Prova de Recuperação Vanessa
Prova de Recuperação Vanessa
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05. Com base no texto, escreva se as afirmativas a seguir so verdadeiras (V) ou falsas (F), em
seguida, corrija as falsas, tornando as anlises verdadeiras.
(
) A segunda frase, iniciada pela conjuno "mas", reafirma o que foi dito na primeira frase.
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(
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(
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) A segunda frase do segundo pargrafo, iniciada pela expresso "apesar de", se constri a
partir de duas ideias opostas.
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06. Leia estas oraes e responda ao que se pede.
I. Aps a derrota, os jogadores foram criticados pelo tcnico, mas todos permaneceram
quietos e no rebateram as crticas.
II. O garotinho j tem quatro anos, mais ainda no fala.
III. Diante do juiz, ele falar a verdade.
IV. Eu falava com a professora em todas as aulas.
V. Turistas curiosos invadiram as ruas do vilarejo.
VI. Invadiram as ruas do vilarejo.
VII. Os turistas pareciam curiosos com o artesanato do vilarejo.
a) Em I, os predicados da primeira orao e da segunda se classificam da mesma forma?
Explique.
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b) Nos itens II, III e IV o verbo falar faz parte do predicado verbal, porm apresenta
transitividade diferente nesses perodos. Como ele se classifica em cada caso?
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c) Como se classificam os sujeitos em V,VI e VII?
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07. (TOL adaptada) Complete as lacunas com a forma verbal adequada, conforme apresentada
nos parnteses. Se houver mais de uma possibilidade, anote-as.
a) Os jovens estavam agitados, mas o grupo _______________________________ bem na
palestra. (comportou-se/ comportaram-se)
b) Os Estados Unidos _______________________________ o asilo russo ao ex-agente da
NSA. (condenou/condenaram)
c) Durante a pesquisa, 25% da populao _______________________________ ter
problemas com a alimentao. (admitiu/admitiram)
d) Nenhum dos manifestantes _______________________________ aula. (faltou/faltaram)
08. Analise estas oraes e corrija aquelas cuja concordncia esteja em desacordo com a
norma-padro.
a) Ireis de carro tu, vossos primos e eu.
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b) O pai ou o filho assumir a direo do colgio.
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c) Cerca de vinte pessoas chegaram.
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d) Devem haver solues para o caso.
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e) Fazem dez anos que ocorreram todos esses fatos.
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09. Com relao norma vigente da colocao pronominal, leia esta frase e responda s
questes.
Isso j nos diz muita coisa.
a) Identifique o pronome oblquo e classifique-o quanto posio que ele ocupa em relao
ao verbo, isto , prclise, nclise ou mesclise. Explique por que esse pronome ocupa essa
posio.
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b) Se retirssemos os termos isso e j do trecho, haveria alguma alterao na reescrita da
frase? Comprove.
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10. (TOL adaptada) Preencha as lacunas com o termo adequado apresentado nos parnteses.
a) Um ofcio ou telegrama _________________________ arrancar Batista comisso poltica
reservada. (veio-vieram)
b) Os ferreiros _________________________ o sustentculo da nao. (-so)
c)
d)
e)
j)
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(
____________________________________________________________________________
(
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(
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(
a
b
c
d
e
) complemento nominal
) objeto indireto
) adjunto adverbial
) adjunto adnominal
) aposto
A vida lingustica do futuro est por um fio? H quem suspeite que sim e culpe o pragmatismo dos
usurios da internet por sua agonia. Na nsia de se comunicarem num curto espao de tempo, eles
abreviam palavras ao limite do irreconhecvel, traduzem sentimentos por cones e renunciam s mais
elementares regras da gramtica. O resultado dessa anarquia comunicativa divide opinies.
Linguista respeitado, o ingls David Crystal, autor do livro A Linguagem e a Internet, chama esses
defensores da sintaxe de alarmistas e no prev um futuro desastroso para a gramtica por causa da
rede.
Lembra que a inveno do telefone provocou a mesma desconfiana dos estudiosos,
preocupados com o risco de uma afasia epidmica entre os usurios. Por incorporarem uma linguagem
cheia de h, h e als, eles corriam o risco de perder a capacidade de expresso e a sociabilidade.
No foi o que ocorreu, lembra Crystal. Ele faz uma previso otimista: o jargo dos chats (salas de batepapo) e dos blogs (dirios que se tornam pblicos) pode estimular outras formas de literatura e
desenvolver o autoconhecimento do jovem, como percebeu ao analisar o contedo de blogs ingleses.
O outro lado da histria contado por psiquiatras. Pais de adolescentes com distrbios de
linguagem esto levando os filhos ao consultrio e recebendo um diagnstico, no mnimo, preocupante:
suspeita-se de uma onda de dislexia discursiva. O jovem, que at ento no apresentava nenhum
problema na escola, comea a ter uma avaliao catastrfica dos professores.
Perde a capacidade de entender o que l fora do ambiente da rede. Sem entender, no tem
condies de julgar, e sem posio crtica fica incapacitado de reflexes profundas sobre a realidade
que o cerca. Os pais imaginam que o filho est mentalmente perturbado ou tomando drogas, mas ele
apenas renunciou a seu potencial expressivo para adotar a linguagem estereotipada da internet.
Adolescentes viraram suas vtimas preferenciais.
