Regulação Nos Animais e Hormonas Vegetais
Regulação Nos Animais e Hormonas Vegetais
Regulação Nos Animais e Hormonas Vegetais
Sinapses
Quando um impulso nervoso atinge a extremidade do axnio depara-se com
uma fenda sinptica que no pode ultrapassar, portanto a mensagem
eltrica transforma-se numa mensagem qumica. Na extremidade do
axnio existem vesculas contendo neurotransmissores, substncias
qumicas produzidas pelos neurnios e, quando o potencial de ao atinge
a sinapse (zona de comunicao entre neurnios), estas movem-se para a
zona da membrana do nernio pr-sinptico e, fundem-se com ela,
lanando os neurotransmissores na fenda sinptica, por exocitose. Os
neurotransmissores difundem-se pela fenda sinptica e, so recebidos por
recetores especficos da membrana do neurnio ps-sinptico. Estas
substncias conduzem abertura de canais inicos associados a estes
recetores, permitindo a entrada de ies na clula. Esta entrada provoca a
despolarizao da membrana e, a mensagem nervosa prossegue.
1.2. Coordenao neuro-hormonal
Sistema endcrino
Inclui as clulas, tecidos ou mesmo rgos cuja funo produzir e segregar
hormonas (mensageiros qumicos que, so molculas orgnicas segregadas em
clulas do sistema endcrino e que vo atuar sobre clulas alvo), lanando-as
no sangue ou no fluido intersticial.
Complexo hipotlamo-hipfise
Garante a conexo entre o organismo e o crebro.
O hipotlamo (localizado no crebro) recebe informaes de diferente
provenincia e envia sinais hormonais diretamente para a hipfise (glndula,
que possui dois lobos designados por lobo posterior e lobo anterior, situada
junto do hipotlamo). Esta responde atravs da produo de hormonas que
atuam em diferentes partes do corpo, estimulando ou inibindo glndulas
endcrinas.
A tiroide, as suprarrenais, as gonadas so glndulas endcrinas que respondem
a hormonas provenientes da hipfise.
Atuao das hormonas
Uma hormona, no sangue, chega s diferentes clulas do organismo atuando
apenas naquelas que possuem recetores especficos para ela. Estes recetores
podem localizar-se na membrana celular ou no citoplasma da clula-alvo. A
ligao da hormona ao recetor da clula-alvo desencadeia alteraes que
conduzem ao aparecimento de um efeito, efeito esse que a resposta da clula-
alvo hormona. Estas interaes so habitualmente reguladas por mecanismos
de feedback negativo (processo em que a partir de um estmulo, que causa uma
mudana, gerada uma resposta que cancela a ao desse estmulo).
1.3. Termorregulao
De acordo com o modo como reagem s variaes de temperatura do meio
externo, os animais podem ser classificados em:
Poiquilotrmicos a temperatura corporal interna varia em funo da
temperatura do meio exterior. Estes animais so tambm exotrmicos, pois
dependem de fontes exteriores de calor (como a radiao solar) para
manter a temperatura interna dentro de limites tolerveis para a
sobrevivncia das clulas
Homeotrmicos mantm a temperatura corporal interna constante,
independentemente das variaes do meio exterior (dentro dos limites de
tolerncia). Estes animais so tambm endotrmicos, pois conseguem
regular a temperatura interna do seu corpo atravs da produo de calor
(por exemplo, aumentando a sua taxa metablica) ou da perda de calor (por
exemplo, desencadeando vrios mecanismos, tais como a transpirao).
Os mecanismos de termorregulao so controlados por um rgo do sistema
nervoso, o hipotlamo, embora, por vezes, o sistema hormonal tambm interfira
no seu controlo. A ao deste rgo manifesta-se de diferentes formas nos animais
poiquilotrmicos e nos homeotrmicos:
Seres poiquilotrmicos (mecanismos comportamentais), as informaes
transmitidas ao hipotlamo pelos recetores trmicos, relativas ao
abaixamento ou ao aumento da temperatura, conduzem procura por
parte do animal de um local quente ou de um local fresco, respetivamente.
Seres homeotrmicos (mecanismos fisiolgicos), as informaes
transmitidas ao hipotlamo pelos recetores trmicos, relativas ao
abaixamento ou ao aumento da temperatura, desencadeiam no organismo
determinados mecanismos que contrariam essa alterao a nvel interno.
Atravs destes mecanismos de feedback negativo, os efeitos produzidos
atuam no sentido de contrariar a causa que os originou para, assim
restabelecer-se o valor normal da temperatura corporal.
Na regulao dos organismos predominam mecanismos de feedback negativo,
pois so estes que conferem estabilidade aos sistemas biolgicos. Contudo, para
o bom funcionamento de sistemas, como o reprodutor, que depende sobretudo
da regulao hormonal, a retroalimentao positiva essencial.
1.4. Osmorregulao
Conjunto de mecanismos que permitem a manuteno do equilbrio da
concentrao de gua e de solutos no meio interno e, consequentemente, a
manuteno dos valores de presso osmtica.
Os animais osmorreguladores mantm a presso osmtica do fluido intersticial
independentemente das variaes da presso osmtica externa.
Os animais osmoconformantes no controlam a sua presso interna, sendo o
seu interior isotnico relativamente ao meio externo.
No ingesto de gua;
Produo de grandes quantidades de urina em rins com glomrulos bem
desenvolvidos;
Produo de urina muito diluda (hipotnica) como resultado da grande
excreo de gua e reabsoro de sais pelos rins;
Captao ativa de sais pelas brnquias.
Insetos
Possuem um sistema excretor constitudo por tbulos de Malpighi, que
operam juntamente com glndulas especializadas, presentes nas paredes
do reto. Os tbulos de Malpighi absorvem substncias da hemolinfa,
lanando-as no intestino, onde se misturam com as fezes. A gua e
alguns sais so reabsorvidos pelas glndulas do reto, libertando-se para o
exterior os produtos de excreo.
Vertebrados
A funo de osmorregulao desempenhada pelos rins, que tambm
acumulam a funo de excreo.