Apostila Micologia
Apostila Micologia
Apostila Micologia
APOSTILA
CURSO DE MICOLOGIA
1.- Introduo
Generalidades
REINO EUMYCOTA
(De Hoog et al 2000)
Divises
Zygomycota
Chytridiomycota
Ascomycota
Basidiomycota
Procedimento da coleta
E.- Mucosas.
i- Mucosa oral.
As amostras devem ser obtidas por raspado da superfcie epitelial
acometida, empregando esptula ou bisturi rombo esterilizado. Na candidase oral
em que se verificam placas esbranquiadas, o material pode ser colhido com
swab estril, ou ala de platina, colocar em tubo esterilizado contendo soluo
salina.
v- Mucosa perianal.
Pode apresentar leses esbranquiadas ou ulceradas de aspecto
10
11
i- Escarro.
Amostras
de
escarro
so
coletadas
aps
prvia
lavagem
bucal
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B.- Bipsia.
Devem ser obtidas amostras representativas da patologia suspeita. O
material deve ser dividido em dois frascos estreis diferentes, um contendo formol
ao 0.4% e outro contendo soluo salina, destinados ao exame histopatolgico e
micolgico, respectivamente.
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E.- Sangue
Realizar assepsia do sitio escolhido para puncionar com lcool 70 %
esperar 5 segundos e aplicar soluo de Iodo-povidine a 10%, coletar de 8 a 10 ml
de sangue venoso (adultos) e de 1 a 3 ml (crianas), para cada frasco coletado.
Terminada a puno retirar a agulha trocando-a por uma nova, inocular o sangue
no frasco enviando de imediato ao laboratrio.
Nmero e intervalo das amostras:
-Suspeita de septicemia: colher duas amostras de sangue de diferentes locais com
intervalo de uma hora.
-Febre de origem desconhecida: colher duas amostras com intervalo de uma hora.
Se forem negativos, aps 24 a 36 h, colher as outras duas amostras com intervalo
de 1 hora.
F.-Urina
A assepsia com gua e sabo da regio genital deve ser rigorosa pudendo
aps lavar com povidine, enxugar com gua estril e secar com gaze estril. (sexo
masculino retrair o prepcio e lavar a zona do glande e meato urinrio)
Coletar 10 ml de urina do segundo jato urinrio (sexo feminino afastando os
grandes lbios) em frasco esterilizado.
Crianas: Fazer assepsia rigorosa dos genitais e regio perianal com gua
e sabo, colocar o coletor urinrio adequado segundo sexo, uma vez obtida a
amostra mandar o coletor fechado ao laboratrio. (o coletor dever ser trocado a
cada 30-40 minutos caso a criana no tenha urinado)
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G.- Fezes.
Aproximadamente 20g de fezes recm emitidas devem ser coletadas em
frasco esterilizado e enviadas rapidamente ao laboratrio. Para cultivo de
vigilncia, utiliza-se swab anal.
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Tcnica:
Colocar parte do material biolgico a ser estudado sobre lmina limpa,
adicionar uma a duas gotas de KOH a 20%, cobrir com lamnula e flambar
ligeiramente.
As lminas previamente marcadas sero colocadas em cmara mida,
overnight a 4 C e posteriormente se realizar a
microscpica.
segunda observao
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19
Amostra clnica
Pitiriase
Versicolor
Escamas
Pele
de
Tinha negra
Escamas
Pele
de
Piedra negra
Cabelo
Piedra
branca
Plos
regio
genitais,
axilares, etc.
Cabelo com raz
Dermatofitos
e do couro
cabeludo
Dermatofitos
Meio de Cultura
Agentes
etiolgicos
Te tempo
de
incubao
Clulas
leveduriformes gar bile de boi Malassezia furfur 37C durante
esfricas ovaladas com ou adicionado de azeite
7 dias
sem brotamento e filamentos de oliva
curtos septados.
Hortae werneckii 25C durante
Hifas
escuras
septadas, Sabouraud-dextrose
irregulares.
gar**;
Lactrimel
20 dias
gar**
Piedraia hortae 25C durante
Ndulos marron - escuros, Sabouraud-dextrose
formados por artrocondios gar**.
