Reflexões Nos Salmos
Reflexões Nos Salmos
Reflexões Nos Salmos
Apresentao
O Tema para este terceiro trimestre Reflexes nos
Salmos. Desta forma, estaremos dando continuidade
aos estudos iniciados no livro potico em 2004, 2008
e 2011. Assim, poderemos estudar a
todos, haja vista sua extenso, composta de 150 captulos.
Se empenharmos em buscar
diligentemente no seu contedo as
verdades pilares para o nosso enlevo
espiritual, certamente encontraremos
um rico tesouro, pois foram escritos
em forma de cnticos, expressando
o sentimento mais profundo da alma
dos escritores inspirados. So livros
que escondem, na sua linguagem, ensinos profundos.
Neles, revela-se a Pessoa bendita de Jeov e mostra-nos
claramente seus atributos.
O nosso desejo sincero que todos os leitores desta
revista Crescimento Bblico usufruam ao mximo das
bnos daquele que : auxlio, maior bem, criador, rei,
fortaleza, remidor, juiz, vitria, Deus, fora, sustentador
e libertador.
DEPARTAMENTO DE EDUCAO CRIST
SUMRIO
Salmo 4
1 - Responde-me quando clamo, Deus da minha justia; na angstia,
me tens aliviado; tem misericrdia de mim e ouve a minha orao.
2 - homens, at quando tornareis a minha glria em vexame, e
amareis a vaidade, e buscareis a mentira?
3 - Sabei, porm, que o Senhor distingue para si o piedoso; o Senhor
me ouve quando eu clamo por ele.
4 - Irai-vos e no pequeis; consultai no travesseiro o corao e sossegai.
5 - Oferecei sacrifcios de justia e confiai no Senhor.
6 - H muitos que dizem: Quem nos dar a conhecer o bem? Senhor,
levanta sobre ns a luz do teu rosto.
7 - Mais alegria me puseste no corao do que a alegria deles, quando
INTRODUO
ste salmo nos estimula a buscar ao Senhor para t-lo como nosso
auxlio. Todavia, devemos atentar para as diretrizes apresentadas
nele. De acordo com o salmista Davi, ter o Senhor como nosso
auxlio requer certas atitudes, gera certas implicaes, mas, tambm,
proporciona maravilhosos benefcios. Portanto, vejamos:
I - O AUXLIO DIVINO REQUER CERTAS
ATITUDES (vv. 1,3,5)
Estas atitudes devem estar em conformidade com o relacionamento
adequado com Deus, de quem nada se pode esperar, se no andarmos de
acordo com os princpios estabelecidos na Sua Palavra: Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vs, pedireis o
que quiserdes, e vos ser feito (Jo 15.7). Portanto, vejamos:
1. Devemos atentar para a justia divina na nossa relao com
Deus (v. 1). A orao de Davi implica que ele era reto nos seus caminhos e
que suas obras podiam ser perscrutadas pelo olhar daquele que julga tudo
retamente: Responde-me quando clamo, Deus da minha justia....
Da a sua confiana em pedir a Deus auxlio na angstia, misericrdia
e ateno sua orao. Quem tem um relacionamento correto com o
Senhor, consequentemente faz uma orao cujo contedo satisfaz a Sua
vontade: E esta a confiana que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve (1Jo 5.14).
2. Devemos demonstrar comportamento piedoso (v. 3). Deus onisciente, portanto, conhece os homens no mais recndito do seu ser. Davi
diz que o Senhor distingue o piedoso. Ele consegue diferenciar dentre os
mais de sete bilhes de pessoas na terra, aqueles que tm o verdadeiro
respeito pelas coisas religiosas e esprito de devoo. A piedade para
tudo proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora e da
que h de ser (1Tm 4.8). Portanto, ouve a sua orao e o auxilia nos
momentos de angstia. Ele faz distino entre o piedoso e aquele que
apenas tem tal aparncia (2Tm 3.5).
3. Devemos confiar no Senhor (v. 5). A confiana brota de um relacionamento adequado entre duas pessoas. A desconfiana o indcio
de infidelidade, ausncia de sinceridade ou falta de conhecimento mais
profundo um do outro. Quando nos relacionamos com o Senhor, estas
falhas so sempre detectadas em ns, pois em Deus no h imperfeies
(Tg 1.17). procurando nos adequar a vontade Dele que vamos crescendo em confiana. Nas Escrituras Sagradas, podemos conhec-lo e a Sua
vontade, para adquirirmos total confiana na hora que clamarmos pela
Sua ajuda: Amados, se o corao no nos acusar, temos confiana
diante de Deus (1Jo 3.21).
