amigos saberiam sobre eles,
como “fui ao Japão”, por exemplo.

Guardo esses papéis para uso posterior, quando for preparar aula.
Depois que todos escreveram, recolho e escolho um aleatoriamente e leio a
primeira frase perguntando ao demais de quem é. A classe vai dando seus
palpites e instruo os alunos que quando identificarem o que escreveram
disfarcem e também digam que acham que é do fulano.

Anoto na frente da frase o nome de quem a maioria da classe achou que era o
dono e escolho outro papel. Vou lendo as primeiras de cada um, depois
começo a ler a segunda e por fim a terceira frase. Sempre anotando na frente
da frase o nome de quem a classe achou que fosse.

No final todos já estão ansiosos e eu leio a frase e digo: essa que vocês
acharam que era do fulano , na verdade é do beltrano. E faço perguntas ao
dono da frase sobre o que escreveu.

Depois de ter feito isso com todas as frases pergunto a eles o que acharam da
brincadeira.

Dinâmicas de Identidade e Valores

Marcas do que eu sou

a) Pedir para o grupo fazer uma caminhada pela sala e ir imaginando como é a vida
em uma floresta. Como funciona a floresta. Que tipos de vida identificamos na
floresta.

b) Pedir para cada um imaginar como são os animais que vivem na floresta.

c) Motivar para que cada um(a) vá se concentrando em apenas um animal.


Imaginando suas características, a forma como ele vive na floresta, como reage ao
ataque do predador etc.

d) Pedir para que cada um pare por um instante vá incorporando o jeito do animal
que escolheu, procurando ser fiel na sua forma de caracterizá-lo.

e) O(a) assessor(a) deixou os participantes vivenciarem por um instante os animais


escolhidos. Em seguida diz que em toda floresta tem um predador, um caçador que
ataca ou persegue um determinado animal. Dizer para cada um assumir seu papel.

f) O(a) assessor(a) motiva para a simulação ainda de outras situações que acontecem
na floresta, como por exemplo: uma forte tempestade, uma grande seca, uma longa
noite, estimulando aos participantes para vivenciarem estas realidades.

g) Feito isso o assessor pede a cada participante para escreverem em seu caderno os
seguintes passos:
h) Descrever qual é a personalidade do animal escolhido que ele pessoalmente
escolheu e encarnou; destacando as reações, comportamento (o que é bom e o que
não é tão bom);

i) Pedir para fazerem uma comparação, tentando perceber as semelhanças da


personalidade do animal e com a sua personalidade.

j) Encontra-se por grupos para partilharem as descobertas feitas.

k) No plenário final o(a) assessor(a) amplia a reflexão sobre a personalidade humana


pontuando as diferenças, a interação nas relações e outros aspectos.

Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,


CAJU, Goiânia, GO.
Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e Jovens.
Site: http://www.casadajuventude.org.br/

Eu sou alguém

Objetivo: Perceber os valores pessoais; perceber-se como ser único e diferente dos
demais.

Material necessário: Folhas de papel e lápis.

Descrição da dinâmica:

1. Em círculo, sentados;
2. Distribuir uma folha para cada um, pedindo que liste no mínimo dez
características próprias. Dar tempo;
3. Solicitar que virem a folha, dividam-na ao meio e classifiquem as características
listadas, colocando de um lado as que facilitam sua vida e do outro as que
dificultam. Dar tempo;
4. Em subgrupos, partilhar as próprias conclusões;
5. Em plenário: - Qual o lado que pesou mais? - O que descobriu sobre você mesmo,
realizando a atividade?

Material necessário:

1. A consciência de si mesmo constitui-se no ponto inicial para cada um se


conscientizar do que lhe é próprio e das suas características. Com este trabalho é
possível ajudar aos participantes a se perceberem, permitindo-lhes a reflexão e a
expressão dos sentimentos referentes a si próprios;
2. Deve ser utilizada em grupos menores, cerca de 20 participantes.
Fonte: “Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças” - Ana Maria
Gonçalvese Susan Chiode Perpétuo, editora DPeA.
Artigo do jornal Mundo Jovem publicado na edição 340, setembro de 2003, página 16.

Força do trabalho em equipe

Objetivo: Interagir com o grupo e refletir os problemas em grupo.

Desenvolvimento: Entregar 1 (um) balão para cada membro do grupo, ao som de


uma música. Todos os participantes ficam ao centro do círculo e começam a jogar os
balões para cima. O animador vai pedindo aos participantes que sentem e os demais
não podem deixar os balões cair.