30 dias.
escuros; ascos com 2 a 8
ascosporos tpicos
Trichosporon
Ndulos claros, formados por Sabouraud-dextrose
25C durante
artroconids
claros
e gar**;
Lactrimel spp
7 dias
blastocon.
gar**
Microsporum
Artrocondios
refringentes Sabouraud-dextrose
25C durante
ectothrix,
endothrix
ou gar**;
Lactrimel spp,
15 a 30 dias
Trichophyton
ectoendothrix.
Parasitismo gar**. Mycosel
spp.
fvico
Sabouraud-dextrose
20
15 a 30 dias
25C durante
15 a 30 dias
21
Escamas
lmina interna
da unha e do
arco
periungueal
Crostas,
secreo
ou
pus.
Esporotricose
Secreo
pus
Eumicetoma
Secreo
pus
Rinosporidiose
Descarga nasal
ou tecido do
plipo
Material
de
leso queloides
Lobomicose
Candida
albicans, 25C durante
Clulas
leveduriformes Sabouraude/ou pseudohifas
dextrose gar**; Candida spp.
7 a 15 dias
Lactrimel gar**
Phialophora
spp, 25C durante
Sabourauddextrose gar**; Cladosporium spp, 20 dias
Rhinocladiella spp.
Lactrimel gar**
Fonsecaea spp.
Sabourauddextrose gar**;
Lactrimel gar**.
Sabourauddextrose gar**;
Lactrimel gar**.
25C e 37 C
durante 20
dias
Madurella spp (gros 25C durante
escuros),
20 dias
Pseudallescheria
boydii (gros claros),
Acremonium spp, P.
romeroi
Rhinosporidium
seeberi
Sporothrix schenckii
Glenosporella loboi,
Loboa loboi, P. loboi
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Zigomicose
subcutnea
Paracoccidioido
micose
Histoplasmose
25C durante
20 dias
25C e 37C
durante 30
dias
25C e 37C
durante 30
dias
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Cryptococcus
L.C.R., escarro, Clulas
leveduriformes Sabouraudpus, etc
esfricas com cpsula dextrose
gar*; neoformans
grande (em observao Lactrimel gar**.
com tinta da China)
Candida
albicans,
Raspado
Clulas leveduriformes ou Sabouraudpseudohifas
dextrose
gar*; Candida spp.
mucosa,
Lactrimel gar**.
biopsia,
escarro, etc.
Aspergillus niger, A.
Otomicose
Pseudomembra Filamentos com ou sem Sabouraudna com pontos cabeas aspergilares ou dextrose gar**; Fumigatus,
spp,
de cores ou clulas leveduriformes e Lactrimel gar**. Aspergillus
Candida
albicans,
massa
em pseudohifas
etc..
migalha de po
* Meio adicionado de Cicloheximida e cloranfenicol.; ** Meio adicionado de cloranfenicol
Candidase
37C durante
15 dias
37C durante
15 dias
25C durante
15 dias
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MICOSES
SUPERFICIAIS:
PITIRIASES VERSICOLOR
TINHA NEGRA
PIEDRA NEGRA
PIEDRA BRANCA
MICOSES
CUTNEAS:
DERMATOFITOSES
CANDIDIASES
MICOSES
SUBCUTNEAS:
ESPOROTRICOSE
CROMOBLASTOMICOSE
MICETOMAS
RINOSPORIDIOSE
ENTOMOFTOROMICOSE
MICOSE DO JORGE LOBO
MICOSES SISTMICAS:
PARACOCCIDIOIDOMICOSE
BLASTOMICOSE
HISTOPLASMOSE
COCCIDIOIDOMICOSE
MICOSES
OPORTUNSTICAS:
ZIGOMICOSES
HIALOHIFOMICOSE
FEOHIFOMICOSE
CANDIDIASE
CRIPTOCOCOSE
ASPERGILOSE
PNEUMOCISTOSE
LEVEDUROSES
Micoses superficiais
Os agentes de micoses superficiais, formam um grupo heterogneo de
fungos que no sensibilizam o indivduo, no provocam reaes alrgicas a
distancia como os agentes de micoses cutneas.
