Rubem Alves e Suas Contribuições para A Educação1 PDF
Rubem Alves e Suas Contribuições para A Educação1 PDF
Rubem Alves e Suas Contribuições para A Educação1 PDF
Introduo
Trabalho elaborado na disciplina Didtica e Teorias Pedaggicas (3144) ministrada pela professora-doutora
Erica Piovam de Ulha Cintra, do curso de Pedagogia, da Universidade Estadual de Maring.
Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Nmero 1. Maring: UEM, 2012
Objetivos
Este trabalho tem por objetivo retratar um pouco da vida de Rubem Alves. Deste modo
destacaremos os seus trabalhos, a repercusso e contribuies que os seus ensinamentos
trazem para o campo educacional. Realizaremos a exposio de seus pensamentos,
concepes e linhas de pensamento. Portanto, nosso propsito maior ampliar os
conhecimentos dos nossos colegas da universidade ao apresentar esse autor que, considerado
como humanstico e pedaggico, proporciona um diferencial de grande relevncia nos cursos
de formao de professores.
Metodologia
A partir de um trabalho proposto pela professora que foi apresentado em sala de aula
que se deu a origem do presente artigo. Num primeiro momento, realizamos uma pesquisa
bibliogrfica em sites, livros e etc., buscando informaes sobre o autor a fim de sistematizlas e organiz-las da melhor maneira possvel para que fosse apresentada, de forma clara e
objetiva sala, uma parcela de eventos importantes da vida pessoal do autor. Posteriormente
desenvolvemos um trabalho escrito contendo as informaes mais relevantes, e por meio de
apresentao oral com o auxlio de slides apresentamos para a turma no s a vida, mas a obra
de Rubem Alves e sua contribuio para a educao.
Visto que a temtica interessante, despertou a curiosidade das alunas em desenvolvla mais a fundo.
Resultados
Rubem Alves nasceu no dia 15 de setembro de 1933, em Boa Esperana, sul de Minas
Gerais. Essa cidade conhecida pela famosa serra, que foi imortalizada por Lamartine Babo e
Francisco Alves na msica "Serra da Boa Esperana".
Como ele no tinha amigos buscou consolo na religio, sendo assim bem sucedido
iniciou a sua carreira na igreja como pastor em uma pequena cidade no interior de Minas.
Acusado pelas autoridades da igreja presbiteriana como revolucionrio em 1968, foi
perseguido pelo regime militar, assim abandou a igreja presbiteriana e retornou com sua
famlia para os Estados Unidos, para fugir das ameaas que recebia. L, torna-se Doutor em
Filosofia (Ph.D.) pelo Princeton Theological Seminary.
Sua tese de doutoramento em teologia, A Theology of Human Hope, publicada em
1969 pela editora catlica Corpus Books , no seu entendimento, um dos primeiros brotos
daquilo que posteriormente recebeu o nome de Teoria da Libertao (JNIOR, 2008). De
volta ao Brasil, por indicao do professor Paul Singer, conhecido economista, contratado
para dar aulas de Filosofia na Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras de Rio Claro (SP). No
ano de 1973 foi transferido para a Universidade Estadual de Campinas- UNICAMP, para
atuar como professor-adjunto na Faculdade de Educao. No prximo ano ele se torna
Assim como Nietzsche, ele adora os estmagos exigentes que escolhem o que comem
e vomitam o que no querem, s fica o essencial. J os estmagos de urubu, como ele diz, no
so bons porque engolem tudo o que veem pela frente, digerem tudo. Os cursinhos de
vestibular e os prprios exames vestibulares so banquetes de urubu, exemplifica.
O autor fala que o fracasso da educao brasileira pode ser visto como um sinal de
esperana se comparado a um estmago exigente. Se estiver vomitando tudo, porque sabe o
que bom, sabe que precisa melhorar o cardpio. O pior seria se a nossa educao aceitasse
tudo, feito urubu.
Desde cedo as crianas j aprendem que o tempo se divide em tempo de aflio e
tempo de alegria, tempo de escola e tempo de frias, tempo de dor e tempo de prazer. Tem
escolas que devoram as crianas em nome de rigor, de ensino apertado, de boa base, de
preparo para o vestibular. Ningum pensa em boa base em termos de prazer, alegria, esprito
comunitrio, sentimentos generosos e humanistas, sensibilidade artstica entre outros. O que
se v uma angstia geral e uma procura por escolas que apertam e desenvolvem o esprito
individualista de competio e de deixar o outro para trs, como o exemplo do vestibular:
conhecimentos e os leva para a vivncia da escola, e inserido na prtica escolar este aluno
desaprende e reaprende de forma cientfica tudo aquilo que havido conhecido sem a
interveno de seu professor.
Por meio deste processo, Vygotsky apresenta uma nova perspectiva sob a
aprendizagem analisando que dessa maneira o professor leva a criana a pensar e explicar as
questes, pois o professor trabalha com o aluno sendo um interventor de seu conhecimento.
Concluses
Aps a pesquisa feita, foi possvel coletar as informaes mais proeminentes sobre a
histria de vida de Rubem Alves e suas colaboraes para com a educao, deste modo
fazendo tambm um paralelo com a teoria histrico-cultural de Vygotsky que adicionamos
posteiormente. Foi possvel perceber que mesmo que Alves no escreva de forma direta para a
educao, seu trabalho acaba se voltando para a mesma, devido a sua abordagem humanstica
e espiritualista da educao.
Segundo ele, o professor deve ser o mediador do conhecimento no processo de ensinoaprendizagem, fazendo com que o aluno aprenda a descobrir o mundo, para que se tenha
paixo naquilo que se est aprendendo. Prope que o educador olhe para cada aluno e suas
respectivas especificidades, pois ele est lidando com humanos e no com nmeros abstratos.
Por isso, entendemos que Rubem Alves seja uma boa referncia aos educadores a refletirem o
seu fazer pedaggico e o dia a dia da atividade escolar.
REFERNCIAS:
LIBNEO, J. C. Vygotsky, Leontiev, Davydov trs aportes tericos para a teoria histricocultural e suas contribuies para a didtica. Revista Brasileira de Educao. Set /Out /Nov
/Dez. 2004. n 27. Disponvel em: <http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n27/n27a01.pdf>. Acesso
em: 05 de agosto de 2012.
Pensadores da educao, Rubem Alves. Disponvel em: <http://www.pedagogia.seed.
pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=47>. Acesso em: 09 de agosto de 2012.