Wellness">
Doenças Transmissiveis, Epidemias e Endemias
Doenças Transmissiveis, Epidemias e Endemias
Doenças Transmissiveis, Epidemias e Endemias
Expedito J. A. Luna
Jarbas Barbosa da Silva Jr.
LUNA, EJA., and SILVA JR., JB. Doenças transmissíveis, endemias, epidemias e pandemias. In
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. A saúde no Brasil em 2030 - prospecção estratégica do sistema de
saúde brasileiro: população e perfil sanitário [online]. Rio de Janeiro: Fiocruz/Ipea/Ministério da
Saúde/Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, 2013. Vol. 2. pp. 123-176.
ISBN 978-85-8110-016-6. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>.
All the contents of this chapter, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution-Non
Commercial-ShareAlike 3.0 Unported.
Todo o conteúdo deste capítulo, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribuição -
Uso Não Comercial - Partilha nos Mesmos Termos 3.0 Não adaptada.
Todo el contenido de este capítulo, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative
Commons Reconocimento-NoComercial-CompartirIgual 3.0 Unported.
Doenças Transmissíveis, Endemias,
Epidemias e Pandemias
Doenças Transmissíveis, Endemias, Epidemias e Pandemias 123
1 | APRESENTAÇÃO
Nesse contexto, será feita uma análise geral da situação atual das doenças
Doenças Transmissíveis, Endemias, Epidemias e Pandemias 125
Nigéria e em outros países que passaram por quedas em suas coberturas vacinais
com a VOP (KEW et al, 2005).
doença. Entre 1990 e 2009 a redução na incidência de difteria também foi superior a
90%. O número de casos confirmados tem se mantido abaixo de 10 casos anuais. A
redução na incidência de coqueluche também foi da ordem de 90% no mesmo período,
porém o país ainda convive com cerca de 1.000 casos anuais da doença. A maioria
deles entre menores de um ano. A persistência de um número expressivo de casos de
coqueluche sugere a existência de um pool de portadores sadios do agente etiológico,
entre os adultos jovens, e a transmissão aos menores de um ano de idade, antes da
vacinação ou antes do término da série de três doses da vacina, aplicadas no primeiro
ano de vida.
3.4 | Hepatite A
3.5 | Esquistossomose
3.8 | Oncocercose
4.1 | Hanseníase
O Brasil foi um dos poucos países do mundo, dentre aqueles com mais
de um milhão de habitantes, a não atingir a meta internacionalmente pactuada de
eliminação da hanseníase enquanto problema de saúde pública até o ano 2000, pela
lentidão com que foram adotadas, nos anos 1980 e 1990, estratégias eficazes como
a introdução do esquema terapêutico combinado, conhecido como poliquimioterapia
(PQT) e a integração do programa com a atenção primária de saúde, entre outras razões.
Com a introdução da PQT a partir da segunda metade da década de oitenta, os níveis
de prevalência decaíram em mais de 80%, até o final da década passada. Entretanto,
a taxa de detecção aumentou até a primeira metade da década de 2000, e apenas no
período mais recente inicia-se uma tendência sustentada de queda deste indicador.
Doenças Transmissíveis, Endemias, Epidemias e Pandemias 135
4.2 | Tuberculose
O Brasil supera a meta global de detectar 80% dos casos estimados, tendo
alcançado o percentual de 88% de taxa de detecção para o ano de 2010, resultado
para o qual pode ter contribuído a estratégia de integração com a atenção primária de
saúde que, em 2001, era responsável pelo diagnóstico de 50,1% dos casos pulmonares
bacilíferos, atingindo um aumento de 11% até 2010 quando 56,3% do total dos casos
passaram a ser aí diagnosticados. Desde 2011, o MS vem adotando novas estratégias
para capacitar e garantir que as ESF realmente realizem as ações de diagnóstico e
tratamento dos casos de tuberculose. Entre os anos de 2001 a 2004, o percentual de cura
cresceu, mas vem se mantendo estável desde 2005, em torno de 70% a 73%, revelando
a necessidade de expansão do tratamento diretamente supervisionado (DOTS por sua
sigla em inglês), especialmente entre os grupos mais vulneráveis e melhora no sistema
de registro (BRASIL, 2013d).
casos novos de 2007, observou-se que, naquele ano, apenas 43,6% dos casos notificados
foi submetida ao DOTS. O DOTS vem sendo utilizado de forma seletiva pela rede de
saúde, priorizando os pacientes com maior vulnerabilidade, como os com menor nível
de escolaridade, institucionalizados, alcoolistas e portadores de doenças mentais
(DIMECH, 2007).