25
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PELE
UNHAS
ENDTRICA
Microsporum
+(raro)
Epidermophyton
T.mentagrophyte
T.rubrum
+ (raro)
T. verrucosum
T.tonsurans
T.shoenleinii
T.violaceum
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Candidases
So causadas primordialmente por C. albicans, embora outras espcies de
Candida estejam se tornando cada vez mais importantes como agentes
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de comprometimento imunolgico e
Micoses subcutneas
Os agentes de micoses subcutneas, tem habitat no solo. Podem ocorrer
micoses subcutneas quando h traumatismo por espinhos ou outro tipo de
vegetao ou materiais contaminados por fungos. Os organismos alojam-se na
pele e passam a produzir infeco localizada na pele e no tecido subcutneo e s
vezes nos linfonodos da regio. Raramente a infeco se se dissemina. As leses
subcutneas caracterizam-se pela cronicidade de reas duras, nodulosas,
crostosas e ulceradas. Que no cicatrizam e periodicamente produzem
exsudao. Os membros inferiores, sobretudo os ps, so muitas vezes
comprometidos, visto que seu contato com espinhos e outros vegetais mais
freqente.
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brasiliensis,
Nocardia
otitidiscavarium,
Actinomadura
madurae,
30
progressivo
lento.
Geralmente
paciente
no
apresenta
imunodepresso
Agentes envolvidos pertencentes aos gneros Conidiobolus e Basidiobolus.
Doena de Jorge Lobo dermatose que provoca leses tipo quelides com
ausncia de comprometimento visceral, ausncia de adenopatia satlite, longa
evoluo do processo. Nem sempre as leses cutneas assumem aspecto
puramente queloidiano ao lado e leses papulosas, nodulares, verrucosas, e
tuberosas podem ocorrer.
Agente etiolgico, Lacazia loboi (Loboa loboi) ainda no cultivado.
Micoses sistmicas
Os fungos que causam micoses sistmicas vivem em forma saprbia no
solo. Alguns animais de vida silvestre so reservatrios importantes. Os indivduos
podem desenvolver a doena principalmente por inalao de propgulos.
31
fungos
so
taxonomicamente
heterogneos:
Histoplasma
doena
tem
semelhanas
com
tuberculose,
coccidioidomicose,
32
Micoses oportunsticas
A maioria dos fungos que produzem micoses oportunsticas so saprfitos
do meio ambiente, de crescimento rpido, normalmente inalado. Esses
organismos geralmente no so patognicos, mais atuam como patgenos
oportunistas. O indivduo que apresenta algum tipo de depresso imunitria em
decorrncia
de
doena
ou
em
especial,
do
uso
de
medicamentos
33
Infeces
causadas
por fungos
demceos
que
Cladosporium
spp.,
Epicoccum
spp.
Nigrospora
spp.
causa
ceratomicose e alergias.
do
gnero.
Aspergilose
disseminada,
doenas
pulmonares,
34
Penicillium
spp.
causam
ceratomicose,
peniciliose,
otomicose,
pulmonares.
Na
disseminao
ocorre
infeco
hepato-esplnica,
35
Leveduroses por:
36
37
Tcnica de esgaramento:
Utilizada para identificao micromorfolgica de fungos filamentosos. Com
ala de platina em L, retirar um fragmento da colnia, colocar em lmina com una
gota de lactofenol azul de algodo e com auxilio de agulhas esgarar bem. Cobrir
com lamnula, comprimir levemente e observar ao microscpio com aumento 10X
ou 40X.
Cultivo em lmina.
Nesta tcnica as estruturas permanecem devem permanecer ntegras e o
meio utilizado pode ser Sabouraud dextrose gar, batata gar, lactrimel gar
ou V8.
Esterilizar placas de Petri com uma lmina no interior, papel de filtro e
lamnula.
Colocar o meio de gar em placa. Deixar solidificar.
38
Lamnula
Lmina suporte
Umedecer com 4 ml
de gua esterilizada
gar batata
Lmina para
microcultivo
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a) Colnias leveduriformes
b) Colnias filamentosas
40
l - ISOLAMENTO
1 - Princpio:
Freqentemente as leveduras crescem com bactrias em cultura, ou pode
haver o desenvolvimento de mais de uma espcie de levedura no mesmo cultivo.
Para a correta identificao das leveduras essencial utilizar culturas puras. O
primeiro passo portanto, consiste na purificao dos cultivos.
2 - Material utilizado:
- gua destilada esterilizado
- ala de platina
- cultivo de levedura a ser identificada
- placas de Sabouraud dextrose gar com cloranfenicol
3 - Tcnica:
Preparar uma suspenso da colnia em gua destilada esterilizada de
acordo com o no 3 da escala de MacFarland. Com o auxlio de uma ala de platina
semear em estrias em placa de Sabouraud dextrose gar com cloranfenicol.
