O documento discute três tópicos: 1) a produção de luz sem calor pelos vaga-lumes e usos tradicionais destes insetos; 2) a habilidade do camaleão capturar presas com sua língua comprida e rápida; 3) a colonização do Brasil inicialmente por portugueses e a miscigenação resultante na formação do povo brasileiro.
O documento discute três tópicos: 1) a produção de luz sem calor pelos vaga-lumes e usos tradicionais destes insetos; 2) a habilidade do camaleão capturar presas com sua língua comprida e rápida; 3) a colonização do Brasil inicialmente por portugueses e a miscigenação resultante na formação do povo brasileiro.
O documento discute três tópicos: 1) a produção de luz sem calor pelos vaga-lumes e usos tradicionais destes insetos; 2) a habilidade do camaleão capturar presas com sua língua comprida e rápida; 3) a colonização do Brasil inicialmente por portugueses e a miscigenação resultante na formação do povo brasileiro.
O documento discute três tópicos: 1) a produção de luz sem calor pelos vaga-lumes e usos tradicionais destes insetos; 2) a habilidade do camaleão capturar presas com sua língua comprida e rápida; 3) a colonização do Brasil inicialmente por portugueses e a miscigenação resultante na formação do povo brasileiro.
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O vaga-lume produz a mais
perfeita forma de iluminao: a luz
sem calor. De fato o pequeno inseto mais frio do que o ar de uma noite de vero. Nas Antilhas, os indgenas prendem vaga-lumes entre os dedos dos ps para iluminarem o seu caminho na selva. Algumas tribos usam tambm estes insetos como enfeites para os cabelos das moas. No Japo, durante a festa dos vaga- lumes, as pessoas levam em barcos caixas cheias deles, que so liberados para desafiar as estrelas. Um camaleo de 15 cm pode, sem sair do lugar, capturar uma mosca situada 25 cm adiante, por meio da lngua, que mais comprida do que seu corpo. Alm disso, a lngua do camaleo, cuja ponta segrega uma substncia pegajosa, arremessada sobre a presa com uma velocidade espantosa, sem dar chance ao inseto.
Descoberto e colonizado por portugueses, natural que o elemento branco que entrou na constituio de nosso povo tenha provindo de Portugal e de suas ilhas atlnticas. No Brasil, os portugueses, presentes em todos os estratos da sociedade colonial, desempenhavam atividades as mais diversas. Exerceram pequenos ofcios, praticaram o comrcio e a mascateagem (comrcio ambulante), dedicaram-se agricultura e industria, dominaram o servio pblico civil e militar. Os brancos mais abastados estabeleciam-se no campo e integravam a aristocracia rural. Eram os empresrios agro-industriais de acar, ento denominados simplesmente senhores de engenho. Nas cidades, concentravam-se a maioria, que aspirava vida aristocrtica rural, ideal da poca. Propensa miscigenao, cruzaram-se os brancos com os ndios e os negros, assim contribuindo efetivamente para a formao do povo brasileiro.
A palavra hindu para o zero era SUNYA, que significava vazio ou em branco. Quando os rabes adotaram a numerao hindu, traduziram SUNYA para SIFR que, em rabe, significa vazio. Por ocasio da introduo da numerao hindu-rabe na Itlia, no sculo XIII, a palavra SIFR se latinizou transformando- se em ZEPHIRUM e com sucessivas modificaes deu a palavra italiana zero. Aproximadamente, na mesma poca, o mesmo sistema de numerao foi introduzido na Alemanha e a palavra SIFR foi modificada para CIFRA. A atitude do povo contra este novo sistema de numerao se refletia no fato de que pouco depois de sua introduo na Europa, a palavra cifra era usada como sinal secreto, significado este que desapareceu nos sculos seguintes. Entretanto, a palavra DECIFRAR uma reminiscncia daqueles primeiros tempos.
