Treinamento de Professores e Líderes de Crianças
Treinamento de Professores e Líderes de Crianças
Treinamento de Professores e Líderes de Crianças
REDE DE CRIANAS
Crianas conquistando as naes para Cristo.
Durante muito tempo a igreja teve a sua viso limitada no que diz respeito s crianas. A idia geral era
que deveria ter algum trabalho para elas porque vinham com os pais e, se ficassem no templo,
atrapalhariam o culto. Poucos eram os que viam nelas pessoas to importantes quanto quaisquer outras
da congregao e que mereciam respeito e ateno da mesma maneira que os outros.
A Viso Celular no Governo dos 12 veio mostrar que todos tm o seu lugar no Reino e tm a sua
importncia, desde o mais novo ao idoso. Todos precisam ser vistos de forma especial em suas
necessidades e no potencial que tm para oferecer ao crescimento do reino.
Dentro desta viso, esta Rede tem como proposta mostrar s crianas que Deus real, est presente
em suas vidas em todos os instantes, em todas as atividades que desenvolvem durante o dia, e, quando
dormem, esse mesmo Deus vela por elas.
A Rede trabalha com evangelismo nas clulas, alm de tratarmos da formao de carter. Temos cultos
semanais, especficos para crianas, onde todas as coisas, ornamentao, recepo, msicas,
ministrao, levam em conta prpria criana, buscando ensin-las a estar na casa do Senhor e ter
prazer em servi-lo.
Em breve teremos ainda os Encontros, que traro cura, libertao e batismo do Esprito Santo; alm de
outras atividades, como acampamentos, passeios e um trabalho social feito pelos lderes de clulas.
Jesus disse: "No impeais as crianas de virem a mim, pois delas o reino dos cus. E se no tiverem
o corao como o delas, no entraro no meu reino". No devemos impedir nossas crianas de
chegarem a Jesus. Quando achamos que so muito imaturas para aprender as coisas do reino, ou que
desperdiamos tempo e dinheiro, que o gasto sem retorno, quando olhamos para elas apenas como o
"futuro", estamos impedindo que elas cheguem at Jesus.
Temos um sonho: formar um exrcito de crianas cheias do Esprito Santo, adestradas na Palavra,
ousadas e destemidas, para saquear o inferno e implantar o reino de Deus na terra.
Conclamamos voc, amado irmo, a sonhar juntamente conosco, e a fazer esse exrcito marchar sobre
a terra.
Invista nas nossas crianas. Olhe para elas como lderes de xito, de sucesso, e voc ver a grande
diferena que isso far nas famlias e em todo o Ministrio. Contamos com voc!
Rede de Crianas
Moldando Vidas
Voc j viu o trabalho de um oleiro? Sua funo consiste em transformar uma massa disforme de argila em um
objeto de utilidade domstica ou em uma pea artstica.
Antes de criar um objeto, o oleiro tem que buscar a argila, coloc-la para secar, esmag-la, mo-la, peneir-la,
mistur-la com um outro barro e gua para criar uma massa homognea. Em seguida, essa massa ser colocada
no centro de um prato giratrio e com os dedos posicionados, externa e internamente, o oleiro levanta as paredes
da pea na forma e altura desejada.
A atividade de um oleiro requer muita dedicao e prtica. O caminho que conduz perfeio muito longo. A
tarefa de um oleiro dar forma a uma poro de barro com as mos e umas poucas ferramentas. Simples
descrever o processo, mas s quem bastante habilidoso e dedicado consegue executar eficientemente o
trabalho.
Querido professor, sua funo moldar vidas. Ao estar trabalhando Domingo aps domingo, conduzindo os
cordeirinhos do rebanho do Pastor Amado, do Rol do Bero aos Adolescentes, voc como um oleiro que, usado
por Deus, vai moldando as mentes pequenas para que se tornem semelhantes a Jesus.
Muitas vezes, esse no um trabalho fcil. No caso das peas de argila, algumas delas so facilmente moldadas e
ficam prontas em uma s etapa. Outras, mais trabalhosas; precisam de um processo longo, at ficarem prontas.
Algumas crianas so dceis e fceis de lidar. Outras, porm, exigem mais pacincia e tato. E so essas ltimas
as que mais precisam do trabalho abnegado do oleiro da Escola Bblica Dominical.
Os trabalhos de um oleiro nem sempre propiciam resultados imediatos. Algumas etapas so demoradas. Calma e
pacincia so qualidades que todo oleiro precisa ter. Assim ocorre tambm no desenvolvimento das crianas. Nem
sempre os professores podem ver os resultados de seus esforos. Porm, isso no deve desanim-los, mas
motiv-los a se dedicarem cada vez mais, e melhor.
Que Deus o abenoe, querido professor, querido lder, nessa nobre misso, a misso de moldar vidas!
Duas coisas, pelo menos, tm levado muita gente a perder o interesse pela escola dominical
hoje em dia, ou seja, a falta de criatividade do professor e dinmica das aulas. Professor: Faa
de sua aula algo interessante; seja criativo, gaste tempo nisso. Criatividade e dinamismo so, em
boa parte, o segredo do sucesso do professor eficaz.
necessrio que o professor da escola dominical veja seu trabalho como o ministrio que Deus
lhe deu e que, por isso mesmo, precisa ser realizado da melhor maneira possvel. "... o que
ensina, esmere-se no faz-lo" (Rm 12.7).
Devemos recordar sempre que quem converte uma pessoa no o professor e sim o Esprito
Santo de Deus
H imensa variedade de caminhos atravs dos quais as pessoas chegam a Deus, impossvel
determinar uma regra que se aplica a salvao de todos.
