MemorialDescritivo Pavimentação
MemorialDescritivo Pavimentação
MemorialDescritivo Pavimentação
Objeto:
MEMORIAL DESCRITIVO DE PAVIMENTAÇÃO
Arquivo:
LFITR-PA-EX-MD-00-001-R07-MemorialDescritivo
Obra:
LABORATÓRIO-FÁBRICA DE IMÃS DE TERRAS RARAS
Localização - UF
LAGOA SANTA - MG
Título do Projeto:
MEMORIAL DESCITIVO DE PAVIMENTAÇÃO
Obra:
LabFabITR Laboratório-Fábrica de Ímãs de Terras-Raras
Proprietário:
CODEMIG – COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS
CNPJ: 19.791.581/0001-55
Localização - UF
AVENIDA BELMIRO JOÃO SALOMÃO – BAIRRO LATICAM GOMIDES
LAGOA SANTA – MG
Zoneamento:
ADE-4
Modelo de Ocupação:
MA-09
PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO
SERGIO LUBITZ
REGISTRO NACIONAL 250608442-8, CREA SANTA CATARINA NO 13.434-3, CREA SÃO PAULO NO
5060038266, CREA RIO GRANDE DO SUL NO 113.013, CREA MATO GROSSO NO 10.729, CREA
PARANÁ NO 081.773
1. INTRODUÇÃO
2. MEMORIAL JUSTIFICATIVO
2.2. GENERALIDADES
Pavimentos rígidos, apesar de terem vantagens estruturais sobre outros tipos de pavimentos,
dificultam manutenções por vezes necessárias em redes enterradas. Poços de visita e caixas de
passagem posicionados estrategicamente podem minimizar esta situação.
Para verificação dos caminhamentos e locação de poços de visita, devem ser consultados
os projetos específicos das redes de drenagem, água potável, hidros sanitárias, preventivo de
incêndio e utilidades.
2.2.8. Licenças
A CONTRATADA deverá manter a área de trabalho livre de escombros, lixo e outros materiais
de construção e manutenção, disponibilizando lixeiras para a coleta seletiva de resíduos. Em
qualquer fase da obra, A CONTRATANTE poderá solicitar condições satisfatórias de limpeza.
3. MEMORIAL ESPECIFICATIVO
Não foi necessário a caracterização pelos ensaios de Densidade Máxima no Próctor Normal
e Intermediário, ensaios de Granulometria e Limites de Atterberg, devido ao baixo tráfego.
O reforço de subleito será de solo estabilizado granulometricamente de jazida, com CBR >
40% e expansão menor que 0,5%.
3.3. SUB-BASE
A camada de sub-base de brita graduada será executada com materiais que atendam os
seguintes requisitos:
a) os agregados utilizados, obtidos a partir de britagem e classificação de rocha sã, deverão
ser constituídos por fragmentos duros, limpos e duráveis, livres de excesso de partículas lamelares
ou alongadas, macias ou de fácil desintegração, e de outras substâncias ou contaminações
prejudiciais.
b) quando submetidos à avaliação da durabilidade com solução de sulfato de sódio, em
cinco ciclos, pelo método do DNER-ME 89-64, os agregados utilizados deverão apresentar
perdas inferiores aos seguintes limites:
- Agregados graúdos: 15%
- Agregados miúdos: 18%
e) O percentual de material que passa na peneira n o 200 não deverá ultrapassar a 2/3 da
porcentagem que passa na peneira no 40.
f) Para a camada de base a percentagem passante na peneira n o 40 não deverá ser inferior
a 12%.
3.4.1. Agregados
Miúdo
a) toleram-se até 5 pontos percentuais para mais ou menos em um só dos limites marcados
ou distribuídos em vários deles.
b) No caso de agregado artificial, o limite pode ser de 80%.