II - O AUXLIO DIVINO GERA CERTAS
IMPLICAES (vv. 2,4)
A Palavra de Deus faz a seguinte indagao: Andaro dois juntos,
se no houver entre eles acordo? (Am 3.3). Trata-se de uma pergunta
retrica, onde todos sabemos que a resposta no! Andar com Deus,
como Enoque (Gn 5.24) e No (Gn 6.9) andaram, requer comportamento
compatvel com os caminhos delineados por Ele. Vejamos, ento, o que
o Senhor requer de ns:
1. Abandono da vaidade e da mentira. Na Bblia, principalmente
nos salmos, a palavra vaidade tem o sentido de vo, ilusrio, pouco duradouro. Uma confiana nas riquezas, nos polticos, nos mdicos, alienada
de Deus uma forma de se estribar no vazio. O texto bblico estende
ainda mais o significado aplicando-o confiana na futilidade dos dolos.
Portanto, aquele que confia na fora do seu brao, na sua sade, no seu
vigor e na sua beleza idlatra. Esta , tambm, uma forma de buscar
a mentira, ou seja, um comportamento dirio fingido: homens, at
quando tornareis a minha glria em vexame, e amareis a vaidade, e
buscareis a mentira? (v. 2). Portanto, a Bblia diz: No confie, pois,
na vaidade, enganando-se a si mesmo, porque a vaidade ser a sua
recompensa (J 15.31).
2. Exame introspectivo. As Escrituras Sagradas afirmam que o corao mais enganoso do que todas as coisas (Jr 17.9). Da a necessidade
de constante introspeco para detectar o menor sinal de orgulho e de
rancor, se quisermos que o Senhor atente para o nosso clamor e nos auxilie
em tempos de angstia. O texto diz: Irai-vos e no pequeis; consultai
no travesseiro o corao e sossegai (v. 4). Portanto, uma investigao
sincera nos ajudar a desalojar do corao a ira contra o nosso irmo e a
inquietao causada pelas preocupaes com as coisas desta vida. Com
isso, concorda o apstolo Paulo ao escrever Efsios 4.26: Irai-vos e no
No prximo
trimestre estaremos
estudando o Livro de Ezequiel.
O Tema ser: MENSAGENS PARA A
IGREJA HODIERNA. Deus tem
uma mensagem para o seu povo
nestes ltimos dias.
Salmo 16
1 - Guarda-me, Deus, porque em ti me refugio.
2 - Digo ao Senhor: Tu s o meu Senhor; outro bem no possuo, seno
a ti somente.
3 - Quanto aos santos que h na terra, so eles os notveis nos quais
tenho todo o meu prazer.
4 - Muitas sero as penas dos que trocam o Senhor por outros deuses;
no oferecerei as suas libaes de sangue, e os meus lbios no pronunciaro o seu nome.
5 - O Senhor a poro da minha herana e o meu clice; tu s o
arrimo da minha sorte.
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INTRODUO
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CONCLUSO
Vimos na lio de hoje que o fato de o Senhor ser o caminho da vida
e a fonte de toda alegria e deleite so motivos suficientes para fazer Dele
o nosso maior bem. Isso se d quando Nele est todo o nosso prazer,
quando Ele o objeto nico de nossa adorao e quando O buscamos
com constncia. Ao agir assim, somos beneficiados tendo nossa sorte
sustentada, nossa herana garantida e toda condenao afastada. Vivamos,
pois, de tal maneira que o Senhor seja o nosso maior bem.
Para reflexo:
Em que ou em quem est todo o seu prazer?
O que ou quem o objeto de sua adorao?
Voc busca a Deus frequentemente?
Questionrio para avaliao e debate:
1. Cite trs razes pelas quais o Senhor deve ser o seu maior bem.
2. D duas situaes que demonstram que o Senhor seu maior bem.
3. Mencione trs benefcios de termos o Senhor como nosso maior
UM CURSO TEOLGICO
Altura e Disposio de Todos
CURRCULO:
O PENTATEUCO
HISTRIA DA IGREJA
OS EVANGELHOS
AS EPSTOLAS PAULINAS
ESCATOLOGIA BBLICA
PROFETAS MAIORES
DANIEL E APOCALIPSE
E OUTROS.
Salmo 19
1 - Os cus proclamam a glria de Deus, e o firmamento anuncia as
obras das suas mos.
2 - Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a
outra noite.
3 - No h linguagem, nem h palavras, e deles no se ouve nenhum
som;
4 - no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, at aos confins do mundo. A, ps uma tenda para o sol,
5 - o qual, como noivo que sai dos seus aposentos, se regozija como
heri, a percorrer o seu caminho.
