Egito, Uma Viagem No Tempo - Forte
Egito, Uma Viagem No Tempo - Forte
Egito, Uma Viagem No Tempo - Forte
EGITO
Uma viagem no tempo
Idia Original :
Mrcia Machado
Jornalista e Relaes Pblicas
E-mail-mmgates@oi.com.br
Consultoria:
Marisa Castello Branco
Filsofa, Egiptloga e Orientadora Cultural
Egito
Uma viagem no tempo
Oh, Egito, Egito! No restar nada um dia de teu pensamento e de teus
grandes mistrios para as geraes futuras a no ser os signos talhados nas
pedras e tornados indecifrveis para o comum dos homens, mas eles sero
suficientes para te imortalizar por sculos e sculos.
Hermes Trimegistos
A sabedoria do Antigo Egito
e a nossa crise de valores
Educao com mais conscincia e sensibilidade
At mesmo adultos ficam fascinados ao descobrir que, no Egito Antigo, havia 42 cdigos de tica e
moral, as famosas confisses negativas (no matei meu semelhante, no cometi fraudes etc.). Ter
uma conduta justa era condio sine qua non para ter direito vida eterna.
Por isso, o corao, sede da conscincia naquela poca, deveria ser leve como uma pluma ao ser
pesado na balana da Maat, deusa da verdade e da justia, conforme mostra uma das vinhetas do
Livro dos Mortos.
O ouro, no Antigo Egito, tinha um significado que exacerbava o aspecto material: era "a carne dos
imortais". O egpcio antigo entendeu - e por isso se tornou eterno- que o ouro mais valioso no o
metal, mas sim o conhecimento, os nobres ideais e a capacidade de renovao, por isso, tal qual um
deus alquimista, o Egito Antigo tem a capacidade de transformar tudo o que toca.
Os egpcios eram um povo excepcionalmente feliz, que se destacou pela ausncia de
desumanidade e pelo profundo sentimento religioso, com uma noo bastante clara do
que era justo e injusto aos olhos dos deuses. Eram tambm extremamente
conservadores.
Formulavam regras de boa conduta que nos foram transmitidas pelas mximas (em
egpcio sbait,- Instrues) de seus sbios e pela Confisso Negativa do captulo CXXV
do Livro dos Mortos, sem falar da indubitvel preocupao com a vida alm-tmulo.
Na religio egpcia, encontramos princpios morais que, sob a forma de normas e
costumes, penetraram na vida cotidiana da sociedade e, com o decorrer dos sculos,
se transformaram em parmetros de discernimento entre o bem e o mal. Muitos
aspectos da tica egpcia se encontram no judasmo e na religio crist.
Atividades
1. PALESTRAS
Proferidas pela egiptloga Marisa Castello Branco e pela
Prof. Regina Morgado
2. EXPOSIO DE RPLICAS
Acervo da egiptloga Marisa Castello Branco
AMENEMAT
Muitas instrues se baseavam em conceitos agrcolas: "No abras os teus sulcos na terra de
outrem, mas cultiva os campos de tua propriedade".
No LIVRO DOS MORTOS, algumas Confisses Negativas do morto tambm tinham carter
agrrio: "No maltratei o gado". "No obriguei ningum a trabalhar nos campos alm de suas
foras"; "No alterei as medidas dos campos".
AMENEMOPE
"No confraternizes com o homem exaltado, nem te aproximes para conversar com ele.
Cuida que tua lngua no retruque o teu superior e guarda-te de falar contra ele. Com um
homem de tua prpria classe discute as respostas e cuida de no falar irrefletidamente.
Quando o corao est conturbado, as palavras voam mais rpido que o vento diante da
gua. Ele destri com sua lngua e quando fala, calunia. Suas respostas merecem um castigo,
porque seus atos so perversos. Navega por todo o mundo com sua carga de falsas palavras."
ANI
"D tua me o dobro de pes que ela te deu e carrega-a como ela te carregou. Tu foste um
fardo para ela durante meses at teu nascimento, e ela te levou sobre as costas e te aleitou
durante trs anos. (Novo Imprio)
Esta uma das mximas de moral copiada pelos alunos, para que, juntamente com o
aprendizado da escrita, os textos pudessem influir na formao do carter.
"Reduplica o po que ds a tua me. Foi grande a sua preocupao contigo, no queiras deix-
la a outros. Quando nasceste, aps os devidos meses, por toda parte, ela te levou ao colo e
durante 3 anos tiveste o seu peito na boca. Ela no teve nojo de tuas sujeiras nem disse: "- Que
hei de fazer? " Mandou-te escola onde te ensinavam a escrever e todos os dias estava l, com
po e cerveja caseira. No te esqueas de que tua me te deu luz e te criou a todo custo. Que
ela no possa prejudicar-te erguendo os braos para Deus e que este no oua os seus gritos..."
A nebt per = Senhora da Casa era como se chamava mulher, esposa e me encarregada da
educao dos filhos nos primeiros 6 anos de vida. A mulher tinha uma posio privilegiada
rodeada de respeito.