Os jovens erguem uma barreira contra seus pais, que no compreendem uma s palavra das
mensagens trocadas com os coleguinhas, mas ficam igualmente isolados, incapacitados de escrever
segundo os cdigos lingusticos formais. O alerta do mdico e neurocientista paulista Cludio
Guimares dos Santos. Essa simplificao da linguagem pelos adolescentes no pode ser entendida
como alternativa, porque esse cdigo acaba tornando o lugar da escritura convencional, analisa.
Ningum escreve um tratado de fsica com carinhas e usar o cdigo da rede sem dominar o formal
gera erros de percepo. O psiquiatra refere-se aos cones conhecidos como emoticom, que os
internautas usam no correio eletrnico e em seus weblogs para comunicar aos interlocutores que esto
tristes, alegres, entediados, eufricos ou simplesmente indiferentes.
Os traos sintticos dessas carinhas e a linguagem telegrfica dos blogueiros no so recursos
meramente funcionais, adverte o mdico. Eles revelam que esses jovens consideram suprflua a
escritura formal. Ao contrrio da fala, a comunicao escrita exige aprendizado e ningum aprende se
no tiver interesse genuno, o que leva o adolescente a optar pelo cdigo anrquico da rede. O
professor de lngua portuguesa David Fazzolari, do Colgio Nossa Senhora das Graas, em So Paulo,
discorda, argumentando que a curta existncia da internet no justifica previses to pessimistas. A
linguagem usada nas salas de bate-papo e nos blogs, diz, um simulacro da comunicao oral,
dinmica por natureza.
As abreviaes, os signos visuais e a ausncia de acentuao representam apenas um jeito de se
adaptar ao teclado, observa o professor. Ele no acredita que a norma culta ser contaminada pela
simplificao. Os adolescentes sabem que ela deve ficar restrita ao ambiente da rede e no tenho
notado um empobrecimento nos textos dos alunos por conta da adoo do cdigo da internet.
Mas as redaes poderiam ser melhores se a leitura fosse um hbito familiar, admite. O estudante
Leandro Rodrigues Gonalves, de 17 anos, mantm seu blog como um dirio para criticar religiosos,
polemizar. Como outros blogueiros, comeou a usar eh no lugar de e trocar no por naum at
pensar no vestibular e concluir que era melhor render-se sintaxe convencional. A rede me estimulou a
ler e a escrever poesia, conta. J Victor Zellmeister, de 15 anos, acha que a internet no aprimorou seu
desempenho. Assim como o colega Gustavo Simon, garante no usar a lngua da internet na aula.
Colega dos dois, Rafael Mielnik no confunde rede com escola. S uso a net para inutilidades.
Educadores no identificam perigo nessa linguagem eletrnica. Costumamos ver com desconfiana
aquilo que foge ao nosso controle, mas no acho que a rede empobrece a lngua, afirma a orientadora
pedaggica Elione Andrade Cmara. Com ela concorda David Crystal, que costuma rir quando algum
diz que a nova tecnologia est sufocando a gramtica e matando a cultura: Sinceramente, acho at
que a literatura possa ficar mais rica ao incorporar expresses de blogueiros do meio rural, produzindo
outros gneros e abrindo uma dimenso diversa para a escrita.
Assim seja.
(FRANZOIA, Ana Paula e FILHO, Antnio Gonalves. In: Revista poca. Pg. 54-55, 09/09/2002).
- A vida lingustica do futuro est por um fio? A respeito deste questionamento, o texto afirma
que:
A ( ) Est, e por exclusiva culpa do pragmatismo de todos os usurios da internet, por
abreviarem palavras ao limite do irreconhecvel.
B ( ) Para David Crystal, respeitado lingista, a inveno do telefone provocou a mesma
desconfiana, no sentido de seus usurios perderem a capacidade de expresso oral e escrita.
C ( ) Os psiquiatras suspeitam de uma onda de dislexia discursiva que acometeu os
adolescentes, os quais perderam no s a capacidade de julgar, mas tambm de conviver fora
da rede.
D ( ) Os pais imaginam que o filho esteja mentalmente perturbado ou tomando drogas, porque
a internet considera os adolescentes suas vtimas preferenciais.
E ( ) Pode estimular outras formas de literatura e desenvolvimento do autoconhecimento do
jovem que faz uso de chats e blogs.
22 - Pais de adolescentes com distrbios de linguagem esto levando seus filhos ao
consultrio.
O fragmento acima ambguo, por apresentar duplo sentido. Tal ambigidade decorre do fato
de que:
A ( ) O sujeito simples, apresentando dois adjuntos adnominais introduzidos por preposies
diferentes, porm de mesmo valor semntico.
B ( ) H dois adjuntos adnominais, um dos quais pode estar se referindo tanto ao outro adjunto
adnominal quanto ao restante do segmento destacado.
C ( ) O sujeito simples e plural, acarretando, por ter dois adjuntos adnominais tambm no
plural, dupla possibilidade de entendimento.
D ( ) As preposies que introduzem os adjuntos adnominais so diferentes e introduzem
noes diferentes, ainda que o sujeito seja composto.
E ( ) Um adjunto adnominal refere-se a distrbios e o outro, linguagem.
23 - Na nsia de se comunicarem num curto espao de tempo, eles abreviam palavras ao
limite do irreconhecvel. O termo destacado acima, por referir-se a outro mencionado
anteriormente
(usurios da internet) tem funo anafrica. Assinale a opo na qual ocorre um termo com
funo textual diferente:
A ( ) O jovem, que at ento no apresentava nenhum problema na escola...
B ( ) Perde a capacidade de entender o que l fora do ambiente da rede.
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