4.3 | Tracoma
4.4 | Malária
1976 (sorogrupos A e C), e entre 1988 a 2003 (sorogrupo B) (FONSECA et al, 2004). Nos
últimos anos, em torno de 3.000 casos confirmados de doença meningocócica vem
sendo registrados. A maior incidência está entre os menores de um ano de idade e o
maior número de casos entre 1 e 4 anos. A letalidade está em torno de 20%. A partir de
2005 observa-se a predominância do sorogrupo C, dentre os casos com esta informação.
Na última década vem aumentando a detecção de surtos de doenças meningocócica,
em comunidades com precárias condições de vida, e em instituições educacionais
envolvendo adolescentes e adultos jovens. A recente introdução da vacina conjugada
contra o sorogrupo C provavelmente apresentará impacto em curto prazo na incidência
no grupo etário de maior risco. Deve persistir a tendência de ocorrência de surtos em
instituições envolvendo adolescentes e adultos jovens.
4.7 | Cisticercose
4.8 | Toxoplasmose
4.12 | Peste
4.13 | Varicela
4.15 | Hidatidose
5.1 | Cólera
5.2 | Dengue
5.3 | HIV/AIDS
5.4 | Leishmanioses
21 estados, nas cinco grandes regiões. A partir da década de oitenta a doença saiu dos
antigos focos, localizados majoritariamente nas zonas rurais do Nordeste, e atingiu
cidades de médio e grande porte, não apenas no Nordeste, como também no Norte,
Centro-Oeste e Sudeste. A proporção de casos do Nordeste caiu de 83% em 2000, para
47,5% em 2009, já a proporção das outras três regiões somadas aumentou de 17% para
44% (BRASIL, 2006e; WERNECK et al, 2007).
5.6 | Hepatite C
5.8 | Hantaviroses
5.9 | Leptospirose
Os anos de 2004 e 2005 foram marcados por uma intensa mobilização internacional,
bem como na maioria dos países, no sentido da preparação para a próxima pandemia,
cujo candidato a agente etiológico já havia sido identificado. Entretanto, apesar de ter
ocorrido uma considerável disseminação internacional do vírus A/H5N1, saindo dos
seus nichos iniciais no Sudeste da Ásia e atingindo países do Oriente Médio, África
e Europa, o vírus não adquiriu a capacidade de transmissão inter-humana, e a sua
esperada disseminação pandêmica não aconteceu (NORMILLE, 2008).
a elucidação rápida e consistente das causas pode contribuir para a queda nas
coberturas vacinais por produzir desconfiança sobre a segurança da vacina entre a
população. A tendência à melhoria das condições de saneamento básico no país deverá
se manter, proporcionando uma redução mais acentuada na ocorrência das doenças
diarreicas e da hepatite A. Em relação a esta última, a melhoria do saneamento e
a incorporação da vacina poderão reduzir sua incidência a níveis muito baixos. A
cólera foi controlada no país e não se espera que haja uma reemergência no futuro
próximo, sendo necessária, entretanto, a preservação das atividades de vigilância.
básico. Por outro lado, a ocorrência de casos de contaminação da cadeia alimentar com
bactérias do gênero Salmonella deve continuar.
Para fazer frente a essa situação é necessário colocar-se como uma das
prioridades dos sistemas de saúde contar com uma rede de serviços de vigilância
e resposta às doenças transmissíveis e às emergências de saúde pública. A própria
percepção social, ainda que na maioria das vezes equivocada, de que praticamente
todas as DIP encontram-se erradicadas ou em processo de erradicação, pela redução da
morbimortalidade e pelos avanços tecnológicos obtidos nas últimas décadas, também
contribui para aumentar a expectativa e a exigência sobre a capacidade de preparação
para o enfrentamento dessas questões nas próximas duas décadas.
