Apostila PRP 1 Egpo
Apostila PRP 1 Egpo
Apostila PRP 1 Egpo
PRTICA DE PROCEDIMENTOS DE
PASSADIO
(PRP-1)
1 edio
Belm-PA
2011
Autor:
Reviso Pedaggica:
Reviso Gramatical:
Designer Grfico:
Coordenao Geral:
____________ exemplares
SUMRIO
GLOSSRIO5
APRESENTAO..7
1 ORGANIZAO DO PASSADIO..9
1.1 Aspectos gerais para a navegao com segurana (checklists das figuras 37, 38,
39a e 39b)....................................................................................................................9
1.1.1
GLOSSRIO
AIS Automatic Identification System
AMVER Automated Mutual-Assistence Vessel Rescue System, originalmente
Atlantic Merchant Vessel Emergency Reporting
ARPA Automatic Radar Plotting Aids
COLREG Convention on the International Regulations for Preventing Collisions
at Sea, 1972
DGPS Differential Global Positioning System
DHN Diretoria de Hidrografia e Navegao
DP Dynamic Position
DPO Dynamic Positioning Operator
ECDIS Electronic Chart Display and Information System
ENC Eletronic Navigational Chart
ERMRJ Estao Rdio da Marinha no Rio de Janeiro
ETA Estimated Time Arrival
GLONASS Global Navigation Satellite System
GMDSS Global Maritime Distress and Safety System
GNSS Global Navigation Satellite System
GPS Global Positioning System
IALA International Association of Lighthouse Authorities
IBS Integrated Bridge System
INMARSAT International Maritime Satellite Organization
APRESENTAO
extenso o rol dos acidentes de navegao ocorridos ao largo das costas
europeias: Torrey Canyon, Amoco Cadiz, Erika e Prestige, para nos cingirmos apenas
a alguns. Depois do naufrgio do Erika na costa da Bretanha em 1999, foram
implementados dois importantes pacotes de legislao europeia destinados a elevar os
padres de segurana martima. No entanto, o afundamento do Prestige junto costa
da Galiza em 2002 veio colocar mais questes, que levaram o Parlamento Europeu a
criar uma comisso especial encarregada de estudar a lio a retirar deste ltimo
acidente.
O Fator humano
Os peritos informaram a referida comisso temporria de que a resposta da UE
aos recentes desastres martimos no deve descurar o fator humano. Informaram que
a primeira causa de acidente dos petroleiros no se deve a fragilidades estruturais,
mas a erro humano. Este ltimo fator referido indiretamente noutro documento
legislativo sobre padres mnimos de formao dos martimos originrios de pases
terceiros, questo esta de grande importncia, j que cerca de um tero do pessoal
navegante empregado em navios registrados no territrio da UE so oriundos de outros
continentes que no o europeu.
Fonte: www.europarl.europa.eu/highlights/pt/801.html
cargos mais altos na linha de comando no demonstra o grau de confiana que esta
formao deveria ter.
As importaes e exportaes ligadas ao trfego martimo, de acordo com a
evoluo social, cresceram em nmero e valor, cresceram em tonelagem. Navios
cruzam os mares, singrando as diversas rotas que ligam continentes, unindo pases,
numa atividade que envolve trocas materiais (minerais e orgnicas), para atender s
necessidades dessa sociedade evoluda. O trfego intenso, os produtos
transportados, variados, custam fortunas, estivados nos tanques e/ou pores de navios
que tambm custam fortunas. Contineres, barcaas, veculos, pessoas, ocupam
espaos nos mais diversos tipos de embarcaes. A natureza e a vida humana
envolvidas num vai-e-vem dentro de um espao martimo que hoje no nos d somente
o pescado, mas tambm, a matria prima.
Paralelamente a essa metamorfose, os riscos cresceram, e regras gerais
consistentes de mtodos de segurana, de acordo com as normas da IMO, devem ser
estabelecidas adequadamente em todos os nveis operacionais de todo e qualquer
navio.