Galileo Galilei foi um grande fsico e astrnomo italiano que nasceu em 1564 na cidade de Pisa. Alm de importantes descobertas que fez no campo da Astronomia e da Mecnica, deve-se a ele a inveno do telescpio que embora fosse ainda muito rudimentar serviu-lhe bastante nas permanentes observaes que fez do Universo. Por ter afirmado que a Terra girava em torno do Sol, foi considerado herege e para no morrer queimado foi obrigado a negar sua descoberta diante dos tribunais da inquisio. Na priso, manteve correspondncia com vrios amigos e discpulos, sempre demonstrando e reafirmando as verdades que havia descoberto.
Pouco se conhece da msica brasileira dos primeiros sculos, a no ser algumas melodias indgenas, referncias de cronistas a rituais da msica dos nativos e algumas anotaes de curiosos, como Pero Vaz de Caminha. Somente a partir do sculo XVIII que comeam a surgir documentos mais precisos sobre a formao da msica popular brasileira. E esses documentos comprovam que apenas os elementos portugueses e africanos contriburam para a formao da nossa msica nos primeiros sculos. A influncia indgena ficou restrita simplesmente cristalizao de algumas formas folclricas do pas. As primeiras manifestaes legtimas de elementos musicais no nativos foram o lundo, de origem africana, e a modinha, aparentemente de origem portuguesa. O lundo era basicamente uma dana de ritmo marcante e meneios acentuados dos quadris e umbigadas. antecessor do maxixe (que surgiu por volta de 1880) e do samba (que apareceu l por 1920). J a modinha uma cano amorosa e sentimental, surgida na segunda metade do sculo XVIII e bastante divulgada tanto em Portugal como no Brasil. Na sua fase mais popular, foi bastante difundida na Bahia e no Rio de Janeiro.
Na Amaznia, a paisagem predominante constituda das florestas e dos rios. Na regio Nordeste, na poro oriental e entre as escarpas de Borborema e as guas atlnticas, est a zona da mata que uma rea agrcola (rea canavieira) com um panorama muito agradvel por suas paisagens naturais esverdeadas. Localizadas perto do mar, h grande abundncia de chuvas, altamente importantes para o desenvolvimento da cultura canavieira e sua industrializao. Em contraste encontramos o serto, no interior nordestino, com ausncia quase total de chuvas apresentando uma paisagem de poucas rvores raquticas e vegetais espinhosos. No sudeste, caracterizado por relevo bem variado, esto as mais belas paisagens do pas. Picos, colinas, morros arredondados (Po de Acar), matas verdejantes (na serra da Mantiqueira, serra do Mar), rios, praias.
Pesquisas demonstram que o homem mdio passa setenta por cento do seu tempo comunicando-se verbalmente: ouvindo, falando, lendo, escrevendo. O trabalho burocrtico todo ele baseado na comunicao, que representa fator importante no aumento da produtividade. Fora do ambiente de trabalho, ocorre o mesmo. A maioria dedica o momento de folga conversa com parentes e amigos ou leitura. Ou a ouvir rdio, assistir televiso, cinema, teatro ou concertos. Os bares e restaurantes esto constantemente cheios de pessoas, que sempre descobrem um motivo para se reunirem. Nas quadras de esporte, os jogadores so apresentados assistncia e aplaudidos demoradamente. Durante o jogo, a assistncia aplaude, gesticula, grita e ameaa. H inclusive, os que levam imensas bandeiras de seus clubes. Segundo os entendidos, a gritaria caracteriza uma linguagem pr-simblica.
Distinguem-se trs reinos na natureza: o mineral, o vegetal e o animal. Ao reino mineral pertencem os seres sem vida. Ao reino vegetal pertencem os seres com vida, ainda que imperfeita: nascem, crescem, reproduzem-se e morrem. Mas no possuem movimento, vida de relao ou sensibilidade. Ao reino animal pertencem os seres que tm vida vegetativa, movimentos ativos, sentidos, instintos, s vezes admiravelmente desenvolvidos e perfeitos. Neste reino, incluem-se os animais irracionais e, acima deles, o homem. Criado imagem de Deus, o homem possui inteligncia para pensar, elaborar idias, perquirir e perseguir a verdade, possui vontade para dirigir-se a si prprio e possui liberdade para assumir responsabilidade, decidir fazer ou deixar de fazer alguma coisa. O homem , portanto, o ser mais importante que Deus criou.