41
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1 - Princpio:
Esta uma prova presuntiva para Candida albicans. O tubo germinativo
formado dentro de 2 horas por C. albicans, mas outras espcies, como Candida
tropicalis podem produzi-lo aps 3 horas. Aproximadamente 95% das amostras de
C. albicans so positivas.
O tubo germinativo difere da pseudo-hifa por no ser septado, apresentar
paredes paralelas e no possuir constrio na sua extremidade abaulada.
2 - Material utilizado:
- 0,5 mL de soro humano, de cavalo, de carneiro, etc.
- pipetas Pasteur
- lminas
- lamnulas
3 - Tcnica:
Semear cultivo de 24-48 horas, em tubo contendo 0,5 mL de soro. Incubar a
37C durante duas horas. Adicionar uma gota da suspenso com pipeta Pasteur
em lmina e cobrir com lamnula. Examinar ao microscpio com objetivas de 10 x
e 40x.
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1 - Princpio:
Observar
a existncia
ou
no
de filamentao,
produo
de
pseudohifas.
Algumas
leveduras
ascosporadas
apresentam
2 - Material utilizado:
- Cultivos de 24-48 horas
- gar fub
- Placas de Petri (90x15 mm)
- Ala de platina com extremidade retilnea
- Lamnulas esterilizadas
3 - Tcnica:
Fundir o meio de gar fub e verter sobre placa de Petri. Aps a
solidificao, com o auxlio de uma ala de platina, fazer 3 estrias finas, paralelas
na superfcie da placa e cobrir com lamnula esterilizada. Incubar a 25C, durante
48-96 horas. Examinar ao microscpio, com objetivas de 10 x e 40x.
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4 - Observao ao Microscpio:
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1- Princpio
O teste de assimilao indica a habilidade de uma levedura para utilizar um
composto na presena de oxignio. Cada espcie possui seu padro prprio de
assimilao. Essas provas so muito sensveis e teis para a identificao das
leveduras.
Esto
condicionados
fatores
de
permeabilidade,
sistemas
2- Material utilizado
- Cultivo de 24-48 horas
- Meio C
- Meio N
- Placas de Petri 150 x15 mm esterilizadas
- Placas de Petri 90 x 15 mm esterilizadas
- Fontes de carbono (dextrose, maltose, sacarose, galactose, lactose,
trealose,
ramnose, inulina,
inositol)
3- Tcnica
Preparar suspenso da levedura ajustando a turbidez de acordo com o
padro 5 da escala de MacFarland. Fundir os meios C e N e estabiliz-los em
banho Maria a 50C durante a realizao da prova. Para verificar a assimilao de
46
4- Leitura
Gli Gal Mal Sac Lac Raf Tre Mel Ra Dul Ino Cel Inu Ma Xil
m
n
KN Pep
O3
1- Princpio
A habilidade de uma levedura para fermentar um determinado acar
depender da presena ou ausncia de um sistema de transporte que permitir a
absoro do acar a baixas tenses de O2
e da presena de um sistema
2- Material
- Cultivos de 24-48 horas
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3. Tcnica
Preparar uma suspenso de leveduras (turbidez de acordo com o padro 5
da escala de MacFarland). Inocular 200l da suspenso em tubos de ensaio
contendo os respectivos carboidratos. Incubar a 37C por 24-72 horas. Realizar
leitura observando a produo de cido (mudana de cor do meio) e gs
(formao de bolha no interior do tubo de Durhan). A observao da prova vlida
at 20 dias aps a realizao da mesma.
4- Leitura
Acar
Gs
Dex
Malt
Sac
Lac
Galac
Treal
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1- Princpio
prova complementar de grande utilidade para confirmar a identificao de
algumas leveduras. Por exemplo, Cryptococcus spp., Trichosporon spp. e
Rhodotorula spp. O dermatfito T. mentagrophytes so urease positivos.
2- Material
-Cultivo de 24-48 horas
-Meio de uria de Christensen
3- Tcnica
Semear cultivos de 24-48 horas na superfcie do meio de uria de
Christensen. Incubar temperatura de 30C durante 24-48 horas e observar a
viragem do indicador.