Onde quer que esteja navegando, o navio necessita, a todo instante, manter
uma navegao segura de acordo com as normas do RIPEAM, salvaguardando a
segurana de vidas humanas e o comprometimento com a preservao do meio
ambiente.
fundamental um eficiente gerenciamento na organizao dos recursos
disponveis no passadio, e no relacionamento entre os membros da equipe que tira
servio de quarto, a qual deve ser orientada no sentido de manter uma constante
vigilncia, e de nunca desconsiderar as inmeras circunstncias e condies que
podem influenciar negativamente na eficincia do seu servio, eliminando, dessa
maneira, erros e riscos que possam resultar em situaes de perigo.
1 ORGANIZAO DO PASSADIO
1.1 Aspectos gerais para a navegao com segurana (checklists das figuras 37,
38, 39a e 39b)
Passadio, ou ponte de comando, o local destinado ao controle total da
navegao e, para isso, est organizado e contm: equipamentos, manuais de
operao e publicaes, necessrias para o desenvolvimento dessa tarefa, em
obedincia s normas internacionais de segurana da navegao e salva guarda da
vida humana no mar. tambm o centro de comando de onde so coordenadas as
aes inerentes a toda e qualquer manobra de emergncia, facilitadas pela tecnologia,
que permite o controle a distncia da ventilao, dos sistemas de propulso, do
acionamento dos sistemas de combate a incndio e dos mais diversos sistemas de
comunicao interna e externa.
Fonte www.corrpakbps.com
Fonte www.corrpakbps.com
10
Uma anlise simples do contedo dessas competncias pode, para aqueles que
se consideram autossuficientes, parecer simples. A ideia de que com alguns
conhecimentos de navegao, o conhecimento do idioma ingls e uma leitura nos
manuais dos equipamentos eletrnicos, quase tudo fica resolvido e que, talvez, s
haja um pouco de dificuldade no quesito de manobras do navio; mas que at chegar
condio de poder manobrar com navio haver tempo suficiente para observar e
aprender. Esse ideia no pode em hiptese alguma ser considerada.
Vejamos ento o que segue.
Em princpio importante considerar o fato de que os servios de quarto se
desenvolvem em mais de um nvel operacional e, mais importante ainda, por diferentes
nveis de conhecimentos e experincia profissional. Logo, h necessidade de se
estabelecer, tambm, nveis de responsabilidade.
O STCW, na introduo do Anexo 1, Parte A, classifica os nveis de
responsabilidade em:
11
De acordo com as normas da IMO, ratificadas pelas Partes (os Pases para os
quais as normas entraram em vigor), os navios devem manter, a todo instante, uma
navegao segura obedecendo as regras do RIPEAM.
Sobre as REGRAS PARA EVITAR ABALROAMENTO NO MAR, condio
essencial para se assumir o servio de quarto em um passadio, devemos observar o
que diz o STCW-95 sobre o comportamento profissional do oficial encarregado do
servio de quarto no passadio. O cdigo SCTW diz textualmente:
12
Est bem claro e imperativo que todos os indivduos da equipe de servio devem
ser devidamente qualificados e ter conscincia do grau de importncia da eficincia de
seu desempenho durante seu quarto de servio.
13
14
15
17
18
empresas
de
navegao
devem
emitir
diretrizes
para
os
19
Sempre que possvel o comandante deve optar por navegar em rea que
oferea espao suficiente para manobra com segurana, de acordo com as
caractersticas do dimetro ttico do navio, conforme previsto no RIPEAM.
Durante todo o transcurso de uma viagem necessrio manter um eficiente
servio de vigilncia de quarto; as mudanas nas condies da navegao
condicionam qual o nmero de oficiais no passadio, o qual varia de um a mais de um,
podendo inclusive exigir a presena do comandante e de um prtico.
4
5
commons.wikimedia.org/wiki/File:Containershi.
Bridgetour.jpg
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os
instrumentos
equipamentos
considerados
necessrios
para o
22
oficiais
que
esto
rendendo
servio
devero
inteirar-se
24
25
26
AFIXADA NO PASSADIO.
Deve ser mantido um registro adequado durante o servio de quarto relativo aos
movimentos e atividades relacionadas com a navegao do navio.