3.4.2. Graúdo
3.4.3. Água
A indústria brasileira está capacitada para produzir cinco tipos de Cimento Portland,
divididos em até três classes de resistência à compressão aos 28 dias e qualquer deles é usável
em concretos de pavimentos, sem exceção. Deve-se levar em conta, entretanto, que o
comportamento particular de um concreto variará com as características individuais de cada
tipo de cimento usado.
Serão realizados ensaios de recepção do cimento, obedecendo aos métodos MB-1 e MB-
11 da ABNT.
O cimento deverá ser guardado no canteiro da obra em depósito coberto, ambiente seco
e arejado, adequadamente construído para permitir uma maior preservação do cimento
estocado.
O cimento deverá ser estocado de maneira à que seu emprego seja na ordem cronológica
de fabricação e/ou recebimento.
O tempo de estocagem não deverá ultrapassar a 1 (um) mês, podendo ser de dois meses
quando usado em locais de clima seco; a altura das pilhas não deve ultrapassar 10 sacos.
O cimento com sua embalagem original danificada é aquele que apresentar sinais de
hidratação, só poderá ser utilizado no preparo de concreto magro ou de concreto sem
responsabilidade estrutural.
O armazenamento do cimento deverá em tudo obedecer às normas NBR 6118.
3.4.5. Formas
3.4.6. Dosagem
Deverá ser executada a remoção de solos saturados e inservíveis que porventura venham
existir na sub-base, na época da execução da obra, já que os serviços de terraplenagem e
aplicação da sub-base se acham concluídos, conforme projeto e memorial específico, e as
condições de chuva normalmente podem prejudicar as camadas superficiais.
A remoção acontecerá somente nos trechos realmente comprometidos e será feita com
autorização expressa da Fiscalização.
4.4.3. Lançamento
Nenhum concreto deverá ser lançado sem que as formas e os acessórios tenham atendido
as respectivas posições definitivas especificadas nos desenhos de projeto e as demais impostas
pela NBR 6118.
Não será permitida queda vertical, exceto quando equipamentos próprios sejam utilizados,
a fim de se evitar a segregação. Para peças estreitas e altas a queda vertical não poderá ser
superior a 2 m.
O concreto deverá ser lançado continuamente, ou em camadas não mais espessas do que
40 cm, num ritmo de concretagem que permita a colocação da segunda camada antes do
início da pega da camada inferior.
Todo concreto deverá ser bem adensado, usando vibradores de tipos e tamanhos
aprovados pela FISCALIZAÇÃO. A Vibração será executada cuidadosamente, para evitar o
aparecimento de vazios ou que seja provocada a segregação. Na massa do concreto, não
serão permitidos a vibração excessiva e o uso de vibradores, horizontalmente, para empurrar o
concreto dentro das formas. É preferível vibrar por períodos curtos em locais próximos, a vibrar
muito tempo em locais mais afastados. O adensamento consiste essencialmente em vibrar o
concreto conseguindo-se uma redução do ângulo de atrito interno, que possibilita a
acomodação da massa, expulsando o ar.
A fim de evitar que a concretagem seja interrompida devido a avaria de equipamento,
interrupção no fornecimento de energia, etc., a CONTRATADA, deverá dispor de pelo menos
um jogo de equipamento extra que em qualquer circunstância, assegure a execução da
mistura, transporte, lançamento e adensamento do concreto.
Em tudo deverá ser obedecido a NBR 6118.
4.4.6. Controle
Para cada 50 m3 de concreto serão retirados no mínimo 6 (seis) corpos de prova para serem
ensaiados: dois deles após 3 dias, dois após 7 dias e outros dois após 28 dias. A moldagem e o
ensaio dos corpos de prova serão realizados de acordo com as normas da ABNT. A critério da
FISCALIZAÇÃO poderão ser moldados mais 3 (três) corpos de prova de ruptura a 90 dias.