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6 - Principia numa extremidade dos cus, e at outra vai o seu percurso; e nada refoge ao seu calor.
7 - A lei do Senhor perfeita e restaura a alma; o testemunho do SENHOR fiel e d sabedoria aos smplices.
8 - Os preceitos do Senhor so retos e alegram o corao; o mandamento do Senhor puro e ilumina os olhos.
9 - O temor do Senhor lmpido e permanece para sempre; os juzos
do Senhor so verdadeiros e todos igualmente, justos.
10 - So mais desejveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e so mais doces do que o mel e o destilar dos favos.
11 - Alm disso, por eles se admoesta o teu servo; em os guardar, h
grande recompensa.
12 - Quem h que possa discernir as prprias faltas? Absolve-me das
que me so ocultas.
13 - Tambm da soberba guarda o teu servo, que ela no me domine;
ento, serei irrepreensvel e ficarei livre de grande transgresso.
14 - As palavras dos meus lbios e o meditar do meu corao sejam
agradveis na tua presena, Senhor, rocha minha e redentor meu!
INTRODUO
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(Sl 145.13). Suas obras, aqui na terra e nos cus, sero renovadas para
ento serem permanentes e inabalveis diante da Sua presena (Is 66.22;
Hb 12.27). Ele o arquiteto e edificador e nos far habitar em Sua santa
cidade de magnficos alicerces (Hb 11.10; Ap 21.14). Naes estaro
sob o Seu brilho e do Cordeiro (Ap 21.23,24). Todas as Suas obras o
louvaro por Suas proezas e relataro a glria da magnificncia do Seu
senhorio e imensa bondade (Sl 145.5-7,13). O Seu domnio estende-se
a todas as geraes. Amm.
CONCLUSO
Toda esta lio vem ratificar o testemunho fiel da evidente manifestao de Deus: absoluto, perfeito, poderoso e sensvel no Seu cuidado
para com Sua vasta criao. Estarrecidos e gratos, s podemos nos regozijar com a verdade escrita em nossas almas testificando que desde a
criao do mundo os atributos invisveis de Deus, seu eterno poder
e sua natureza divina, tm sido observadas claramente, podendo ser
compreendidos por intermdio de tudo o que foi criado... (Rm 1.20).
Firmados nesta certeza, aderimos convocao do salmista: vinde!
Adoremos prostrados e nos ajoelhemos perante o Senhor, o nosso
criador (Sl 95.6 - BKJ).
Para reflexo:
Voc tem dado importncia s coisas criadas por Deus?
Voc tem contemplado os feitos do Senhor na criao?
Voc tem procurado comprovar na Bblia a criao divina?
Questionrio para avaliao e debate:
1. Como a natureza comprova a existncia do Seu criador?
2. Que tipo de plano o Criador tem para a Sua criao?
3. Como podemos participar na conservao da natureza?
Salmo 24
1 - Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contm, o mundo
e os que nele habitam.
2 - Fundou-a ele sobre os mares e sobre as correntes a estabeleceu.
3 - Quem subir ao monte do Senhor? Quem h de permanecer no
seu santo lugar?
4 - O que limpo de mos e puro de corao, que no entrega a sua
alma falsidade, nem jura dolosamente.
5 - Este obter do Senhor a bno e a justia do Deus da sua salvao.
6 - Tal a gerao dos que o buscam, dos que buscam a face do Deus
de Jac.
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7 - Levantai, portas, as vossas cabeas; levantai-vos, portais eternos, para que entre o Rei da Glria.
8 - Quem o Rei da Glria? O Senhor, forte e poderoso, o Senhor,
poderoso nas batalhas.
9 - Levantai, portas, as vossas cabeas; levantai-vos, portais eternos, para que entre o Rei da Glria.
10 - Quem esse Rei da Glria? O Senhor dos Exrcitos, ele o Rei
da Glria.
INTRODUO
ste salmo nos traz grande conforto, pois nos ensina que Deus o
nosso Rei e isso implica em que somos seus sditos, portanto,
precisamos agir como tais. Todavia, como sditos, participamos das
glrias deste Reino Celestial. Vejamos, ento, este ensino desenvolvido
nos tpicos abaixo:
I - OS SDITOS DO REINO DO SENHOR JESUS (vv. 1-4)
As Escrituras Sagradas apresentam dois reinos em oposio um ao
outro. O reino deste mundo dominado por Satans e o reino celestial,
cujo Rei o Senhor dos Exrcitos. Sabemos que o mundo inteiro jaz
no maligno (1Jo 5.19), mas os cristos foram libertados do imprio das
trevas e transportados para o reino do Senhor Jesus (Cl 1.13). Vejamos
quem so os sditos do reino do Senhor Jesus:
1. A natureza criada (vv. 1-3). O salmo indica que alm dos salvos, a
natureza tambm serve ao grande Rei, pois ela lhe est sujeita e usada
para cumprimento dos planos divinos. Podemos exemplificar: o mar
(x 14.16-30), o rio Jordo (Js 3.15-17), o grande animal marinho (Jn
1.17; 2.10), os corvos (1Rs 17.4), o vento (x 10.13), o fogo (x 13.21)
e muito mais. O salmista diz: Ao Senhor pertence a terra e tudo o
que nela se contm, o mundo e os que nele habitam. Fundou-a ele
sobre os mares e sobre as correntes a estabeleceu vv. 1,2. Portanto,
a natureza pode ser contada entre os sditos do grande Rei.