Fantoches
Cartes
Tudo mais que voc criar... Sempre com os pontos bsicos do plano de salvao
O CONVITE PARA A SALVAO
Apresentao da Histria
A Histria pode ser:
Lida: Quando dispomos de livros com bons textos ou ilustraes.
Contada: Ao narrar uma histria, o educador dever estar muito seguro em relao ao texto.
Representada: Quando o educador representa um personagem da Histria, inicia contando quem em
seguida desenvolve o enredo.
Ao se contar uma histria, deve-se da nfase voz, de acordo com as situaes apresentadas. Alm disso,
colocar-se altura das crianas facilitando, desta forma, a melhor visualizao das gravuras apresentadas.
A histria deve e pode ter continuidade nas outras atividades como, msica, artes plsticas e dramatizao.
Ilustrao da Histria
O Educador pode usar vrios recursos para ilustrar as histrias:
Flanelgrafo
Fantoches
EVA
Bonecos de sucatas
Mtodos visuais:
Histrias em seqncia: medida que a histria evolui, use uma srie de figuras para ilustr-la. Livros
de colorir so boas fontes de material; Cuidado com: temporizao (para que as figuras no sejam
apresentadas antes do fato), controle o interesse do grupo e no distraia a ateno deles dos pontos
importantes.
Quadros de Figuras ou palavras: A chave aqui o elemento surpresa (o que ser acrescentado depois?).
Figuras misteriosas: medida que a histria contada v desenhando uma srie de linhas e formas sem
sentido at que as linhas se formem objetos reconhecidos que do nfase a partes da histria. (Simplifique o
trabalho fazendo o trao a lpis, bem claro, antes. Certifique-se que o quadro e o desenho so grandes o suficiente
para ser vistos por todos. Falar e desenhar ao mesmo tempo mais complicado que parece; conhea bem a
histria e pratique antes).
Acrsticos: podem ser usados durante a lio preenchendo com as palavras no correr da histria. (ex. escreva
JESUS no quadro; a medida que a histria continua escreva: Jos no J de Jesus, Esteve no E de Jesus, etc...).
Mtodos dramticos
Ao contar uma histria, lembre-se que suas expresses faciais e gestos so to importantes como o tom e o som
da sua voz. Aprenda a exagerar emoes, desenvolva diferentes vozes e personalidades, conte histrias em
"bumerangue", isto voc dialoga com voc mesmo.
Histria narrativa. O professor assume a postura de observador, testemunha, at as vezes usando uma fantasia.
Ajude as crianas a "estar l" com voc, ver atravs dos seus olhos.
Esquetes ou quadros vivos. A histria toda ou partes so encenadas.
Entrevista: onde o professor entrevista um personagem convidado (requer 2 pessoas ou voc e 1 boneco)
Bonecos e fantoches. Existem diversos tipos de fantoches. Os mais simples podem ser feitos a partir de
uma meia ou saco de papel ou simplesmente recortando silhuetas e colando-as a palitos de picol.
Cada fantoche deve ter uma personalidade clara (ex. nervoso, tmido, orgulhoso..) e tambm uma voz que
no devem mudar durante a histria.
No use fantoches apenas para narrar a histria; converse com o boneco ou faa com que atuem.
Tome cuidado ao usar fantoches em um teatro, para que eles no caiam da cena, a medida que seus braos
cansem e para que sua voz alcance a platia. Cuidado com movimentos fora de sincronia, dilogos muito
complexos e excesso de objetos e cenrios. Mantenha contato visual (olhar) entre os fantoches e entre
fantoches e crianas. Nunca faa o apelo usando o fantoche porque ele no tem vida prpria e a criana
deve ser conduzida a Cristo atravs do educador.
Cuidados gerais:
Atente para moralizao: Ns estamos tentando comunicar o amor de Deus para pecadores e no morais
ou "faas" e "no faas". No confunda o evangelho com a sabedoria da idade ou conselhos paternais.
Atente para possveis erros de interpretao dos objetivos da lio. Cuide para no pegar as histrias
literalmente ou carreg-las com outras conotaes em detrimento da mensagem.
Psicologia da Criana
Crianas de 1 e 2 Anos
Est experimentando seu corpo e seus limites, por isso corre e salta de forma desequilibrada.
Fica encabulada na presena de estranhos.
Brinca e conversa sozinha.
Gosta de andar de carro, de bater palmas, de msicas.
Obedece a ordens simples.
Gosta de livros com figuras.
Conhece o mundo atravs dos rgos e dos sentidos, especialmente a boca.
Gosta de brinquedos coloridos de cubos e jogos de encaixe.
Aprende por repetio e por imitao.
Deve-se contar a mesma histria quatro vezes de maneiras diferentes.
Ateno: 3 minutos.
Caractersticas Espirituais
Crianas de 3 e 4 Anos
A criana aprende atravs da repetio; deve-se contar a mesma histria trs vezes.
E utilizar material concreto.
Conversa consigo mesma.
egocntrica considera-se o centro do mundo.
Gosta de cantar, danar e dramatizar histrias.
curiosa quer saber sobre tudo.
a idade do No.
Busca limites para suas aes.
Ateno 5 a 10 minutos.
Caractersticas Espirituais
Crianas de 5 e 6 Anos
Caractersticas Espirituais
Anotaes
Referncias Bibliogrficas
montesiao@montesiao.pro.br
Livro CEBI Helenita Borja
Sementinha
www.ministeriadacriana.com.br