Conclusão: Quando os problemas são muitos e somos só um, sentimos mais


dificuldades para resolver. Com o trabalho em equipe os problemas se resolvem mais
rápido.

Colaboração enviada por: Maria Célia Andrade da Silva, Castelo do Piauí, PI.

Escala de valores

Esta dinâmica toca num assunto vital para os jovens. Pode ser trabalhada na
escola ou nos grupos, podendo ser adaptada à realidade específica.

Objetivo: Colocar o adolescente em contato com seus próprios valores, levando-o a


refletir sobre o que ele considera mais importante em sua vida.

Tempo de duração: Aproximadamente 60 minutos.

Material necessário: Papelógrafo ou quadro-negro; caneta hidrográfica ou giz; papel-


ofício, canetas ou lápis.

Descrição da dinâmica:

1. Escrever no papelógrafo ou no quadro-negro, com letras grandes (de maneira que


todos possam ler) algumas frases que expressem uma atitude diante da vida ou um
valor.

Ex.:
- Para ir a uma festa, Carlos não hesitou em gastar as economias que tinha para
comprar uma calça nova. (valor subtendido - a importância do Ter)
- Stefane ofereceu-se para cuidar da irmã caçula para sua mãe ir ao supermercado,
mesmo tendo que adiar o encontro com o namorado. (valor subtendido -
solidariedade, o que é mais importante para todos).

Podem ser frases mais diretas e objetivas. Com valores explícitos e não
subentendidos.

Estabeleça o que é mais importante:

- Ir a uma festa
- Sair com o(a) namorado(a)
- Cuidar da irmã caçula (ou irmão)
- Almoçar em família
- Ir visitar parentes
- Sair com amigos
- Estudar para uma prova
- Ter o CD mais recente do grupo do momento
- Ir ao ponto de encontro dos amigos
- Fazer o trabalho de escola

2. Distribua as folhas de papel-ofício entre os participantes e peça que eles a dobrem


ao meio, de maneira que eles terão um lado direito e outro esquerdo.

3. Peça que leiam com atenção as frases escritas pelo facilitador.

4. Em seguida, que escrevam do lado direito da folha, em ordem de importância as


atitudes que fazem parte da sua maneira de agir no cotidiano.

5. Assim o participante deverá colocar em primeiro lugar o que para ele é o valor
mais importante de todos e assim sucessivamente, até que tenha escolhido pelo
menos cinco valores.

6. Após todos terem terminado, o facilitador pede que, do lado esquerdo da folha, o
participante escreva: quando eu era criança, para mim as coisas mais importantes
eram...

7. Depois peça que ele leia as frases comparando, estabelecendo a diferença entre a
escala de valores que tem hoje e a que tinha quando era criança.

8. Em seguida o facilitador pede aos participantes que discutam com seus colegas
mais próximos sua lista de valores atuais (lado direito da folha).

9. Todos os participantes devem discutir, em pequenos grupos, sua ordenação de


valores, estabelecendo a comparação com a dos colegas.

10. Depois, todos devem voltar para o grupão onde o facilitador coordenará a
discussão definindo:

- A escala de valores do grupo (através da verificação de quais valores aparecem mais


em primeiro lugar, em segundo etc.).
- A escala de valores de quando eram crianças.
- A diferença entre uma escala e outra.
- Que tipo de sociedade e vida em grupos os valores apresentados tendem a
construir.

Comentários:

1. É uma oportunidade para os adolescentes se perceberem enquanto uma pessoa em


mudança, com questionamentos sobre os valores que tinham em sua infância, uma
vez que, geralmente, os valores da infância refletem o comportamento que os pais
esperavam deles;

2. É possível que se encontre uma verdadeira inversão de valores entre a infância e o


momento atual;

3. É importante que nestes casos o facilitador, sem criticar, aponte a necessidade


que o adolescente tem de contestação, sua busca permanente de auto-afirmação e
diferenciação da família ou dos pais;

4. É importante que seja aplicada em um grupo que já tenha alguma convivência


entre si e com o facilitador;

5. O facilitador tem que ter segurança da sua capacidade de interferência no grupo


caso haja uma tendência de conflito entre os participantes (se sentirem pessoas
vazias, superficiais etc., por causa dos valores que descobrem ter).

Fonte: “O livro das Oficinas”, de Paulo H. Longo e Elizabeth Félix da Silva.

Susan Chiode Perpétuo e Ana Maria Gonçalves, autoras do livro “Dinâmica de


Grupos na Formação de Lideranças”, editora DPeA.
Artigo publicado na edição 306, maio de 2000, página 5.D

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