Orientações especiais para execução de pisos
4.4.7. Tolerâncias
4.4.9. Execução
4.4.10. Reaterro
As testas de guia e sarjeta deverão ser reaterradas até a cota superior da guia, em pelo
menos 2 m (dois metros) de largura, com material de jazida de empréstimo.
1. INTRODUÇÃO
2. MEMORIAL JUSTIFICATIVO
2.3. GENERALIDADES
Apesar das condições favoráveis para manutenção de redes enterradas sob este tipo de
pavimento, poços de visita e caixas de passagem posicionados estrategicamente podem
contribuir para que haja manutenções com intervenções menores.
2.4. CONTROLES
2.4.3. Medições
Linhas
Extensão medida com Estação Total, tolerância de +-1%, expressa em metros (m).
Áreas
Áreas serão medidas com Estação Total, tolerância de +-2%, expressas em metros
quadrados e apresentadas em forma de relatório específico, com a devida caderneta de
campo eletrônica comprobatória e desenho calculo em CAD.
3. MEMORIAL ESPECIFICATIVO
3.1. SUBLEITO
O subleito do solo do terreno deverá ser caracterizado pelos ensaios de Densidade Máxima
no Próctor Normal e ISC - Índice de Suporte Califórnia.
3.3. SUB-BASE
3.4. BASE
A camada de base deverá ser de brita graduada e será executada com materiais que
atendam os seguintes requisitos:
a) os agregados utilizados, obtidos a partir de britagem e classificação de rocha sã, deverão
ser constituídos por fragmentos duros, limpos e duráveis, livres de excesso de partículas lamelares
ou alongadas, macias ou de fácil desintegração, e de outras substâncias ou contaminações
prejudiciais.
b) quando submetidos à avaliação da durabilidade com solução de sulfato de sódio, em
cinco ciclos, pelo método do DNER-ME 89-64, os agregados utilizados deverão apresentar
perdas inferiores aos seguintes limites:
- Agregados graúdos - 15%
- Agregados miúdos - 18%
c) para o agregado retido na peneira no 10, a percentagem de desgaste no ensaio de
abrasão de Los Angeles não deverá ser superior a 50%.
d) a composição granulométrica da brita graduada deverá estar enquadrada em uma das
seguintes faixas:
e) O percentual de material que passa na peneira n o 200 não deverá ultrapassar a 2/3 da
porcentagem que passa na peneira no 40.
f) Para a camada de base a percentagem passante na peneira n o 40 não deverá ser
inferior a 12%.
g) A diferença entre as percentagens passantes nas peneiras n o 4 e no 40 deverá estar
compreendida entre 20 e 30%.
h) A fração passante na peneira no 4 deverá apresentar o equivalente de areia,
determinado pelo método DNER-ME 54-63, superior a 40%.
i) A percentagem de grãos de forma defeituosa, obtida no ensaio de lamelaridade, não
deverá ser superior a 20%.
j) O índice de Suporte Califórnia, obtido através do ensaio DNER-ME 49-74, com a energia
modificada, não deverá ser inferior a 100%, numa variação de umidade máxima de 2% em
relação ótima de Laboratório.
3.5. ASSENTAMENTO
3.6.1. Agregados
Miúdo
a) Toleram-se até 5 pontos percentuais para mais ou menos em um só dos limites marcados
ou distribuídos em vários deles.
b) No caso de agregado artificial, o limite pode ser de 80%.
Graúdo
A brita usada deverá ser constituída por fragmentos duros, limpos e duráveis, livres de
excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desintegração, e de outras
substâncias ou contaminações prejudiciais.
Quando submetidos à avaliação da durabilidade com sulfato de sódio, em cinco ciclos
(métodos DNER-ME 89-64), os agregados utilizados deverão apresentar perdas inferiores aos
seguintes:
- Agregados graúdos - 15%
- Agregados miúdos - 18%
A dimensão máxima característica do agregado graúdo‚ função da espessura da peça de
concreto, recomendando-se que não exceda a 1/4 desta, nem 50 mm, obedecido o valor
menor.