Pela mesma depreensvel razo de na se dizer entardeceu a tarde, anoiteceu a noite, etc., que, tambm, no se deve dizer amanheceu o dia. No obstante, quase todas as rdios, logo pela manh, anunciam que o dia amanheceu chuvoso (ou frio etc.). Achamos bastante dizer: amanheceu chuvoso (nublado, quente, etc.). J observou como quase toda gente grafa vaga-lume, erradamente? Embora o faa sem o hfen, pode-se, em Machado de Assis, acabar, de vez, a dvida: - Msera! Tivesse eu aquela enorme, aquela claridade imortal que toda luz resume! Por que no nasci em um simples vaga-lume? Assim como no se pede uma xcara com caf; um litro com leite; uma colher com mel; etc., no se deve, tambm, pedir um copo com gua. D-me um copo (de gua) dgua, por favor; um litro de leite, uma colher de mel, etc., so formas certas. Lembre-se de que, copo, xcara, colher - como, obviamente, o litro etc., funcionam como medida, a medida do que se quer (uma quantidade igual a do contedo de um copo, de uma xcara etc.).
A propriedade que tem os corpos transparentes de desviarem a luz que os atravessa, usada na fabricao de lentes, que so meios transparentes limitados por duas superfcies curvas ou por uma curva e outra plana. As lentes podem ser convergentes (ou convexas), e divergentes (ou cncavas). No nosso olho existe uma lente convergente chamada cristalino, que determina a convergncia dos raios luminosos de modo a formar uma imagem na retina, cabendo ao crebro a tarefa de torn-la direita. As pessoas com miopia devem usar uma lente divergente antes do cristalino e as com hipermetropia, uma lente convergente.
Nas vendas mercantis o prazo (no inferior a 30 dias) entre partes domiciliadas no territrio brasileiro, o vendedor extrair a respectiva fatura para apresentao ao comprador. A fatura a relao discriminada das mercadorias vendidas, podendo indicar apenas os nmeros e valores das notas parciais de venda. No ato de sua emisso, dela poder ser extrada uma duplicata para circulao como efeito comercial, no sendo admitida qualquer outra espcie de ttulo de crdito para documentar operaes dessa natureza. A lei permite a emisso de vrias duplicatas para uma s fatura, quando o pagamento desta deva ser feito parceladamente, em prazos diferentes. O inverso, no entanto, no ocorre, j que uma s duplicata no pode corresponder a mais de uma fatura.
Contraindo-se 70 vezes por minuto, o corao bombeia a cada vez, 70 centmetros cbicos de sangue por todo o corpo, o que perfaz quase 5 litros por minuto. Quer dizer, o corao realiza dentro de 24 horas um trabalho equivalente ao de uma bomba que levanta 7.000 litros de gua a 2 metros de altura, supondo- se uma compresso de 2 metros. Os pulmes fornecem em cada minuto, seis litros de bixido de carbono gasoso. Ou seja, os homens de uma cidade de 20.000 habitantes poderiam com isto, encher em um minuto o maior Zeppelin construdo na Alemanha. A velocidade com que os nervos transmitem uma sensao dolorosa desde as pontas dos dedos at o crebro de 30 at 80 metros de segundo. Os nervos, portanto, agem numa velocidade de at 250 km por hora.
Foi a necessidade de braos para a lavoura canavieira que determinou a introduo do elemento negro no Brasil. No se pode precisar facilmente a ano em que vieram os primeiros negros. Pode-se, entretanto, dizer com exatido que data de 1538 a entrada no Brasil do primeiro carregamento regular. Os negros introduzidos no Brasil como escravos pertenciam, em sua maioria, aos grupos banto e sudans. Aqui chegados, no se dedicavam apenas aos trabalhos agrcolas. Eram tambm utilizados na extrao de minrios e nos servios domsticos. Os primeiros mercados de escravos estavam localizados na Bahia, no Rio de Janeiro, no Recife e em So Lus. Da a grande concentrao de negros nos ncleos agrcolas do Recncavo Baiano, do Rio de Janeiro, do Extremo Nordeste e do Maranho. Dos citados centros, eram os negros enviados para as reas de minerao em Minas Gerais, Gois e Mato Grosso.