2. Os limpos de mos (v. 4a). Faz grande sentido a exigncia de mos
limpas para aquele que quer servir ao Rei dos reis, uma vez que so elas
que utilizamos na maioria dos nossos feitos; e por isso que Deus exige
arrependimento das obras praticadas por meio delas (Ap 9.20). Mos sujas
representam tambm um grande empecilho para as nossas oraes, visto
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Salmo 36
1 - H no corao do mpio a voz da transgresso; no h temor de
Deus diante de seus olhos.
2 - Porque a transgresso o lisonjeia a seus olhos e lhe diz que a sua
iniquidade no h de ser descoberta, nem detestada.
3 - As palavras de sua boca so malcia e dolo; abjurou o discernimento
e a prtica do bem.
4 - No seu leito, maquina a perversidade, detm-se em caminho que
no bom, no se despega do mal.
5 - A tua benignidade, Senhor, chega at aos cus, at s nuvens, a
tua fidelidade.
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CONCLUSO
Mesmo com nossas limitaes humanas, aps anlise superficial
da fortaleza divina, constatamos que em nenhum outro encontraremos
refgio para nossa alma, pois Aquele que no foi idealizado por necessidade de homem algum, mas que criou a todos o que se apresenta como
esconderijo onipotente (Sl 91).
Os que insistem em refugiar-se em edificaes feitas por mos humanas, sejam elas de barro ou de pedra, de ouro ou de prata, jamais
encontraro abrigo seguro. Em contrapartida, os que depositam a f no
Deus verdadeiro, podem afirmar com toda segurana: O SENHOR
A NOSSA FORTALEZA.
Para reflexo:
Voc tem colocado diante de Deus a tua angstia?
Voc tem encontrado abrigo seguro para tua alma?
Voc tem buscado no Senhor a tua fortaleza?
Questionrio para avaliao e debate:
1. Como voc descreve a justia divina?
2. O que sustentabilidade vinda do Senhor?
3. Como voc descreve a luz do Senhor?
DEUS VERDADEIRO
... E a vida eterna esta: que conheam a ti s por nico
Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste (Jo 17.3)
Salmo 51
1 - Compadece-te de mim, Deus, segundo a tua benignidade; e, segundo a multido das tuas misericrdias, apaga as minhas transgresses.
2 - Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do
meu pecado.
3 - Pois eu conheo as minhas transgresses, e o meu pecado est
sempre diante de mim.
4 - Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que mal perante os teus
olhos, de maneira que sers tido por justo no teu falar e puro no teu julgar.
5 - Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha me.
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Salmo 94
1 - Senhor, Deus das vinganas, Deus das vinganas, resplandece.
2 - Exalta-te, juiz da terra; d o pago aos soberbos.
3 - At quando, Senhor, os perversos, at quando exultaro os perversos?
4 - Proferem impiedades e falam coisas duras; vangloriam-se os que
praticam a iniquidade.
5 - Esmagam o teu povo, Senhor, e oprimem a tua herana.
6 - Matam a viva e o estrangeiro e aos rfos assassinam.
7 - E dizem: O Senhor no o v; nem disso faz caso o Deus de Jac.
8 - Atendei, estpidos dentre o povo; e vs, insensatos, quando
sereis prudentes?
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Salmo 98
1 - Cantai ao Senhor um cntico novo, porque ele tem feito maravilhas;
a sua destra e o seu brao santo lhe alcanaram a vitria.
2 - O Senhor fez notria a sua salvao; manifestou a sua justia
perante os olhos das naes.
3 - Lembrou-se da sua misericrdia e da sua fidelidade para com a
casa de Israel; todos os confins da terra viram a salvao do nosso Deus.
4 - Celebrai com jbilo ao Senhor, todos os confins da terra; aclamai,
regozijai-vos e cantai louvores.
5 - Cantai com harpa louvores ao Senhor, com harpa e voz de canto;
6 - com trombetas e ao som de buzinas, exultai perante o Senhor,
que rei.