Deve ter, preferencialmente, dimensões e forma regulares, ser de arestas bem definidas e
de superfície rugosa, que facilite a aderência pasta-agregado e de grande papel no
estabelecimento da resistência do concreto à tração na flexão.
3.6.2. Água
3.6.3. Cimento
A indústria brasileira está capacitada para produzir cinco tipos de Cimento Portland,
divididos em até três classes de resistência à compressão aos 28 dias e qualquer deles é utilizável
3.6.4. Formas
3.6.5. Resistência
3.6.6. Fabricação
Deverá ser executada a remoção de solos saturados e inservíveis que porventura venham
existir no subleito na época da execução da obra, já que os serviços de terraplenagem se
acham concluídos anteriormente, conforme projeto e memorial específico, e as condições de
chuva normalmente podem prejudicar as camadas superficiais do subleito já executado.
A remoção acontecerá somente nos trechos realmente comprometidos e será feita com
autorização expressa da Fiscalização.
4.4. SUB-BASE
4.5. BASE
4.7.1. Fabricação
Lotes
Inspeção Visual
Obtenção da Amostra
a) De cada lote, devem ser retiradas aleatoriamente peças inteiras que constituem a
amostra representativa.
b) A amostra deve ter, no mínimo, seis peças para lote de até 300 m2, e uma peça adicional
para cada 50 m2 suplementar, até perfazer o lote máximo de 32 peças.
Identificação
Ensaio
Resistência a Compressão
fpk = fp - (t.s)
Onde:
- fpk = resistência característica à compressão, em MPa;
- fp = resistência média das peças ensaiadas de acordo com a NBR 9780, em MPa;
- s = desvio padrão da amostra, em MPa;
- t = coeficiente de Student, fornecidos na Tabela, em função do tamanho da amostra.
n t n t
6 0,920 18 0,863
7 0,906 20 0,861
8 0,896 22 0,859
9 0,889 24 0,858
10 0,883 26 0,856
12 0,876 28 0,855
14 0,870 30 0,854
16 0,866 >32 0,842
O lote deve ser aceito sempre que forem cumpridas simultaneamente as condições acima.
Na inspeção visual, o lote será rejeitado se forem constatadas mais de 5% de peças
defeituosas.
A critério do comprador, as peças defeituosas podem ser substituídas pelo fornecedor e o
lote aceito, desde que cumpra as exigências de resistência característica, conforme 3.5.4.6 e as
variações dimensionais das peças forem inferior ao estipulado no item 3.5.3.
4.8.1. Formas
As formas deverão ser constituídas de modo que o concreto acabado tenha as formas e
as dimensões de projeto, esteja de acordo com alinhamento e cotas e apresente superfície
uniforme e lisa.
Deverão ser projetadas de modo que sua remoção não cause danos ao concreto e que
comportem o efeito de vibração de adensamento e da carga do concreto sem sofrer
deformação.
Antes da concretagem as formas deverão ser abundantemente molhadas.
O prazo de desforma está previsto pela NBR 6118 da ABNT.
Ao término da montagem das formas, a CONTRATADA deverá solicitar à Fiscalização a
vistoria para conferência das dimensões, verticalidade, alinhamento e vedação das formas,
para liberação da futura concretagem.
4.8.2. Juntas
4.9. REATERRO
As testas de guias deverão ser reaterradas até a cota superior da guia, em pelo menos 2 m
(dois metros) de largura, com material de jazida de empréstimo.
O aterro básico já está executado na obra, mas, mesmo assim, deverá se ter o cuidado de
reaterrar o passeio até este encostar perfeitamente na guia, fazendo apoio para qualquer
esforço lateral.
O equipamento de compactação deverá, necessariamente, ser mecânico.
O reaterro ser controlado a 100% do Proctor Normal com variação máxima de umidade de
2% em relação à Umidade ótima de Laboratório.