Normalmente os registros so feitos primeiramente no bandalho6 para depois
serem lanados Dirio de Navegao.
especialmente importante que o oficial de servio assegure-se de que seja
mantida uma vigilncia adequada permanente. Em navios que disponham de
camarim de cartas separado, o oficial de servio pode visitar o camarim de
cartas quando for imprescindvel, porm o perodo deve durar o tempo apenas
necessrio para o desempenho das suas tarefas de navegao, mas deve em
primeiro lugar assegurar-se de que seguro assim faz-lo e que est sendo
mantida vigilncia adequada e contnua.
Sempre que possvel e as circunstncias assim o permitam, devem ser
realizados no mar testes operacionais dos equipamentos de navegao de
bordo, particularmente antes de condies esperadas de riscos que possam
afetar a navegao. Sempre que for adequado, esses testes devem ser
registrados. Tais testes devem ser tambm realizados antes da chegada ou
partida do porto.
O oficial de servio deve fazer verificaes regulares para assegurar-se de que:
bandalhocadernodecapaduracomfolhasnumeradas,normalmente100,queservecomoumaespciede
rascunho para escrituraes prvias de ocorrncias referentes navegao tais como: hora e graus de uma
marcao,horademudanaderumo,etc.
27
permitir que uma situao se desenvolva a tal ponto que o OOW de navegao
fique sem auxlio e tenha que interromper a continuidade da vigilncia para
poder executar os procedimentos de emergncia.
O oficial de servio deve estar completamente familiarizado com o uso de
todos os auxlios eletrnicos navegao instalados a bordo, incluindo
suas capacidades e limitaes, bem como dever empregar cada um
desses auxlios quando for adequado, lembrando que o ecobatmetro
um auxilio valioso na navegao.
28
visibilidade
restrita,
sempre
utiliz-lo
em
guas
29
encontrar
ou
for
esperada
visibilidade
restrita,
principal
30
Para ser eficiente e desenvolver com segurana suas tarefas, o oficial de quarto
deve ter prtica e ser capaz de:
a) render e passar corretamente o servio;
b) executar uma navegao segura;
c) executar corretamente as tarefas exigidas durante seu quarto de servio;
d) monitorar os equipamentos em operao durante cada quarto de servio;
e) estar prevenido contra qualquer erro suscetvel de ocorrer quando usando um
equipamento;
f) utilizar mtodos fidedignos de determinao de erros;
g) dar suporte ao comandante e ao prtico quando exigido;
h) pedir ajuda (prestar ajuda); e
i) trabalhar como membro de uma equipe.
33
esclarecida. Um dos dois est errado, ou errou e a falta de ateno dele pode iniciar o
desenvolvimento de uma cadeia de erros.
Outra ocorrncia de ambiguidade est no fato de o oficial de quarto ser
informado que certas decises previamente acordadas exemplos: ordens noturnas,
procedimentos de companhia e outras - no estarem sendo seguidas. Por que ocorreu
essa divergncia com os procedimentos?
Ambiguidades podem resultar da inexperincia ou falta de treinamento. O
Segundo Oficial de Nutica pode sentir que no est em posio de expressar suas
dvidas. Isto no pode acontecer. Todos os membros de uma equipe bem estruturada,
bem instruda, devem se sentir confiantes para poder expressar suas dvidas sem
medos de reprimenda, desde o que pode ser considerado uma preocupao no
comprovada, mas, por outro lado, uma situao pertinente e observao salvadora.
Distrao. A completa ateno de uma pessoa em um evento com a excluso
de outros ou a concentrao no que frequentemente um fato irrelevante, pode ser
uma indicao que a ateno est comeando a ruir, at mesmo se s por um curto
espao de tempo.
36
37
Cada ndice contm uma relao detalhada das cartas do trecho representado,
com sua escala, ano da 1 edio e ano da ltima edio, e um esquema de situao
das cartas relacionadas.
