Retomada para P1 - GABARITO
Retomada para P1 - GABARITO
Retomada para P1 - GABARITO
1. TEXTO B
TEXTO A Sou um guardador de rebanhos
[...] O rebanho é os meus pensamentos
Creio no mundo como num malmequer, E os meus pensamentos são todos sensações.
Porque o vejo. Mas não penso nele Penso com os olhos e com os ouvidos
Porque pensar é não compreender... E com as mãos e os pés
O Mundo não se fez para pensarmos nele E com o nariz e a boca.
(Pensar é estar doente dos olhos) Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la
Mas para olharmos para ele e estarmos de E comer um fruto é saber-lhe o sentido.
acordo... [...]
[...]
Esses trechos fazem parte de poemas que são atribuídos a Alberto Caeiro, um dos heterônimos de
Fernando Pessoa.
a) O que caracteriza esse heterônimo?
Alberto Caeiro representa o "camponês sábio", o "Guardador de Rebanhos"; o poeta que se
insurge contra a poesia, contra tudo o que certa tradição consagrou como poético (a rima, a
métrica, a linguagem figurada, as metáforas). É um pensador que se expressa em versos e que
propõe uma "filosofia" contra a especulação filosófica, contra a abstração, contra a metafísica e
contra o misticismo.
b) O que há de comum nesses dois poemas? Justifique a sua resposta.
A simplicidade da "forma" é também "conteúdo", intenção, programa. Por isso realiza uma
poesia intencionalmente prosaica, com o livre andamento da prosa, enfática, redundante, com os
recursos retóricos de quem visa a convencer e não a encantar ou a comover, mesmo que, muitas
vezes, encante exatamente pela simplicidade. É a linguagem de um camponês inculto.
Há um paradoxo pois a revelação causadora da apreensão do eu lírico e que ele não ousaria contar, é
contada e por isso não terá que falar pois já falou.
[...] [...]
Pudesse eu comer chocolates com a mesma Fiz de mim o que eu não soube,
verdade com que comes!
E o que eu podia fazer de mim não fiz
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata que é de
folha de estanho, O dominó que vesti era errado.
No trecho de Tabacaria, o eu lírico se depara com uma criança e se dirige a ela com modo exclamativo:
come chocolates pequena/ come chocolates! Com essa frase o eu lírico incentiva a criança a:
5. Ainda dirigindo-se a criança, o eu lírico lamenta-se: pudesse eu comer chocolates com a mesma
verdade com que comes! Por que o eu lírico é incapaz de agir como a criança?
Por acreditar que ele se transformou naquilo que não era verdadeiro, o que leva a agir de maneira
artificial, sendo incapaz de agir com verdade e intensidade como uma criança que saboreia um
chocolate sem culpa ou medo.
6. Associe os versos aos heterônimos de Fernando Pessoa
CONCORDÂNCIAVERBAL E NOMINAL
1. (IBGE) Indique a opção correta, no que se d) Fomos nós quem resolvemos aquela
refere à concordância verbal, de acordo com a questão.
norma culta: e) O impetrante referiu-se aos artigos 37 e 38 que
a) Haviam muitos candidatos esperando a hora da ampara sua petição.
prova.
b) Choveu pedaços de granizo na serra gaúcha. 5. (FFCL SANTO ANDRÉ) A concordância verbal
c) Faz muitos anos que a equipe do IBGE não está correta na alternativa:
vem aqui. a) Ela o esperava já faziam duas semanas.
d) Bateu três horas quando o entrevistador b) Na sua bolsa haviam muitas moedas de ouro.
chegou. c) Eles parece estarem doentes.
e) Fui eu que abriu a porta para o agente do d) Devem haver aqui pessoas cultas.
censo. e) Todos parecem terem ficado tristes.
( c ) Você, ele e eu sabemos toda a matéria. I. Os Emirados Árabes Unidos são um país
belíssimo.
( d ) Tu e teus irmãos optou pelo pior II. Mais de um trabalhador concordaram com a
caminho. proposta.
III. André e Flávio viajaram para o Canadá.
( e ) Eu e meu amigo viajamos ao México. IV. Tu e Maria ireis ao baile.