7 | REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALONSO, WJ; VIBOUD, C; SIMONSEN, L; HIRANO, EW; DAUFENBACH LZ & MILLER MA. Seasonality
of influenza in Brazil: a traveling wave from the Amazon to the subtropics. Am J Epidemiol
2007, 165:1434-42.
ARAÚJO JD. Polarização epidemiológica no Brasil. 1992, Informe Epidemiológico do SUS 1(2):
5-16.
AYRES AR & SILVA GA. Cervical HPV infection in Brazil: a systematic review. Rev Saúde Pública
2010, 44(5): 963-74.
BARBOSA DA SILVA JR, J. As doenças transmissíveis no Brasil, tendências e novos desafios para
o Sistema Único de Saúde, in: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde, Saúde
Brasil 2008, 20 anos do Sistema Único de Saúde no Brasil. Brasília, 2009, pp 281-309.
BARRETO, ML; et al. Effect of city-wide sanitation programme on reduction in rate of childhood
diarrhoea in northeastern Brazil: assessment by two cohort studies. Lancet 2007, 370: 1622-28.
BARRETO, ML; et al. Successes and failures in the control of infectious diseases in Brazil: social
and environmental context, policies, interventions and research needs. Lancet 2011, 377: 1877-
1889.
Disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/nota_tecnica_versao_28_de_
agosto_v_5.pdf. Acesso em: 30 jun 2011. (2009c).
CAMPAGNA, AS; et al. Mortalidade por causas relacionadas à influenza em idosos no Brasil,
1999 a 2005. Epidemiol Serv Saúde 2009, 18:209-18.
CARMO, GMI; et al. Decline in diarrhea mortality and admissions after routine childhood
rotavirus immunization in Brazil: a time-series analysis. Plos Med 2011, 8(4): e100124.
CARVALHO, MTB; et al. O Programa Nacional de Imunizações nos 20 anos do Sistema Único de
Saúde, in: Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde, Saúde Brasil 2008, 20 anos
do Sistema Único de Saúde no Brasil. Brasília, 2009, pp 63-83.
CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION (CDC). Addressing emerging infectious
diseases threats: a prevention strategy for the United States. 1994, CDC, Atlanta.
CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION (CDC). Estimates of foodborne illnesses
in the United States. www.cdc.gov/foodborne. Acesso em: 06 jul 2011.
CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION (CDC). Cholera in Haiti: one year later.
Disponível em http://www.cdc.gov/haiticholera/haiti_cholera.htm. Acesso em: 25 mar. 2013.
COSTA CHN. How effective is dog culling in controlling zoonotic visceral leishmaniasis? A
critical evaluation of the science, politics and ethics behind this public health policy. Rev Soc
Bras Med Trop 2011, 44(2):232-242.
DALCOMO, MP; ANDRADE, MKN & PICON, PD. Tuberculose multirresistente no Brasil: histórico
e medidas de controle. Rev Saúde Pública 2007, 41(Supl.1): 34-42.
DAUFENBACH, LZ; CARMO, EH; DUARTE, EC; CAMPAGNA, SA; TELES, CA. Morbidade hospitalar
por causas relacionadas à influenza em idosos no Brasil, 1992 a 2006. Epidemiol Serv Saúde
2009, 18:29-44.
172 A SAÚDE NO BRASIL EM 2030
FIGUEIREDO, GM. Breve histórico da emergência da hepatite B como problema de saúde pública.
Jornal Brasileiro de AIDS 2006, 7 (6):273-320.
FONSECA, C; MORAES, JC & BARATA, RB. O livro da meningite, uma doença sob a luz da cidade.
São Paulo, Segmento Farma, 2004, 206p.
FRENK, J. et al. La transición epidemiológica en América Latina. Bull Sanit Panam, 1991, 111(6):
485-496.
GONÇALVES, A.L.R. et al. Prevalence of intestinal parasites in preschool children in the region of
Uberlandia, State of Minas Gerais. Rev Soc Bras Med Trop 2011, 44(2):191-193.