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DEPARTAMENTO DE
EDUCAO CRIST
Procure-nos!
Salmo 115
1 - No a ns, Senhor, no a ns, mas ao teu nome d glria, por amor
da tua misericrdia e da tua fidelidade.
2 - Por que diriam as naes: Onde est o Deus deles?
3 - No cu est o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada.
4 - Prata e ouro so os dolos deles, obra das mos de homens.
5 - Tm boca e no falam; tm olhos e no veem;
6 - tm ouvidos e no ouvem; tm nariz e no cheiram.
7 - Suas mos no apalpam; seus ps no andam; som nenhum lhes
sai da garganta.
8 - Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles
confiam.
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mas sim como trampolim para alcanar o que Deus tem planejado para os
seus, pois a vida crist um desenvolvimento contnuo na graa e no
conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo (2Pe 3.18).
CONCLUSO
Embora existam muitos deuses adorados por diversos povos, podemos afirmar que o Senhor, o criador do universo (aquele que digno
de glria, da nossa confiana e que faz seu povo prosperar), o nosso
Deus. Segundo o versculo 16 deste salmo em estudo, Os cus so os
cus do Senhor - ou seja, Ele est acima de todos. O nosso Deus o
Senhor dos Senhores, Deus dos deuses.
Portanto, glorifiquemos ao Senhor, pois soberano e incomparvel;
se importa com os seus filhos nas suas particularidades, bem como nos
socorre, defende e abenoa. Que nosso corao seja inclinado a falar
como o salmista: bendiremos ao Senhor, desde agora e para sempre.
Aleluia (v. 18).
Para reflexo:
Voc tem deixado Deus fazer em tua vida tudo o que lhe apraz?
Deus o teu escudo?
Voc temente ao Senhor?
Questionrio para avaliao e debate:
1. Por que no podemos comparar Deus com deuses?
2. O que um escudo?
3. Que tipo de prosperidade o Senhor nos proporciona?
Salmo 118
1 - Rendei graas ao Senhor, porque ele bom, porque a sua misericrdia dura para sempre.
2 - Diga, pois, Israel: Sim, a sua misericrdia dura para sempre.
3 - Diga, pois, a casa de Aro: Sim, a sua misericrdia dura para sempre.
4 - Digam, pois, os que temem ao Senhor: Sim, a sua misericrdia
dura para sempre.
5 - Em meio tribulao, invoquei o Senhor, e o Senhor me ouviu e
me deu folga.
6 - O Senhor est comigo; no temerei. Que me poder fazer o homem?
7 - O Senhor est comigo entre os que me ajudam; por isso, verei
cumprido o meu desejo nos que me odeiam.
8 - Melhor buscar refgio no Senhor do que confiar no homem.
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INTRODUO
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servindo e quem que est diante de ns. Esta lio tem o objetivo de
mostrar que o Senhor a nossa fora tanto por aquilo que Ele como
por aquilo que Ele faz. Vejamos:
I - DEMONSTRADO NAQUILO QUE ELE (vv. 1-14)
em meio as grandes pelejas que passamos a enxergar quem de fato
Deus. Como J, que depois de sua prova, declarou que conhecia a Deus
s de ouvir, mas que agora O contemplava com os prprios olhos (J
42.5). Portanto, vejamos como o Senhor revelado no salmo:
1. Ele eterno em benignidade - Louvai ao Senhor, porque
ele bom, porque a sua benignidade para sempre (v. 1). Aqui
encontramos o salmista louvando a Deus por sua infinita misericrdia.
E isso que Ele , sempre benigno, olhando para ns e nos amando. A
Bblia diz que As misericrdias do Senhor so a causa de no sermos
consumidos, porque as suas misericrdias no tm fim. Renovam-se
a cada manh (Lm 3.22,23). Estejamos atentos e dispostos a louv-lo
em meio s tempestades da vida. Saibamos o seguinte: ... o Senhor
bom, a sua misericrdia dura para sempre, e, de gerao em gerao,
a sua fidelidade (Sl 100.5).
2. Ele atencioso ao clamor do seu povo - Invoquei o Senhor
na angstia; o Senhor me ouviu e me ps em um lugar largo (v.
5). bem verdade que s vezes parece que o Senhor est alheio ao nosso
clamor em meio a tantas lutas e problemas que nos sufocam. O inimigo tenta minar a nossa f impedindo-nos de contemplar a presena do
Senhor, fazendo-nos acreditar que Ele nos deixou e no nos ouve mais.
No entanto, a Bblia diz que Ele no se esquece dos seus (Is 49.15,16).
