Exemplo Aplicação FMEA
Exemplo Aplicação FMEA
Exemplo Aplicação FMEA
TRABALHO
MARCIO BESEN
IMPRESSORA FLEXOGRFICA
CRICIMA, 2005.
I
MARCIO BESEN
IMPRESSORA FLEXOGRFICA
Cricima, 2005.
II
TERMO DE APROVAO
MARCIO BESEN
IMPRESSORA FLEXOGRFICA
Catarina.
Coordenadora
Banca Examinadora
AGRADECIMENTOS
_______________________________________________
conseqncias
Provrbios: 22:3
_______________________________________________
V
RESUMO
LISTA DE FIGURAS
Flexveis ........................................................................................................... 38
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SIGLAS
NR Norma Regulamentadora
SUMRIO
1. INTRODUO ............................................................................................ 12
EPF ................................................................................................................... 23
5. CONCLUSES ............................................................................................ 71
REFERNCIAS ................................................................................................ 74
12
1. INTRODUO
muitos anos, uma das tcnicas de anlise de risco. Com esta ferramenta ser
mquinas usadas, substitudas pelas mais modernas, gerou uma oferta no mercado
compromet-lo para isso, o problema saiu do ambiente industrial que tinha recursos,
1.2. Objetivos
trabalho.
flexogrfica;
1.4. Justificativa
Arantes, 2003). Recursos estes que num pas com tantas necessidades como o
por cerca de 25% dos acidentes de trabalho registrados no pas (Mendes, 2001).
caso sobre os perigos inerentes ao trabalho com mquinas obsoletas, como tambm
16
para aplicao, por se tratar de uma anlise mais detalhada, aplicada diretamente a
foram escolhidos, devido aos fatos: de ser o Estado de Santa Catarina o segundo
pelas grandes empresas e que aqui se instalam e outro fator, foi que a empresa
2,1 0,3
4,6
5,8
7,8
40,1
13,1
1,7
4,8 9,8
2,5 7,4
1.5. Metodologia
plsticas flexveis;
plstica e a flexografia;
1.6. Limitaes
algumas das principais tcnicas existentes, porm sem detalh-las, com exceo da
da tcnica AMFE sero especficos para a referida mquina e nas condies em que
do trabalho;
caso;
2. REVISO BIBLIOGRFICA
Trabalho
2.2. Legislao
abordam alguns aspectos relacionados com a segurana, entre elas pode-se citar:
pessoas que tentam atingir as zonas de perigo sem ajuda adicional (escada, bancos,
etc.);
associados s protees - Princpios para projetos e seleo esta NBR tem como
proteo.
dos setores mais importantes do mundo, embora somente agora comece a ser
aproximadamente R$ 12 bilhes.
24
2.4.2. Flexografia
que tem uma forma de carimbo, onde sero entintadas somente as partes que esto
em alto relevo.
25
o desbobinamento do filme;
impresso;
processo;
importante por que permite avaliar um objeto com a finalidade de identificar o perigo
e avaliar os riscos existentes. [...] O objeto pode ser tanto a organizao, como a
rea, sistema, processo, atividade, interveno [...] (Cardella, 1999, p.106). [...]
de risco so:
deficiente. Apesar das caractersticas bsicas de anlise inicial, muito til como
na rea militar, sendo primeiramente requerida como uma reviso a ser feita nos
novos sistemas de msseis. A necessidade, neste caso, era o fato de que tais
em sua operao.
preventivas.
28
estgio em que desenvolvida podem existir ainda poucos detalhes finais de projeto
[...] (DE CICCO; FANTAZZINI, 1981, p. 69) e, neste caso, a falta de informaes
detectadas.
seja, quanto mais prejudicial ou maior for o risco, mais rapidamente deve ser
solucionado.
ao controle de riscos.
similaridade com outros sistemas, para determinao de riscos que podero estar
experincia passada.
sistema que a misso ir abranger: a que se destina, o que e quem envolve e como
ser desenvolvida.
associados.
sistema.
30
que sejam mais eficientes para restrio geral, ou seja, para a limitao dos danos
A APR tem grande utilidade no seu campo de atuao, porm, como j foi
a um grande nmero de informaes sobre riscos, esta tcnica pode ser colocada de
lado e, neste caso, partir-se diretamente para aplicao de outras tcnicas mais
especficas.