A Parte 3 apresenta as cartas do II Plano Cartogrfico Nutico Brasileiro, que
est em fase de implantao, com seus respectivos ndices. Este Plano foi estudado
pelo Conselho Tcnico da DHN e aprovado pelo Diretor de Hidrografia e Navegao
em 19 de julho de 1995. Ele visa publicao, at o ano 2010, de uma nova srie de
cartas brasileiras na escala de 1:1000 000 e de outra srie na escala de 1:300 000,
adotando a numerao das Cartas Internacionais (Cartas INT) estabelecida pela
Organizao Hidrogrfica Internacional (OHI).
Complementando o II Plano Cartogrfico Nutico Brasileiro, a DHN reavaliar as
suas cartas de grande escala, que representam a aproximao de portos, baas,
enseadas, pontos focais, reas interiores, etc., para conform-las, a longo prazo, com o
II Plano Cartogrfico Nutico Brasileiro. No Catlogo atual, o ttulo e a numerao dos
ndices da Parte 3 correspondem aos dos ndices da Parte 2, para melhor visualizao
dos trechos da costa do Brasil que so representados pelas cartas do II Plano
Cartogrfico Nutico Brasileiro e, por este motivo, a numerao dos ndices da Parte 3
no sequencial; tambm, medida que as cartas sejam publicadas, o ano de sua 1
edio ser inserido na coluna correspondente do ndice.
A Parte 4 relaciona todas as publicaes e impressos editados pela DHN, de
interesse exclusivo para a navegao.
A Parte 5 relaciona todas as publicaes e impressos editados pela DHN, de uso
na Marinha do Brasil.
No final do Catlogo, constam uma relao de todos os postos de venda de
cartas e publicaes da DHN e os preos dos diversos nveis de cartas e publicaes.
38
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ndice:AbreviaturasNacionaisIndex:National
Abbreviations
ndice:AbreviaturasInternacionaisIndex:
InternationalAbbreviations
ndice:PortugusIndex:Portuguese
ndice:InglsIndex:English
Figura 8 Pgina de apresentao da Carta 12000.
40
Boias, Balizas
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a) o meio principal de divulgao dos Avisos-Rdio SAR (de reas martimas) e dos
Avisos-Rdio Nuticos NAVAREA e Costeiros so as transmisses, via satlite, por
meio do servio SafetyNET;
b) o meio principal de divulgao dos Avisos-Rdio SAR (de guas interiores) e dos
Avisos-Rdio Nuticos Locais so as transmisses via rdio, efetuadas pela ERMRJ e
pelas estaes da RENEC;
c) a Internet constitui apenas um meio secundrio de divulgao, no dispensando os
navegantes dispor de capacidade efetiva de recepo dos Avisos-Rdio transmitidos
via satlite (pelo SafetyNET) e/ou por radiodifuso (pela ERMRJ e pela RENEC);
4) Roteiro (DHN)
O Roteiro do Brasil (Sailing Directions) tem como propsito complementar as
cartas nuticas brasileiras nunca descrev-las dando aos navegantes subsdios
que lhes permitam melhor avaliar as informaes das cartas, ao navegar ao longo da
costa ou nos canais
43
44
Costa Leste do cabo Calcanhar ao cabo Frio, incluindo o atol das Rocas, o
arquiplago de Fernando de Noronha, os penedos de So Pedro e So Paulo e as
ilhas da Trindade e Martin Vaz.
Costa Sul do cabo Frio ao arroio Chu, inclusive as lagoas dos Patos e Mirim.
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6) Lista de AuxliosRdio(DHN)
A Lista de Auxlio-Radio (Admiralty List of Radio Signals) tem por finalidade
reunir, em um nico volume, todas as informaes importantes sobre os serviosrdio
de auxlio navegao martima existentes na costa do Brasil e sobre outros servios
rdio teis ao navegante no Atlntico Sul.
Cada captulo trata de um tipo de servio. Inicialmente, so dadas informaes
gerais sobre o assunto, em alguns casos com definies e princpios de funcionamento
julgados teis para seu melhor entendimento; em seguida, so relacionadas, com suas
caractersticas, as estaesrdio localizadas no Brasil, e algumas de outros pases,
que prestam aquele tipo de auxlio.
