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Manual UFCD (3377)
Manual UFCD (3377)
Manual UFCD (3377)
ÍNDICE
2. CONTEÚDOS/TEMÀTICAS ................................................................................................................. 3
Riscos Ergonómicos......................................................................................................................................... 6
Sinalização ..................................................................................................................................................... 6
EPI ............................................................................................................................................................... 10
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1. OBJETIVO(S) DO CURSO
No final da formação, os formandos deverão ser capazes de identificar as normas e
procedimentos de segurança, higiene e saúde no trabalho, com especial incidência nos
serviços de andares em hotelaria.
2. CONTEÚDOS/TEMÀTICAS
Objetivos Específicos:
Recolher conhecimentos dos formandos sobre Higiene e saúde nos serviços de hotelaria;
Saber identificar os conceitos de segurança/higiene e saúde nos andares na hotelaria;
Conhecer e aplicar os as regras de aplicação do Manual de segurança, Plano de segurança na
unidade hoteleira;
Conhecer e aplicar os meios e regras de segurança;
Explicar a segurança na condução de equipamentos e na manutenção de materiais na unidade hoteleira;
Definir os planos de segurança na UH e plano contra roubos;
Conteúdos:
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CONCEITOS GERAIS
Higiene no Trabalho – Conjunto de métodos e de boas práticas (não médicas) importantes para
a prevenção de doenças profissionais, nomeadamente o controlo dos agentes físicos (ruído),
agentes químicos (ácidos) e agentes biológicos (bactérias).
Riscos Profissionais
Qualquer situação de perigo que seja associada a uma atividade profissional,
podendo atingir a saúde do trabalhador.
O desconhecimento dos perigos da sinalização e de regras básicas de
segurança são os principais riscos.
• Alguns destes riscos atingem grupos específicos de profissionais, como é o caso, dos
mergulhadores, que trabalham submetidos a altas pressões e a baixas temperaturas.
Por esse facto, são obrigados a usar roupas especiais, para conservar a temperatura do
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corpo, e passam por cabines de compressão e descompressão, cada vez que mergulham
ou sobem à superfície.
Riscos físicos
Riscos químicos
Riscos Biológicos
Riscos Ergonómicos
RISCOS FISICOS
Mecânicos
Relacionados com o movimento de máquinas, ferramentas e instrumentos de trabalho,
os quais devem estar devidamente protegidos;
Iluminação
• Sendo insuficiente, excessiva ou inadequada, pode originar acidentes ou infeções na
vista;
Ruído
Para além de um determinado nível torna-se incómodo, e um obstáculo à comunicação,
contribuindo para o aumento da fadiga, podendo provocar alterações no sistema
nervoso e auditivo;
Eletricidade
• Sendo uma forma de energia essencial a qualquer empresa, constitui um risco sempre
presente, muitas vezes por má utilização, ou adulteração das finalidades para que as
instalações elétricas foram criadas;
Vibrações
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Incêndio
• Resultante da existência de matérias-primas, produtos acabados ou subsidiários com
características combustíveis ou carburantes perto de locais onde há chama livre,
trabalhos de manutenção, ou máquinas desenvolvendo calor pelo atrito são fatores a
considerar.
Riscos Químicos
Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que
possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de
poeiras, fumos gases, neblinas, névoas ou vapores, ou que seja, pela natureza da
atividade, de exposição, possam ter contacto ou ser absorvido pelo organismo através
da pele ou por ingestão.
Riscos Ergonómicos
• As lesões por Esforço Repetitivo são problemas de saúde que ocorrem mais frequente
nos escritórios modernos. Estas lesões resultam de planos e estações de trabalho
projetados de forma inadequada.
Sinalização
ONDE EXISTIR
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Sinalização
Requisitos
Princípios de Eficiência
MANUTENÇÃO
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• Não deve ser confundida ou afetada por qualquer outro tipo de sinalização ou fonte
emissora estranha à sinalização de segurança.
Sinais de Segurança
São os que resultam da combinação de uma forma geométrica, uma cor (cor de segurança), um
símbolo e um desenho.
PROIBIÇÃO
OBRIGAÇÃO
AVISO
SOCORRO
Incêndio
PROIBIÇÃO
Indicam comportamentos proibidos de acordo com o desenho inseridos no sinal. São utilizados
em instalações, acessos, aparelhos, instruções e procedimentos, etc. Tem a forma circular, o
contorno vermelho, o desenho a preto e o fundo branco.
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• Agulheta de incêndio
• Escada de Incêndio
• Extintor
OBRIGAÇÃO
Impõe um determinado comportamento consoante o desenho nesse inserido. Tem uma forma
circular, um contraste e fundo azul e o desenho em branco.
AVISO
Indicam situações de risco potencial de acordo com o desenho inserido no sinal. São utilizados
em instalações, acessos, aparelhos, instruções e procedimentos, etc. Têm forma triangular, o
contorno e o desenho a preto e fundo amarelo.
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SOCORRO
EPI
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• Qualquer equipamento destinado a ser usado ou detido pelo trabalhador para a sua proteção
contra um ou mais riscos suscetíveis de ameaçar a sua segurança ou saúde no trabalho.
Um EPI deve ser concebido e executado em conformidade com as disposições regulamentares em vigor:
• Se um só EPI servir para vários trabalhadores, será necessário velar pelo estrito respeito das
regras de higiene.
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• A entidade patronal deve velar para que as informações necessárias à utilização dos EPI se
encontrem disponíveis na empresa sob uma forma que possa ser compreendida pelos
trabalhadores que os utilizam, a cujo conhecimento elas devem ser levadas.
• Os EPI devem ser usados pelo trabalhador exclusivamente nas circunstâncias para as quais são
recomendados e depois de a entidade patronal ter informado o trabalhador da natureza dos
riscos contra os quais o referido EPI o protege.
• Convém proceder ao estudo das partes do corpo suscetíveis de serem expostas a riscos:
– Riscos Físicos;
– Riscos Químicos;
– Riscos Biológicos.
• Para testar um novo EPI, devem tanto quanto possível, escolher-se trabalhadores com um
critério objetivo de apreciação.
• É indispensável a sua elucidação quanto aos riscos a controlar, bem como o ensaio de mais de
um tipo de proteção.
• A decisão final sobre a utilização do EPI deve ser tomada com base numa análise cuidada do
posto de trabalho, análise essa em que devem participar chefias e trabalhadores.
•
• A co-decisão conduz a uma maior motivação para o seu uso.
Formação do Utilizador
• Para muitos EPI's é necessária uma ação de demonstração, quando são utilizados pela primeira
vez.
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1) Porquê utilizar um determinado EPI e qual o tipo de proteção que ele garante?
1) Como utilizar o EPI e ficar seguro de que o EPI garante a proteção esperada?
• A cabeça deve ser adequadamente protegida perante o risco de queda de objetos pesados,
pancadas violentas ou projeção de partículas.
• A proteção da cabeça obtém-se mediante uso de capacete de proteção, o qual deve apresentar
elevada resistência ao impacto e à penetração.
• Os olhos constituem uma das partes mais sensíveis do corpo onde os acidentes podem atingir a
maior gravidade.
• As lesões nos olhos, ocasionadas por acidentes de trabalho, podem ser devidas a diferentes
causas:
• Ações mecânicas, através de poeiras, partículas ou aparas;
• Ações óticas, através de luz visível (natural ou artificial), invisível (radiação ultravioleta ou
infravermelha) ou ainda raios laser;
• Os olhos e também o rosto protegem-se com óculos e viseiras apropriados, cujos vidros deverão
resistir ao choque, à corrosão e às radiações, conforme os casos.
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• Ações químicas, através de produtos corrosivos (sobretudo ácidos e bases) no estado sólido
líquido ou gasoso;
Proteção do Tronco
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• O tronco é protegido através do vestuário, que pode ser confecionado em diferentes tecidos.
• O vestuário de trabalho deve ser cingido ao corpo para se evitar a sua prisão pelos órgãos em
movimento. A gravata ou cachecol constituem, geralmente, um risco.
A proteção dos pés deve ser considerada quando há possibilidade de lesões a partir de efeitos
mecânicos, térmicos, químicos ou eléctricos. Quando há possibilidade de queda de materiais,
deverão ser usados sapatos ou botas revestidos interiormente com biqueiras de aço,
eventualmente com reforço no artelho e no peito do pé.
Em certos casos verifica-se o risco de perfuração da planta dos pés (ex: trabalhos de construção civil)
devendo, então, ser incorporada uma palmilha de aço no respetivo calçado.
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• Os ferimentos nas mãos constituem o tipo de lesão mais frequente que ocorre na indústria. Daí
a necessidade da sua proteção.
• O braço e o antebraço estão, geralmente menos expostos do que as mãos, não sendo contudo
de subestimar a sua proteção.
Em todos os trabalhos que apresentam risco de queda livre deve utilizar-se o cinto de segurança, que
poderá ser reforçado com suspensórios fortes e, em certos casos associado a dispositivos mecânicos
amortecedores de quedas.
Riscos Químicos
Armazenamento de produtos químicos
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PRATELEIRAS
• As garrafas e contentores maiores estarem armazenados a menos de 60 cm do chão;
• Contentores de produtos químicos corrosivos estarem abaixo do nível dos olhos;
• As prateleiras estarem inclinadas ou ter guardas para evitar a queda dos contentores;
• Existir espaço suficiente e os compostos não estarem uns em cima dos outros;
• Não haver garrafas vazias nas prateleiras;
• As prateleiras serem estáveis, resistentes e devidamente presas às paredes;
• As prateleiras estarem limpas, libertas de poeiras e de contaminação dos químicos.
ROTULAGEM
Sinalização de recipientes
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ROTULAGEM
SIMBOLOS de perigo
"E" EXPLOSIVO
"O" OXIDANTE
• Este símbolo refere-se a uma substância que produz calor quanto reage
com outras substâncias, particularmente inflamáveis.
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• Este símbolo refere-se a uma substância líquida que entra em ignição quando seus vapores
entram em contacto com uma fonte de calor.
"T" TÓXICO
• Este símbolo refere-se a uma substância que se inalada, ingerida, ou em contacto com a pele,
pode causar danos imediato à saúde e a longo prazo pode levar à morte.
"C" CORROSIVO
• Este símbolo refere-se a uma substância que causa destruição e queimaduras de tecidos vivos.
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• Este símbolo refere-se a uma substância que pode causar risco à saúde. Pode haver reacção
alérgica.
• Este símbolo refere-se a uma substância que pode causar irritação em contacto com a pele.
• Este símbolo refere-se a uma substância que causa danos ao meio ambiente.
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Exemplo de Etiqueta
Acidente Trabalho
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Muitos estudos sobre as causas dos acidentes de trabalho têm vindo a dar razão ao que os
psicólogos do trabalho há muito afirmam, isto é, que é sobre o homem que é necessário agir
para diminuir os acidentes
Na realidade está estatisticamente provado que mais de 80% dos acidentes do trabalho têm
causas humanas.
Assim sendo, a ação prioritária para reduzir os acidentes deve ter como objeto os
trabalhadores, nomeadamente na sua formação e informação.
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• Stress
Todos os acidentes de trabalho devem ser participados, podendo fazer-se sob várias
modalidades:
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• Participe sempre nas ações ou cursos de prevenção de acidentes que a empresa lhe
proporcionar;
• Aplique as medidas e dispositivos de prevenção de acidentes que lhe são facultados,
designadamente o uso de vestuário de proteção adequado, como as proteções
auriculares para o ruído, óculos, capacetes e dispositivos anti-queda, e equipamento de
proteção respiratória, entre outras;
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Os custos diretos como o nome indica, são aqueles que podem ser diretamente imputados a
dado acidente e por norma podem ser quantificáveis com facilidade.
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Doenças Profissionais
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A Lei também considera que a lesão corporal, a perturbação funcional ou a doença não
incluídas na lista serão indemnizáveis, desde que se provem serem consequência, necessária e
direta, da atividade exercida e não representem normal desgaste do organismo (Código do
Trabalho, n.º 2 do art. 310).
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Bibliografia Aconselhada
www.dgct.mts.gov.pt
www.igit.gov.pt
www.ishst.pt
www.catim.pt
www.pt.osha.eu.int
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