4- Leitura
Vermelho = positivo
Amarelo = negativo
II - Produo de Cpsula
1- Princpio
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2- Material
-Cultivo da levedura-problema
-Lmina
-Lamnula
-gua destilada esterilizada
-Tinta da China
3- Tcnica
Aps homogeneizar a levedura com uma gota de gua destilada e uma
gota de tinta da China sobre uma lmina, sobrepor uma lamnula e observar ao
microscpio.
4- Leitura
As preparaes positivas iro mostrar a presena de uma rea clara, a
cpsula, em torno da clula leveduriforme, sobre um fundo negro.
1- Princpio
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2- Material
-Meio de gar-niger
-Ala de platina
-Cultivo da levedura-problema
3- Tcnica
Semear a levedura-problema em placa contendo meio de gar-niger, pelo
mtodo do esgotamento. Observar o crescimento da levedura na placa incubada a
37oC.
4- Leitura
A colnia de C. neoformans apresenta colorao marrom ou negra.
1- Princpio
Algumas espcies de leveduras formam ascos, que alojam esporos
sexuados, as ascosporas. A observao dessas estruturas importante para a
identificao da levedura. Para estimular a produo de ascosporas necessrio
cultivar o isolado em meios especiais
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2- Material
-Cultivo da levedura-problema
-Placa contendo meio de Gesso, ou V-8.
-Ala de platina
-Bateria de Ziehl Nielsen
-Lmina
3- Tcnica
Semear a levedura-problema em meio de apropriado e incubar a 37C ou
temperatura ambiente, de acordo com a exigncia do isolado. Aps 5-7 dias,
realizar esfregao em lmina, corar pela tcnica de Ziehl Nielsen e observar ao
microscpio com objetiva de 100 x.
4- Leitura
Examinar a forma e tamanho dos ascos e ascosporas e o nmero de
ascosporas em cada asco.
52
4. Artrocondios:
So
elementos
retangulares
de
paredes
grossas
formados por fragmentao das formas
cilndricas dos fungos previa diviso do
material gentico.
53
Estrutura
de
54
Reproduo
Disposio
Estruturas
Assexuada
Externa
Condios, picnidiocondios
Interna
Sexuada
Externa
Interna
cleistotcio,
Esporangisporos
Basidisporos
Ascos
simples,
ascostroma,
peritcio,
apotcio.
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T. mentagrophytes
Microsporum gypseum
Epidermophyton floccosum
T. tonsurans
Microsporum canis
56
Fusarium spp
Phialophora spp
Penicillium spp
Rhizopus spp
Cladosporium spp
Mucor spp
Fonsecaea pedrosoi
57
Alternaria spp
Sporothrix schenkii
brasiliensis
Curvularia spp
Nattrassia mangiferae
Histoplasma capsulatumParacoccidioides
25
25
25
37
37
37
58
Ellis D.H. Clinical Mycology. The human opportunistic Mycoses. P. Fazer Inc.
Guillinham Printers Pty. Ltd. Australia 1994.
Hoog G.S. et al
Lacaz C.Z.; Porto E.; Martin J. C. Micologa Mdica: Fungos, actinomicetos e algas
de interese mdico 7 de. So Paulo: Sarvier, 1984.
Richardson M.D. & Warnock D.W. Fungal Infection. Diagnosis and managment.
Blockwell Scientific publication, london. 1er ed 1993.
59
60
Autores
Agenor Messias Junior
Arnaldo Lopes Colombo
Eugenio Reyes Arenas
Olga Fischman Gompertz
Patrcio Godoy Martinez
Victor Silva Vargas
Colaboradores
Cledja Soares deAmorim
Edma Helena de Oliveira
Fabiane Camargo G. Nunes
Leila Paula de Almeida
Luis Zaror Cornejo
Marly Forjaz
Zelinda Maria Nakagawa
61
MICOLOGIA INTRODUO:
Microrganismos Eucarioticos:
Fungos, Algas e Protozorios
Assim como os microrganismos procariticos, os microrganismos eucariticos
possuem uma ampla variedade de formas e processos celulares. Eles podem ser
divididos em trs principais grupos: os fungos, as algas e os protozorios.