(HAZOP)
trabalho em equipe.
etc.) gerando desvios, que nada mais so do que os perigos a serem examinados.
operacional possa ocorrer. Para evitar que algum detalhe seja omitido, a reflexo
deve ser executada de maneira sistemtica, analisando cada circuito, linha por linha,
para cada tipo de desvio possvel de ocorrer nos parmetros de funcionamento. Para
que podem ocorrer caso a condio proposta pela palavra-guia ocorra. Segundo
operabilidade.
conhecimento e experincia.
ingls Failure Mode and Effect Analysis - FMEA), uma tcnica que busca em
princpio, evitar, por meio da anlise das falhas potenciais e propostas de aes de
buscar aes preventivas para prevenir a falha ou diminuir seus efeitos. Foi
tem sido largamente utilizado para a melhoria dos processos e da qualidade dos
Efeitos Medidas de
Mtodo de Controle de
Componentes Emergncia
3. ESTUDO DE CASO
A empresa onde foi feito este estudo de caso est estabelecida na regio
impresso.
2522.
37
empresa para explanar o estudo pretendido, que foi realizado atravs de uma
Flexveis
EXTRUSO
IMPRESSO
LAMINAO
EXPEDIO
j impresso pode ser laminado no setor no setor de laminao ou seguir direto para
sem impresso; neste caso o filme sai da extruso diretamente para o acabamento.
3.3.1. Extruso
que por sua vez trabalha dentro de um cilindro aquecido por resistncias eltricas. O
forma de balo por uma abertura. Em seguida este balo resfriado medida que
avana pela torre da mquina (3), at ser embobinado na forma de filme por meio de
3.3.2. Impresso
e passa por toda a impressora atravs de uma srie de roletes at chegar ao tambor
impressor que estiver ativado. Na sada do tambor central o filme passa pelas
que suas lminas raspam e excesso de tinta, que retorna a um recipiente prprio,
TAMBOR CENTRAL (5) dispositivo que tem por funo passar o filme
RACLE
TAMBOR
CENTRAL
44
ORDEM DE SERVIO 1
CONDIES DA MAQUINA 3
ACERTO ANILOX
5
AJUSTAR IMPRESSO
6
RODAR PEDIDO 7
VERIFICAR IMPRESSO 8
45
3.3.3. Laminao
segue: adesivo sem solvente, base gua, base lcool, base acetato de etila, entre
e solda.
3.3.5. Rebobinadeira
por exemplo: arroz, feijo, caf, etc. A figura 10 mostra uma rebobinadeira.
Figura 10 Rebobinadeira
Desenvolvimento da AMFE.
- Numero de cores : 04
AMFE referente a projeto, sendo que para este estudo de caso, o formulrio foi
conforme mostrado na figura 3.9., esta adaptao refere-se mudana nos campos
preenchidos.
50
3.6.1. Adaptao
Para a aplicao da AMFE foi necessrio fazer a adaptao do formulrio com a participao
da equipe de trabalho no que diz respeito ao tipo de aplicao, que neste estudo ser para
procedimentos. Na figura 3.9 apresenta-se o formulrio e a definio dos campos que devero
ser preenchidos.
AMFE ANLISE DO MODO E EFEITO DE FALHA Nr. AMFE: 2
Projeto 1 Procedimentos DATA INICIAL:
Operacionais DATA FINAL: 3
SISTEMA: 4 SUBSISTEMA 5 RESPONSVEIS PELA ELABORAO DA AMFE: 6
EQUIPE: 7
ITEM NOME DO FUNO DO FALHAS POSSVEIS ATUAL AO RESULTADO
PROCEDIMENTO PROCEDIMENTO TIPOS EFEITOS CAUSAS CONTROLES INDICES RECOMENDADA RESPONSVEL INDICE REVISTO
ATUAIS O G D NPR O G D NPR
8 9 10 11 12 13 14 15 19 21
16 20 22
17 23
18 25
AMFE:
3 Data inicial e data final: data inicial de realizao da AMFE e a data da ltima
verso.
de trabalho.
trabalho.
52
potencial de falha.
finalidade.
operao etc.
13 Causa das falhas possveis: razes possveis que poderiam resultar nesse
serem utilizados.
falha em questo venha ocorrer. Para cada causa de falha listada, deve-se
tabela 4 que relaciona possveis taxas de falha com ndice a ser aplicado.
Improvvel 1:1.000.000 1
1;50.000 2
1:2000 4
Moderada 1:400 5
1:80 6
1:40 7
Alta 1:20 8
1:8 9
grave.
morte.
controle do projeto proposto que venha a detectar o tipo de falha antes que
estabelecer ndice deve-se assumir que o modo de falha tenha ocorrido, e com o
NPR = O x G x D
O NPR reflete o risco potencial, a causa de falha associada ao modo de falha sob
anlise. Este nmero tem valor subjetivo, no tendo significado absoluto, servindo
deve-se adotar aes para reduzir o ndice de deteco. Deve-se priorizar aes que
aes recomendadas.
aes recomendadas.
sendo feito para avaliar a eficcia das aes adotadas, o que foi implementado,
Marcilei Elias
Maercio Besen
57
Tcnico Segurana
Operador Lder
Operador auxiliar
subsistemas.
trabalho realizados por eles, qual seria o efeito e a causa de cada falha e o que
sobre elas, existe o risco de esmagamento das mos e dedos entre cilindros e
58
VERIFICAR IMPRESSO
CORRIGIR DEFEITO
DESENCAIXE
LIGAR MQUINA
VERIFICAR IMPRESSO
NO
IMPRESSO OK?