No podemos deixar que o inimigo nos engane, pois, apesar das suas
investidas, a Palavra de Deus continua afirmando: Na angstia, invoquei ao Senhor e clamei ao meu Deus; desde o seu templo ouviu a
minha voz... (Sl 18.6a).
3. Ele socorro presente na hora da aflio - O Senhor est comigo; no temerei o que me pode fazer o homem (v. 6). O Senhor
nos ajuda em nossas batalhas, pois Ele est presente, est ao nosso lado
e o nosso socorro presente na hora da angstia (Sl 46.1). Ele no nos
deixa lutar sozinhos, at porque sem Ele nada podemos fazer (Jo 15.5)
e a Sua presena conosco que faz a diferena. No importa se quem
nos ataca um leo ou um urso (1Sm 17.34-36). No importa, tambm,
o tamanho do gigante (1Sm 17.4). Quando o Senhor est conosco, transpomos as mais altas barreiras, portanto confie Nele.
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Salmo 139
1 - Senhor, tu me sondas e me conheces.
2 - Sabes quando me assento e quando me levanto; de longe penetras
os meus pensamentos.
3 - Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar e conheces todos os
meus caminhos.
4 - Ainda a palavra me no chegou lngua, e tu, Senhor, j a conheces toda.
5 - Tu me cercas por trs e por diante e sobre mim pes a mo.
6 - Tal conhecimento maravilhoso demais para mim: sobremodo
elevado, no o posso atingir.
7 - Para onde me ausentarei do teu Esprito? Para onde fugirei da tua face?
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CONCLUSO
A lio nos mostra que Deus, por meio de seus atributos, se ocupa
em nos sustentar. Sem Ele como sustentador, nada existiria ou mesmo
se susteria. Se fosse inteno dele, e de fato retirasse o seu esprito
e o seu sopro, a humanidade pereceria toda de uma vez, e o homem
voltaria ao p (J 34.14,15 - NVI). Dependemos do sustento deste
soberano Deus, desde o primeiro flego de vida at o ltimo momento
de nossa existncia. A Ele rendamos adorao e louvores por tudo o que
e faz e por Seu amor e cuidado direcionados a ns. Ele ... nico
poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores; aquele que
tem, ele s, a imortalidade e habita na luz inacessvel... ao qual seja
honra e poder sempiterno. Amm (1Tm 6.15,16).
Para reflexo:
Voc tem sido aprovado diante da sondagem do Senhor?
Voc j tentou, alguma vez, fugir do Esprito Santo?
Voc tem entregado seu caminho ao Senhor?
Questionrio para avaliao e debate:
1. O que sondar?
2. Em que sentido as trevas e a luz so para o Senhor a mesma coisa?
3. O que ser sondado pelo Senhor?
C.H.Spurgeon
Salmo 146
1 - Aleluia! Louva, minha alma, ao Senhor.
2 - Louvarei ao Senhor durante a minha vida; cantarei louvores ao
meu Deus, enquanto eu viver.
3 - No confieis em prncipes, nem nos filhos dos homens, em quem
no h salvao.
4 - Sai-lhes o esprito, e eles tornam ao p; nesse mesmo dia, perecem
todos os seus desgnios.
5 - Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jac por seu auxlio,
cuja esperana est no Senhor, seu Deus,
6 - que fez os cus e a terra, o mar e tudo o que neles h e mantm
para sempre a sua fidelidade.
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INTRODUO
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esperana da vida eterna (Tt 3.7). Assim, tudo o que passamos nesta
vida, de alguma forma, conseguimos contornar porque a recompensa que
Deus tem para nos dar bem maior do que qualquer coisa.
3. A libertao que Ele oferece baseia-se na verdade - Que fez os
cus e a terra, o mar e tudo quanto h neles e que guarda a verdade
para sempre; que faz justia aos oprimidos... (vv. 6,7a). Ele conhece,
controla e est envolvido em todas as coisas. Deus nunca altera os seus
planos, porque aquilo que realiza no tempo foi planejado na eternidade.
Por isso no precisamos temer, pois temos um rei poderoso a nosso favor
e o seu reino firmado na verdade, desta forma, a sua justia opera na
mesma igualdade para todas as pessoas.
II - ELE NOS LIBERTA DE FORMA SOBRENATURAL
Nenhuma injustia acontece quando o Senhor est presente. Devido
a sua essncia divina, todos aqueles que confiam Nele encontram satisfao, pois sua vitria certa. Vejamos a seguir os benefcios que temos
por Deus ser o nosso libertador:
1. A libertao que Ele oferece supera o impossvel - O Senhor solta
os encarcerados, abre os olhos aos cegos, o Senhor levanta os abatidos...