Um captulo especfico trata das radiocomunicaes de perigo e segurana,
reproduzindo os artigos pertinentes do Manual do Servio Mvel Martimo, publicado
pela Unio Internacional de Telecomunicaes (UIT), assim como cdigos e
abreviaturas usadas naquelas comunicaes; relaciona, tambm, as estaes costeiras
que recebem chamadas de perigo e segurana.
O captulo final aborda os sistemas de navegao eletrnica de longo alcance
que podem ser utilizados na rea martima contgua costa do Brasil.
A Lista visa complementao das publicaes prprias dos servios
radiotelegrfico e radiotelefnico, nunca a sua substituio.
46
A publicao anual Tbua das Mars (Tidal Tables), dividida em sete partes,
fornece a previso de mars para 47 portos nacionais e 8 estrangeiros indicando:
a) previses das mars dos principais portos, ilhas ocenicas e barras da costa
brasileira, ordenados na sequncia em que se percorre o litoral do Norte para
o Sul (a partir da barra Norte do rio Amazonas, Estado do Amap);
b) previso das mars para oito portos estrangeiros, tambm ordenados
conforme se percorre o litoral de Norte para o Sul, a partir do porto de San
Juan (Porto Rico) at o de Mar Del Plata na Argentina;
c) determinao da altura da mar em um instante dado;
d) determinao expedita de informaes sobre preamares e baixa-mares de
locais no tabulados, pelo mtodo de estabelecimento do porto;
e) Informaes para a previso das mars na baa de So Marcos;
f) fases da Lua; e
g) mapa com a localizao das estaes maregrficas constantes das Tbuas
de Mars.
47
Definies
a. Hora da PREAMAR (PM): maior altura que alcanam as guas em uma
oscilao;
b. Hora da BAIXA-MAR (BM): menor altura que alcanam as guas em uma
oscilao;
c. AMPLITUDE DA MAR: distncia vertical entre uma PM e uma BM
consecutivas;
d. NVEL MDIO (NM): valor mdio em torno do qual a mar oscila;
e. NVEL DE REDUO (NR): nvel a que so referidas as alturas das guas e as
sondagens representadas nas Cartas Nuticas .Como o NR (nvel de reduo)
adotado pela DHN normalmente o nvel mdio das baixa-mares de sizgia
(MLWS), geralmente se encontram maiores profundidades que as sondagens
lanadas na carta; entretanto, por ocasio das BM de sizgia, podem ser
encontradas profundidades menores que as constantes da carta; e
f. ALTURA DA MAR: distncia vertical entre o nvel do mar em um
determinado instante e o nvel de reduo (plano de referncia que constitui a
origem de contagem das profundidades e das alturas da mar).
48
Fonte:esru.strath.ac.uk
49
Similar estrangeira
Fonte:tidetech.org
50
Ediode1996daDiretoriadeHidrografiaeNavegaoMarinhadoBrasil.
2edio1979doSindicatoNacionaldosOficiaisdeNuticadaMarinhaMercante.
10
52
Esta definio do comandante Caminha (definida com outras palavras pelo CMG
Miguens) a aceita nos navios mercantes brasileiros. Diante desta definio podemos
concluir que: navegao ocenica aquela feita alm dos limites da navegao
costeira.
O plano de viagem d o suporte necessrio para o oficial de quarto assegurar
que o navio faa uma navegao segura de bero a bero entre o porto de sada e o de
chegada.
As cartas nuticas devem ficar dispostas na ordem de uso ao longo da derrota.
As cartas de aproximao, de grande escala, de locais intermedirios adjacentes,
tambm devem estar separadas para o caso de uma eventual necessidade.
j.
55
ou
mau
funcionamento
de
equipamentos
ou
instrumentos
indispensveis navegao;
c. indisponibilidade de rebocadores ou bero;
d. mudana na sequncia ou cancelamento da atracao;
e. situao perigosa em terra ou no porto; e
f. qualquer situao cujo prosseguimento considerado inseguro.