Existem literalmente milhares de espcies de micrbios eucariticos. Micologistas,
ficologistas e protozoologistas tm tentado colocar ordem neste caos aparente
(que pode ser tambm chamado de diversidade). Neste sentido, os pesquisadores
criaram esquemas de classificao especficos para os seus respectivos grupos
de micrbios. Estes esquemas auxiliaro na compreenso das diversas formas de
microrganismos eucariticos, que sero o objeto de estudo deste capitulo. Os
organismos includos so representantes destes trs grupos principais. Voc vera
que a classificao de um organismo particular em uma categoria no significa
necessariamente que este organismo permanecera nela para sempre. De um
modo geral os microrganismos eucariticos so fascinantes devido a seu ciclo de
vida complexo, sua morfologia varivel, seus mtodos alternativos de reproduo,
seus efeitos como agente de doenas como fonte de interesse econmico e seu
papel no ambiente.
Classificao dos Fungos
Os fungos so organismos eucariticos no-fotossintticos. Com algumas
notveis excees, os fungos possuem parede celular - diferentemente das
clulas animais. Eles obtm seu alimento por absoro e no possuem clorofila.
Enquanto muitos fungos so unicelulares, alguns so multicelulares e
macroscpicos. Como um grupo, os fungos formam esporos, que so dispersos
por correntes de ar.' Alguns dos fungos mais primitivos so amebides, enquanto
outros movem-se por meio de flagelos.
A classificao dos fungos baseia-se primariamente nos seguintes critrios:
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63
64
de
fungo
inferiores
Hyphochytridiomycetes,
65
66
terrestres: Zygomycetes,
67
68
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MICOLOGIA
Conceito
1. No sintetizam clorofila;
2. No tem celulose em sua parede celular, exceto alguns fungos
aquticos;
3. No armazenam amido como substncia de reserva.
71
Como parasitas encontrados vegetais, animais e homem, causandolhes prejuzos, variam intensidade de acordo com as diferentes
espcies. Parasitismo pode ser de carter obrigatrio, facultativo ou
ocasional.
IMPORTNCIA
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IMPORTNCIA
IMPORTNCIA
IMPORTNCIA
Fungos txicos por ingesto - intoxicaes (micetismos) Cantharellus aurantiacus, Lactarius tormentosum, Amanita
phaloides, etc.;
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MORFOLOGIA
Uni ou pluricelulares;
Unicelulares morfologia variada, microscpica e macroscopicamente diferentes espcies, unidade fundamental - blastos - reproduzem
assexuadamente gemulao, brotamento ou cissiparidade, tendo em
si caractersticas necessrias a reproduo e ao crescimento do
fungo, conhecidos como leveduras;
MORFOLOGIA
Fungos pluricelulares, mais de uma clula - conjunto destas clulas hifa ou filamento miceliano - formas diferenciadas - parte vegetativa responsvel crescimento; parte reprodutiva - responsvel reproduo,
produo esporos formados via sexuada ou assexuada, diretamente
da hifa, ou de estruturas diferenciadas destas;
ESPOROS
Os esporos podem ser classificados, pela sua origem, pelo seu tamanho ou
pelo local onde foram originados.
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Oosporos
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Reproduo
GAMETNGIOS
FEMININOS
MASCULINOS
Tipos de esporos:
-zigosporos: as extremidades das hifas prximas fundem-se, ocorre
meiose e desenvolvem-se os zigosporos.
-ascospros: 4-8 esporos se formam no interior de uma clula
especializada, o asco, na qual ocorreu meiose.
-basidiosporos: aps a meiose, 4 esporos geralmente se formam na
superfcie de uma clula especializada, o basdio.
-oosporos: resultantes da unio dos elementos sexuados desiguais, o
oognio e o anterdeo .
BASIDISPOROS
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BASIDISPOROS
ESPORNGIFORO
BLASTOSPORO
CLAMIDIOSPOROS
Fisiologia e nutrio
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Habitat
Terminologia
1. Quanto localizao:
Citomicose, dermatomicose, onicomicose (unhas), oftlamomicose,
tricomicose (plos), micose pulmonar, etc.
2. Quanto ao fungo:
Aspergilose, tricofitose, microsporose, candidase, histoplasmose.
3. Quanto ao nome popular:
Favo, tokelau, chimber, sapinho, p-de-atleta, unheiro.
FATORES QUE INFLUENCIAM NO SURGIMENTO DE MICOSES
1. Externos: dieta alimentar, indumetria, profisso, esportes, idade, hbitos
higinicos.
2. Internos: leses pr-existentes, alteraes metablicas como diabetes, uso
de antibiticos (causam imunodepresso), uso de hormnios, uso de corticides,
AIDS, etc.
Micoses de importncia mdica
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