Texto para Leitura Desafios Da Eja
Texto para Leitura Desafios Da Eja
Texto para Leitura Desafios Da Eja
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Trabalho de Pesquisa.
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Pedagoga e professora da E.E.E.B General Osório de Ibirubá-RS e da UNICRUZ na disciplina de Educação de Jovens e Adultos.
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UNICRUZ – Universidade de Cruz Alta – Andrade Neve-308-Caixa Postal 858, Centro- Cruz Alta –RS-CEP 98025-810
Pesquisa e Práticas Educativas
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EJA: CONTEXTO HISTÓRICO E DESAFIOS DA FORMAÇÃO DOCENTE
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Trabalho de Pesquisa.
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Pedagoga e professora da E.E.E.B General Osório de Ibirubá-RS e da UNICRUZ na disciplina de Educação de Jovens e Adultos.
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UNICRUZ – Universidade de Cruz Alta – Andrade Neve-308-Caixa Postal 858, Centro- Cruz Alta –RS-CEP 98025-810
preocupação em expandir a educação a todos os setores sociais. Com a vinda
da família real portuguesa para o Brasil modificou-se o panorama educacional
brasileiro. Tornou-se necessário à organização de sistema de ensino para
atender a demanda educacional da aristocracia portuguesa e preparar quadros
para as novas ocupações técnico-burocráticas.
No desenvolvimento da sociedade, que começou a ser industrial e
urbana, surgiu a necessidade de se ter certo domínio de conhecimento e que
se apresentasse algumas habilidades de trabalho, de modo que a escola
passou a assumir a função de educar para a vida e para a aprendizagem do
trabalho.
No ano de 1854 surgiu à primeira escola noturna e em 1876 já
existiam 117 escolas por todo o país, como nas províncias do Pará e do
Maranhão, que já estabeleciam fins específicos para sua educação. Segundo
Paiva (1973, p.167), no Pará visava-se dar instrução aos escravos como forma
de contribuir para a sua educação e no Maranhão, que os homens do povo
pudessem ter compreensão dos seus direitos e deveres.
“Eu optei por trabalhar na EJA, porque tinha curiosidade e também por que no regular minha
matéria não é valorizada. Vale muito mais português e matemática. Aqui não todo mundo é
igual e tem o mesmo valor”. ( professora DI, reunião junho)
“...eu estava bem decepcionada com o regular, não só com os alunos, mas também, com nós,
com a equipe de professores porque a gente não trocava idéias, e nessa época eu peguei uns
três trabalhos pra fazer e todos eram sobre Paulo Freire, e daí eu fui lendo e gostando do que
ele dizia, e como a EJA tinha esta proposta e aí eu resolvi encarar...”( Professora MA, reunião
junho).
“Minha vida é um desafio. Eu gosto de coisas novas e na EJA tudo é novo para mim. No
começo foi um desafio. Fui superando pouco a pouco, como grupo” (professora Z).
“Eu melhorei graças ao grupo, o jeito que a gente trabalha que se relaciona” (professora MA).
“Estes encontros fazem diferença” (professora MA).
... resulta a aprendizagem que enquanto saber novo, saber reconstruído a partir
dos saberes prévios dos interlocutores, isto é , saberes constituídos em
anterioridade, prévios às relações com que se vão reconstruir enquanto
aprendizagem, não mera repetição ou cópia, mas efetiva reconstrução enquanto
desmontagem e recuperação de modo novo na perspectiva do diálogo de
interlocutores constituídos em comunidades de livre-conversação e de
argumentação. ( Marques,1997,p.6)
“A competência docente não é tanto uma técnica composta por uma série de
destrezas baseadas em conhecimentos concretos ou na experiência, nem uma
simples descoberta pessoal. O professor não é um técnico nem um improvisador,
mas sim um profissional que pode utilizar o seu conhecimento e a sua experiência
para se desenvolver em contextos pedagógicos práticos preexistentes. ( Sacristán
in NÓVOA 1995, p. 73)
BRASIL. Lei nº 9394. Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, Brasília, 1996.
HOLLY, Mary Louise. Investigando a vida profissional dos professores: diários biográficos.
In: NÓVOA, Antônio. Vidas de professores. Portugal : Porto Editora- LDA, 1992, p.79-110.