56
57
58
59
60
61
62
63
Reproduo
64
65
11
66
12
67
68
13
69
14
70
15
71
16
72
73
A relao acima serve como um guia geral. importante que cada navio, dentro
de suas caractersticas e seus recursos, tenha sua prpria lista de verificao; um
exemplo o sistema de vedao pneumtica nos navios de gs que, em determinadas
operaes no porto ou em viagem, necessitam manter positiva a presso interna da
superestrutura.
75
17
Traduodoautor
76
distncia para parar (crash stop)18. O oficial no deve hesitar usar o leme, a
mquina ou equipamento de sinalizao sonora a qualquer tempo.
b. agresses ao meio ambiente, relatrio e situaes de emergncia o oficial
deve saber a localizao de todos os equipamentos de segurana do
passadio e saber oper-los.
Obrigaes adicionais
H uma srie de obrigaes adicionais que o oficial pode executar durante o
servio de quarto; comunicaes em geral, monitoramento da carga, monitoramento e
controle da mquina e o superviso e controle do sistema de segurana so exemplos
tpicos.
Em circunstncia alguma as obrigaes adicionais podem interferir no exerccio
das obrigaes preliminares.
O servio de quarto
O oficial que vai assumir o servio de quarto deve comparecer com
antecedncia suficiente, principalmente no quarto noturno, para receber, conferir e
confirmar o estado da situao do momento: posio, rumo, velocidade, situao de
alvos mveis nas proximidades, equipamentos em funcionamento, etc.
18
77
O oficial que sai de quarto deve verificar se o seu substituto est em condies
de assumir o quarto, incluindo a adaptao viso noturna, e se assimilou o estado da
situao do momento.
Aps assumir:
a. conferir as ordens escritas do comandante;
b. cumprir o plano de viagem, corrigindo eventuais caimentos compensando
efeitos de vento, corrente e mar;
c. verificar a posio do navio com a frequncia exigida pela condio da
navegao;
d. cumprir os regulamentos para proteo do meio ambiente;
e. manter escuta no canal de chamada do VHF e operar o sistema GMDSS;
f. manter o acompanhamento da navegao nas condies de rumos prticos
sob orientao do comandante ou do prtico;
g. manobrar com antecedncia necessria, evitando manobras bruscas que
possam vir a causar danos na mquina;
h. avisar ao oficial de quarto na praa de mquinas, quando aplicvel,
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3.2 RIPEAM
Quanto a referncia s regras para evitar abalroamento no mar, so, alm dos
anexos, 5 partes, de A a E, que regulamentam as mais variadas situaes que
possam acontecer nas mais diversificadas zonas de trfego. O oficial qualificado no
pode desconhecer estas regras, desconhecer o significado de sinais sonoros, luzes e
marcas, no pode ter dvidas a respeito de quem tem obrigatoriedade de manobrar,
sobre as aes a serem tomadas e a responsabilidade entre embarcaes.
3.3 IALA
Em 09 de julho de 1957, os servios de sinalizao nutica de 20 pases
(International Association of Marine Aids to Navigation Lighthouse Authorities)
decidiram criar a Associao Internacional de Sinalizao Nutica (IALA), organizao
internacional dedicada aos estudos tcnicos e normativos, sem fim lucrativo.
O objetivo da IALA garantir que os navegantes encontrem, na sua rota,
auxlios necessrios e informaes que eles sejam capazes de reconhecer e interpretar
sem ambiguidade. A IALA contribui, com isso, para reduzir os riscos de acidentes,
assegurando, assim, uma maior segurana das pessoas e dos bens no mar,
protegendo o meio ambiente marinho.
Considerando, ao mesmo tempo, as expectativas dos navegantes, as evolues
da tecnologia e as necessidades e dificuldades dos organismos responsveis pelos
auxlios navegao, diferentes comisses trabalham, na IALA, com esse propsito,
buscando proporcionar novos e mais seguros sistemas de balizamento, de rdionavegao e de controle de trfego costeiro.
80
81
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83
Azimute
Clculos de azimutes e/ou observao de enfiamentos devem ser regulamente
feitos para determinar o erro da giro e o desvio da agulha.