Os sinais de adio e subtrao nem sempre tiveram a forma atual. No papiro Rhind eles aparecem representados por duas pernas de uma pessoa que se dirige em direo da escrita (sinal mais) ou em sentido oposto (sinal menos). At o sculo XVII no existiam smbolos prprios para essas operaes. Elas eram representadas por palavras latinas, escritas por extenso. Assim, o sinal de adio era plus e o de subtrao minus, vocbulos que significam, respectivamente: mais e menos, substitudos posteriormente pelas suas iniciais p e m. Os sinais de + (mais) e (menos), conforme usamos modernamente, apareceram impressos pela primeira vez em 1489, na Aritmtica Comercial de Johann Widmann dEger publicada em Leipzig.
A pessoa que vai sofrer uma operao, o sujeito da voz passiva; o operador, o da ativa. esse fato, bastante fcil de se entender, que faz ser errada e mesmo inusitada a forma: Paula vai se operar; Carlos se operou etc. pelo exposto, o correto : Paula vai ser operada; Carlos foi operado etc. (subentende-se pelo mdico). Muitos atribuem culpa ao mdico pela perda de um amigo ou parente, na mesa de operaes. Quantos edifcios tm rudo... Quantos avies caem por culpa da engenharia... Quantos inocentes tm ido para o ambiente sombrio e entediante de uma priso, pela falha da defesa... Quantos alunos so reprovados por culpa de um mau professor... So fatos todos decorrentes de falhas involuntrias do homem. So as chamadas falhas humanas. E eles, os mdicos, so humanos, tambm.
No ms de dezembro de 1930, Jorge Amado, ento um rapaz de 19 anos, conclua o manuscrito original de seu primeiro romance, o Pas do Carnaval. Nesses anos todo de vida literria, ele se tornou o escritor brasileiro mais lido do pas e o mais traduzido no mundo todo (so mais trezentas tradues, em 39 lnguas). Ao longo dos seus trinta livros romances, contos, biografias, viagens, teatro, uma histria para crianas uma constante se apresenta: uma preocupao permanente pela sorte do povo sofrido da sua Bahia natal, preocupao que o faz auto-retratar-se como romancista de prostitutas e vagabundos. Convencido de que jamais foi incoerente em suas posies ideolgicas (que incluram desde uma ativa militncia no Partido Comunista, pelo qual chegou a se eleger deputado federal em 1945, pelo Estado de So Paulo, a uma vigorosa defesa dos artistas baianos atingidos pelas chamadas patrulhas ideolgicas), Jorge Amado tem, como disse no seu discurso na Academia Brasileira de Letras (1961), a alegria de ter conservado jovem o corao, por no ter rompido jamais a unidade entre minha vida e minha obra.
Com a morte de Jonh Lennon, assassinado em Nova York, desapareceu um dos poucos gnios que viviam no mundo de hoje. Lennon morreu aos 40 anos de idade, portanto com muito tempo ainda aberto a sua frente, mas o pouco que viveu foi suficiente para deixar um dos mais extraordinrios legados que a cultura popular moderna recebeu. No h notcia de que outro compositor, ou outro conjunto musical, tenha sido mais universal que Lennon e os Beatles, ou que tenha encantado tanta gente, durante tanto tempo, em tantos lugares, ou, ainda, que tenha influenciado de maneira to completa a poca em que viveu. Dez anos no um ou dois, mas dez depois de os Beatles terem-se dissolvido m 1970, para jamais cantar ou gravar juntos de novo, suas canes, seus discos e sua imagem continuam to atuais e presentes como se o conjunto continuasse intacto. Sem existir mais, os Beatles permaneceram to vivos como sempre pois se tornou impossvel cansar-se deles, e mais ainda esquec- los.