Traçagem
Traçagem
Traçagem
Traagem
Acessrios: desempenos
Cantoneiras e cubos de traagem
Morsas
Prof. Fernando
INTRODUO:
A traagem sempre empregada quando se
fabrica uma ou um numero de peas em todas
as oficinas, nas usinagem de mquinas pesadas
etc...
OBJETIVO:
Guiar o operador nas diversas operaes de
usinagem e controle de dimenso das peas.
Prof. Fernando
O que traagem
A traagem uma operao executada antes
de se proceder operao de usinagem, e
consiste em marcar na pea os seus contornos
e tambm inseres de retas (centro dos
furos).
Prof. Fernando
Prof. Fernando
1. no plano;
2. no espao.
Prof. Fernando
Tipos de traado
Traado no plano. Chama-se assim ao traado
no qual todas as linhas assinaladas esto
sobre uma nica superfcie plana e
reproduzem os contornos e detalhes de uma
pea;
Prof. Fernando
Tipos de traado
Traado no espao. Chama-se assim ao
traado em peas nas trs dimenses.
Prof. Fernando
Materiais de traagem
Tintas para traagem: Tinta azul para
traagem para facilitar a predominncia dos
traados numa superfcie. um lquido
preparado para uma grande variedade de
superfcies, sendo tambm muito til na
verificao do ajuste de peas das mquinas e
outros deslizantes.
Prof. Fernando
Tipos de traagem:
Contornos exatos de peas acabadas.
Localizao dos centros dos furos.
Planos de orientao para fixao da pea.
Pontos, linhas e planos de referncia para
verificao da usinagem.
Prof. Fernando
Prof. Fernando
10
Prof. Fernando
11
Prof. Fernando
12
13
Materiais de traagem
Caractersticas:
tonalidade azul opaca que elimina reflexos
evitar forar as vistas; contraste do azul
proporciona legibilidade total do traado;
suporta refrigerantes de corte sem desgastar;
suporta calor produzido durante a usinagem;
solvel em lcool.
Prof. Fernando
14
Tinta de traagem
Prof. Fernando
15
Tinta de traagem
Prof. Fernando
16
Instrumento de medio
Prof. Fernando
17
Riscador
Pode ser reto ou comum a extremidade
dobrada em ngulo reto comprimento de 100
a 400mm com dimetro de 2 a 6mm,
fabricado em ao carbono temperado.
Prprio para a traagem de linhas retas ou
curvas na pea. As linhas geralmente so
traadas na pea bruta e serviro para definir
os contornos da pea acabada.
Prof. Fernando
18
Riscador
uma haste de ao, de ponta aguda
endurecida pela tmpera.
Prof. Fernando
19
Prof. Fernando
20
Riscador
Os tipos mais usados esto nas figuras.
Deslizando-o, com ligeira presso, sobre uma
superfcie de material mais macio, ser riscada
ou traada uma linha.
Prof. Fernando
21
RECOMENDAES:
A)Os traos devem ser feitos com o auxlio de
uma rgua ou esquadro;
B)Inclinar ligeiramente o riscador durante a
traagem;
C)Ao armazenar, manter as pontas fincadas em
cortia.
Prof. Fernando
22
Prof. Fernando
23
Prof. Fernando
24
Prof. Fernando
25
Rgua de Traagem
Instrumento auxiliar nos trabalhos de
traagem;
Serve como apoio ou guia para traagem de
linhas retas.
Prof. Fernando
26
RECOMENDAES
A) Verificar sempre se as bordas esto
devidamente conservadas e retilneas;
B) No utilizar rguas graduadas (escalas)
para apoiar o riscador;
C) Para peas cilndricas, utilizar rguas
cantoneiras.
Prof. Fernando
27
Esquadro
O esquadro um instrumento com lmina de
ao que serve para o traado de retas
perpendiculares, isto , de retas que tenham
entre si um ngulo de 90.
Prof. Fernando
28
Esquadro
Existem vrios tipos de esquadros de acordo
com sua finalidade e com o grau de preciso,
conforme as figuras abaixo.
Prof. Fernando
29
Graminho e ou
traadores
uma das ferramentas mais utilizadas para
traar. utilizada tambm para verificar
superfcies paralelas.
Prof. Fernando
30
Transferidor (gonimetro)
um instrumento utilizado para a medio,
verificao e traado de um ngulo qualquer
numa pea. Ajustando-se a rgua e a base do
gonimetro ao ngulo desejado podemos
traar com o riscador o ngulo.
Este instrumento possui graduaes
adequadas que indicam a medida do ngulo
formado pela rgua e pela base.
Prof. Fernando
31
Transferidor (gonimetro)
A unidade prtica de medida angular o grau
e no corpo est o trao de referncia zero (0).
Quando a base perpendicular borda da
rgua, a referncia 0 do arco coincide com
o 90 do disco.
Prof. Fernando
32
Transferidor (gonimetro)
Prof. Fernando
33
Compasso divisor
O compasso divisor geralmente um
compasso de mola, tendo na extremidade das
duas pernas pontas finas para riscar.
Para servir bem, estas pontas tem que ter o
mesmo comprimento de modo que a bissetriz
do ngulo formado pelo comprimento esteja
vertical superfcie que se risca.
Prof. Fernando
34
Compasso divisor
Prof. Fernando
35
Mesa de desempeno.
A mesa de desempeno uma mesa de ferro
fundido retificada, usada para traos e
verificaes de planos ou retas paralelas.
Para que o graminho possa deslizar sobre a
superfcie da mesa, esta deve estar lisa e
limpa. Aps o uso deve-se deixar a mesa com
uma ligeira camada de leo.
Prof. Fernando
36
Rgua de traos
uma lmina de ao de faces planas e
paralelas. Suas bordas ou seus fios so retos.
Prof. Fernando
37
Calos (elementos de
fixao)
So utilizados no traado e servem para
proteger a mesa de desempeno das rebarbas,
ranhura, etc. De acordo com o seu destino os
calos tem construo diversa, conforme a
figura abaixo.
Prof. Fernando
38
Puno
Ferramenta para marcao de pontos sobre
uma linha traada de modo a tornar tais
posies visveis.
Prof. Fernando
39
TIPOS:
Puno de marcar. ngulo do bico = 30 a 60.
Puno de centrar. ngulo do bico = 90 a
120
Puno automtico.
Pea cnica.
Prof. Fernando
40
Puno de centrar e
puno de marcar
So confeccionados em ao fundido com a
ponta temperada a 800 e revenida a 225.
No se deve confundir o puno de centrar
com o de marcar, que tem o ngulo da ponta
medindo de 30 a 60. Este serve para marcar
pontos sobre uma linha j riscada.
Prof. Fernando
41
Puno de centrar e
puno de marcar
J o puno de centrar serve para indicar o
centro em que se coloca uma broca para
iniciar um furo (furao com mquinas
portteis).
Prof. Fernando
42
Puno Automtico
Dispensa o uso do martelo, marca pela
presso de uma mola;
A presso da mola pode ser regulada, para
aumentar ou diminuir a profundidade da
marca.
Prof. Fernando
43
Prof. Fernando
44
RECOMENDAES DE USO:
A)Sempre verificar se a ponta do puno no
est muito desgastada.
B)Inclinar o puno para verificar se a ponta
est posicionada em cima da linha.
Prof. Fernando
45
Prof. Fernando
46
Prof. Fernando
47
Acessrios: desempenos
O desempeno usado para indicar as regies
defeituosas de uma pea. As imperfeies so
materializadas por regies coloridas. Tambm
serve para a traagem de peas.
Prof. Fernando
48
Verificao de peas
utilizando-se
desempenos
1. Um tubo de zarco ou similar deve estar mo.
2. Utilize um pano limpo para esfregar o
desempeno e a pea a ser verificada.
3. Cubra o desempeno com uma camada fina e
regular de zarco. Se a espessura da camada for
excessiva, a verificao da pea ser falsa.
4. Deslize a pea suavemente sobre a superfcie do
desempeno sem inici-la, mesmo que haja
empenamento ou abaulamento.
Prof. Fernando
49
Verificao de peas
utilizando-se
desempenos
5. Remova a pea do desempeno. Os pontos
altos so brilhantes e circundados por uma
regio colorida; as regies ocas so de cor
clara; e o desempeno indica as regies
defeituosas de uma pea. As imperfeies so
materializadas por regies coloridas.
Prof. Fernando
50
Prof. Fernando
51
52
Verificao de ngulos
Prof. Fernando
53
Cantoneiras
Feitas de ferro fundido, so usinadas no
exterior e nas extremidades. Em alguns tipos,
as faces so rasqueteadas.
Prof. Fernando
54
Cubos de traagem
So cubos ocos e de ferro fundido, com faces
e extremidades usinadas e rasqueteadas.
Possibilitam assim o posicionamento da pea
em trs direes diferentes, perpendiculares
umas s outras no espao.
Prof. Fernando
55
Cantoneiras ajustveis
Sua parte superior mvel. Utilizando-se
essas cantoneiras pode-se posicionar uma
pea num plano que forma qualquer ngulo
com o desempeno.
Prof. Fernando
56
Morsas
Para trabalhar superfcies manualmente,
utilizamos tambm as morsas.
Existem dois tipos principais:
Morsa Torninho de base fixa;
Morsa Torninho de base giratria;
Prof. Fernando
57
Morsas
Prof. Fernando
58
Morsas
Essas morsas so feitas de ferro fundido ou
ao moldado.
Visto que os mordentes so paralelos, as
peas podem ser fixadas de uma maneira
muito mais lgica. Peas largas podem ser
fixadas facilmente.