(vv. 7b,8). Por mais que saibamos de nossa condio miservel, e de nossa
fraqueza como seres humanos, nunca podemos esquecer do que Deus
pode fazer por ns: a) - Ele pode nos curar. Muitos milagres acontecem
quando estamos com Deus, basta somente um mover do nosso Senhor
(Jo 9.7); b) - Ele pode nos libertar. Pedro confiava em Deus, por isso
viveu essa experincia (At 12.7); c) - Ele pode nos prover o necessrio
quando das nossas adversidades. No importa quantas vezes o homem for
abatido, Deus estar sempre pronto a estender a sua mo para levant-lo
(Pv 24.16).
2. A libertao que Ele oferece est firmada no amor - O Senhor
guarda os estrangeiros, ampara o rfo e a viva... (v. 9). Em um
mundo onde as pessoas s gostam de quem pode oferecer algo de valor
material, o Senhor reage ao contrrio, amparando aqueles que mais precisam, nos mostrando que seu Senhorio sobre todos, desafiando-nos
a agir de igual modo: ... visitar os rfos e as vivas nas suas tribulaes e guardar-se da corrupo do mundo (Tg 1.27). Podemos
compreender quo grandes ensinamentos nosso Deus nos traz; eles so
valiosos para levarmos conosco em tudo o que fizermos. O amor no foi
criado, simplesmente a essncia do nosso Senhor (1Jo 4.8).
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RECAPITULAO
Lio 13 - 28 de setembro de 2014
VERSCULO CHAVE:
De manh, Senhor, ouves a minha voz; de manh te apresento a minha orao e fico esperando (Salmo 5.3)
OBJETIVOS DA LIO:
Salmo 5
1 - D ouvidos, Senhor, s minhas palavras e acode ao meu gemido.
2 - Escuta, Rei meu e Deus meu, a minha voz que clama, pois a ti
que imploro.
3 - De manh, Senhor, ouves a minha voz; de manh te apresento a
minha orao e fico esperando.
4 - Pois tu no s Deus que se agrade com a iniquidade, e contigo
no subsiste o mal.
5 - Os arrogantes no permanecero tua vista; aborreces a todos os
que praticam a iniquidade.
6 - Tu destris os que proferem mentira; o Senhor abomina ao sanguinrio e ao fraudulento;
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INTRODUO
objetivo desta recapitulao rever os tpicos mais importantes
nas doze lies estudadas no trimestre para o nosso crescimento
espiritual:
I - O SENHOR O NOSSO AUXLIO (Salmo 4)
O auxlio divino requer certas atitudes que devem estar em conformidade com o relacionamento adequado com Deus, de quem nada se pode
esperar, se no andarmos de acordo com os princpios estabelecidos na
Sua Palavra (Jo 15.7).
A Palavra de Deus faz a seguinte indagao: Andaro dois juntos,
se no houver entre eles acordo? (Am 3.3). Andar com Deus, como
Enoque (Gn 5.24) e No (Gn 6.9) andaram, requer comportamento
compatvel com os caminhos delineados por Ele. Fazendo assim teremos
grandes benefcios em t-lo como o nosso auxlio.
II - O SENHOR O NOSSO MAIOR BEM (Salmo 16)
Nenhum bem, por melhor que seja, ter valor algum a no ser que
estejamos vivos. O Senhor aquele que nos faz ver a vereda da vida.
Deus quem nos conduz pelos portais eternos, apontando para Jesus: Eu
sou o caminho (Jo 14.6).
Faz-se necessrio colocar Nele todo o nosso prazer, torn-Lo o objeto
nico de nossa adorao e busc-Lo ininterruptamente. Ele deve ser a
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sero alcanados por esse benefcio. Isso acontece pelo fato de que nem
todos os pecadores correspondem s expectativas divinas concernentes
remisso. O salmista tinha convico de que, por maiores que fossem
os seus pecados, poderia sempre contar com o amor, a misericrdia e
a bondade do Senhor. Joo 3.16 diz que Deus amou o mundo de tal
maneira que deu o Seu Filho Unignito, para que todo aquele que
Nele cr, no perea, mas tenha a vida eterna. Qualquer atitude que
aproxime o pecador do Criador ser sempre precedida pelo reconhecimento do Seu grande amor. Quando esse atributo do Eterno discernido,
o pecador pode se achegar a Ele com um corao sincero e verdadeiro,
alcanando assim a remisso.