Observao astronmica
Os oficiais encarregados de quarto de servio devem manter atualizados seus
conhecimentos de navegao astronmica, determinando periodicamente a posio do
navio por meio de observaes astronmicas.
Aterragens
Aps uma travessia, o oficial de quarto deve estar atento para as instrues do
plano de viagem em relao aterragem e chamar o comandante em caso de
qualquer dvida sobre a posio do navio.
84
85
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ECDIS
19
Fonte:www.blogmercante.com/2010/09/paulhallcentersindicato/
87
20
Fonte:proceedings.esri.com
88
21
22
raytheonanschuetz.com
salvadornautico.blogspot.com/.../ecdisacronimodeelectronicchart.html
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Cartas eletrnicas23
Uma Carta Digital de Navegao qualquer carta digitalizada com o objetivo de
ser apresentada num sistema de navegao em ambiente computacional, podendo ser
do tipo raster ou vetorial.
Vantagens:
.1 posio em tempo real;
.2 plotagem automtica da navegao;
.3 reduo da mo do homem nos clculos, minimizando erros;
.4 alerta de perigos navegao; e
.5 incremento sensvel na confiabilidade da navegao no caso de visibilidade
restrita.
Desvantagens:
.1 dificuldades de atualizao;
.2 dependncia de outros equipamentos; e
.3 necessidade de back-up independente do sistema ou carta em papel.
23
Fontes:www.mar.mil.br/dhn/.../cartas/car_eletronicas.htmlewww.slideshare.net/azvdo/cartaseletornicas
90
concomitante das cartas em papel. Caso haja um segundo ECDIS a bordo, como
dispositivo de reserva, fica dispensada a exigncia de dotao de cartas em papel.
As ENC j produzidas pela DHN cobrem grande parte dos principais portos e da
costa
brasileira.
As
mesmas
encontram-se
disponveis
para
aquisio
nos
91
24
Fonte:www.mar.mil.br/
92
25
Fonte:www.mar.mil.br/
93
94
A proa e a popa devem ser guarnecidas pelas suas respectivas equipes que
imediatamente aps guarnecerem seus postos devem avisar o passadio por meio de
seus VHFs.
As ordens de manobra via VHF devem ser precedidas do nome do navio para
evitar confuso e devem ser repetidas por quem as recebe para confirmar o
entendimento das mesmas.
A praa de mquinas deve acompanhar as manobras via VHF.
Todas as ordens cronometradas devem ser anotadas no bandalho, incluindo as
do telgrafo da mquina (se no houver registrador eletrnico).
Atracao
Devem ser tomadas as seguintes providncias nas manobras com cabos:
1 cabos de diferentes materiais no devem ser passados na mesma posio;
exemplo: lanantes de nilon e de polipropileno;
2 os cabos solteiros devem estar, preferencialmente, sob voltas falidas;
3 os cabos usados na amarrao no devem ser deixados na saia dos molites
ou cabrestantes;
95
4 sempre devem ser usadas bocas para a movimentao e/ou cambao dos
cabos da saia para o cabeo ou do cabeo para a saia; e
5 as manetes dos guinchos no devem ser travadas na posio de acionamento.
96
Desatracao
Antes de balancear a mquina, o oficial de servio deve constatar se o hlice
est claro, verificar a situao da escada de portal e se (no caso de navios tanques)
os mangotes foram desconectados e o cabo terra desconectado.
Verificar se o prtico embarcar pelo bordo de terra ou do mar, tomando as
medidas necessrias para o seu embarque.
A equipe de manobra na popa deve avisar imediatamente quando o hlice est
claro aps largar tudo.
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101
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103
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Praticagem
Figura 42 - Praticagem33.
33
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34
106
Navegao costeira
35
107
Navegao ocenica
36
108
37
109
38
110
39
111
Navegao no gelo
40
112
Passagem de servio
41
113
Chamando o comandante
42
114
43
115
44
116
Coliso
Figura 54 - Coliso45.
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46
118
Homem ao mar
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Fogo a bordo
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Alagamento
Figura 58 - Alagamento49.
49
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Busca e salvamento
50
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Abandono
Figura 60 - Abandono51.
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REFERNCIAS
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