ANIJ
O sbio Anij adverte: "No procedas de modo brusco com tua mulher quando sabes que ela
excelente. No lhe digas: - Onde est isto? D-me! Se ela o colocou no devido lugar. Deixa que
os teus olhos observem em silncio, a fim de que possas conhecer os seus desejos. Ela feliz
quando a sua mo est na dela. Que o homem acabe com as disputas no seu lar."
IMHOTEP
Sbio, conselheiro, mdico, sacerdote e arquiteto do fara Djeser da III dinastia, que tornou-se
lendrio entre os gregos e as geraes seguintes que viam nele um mgico, um astrnomo e o
pai da Medicina. Foi divinizado na poca sata e os gregos o identificaram com Asclpios, o seu
deus da Medicina. Tambm chamado de "o Confcio egpcio" pelas analogias dos provrbios
com os anacletos dos chineses.
"Vive de acordo com teu corao. Pe leo e mirra em tua cabea, cobre teu corpo com os
mais finos tecidos e deixa-te bendizer pelas maravilhas de Deus. No deixes que teu corao
seja invadido pelas preocupaes e pesares at que chegue realmente o dia da grande
lamentao."
"Faa vir cantos de msica e divirta-te o quanto possas. Esquece tuas preocupaes. Pensa s
na alegria dos dias presentes at que chegue o momento de partir para a Terra que ama o
silncio."
EGITO, UMA VIAGEM NO TEMPO
Programao Programao bsica do evento
Evento de abertura PALESTRAS s 17h proferidas pela egiptloga Marisa Castello
17 de novembro - segunda-feira Branco e pela Prof. Regina Morgado (UNIRIO)
Horrio: 19 s 21h
CONTADORES DE HISTRIAS
Apresentao de Tebas das Cem Portas (Som e Luz)
(Dramatizao gravada contando a histria do Egito Faranico ) Associao Viva e Deixe Viver e Grupo Karingana ua Karingana -
contos e lendas do Antigo Egito 3 histrias por dia
Coquetel 150 pessoas
JOGRAL com as mximas dos grandes sbios e escribas pelas DRAMATIZAES (com data show)
Contadoras de Histrias
Exposio de quadros do artista plstico Douglas de Campos Costa
Exposio e desfile das jias: Criadas e fabricadas pela embaixadora
Walaa Sabry, Cnsul-Geral do Egito no Brasil. EGITO, uma viagem no Tempo - exposio de papiros
EGITO, uma viagem no tempo - exposio de papiros . Exposio de rplicas de peas do Egito Antigo.
feitos por artistas da Escola de Belas Artes do Cairo
Exposio de rplicas de peas do Egito Antigo.
Exposio de quadros do artista plstico Douglas de Campos Costa.
PROGRAMAO BSICA E OUTRAS ATRAES PROGRAMAO BSICA E OUTRAS ATRAES
18 de novembro - tera-feira
Palestra: Tutankhamon,o fara-menino 22 de novembro - sbado
Contadores de histria: Syrthes Avarese e Ceclia Gpfert - A Palestra: Champollion, o gnio que decifrou os hierglifos
Remadora do Lago, Lenda de Geb e Nut, Lenda de R A Contadores de histria: Syrthes Avarese e Ceclia Gpfert -
destruio dos homens e Mximas A Remadora do Lago, Lenda de Geb e Nut, Conto do Nufrago e
COFEE-BREAK - 18h30 Mximas
28 de novembro sexta-feira
Palestra: Moedas Egpcias do Perodo Ptolomaico
Palestrante: Regina Morgado
Contadores de histrias: Giovana Olivieri e Ceclia Gpfert -
A Remadora do Lago, Lenda de Geb e Nut, As aventuras de Sinuh e
Mximas
29 de novembro sbado
Palestra: Hatshepsut, Fara do Egito
Contadores de histrias: Slvia Barbosa de Carvalho e Ceclia Gpfert
A Remadora do Lago, Lenda de Geb e Nut, Conto dos Dois Irmos e
Mximas
30 de novembro domingo
Palestra: O Rio Nilo e a Magia de sua Civilizao Milenar
HINO AO NILO som e luz
Contadores de histrias: Iris Serdio e Ceclia Gpfert
A Remadora do Lago, Lenda de Geb e Nut, Horus x Seth e Mximas
MAPA DO EVENTO
ESPAO CHAMPOLLION atividades educativas sala de ambientao
ESPAO TEBAS DAS CEM PORTAS salo de exposies
ESPAO MERIT EGYPT Salo Colnia-Imprio
Exposio de jias (17/11) . De 18 a 30 de novembro, peas do acervo da
Prof. Marisa Castello Branco.
ESPAO TUTANKHAMON vitrine de rplicas
ESPAO DO ESCRIBA - auditrio
Palestras da Prof. Marisa Castello Branco e da Prof. Regina Morgado.
Agradecimentos: