Apostila Prominp Engenheiro de Campo Montagem
Apostila Prominp Engenheiro de Campo Montagem
Apostila Prominp Engenheiro de Campo Montagem
DE CAMPO
CONSTRUO E
MONTAGEM
MDULO I Mtodos
e Processos de
Fabricao, Montagem
e Inspeo
SISTEMAS
ELTRICOS
INDUSTRIAIS
JOS MANOEL FERNANDES, Ph.D.
Departamento de Engenharia Eltrica
Universidade Federal do Paran
bem
escrito,
_____________________________________________________________
VAZ, Marcos da Rocha; MONTEIRO, Paulo Duailibe.
Sistemas Eltricos Industriais/ Universidade Federal Fluminense, Niteri,
2006
265 sl.
_____________________________________________________________
CONTEDO PROGRAMTICO
CONTEDO PROGRAMTICO
TPICO I:
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
CONTEDO PROGRAMTICO
TPICO II:
TRANSFORMADORES
1. Definio Elementos
2. Aspectos Construtivos
3. Funcionamento
4. Transformadores em circuitos trifsicos
CONTEDO PROGRAMTICO
TPICO IV:
SUBESTAES
BIBLIOGRAFIA
GUSSOW, M. ; Eletricidade Bsica; Coleo Schaum; Ed. Makron Books.
TPICO I
FUNDAMENTOS DE
ELETRICIDADE
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
1 . INTRODUO
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
Sistema real
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
A questo tarifria.
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
1.2. Fontes de energia eltrica tradicionais e alternativas
(a) Fontes tradicionais grandes blocos de energia
Energia cintica da gua
ex: usinas hidreltricas
TURBINA
Energia Mecnica
GERADOR
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_usinas_hidrel%C3%A9tricas_do_Brasil
Energia
Eltrica
Energia trmica
Combustvel convencional
ou nuclear
ex: usinas termeltricas
No se armazena energia eltrica; deve ser feita uma avaliao tcnica e
econmica do transporte at os centros consumidores do combustvel ou da
energia eltrica?
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
(b) Fontes alternativas - solues particulares
Energia solar; energia elica; energia qumica; energia dos mares; bio-massa
http://descobrir-a-terra.blogs.sapo.pt/21701.html
CONCLUSO :
ENERGIA
QUALQUER
(fonte)
ENERGIA
CONSUMIDOR
ELTRICA
(carga)
GERADOR
ENERGIA
MECNICA
TRMICA
LUMINOSA
OUTRAS
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
1.3. Grandezas Fundamentais
1.3.1 Corrente eltrica ( i )
http://br.geocities.com/saladefisica3/laboratorio/corrente/corrente.htm
(a) Movimento ordenado de cargas eltricas. Ex: fio metlico
(b) Efeitos :
Efeito trmico (efeito Joule) : condutor percorrido por corrente se aquece.
Ex: aquecedores, fios / cabos
Efeito magntico : condutor percorrido por corrente cria campo magntico.
Ex: condutor retilneo ; bobina
CUIDADO !! Efeito fisiolgico.
http://web.rcts.pt/fq/electricidade/efeitos.htm
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
ii
ii
it
it
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
1.3.2 Tenso eltrica ( V ou U )
Para que corrente eltrica possa passar por dois pontos de um condutor
necessrio que entre eles exista uma diferena de potencial eltrico
(d.d.p.) ou tenso eltrica. Um gerador eltrico estabelece entre seus
terminais uma
tenso. Esta tenso pode ser CONTNUA ou
ALTERNADA, dependendo do gerador.
vi
ti
ti
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
B V R .i
i
Para um fio metlico : R depende do material (resistividade), das dimenses
(comprimento e rea da seo reta), e da temperatura.
importante analisar as variaes de V, i e R, controladas ou no.
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
WV.i.t
WP.t
W
P
t
P V.i
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
IMPORTANTE LEMBRAR :
Unidades das grandezas , do Sistema Internacional ( SI ) e unidades prticas.
Medidores destas grandezas.
Valores nominais das grandezas
TARIFAS DE ENERGIA ELTRICA
GRUPO A : consumidores de alta tenso tarifa binmia (demanda e
consumo)
GRUPO B : consumidores de baixa tenso tarifa monmia (consumo)
TARIFA HORO-SAZONAL : Horrio (ponta e fora da ponta) e Perodo (mido e
seco).
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
2 . CIRCUITOS DE CORRENTE CONTNUA (CC) E DE CORRENTE
ALTERNADA (CA)
1. Introduo : Elementos
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
1.1 Gerador Eltrico ( CC ou CA )
Estabelecer entre seus terminais uma tenso ; transformar energia
qualquer em energia eltrica.
Entrada de energia qualquer
GERADOR
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
1.2 Cargas ( CC ou CA )
Transformar energia eltrica em energia qualquer, que pode ser apenas
energia trmica ou outra forma ALM da trmica ( ex: energia mecnica motor eltrico ) .
CARGA
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
2. Ligaes
( a ) em srie
http://br.geocities.com/saladefisica3/laboratorio/serie/serie.htm
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
( b ) em paralelo
http://br.geocities.com/saladefisica3/laboratorio/paralelo/paralelo.htm
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
( c ) srie / paralelo
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
3.1 Tenso alternada senoidal e corrente alternada senoidal
Um gerador CA, por induo eletromagntica, vai produzir:
v : valor instantneo
w . t ; w 2 f ; 2 f . t
Vm : valor mximo ou amplitude
(constante)
T : Perodo ; f : freqncia eltrica (ex. freqncia industrial no Brasil : 60 Hz)
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
v Vm sen
i : valor instantneo
Im : valor mximo ou amplitude
( constante )
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
VALOR EFICAZ ( ou r m s ) : O valor eficaz de uma corrente alternada ( I )
o valor da corrente contnua que produz o mesmo efeito trmico que o da
corrente alternada no mesmo intervalo de tempo. (valor mdio quadrtico)
No caso, I 0,707 Im.
Analogamente, o valor eficaz da tenso alternada ( V ) o valor da tenso
contnua que provoca I.
V 0,707 Vm.
Na prtica, sempre se utilizam valores eficazes; os medidores medem valores
eficazes.
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
NGULO DE FASE ( ) : Dependendo do elemento do circuito ao qual se
aplica a tenso v, a corrente i no mesmo pode no estar em fase com a
tenso aplicada ; ou seja, pode estar atrasada ou adiantada em relao
tenso (referncia).
Ex : v Vm sen wt
0 ( ref )
i Im sen ( wt 90)
90
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
i Im sen ( wt )
I : valor eficaz
+
referncia ( = 0)
-
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
3.2 Circuitos monofsicos ( 1 )
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
Exemplo de carga monofsica : impedncia Z circuito RLC srie
V = Z.I
Modelo :
Z
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
; XL reatncia indutiva
XL wL
1
C capacitncia ; XC reatncia capacitiva XC
wC
X XL XC
; X reatncia do circuito
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
TRINGULO DA IMPEDNCIA ( Z ) DO CIRCUITO
______
z = R +X
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
3.3 Potncia ativa (P) , Potncia Reativa (Q) e Potncia Aparente (S)
P : Potncia ativa consumida; transformada em potncia
mecnica, trmica, etc...
QL: Potncia reativa indutiva; QC : Potncia reativa capacitiva
fluem no sistema eltrico, devido s indutncias e capacitncias; no
so consumidas, mas tem efeitos contrrios.
Q QL QC
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
TRINGULO DAS POTNCIAS
P
cos
S
P S.cos
; P V . I .cos
Q S.sen ; Q V . I ..sen
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
3.4 Circuitos trifsicos ( 3 )
Um circuito trifsico uma combinao de 3 circuitos monofsicos . Num
circuito 3 equilibrado, um nico gerador CA produz trs tenses senoidais de
mesmo valor eficaz , mesma freqncia e defasadas de 120.
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
LIGAES TRIFSICAS
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
Vf : tenso de fase
If : corrente de fase
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
RELAES FUNDAMENTAIS
Ligao Estrela
Ligao Tringulo :
__
VL = 3 . Vf
IL = If
VL = Vf
__
IL = 3 . If
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE
P
cos
S
P S.cos
Q S.sen
TPICO II
TRANSFORMADORES
TRANSFORMADORES
1. INTRODUO
TRANSFORMADORES
Induo Eletromagntica
Um condutor em movimento num campo magntico fixo OU um condutor
fixo num campo magntico varivel (no espao ou no tempo) : nos terminais
do condutor aparece uma tenso induzida; se o circuito for fechado, uma
corrente induzida.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Faraday-Neumann-Lenz
TRANSFORMADORES
ncleo magntico
fonte CA
lado primrio
carga CA
enrolamento primrio
enrolamento secundrio
lado secundrio
VP; VS : tenso no
TRANSFORMADORES
2. ASPECTOS CONSTRUTIVOS
2.1 A parte ativa (ncleo e enrolamentos) colocada num
cheio de material isolante e refrigerante (ex: leo, silicone, ar).
tanque
TRANSFORMADORES
2.2 O transformador uma mquina esttica, de corrente alternada,
podendo ser monofsico ou trifsico; seus enrolamentos esto isolados
do ncleo e no h ligao eltrica entre primrio e secundrio .
TRANSFORMADORES
2.3 As extremidades dos enrolamentos so levadas aos circuitos
externos (fora do tanque) por meio de buchas de material isolante (ex :
porcelana).
TRANSFORMADORES
3. FUNCIONAMENTO
A tenso num enrolamento (bobina) de um transformador diretamente
proporcional ao nmero de espiras deste enrolamento ( bobina ).
Vp
Vs
=
Np
Ns
Vp
Np
=
Vs
Ns
Np
= a
Ns
a: relao de espiras
TRANSFORMADORES
Vp
Is
=
Vs
Ip
V e I : inversamente proporcionais
TRANSFORMADORES
Np Ns ( a 1 ) : Vp Vs ; Ip Is
transformador abaixador
Np Ns ( a 1 ) : Vp Vs ; Ip Is
transformador elevador
TRANSFORMADORES
EXEMPLO : Transformador 1 de 10 kVA , 6600 V / 220 V
TRANSFORMADORES
TRANSFORMADORES
4. TRANSFORMADORES EM CIRCUITOS TRIFSICOS
http://www.siemens.com.br/upfiles/290.pdf
Nos circuitos trifsicos possvel ter:
4.1 Transformador Trifsico ( 3 ): uma nica unidade contendo 3
enrolamentos primrios e 3 enrolamentos secundrios , ligados em
ESTRELA ou TRINGULO ( 4 combinaes possveis ).
TRANSFORMADORES
TRANSFORMADORES
OBSERVAO:
TRANSFORMADOR
DE
TRANSFORMADOR DE CORRENTE (TC) .
POTENCIAL
(TP)
TPICO III
MQUINAS ELTRICAS ROTATIVAS DE CORRENTE
CONTNUA E DE CORRENTE ALTERNADA
Potncia
Eltrica Ativa
Potncia
Mecnica
Ps = Pe - perdas de potncia ;
= Ps / Pe
Perdas : eltricas, mecnicas e magnticas calor
EXERCCIOS
EXERCCIOS
EXERCCIOS
EXERCCIOS
4 - Um transformador monofsico de relao de espiras 10 : 1 ligado a uma
rede de 220V monofsica alimentando uma carga de 5,0 kVA do lado de
BAIXA TENSO. Calcule a tenso no secundrio do transformador e a
corrente na carga.
5 - Dadas as afirmativas a seguir, diga se elas so verdadeiras ou falsas,
justificando cada uma delas:
a) Num circuito trifsico em estrela ( Y ) , as tenses de linha so iguais s
tenses de fase.
b) Um motor de induo trifsico transforma corrente alternada trifsica em
corrente contnua
EXERCCIOS
6.
EXERCCIOS
8. Um motor de induo trifsico, ligao estrela(Y), 30 CV, 220 V, 60Hz, fator de
potncia 0,95 indutivo e rendimento 80% ligado a uma rede eltrica trifsica,
operando nas condies nominais. Calcule a corrente em cada fase do motor
nestas condies. Trs fusveis, de 60 A cada um, so adequados para a
proteo do motor, colocados um em cada fase da entrada do mesmo?
Dado: 1 CV = 0,736 kW
9. Imagine um gerador sncrono trifsico para alimentar o sistema eltrico de um
grande hospital no Rio de Janeiro, em caso de falta de energia eltrica da
concessionria. Seu eixo deve girar a 900 rpm. Qual o nmero de plos deste
gerador? Qual o tipo de mquina motriz voc sugere para acionar o eixo do
gerador? O eixo do gerador deve ser HORIZONTAL ou VERTICAL?
EXERCCIOS
10. Uma pequena indstria, num momento de produo reduzida, est
funcionando apenas com um motor de induo ligado a uma rede
monofsica de 220 V / 60 Hz. O fator de potncia do motor 0,70.
Apresente uma justificativa a ser dada ao dono da indstria para a
necessidade de aumentar o fator de potncia do circuito para, pelo menos,
0,92 indutivo.
11. Um transformador monofsico tem um enrolamento com 800 espiras e
outro com 160 espiras. Ele deve alimentar uma carga de 10 kVA em 480 V
do lado baixa tenso.
EXERCCIOS
EXERCCIOS
14. Voc precisa alimentar uma carga mecnica de 4,0 CV por meio de um
motor eltrico ligado diretamente rede da concessionria de energia
eltrica, que uma rede trifsica de 380 V ( fase-fase ) e 60 Hz. Dentre
as especificaes para o motor para ser escolhido voc considera o
rendimento: imprescindvel, relevante ou pouco importante?
EXERCCIOS
(
) 2. O valor da corrente mxima admissvel num fio depende da rea
da sua seo reta e no depende do tipo de isolamento utilizado.
EXERCCIOS
EXERCCIOS
EXERCCIOS
(
EXERCCIOS
(
EXERCCIOS
QUESTES DE MLTIPLA ESCOLHA
1. Um fio condutor de cobre, utilizado em enrolamentos de
transformadores, cilndrico, de seo reta S e comprimento L tem uma
resistncia R. Se ele tivesse o dobro da seo reta e a metade do
comprimento, sua resistncia seria:
a)
b)
c)
d)
e)
R
2R
4Re
R/2
R/4
EXERCCIOS
2.
a) 10 R
b) R
c) R/10
d) R/2
e) O valor depende da fora eletromotriz da bateria.
EXERCCIOS
3.
a) 99,5%
b) 95%
c) 100%
d) 9,5%
e) 105%
EXERCCIOS
5.
EXERCCIOS
6. Num grupo motor diesel-gerador sncrono 3, o gerador possui 16 plos
e gera 220 V a 60 Hz. Para que isso ocorra, a velocidade do eixo deve
ser ajustada em:
a) 3600
b) 1800
c) 900
d) 450
e) 112,5
rpm;
rpm;
rpm;
rpm;
rpm.
SUBESTAES
TPICO IV
SUBESTAES
96
97
99
100
101
-Transformador de fora - TF
-Transformadores de instrumentos TI
transformadores de corrente - TC
transformadores de potencial (capacitivos ou indutivos)
TP e TPC
102
Equipamentos de Transformao
Sem os transformadores de fora seria praticamente
impossvel o aproveitamento econmico da energia
eltrica, pois a partir deles foi possvel a transmisso em
tenses cada vez mais altas, possibilitando grandes
economias nas linhas de transmisso em trechos cada
vez mais longos.
J os transformadores de instrumentos (TCs e TPs) tm
a finalidade de reduzir a corrente ou a tenso
respectivamente a nveis compatveis com os valores de
suprimento de rels e medidores.
103
Equipamentos de Manobra
Disjuntores
Destinados operao em carga, podendo sua operao
ser manual ou automtica.
Chaves seccionadoras
Equipamentos destinados a isolar equipamentos ou
zonas de barramento, ou ainda, trechos de linhas de
transmisso. Somente podem ser operadas sem carga,
muito embora possam ser operadas sob tenso.
104
105
Equipamentos de Proteo
- Pra-raios
O pra-raios um dispositivo protetor que tem por
finalidade limitar os valores dos surtos de tenso
transitrios que, de outra forma, poderiam causar
severos danos aos equipamentos eltricos. Eles
protegem o sistema contra descargas de origem
atmosfricas e contra surtos de manobra.
Out/06
106
Equipamentos de Proteo
- Rels
Out/06
107
Equipamentos de Medio
Out/06
108
Out/06
109
Figura 2
Entrada Direta
Out/06
110
Out/06
111
Figuras A e B
O defeito em qualquer transformador causa a abertura do
disjuntor, desligando por completo a SE, cabe ao
operador identificar a unidade afetada, isol-la atravs
dos respectivos seccionadores e providenciar o
religamento do disjuntor.
Out/06
112
(A)
Out/06
(B)
113
Out/06
114
Figura C
Out/06
115
Out/06
116
Figura D
Out/06
117
Figura E
Se as entradas puderem ser ligadas em paralelo, obtmse maior confiabilidade com o esquema E, onde cada
entrada sendo dotada de disjuntor prprio, pode ser
desligada em caso de falha, independentemente de outra.
Neste caso, o(s) disjuntor(es) no precisa(m) de chave de
contorno face a existncia da segunda entrada.
Out/06
118
Figura E
Out/06
119
Figuras F e G
Havendo dois transformadores, pode ser seccionada a
barra para tornar a operao mais flexvel (F). Se for
necessrio evitar a interrupo total do suprimento ao
ser desligado um transformador, instala-se um disjuntor
para seccionar a barra (G).
Out/06
120
Figura F
Out/06
121
Figura G
Out/06
122
Out/06
123
Out/06
124
Out/06
125
Planta Baixa
Diagrama
Unifilar
Out/06
Corte A-A
FIGURA 3
126
Out/06
127
Out/06
128
Figura 6
SE Semi-Abrigada
13,8 / 4,16 kV
Planta
Out/06
129
Figura 7
SE Semi-Abrigada
13,8 / 4,16 kV
Corte A-A
Out/06
130
Figura 8
Out/06
131
Legenda
1 Seccionador de entrada
2 Seccionador do disjuntor
3 Disjuntor Principal
4 Comando Auxiliar Geral
5 Conector de Ligao neutro/terra
6 Bloqueio Eltrico
7 Caixa de Medio
8 Entrada dos Cabos
9 Sada dos Cabos
Diagrama Unifilar
Out/06
Figura 8:
SE Blindada ao Tempo
132
Diagrama Unifilar
Out/06
133
Out/06
Vista Frontal
Corte A-A
Figura 9:
SE Blindada Abrigada
Corte B-B
134
Figura 10
Viso Geral
SE 15 MVA
69 / 4,16 kV
Out/06
135
Figura 11 - Detalhe de
Disjuntor de 69 kV a PVO
Out/06
136
Out/06
137
Out/06
138
Fase-Fase
(mm)
Servio Externo
Fase-Neutro
(mm)
Fase-Fase
(mm)
Fase-Neutro
(mm)
Mn
Recomendado
Mn
Recomendado
Mn
Recomendado
Mn
Recomendado
150
200
115
150
170
300
130
200
Out/06
139
25/34 kV
69 kV
138 kV
230 kV
1,20
2,15
2,40
3,60
1,20
2,50
3,00
4,50
0,50
1,50
1,50
2,50
0,50
2,00
2,20
3,40
3,00
4,00
4,50
5,00
2,50
2,50
2,50
3,00
Out/06
140
Demanda (kVA)
Tubo ou Barra
Retangular de Cobre
(mm2)
Fio
Cobre Nu (AWG)
Vergalho de Cobre
( mm)
AT 700
20
6,5
De 701 a 2500
50
8,5
Out/06
141
T 18 P
Onde:
T
P
Out/06
tenso (kV);
potncia instalada (MW)
142
Out/06
143
Out/06
144
Tenso (V)
At 500
380 ou 440
500 1500
2300
1000 5000
4000
> 4000
6600 ou 13200
Out/06
145
Out/06
146
Out/06
147
10
0
,736
S10cv =
kVA
8
,66
0
,85
30
0
,736
S30cv =
kVA
25
,98
0
,85
Out/06
148
Out/06
149
Out/06
150
QGF
DCGF = DCCM1 + DCCM2 + DQDL
DCGF = 67,55 + 320,39 + 14,2 = 402,14 kVA
Potncia do Transformador
Potncia mais prxima padronizada: 500 kVA
Out/06
151
(
12
10
10
30
50
)
0
,
736
14
,
2
59
,
34
Potncia instalada =
kVA
0
,
85
402
,14
0,68
Fator de demanda =
594
,34
Out/06
152
Out/06
Nmero de Aparelhos
2
10
15
20
50
Motores: a 2,5 cv
0,85
0,80
0,75
0,70
0,60
0,55
0,50
0,40
Motores: 3 a 15 cv
0,85
0,80
0,75
0,75
0,70
0,65
0,55
0,45
Motores: 20 a 40 cv
0,80
0,80
0,80
0,75
0,65
0,60
0,60
0,50
Acima de 40 cv
0,90
0,80
0,70
0,70
0,65
0,65
0,65
0,60
Retificadores
0,90
0,90
0,85
0,80
0,75
0,70
0,70
0,70
Soldadores
0,45
0,45
0,45
0,40
0,40
0,30
0,30
0,30
Fornos Resistivos
1,00
1,00
--
--
--
--
--
--
Fornos de Induo
1,00
1,00
--
--
--
--
--
--
153
normalizado
Out/06
154
788,81 kVA
788,81 kVA
1666,5 kVA
8332,5 kVA
Carga Total
Out/06
11576,6 kVA
155
Out/06
dentro da norma
156
Out/06
157
Out/06
158
N1.I1 = N2.I2
Out/06
159
Out/06
160
Out/06
161
Out/06
162
TC Tipo Barra
TC cujo primrio constitudo por uma barra, montada
permanentemente atravs do ncleo do transformador.
Este TC adequada para resistir aos esforos de
grandes sobrecorrentes. A Figura 21 mostra o esquema
bsico de um TC tipo barra.
Out/06
163
Out/06
164
TC Tipo Janela
aquele que no possui primrio prprio e constitudo
de uma abertura atravs do ncleo, por onde passa o
condutor do circuito primrio. A Figura 22 mostra este
tipo de TC.
Out/06
165
Out/06
166
Out/06
167
Out/06
168
Out/06
169
Out/06
170
Out/06
171
TC para Proteo
ABNT
5 ; 10
ANSI
10
Out/06
172
Classe de Exatido
Recomendada
Aceitvel
Medidores
0,3
0,6
Indicadores
0,6
1,2
Out/06
173
Resistncia
()
Reatncia
()
Potncia
Aparente (VA)
Fator de
Potncia
Impedncia
()
C 2,5
0,09
0,0436
2,5
0,90
0,1
C 5,0
0,18
0,0872
5,0
0,90
0,2
C 12,5
0,45
0,2180
12,5
0,90
0,5
C 25,0
0,50
0,8661
25,0
0,50
1,0
C 50,0
1,00
1,7321
50,0
0,50
2,0
C 100,0
2,00
3,4642
100,0
0,50
4,0
C 200,0
4,00
6,9283
200,0
0,50
8,0
Out/06
174
Out/06
175
Iterm INI
do disjuntor
Out/06
176
177
Out/06
178
Baixa
Out/06
Classe de
Exatido
(%)
Potncia
Aparente
(VA)
Designao
Tenso
Secundri
a (V)
ANSI
(C.57.13)
ABNT
(EB-251.2)
Rev. 1968
Ver. 1980
10
2,5
10
T 10
10A 10
10
5,0
20
T 20
10A 20
10
12,5
50
T 50
10A 50
10
25,0
100
T 100
10A 100
10
50,0
200
T 200
10A 200
10
100,0
400
T 400
10A 400
10
200,0
800
T 800
10A 800
10
2,5
10
C 10
10B 10
10
5,0
20
C 20
10B 20
10
12,5
50
C 50
10B 50
10
25,0
100
C 100
10B 100
10
50,0
200
C 200
10B 200
10
100,0
400
C 400
10B 400
10
200,0
800
C 800
10B 800
Figura 28
TC`s para Proteo
179
IN1
,
5A
resultando:
1,66 x Corrente
que circula
> no
primrio do TC
Out/06
Corrente Primria
> Nominal do TC
1,25 x Corrente
que circula no
primrio do TC
180
IM
I N1
b1
IIN
IN1
b2
Out/06
181
Out/06
182
V1
N1
V1 N1
V2 N2
- O TP construdo
com N1 > N2.
N2
V2
Out/06
183
Out/06
184
Recomendada
Aceitvel
Medidores
0,3
0,6
Indicadores
0,6
1,2
Classe de Exatido
Out/06
185
Designao
ANSI
P 12,5
P 25
P 75
P 200
P 400
ZZ
186
2
2
(
110
)
(
110
)
V
V
V
20
VA
V
ZZR
R
20
2
2
(
120
)
(
120
)
VA
2
20
23
,
8
VA
novo
2
(
110
)
(
110
)
20
Out/06
187
Out/06
188
Out/06
189
X0
3
X1
Ro
1
X1
190
Out/06
191
Out/06
192
Out/06
193
Out/06
194
195
Out/06
196
Out/06
197
Out/06
198
Out/06
199
200
Aterramento Tipo G
A chave de aterramento composta por uma coluna de isoladores
fixa, em cujo topo encontram-se os contatos fixos e a lmina fecha
paralela coluna de isoladores. Podem ter montagem horizontal,
vertical ou invertida.
Out/06
201
Out/06
202
203
204
Out/06
205
Out/06
206
Elo Fusvel
Chave (A)
AT
15
1 H
50
AT
30
2 H
50
AT
45
3 H
50
AT
75
5 H
100
112,5
6 K
100
AT
150
8 K
100
AT
225
12 K
100
AT
300
15 K
100
AT
500
25 K
100
AT
750
40 K
100
AT
1000
50 K
100
AT
1500
80 K
100
AT
2000
100 K
200
AT
2500
140 H
200
AT
207
6.5 Disjuntores
Os disjuntores so ao principais equipamentos de segurana, bem como
os mais eficientes dispositivos de manobra em uso nas redes eltricas.
Possuem capacidade de fechamento e abertura que deve atender a
todos os pr-requisitos de manobra sob condies normais e anormais
de operao.
Alm dos estados estacionrios (fechado e aberto), define-se ambos os
estados transitrios da manobra de fechamento (ligamento) e da
manobra de abertura (desligamento).
No estado ligado ou fechado, o disjuntor deve suportar a corrente
nominal da linha, sem ultrapassar os limites de temperatura permitidos.
No estado desligado ou aberto, a distncia de isolamento entre contatos
deve suportar a tenso de operao, bem como as sobretenses
internas, devidas a surtos de manobra ou descargas atmosfricas.
Out/06
208
6.5 Disjuntores
TIPOS DE DISJUNTORES
6.5.1 Disjuntores a leo
Os disjuntores a leo esto, basicamente, divididos em: disjuntores de
grande volume de leo (GVO) e de pequeno volume de leo (PVO).
No caso do GVO, de pequena capacidade, as fases ficam imersas em
um nico recipiente contendo leo, que usado tanto para a
interrupo das correntes quanto para prover o isolamento. Nos
disjuntores de maior capacidade, o encapsulamento monofsico. J
no PVO, foi projetado uma cmara de extino com fluxo forado
sobre o arco, aumentando a eficincia do processo de interrupo da
corrente, diminuindo drasticamente o volume de leo no disjuntor.
Out/06
209
6.5 Disjuntores
6.5.1 Disjuntores a leo
A maior vantagem dos disjuntores de grande volume de leo sobre os de
Out/06
210
6.5 Disjuntores
6.5.2 Disjuntores a Ar Comprimido
Nos disjuntores de ar comprimido a extino do arco obtida a partir
da admisso, nas cmaras de ar comprimido (armazenado num
reservatrio pressurizado) que, soprando sobre a regio entre os
contatos, determina o resfriamento do arco e sua compresso. A
reignio do arco em seguida ocorrncia de um zero de corrente
prevenida pela exausto dos produtos ionizados do arco da regio
entre os contatos pelo sopro de ar comprimido. A intensidade e a
rapidez do sopro de ar garantem o sucesso dos disjuntores nas
corridas energtica (liberao x absoro de energia) e dieltrica
(tenso de restabelecimento x suportabilidade dieltrica).
Out/06
211
6.5 Disjuntores
6.5.2 Disjuntores a Ar Comprimido
A operao dos disjuntores de ar comprimido sempre produz um
grande rudo causado pela exausto do ar para a atmosfera. Uma
reduo do nvel de rudo produzido conseguida atravs de
silenciadores.
Os disjuntores a ar comprimido podem possuir compressores
individuais ou trabalhar ligados a uma central de ar comprimido. Como
a operao dos disjuntores pode ser perigosa quando a presso de ar
comprimido cai abaixo de determinado nvel, estes so providos de
dispositivos para impedir seu fechamento ou sua abertura sob
presses inferiores a nveis pr-fixados.
Out/06
212
6.5 Disjuntores
Pode-se dispor tambm de dispositivos para abrir os disjuntores
quando a presso chegar a um nvel perigoso, mas ainda superior
quele em que a abertura seja proibida. Devido a estas
caractersticas, prtica de muitos clientes exigir que os disjuntores
que operam com sistemas de ar comprimido central possuam
reservatrios individuais (air receivers), com capacidade suficiente
para realizar um ciclo completo O-CO-CO sem necessidade de
receber reforo de ar comprimido do sistema central, e sem que a
presso caia a nveis perigosos. Um reservatrio central deve
tambm ser capaz de garantir a repressurizao de todos os
reservatrios individuais, aps uma operao O-CO simultnea,
num intervalo de tempo usualmente fixado em dois minutos.
Out/06
213
6.5 Disjuntores
6.5.3 Disjuntores a SF6
Embora o hexafluoreto de enxofre (SF6) tenha sido sintetizado pela
primeira vez em 1904, somente nos anos 30, a partir da observao de
suas excepcionais propriedades dieltricas, o novo gs encontrou uma
limitada aplicao como meio isolante em transformadores.
O SF6 um dos gases mais pesados conhecidos (peso molecular
146), sendo cinco vezes mais pesado que o ar. presso atmosfrica,
o gs apresenta uma rigidez dieltrica 2,5 vezes superior do ar. A
rigidez dieltrica aumenta rapidamente com a presso, equiparando-se
de um leo isolante de boa qualidade presso de 2 bars. A
contaminao do SF6 pelo ar no altera substancialmente as
propriedades dieltricas do gs: um teor de 20 % de ar resulta numa
reduo de apenas 5 % da rigidez dieltrica do gs.
Out/06
214
6.5 Disjuntores
Somente no final dos anos 40 teve incio o desenvolvimento de
disjuntores e chaves de abertura em carga a SF6, com base em
experimentos em que as excepcionais qualidades do gs como meio
interruptor de arcos eltricos foram comprovadas. Essas qualidades
derivam do fato de que o hexafluoreto de enxofre ser um gs
eletronegativo, possuindo, portanto, uma afinidade pela captura de
eltrons livres, o que d lugar formao de ons negativos de
reduzida mobilidade. Essa propriedade determina uma rpida remoo
dos eltrons presentes no plasma de um arco estabelecido no SF6,
aumentando, assim, a taxa de decremento da condutncia do arco
quando a corrente se aproxima de zero.
Out/06
215
6.5 Disjuntores
Out/06
216
6.5 Disjuntores
Os primeiros disjuntores de hexafluoreto de enxofre eram do tipo dupla
presso, baseados no funcionamento dos disjuntores a ar comprimido. O
Out/06
217
6.5 Disjuntores
Out/06
218
6.5 Disjuntores
Os disjuntores tipo puffer ou do tipo impulso so tambm denominados de
presso nica porque o SF6 permanece no disjuntor, durante a maior parte
do tempo, a uma presso constante de 3 a 6 bars, servindo aos isolamento
entre as partes com potenciais diferentes. A presso necessria extino do
arco produzida em cada cmara por um dispositivo tipo puffer formado por
Out/06
219
6.5 Disjuntores
O disjuntores de presso nica so de projeto mais simples que o de dupla
presso e dispensam a instalao de aquecedores para impedir a liquefao
do SF6, sendo consequentemente mais econmicos e mais confiveis. O
desenvolvimento e a difuso dos disjuntores a SF6 esto ligados aos
desenvolvimentos das tcnicas de selagem dos recipientes e deteco de
vazamentos de gs. Os projetos ocorridos nesses terrenos j permitem
reduzir o escape de SF6 nos disjuntores a nveis inferiores a 1 % por ano. Os
avanos tecnolgicos tm permitido aos disjuntores a SF6 tornarem-se
crescentemente competitivos em relao aos tipo a ar comprimido e PVO,
sendo provvel que, em futuro prximo, esses disjuntores ocupem uma
posio dominante no mercado, pelo menos para certas faixas de tenso.
Out/06
220
6.5 Disjuntores
Out/06
221
6.5 Disjuntores
Numa subestao blindada todas as partes energizadas so
protegidas por uma blindagem metlica, que conter os
disjuntores, chaves, TCs, TPs, barramentos, etc.. As partes
energizadas so isoladas da blindagem por isoladores de
resina sinttica (ou outro material adequado) e SF6 presso
de cerca de 3 bars. Vlvulas especiais permitem detectar o
escapamento do gs e possibilita efetuar manuteno dos
equipamentos sem necessidade de remover grandes
quantidades de gs. Alarmes e intertravamentos garantem a
segurana em caso de vazamento de SF6.
Out/06
222
6.5 Disjuntores
6.5.4 Disjuntores a Vcuo
Nos disjuntores a vcuo o arco que se forma entre os contatos
bastante diferente dos arcos em outros tipos de disjuntor, sendo
basicamente mantido por ons de material metlico vaporizado
proveniente dos contatos (catodo). A intensidade da formao desses
vapores metlicos diretamente proporcional intensidade da corrente
e, consequentemente, o plasma diminui quando esta decresce e se
aproxima do zero. Atingindo o zero de corrente, o intervalo entre os
contatos rapidamente desionizado pela condensao dos vapores
metlicos sobre os eletrodos. A ausncia de ons aps a interrupo d
aos disjuntores a vcuo caractersticas quase ideais de suportabilidade
dieltrica.
Out/06
223
6.5 Disjuntores
Out/06
224
6.5 Disjuntores
6.5.5 Principais Sistemas de Acionamento
O sistema de acionamento de um disjuntor o
subconjunto que possibilita o armazenamento de energia
necessria sua operao mecnica, bem como a
necessria liberao desta energia atravs de
mecanismos apropriados, quando do comando de abertura
e fechamento do mesmo.
Dentro de cada categoria existe uma variao imensa de
detalhes construtivos, caractersticos de cada fabricante.
Out/06
225
6.5 Disjuntores
Os acionamentos podem ser monopolares ou tripolares. No primeiro
caso, a atuao dos mesmos se faz diretamente em cada plo,
permitindo a manobra individual de cada um deles. Isso torna o
acionamento mais complexo e caro, pois na realidade so trs
acionamentos, um para cada plo. Este tipo usado quando se
necessita de religamentos monopolares no caso de faltas
monofsicas. Nos acionamentos tripolares a operao centralizada
em uma unidade e transmitida aos trs plos do disjuntor
simultaneamente, via acoplamento mecnico, hidrulico ou
pneumtico. Neste caso s possvel ter religamentos tripolares.
A seguir esto relacionados os principais sistemas de acionamento.
Out/06
226
6.5 Disjuntores
6.5.5.1 Acionamento por Solenide
Neste sistema, uma bobina solenide - que na maioria dos
tipos de acionamento usada somente para disparo -
utilizada diretamente para acionar os contatos na
operao de fechamento e tambm para carregar a mola
de abertura. Alis, este um princpio comum a todos os
acionamentos, pois o disjuntor na condio "fechado"
dever estar sempre com energia armazenada para a
operao de abertura. Este tipo de acionamento no
muito utilizado, pois tem capacidade de armazenamento
de energia limitada.
Out/06
227
6.5 Disjuntores
6.5.5.2 Acionamento por Mola
Neste caso, a energia para o fechamento acumulada em uma mola. As molas
so carregadas manualmente ou atravs de motores, os quais podem ser de
corrente contnua ou alternada. Quando o mecanismo de disparo acionado, a
mola destravada, acionando os contatos do disjuntor, fechando-o,
Out/06
228
6.5 Disjuntores
Neste tipo de acionamento, a caixa que abriga o mecanismo, abriga
tambm o bloco de comando, ou seja, acionamento e unidade de comando
esto num mesmo subconjunto principal o que uma caracterstica mais
ou menos constante em disjuntores de mdia tenso.
O sistema de acionamento a mola tem funcionamento simples,
dispensando qualquer superviso, tornando-o ideal para mdia tenso. No
entanto, deve-se ter em mente que a ausncia de superviso, se por um
lado simplifica e barateia o disjuntor, por outro, no permite que se tenha
controle das partes vitais do acionamento, de maneira a se prever
qualquer falha na operao que, neste caso, ocorreria de forma totalmente
Out/06
229
6.5 Disjuntores
6.5.5.3 Acionamento por Ar Comprimido
O acionamento a ar comprimido consiste em armazenar a
energia necessria operao do disjuntor em recipientes de
ar comprimido, a qual liberada atravs de disparadores
atuando sobre vlvulas, que acionam os mecanismos dos
contatos via mbolos solidrios, ou atravs de conexes
pneumticas. Este tipo de acionamento utilizado para
disjuntores de mdia, alta tenses e a soluo natural para
disjuntores que usam o ar comprimido como meio extintor,
embora tambm seja usado para disjuntores a leo e SF6.
Out/06
230
6.5 Disjuntores
6.5.5.4 Acionamento Hidrulico
Neste tipo de acionamento, a energia necessria para a operao do
disjuntor armazenada em um "acumulador hidrulico" que vem a ser um
cilindro com mbolo estanque tendo, de um lado, o leo ligado aos
circuitos de alta e baixa presso atravs da bomba hidrulica e, de outro,
um volume reservado a uma quantidade prefixada de N2. Em algumas
execues, o N2 pode estar contido em uma membrana de elastmero.
A
bomba
hidrulica
de
alta
presso
comprime
leo
e,
231
6.5 Disjuntores
A caracterstica principal deste tipo de acionamento a sua
grande capacidade de armazenamento de energia, aliada s
suas reduzidas dimenses, o que conseguido atravs da
presso de operao, que da ordem de 320 atm. Alm
disso, sem a necessidade de ser mudar a configurao
bsica do acionamento, ou seja, dos blocos das vlvulas de
comando e dos mbolos, pode-se aumentar a capacidade do
mesmo, aumentando-se o volume de nitrognio. Isto
particularmente importante para disjuntores a SF6 em EAT
com resistores de abertura ou fechamento e de abertura
rpida (2 ciclos), ou no caso em que o usurio tem exigncias
especficas com relao seqncia de operao.
Out/06
232
6.6 Pra-raios
O pra-raios um dispositivos protetor que tem por finalidade
limitar os valores dos surtos de tenso transitante que, de outra
forma, poderiam causar severos danos aos equipamentos
eltricos.
Para um dado valor de sobretenso, o pra-raios (que antes
funcionava como um isolador) passa a ser condutor e
descarrega parte da corrente para a terra, reduzindo a crista da
onda a um valor que depende das caractersticas do referido
pra-raios.
A tenso mxima, freqncia nominal do sistema, a que o
pra-raios poder ser submetido, sem que se processe a
descarga da corrente eltrica atravs do mesmo, denominada
de tenso disruptiva freqncia nominal.
Out/06
233
6.6 Pra-raios
6.6.1 - Caractersticas Construtivas dos Pra-raios
6.6.1.1 - Pra-raios com Gap e Resistor No Linear
Estes pra-raios so constitudos basicamente de um gap em
srie com um resistor no linear, colocados no interior de um
invlucro de porcelana.
O gap o elemento que separa eletricamente a rede dos
resistores no lineares. Constitui-se de um conjunto de
subgaps cuja finalidade a de fracionar o arco em um
nmero de pedaos, a fim de poder exercer um melhor
controle sobre ele, no momento de sua formao, durante o
processo de descarga e na sua extino.
Out/06
234
6.6 Pra-raios
Nos pra-raios convencionais o resistor no linear fabricado
basicamente com o carbonato de silcio. Com este material
pode-se observar que, por ocasio de tenses baixas tem-se
uma resistncia elevada e, com tenses elevadas, uma
resistncia baixa.
6.6.1.2 - Pra-raios de xido de Zinco
Out/06
235
6.6 Pra-raios
Os pra-raios de xido de zinco apresentam vantagens sobre
os pra-raios convencionais entre as quais podem ser
citadas:
- Inexistncia de gaps (gaps esto sujeitos a variaes na
tenso de descarga de um pra-raios que no esteja
adequadamente selado, alm de que um nmero elevado de
partes no gap aumenta a possibilidade de falhas);
- Inconvenientes apresentados pelas caractersticas no
lineares do carbonato de silcio;
- Pra-raios convencionais absorvem mais quantidade de
energia do que o pra-raios de xido de zinco, o que permite
a este ltimo absoro durante um maior nmero de ciclos.
Out/06
236
6.6 Pra-raios
6.6.2 - Recomendaes de Distncias de Pra-raios
As seguintes tabelas mostram a distncia mxima entre o
transformador e o pra-raios.
Distncia (ft)
Out/06
Classe de
Tenso do
Transformador
(kV)
NBI
(kV)
Neutro no
aterrado ou
resistncia de
aterramento
(PR 100%)
Neutro
efetivamente
aterrado (PR 80%)
25
150
25
70
34,5
200
25
70
46
250
25
70
69
350
30
75
72
450
30
75
115
550
30
85
138
650
35
95
237
6.6 Pra-raios
6.6.2 - Recomendaes de Distncias de Pra-raios
Out/06
Tenso Nominal
(kV)
Pra-Raios (kV)
Distncia (ft)
34,5
200
37
60
34,5
200
30
90
69
350
60
135, 155
69
350
73
75, 95
138
550
121
90, 115
138
650
145
120, 155
238
6.6 Pra-raios
6.6.2 - Recomendaes de Distncias de Pra-raios
Tenso Nominal
(kV)
Sistema Isolado
34,5
27,4
18,3
69
41,1
22,9
138
42,7
27,4
Out/06
239
240
241
solidamente
Out/06
242
TPICO V
TPICOS EM SISTEMAS ELTRICOS
INDUSTRIAIS
Out/06
243
1 Malha de Aterramento
Out/06
244
Malha de Aterramento
Out/06
245
Malha de Aterramento
Out/06
246
Malha de Aterramento
1.4 Valores Calculados
- Nmero de condutores paralelos;
Out/06
247
Malha de Aterramento
1.5 Dimensionamento da Malha
- Mtodo Iterativo
Condies de segurana a serem atendidas:
- Tenso de malha Tenso de malha mxima;
Out/06
248
2 Proteo
Out/06
249
Proteo
2.1 - Proteo de Transformadores em Subestaes
2.1.1 - Introduo
Ao contrrio dos mltiplos tipos de defeitos suscetveis de
aparecer nas mquinas rotativas, os transformadores
podem estar sujeitos apenas aos seguintes defeitos:
- Curtos-circuitos nos enrolamentos;
- Sobreaquecimento.
Out/06
250
Proteo
Realmente, a construo dos transformadores atingiu um nvel tcnico to
elevado que os mesmos podem ser considerados entre os elementos que
apresentam maior segurana de servio. At a proteo trmica, mesmo em
subestao sem operador, normalmente s controla alarmes ou bancos de
ventiladores.
Assim, o que deve preocupar, basicamente, a proteo contra curto-circuito
interno e a proteo de retaguarda contra faltas externas. Os curtos resultam de
defeitos de isolamento que, por sua vez, so constitudos por sobretenso de
origem atmosfrica ou de manobras, e por sobreaquecimento inadmissvel dos
enrolamentos. As sobrecargas repetitivas, permanentes ou temporrias,
conduzem a um envelhecimento prematuro dos isolantes dos enrolamentos.
Com isso, acabam ocorrendo rupturas destes isolamentos, ocasionando curtoscircuitos entre as espiras.
Out/06
251
Proteo
Pode-se ento dividir a proteo de transformadores da seguinte forma:
2) Proteo de Retaguarda
Rels de sobrecorrente e/ou fusveis.
Out/06
252
Proteo
Out/06
253
Proteo
- Primrio a 15 kV e secundrio em baixa tenso para S 225 kVA
e 225kVA < S 1000 kVA
Nota 1 Os alarmes so
opcionais, sendo
recomendados para S 500
kVA;
Nota 2 A proteo com rel
primrio pode ser utilizada
em transformadores com
potncia acima de 1000 kVA,
onde no se deseja uma
proteo mais sofisticada,
sem alarme e sempre
verificando o limite de
fabricao desses rels.
254
Proteo
- Primrio 15 kV e secundrio em mdia tenso e S 1000 kVA
Figura 39 - Esquema de
Proteo acima de 15kV
Out/06
255
Proteo
2.1.3 Funes dos Rels
Rel de Gs (Buchholz transformador com conservador)
Funo ANSI: 63
TR > 500 kVA
Rel de Temperatura do leo
Funo ANSI: 26
Exemplo: Dois pares de contatos
Faixa de ajuste: 55 a 100oC
- Alarme para leo a 75oC
- Desligamento da fonte para leo a 85oC
Obs: O desligamento da fonte opcional. 18
Out/06
256
Proteo
Temperatura do Enrolamento (Imagem Trmica)
Funo ANSI: 49
Utilizao: TR 2500 kVA
Exemplo: Dois pares de contatos ajustveis entre 80 e 115oC
- Alarme a 80oC
- Alarme para leo a 75oC
- Desligamento da fonte a 95oC
- Liga ventiladores (se houver) a 75oC
- Liga bomba de leo a 80 oC (TR > 7500 kVA)
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Proteo
Rel de Sobrecorrente
Funo ANSI: 51
Rel Diferencial
Funo ANSI: 87
Recomendvel para TR > 1000 kVA
Econmico para TR > 5000 kVA
Obrigatrio para TR 7500 kVA
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258
Proteo
Out/06
259
Proteo
2.1.4 Descrio da Principais Protees
Proteo Diferencial Percentual (ANSI 87)
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260
Proteo
No caso de transformadores, aparecem outras correntes
diferenciais que no so originadas por defeito, devidas
principalmente :
- Corrente de magnetizao inicial;
- Erros prprios dos TCs colocados em cada lado do
transformador;
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261
Proteo
Proteo de Sobrecorrente (ANSI 51)
Em transformadores de mdia e pequena potncia, nos
quais a importncia econmica menor, a proteo
contra curto-circuito ou de retaguarda para faltas
externas feita atravs de rels de sobrecorrente
primrios ou secundrios no lugar de rels diferenciais.
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Proteo
Proteo por meio de Rels de Presso e/ou Gs (ANSI 63)
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Proteo
Desligamento Remoto
Quando uma linha de transmisso alimenta um nico banco de
transformadores, prtica freqente omitir-se o disjuntor do lado de
alta tenso por motivo de economia. Faz-se ento um desligamento
remoto sobre o disjuntor do incio da linha, de forma que, em caso
de defeito, a proteo do banco atua sobre o disjuntor do lado de
menor tenso e sobre a chave de aterramento rpido ou atravs de
onda portadora para disparo de disjuntor remoto.
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264
Proteo
2.1.5 Calibrao do Rel Primrio de SE de 13,8 kV em Funo da
Demanda
Demanda
(kVA)
Corrente de Ajuste
(A)
Demanda
(kVA)
Corrente de Ajuste
(A)
150
1300
67
200
10
1400
72
250
13
1500
78
300
16
1600
84
400
21
1700
88
500
26
1800
94
600
31
1900
99
700
36
2000
104
800
42
2100
109
900
47
2200
114
1000
52
2300
120
1100
57
2400
125
1200
62
2500
130
265
Bibliografia
BEEMAN, D. Industrial Power Systems Handbook 1st edition, McGrawHill Book Company, New York, 1955;
EARLEY, M.W., Murray, R.H. & Caloggero J.M. The National Electrical
Code 1990 Handbook 5th edition, NFPA, Quincy, Massachusetts, 1989;
MAMEDE, J. Sistemas Eltricos Industriais 5a edio, LTC Livros
Tcnicos e Cientficos Ltda, Rio de Janeiro, 1997.
SOUZA, L.F.W. Apostila do Curso de Subestaes da Universidade
Federal Fluminense UFF.
PETROBRS, Petrleo Brasileiro S.A. Procedimento de Projeto de
Subestaes, 1985;
STEVENSON, W.D. Elementos de Anlise de Sistemas de Potncia
Editora McGraw Hill do Brasil Ltda, So Paulo, 1974;
MEDEIROS, S. - Medio de Energia Eltrica, 2a edio - Editora da
Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 1980;
MAMEDE, J. - Manual de Equipamentos Eltricos, Volume 1, 2a edio LTC Livros Tcnicos e Cientficos Ltda, Rio de Janeiro, 1994;
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Bibliografia
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