GUIBU, I.A. et al. Survival of AIDS patients in the Southeast and South of Brazil: analysis of the
1998-1999 cohort. Cad Saúde Pública 2011, 27(Supl 1):S79-S92.
HONÓRIO, N.A. et al. Spatial evaluation and modeling of dengue seroprevalence and vector
density in Rio de Janeiro, Brazil. PLoS Neglected Tropical Diseases 2009, 3(11):e545.
KEW O.M. et al. Vaccine-derived polioviruses and the endgame strategy for global polio
eradication. Annu Rev Microbiol 2005, 59:587-635.
LIMA, V.L.C. et al. Dengue: inquérito populacional para pesquisa de anticorpos e vigilância
virológica no município de Campinas, São Paulo, Brasil. Cad Saúde Pública. 2007; 23(3):669-82.
LOPES, M.F.C. et al. Inquérito epidemiológico do tracoma no Brasil, aprovado para publicação na
Revista de Saúde Pública.
Referências Bibliográficas 173
LUNA, E.J.A. et al. Household survey of hepatitis B vaccine coverage among Brazilian children.
Vaccine 2009, 27: 5326-5331.
LUNA, E.J.A. & GATTÁS, V.L. Effectiveness of the Brazilian influenza vaccination policy, a
systematic review. Rev Inst Med Trop Sao Paulo 2010, 52:175-181.
MARINS, J.R.P. et al. Dramatic improvement in survival among adult Brazilian AIDS patients.
AIDS 2003, 17:1675-1682.
MORENS, D.M; TAUBENBERGER, J.K & FAUCI, A.D. The persistent legacy of the 1918 influenza
virus. New Engl J Med 2009, 361:225-9.
MOURA, L. et al. Waterborne toxoplasmosis, Brazil, from field to gene. Emerging Infectious
Diseases 2006, 12(2): 326-29.
NORMILLE, D. Avian influenza: flu virus research yields results but no magic bullet for pandemic.
Science 2008, 319: 1178-79.
NYITRAY, A.G. et al. Prevalence and risk factors for anal human papillomavirus in men having
sex with women: a cross-national study. J Infect Dis 2010, 201(10): 1498-1509.
OLIVEIRA-SILVA, M. et al. Human papillomavirus in Brazilian women with and without cervical
lesions. J Virol 2011, 8(4) e-pub.
OMRAN, A.R. The epidemiologic transition theory: a theory of the epidemiology of population
change. 1971, Milbank Mem Fund Q, 49(4):509-538.
OMRAN, A.R. The epidemiologic transition theory: a preliminary update. 1983, J Trop Ped, 29:
306-316.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Global report: UNAIDS report on the global AIDS
epidemic 2012. Disponível em http://www.unaids.org/en/resources/campaigns/20121120_
globalreport2012/globalreport/. Acesso em: 7 abr 2013.
OSANAI, C.H. et al. Surto de dengue em Boa Vista, Roraima. Rev. Inst Med Trop São Paulo. 1983;
25 (1):53-4.
OSTERHOLM, M.T. et al. Efficacy and effectiveness of influenza vaccines: a systematic review
and meta-analysis. Lancet Infect Dis. 2012 Jan;12(1):36-44. Epub 2011 Oct 25.
PASSOS, ADC. Epidemia de cólera no sul do Brasil. Cad Saúde Pública, 1999 15(2):426-27
PENNA, M.L.F. & PENNA, G.O. Trend of case detection and leprosy elimination in Brazil. Trop
Med Int Health 2007, 12(5):647-650.
PENNA, M.L.F; OLIVEIRA, M.L.W.R. & PENNA, G. Spatial distribution of leprosy in the Amazon
Region of Brazil. Emerging Infectious Diseases 2009, 15: 650-652.
PULLAN, R.L. et al. Human helminth co-infection: analysis of spatial patterns and risk factors in
a Brazilian community. PLoS Neglected Tropical Diseases 2008, 2(12):e352.
QUADROS, R.M. et al. Parasitas intestinais em centros de educação infantil municipal de Lages
— SC. Rev Soc Bras Med Trop 2004, 37(5): 422-23.