SIM
RODAR PEDIDO
60
SUJEIRA
DESLIGAR MQUINA
LIGAR MQUINA
VERIFICAR IMPRESSO
NO
IMPRESSO OK?
SIM
RODAR PEDIDO
61
TONALIDADE/RISCOS
VERIFICAR DEFEITO
VISCOSIDADE RISCOS
TONALIDADE
VISCOSIDADE
ACRESCENTAR SOLVENTE/TINTA
VERIFICAR IMPRESSO
NO
DEFEITO CORRIGIDO?
SIM
RODAR PEDIDO
63
RISCOS
ABRIR RACLE
FECHAR RACLE
VERIFICAR IMPRESSO
NO
DEFEITO CORRIGIDO?
SIM
RODAR PEDIDO
64
isso, foi muito importante a participao dos operadores da mquina, pois a partir
falhas, para que fosse possvel decidir quais recomendaes a serem sugeridas de
das falhas, pois os operadores tinham clara idia do que isso significa; talvez devido
ao fato de que j trabalham neste tipo de mquina h muitos anos e fazendo sempre
01 Desligar a Parar rotao dos Nao Cilindros -Receio de O funcionrio 10 10 1 100 -Instalar proteo Gerente
mquina cilindros, tambor desligar a com parar a permanecer contra insetos na de
central e porta mquina rotao e produo/n como auxiliar de janelas do manuten
clich possvel o atingir operao por pavilho. o
esmagame meta de longo perodo de
nto produo. tempo. -Instalar sensor
de mos para
-Excesso de desligamento Gerente
confiana automtico de
na quando da manuten
habilidade aproximao no o
pessoal em grupo impressor.
remover
defeito. -Treinamento de
segurana.
- Tcnico
Comodismo de
. segurana
01 Desligar a Parar rotao dos Religame Cilindros -Dois No h. 2 10 10 200 -Instalar sensor Gerente
mquina cilindros, tambor nto com funcionrios para de
central e porta acidental rotao e envolvidos desligamento manuten
clich da possvel na automtico o
mquina esmagame manuteno quando da
nto aproximao no
de mos grupo impressor.
-Verificao Gerente
peridica de bom de
funcionamento do manuten
sensor de o
desligamento
automtico.
-Treinamento de
segurana.
Tcnico
de
segurana
02 Limpar cliche Eliminar defeito Limpeza Cilindros Sujeira No h. 5 10 1 50 -Instalar sensor Gerente
de impresso por com com aparentemen para de
sujeira. mquina rotao e te simples, desligamento manuten
ligada. possvel sem automtico o
esmagame necessidade quando da
nto de fazer uso aproximao no
de mos de escovas. grupo impressor.
-Verificao Gerente
peridica de bom de
funcionamento do manuten
sensor de o
desligamento
automtico.
-Treinamento de
segurana.
Tcnico
de
segurana
03 Limpeza da racle Tirar incrustrao No usar Corte nas Limpeza sem No h. 8 6 1 48 -Uso de EPI Tcnico
de tinta. EPI mos. uso de EPI. adequado de
adequad segurana
o. Falta de -Treinamento
treinamento. de segurana.
4.3. Comentrios
800 que considerado como moderado. Isto j era esperado por se tratar de uma
mquina que est em atividade h muito tempo e que possui mnimas protees de
trabalho na mquina, mas, trein-los para melhor desenvolver suas atividades junto
sugeridas devem ser adotadas, sendo que se deve adotar ainda, indicadores para
5. CONCLUSES
aplicao da tcnica neste estudo de caso foi relativamente simples por se tratar de
um sistema e falhas singelas, sendo que para sistemas mais complexos recomenda-
consideramos importantes:
- quando nos propomos a fazer este estudo de caso, tnhamos certo que os
da empresa.
72
Isso nos leva a concluir que o empresrio ainda sustenta a opinio de que
prevencionista est muito aqum do que se deseja, desta forma, no ser possvel
sanitrias e sociais que o processo traz consigo, e isso faz com que estejamos
5.1. Recomendaes
laborais, sabe-se que pouco provvel a sua aplicao num ambiente industrial
falta de informao ou por outros motivos; porm, no se pode admitir o fato de que
12, assim sendo, no se pode esperar somente por uma fiscalizao atuante, e
REFERNCIAS