VII - O SENHOR O NOSSO JUIZ (Salmo 94)
Ele julga com equidade. Como Justo Juiz, o Senhor no cobra de
ns a iniquidade de nosso irmo ou de nossos pais. Deus pessoal e
ficaria muito feliz se deixssemos de nos meter em julgamentos alheios
e nos interessssemos mais no nosso. Porque, se ns julgssemos a
ns mesmos, no seramos julgados (1Co 11.31). O que acontece em
nossa vida foi projetado para ns, por isso tentar transferir a culpa de
nossos atos para outros perda de tempo. Se seus dentes se embotam,
definitivamente, a culpa no de seus pais (Jr 31.29).
O Senhor no um juiz indiferente para com os aqueles que se sentam
no banco dos rus. Antes, Ele anseia por relacionar-se intimamente com
eles. O castigo que Ele impe inerente ao julgamento; todavia, Ele no
nos castiga por prazer ou sem um propsito claro e nico para cada um.
VIII - O SENHOR A NOSSA VITRIA (Salmo 98)
Como bem declara o salmista, O Senhor ... fez maravilhas; a sua
destra e seu brao forte lhes alcanaram a Salvao (v. 1). Antes de
qualquer bno terrena, nosso Senhor nos concedeu a maior vitria
de todas: a libertao do pecado. Essa conquista j est consumada graas
ao amor de Deus, o qual superabundou em meio ao pecado atravs de
sua Glria, Jesus Cristo (Rm 5.20,21). J somos mais do que vencedores
e isso costuma desencadear uma comemorao. Nosso Senhor no nos
probe de comemorar nossa conquista contra o pecado, pelo contrrio,
possumos total liberdade para proclamar que Ele a nossa vitria.
IX - O SENHOR O NOSSO DEUS (Salmo 115)
Os dolos de outras religies so, geralmente, feitos por mos humanas,
representando uma materializao da expectativa que h no corao dos
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aquele que tem o Deus de Jac por seu auxlio e cuja esperana est
posta no Senhor, seu Deus (v. 5).
CONCLUSO
Chegamos ao final de mais um trimestre abenoado por Deus, sabendo
que os alunos e leitores desta Revista Crescimento Bblico, receberam
subisdios para uma vida mais plena na presena do Altssimo. Devemos
empenhar-nos para colocar em prtica tudo que o Esprito Santo ministrou
aos nossos coraes, para alcanarmos maior deleite espiritual.
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Lio 07
1. De acordo com o Salmo 94.11, o que que o Senhor conhece?
2. No Salmo 94.18 o que que susteve o salmista quando este
escorregou?
Lio 08
1. No Salmo 98.2 o que que o Senhor fez notria?
2. De acordo com o Salmo 98.9 com que o Senhor julgar a terra?
Lio 09
1. H quem devemos dar toda honra e toda glria?
2. Como so os dolos deles?
Lio 10
1. De acordo com o Salmo 118.6 por que no precisamos temer
o homem?
2. O que o Senhor nos promete no Salmo 118.17?
Lio 11
1. O que sondar?
2. De acordo com o Salmo 139.7 por que no podemos enganar
o Senhor?
Lio 12
1. Por que no devemos confiar nos filhos dos homens?
2. No Salmo 146.7,8 o que o Senhor faz pelos justos?
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RESOLUES
Por Jonathan Edwards
1. Resolvi que farei tudo aquilo que seja para a maior glria
de Deus e para o meu prprio bem, proveito e agrado, durante todo
tempo de minha peregrinao, sem nunca levar em considerao o
tempo que isso exigir de mim, seja agora ou pela eternidade fora;
2. Resolvi jamais fazer alguma coisa que eu no faria, se soubesse
que estava vivendo a ltima hora da minha vida;
3. Resolvi que sempre que pense em qualquer enigma sobre a
salvao, fazer de tudo imediatamente para resolv-lo e entend-lo,
caso nenhuma circunstncia me impea de faz-lo;
4. Resolvi, assim que sentir um mnimo de gratificao ou deleite
de orgulho ou de vaidade, elimin-lo de imediato;
5. Resolvi nunca fazer algo em forma de vingana;
6. Resolvi nunca falar mal de ningum, de forma tal que afete a
honra da pessoa em questo, nem para mais nem para menos honra,
sob nenhum pretexto ou circunstncia, a no ser que possa promover
algum bem e que possa trazer um real benefcio;
7. Resolvi viver de tal forma como se estivesse sempre vivendo
o meu ltimo suspiro de vida;
8. Resolvi nunca fazer algo de que tenha receio de fazer uma
hora antes de soar a ltima trombeta;
9. Resolvi manter a mais restrita temperana em tudo que como
e tudo quanto bebo;
10. Resolvi estudar as Escrituras de tal modo firme, preciso,
constante e frequente que me seja tornado possvel e que me aperceba em mim mesmo de que estou crescendo no conhecimento real
das mesmas.
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