REICHENHEIM M.E. & WERNECK G.L. Adoecer e morrer no Brasil dos anos 80: perspectivas de
novas abordagens. In: GUIMARÃES R, TAVARES R. Saúde e Sociedade no Brasil anos 80. 1994.
Rio de Janeiro: Relume-Dumará/ABRASCO/IMS-UERJ.
RENOINER, E.M. et al. Surto de toxoplasmose adquirida, Anápolis — GO. Boletim Eletrônico
Epidemiológico 2007, 7(8):1-6.
SANTOS, A.A.M. O modelo brasileiro para controle das infecções hospitalares: após vinte anos
de legislação, onde estamos e para onde vamos? Dissertação (Mestrado), UFMG, 2006. Disponível
em http://portal/anvisa/gov/br/wps/portal/anvisa/home/servicosdesaude?cat=artigos.
SANTOS, J. Resposta brasileira ao controle da tuberculose. Rev Saúde Pública, 2007, 41(Supl.1):
89-94.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica. Análise dos
dados do Sistema de Vigilância Epidemiológica das Infecções Hospitalares do Estado de São
Paulo, ano 2010. Disponível em www.cve.saude.sp.gov.br/htm/ih/pdf/ih11_dadops10.pdf.
Referências Bibliográficas 175
SILVEIRA, A.C. & DIAS, J.C.P. O controle da transmissão vetorial. Rev Soc Bras Med Trop 2011,
44(Supl 2):52-63.
SIQUEIRA, J.B. et al. Household survey of dengue infection in central Brazil: spatial point pattern
analysis and risk factor assessment. Am J Trop Med Hyg 2004, 71:646-51.
TEIXEIRA, M.G. et al. Dynamics of dengue viruscirculation: a silent epidemic in a complex urban
area. Trop Med Int Health 2002, 7: 757-62.
TEIXEIRA, M.G. et al. Dinâmica da circulação do vírus da dengue em uma área metropolitana
no Brasil. Epidemiol Serv Saúde. 2003; 12: 87-97.
TEIXEIRA, M.G. et al. Dengue and dengue hemorrhagic fever epidemics in Brazil: what research
is needed based on trends, surveillance and control experiences. Cad Saúde Pública. 2005;
21(5):1307-15.
TOSCANO C.M.; OLIVEIRA, W.K.; CARMO, E.H. Morbidade e mortalidade por doenças
transmissíveis no Brasil. . In BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde Brasil 2009: uma análise
da situação de saúde e da agenda nacional e internacional de prioridades em saúde. Brasília:
Ministério da Saúde, 2010, pp 73-110.
VASCONCELOS, P.F.C. et al. Inquérito soro-epidemiológico na ilha de São Luís durante epidemia
de dengue no Maranhão. Rev Soc Bras Med Trop. 1999; 32:171-9.
VASCONCELOS, .PF.C. et al. Serious adverse events associated with yellow fever 17DD vaccine in
Brazil: a report of two cases. Lancet 2001, 358:91-97.
VERAS, M.A.S.M. et al. Yellow fever vaccination coverage among children in Brazilian capitals.
Vaccine 2010, 28:6478-6482.
VICTORA, C.G. et al. Falling diarrhea mortality in northeastern Brazil: did ORT play a role?
Health Policy Plan 1996, 11:132-41.
XIMENES, R,A,A, et al. Multilevel analysis of hepatitis A in children and adolescents: a household
survey in the Northeast and Central-Western regions of Brazil. Int J Epidemiol 2008, 37:852-861.
WERNECK, G.L. et al. Multilevel modelling of the incidence of visceral leishmaniasis in Teresina,
Brazil. Epidemiol Infect 2007, 135:195-200.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). International Health Regulations 2005. 2nd ed.
Geneva: WHO, 2008, 82p.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Working to overcome the global impactof neglected
tropical diseases. Geneva: WHO, 2010. 172 p.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global tuberculosis control: WHO report 2011. Disponível em
http://www.who.int/tb/publications/global_report/2011/gtbr11_full.pdf. Acesso em: mar. 2013.