Os ajustadores mecnicos apreciam muito
esse tipo de morsa.
Prof. Fernando
59
Mordentes de proteo
Quando qualquer face de uma pea est
acabada, deve-se evitar danific-la.
Consequentemente, a face acabada deve ser
protegida contra os mordentes da morsa. Para
isso, basta inserir entre as faces e o mordente
um material mais macio, que pode ser
chumbo, alumnio, cobre, lato ou plstico.
Prof. Fernando
60
Prof. Fernando
61
Cintel
Para traagem de circunferncias, cujos raios
superam a capacidade dos compassos.
TRAAGEM
Componentes principais:
.Barra-suporte
. Ponta de centrar
.Ponta esfrica
.Pontas secas intercambiveis
.Adaptador para traador de tinta, lapis ou
caneta de traagem.
Prof. Fernando
62
Prof. Fernando
63
Principais aplicaes
Prof. Fernando
64
SERRAMENTO
Serramento significa separar uma pea em
mais partes. No processo de serramento faz se
uso de serras manuais ou mecnicas.
Prof. Fernando
65
Serramento manual
Para serrar manualmente necessrio
adaptar a serra a um arco. O arco um
instrumento ou suporte ao qual se fixa a
lmina de serra. Os arcos para lminas podem
ser fixos ou extensveis.
Prof. Fernando
66
Serramento manual
A fixao da lmina conseguido por meio da
borboleta ou porca.
Para trabalhos comuns so empregados lminas
de 16 e 22 dentes por polegadas e a espessura da
lmina varia de 0,7 a 1,5 mm. As serras manuais
devem ser, preferivelmente finas, de 0,7 ou 0,81
mm.
O comprimento das serras costuma variar de 8 a
24 polegadas medindo-se pela distncia entre os
centros dos furos.
Prof. Fernando
67
Prof. Fernando
68
Prof. Fernando
69
Serramento manual
Ao serrar, o cabo deve ser empurrado como a
lima. Deve-se tomar o cuidado que mais de
um dente trabalhe.
Prof. Fernando
70
Serramento mecnico
Pode ser circular ou contnuo.
Serramento Circular (Caso 1) - Processo no qual a
ferramenta gira ao redor de seu eixo e desloca-se
em uma trajetria retilnea avanando
transversalmente at a pea ser cortada;
Serramento Circular (Caso 2) - Processo no qual a
ferramenta gira ao redor de seu eixo, em uma
posio fixa, e a pea desloca-se em uma
trajetria retilnea, guiada, em direo a
ferramenta.
Prof. Fernando
71
Serramento mecnico
Prof. Fernando
72
Serramento contnuo
Serramento Contnuo - Processo no qual o
material a ser serrado fica fixo, a ferramenta
(serra-fita), se desloca com movimento continuo
em um circuito fechado, preso sob tenso
entre dois volantes e guiada por roldanas;
Serramento Contnuo (Recorte) - Processo no
qual a ferramenta realiza um movimento
continuo e fixo em sua posio, o material a ser
serrado conduzido livremente, de maneira a
produzir o recorte desejado.
Prof. Fernando
73
Serramento contnuo
Prof. Fernando
74
REFERNCIAS
BIBLIOGRFICAS
1. Callister Jr., W. D. Materials science and engeneering: an introduction. N.Y: John Wiley & Sons,
Inc, 3a. ed., 1994.
2. Chiaverini, V. Aos e ferros fundidos. So Paulo: ABM, 1988, 6a ed, 576p.
3. Chiaverini, V. Tecnologia mecnica: estrutura e propriedades das ligas metlicas. So Paulo:
Makron Books do Brasil Editora Ltda. 2a. ed., v. 1, 2, 3, 1994.
4. Blass, A. Processamento de polmeros. Florianpolis: Editora da UFSC, 1988, 313p.
5. Padilha, A. F. Materiais de engenharia: microestrutura e propriedades. So Paulo: Hemus
Editora Limitada. 1997.
6. De Seabra, A. V. Metalurgia geral. Lisboa, Grfica Laboratrio Nacional de Engenharia Civil,
1981, v.1, 503p.
7. Macorim, U. A. Manual do mecnico, Editora Cone, 1986.
8. Freire, J. M. Introduo s mquinas- ferramentas. R.J: Ed. Intercincia Ltda. 2a. ed. v.2; 1989.
9. Freire, J. M. Instrumentos e ferramentas manuais. R.J: Ed. Intercincia Ltda. 2a. ed. v.1; 1989.
10. Freire, J. M. Torneiro mecnico, Livros Tcnicos e Cientficos Editora S.A., 1983.
11. Ferraresi, D. Fundamentos da usinagem dos metais. So Paulo. Ed. Edgard Blcher Ltda, 1977.
12. Stemmer, C. E. Ferramentas de corte. Ed. da UFSC, Florianpolis, 1987.
Prof. Fernando
75